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AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLOBALIZAÇÃO, INDÚSTRIA E 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Miguel Filho 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Os conteúdos desta etapa são: 1 – O paradigma da sustentabilidade; 2 – 
Da conscientização ambiental ao colapso; 3 – As contribuições de Rachel Carson; 
4 – Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável; 5 – Triple Bottom Line (TBL) 
e os objetivos do desenvolvimento sustentável. 
No âmbito da gestão, é importante o entendimento desta etapa para uma 
compreensão da relevância da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável 
e seus impactos nas organizações e na vida do planeta. Quando se aborda o 
paradigma da sustentabilidade, deve ser compreendido que a idealização de 
sociedades sustentáveis compreende alterações sensíveis e complexas em 
diferentes esferas. A discussão sobre a sustentabilidade é sempre fervorosa, mas 
não tem fim. Entretanto, há rumos que podem e devem ser seguidos para ajudar 
a entender melhor o grande problema ambiental, entendido como a preservação 
da natureza. Nos tempos atuais, entende-se que o desenvolvimento sustentável 
e a sustentabilidade são termos comumente relatados de forma global. O modelo 
TBL foi proposto por John Wellington (1994), que além da dimensão econômica, 
considera as dimensões sociais e ambientais das organizações de negócios. 
Os conteúdos que serão desenvolvidos ao longo desta etapa 
proporcionarão a aplicação para os que atuam na gestão que engloba as questões 
relevantes da globalização e da indústria. 
Por último, é importante frisar que as competências (conhecimentos, 
habilidades e atitudes) desenvolvidas serão importantes para o profissional que 
deseja trabalhar em área estratégica que contempla globalização, indústria e 
desenvolvimento sustentável. 
TEMA 1 – O PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE 
Quando se aborda o paradigma da sustentabilidade (Figura 1), deve ser 
compreendido que a idealização de sociedades sustentáveis compreende 
alterações sensíveis e complexas em diferentes esferas, desde a pessoal – 
considerando, percepções, valores, atitudes, comportamentos e relações – como 
também a planetária – contemplando as interações entre componentes políticos, 
culturais, ambientais, sociais, econômicos, entre outros. Portanto, o movimento do 
local ao global tem dado conta apenas de uma parte das transformações 
necessárias em um mundo cada vez mais globalizado. 
 
 
3 
Assim, não é mais aceitável que o ônus da sustentabilidade recaia somente 
sobre pessoas em demandas isoladas e apolíticas (Grandisoli; Jacobi, 2020). 
Figura 1 – Sustentabilidade 
 
Crédito: Irina Strelnikova/Shutterstock. 
Sem excluir a relevância das mudanças e ações individuais, essas 
demandas têm ecoado positivamente para uma reduzida parcela das sociedades, 
considerando que a maior parte delas está lutando pelos componentes básicos 
de subsistência, contemplando menção à hierarquia das necessidades de Maslow 
(1943 citado por Grandisoli; Jacobi, 2020), sendo que uma reduzida parcela vive 
um status quo fundado no consumo e descarte ilimitados. 
Portanto, o paradigma da sustentabilidade contempla, de forma urgente, o 
estabelecimento de rotas que propiciem a formação de pessoas que 
compreendam a realidade de maneira mais sistêmica, integrada, inter e 
transdisciplinar, facilitando escolhas cada vez mais fundadas em um bem maior, 
coletivo. É nesse contexto que acreditamos que a sustentabilidade encontra a 
educação, uma vez que todos os espaços formais, informais e não formais são, 
em algum nível, educadores (Grandisoli; Jacobi, 2020). 
O seu papel formador, o panorama idealizado pelo World Economic Forum 
(2015 citado por Grandisoli; Jacobi, 2020) sobre as competências requeridas para 
o século XXI e a totalidade dos espaços educadores demandam ajustes e 
reorientações estruturais, tecnológicas e metodológicas para cumprir sua função 
de educar no rumo da geração de maior autonomia competente na leitura, 
interpretação e compreensão do mundo. A despeito de urgência desses ajustes, 
a educação formal, em todos os níveis, é ainda a que mais resiste às mudanças 
e, assim, demanda tempo para se adequar às novas urgências ligadas aos 
desafios socioambientais. Portanto, corremos atrás de um futuro que está se 
distanciando cada vez mais velozmente (Grandisoli; Jacobi, 2020). 
 
