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FERTIRRIGAÇÃO 
Por: Marco A. Pinheiro 
 Roxanna Rosales C 
 Mariane T. Freitas
Bárbara Rocha 
Introdução 
Vantagens 
Desvantagens 
Tipos: classificação, características, custos, cálculos 
Equipamentos utilizados 
Manejo
INDICE 
INTRODUÇÃO 
A fertirrigação consiste na aplicação de fertilizantes via água de irrigação. Essa aplicação é feita aproveitando-se o sistema de micro-irrigação (por gotejamento ou micro-aspersão) ou de aspersão (sob pivô central ou convencional) que teve inicio na CALIFORNIA, por volta de 1930 em sistema de irrigação por aspersão em pomares, é uma técnica antiga que os agricultores de muitos países tem utilizados, em diferentes métodos de irrigação.
Em alguns países como ESTADOS UNIDOS, ISRAEL E ITALIA, a fertirrigação tornou-se uma técnica de uso generalizado, principalmente com o desenvolvimento de modernos sistemas de irrigação e de equipamentos de injeção que permite a expansão do número de produtos aplicáveis pela água de irrigação como: 
Fertirrigação (adubos);
Herbigação (herbicidas); 
Insetigação (inseticidas);
Fungigação (fungicidas);
Nematigação (nematicidas);
Agentes de controle biológico
Esta pratica também é conhecida como QUIMIGAÇÃO: é a aplicação de qualquer químico injetado na agua que flui pelo sistema de irrigação. 
VANTAGENS 
Melhor aproveitamento do equipamento de irrigação 
Alta produtividade.
Melhor qualidade do produto 
Melhor eficiência na recuperação do fertilizante.
Controle da concentração de nutrientes na solução do solo. 
Perdas mínimas de fertilizantes ocasionadas pela lixiviação.
Aplicação de micro-nutrientes.
VANTAGENS
Controle da forma e taxa de variação destas formas principalmente dos fertilizantes nitrogenados.
Flexibilidade na escolha da época de distribuição do fertilizante em relação á exigência da cultura.
Redução da compactação do solo e dos danos mecânicos á cultura 
Redução do custo de aplicação.
Economia de mão-de-obra.
VANTAGENS
A principal vantagem é o aumento na eficiência de utilização dos fertilizantes, uma vez que estes podem ser aplicados quase diariamente a em pequenas quantidades, reduzindo as perdas por lixiviação, principalmente no caso do nitrogênio. 
DESVANTAGENS 
Exige cálculos precisos para quantificar concentrações e doses dos adubos, evitando toxicidade nas plantas fertirrigadas.
Existe a necessidade de prevenir o retorno do fluxo da solução, utilizando válvula de retenção;
Pode promover entupimento no sistema de irrigação quando utilizado de forma incorreta, sendo imprescindível uso de filtro.
Pode causar a salinização do solo pelo uso excessivo de adubo.
Ocorrências de danos ambientais com a contaminação de fontes de águas.
DESVANTAGENS
Tipo de fonte de nutrientes, deve-se verificar se são compatíveis, para evitar problemas de entupimentos das tubulações, e emissores. O cálcio, por exemplo, não pode ser injetado com um fertilizante que contém sulfato.
Pode contaminar o lençol freático;
A água deve ser aplicada de forma homogênea em toda a área a ser irrigada. Os sistemas mais eficientes são o "gotejamento" e a "microaspersão";
Exige avaliações diárias, de pH e condutividade elétrica. O pH da solução varia 5,5 à 6,3. O pH acima de 6,3 pode ocasionar precipitação dos adubos, formando pedras.
FERTILIZANTES
OU ADUBOS 
O QUE É FERTILIZANTE ? 
Fertilizantes ou adubos: são substâncias de origem animal, mineral, vegetal ou sintético, que contêm grande quantidade de nutrientes essenciais ao crescimento das plantas e são usadas para enriquecer e melhorar as características físicas, química, biológicas do solo ou substrato. 
