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Nutrição na Depressão: a ação dos nutrientes na prevenção e tratamento 
 
Nutrition in Depression: the action of nutrients in prevention and treatment 
 
Hellen De Figueiredo Lima Lopes, Flavia Fernandes de Almeida, Renan Moura de Oliveira Marinho. 
Orientadora: Letícia Quaresma 
 
Resumo 
A depressão é uma doença de origem multifatorial, cujos principais sintomas são incapacidade de 
realizar atividades básicas e perda do interesse pela vida. No mundo, mais de 300 milhões de 
pessoas convivem com o transtorno da depressão. No Brasil já são 11,5 milhões de indivíduos 
atingidos pela doença. O tratamento tradicional é realizado através de terapia medicamentosa, 
acompanhamento psicológico e incentivo à prática de exercícios físicos. No entanto, estudos 
apontam que determinadas deficiências nutricionais têm importante relação nas desordens 
mentais, e que o consumo frequente de alguns nutrientes, tais como vitaminas do complexo B, 
triptofano, magnésio, vitamina D, ômega 3 e 6, zinco e antioxidantes, pode colaborar para um 
tratamento adequado na recuperação e prevenção do quadro de depressão. O objetivo desse 
trabalho é relacionar a ação dos nutrientes na prevenção e tratamento do transtorno depressivo. 
 
Palavras-chave: nutrição, depressão, nutrientes, transtornos nutricionais, comportamento 
alimentar, eixo intestino-cérebro, neurotransmissores, depressive disorder, depression. 
 
Abstract 
 
Depression is a disease of multifactorial origin, whose main symptoms are inability to perform basic 
activities and loss of interest in life. Worldwide, more than 300 million people live with depression. 
In Brazil, there are already 11.5 million individuals affected by the disease. Traditional treatment is 
carried out through drug therapy, psychological support and encouragement to practice physical 
exercise. However, studies indicate that certain nutritional deficiencies have an important 
relationship with mental disorders, and that frequent consumption of some nutrients, such as 
vitamins from the B complex, tryptophan, magnesium, vitamin D, omega 3 and 6, zinc and 
antioxidants, can contribute to adequate treatment in recovering from depression. The objective of 
this work is to relate the action of nutrients in the prevention and treatment of depressive disorder. 
 
Keywords: nutrition, depression, nutrients, nutritional disorders, eating behavior, gut-brain axis, 
neurotransmitters, depressive disorder, depression. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O termo depressão pode ser considerado como relativamente novo na história. Foi usado 
pela primeira vez em 1960, para descrever um estado de prostração e perda de interesse pela vida. 
Já o desenvolvimento do conceito de depressão veio à tona a partir do declínio das crenças mágicas 
e supersticiosas que prevaleciam no entendimento dos transtornos mentais até então. (1) 
A depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta a vida cotidiana através de alterações 
na capacidade de realizar atividades básicas, tais como: dormir, trabalhar, estudar, comer e se 
relacionar com as demais pessoas. Isto ocorre devido aos seus principais sintomas: melancolia, 
 
 
 
