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Direito Previdenciário 
Seguridade Social 
Art.194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Seguridade Social é um termo sinônimo de segurança social. O que com ela se quis foi criar um sistema protetivo para resguardar os direitos sociais mínimos. É um sistema formado pelo Poder Público e pela sociedade, onde todos atuam para garantir uma vida minimamente digna a todos.
Portanto, podemos afirmar que os objetos da proteção social são os direitos sociais mínimos. Infortúnios da vida como doenças, acidentes ou velhice, podem, por exemplo, impedir as pessoas de se sustentarem, provocando desigualdade e insegurança sociais.
· Saúde
Art. 196-200
Direito de todos e dever do Estado. 
Não demanda nenhuma espécie de contribuição de seus usuários;
Garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução de doenças. 
· Previdência Social 
Art.201/202 
Também conhecida como seguro social. Isso porque ela é, de fato, um verdadeiro seguro, que atua cobrindo a manutenção de nossa condição social nos casos em que ocorrer alguma contingência-necessidade que possa abalá-la. (incapacidade de trabalhar, desemprego, tempo de contribuição...)
Ou seja, a previdência social é um seguro que cobre, mediante contribuições, a manutenção da condição social dos segurados e seus dependentes. 
· Assistência Social
Art. 203/204
Diferente da saúde, a assistência social não será prestada a todas as pessoas, mas a quem dela necessitar. Ela também não demanda nenhuma espécie de contribuição do beneficiário, mesmo que o benefício seja de prestação continuada. 
Para o direito à garantia de um salário mínimo mensal, considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal ser menor a ¼ do S.M. 
EX.: BPC, bolsa família, auxilio emergencial. 
Princípios Constitucionais Específicos:
Art. 194
· Universalidade no atendimento
O que se quer dizer é que se deve cobrir todas as contingências sociais e atender a todas as pessoas.
· Uniformidade e equivalência
Atualmente, urbanos e rurais devem ser tratados de maneira uni forme e equivalente. A UNIFORMIDADE diz respeito a como é prestado o benefício ou serviço, já a EQUIVALÊNCIA diz respeito ao valor recebido pelo beneficiário.
· Seletividade e distributividade
ordena que se selecionem as contingências a serem cobertas pela seguridade social e que se distribuam as prestações às pessoas que necessitam. Portanto, a seletividade diz respeito às contingências e a distributividade às pessoas.
· Irredutibilidade dos benefícios
Segundo o STF, garante apenas a irredutibilidade nominal do benefício, e não o seu reajuste.
· Equidade no custeio
diz respeito à capacidade contributiva de cada um. Em outras palavras, contribuirá com mais quem ganha mais e contribuirá com menos quem ganha menos.
· Diversidade no financiamento
visa proteger o sistema de custeio da seguridade social. Se a base de financiamento fosse única e ela apresentasse problemas, todo o sistema também apresentaria. Como a segurança social está em primeiro plano, deve-se possuir várias fontes de financiamento para custear a seguridade social. Assim, se uma falhar, o sistema provavelmente não ruirá.
· Democraticidade e descentralização da gestão administrativa
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados, tem por objeto a participação democrática de todos os interessados na gestão da seguridade social.
· Da assistência Social
Art.203, CF
Lei nº 8.742/93
O art. 203 da CF foi regulamentado pela Lei n. 8.742, de 07.12.1993, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), alterada pela Lei n. 12.435, de 06.07.2011, que definiu a assistência social como Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Para a CF a Assistência Social é instrumento de transformação social, e não meramente assistencialista. As prestações de assistência social devem promover a integração e a inclusão do assistido na vida comunitária, fazer com que, a partir do recebimento das prestações assistenciais, seja “menos desigual” e possa exercer atividades que lhe garantam a subsistência.
O art. 203 da CF prescreve que a Assistência Social “será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social”.
Os objetivos da Assistência Social estão enumerados no art. 203: a proteção à família, à maternidade, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes; a promoção da integração ao mercado de trabalho; a habilitação e a rea­bilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
A vigilância socioassistencial visa analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.
A defesa de direitos deve garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões assistenciais. A atividade administrativa, para além da execução dos programas assistenciais, deve garantir que a comunidade carente tenha acesso a informações sobre os programas assistenciais disponíveis e, ainda, que seja assistida na defesa desses direitos.
· Benefício de prestação continuada (BPC)
As regras constitucionais estão regulamentadas nos arts. 20 e 21 da LOAS da Lei no 8.742, de 7.12.1993 (Lei Orgânica da Assistência Social − LOAS), que instituiu o benefício de prestação continuada ao idoso e ao deficiente o valor de 1 salário mínimo mensal. 
Os requisitos definidos na Lei Orgânica da Assistência Social e no seu decreto regulamentador são os seguintes:
•Pessoa idosa deverá comprovar, de forma cumulativa:
a) possuir 65 anos de idade ou mais;
b) família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo, podendo ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade; e
c) não possuir outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego, salvo o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória.
 
•Pessoa com deficiência (PCD) deverá comprovar, de forma cumulativa:
a) a existência de impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com diversas barreiras, obstruam sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;
b) família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo, podendo ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade; e
c) não possuir outro benefício no âmbito da Seguridade Social.
OBS:
_ O STF declarou a inconstitucionalidade parcial, sem pronúncia de nulidade, do art. 20, § 3º, da Lei no 8.742/1993, que exige renda mensal per capita inferior a 1/4 do salário mínimo (Repercussão Geral Tema no 27).
– O benefício poderá ser concedido nos casos em que não seja possível prever a duração dos impedimentos, mas exista a possibilidade de que se estendam por longo prazo.
Cálculo da Renda Familiar
– Para fins do cálculo da renda per capita, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto (Lei nº 12.435/2011).
– Renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pelos membros da família, composta por salários, proventos, pensões,pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou privada, seguro-desemprego, comissões, pro labore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos do mercado informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patrimônio, renda mensal vitalícia e benefício de prestação continuada (Decreto nº 7.617, de 2011).
– A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz não será considerada para fins do cálculo (Lei nº 12.470/2011).
Data de Início do Benefício - A partir da data da entrada do requerimento.
Duração/ Cancelamento
– De acordo com o art. 21-A da LOAS (introduzido pela Lei no 12.470, de 2011), o benefício será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual.
– Deixará de ser pago quando houver superação das condições que deram origem à concessão do benefício ou pelo falecimento do beneficiário.
– Será cancelado quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização.
– Deve ser revisto a cada dois anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem.
- O pagamento do benefício cessa, também, em caso de morte do beneficiário; em caso de morte presumida, declarada em juízo e, em caso de ausência, declarada em juízo. 
- BPC é intransferível, isto é, não gera direito à pensão por morte.
· Previdência Social
Previdência é universal? Não, é seletiva! Pois somente algumas pessoas que vão ser beneficiarias.

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