Logo Passei Direto
Buscar
Material

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1 
 
 
GESTÃO ADMINISTRATIVA E MULTIDISCIPLINAR 
1 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
2. GESTÃO ADMINISTRATIVA E MULTIDISCIPLINAR .......................................... 7 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Esse estudo traz como tema central, a “Gestão do Conhecimento”, e o novos 
desafios na Administração Pública, onde pontua-se que a emergente proliferação de 
empreendimentos criativos por todo o mundo, que se estabelecem também no Brasil, 
evidencia o uso e o compartilhamento criativo de recursos em prol do 
empreendedorismo tecnológico e da inovação sob a perspectiva de uma nova 
realidade econômica. 
Caracterizam-se, neste cenário, as interações que determinam a dinâmica do 
transbordamento do conhecimento como recurso indispensável para a sustentação 
da economia baseada em criatividade. Logo, tem o talento criativo ilimitada vocação 
para estabelecer novos padrões evolutivos e provocar conexões em prol de mudanças 
estruturais na sociedade do século XXI. Por consequência, apropriam-se dos 
pressupostos defendidos pelos empreendimentos da Economia Criativa, que se 
expandiu a partir da crise do sistema financeiro ao final dos anos 90 (TIGRE, 2006). 
A esse respeito, Salvador (2013) comenta que, importantes contribuições 
internacionais revelam que o dinamismo estrutural proposto pelos Empreendimentos 
Criativos e pelo movimento Maker é uma forma irreversível de mudar como as 
pessoas se relacionam, aprendem, produzem e consomem, entretanto, as 
proposições já admitidas como verdadeiras sobre os Empreendimentos Criativos são 
relativamente conhecidas. Ainda assim, as análises situam-se no nível macro da 
discussão temática. 
Desde modo, Machado (2015), ressalta que, se por um lado, os 
Empreendimentos Criativos demonstram-se capazes de produzir inovações e 
alavancar objetivos econômicos e, por outro, por mais que o crescimento da rede de 
Empreendimentos Criativos no mundo nos últimos anos impressione, pouco se 
comprova ainda acerca do efetivo potencial de fomento à inovação desses 
empreendimentos na Gestão do Conhecimento. 
Nestas circunstâncias é oportuno, e cresce a importância, de explorar os 
métodos adotados nos Empreendimentos Criativos que os levarão a responder às 
expectativas estabelecidas pelos mesmos, constituídas em boas práticas e em 
perspectivas de atuação, para, sem embaraços, serem capazes de criar condições 
para o desenvolvimento de um ecossistema promovido sob os três eixos 
4 
 
 
estruturantes: 1) acesso e formação; 2) apoio e conexão, e, 3) inovação social 
(SALVADOR, 2013). 
É nesse panorama que as instituições acadêmicas têm sido associadas à rede 
de Empreendimentos Criativos que vem se estabelecendo em nosso país. Com base 
nesse pensamento, este estudo é conduzido a investigar uma possível lacuna entre o 
discurso e a prática no cotidiano dos Empreendimentos Criativos por meio da seguinte 
questão de pesquisa: Como os Empreendimentos Criativos estão se configurando no 
Brasil? 
Em consequência do questionamento supracitado, este projeto tem como 
propósito geral analisar como os Empreendimentos Criativos vem se adequando a à 
realidade brasileira. Este por sua vez foi dividido nos específicos: 1) identificar a 
existência de uma rede inteorganizacional na atuação dos Empreendimentos Criativos 
no Brasil; e tipificar o padrão de troca de conhecimento entre os Empreendimentos 
Criativos no Brasil através da Gestão do Conhecimento. 
As instituições acadêmicas tornam-se cada vez mais a fonte do 
desenvolvimento econômico local, logo, em vez de servir apenas como fonte de novas 
ideias para empresas existentes, as universidades combinam capacidades de 
pesquisa e ensino em novos formatos para se tornar uma fonte de formação de novas 
organizações, especialmente em áreas avançadas de ciência e tecnologia. Tem-se, 
nesta direção, as universidades empreendedoras. 
Com o objetivo de averiguar a originalidade de nossa pesquisa, deu-se início a 
revisão sistemática de trabalhos que pudessem identificar a originalidade do estudo, 
onde elaborou-se uma estrutura com o conceito chave que deveriam ser abordados 
no trabalho, com base nos seguintes descritores: “Empreendimento”, 
“Empreendimento Criativo” e “Inovação”. Buscou-se prioritariamente, artigos, livros, 
teses e dissertações em bases de dados nacionais (Portal CAPES, SCIELO, SPELL) 
e internacionais (SCOPUS, ELSEVIER, WEB OF SCIENCE). 
Nas interfaces da SciELO, SPELL, WEB OF SCIENCE e SCOPUS, fez-se uso 
dos descritores supracitados, todavia ressalta-se que não foram encontrados, nenhum 
trabalho que pudesse auxiliar na produção do estudo proposto. No momento seguinte, 
realizou-se uma pesquisa de artigos no Portal CAPES, onde localizou-se inicialmente 
um total de 489 artigos, sendo distribuídos nas mais diversas bibliotecas virtuais. 
Nesse momento optou-se em filtrar somente os artigos científicos, chegando ao total 
de 374, no momento seguinte fez-se um refinamento partindo do período de 2015 a 
5 
 