 
4 
1.1 Democratização do tema sustentabilidade 
Estamos vivenciando o evidente processo de democratização do tema 
sustentabilidade, que deixa os segmentos elitizados para se transformar em uma 
bandeira da sociedade em geral. 
Dualibi (2006, p. 28-29) contempla o ensino da sustentabilidade no sistema 
formal de ensino, observando que as Nações Unidas encaram o momento como 
a década para a educação do desenvolvimento sustentável. Porém, será que as 
faculdades de administração e negócios estão preparando os futuros gestores 
para a sustentabilidade? Será que a conscientização sobre sustentabilidade está 
sendo adquirida em sala de aula? A autora informa que 
[...] formamos uma sociedade predatória, excludente, competitiva, 
defensiva, fragmentária, discriminatória [...] A década da educação para 
o desenvolvimento sustentável só poderá vigorar se os gestores e os 
educadores do sistema formal de ensino promoverem uma educação 
que propicie a compreensão do funcionamento da teia da vida e que 
torne possível a percepção das estreitas conexões existentes entre as 
condições do ambiente, sociais e econômicas. 
Para Lévesque (2007, p. 50), 
[...] um significado de um novo paradigma do repensar a economia no 
sentido do desenvolvimento sustentável, A grande transformação em 
curso seria, assim, composta de diversos vetores que representam tanto 
ameaças como oportunidades para pensar de outra maneira. 
Albagli (1995), contemplando o desenvolvimento sustentável e as novas 
questões para o século XXI, demonstra que a preocupação do desenvolvimento 
sustentável não é atual. 
O século XX testemunhou uma exploração dos recursos naturais mundiais 
sem precedentes, com o objetivo de alimentar a atividade econômica, o que 
repercutiu sobre a deterioração física dos grandes componentes da biosfera – a 
atmosfera, os oceanos, a cobertura dos solos, o sistema climático e as espécies 
animais e vegetais. 
 
 
 
5 
As pressões sobre o meio ambiente do planeta foram ampliadas por meio 
da expansão econômica que sucedeu o pós-guerra, tornam-se cada vez mais 
presentes restrições e barreiras de processo e de produto como instrumentos para 
inibir ou impedir a penetração no mercado mundial de bens cujo processo de 
fabricação ou cuja utilização e descarte sejam considerados de alto impacto 
ambiental pelo país importador. 
Têm-se a nova era da sustentabilidade e a consciência coletiva com 
relação ao meio ambiente. Tachizawa e Andrade (2008, p. 19) observam que 
A expansão da consciência coletiva com relação ao meio ambiente e as 
complexidades das atuais demandas ambientais que a sociedade 
repassa às organizações induzem um novo posicionamento por parte 
das organizações diante de tais questões. Tal posicionamento, por sua 
vez, exige gestores empresariais preparados para fazer frente a tais 
demandas, que saibam conciliar as questões ambientais com os 
objetivos econômicos de suas organizações empresariais. 
1.2 ESG 
No âmbito do paradigma da sustentabilidade, deve ser compreendido que 
o termo “ASG”, oriundo do termo “ESG”, é uma sigla que virou sinônimo de 
sustentabilidade. Temos em tal contexto: 
• Environmental (Ambiental, E); 
• Social (Social, S); 
• Governance (Governança, G), ou Ambiental, Social e Governança (ASG – 
definido na língua português), ocasionando uma forma de definir se as 
operações das organizações são socialmente responsáveis, sustentáveis 
e gerenciadas de forma eficiente e eficaz. O conceito é aplicado para 
descrever o quanto um negócio busca meios e recursos para minimizar 
seusimpactos ao meio ambiente, preocupando-se com os recursos 
humanos e pessoas relacionadas ao negócio, adotando boas práticas de 
gestão (Macedo, 2022). 
TEMA 2 – DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL AO COLAPSO? 
A discussão sobre a sustentabilidade é sempre fervorosa. Ao mesmo 
tempo, não deve ter fim. Entretanto, há diretrizes que podem e devem ser 
seguidas para ajudar a entender melhor o grande problema ambiental, entendido 
como a preservação da natureza (Figura 2). 
 