desânimo, insônia ou excessiva sonolência, perda de auto estima, isolamento, pessimismo, falta ou 
aumento do apetite e perda do interesse em atividades antes percebidas como prazerosas. 
 Entre as principais causas da depressão, podemos citar fatores sociais, psicológicos, 
biológicos, ambientais e genéticos. Este transtorno psiquiátrico é hoje a principal causa de 
incapacidade no mundo, e a segunda maior causa de morte em indivíduos com idades entre 15 e 
29 anos, sendo mais comum no sexo feminino (2)(3). 
Nos últimos 10 anos, a depressão atingiu mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro 
e no século XXI ficou conhecida popularmente como “o mal do século” diante da quantidade de 
casos diagnosticados (4), em especial no período da pandemia da Covid-19. 
Estes índices alarmantes aumentaram a preocupação quanto a saúde mental, o que, 
consequentemente, gerou também a ampliação deste mercado, fomentando então um maior 
acesso a psicofármacos e levando ao aumento das pesquisas nessa área (4). 
O psiquiatra é o médico habilitado a realizar o diagnóstico da depressão em parceria com o 
psicólogo. Os tratamentos tradicionais aplicados são realizados através de terapia medicamentosa, 
acompanhamento psicológico e incentivo ao hábito do exercício físico. 
No entanto, estudos apontam que determinadas deficiências nutricionais têm importante 
relação nas desordens mentais, e que o consumo frequente de alguns nutrientes, tais como 
vitaminas do complexo B, triptofano, magnésio, vitamina D, ômega 3 e 6, zinco e antioxidantes, 
pode colaborar para um tratamento adequado na recuperação e também na prevenção do quadro 
de depressão. Com isso, a terapia nutricional vem pouco a pouco ganhando espaço na saúde mental 
e está sendo aplicada como coadjuvante no tratamento dos transtornos depressivos, 
principalmente uma vez que a ingestão adequada de nutrientes contribui não apenas no controle, 
como auxilia também na prevenção dos efeitos da doença, na facilitação da eficácia de alguns 
medicamentos utilizados no tratamento (5), além de viabilizar o melhor funcionamento do 
intestino, órgão de extrema importância em pacientes deprimidos, pois a microbiota intestinal 
participa da comunicação bidirecional do eixo intestino-cérebro, e assim sendo, alterações na sua 
composição, como por exemplo, as que ocorrem na disbiose, também podem ter relação com a 
depressão, bem como com outras patologias mentais. (6) 
A progressão do transtorno depressivo pode ter também relação com a ingestão excessiva 
de alimentos industrializados, ricos em açúcares simples, gorduras trans e saturadas. (7) 
Esses alimentos são considerados alimentos de conforto e a tendência é gerar alívio 
momentâneo dos sintomas, isto ocorre pois a alimentação, além de ser necessária à sobrevivência, 
é também um gesto de prazer, em decorrência da liberação de neurotransmissores, cuja função é 
 
 
 
justamente proporcionar sensação de prazer e bem estar, além da homeostase da pressão 
sanguínea, ritmo cardíaco, sono, regulação de humor, apetite, sensibilidade, temperatura corporal 
e ainda as funções intelectuais. (3) 
No entanto, a longo prazo, o consumo em excesso desses alimentos conhecidos como 
alimentos de conforto (industrializados, ricos em açúcares simples, gorduras trans e saturadas) pode 
piorar os quadros depressivos, além de aumentar o risco do desenvolvimento de outras doenças 
crônicas, tais como a obesidade, que tem também relação com sintomas da depressão. (3) 
Outra consequência do consumo excessivo de alimentos industrializados, é a substituição de 
alimentos de alto valor nutricional, por estes, que contém, em sua maioria, baixíssimo valor 
nutricional, e esta substituição, uma vez que reduz consequentemente a ingestão de aminoácidos 
essenciais, responsáveis pela síntese dos neurotransmissores envolvidos no mecanismo da 
depressão, pode ocasionar uma piora dos sintomas depressivos. 
O objetivo desse trabalho é relacionar a ação dos nutrientes na prevenção e tratamento da 
depressão. 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
A alimentação é a base para a manutenção física e mental do nosso organismo. Assim sendo, 
diante do quadro crescente de depressão nestes últimos dez anos, consideramos de grande 
importância o investimento em estudos científicos que abordem sobre a ação dos nutrientes na 
prevenção e tratamento da depressão. 
 