IMPORTÂNCIA DA FERTILIZAÇÃO EQUILIBRADA 
Nitrogênio é o motor de crescimento da planta normalmente vai mostrar a sua eficácia logo após a aplicação: as plantas irão desenvolver um verde escuro e crescer mais vigorosamente. No entanto, o excesso de nitrogênio, desequilibrado em cereais / arroz pode resultar em ervas daninhas e ataques de pragas, com perdas de produção (em outras culturas irá diminuir a qualidade e capacidade de armazenamento). Além disso, o nitrogênio não absorvido pela cultura pode ser perdido no ambiente. 
Los fertilizantes y su uso FAO e IFA. Roma, 2002
CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS VEGETAIS
Macronutrientes: Principais: N- P- K. Secundários: Ca- Mg- S 
Micronutrientes: Cátions: Fe- Mn- Zn- Cu. Anions: B- Mo- Ci 
Benéficos: Na, Si, Co, Al, (V), (Ni), (Se)m, (F), (Br), (l)
Tóxicos: Cd, Cr, Pb, Hg. (involuntariamente os retiram do meio em que se encontram)
Ferro: folhas jovenes brancas-amarelas mientras as desarrolladas 
Fertilização J. Quelhas Dos Santos. 91-96 pag39
DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES 
Nitrogênio: Folhas superiores são verde claro, 
as inferiores amarelas e as mas velhas
 presentam murchamento 
Fosfato: folhas mais escuras do normal 
e perda de folhas 
CO2 partes brancas nas folhas. Crescimento retenido, morte da planta 
Cálcio: As folhas novas saem atrofiadas 
ou deforme 
Potássio: Amarelento nas pontas e bordes 
da folhas sobre todo nas jovens 
Manganésio: Pontos amarelentos e 
 buracos nas nervuras 
Magnésio: As folhas baixas se volvem amarelas 
adentro mantendo as nervuras verdes 
Ferro: folhas jovens são branca-amarelas, as 
desarrolhadas são de coloração verde normal 
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES QUANTO À COMPATIBILIDADE 
Compatíveis: são aquelas misturas que não apresentam alterações em suas características físicas ou químicas. 
Semi-compatíveis ou limitadas: são aquelas que devem ser misturadas um pouco antes da aplicação. 
Incompatíveis: são aqueles fertilizantes que não podem ser misturados entre si. 
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES QUANTO À COMPATIBILIDADE
Compatíveis: são aquelas misturas que não apresentam alterações em suas características físicas ou químicas. 
Semi-compatíveis ou limitadas: são aquelas que devem ser misturadas um pouco antes da aplicação. 
Incompatíveis: são aqueles fertilizantes que não podem ser misturados entre si. 
www.agrolink.com.br
PREPARO DA SOLUÇÃO FERTILIZANTE
Pode ser preparada em:
Baldes;
Caixas de 500 ou 1000 litros;
Tanques de alvenaria ou azulejados, ou com lona plástica, 
ou manta butírica de PVC.