 
2018, chegando-se ao total de 309, destes 38 estavam na base de dados da 
ScienceDirectJournals (Elsevier). 
Nesse momento fez-se uma leitura breve dos artigos, partindo do resumo, onde 
pode-se pontuar que a maioria se trata de estudos de casos (73%), dada a relevância 
do tema, optou em fazer uma leitura minuciosa somente dos artigos contidos na base 
ScienceDirectJournals – Elsevier (12,30%), após a leitura dos títulos, identificaram-se 
dois trabalhos que tem relação com o tema da pesquisa, salienta-se que os achados 
se constituem de estudos realizados fora do Brasil. Dando continuidade em nossa 
busca, realizou-se o mesmo procedimento nas bases de dados de teses e 
dissertações, através da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), 
utilizando o mesmo período, localizaram-se 4 dissertações (OLIVEIRA, 2016; 
BASTOS, 2014; BERTHOLDO NETO, 2018; MONEZI, 2018) e uma tese (NEVES, 
2014). 
Com base nesses dados, fica evidente o caráter recente de estudos que 
discutam os Empreendimentos Criativos dentro de um aspecto de inovação, o que 
acaba resultado em uma restrição da análise dos resultados em nível nacional, como 
se propõe no presente estudo. Os demais estudos que compõem nosso acervo 
bibliográfico foram encontrados no Google Acadêmico, fazendo-se uso de nossos 
descritores como termo de busca. 
 
Após a realização desse levantamento bibliográfico, a pesquisa confirma que 
se trata de um campo de conhecimento ainda pouco explorado
em nosso país. Dessa 
maneira, ressalta-se a relevância que busca foi feita utilizando os descritores, 
portanto, os trabalhos localizados não evidenciam a totalidade das publicações que 
tratam sobre as dimensões dos Empreendimentos Criativos no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Figura 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2. GESTÃO ADMINISTRATIVA E MULTIDISCIPLINAR 
 