3 METODOLOGIA 
 
O estudo foi realizado como uma revisão de literatura narrativa sobre a ação dos nutrientes 
na prevenção e no tratamento da depressão. Os resultados serão apresentados de forma textual. A 
pesquisa foi realizada no Brasil, Rio de Janeiro, através da coleta de dados de artigos científicos e 
bases de dados como google acadêmico e Scielo, no período de Setembro a Novembro de 2023. 
Foram selecionados 57 artigos, dos quais foram utilizados28, tendo como critérios de inclusão os 
estudos realizados nos últimos 10 anos versando principalmente sobre depressão e/ou a ação dos 
nutrientes na fisiopatologia da doença. 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
Segundo estudo epidemiológico realizado pelo Ministério da Saúde, a prevalência de 
depressão ao longo da vida no Brasil gira em torno de 15,5%.(8) De acordo com a OMS, a 
prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada 
a algum transtorno físico. Ainda segundo a OMS, a depressão se encontra em 4º lugar entre as 
principais causas de ônus, sendo responsável por 4,4% dos ônus ocasionados por todas as doenças 
durante a vida. Quando considerado o tempo de incapacitação ao longo da vida (11,9%), ocupa o 
1º lugar. A doença costuma se manifestar no final da 3ª década da vida, mas pode começar em 
qualquer idade. A prevalência é de até 20% nas mulheres e 12% para os homens. (2) 
No mundo, há mais de 300 milhões de pessoas convivendo com o transtorno da depressão. 
No Brasil, são 11,5 milhões de pessoas afetadas pela mesma doença, sendo caracterizado ainda 
como o país de maior ansiedade e estresse do Continente Latino Americano. (9) 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
A hipótese mais conhecida e que há mais de 30 anos se esforça pra explicar a fisiopatologia 
da depressão é a teoria das monoaminas, que sugere que a depressão é causada por níveis 
reduzidos de neurotransmissores, em especial da serotonina, noradrenalina e dopamina. (3) (4) 
O estudo da neurobiologia da depressão avançou significativamente e, se até 1950 sua 
fisiopatologia era explicada apenas pela hipótese monoaminérgica (a de disfunção da 
neurotransmissão), hoje já existem outras hipóteses que sinalizam que ainda há bastante a ser 
estudado e descoberto sobre a fisiopatologia da doença. (4) 
Atualmente, os mecanismos mais importantes já identificados e que tem por objetivo 
explicar a fisiopatologia da depressão são: a hipótese monoaminérgica, a desregulação do eixo 
hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), a hipótese neurotrófica e fatores genéticos e ambientais. 
(5)(10) 
Há ainda outros possíveis mecanismos que podem contribuir na fisiopatologia da doença, 
tais como neogênese, aumento da secreção de citocinas inflamatórias e níveis elevados de fator de 
liberação de corticotrofina (CRF). (5) 
A modificação da microbiota intestinal, que participa da comunicação bidirecional do eixo 
intestino-cérebro, é também destacada como um possível e importante fator etiológico dos quadros 
depressivos, devido à disbiose, que intervêm na produção de citocinas, alterando a permeabilidade 
 
 
 
intestinal. O aumento da permeabilidade do epitélio intestinal, apresenta-se como o possível elo da 
a interação entre a microbiota, o intestino e o cérebro, já que esse mecanismo, quando modificado, 
transforma-se na via de acesso para as bactérias presentes no intestino e seus metabólitos, os 
lipopolissacarídeos (LPS) e também os peptideos neuroativos, estabelecerem contato com o 
sistema nervoso entérico, a corrente sanguínea, o sistema imunológico e outras vias neurais, 
modulando seu funcionamento. As citocinas inflamatórias atrapalham a neuroquímica do cérebro 
tornando os indivíduos mais vulneráveis à depressão, por essa razão, pessoas com doença 
inflamatória intestinal, podem sofrer de patologias mentais. (6) 
A hipótese monoaminérgica sugere que a depressão ocorre por um déficit de 
neurotransmissores, mais especificamente a serotonina, a noradrenalina e a dopamina, que têm 
ação na regulação do sono, humor, apetite e atividade psicomotora. (11) 
Já a hipótese da desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) correlaciona o 
estresse, o HHA e as estruturas do sistema límbico (principalmente hipocampo e amígdala). O 
estresse pode influenciar na patogênese da depressão, e também na gravidade e na recorrência da 
doença. O perfeito funcionamento do eixo HHA é significativo para a capacidade de resposta do 
organismo em relação ao estresse, e a ativação do mesmo foi correlacionada à patogênese da 
depressão, por apresentar níveis altos de cortisona e aumento da glândula pituitária. Níveis 
aumentados de cortisol, em humanos, geram uma atrofia hipocampal e tem sido envolvido no 
déficit cognitivo percebido em pessoas com transtorno depressivo. (10) 
A hipótese neurotrófica da depressão, bastante estudada nos últimos anos, sugere que o 
estado depressivo tem relação com a redução da neuroplasticidade e atrofia neuronal em regiões 
do cérebro que atuam sobre o humor e a memória. (10) Ocorre uma grande perda de volume no 
córtex pré-frontal nos indivíduos acometidos pela doença, além de redução na densidade das 
células da glia (que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios). (12) 
Estudos revelam que indivíduos com depressão demonstram redução dos níveis de BDNF 
(Brain derived neurotrofic fator), ou fator neurotrófico derivado do cérebro, que é uma neurotrofina 
indispensável ao crescimento da célula neuronal, e portanto, um possível alvo terapêutico. (10) 
Outro mecanismo que também vem sendo estudado por seu possível envolvimento na 
fisiopatologia da depressão, é o aumento de citocinas pró inflamatórias, que ocorre em pacientes 
acometidos pela doença, e que caracteriza uma resposta inflamatória, que é capaz de ativar o eixo 
HHA, de reduzir a disponibilidade do triptofano para a síntese de serotonina e portanto indivíduos 
com depressão têm um número alto de leucócitos sanguíneos, citocinas próinflamatórias e redução 
de serotonina. (10) 
 