PREPARO DA SOLUÇÃO FERTILIZANTE
		1	2	3	4	5	6	7	8	9	10	11	12	13
	1		+			+			+	+	+	+		+
	2	+		*	*	*	+	*	*	+	+	+	*	+
	3		*			*	*	+		*	*			
	4		*			*	*	*	+	*	*			
	5	+	*	*	*		*	*	*	*	*	*		
	6		+	*	*	*		+	*				+	*
	7		*	+	*	*	+		*	+	+		+	
	8	+	*		+	*	*	*		*	*			
	9	+	+	*	*	*		+	*				+	*
	10	+	+		*	*		+	*				+	*
	11	+	+			*								
	12		*				+	+		+	+			
	13	+	+				*			*	*			
+
*
Não devem misturar-se 
Podem misturar-se mas devem aplicar-se imediatamente
Podem misturar-se e armazenar-se 
DIAGRAMA DA MISTURA DOS PRINCIPAIS ADUBOS ELEMENTARES 
Fertilização J. Quelhas Dos Santos. 91-96. Pag256
	Culturas 	Condutividade elétrica em extrato de solo saturado Limite (ds/m) Perda % Classificação 		
	Alface 	1,3 	13,0 	LS
	Batata	1,7 	12,0	LS
	Batata Doce 	1,5	11,0	LS
	Beterraba 	4,0	9,0	TN
	Cebola 	1,2	16,0	S
	Cenoura 	1,0	14,0	S
	Feijão 	1,0 	19,0	S
	Milho Doce 	1,7	12,0	LS
	Morango	1,0	33,0	S
	Pimenta	1,5	14,0	LS
	Repolho 	1,8	9,7	LS
	Tomate	2,5	9,9	LS
ÍNDICES DE TOLERÂNCIA DE ALGUMAS ESPÉCIES Á SALINIDADE.
TN= tolerância normal; LS= levemente sensível e S = sensível.
Fonte: Vitti et al. (1994). 
TIPOS DE FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Fertilizantes orgânicos simples: São os adubos de origem animal ou 
vegetal. Como estercos ou palha 
Fertilizantes orgânicos mistos: Mistura de dois ou mais fertilizantes 
orgânicos Exemplo: cinzas (potássio (K) + torta de mamona (nitrogênio (N) 
Fertilizantes orgânicos compostos: São fertilizante não-naturais, ou seja, 
obtidos por um processo físico-químico, sempre a partir de matéria-prima 
orgânica (vegetal/ animal). Podem ser sobras de comida, húmus de minhoca
Daniel Basilio Zandonadi, Eng Agr Embrapa Hortaliças. 2014
PICADOR FLORESTAL PARA ADUBAÇÃO 
https://www.youtube.com/watch?v=Ujt2pQG6kn8 
CUSTOS DOS FERTILIZANTES 
	NOME	QUANTIDADE	PREÇO
	NPK (kristalon) 13-40-13 (inicio)1 kg/saco	25,00Rs
	Potássio 6-12-33 (doce fruto)		
	MAP (fosfato monomonico)	1 kg/ 25kg	8,00Rs 130Rs
	Rexolin Q48(ferro quelatizado)	1 kg	57,00Rs
	Rexolin M48 (mais completo)	1 kg	100,00Rs 
	MKP (fosforo potássio)	25/saco	243,00Rs
	Nitrato Potássio 	25 kg/saco	136,00Rs
	Sulfato Magnésio 	25kg/saco	36,00Rs
SOFTWARE ADUBAÇÃO E CALAGEM 
http://www.adubecerto.com.br/ 
EQUIPAMENTOS PARA FERTIRRIGAÇÃO
TUBULAÇÕES
Normalmente são de alumínio, aço zincado, aço galvanizado ou PVC rígido, com comprimento padrão de 6 metros e diâmetro variando entre 2" e 8". Outros materiais, tais como, ferro fundido e cimento amianto, podem ser utilizados em linhas fixas enterradas. 
TUBULAÇÕES
Tubo PEBD 16 mm (Tubo cego p/ gotejador) - 5 metros
Preço:R$ 3,30
Bomba de Água Elétrica Trifásica Megabloc 4 cv 2 "1.1/4“ 220/380/440v-32-125-KSB
Tem a função de captar a água na fonte e suprir o sistema de aspersores. Acoplado a bomba existe um motor, normalmente elétrico ou diesel, para transferir potência. O conjunto deverá ser dimensionado para fornecer vazão suficiente ao sistema à altura manométrica requerida. 
Entorno de R$ 1.511,10
INJETOR TIPO VENTURI
Consiste no estrangulamento do fluxo de água da irrigação, de modo a provocar um aumento grande da sua velocidade, criando-se uma pressão negativa que provoca aspiração da solução de fertilizantes.