 
6 
Entende-se a nossa dependência em relação ao mundo natural e, portanto, 
necessita-se defender o meio ambiente e protegê-lo contra os males ocasionados 
por nós (Santos; Moraes, 2020). 
Figura 2 – Preservação da natureza 
 
Crédito: Pranch/Shutterstock. 
Pertencemos ao mesmo mundo e fazemos parte dessa trama ecológica, 
assim, deve-se assumir uma posição frente à proteção ambiental. Nos tempos 
atuais, sentimos como se estivéssemos soltos em um cosmos vazio de sentido e 
não nos responsabilizamos por uma ética que poderia e deveria ser 
compartilhada; o fato é que já começamos a sentir o peso dessa escolha – que 
nos levará a um colapso. Existem métodos que nos ajudam a entender de forma 
eficiente o problema da sustentabilidade, propiciando uma visão clara da situação 
geral. O ponto de partida para uma postura sustentável é o da consciência que 
deve aflorar em todos os seres humanos (Krenak, 2019 citado por Santos; 
Maroes, 2020). 
Quando se menciona a natureza, estaremos nos referindo ao meio-
ambiente, uma vez que um é intrínseco e necessário ao outro. É na consciência 
da necessidade e da proximidade entre natureza e meio ambiente que surge a 
possibilidade de proteção. 
Deve-se compreender que todos estamos interligados e dependemos do 
mundo no qual vivemos. Não se duvida da responsabilidade que os humanos têm 
com a natureza. Mas a questão é que de nada adianta termos a noção de que 
 
 
7 
devemos preservar a natureza caso não houver uma consciência plena de tal 
atitude. 
Nos tempos atuais, tem-se um desenvolvimento asfixiante, que leva à 
cultura do consumo, que torna o planeta um grande lixão (Vaticano, 2019 citado 
por Santos; Moraes, 2020). 
2.1 Sustentabilidade 
Nos últimos tempos, surgiram inúmeras iniciativas que, reconhecendo a 
necessidade de reconceitualizar as premissas e modelos de gestão, buscam 
entender e aplicar conceitos em relação à responsabilidade socioambiental dos 
negócios e sua sustentabilidade. 
Grandes, médias e pequenas organizações de negócios passaram 
crescentemente a incorporar essa preocupação em suas decisões e ações. Dessa 
forma, adotaram uma visão de longo prazo em vez da ênfase tradicional do curto 
prazo. Mesmo assim, as dúvidas permanecem: 
Como uma empresa pode ser sustentável sem comprometer seus 
lucros? 
Que estratégias podem ser utilizadas a fim de alcançar sustentabilidade? 
Como construir vantagem competitiva respeitando e valorizando os 
preceitos de sustentabilidade? (Loures, 2008, p. 31) 
A mudança do paradigma representado pelo pensamento de Friedman 
(1962 citado por Vasconcelos; Normanha Filho, 2011), cuja tese era de que a 
única responsabilidade social da empresa era a geração de lucro para seus 
acionistas, para um novo paradigma que considera a melhora do desempenho da 
organização no longo prazo de modo a alcançar a sustentabilidade, representa 
um enorme desafio. 
2.2 Uma questão de consciência 
Os gestores dessas organizações tomam consciência (mas as 
organizações não) de que o crescimento econômico, sem uma preocupação com 
a reposição dos recursos naturais, não tem sido favorável a nenhuma das partes 
e que, sem a reposição ou mesmo um consumo mais consciente, esses recursos 
estão fadados a um fim e não haverá matéria-prima para sua produção. 
Assim, a população também, de maneira abrangente, tem cobrado das 
empresas e optado por produtos que são fabricados de forma a minimizar a 
 