 
 
Vale destacar que todas as teorias que almejam explicar a fisiopatologia da depressão, não 
tem o objetivo de negar a hipótese inicial (a monoaminérgica), ao contrário, visam complementar 
o que já foi descrito, facilitando ainda mais para a compreensão da doença. 
Sendo assim, a união de todos esses fatores, através de mudanças estruturais e funcionais 
em diversas regiões do cérebro, podem contribuir de forma importante na construção da 
patogênese da depressão, uma vez que refletem numa disfunção na neurogênese e na 
neurotransmissão. (5) 
Por essa razão, as pessoas afetadas pela doença sofrem de uma sintomatologia diversa, que 
se traduz em um imenso problema de saúde mundial, com grande prevalência e que cada vez mais 
se reafirma como um forte fardo socioeconômico. (5) 
 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
 
O diagnóstico da depressão é feito a partir da manifestação de sintomas específicos que se 
apresentam numa certa intensidade e duração, também considera como parâmetro importante a 
história de vida do paciente. O estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, 
por essa razão é de extrema importância que se estabeleça o diagnóstico diferencial. (1) 
Existem quatro conjuntos de sintomas comuns em pacientes depressivos: 
1 – Sintomas emocionais: tristeza, perda de prazer, melancolia, etc; 
2 – Sintomas cognitivos: perda de concentração e memória, desesperança, visão negativa de 
si mesmo; 
3 – Sintomas motivacionais: falta de iniciativa, passividade e prostração, dificuldade em 
manter a persistência; 
4 – Sintomas físicos: aumento de dores e mal estar em atividades, mudança no ciclo do sono, 
mudança no apetite, fadiga. 
Quando o paciente apresenta todos esses sintomas, pode ser diagnosticado como 
depressivo (1), e de acordo com o aumento da quantidade e da intensidade dos sintomas 
apresentados, maior a gravidade da doença. 
É fundamental distinguir a depressão patológica de tristezas transitórias, como aquelas 
ocasionadas por acontecimentos desagradáveis, que são inerentes à vida de todos os seres 
humanos, tais como desentendimentos familiares, falecimento de um ente querido, dificuldades 
econômicas, términos de relacionamentos, etc. (1) 
As pessoas que não têm a doença e que passam por adversidades sofrem, se sentem tristes, 
mas logo encontram uma forma de superar.Já as pessoas que efetivamente vivem um quadro de depressão, tem dificuldade em 
administrar esses sentimentos, pois a tristeza e o desanimo são constantes, ainda que não haja uma 
causa aparente, e o interesse pelas atividades antes percebidas como prazerosas e promotoras de 
bem estar, desaparece. (1) 
De acordo com o DSM-5 (Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, 5ª 
edição), os transtornos depressivos incluem transtorno depressivo maior (incluindo episódio 
depressivo maior), transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno disruptivo da 
desregulação do humor, transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, transtorno 
disfórico pré-menstrual, transtorno depressivo devido a outra condição médica, transtorno 
depressivo especificado e transtorno depressivo não especificado. (11) 
O tratamento tradicional é realizado através de terapia medicamentosa, acompanhamento 
psicológico e incentivo à prática de exercícios físicos. No entanto, estudos apontam que 
determinadas deficiências nutricionais têm importante relação nas desordens mentais, e que o 
consumo frequente de alguns nutrientes, tais como vitaminas do complexo B, triptofano, magnésio, 
vitamina D, ômega 3 e 6, zinco, antioxidantes e ácido fólico, pode colaborar para um tratamento 
adequado na recuperação e prevenção do quadro de depressão. (12) 
 