Filtro disco 2” tipo Y com vazão de 20.000 L/h 
 R$: 70,00
Filtro disco 3” tipo Y com vazão de 50.000 L/h
 R$: 338,00
Filtro disco 1" tipo Y com vazão de 5.000 L/h 
R$: 24,00
TIPOS DE FILTRO
80 mesh 
120 mesh
Filtro Plástico Discos 120 Mesh ¾“ R$: 24,00
Filtros de tela
Azul
Mesh 40
Micron 400
Amarelo
Mesh 80
Micron 170
Vermelho
Mesh 120
Micron 130
Preto
Mesh 140
Micron 100
Entrada=PE 
1 - Medir pressão na entrada do filtro 
Saída=PS 
2 - Medir pressão na saída do filtro 
PF = PE entrada - PS saída.
 
3 - Subtrair a pressão de entrada pela pressão de saída .
Antes que o valor atinja 5 m.c.a, fazer limpeza dos filtros.
OBS: Filtros limpos devem ter no máximo 2m.c.a de perda de carga. 
PEAGÂMETRO
É um aparelho usado para medição de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro. O aparelho é calibrado (ajustado) de acordo com os valores referenciado em cada soluções de calibração.
MANEJO DE
FERTIRRIGAÇÃO
MANEJO DE FERTIRRIGAÇÃO
Os procedimentos adequados para aplicação de fertilizantes via água de irrigação compreendem três etapas distintas. Durante a primeira etapa, deve-se funcionar o sistema de irrigação durante um quarto do tempo de irrigação, para equilibrar hidraulicamente as unidades de rega como um todo. 
Na segunda etapa, faz-se a injeção dos fertilizantes no sistema de irrigação, através de equipamentos apropriados. 
Na terceira etapa, o sistema deverá continuar funcionando, visando à complementação do tempo total de irrigação, lavagem completa do sistema e carrear os fertilizantes da superfície para camadas mais profundas do solo.
MANEJO DE FERTIRRIGAÇÃO
Como regra geral, dependendo do sistema de irrigação com relação à fertirrigação, recomenda-se iniciar o processo com fertilizante potássico, seguido dos nitrogenados, administrando-se as quantidades aplicadas por unidade de rega, com base no tempo de irrigação. 
As propriedades que utilizam o ácido fosfórico como fonte de fósforo, devem aplicá-lo no final da fertirrigação, pois pode, também, proporcionar a limpeza do sistema. Caso os fertilizantes sejam aplicados na forma de mistura, as soluções devem ser preparadas em separado e misturadas, na proporção desejada, de acordo com as necessidades nutricionais das plantas.
BIBLIOGRAFIA 
FAO e IFA. Roma, 2002 Los fertilizantes y su uso
www.agrolink.vom.br 
Vitti et al. (1994).
FRONZA DINIZ,HAMANN JANNER JONAS: Fundamentos de Irrigação e Drenagem. Santa Maria.
J. Quelhas Dos Santos. 91-96 Fertilização pag39. Classificação dos Elementos Vegetais. 
J. Quelhas Dos Santos. 91-96. Fertilização Pag256. Diagrama da Mistura dos Principais Adubos Elementares 
http://www.adubecerto.com.br/ Software adubação e calagem 
BIBLIOGRAFIA
https://www.youtube.com/watch?v=Ujt2pQG6kn8 Picador florestal para adubação 
Embrapa Hortaliças São Paulo2014 Daniel Basilio Z Eng Agr. Tipos de fertilizantes orgânicos 
http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/fertirrigacao.htm 
http://www.agencia.cntia.embrapa.br/Agencia22/AGO1/arvore/AGO1_53_24112005115222.html
FOLEGATTI VINÍCIUS MARCOS: Fertirrigação Citrus. Flores. Hortaliças. Ed, Agropecuária. 1999.
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