 
8 
degradação do meio ambiente. O sistema formal de ensino, em especial as 
faculdades, centros universitários e universidades, também se preocupa em 
formar administradores mais conscientes com o meio ambiente, ensinando a fazer 
um crescimento econômico de forma a diminuir o desequilíbrio que as 
organizações possam causar na natureza, mas ainda estamos longe do ideal 
(Vasconcelos; Normanha Filho, 2011). 
Recorrendo novamente a Loures (2008, p. 37-38), vamos observar, de 
forma positiva, mas ainda no campo da proposta, que, no âmbito do Global 
Compact, foram elaborados os Princípios Para a Educação da Gestão 
Responsável, com a participação de educadores de conceituadas escolas de 
gestão do mundo inteiro. Trata-se de uma proposta de reforma de profundidade 
da chamada educação de alto nível. Ela está baseada em uma reconceitualização 
de propósito, valores, método, pesquisa, ampliação de parcerias e diálogo. 
[...] questões cruciais se colocam: Como disseminar estes princípios de 
forma transdisciplinar? Como ajudar as empresas e organizações de 
governo a agirem de uma forma sociopolítico-ambientalmente 
responsável? [...] Naturalmente, este desafio não pode ser enfrentado 
apenas com encontros presenciais episódicos. Mais do que atrair 
executivos, acadêmicos e formadores de opinião para o Global Fórum é 
necessário manter viva essa discussão, estimulando a formação de 
redes e disseminação de encontros locais. 
Dessa forma, podemos concluir que ainda não chegamos ao ideal de uma 
economia sem degradação ambiental, sem poluição ou ainda sem tanta 
disparidade social, mas sabemos que estamos no caminho e que o aprendizado 
é lento. Porém, existe a preocupação, agora não só por parte de uns poucos 
ativistas, mas, sim, de uma população que exige mais das organizações e 
demonstra isso ao optar por produtos produzidos da forma mais natural possível, 
respeitando a natureza e a sua fragilidade., mesmo porque também não temos 
uma clarificação de conceitos (Vasconcelos; Normanha Filho, 2011). 
Podemos observar, em Certo e Peter (1993, p. 279), que “Não tem havido 
consenso sobre o significado preciso da responsabilidade social”. Os autores 
ainda complementam que “[...] raramente existem padrões precisos para 
determinar se uma empresa está agindo de forma responsável socialmente” 
(1993, p. 285). 
 Mas é fundamental entender que responsabilidade social é um tema que, 
com o passar do tempo, face pesquisas e estudos, se consolida como conceito 
de aplicação geral. 
 
 
9 
TEMA 3 – AS CONTRIBUIÇÕES DE RACHEL CARSON 
Relevante entender que Rachel Carson (Figura 3) foi uma bióloga marinha, 
ecologista e escritora norte-americana que teve sua obra – com destaque para o 
livro Silent spring (Primavera silenciosa) (1962) – considerada como enorme fator 
desencadeador do movimento ambientalista moderno. 
Figura 3 – Rachel Carson 
 
Crédito: Files.ai/Shutterstock. 
Sabe-se que os protestos e manifestações questionando os valores da 
sociedade capitalista e os problemas de ordem social e políticas que ocorreram 
nas décadas de 1950 e 1960 propiciaram um clima favorável para o envolvimento 
da sociedade civil e impulsionaram o fortalecimento dos movimentos sociais, entre 
eles o que agrega e amplia o ambientalismo (Ramos, 2001 citado por Oliveira; 
Uhmann, 2021). 
Em tal situação, em 1962 foi publicado o livro Primavera silenciosa, que 
enfoca debates contundentes sobre o uso de agrotóxicos, questões relacionadas 
a armas químicas em um contexto de Segunda Guerra Mundial. Machado, 
Velasco e Amin (2006 citados por Oliveira; Uhmann, 2021) observam que, em 
1968, profissionais de dez países, de várias áreas de conhecimento, reuniram-se 
para discutir a pobreza e a deterioração do meio ambiente, tendo como resultante 
 
 
10 
a criação do Clube de Roma. Eles publicaram, no ano de 1972, o livro Limites do 
crescimento. Até tal evento, não se abordava a educação ambiental. 
Assim sendo, a educação ambiental contempla um papel próprio, em que 
podemos perceberque a educação assume um papel estratégico na idealização 
de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado, condição entendida 
como indispensável para a sobrevivência humana e para a manutenção da vida 
no planeta. Portanto, a ação individual foi valorizada, bem como as preocupações 
ambientais da esfera pública para a esfera subjetiva, para a pessoa, assim, o 
discurso do sobrevivencialismo diminui a dimensão política das questões 
ambientais e procura contemplar na ação isolada das pessoas as causas da 
degradação ambiental (Oliveira; Uhmann, 2021). 
Em tal contexto, acredita-se que a pessoa degrada porque ignora, e a 
educação ambiental aparece como elemento essencial para equacionar esse 
impasse. Ela deve ser capaz de transformar as relações do homem com o 
ambiente, entre a pessoa e a natureza (Ramos, 2001 citado por Oliveira; Uhmann, 
2021). 
3.1 Educação como práxis social 
Entende-se que a educação enquanto práxis sociais tende a contribuir de 
forma eficiente para o processo de construção de uma sociedade vista por novos 
patamares civilizacionais e societários, diferentemente da sociedade atual, em 
que a sustentabilidade da vida e a ética ecológica sejam vitais (Loureiro, 2002 
citado por Oliveira; Uhmann, 2021). 
Portanto, temos que “Educar é emancipar a humanidade, criar estados de 
liberdade diante das condições que nos colocamos no processo histórico e 
propiciar alternativas para irmos além de tais condições” (Loureiro, 2002 citado 
por Oliveira; Uhmann, 2021). 
O rumo para o entendimento dos problemas ambientais necessita 
contemplar os “[...] modos de ser, de compreender e de viver diante dos outros e 
de si mesmo, no qual a escola precisa instigar dialogicamente seus educandos, 
ao invés, de simplesmente repassar informações e aceitar a passividade dos 
mesmos” (Uhmann, 2013, p. 246 citado por Oliveira; Uhmann, 2021). 
Sabe-se, assim, que é no processo educativo que necessitamos 
reorganizar mais as questões das ações com foco na educação ambiental, 
objetivando um pensar e agir mais crítico, o que propicia a aproximação do ser 
 