Um novo conceito conhecimento relacionado como valor econômico, foi pauta nos 
estudos de Ostrom (2009), em seu trabalho a autora explora o termo “commons” (grifo 
nosso), que vem na contramão do termo commodity (OSTROM; HESS, 2011). É por 
esse exato motivo, que o conceito de Sociedade do Conhecimento (SC) desperta 
crescente interesse em função de sua aplicabilidade para analisar a inovação 
tecnológica em uma nova realidade econômica. Uma economia baseada no 
conhecimento “se apoia efetivamente na habilidade de gerar, armazenar, recuperar, 
processar e transmitir informações, funções potencialmente aplicáveis a todas as 
atividades humanas” (TIGRE, 2006, p. 241). 
A esse respeito, pontua-se que o conhecimento sempre foi algo considerado 
relevante para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Todavia, o que caracteriza 
e o diferencia na sociedade atual é a magnitude e a maneira como este está sendo 
criado, difundido e utilizado. Na concepção de Dixon (2000) o conhecimento é o elo 
entre a informação e sua aplicação no seu cotidiano. 
À medida que a economia prioriza cada vez mais o capital intelectual e a 
criatividade, o conhecimento assume um papel cada vez mais importante na dinâmica 
competitiva de uma nação. Para Cassiolato (1999), a expansão absoluta e relativa 
das atividades e dos setores “intensivos em conhecimento” tem caracterizado os 
processos de desenvolvimento e de produção de bens nas últimas décadas. 
No entendimento de Dixon (2000) a transferência de conhecimento prático 
(common knowledge), está presente em toda a estrutura da organização, esse 
movimento é contínuo e está em constante evolução, isso pode ser observado até 
mesmo nos afares considerados simples. 
Esses ciclos produtivos, podem ser considerados relativamente muito curtos, 
decorrendo desse fato Jorge et al. (2017) pontua que “principalmente, no contexto da 
popularização das startups e da fabricação digital. Técnicas de inventividade e 
prototipação florescem neste ambiente e reduzem a complexidade do processo de 
fabricação digital” (p. 65). 
Segundo Tigre (2006), ao contrário do modelo fordista de desenvolvimento, em 
que predominam as economias de escala de produção, a era do conhecimento 
caracteriza-se pela exploração dos efeitos de redes e pela intensa segmentação e 
8 
 
 
diferenciação de bens e serviços por meio do uso de uma infraestrutura ou base 
técnica comum. 
Assim, muitos dos princípios econômicos tradicionais não são adequados para 
analisar a economia do conhecimento, pois foram elaborados com base no mundo 
físico onde o potencial para a formação de economias de redes e exploração de 
economias de escopo é muito mais limitado. 
Nessa linha de pensamento, tem-se na obra de Tigre (2006), que na medida em 
que a economia vem se desmaterializando, os pressupostos acerca do conhecimento, 
vem assumindo um papel cada vez mais relevante no cenário econômico atual. Para 
Audretsch, Keilbach e Lehmann (2006) tratam-se de abordagens complexas e 
dinâmicas que explicam a formula do crescimento econômico na SC, e afirmam que 
“níveis mais altos de crescimento econômico devem resultar de maior atividade 
empreendedora, uma vez que o empreendedorismo serve como mecanismo de 
facilitar o transbordamento e a comercialização do conhecimento”. Corroboram, neste 
sentido, os autores Barros & Pereira (2008). 
Onde o conhecimento é uma entrada no processo de geração de crescimento 
endógeno, o conjunto de oportunidade tecnológica é criado por investimentos em 
novos conhecimentos. A mudança tecnológica é central para explicar o crescimento 
econômico, segundo Audretsch, Keilbach e Lehmann (2006). Pressupõem os autores 
que a eficiência da produção de conhecimento é reforçada pelo estoque 
historicamente desenvolvido de conhecimento científico-tecnológico. 
Por outro lado, a capacidade de transformar novos conhecimentos em 
oportunidades econômicas envolve um conjunto de habilidades, aptidões, percepções 
e circunstâncias que não são nem uniformemente nem amplamente distribuídos na 
sociedade (CASSIOLATO, 1999). Nesse particular, Reis; Gonçalves e Araújo Junior 
(2015) comentam que o transbordamento do conhecimento só pode ocorrer quando 
os agentes econômicos tendem a produzir conhecimento que beneficiam outros 
agentes. 
O fato, é que cada ser humano tem uma maneira particular de processar as 
informações às quais tem acesso. Em linhas gerais, esse método é baseado no fato 
de que o manejo de um fluxo contínuo de informações pode ser simplificado, 
separando-se as informações em peças menores, mais manejáveis, e organizando-
as em um sistema de corrente. Para os empiristas, tudo que sabemos é aprendido 
9 
 