NUTRIÇÃO NA DEPRESSÃO 
 
A terapia nutricional na depressão pode ser considerada como um importante tratamento 
complementar, uma vez que determinados nutrientes desempenham um papel fundamental na 
fisiopatologia da doença. Além disso, outra razão significativa para a implementação da terapia 
nutricional em pacientes deprimidos, é que é uma terapia isenta de efeitos colaterais e capaz de 
proporcionar a melhora geral da saúde do indivíduo. 
As deficiências de vitaminas do complexo B, triptofano, magnésio, vitamina D, ômega 3 e 6, 
zinco e antioxidantes são as mais comumente associadas a pacientes depressivos. (12) 
 
VITAMINAS DO COMPLEXO B 
As vitaminas B6 (piridoxina), B9 (ácido fólico ou folato) e B 12 (cobalamina ou 
cianocobalamina) desempenham uma significativa função na via metabólica envolvida no 
mecanismo de síntese dos neurotransmissores no SNC (Sistema nervoso central) e participam 
também do metabolismo da homocisteína, proteína que quando aumentada eleva de maneira 
importante a oxidação por radicais livres. O estresse oxidativo proveniente de altas concentrações 
de homocisteína gera danos neurológicos, vasculares e reduz o BDNF (fator neurotrófico derivado 
 
 
 
do cérebro), o que altera o seu papel no hipocampo e deixa os neurônios mais vulneráveis a ação 
dos radicais livres. (12) 
O aumento da concentração de homocisteína no Sistema Nervoso Central, ocasionado de 
maneira importante principalmente pela deficiência de vitamina B12, contribui para o maior risco 
de doenças psiquiátricas, e pode gerar a redução da SAM (substrato de metilação da homocisteína), 
levando a alterações no funcionamento dos receptores de monoaminas, o que pode explicar a 
resposta insuficiente ao tratamento com antidepressivos em alguns pacientes que apresentam 
deficiência desta vitamina. (13) 
Outro aspecto importante observado quanto a interação das vitaminas do complexo B com 
os medicamentos usados para o tratamento da depressão, é o comportamento de baixas 
concentrações da vitamina B9. Pacientes acometidos pela depressão e com baixo nível de folato 
sérico são mais vulneráveis a não responderem a alguns medicamentos, como por exemplo, a 
fluoxetina, um dos principais antidepressivos utilizados no combate ao transtorno. Além disso, a 
baixa concentração de folato sérico os deixa também mais vulneráveis a recaídas. (12) 
Concomitantemente ao magnésio, as vitaminas B6, B9 e B12 também são essenciais para a 
enzima hidroxilase, que realiza a conversão do triptofano em serotonina. (12) 
Logo, o consumo insuficiente dessas vitaminas do complexo B, é fator de risco para a 
depressão, por elevação da concentração de homocisteína, pela alteração no funcionamento dos 
receptores de monoaminas, e pela queda na síntese de neurotransmissores. (12) (13) 
As principais fontes de vitamina B12 em alimentos são carnes, leite ou produtos lácteos e 
ovos. (14) As proteínas animais são excelentes fontes de vitamina B6 e B12, e as leguminosas, 
hortaliças e frutas são ótimas fontes de ácido fólico (B9). (12) 
 