 
11 
humano com a realidade da complexidade ambiental e do conhecimento sobre a 
natureza na perspectiva de uma transformação social (Loureiro, 2002 citado por 
Oliveira; Uhmann, 2021). 
3.2 As contribuições de Rachel Carson 
Compreende-se que Rachel Carson, na obra Primavera silenciosa, discute 
além de eficazes relações e percepções sobre o mundo natural. “As denúncias 
sobre as limitações e os abusos da ciência na apropriação/dominação da natureza 
são conectadas à insaciável busca por lucro das empresas químicas” (Lopes, 
2012, p. 319 citado por Oliveira; Uhmann, 2021). 
Rachel Carson, de forma a dialogar com o papel destacado em relação aos 
excertos encontrados, considera o contexto de transformação social e ambiental 
na sua obra, bem como o centralizante papel defendido por Sorrentino et al. (2005, 
p. 287 citados por Oliveira; Uhmann, 2021), que contempla a urgente 
transformação social de que trata a educação ambiental, objetivando à superação 
das injustiças ambientais, da desigualdade social, da apropriação capitalista e 
funcionalista da natureza e da própria humanidade, visto vivenciarmos um 
processo de exclusão e uma ampla degradação ambiental. 
Assim sendo, cumpre à educação ambiental fomentar processos que 
impliquem o aumento do poder das maiorias hoje submetidas, de sua capacidade 
de autogestão e o fortalecimento de sua resistência à dominação capitalista de 
sua vida no âmbito do trabalho e de seus espaços, entendido como ambiente. 
Jacobi (2004 citado por Oliveira; Uhmann, 2021) defende a importância de 
se analisar e refletir sobre a complexidade ambiental, uma vez que essa reflexão 
abre um caminho para a compreensão da gestão de novos atores sociais que se 
mobilizam para a apropriação da natureza, para um processo educativo articulado 
e compromissado com a sustentabilidade. Também, questionam-se valores e 
premissas que norteiam as práticas sociais predominantes, conduzindo a uma 
mudança na forma de pensar, uma transformação no conhecimento complexo que 
envolve a educação ambiental, como também as práticas educativas. 
 A abordagem do tema da complexidade ambiental é resultante da 
percepção sobre o incipiente processo de reflexão acerca das práticas existentes 
e das múltiplas possibilidades de pensamento da realidade de forma complexa, 
definindo-a como uma nova racionalidade e um espaço no qual se articulam 
natureza, técnica e cultura. 
 
 
12 
Assim sendo, pensar e refletir sobre a complexidade ambiental propicia 
uma estimulante oportunidade para compreender a gestação de novos atores 
sociais que se agrupam para a apropriação da natureza, para um processo 
educativo articulado, com o compromisso com a sustentabilidade e a participação, 
em uma lógica que privilegia o diálogo e a interdependência de diferentes áreas 
de saber (Jacobi, 2003 citado por Oliveira; Uhmann, 2021). 
Para Tozzoni-Reis (2001 citados por Oliveira; Uhmann, 2021), os 
educadores ambientais têm papel de mediadores da interação dos sujeitos com o 
meio social e natural, ampliando o conhecimento sobre a educação ambiental no 
trabalho com os instrumentos educativos. 
TEMA 4 – SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Entende-se que o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade são 
termos comumente relatados de forma global. O desenvolvimento sustentável, de 
acordo com Barbosa (2008 citado por Carvalho, 2019), é um processo de 
aprendizagem em que é direcionado por políticas públicas orientadas por um 
plano de desenvolvimento nacional. Já a sustentabilidade é reflexo da relação 
entre o ser humano e o meio ambiente, principalmente com os problemas 
existentes, que podem deteriorar a relação entre ecologia e desenvolvimento 
econômico (Feil, 2017 citado por Carvalho, 2019). 
Figura 4 – Desenvolvimento sustentável 
 
Crédito: D-Krab/Shutterstock. 
Face tal contexto, fica claro que os desafios da sociedade contemporânea 
são complexos e que são exigidas ações coletivas para a redefinição de nossas 
relações produtivas, cultural e social, para que a vivência mais sustentável seja 
mais concretizada (Carvalho, 2019). 
 