 
através de nossas experiências individuais, isso porque grande parte da ordem que 
observamos no mundo exterior é, na verdade, produto de nossa própria mente. 
Logo, os efeitos de transbordamento ou spin-off se baseia no pressuposto de que 
os recursos empregados para o seu desenvolvimento podem e devem ser aplicados 
no meio civil. Esse cenário teve seu auge no período da Segunda Guerra Mundial, 
quando ocorreu diversas corridas (armamentista, espacial, cientifica, entre outras), 
cujo objetivo era impulsionar as atividades de pesquisas e desenvolvimento, voltadas 
para a criação de novas tecnologias (inéditas) para surpreender ao inimigo 
(ALCOFORADO, COSTA E SILVA; SILVA, 2015). 
Buscando fazer um exercício intelectual para uma reflexão sobre a importância do 
conhecimento, esse estudo traz um recorte da obra de Garcia (1988) citado por Reis; 
Gonçalves e Araújo Junior (2015), onde eles apontam que o conhecer significa, 
fundamentalmente, descrever um fenômeno, seja em suas particularidades 
estruturais, seja em seus aspectos funcionais. Para esse autor, a síntese do saber 
resume-se em “descrever ou manejar” (grifo original do autor) o conhecimento. 
 
Os níveis de conhecimento são: o senso comum, a Filosofia, a ciência e a religião. 
Nesta pesquisa, irá se trabalhar apenas com o nível da ciência, pois a teoria do 
conhecimento aqui abordada, trabalha, antes de tudo, com a razão. Logo, o modelo 
de produção do conhecimento estabelecido até aqui, coloca o P&D como fonte de um 
novo conhecimento econômico e, estabelece como insumo para a inovação o capital 
humano (assunto a ser abordado na próxima seção desse estudo), como produto de 
alta qualificação em nível educacional (TAVEIRA, 2012). 
Dentro deste cenário, Davenport (2001) defende que o capital humano é a 
essência, o estudo de uma metáfora, a metáfora é provavelmente o poder mais 
vigoroso que o homem possui. Lembro que pensar nos empregados metaforicamente 
como investidora desperta as mentes gerenciais para a realidade de que os 
trabalhadores são agentes independentes. 
Com todas as mudanças que continua, sempre constante as empresas estão em 
busca de pessoas que tenha este diferencial, e possa ir além do que acredita que 
possa chegar. Portanto as organizações precisam de pessoas competentes para 
suprir as expectativas perante a globalização, porém tem que valorizá-lo, pois o capital 
de conhecimento requer retorno, ou seja, muitas pessoas entram em uma empresa 
10 
 
 
com fim de obter o retorno do seu capital, e por incrível que pareça são poucas 
empresas que valorizam o capital intelectual. 
Para Crawford (1994), o conhecimento é o ponto central na transformação global, 
as mudanças que vem ocorrendo são tão tensas e turbulentas para muitas pessoas, 
mas transformar o mundo numa economia baseada em conhecimento
é 
provavelmente o passo com maior probabilidade de sucesso já dado na história do 
desenvolvimento econômico do mundo. 
No entendimento de Baldam (2005) bem como mostra Tigre (2006) o conceito de 
conhecimento como capital intangível ou fator de produção vem ganhando 
importância na literatura especializada. Um modelo proposto pelo Centro de 
Referência em Inteligência Empresarial (CRIE) da Coppe/UFRJ apresenta quatro 
tipos de capitais do conhecimento: 
 capital ambiental, definido como o conjunto de fatores que descrevem o 
ambiente onde a empresa está inserida, incluindo as características socioeconômicas, 
aspectos legais, valores éticos e culturais; 
 capital estrutural, entendido como o conjunto de sistemas administrativos, 
conceitos, modelos, rotinas, marcas, patentes e programas de computador, ou seja, 
“tudo aquilo que fica na organização quando as pessoas vão embora para casa”; 
 capital intelectual, referente à capacidade, à habilidade e à experiência das 
pessoas que integram uma organização; e, 
 capital de relacionamento, definido como a rede de alianças e parcerias 
desenvolvidas pelas empresas 9p. 263). 
De acordo com Huyleboeck (1999) citado por Costa e Torkomian (2005) uma 
empresa spin-off é uma organização que não existiria se uma atividade relacionada 
ao desenvolvimento da pesquisa, baseada no desenvolvimento de novos 
conhecimentos. Ainda seguindo, essa linha de raciocínio Alves e Batista (2007), 
discorrem que que organizações spin-off, são empresas com recursos 
administrativamente crescentes em torno de uma competência, aqui declarado de 
conhecimento. 
Nesse particular destacam-se quatro papéis principais envolvidos no processo 
de spin-off, mas vale ressaltar que um mesmo indivíduo ou organização pode 
desempenhar mais do que um papel: 
11 
 