TRIPTOFANO 
O triptofano tem um papel importante na fisiopatologia de doenças neuropsiquiátricas, por 
ser um aminoácido essencial, precursor da serotonina. (15) Sua concentração plasmática é 
determinada pelo balanço entre a ingestão e a retirada do plasma para síntese proteica. (12) 
A degradação desse aminoácido no organismo ocorre pela via da quinurenina, onde é 
convertido nessa substância e por fim em serotonina, que regula importantes funções humanas do 
sistema nervoso central (SNC) como apetite, memória, comportamento sexual e humor (16) 
A hipótese monoaminérgica sugere que a depressão ocorre por um déficit de 
neurotransmissores, mais especificamente a serotonina, a noradrenalina e a dopamina. (11) Logo, 
 
 
 
sendo o triptofano um precursor de serotonina, percebe-se a razão da sua importância para a 
prevenção e o tratamento da doença. 
A insônia, importante sintoma em casos de depressão, pode ser ocasionada por deficiência 
do hormônio melatonina, cujo precursor é também o triptofano, portanto esse aminoácido atua 
também na melhoria desse sintoma, consequentemente, na melhoria da qualidade do sono, 
importantíssimo para a prevenção e o tratamento da depressão. (17) 
Em tempos de redes sociais, o excesso de Internet e os jogos fazem com que os 
neurotransmissores, incluindo a serotonina, funcionem mal rotineiramente e outros 
neurotransmissores, como a dopamina, sejam liberados excessiva e continuamente, ficando fora 
de controle e afetando a homeostase do organismo. Portanto, como precursor da serotonina, o 
triptofano é necessário para muitas pessoas que sofrem de dependência da Internet, também muito 
observada em casos de depressão (17) 
Alguns autores descreveram deficiências nas concentrações de triptofano em pacientes com 
depressão, em relação a pacientes sem a doença. (18) 
Observou-se ainda que, em pacientes com depressão subclínica, o grupo que usou 
triptofano obteve melhora quanto a sintomatologia de humor depressivo (19). 
A serotonina é de extrema importância na fisiopatologia da depressão, e também no 
mecanismo de ação de fármacos antidepressivos, portanto, a ingestão adequada de seu precursor, 
o aminoácido triptofano, é essencial na prevenção e no tratamento da doença, uma vez que a 
quantidade de serotonina sintetizada provém da biodisponibilidade de triptofano plasmático e da 
enzima triptofano hidroxilase. (12) 
É possível encontrar triptofano em alimentos como feijão, carne bovina, arroz integral, 
peixe, abóbora, aves, manga e banana. (12) 
 
MAGNÉSIO 
O magnésio é um importante mineral com participação nas reações enzimáticas e nos 
processos bioquímicos do sistema nervoso, bem como na fluidez da membrana neuronal. Foi 
observada a deficiência desse mineral em pacientes com depressão (18) e que a sua ingestão 
reduzida relaciona-se a um significativo aumento do risco ao desenvolvimento de transtornos 
depressivos. (20) 
A deficiência de magnésio pode ter origem na ingestão inadequada desse mineral, na má 
absorção e em função da perda renal que pode ocorrer em certos níveis de doenças como 
alcoolismo e diabetes, e em terapias medicamentosas como, por exemplo, o uso de antidiuréticos. 
 
 
 
O desequilíbrio na dieta, ocasionado pela alta ingestão de gordura e cálcio podem aumentar a 
inadequação de magnésio também. O estresse crônico, além de aumentar o estresse oxidativo no 
organismo, tem ainda efeito na redução da concentração do magnésio. (12) 
 Visto que a absorção e o aproveitamento do magnésio obtidopor via oral podem ser 
comprometidos, é vital buscar outras formas de ampliar a concentração cerebral desse mineral. 
Sendo assim, é importante considerar o uso de suplementação de magnésio associado a vitaminas 
antioxidantes em pacientes sob estresse crônico, o que costuma ser a realidade de muitos pacientes 
depressivos também. (12) 
As principais fontes alimentares de magnésio são os vegetais folhosos verdes, cereais 
integrais, nozes, espinafre, legumes e tubérculos (como a batata) e frutas. (21) 
 