 
 
13 
Ramos (2008 citado por Carvalho, 2019) ensina que a sustentabilidade é 
um termo muito usado para adjetivar o desenvolvimento sustentável, sendo este 
sinônimo de crescimento econômico, mas devemos compreender a parte social, 
com qualidade de vida para as pessoas que participam dos processos da 
organização econômica, com lucratividade baseada na não agressão ao meio 
ambiente e, por fim, ambiental, minimizando os impactos ambientais causados. 
Meneguzzo (2009 citado por Carvalho, 2019) sustenta que a visão das 
pessoas nos tempos atuais deveria ser voltada para aspectos ecológicos, pois é 
fator importante para o equilíbrio ambiental e base para a sustentação da vida 
com padrões mínimos de qualidade para todos os seres humanos. 
Compreende-se, então, a necessidade de a humanidade diminuir sua 
relação cada vez mais predatória com a natureza, com visão capitalista e de 
produção, uma vez que a própria humanidade pode se aproximar de um cenário 
de desastre ambiental por ela provocado (Arruda, 2008 citado por Carvalho, 
2019). 
4.1 Sustentabilidade: conceitos e descrições 
O conceito de sustentabilidade vem sendo utilizado como adjetivo de 
desenvolvimento e, este, por sua vez, como crescimento econômico e aumento 
no consumo e de produção, como defende Ramos (2008) e Barbosa (2012). 
Ocorre também o entendimento do conceito de sustentabilidade focado na 
concepção do “verde”, o ecologicamente correto e economicamente viável, como 
também o conceito da sustentabilidade considerando uma dimensão social e 
ética, pela qual se assegurem os direitos humanos e a justiça social para todas as 
pessoas (Rattner, 2009 citado por Carvalho, 2019). 
De acordo com Barbosa (2012 citadopor Carvalho, 2019), a 
sustentabilidade deve ser entendida por meio de perspectivas futuras, de 
ameaças e oportunidades, uma vez que a sociedade pouco questionava a 
sustentabilidade devido à ação antrópica ser mais reduzida e não provocar 
estragos sensíveis. 
Nos tempos atuais, a preocupação com a sustentabilidade é outra, pois é 
entendido que a natureza não responde adequadamente à carga excessiva das 
ações antrópicas e suas consequências. 
 
 
 
14 
Em conformidade com Carvalho et al. (2015 citados por Carvalho, 2019), a 
sustentabilidade diz respeito a alguma atividade que tem continuidade a longo 
prazo, enquanto o desenvolvimento sustentável é entendido como crescimento de 
algo ou incremento físico ou material da produção. Sabe-se que o 
desenvolvimento sustentável vem evoluindo e tratando o processo de mudanças 
com o objetivo que é a sustentabilidade em si. 
Sustentabilidade é considerada como a capacidade de um sistema 
humano, natural ou misto, adaptar-se às mudanças por um tempo indeterminado, 
focando em uma meta (Sartori, 2014 citado por Carvalho, 2019). 
Sustentabilidade é compreendida também como a capacidade de se 
sustentar e de se manter, e quando ocorre uma atividade sustentável, diz-se que 
ela pode se manter para sempre. Quando um recurso natural for explorado de 
forma sustentável, existe o entendimento de que ele pode ser explorado para 
sempre, pois sua durabilidade será maior e, assim, não se esgotará nunca 
(Mikhailova, 2004 citado por Carvalho, 2019). 
Pelo entendimento de Barbosa (2008 citado por Carvalho, 2019), para 
melhor compreender a sustentabilidade em si, deve-se entendê-la de acordo com 
sua classificação, ou seja, a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade 
econômica, a sustentabilidade social, a sustentabilidade ecológica e a 
sustentabilidade política. A ambiental refere-se ao fato de sustentação dos 
ecossistemas e sua capacidade de absorção e recomposição por meio das 
agressões sofridas pelas ações antrópicas. 
Também, a sustentabilidade ambiental tem uma grande abrangência, em 
que o ser humano e o meio ambiente estão interligados, não estabelecendo uma 
dicotomia entre o ser humano e a natureza (Meneguzzo, 2009 citado por Carvalho, 
2019). 
Stoffel (2015 citado por Carvalho, 2019) expõe que a sustentabilidade 
econômica abrange a alocação e a distribuição dos recursos naturais dentro de 
uma escala apropriada. Isto é, deve-se manter padrões de crescimento ao longo 
do tempo embasado no capital manufaturado a compor as entradas e saídas do 
processo produtivo, propiciando que os recursos naturais sejam incorporados na 
função de produção. 
De acordo com Brasil (2000 citado por Carvalho, 2019), a sustentabilidade 
é avaliada por meio da sustentabilidade social proporcionada pela organização da 
vida material. 
 