 
 “Originador “ da tecnologia – quem traz a inovação tecnológica através de um 
processo de desenvolvimento inovativo até o ponto no qual a transferência desta 
tecnologia pode ser iniciada; 
Empreendedor – quem esforça para criar um novo negócio que é centrado na 
inovação tecnológica. O papel do empreendedor é comercializar a tecnologia em um 
produto ou serviço que é vendido em um mercado; 
 A organização “mãe” – onde as atividades de P&D para criar a inovação 
tecnológica ocorrem e que provém aos spin-offs assistência em patenteamento da 
inovação, licenciamento tecnológico, entre outros; 
 Investidor – quem fornece os recursos financeiros para estabilizar o spin-off e 
que pode providenciar alguns conhecimentos administrativos. 
Entre os principais obstáculos para a efetivação do transbordamento do 
conhecimento Reis; Gonçalves e Araújo Junior (2015), comentam que a distância 
geográfica tem sido discutida em estudos empíricos. Com base nesse pensamento 
Taveira (2012) estabelece que o conhecimento fora dos limites fronteiriços das 
organizações empresariais, não pode ser considerado como uma ferramenta 
facilmente absorvida por ele mesmo estando em domínio público, por esse motivo não 
pode ser internalizado por todas as empresas em geral. De modo a se revolver a este 
impasse, o autor, descreve que: “para que haja transbordamentos de conhecimento 
entre as organizações, além da presença de vias que possibilitem essa difusão, 
necessita-se de uma capacidade de absorção e replicação da tecnologia” (p. 14), daí 
a importância das redes de conhecimento (assunto a ser abordado nas próximas 
seções desse estudo). 
E acompanhando essa lógica de argumentação, que Alvares e Batista (2007) 
comentam que no campo da Administração, Frederick Taylor (1865-1925), implantou 
o termo “Administração Científica”, Taylor nessa perspectiva, foi o pioneiro a afirmar 
que o conhecimento podia ser apontado. “Necessariamente apropriada ao contexto 
industrial, a Administração Científica, além de atender aos anseios da indústria, abriu 
as portas para que outros modelos de Administração fossem sugeridos. A 
Administração tornou-se campo fértil para o surgimento de novas e grandes idéias, 
todas voltadas para o mesmo objetivo: tornar as empresas competitivas e 
necessariamente lucrativas” (p. 03). 
Em que se pese a proeminência de conceitos, Tigre (2006) comenta que para 
Karl Marx, a intensa busca por uma maior lucratividade, a concorrência e as 
12 
 