VITAMINA D 
A vitamina D é um hormônio esteroide, que tem como principal função regular o 
metabolismo ósseo. A sua produção é endógena, nos tecidos cutâneos, mediante a exposição solar. 
É possível também obtê-la através do consumo de alimentos ricos nesse nutriente ou por 
suplementação. (22) 
Esta vitamina está sendo amplamente estudada como um tratamento complementar para a 
depressão, uma vez que, através de estudos clínicos em animais com transtornos 
neuropsiquiátricos, a sua utilização apresentou resultados positivos (23). 
Há também uma recente descoberta acerca da existência de receptores para a vitamina D 
em algumas células do cérebro, o que incentivou pesquisas com o objetivo de esclarecer a relação 
entre a deficiência desta vitamina no organismo e os transtornos depressivos. (12) 
Baixas concentrações de vitamina D no plasma podem prejudicar a produção de serotonina 
e dopamina (24), além de afetarem também o ciclo circadiano que, em desordem, influenciam 
negativamente os quadros de depressão. (12) É possível que haja também envolvimento da 
vitamina D na proteção neuronal, que é extremamente importante nos transtornos 
neuropsiquiátricos. (24) 
A metabolização desta vitamina ocorre no fígado e logo em seguida nos rins, para que se 
realize então a conversão na sua forma biologicamente ativa, o 1,25-dihidroxicalciferol (calcitriol). 
(12) 
 
 
 
 
 
 
A expressão de genes da enzima tirosina hidroxilase, precursora de noradrenalina, dopamina 
e norepinefrina, ocorre por estímulo da forma ativa da vitamina D, portanto, o calcitriol tem papel 
importante na elevação da disponibilidade desses neurotransmissores. (12) 
Estudos clínicos revelaram que baixos níveis de 25-hidroxicalciferol (forma de 
armazenamento da vitamina D no corpo humano) associaram-se à diminuição da função cognitiva 
e depressão. No entanto, é necessário considerar que pessoas deprimidas costumam se manter 
mais reclusas, por efeito da doença, e que este costume reduz a exposição à luz solar, o que permite 
que suas baixas concentrações de vitamina D sejam resultado da própria doença e não somente 
parte da causa dela. A suplementação pode trazer benefícios, mas ainda são necessários mais 
estudos para viabilizar uma recomendação específica nesses casos. As principais fontes alimentares 
de vitamina D são gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau e peixes gordos (como salmão, atum, 
sardinha e cavala). (12) 
 
OMEGA 3 E 6 
 
Ômega 3 e ômega 6 são ácidos graxos poliinsaturados (polyunsaturated fatty acids – PUFAs) 
essenciais, e que, portanto, não são sintetizados pelo organismo humano e precisam ser obtidos 
através da ingestão alimentar. (12) 
O ômega 3 tem influência importante no tratamento dos sintomas de depressão, uma 
vez que o baixo consumo de alimentos ricos nesse ácido graxo poliinsaturado foi relacionado a 
índices altos de doença mental. O EPA (ácido eicosapentaenoico), que apresenta efeito anti-
inflamatório, e o DHA (ácido docosahexaenoico), que faz parte da composição de neurônios 
cerebrais, são elementos que compõem o ômega 3. (25) 
Os PUFAs constituem de forma importante a membrana celular e se apresentam em 
quantidades significativas no cérebro e na retina, especialmente o ácido docosahexaenoico (DHA) 
da família ômega 3 e o ácido araquidônico (AA) da família ômega 6. Esses PUFAs além de 
constituírem a membrana de células do sistema nervoso, são também de significativa relevância 
para a regulação do processo inflamatório (12), portanto, considera-se a possibilidade do seu uso 
nos episódios depressivos, já que a doença revela marcadores inflamatórios através dos exames 
bioquímicos, como a PCR (Proteína C reativa). (25) 
O EPA da família ômega 3 dá origem a moléculas que têm propriedades anti-inflamatórias, 
já o AA da família ômega 6 origina moléculas pró-inflamatórias. Uma vez que esses PUFAs disputam 
enzimas nas vias metabólicas comuns, é fundamental que haja um equilíbrio na ingestão desses 
 