 
15 
Essa sustentabilidade social, de acordo com Brasil (2000), Barbosa (2008) 
e Stoffel (2015, citados por Carvalho, 2019), está relacionada com a equidade na 
distribuição de renda e de bens, propiciando a igualdade de direitos para a 
dignidade humana e solidariedade social. Tal sustentabilidade tem como 
proposição o fato de que todos os indivíduos tenham direitos mínimos necessários 
para uma vida digna e que possam usufruir de bens, serviços, recursos naturais 
e energéticos, com o fim de ter bem-estar, sem prejudicar o outro. 
No que se refere à sustentabilidade ecológica, para Sartori (2014 citado por 
Carvalho, 2019), isso condiz com a existência de condições ecológicas 
necessárias para dar suporte à vida humana, sem prejudicar as gerações futuras, 
proporcionando bem-estar aos envolvidos. É um tipo de sustentabilidade que 
pode ser considerada como princípio da solidariedade com o globo terrestre e 
suas riquezas, assim como com a biosfera que o envolve (Brasil 2000 citado por 
Carvalho, 2019). 
TEMA 5 – TRIPLE BOTTON LINE (TBL) E OS OBJETIVOS DO 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Em conformidade com Savitz e Weber (2007 citados por Paz et al., 2018), 
o modelo TBL (Figura 5) foi proposto por John Wellington (1994), que considera, 
além da dimensão econômica, as dimensões sociais e ambientais das 
organizações de negócios. 
Figura 5 – TBL 
 
Crédito: bsd studio/Shutterstock. 
 
 
16 
Para Welington (2011) e Rocha et al. (2015, citados por Paz et al., 2018), 
as três dimensões das organizações de negócios necessitam estar conectadas de 
forma que no aspecto econômico exista a necessidade da preservação da 
lucratividade da organização de negócio. No aspecto social, deve-se considerar 
as partes interessadas e encontrar um equilíbrio entre as organizações e os 
stakeholders, enquanto no aspecto ambiental, deve-se utilizar os recursos 
naturais desde que o seu uso não prejudique as próximas gerações. 
No entendimento de Arruda e Quelhas (2010 citados por Paz et al., 2018), 
dentro das organizações, cada dimensão do TBL gera diferentes posicionamentos 
e enfoques distintos sobre como lidar com os desafios da atualidade, refletido no 
grau de importância contemplado a cada uma delas nos diferentes níveis 
hierárquicos da organização de negócios. 
O estímulo ao crescimento econômico nas organizações de negócios 
resulta em oportunidades e ameaças ao desenvolvimento sustentável, uma vez 
que os objetivos sociais e ambientais nem sempre são considerados relevantes 
quando comparados às prioridades econômicas. O conceito TBL reforça a 
necessidade de as organizações de negócios terem suas decisões baseadas em 
estratégias ligadas ao tripé da sustentabilidade, que reafirma que as organizações 
de negócios deverão manter a sustentabilidade econômica do negócio ao fazer a 
gestão de organizações lucrativas e geradoras de valor. Também, a 
sustentabilidade social deve estimular atividades ligadas à educação, cultura, 
lazer, bem-estar e justiça social da comunidade em que a organização de 
negócios está inserida. 
Deve-se manter o cuidado com o meio ambiente por meio de ações 
ambientais, como programas permanentes de reciclagem, preservação, entre 
outros aspectos (Paz et al., 2015). 
5.1 Entendendo o contexto 
Sabemos que o crescimento da população global acrescido do acelerado 
desenvolvimento tecnológico e do aumento da competitividade no ambiente 
concorrencial contribuíram para o consumo intenso de recursos naturais para 
satisfazer às diversas demandas, com impacto no meio ambiente, uma vez que 
os recursos extraídos dele estão se tornando cada vez mais escassos (Araújo et 
al., 2006 citado por Paz et al., 2018). 
 
 
17 
Compreende-se que os impactos negativos de extração de recursos 
naturais utilizados pelas organizações de negócios como insumos para a 
crescente produção tornaram-se mais visíveis para o mundo em 1972 na 
Conferência de Estocolmo, a partir da qual surgiu o conceito de desenvolvimento 
sustentável (Dias, 2008 citado por Paz et al., 2018). 
Temos que a inovação tecnológica, de comunicação e a crescente 
globalização contribuíram para a sociedade ter mais acesso às informações, 
tornando-a mais consciente em relação aos impactos negativos ocasionados no 
meio ambiente devido, por exemplo, ao aumento do consumo. Os clientes estão 
se tornando mais criteriosos nas escolhas de produtos e serviços que gerem 
menos danos ao ambiente, considerando também a imagem da organização de 
negócios (Laville, 2009 citado por Paz et al., 2018). 
Em uma situação de alta competitividade e de aumento da consciência da 
população, as organizações de negócios passaram a dar mais atenção ao 
desenvolvimento sustentável, melhorando seus processos de forma a reduzir os 
custos, desperdícios e o consumo de recursos naturais como insumo para a 
produção, buscando reduzir o impacto no meio ambiente e atender às 
necessidades e expectativas dos clientes. Foi em 1997, após uma reunião em 
Amsterdã, Holanda, que surgiu a organização internacional Global Reporting 
Initiative, com a finalidade de dar a mesmarelevância para os relatórios de 
sustentabilidade das organizações de negócios, entre eles, os relatórios 
financeiros (Alencar, 2012 citado Paz et al., 2018). 
Silveira (2017 citado por Paz et al., 2018) ensina que o relatório de 
sustentabilidade é o meio pelo qual a organização de negócios pode mostrar à 
sociedade seus impactos e ações, baseando-se em aspectos econômicos, 
sociais, ambientais e de governança. 
De acordo com Nepomuceno et al. (2017 citado por Paz et al., 2018), a 
gestão de indicadores de desempenho vem se destacando devido à crescente 
complexidade das operações, com seus elementos multidisciplinares e partes 
interdependentes entre si, que interagem e se transformam mutuamente. Essas 
características propiciam a necessidade de uma gestão cada vez mais forte e 
focada no trabalho que é executado pela empresa. 
 
 
 
18 
5.2 Sustentabilidade nas organizações 
Em conformidade com o relatório Nosso Futuro Comum, o desenvolvimento 
sustentável deve garantir que as necessidades da geração presente não devem 
comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem às suas 
necessidades (Brundtland, 1987 citado por Paz et al., 2018). 
Sanches (2000 citado por Paz et al., 2018) entende que as questões 
ligadas ao meio ambiente são exatamente o problema com o qual a sociedade 
moderna se encontra após um grande período de crescimento rápido e contínuo, 
especialmente nos países em desenvolvimento. Assim sendo, a sociedade 
atualmente questiona o preço pago por todo esse esforço. Entende-se também 
que o meio ambiente se tornou um elemento muito relevante ao se repensar os 
valores e as ideologias vigentes e se estabelecer novas formas de pensamento e 
ação em todas as práticas produtivas. 
A competitividade das organizações de negócios está cada vez mais 
relacionada a uma boa gestão voltada à sustentabilidade, integrando preservação 
ambiental, bem-estar social e prosperidade econômica (Kneipp et al., 2012 citados 
por Paz et al., 2018). 
Arruda e Quelhas (2010 citados por Paz et al., 2018) contemplam que as 
organizações de negócios nacionais têm publicado com maior frequência 
documentos em que informam a implementação de estratégias de 
desenvolvimento sustentável por meio das perspectivas econômicas, sociais e 
ambientais. Ressaltam, ainda, que o fenômeno da sustentabilidade pode ser 
considerado recente e desigual quando se compara sua implantação nos 
diferentes setores econômicos. 
Vimos o crescimento da introdução de modelos de gestão ambiental e de 
responsabilidade social nas organizações de negócios brasileiras como forma de 
consolidação de suas políticas de desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
 
19 
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