 
 
nutrientes para que haja também equilíbrio entre a produção de moléculas pró inflamatórias e de 
moléculas anti-inflamatórias. (12) 
O processo inflamatório aumentado tem capacidade de prejudicar o SNC e as 
neurotransmissões, portanto, consumir alimentos fonte e/ou suplementos de ômega-3 e ômega-6 
de forma adequada pode auxiliar no tratamento da depressão. As carnes, e óleos de girassol e soja 
são alguns dos mais relevantes alimentos fonte de ômega 6. Já os peixes de água fria, como o 
arenque, cavala, salmão, sardinha e atum são ricos em EPA e DHA, e são considerados as mais 
importantes fontes alimentares de ômega 3. (12) 
 
ZINCO 
 O zinco é um mineral necessário ao funcionamento de centenas de enzimas relacionadas à 
manutenção de importantes vias metabólicas do organismo. (26) 
As funções mais significativas desempenhadas por este mineral são a participação no 
crescimento estatural, no mecanismo de diferenciação celular, na defesa imunológica e no 
desenvolvimento neurológico. (26) Tem papel relevante para os níveis de BDNF, que estão 
diretamente relacionados à depressão em razão da sua capacidade de elevar a sobrevivência das 
células do SNC (12), e portanto, a carência de zinco é frequentemente observada na depressão 
clínica, estando associada ao aumento dos sintomas depressivos. (27) 
Quanto ao sistema imunológico, tem sido verificada a relação entre a suplementação de 
zinco em humanos e a redução significativa de diferentes marcadores inflamatórios, como a 
proteína C reativa, a interleucina-6 e o fator de necrose tumoral. Uma vez que níveis elevados de 
tais marcadores inflamatórios estão relacionados a sintomas depressivos, é possível observar que a 
participação do zinco no sistema imune configura mais um efeito antidepressivo deste mineral. 
Alguns alimentos importantes fontes de zinco são: leites e derivados, feijão, carne vermelha, 
castanha de caju e amêndoas (12). 
 
ANTIOXIDANTES 
O estresse oxidativo é um estado em que o organismo se encontra quando as concentrações 
de antioxidantes não são adequadas o suficiente para compensarem os nocivos efeitos dos radicais 
livres. 
Esse estado pode acelerar o processo de inflamação e disfunção mitocondrial, e é um fator 
de alerta para os pacientes depressivos que costumam apresentar altos índices de estresse 
oxidativo. (28) 
 
 
 
Os antioxidantes podem ser enzimáticos (produzidos de forma endógena) ou provenientes 
da dieta (não enzimáticos), auxiliam na recuperação do estado de equilíbrio do organismo, a fim de 
compensar os efeitos nocivos dos radicais livres, e têm como principais funções descritas na 
literatura, a ação anti-inflamatória, anticancerígena, neuroprotetora e antidepressiva, portanto, são 
de grande importância na prevenção e controle da depressão. 
Algumas das principais fontes alimentares de antioxidantes são o morango, cujos 
antioxidantes contidos são as antocianinas, a uva que contém o potente resveratrol, a maçã que 
apresenta a quercetina e o chá verde que contém as catequinas. (28) 
 
CONCLUSÃO 
 
Até a presente data não há ainda uma dieta e/ou recomendação nutricional específica que 
se possa considerar como padrão ouro e coadjuvante na prevenção e no tratamento da depressão, 
no entanto, verificou-se através do desenvolvimento deste trabalho, que apesar da ausência de 
estudos científicos mais robustos e conclusivos quanto a funçãoda nutrição na depressão, a 
participação de diversos nutrientes em mecanismos envolvidos na fisiopatologia da doença deixa 
evidente a importância de um padrão alimentar saudável para auxiliar na prevenção e no 
tratamento dos transtornos depressivos. 
 
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