 
transformações tecnológicas, eram os fatores condutores para os capitalistas 
investirem no excedente produtivo (que eles expropriavam dos trabalhadores), as 
chamadas máquinas poupadores de trabalho. Dessa maneira, o capitalismo pode ser 
considerado como um processo evolucionário, cuja alimentação vem do progresso 
tecnológico. 
Acompanhando essa lógica de argumentação Taveira (2012) pontua que a partir daí, 
têm-se o chamando processo de aprendizagem, que pode ocorrer da seguinte 
maneira nas empresas: 
 Desenvolvimento de externalidades intra e intersetoriais que incluem difusão 
de informação, experiência e mobilidade interfiram de trabalhadores, e crescimento 
de serviços especializados; 
 Processo informal de acumulação tecnológica dentro das empresas, se 
destacam o learning-by-doinge learning-by-using; e, 
 Realização interna de P&D. Nesse contexto, existem lacunas (gaps) 
tecnológicas relacionadas às diferentes capacidades tecnológicas de inovar, aos 
graus de sucesso em adotar e utilizar eficientemente as inovações tecnológicas de 
produto e processo desenvolvidos (p. 14). 
Partindo dessa perspectiva, as empresas no século XXI tendem a investir mais 
em P&D como forma de inovar, seus produtos e processos de produção. Na evolução 
dessa nova ciência, destaca-se o pensamento de W. Edwards Deming, nos anos 60, 
conhecido como um dos mais importantes estudiosos da área de Gestão da Qualidade 
Total (GQT) e aquele que contribuiu de maneira significativa para a melhoria da 
qualidade da indústria japonesa após 1950. Ele sugeriu o termo saber profundo (grifo 
original dos autores para designar os conhecimentos fundamentais para a gestão da 
qualidade (ALVARES, BATISTA, 2007, p. 03). 
A transição para a fase de abandono do modelo Fordista ocorre devido ao 
estabelecimento de uma produção de eficiência e padronização de projetos para a 
fabricação de produtos, esse novo processo de produção leva para um modelo 
dominante. Do lado da demanda, à medida que os usuários se familiarizam com os 
produtos da indústria, suas preferências se estabilizam e a variedade de produtos 
diminui. Portanto, esta fase aqui denominada de pós-moderna, é caracterizada por 
uma crescente ênfase na inovação de processos relativa inovação de produtos, e uma 
parcela crescente da inovação decorre de grandes empresas estabelecidas que 
focam na produção em massa eficiente (SHANE, 2015). 
13 
 
 
Em tal perspectiva, comenta-se que as pressões competitivas desencadeadas em 
consequência de economias de escala e fabricação especializada de processos que 
aumentam a eficiência, resultam em um rápido declínio no número de empresas que 
não se adequam a esse novo modelo de produção (conforme foi comentado na seção 
2.1 dessa pesquisa). Durante a fase madura da indústria, o crescimento desacelera e 
o crescimento tecnológico e ambientes competitivos são relativamente estáveis. 
Facilitar e apoiar o processo de criação de conhecimento numa organização 
demanda um estágio avançado de pensamento sobre conhecimento, inovação, 
gestão e estratégia. Geralmente, os gestores que facilitam, incentivam, apoiam e 
sustentam os processos de criação de novos conhecimentos possuem uma visão 
estratégica do conhecimento, formulam visões para o conhecimento, reduzem as 
barreiras para o seu uso, desenvolvem valores como cuidado e confiança, catalisam 
e orquestram a criação de conhecimento, gerenciam os vários contextos envolvidos, 
engajam e motivam seus profissionais e equipes, desenvolvem uma cultura forte de 
conversação e globalizam o conhecimento local. 
Quando os objetivos pessoais estão alinhados aos
objetivos organizacionais os 
indivíduos, ao criar e compartilhar conhecimento percebe e entende que podem 
contribuir para o próprio desenvolvimento e o da empresa também. Não possuem 
medo de dar alguma contribuição, mesmo que esta seja vista como não importante 
pelos outros membros do grupo, porque enxerga, além disso. Não têm medo do 
diferente, de diferentes perspectivas, opiniões e conhecimentos. 
Ao contrário, sabem que elas são fundamentais para a criação de conhecimento 
e inovação. Dentre os aspectos facilitadores no nível organizacional, o fato de uma 
organização atuar num setor altamente competitivo, com contínuas mudanças e novos 
desafios, cria a pressão natural de se ter que criar novos conhecimentos e, portanto, 
inovar constantemente para continuar no ‘jogo’. 
As estruturas organizacionais que não sejam hierárquicas e muito verticais, que 
não privilegiem silos e a atuação apenas com base em funções, mas que, ao contrário, 
possam ser mais horizontais e se organizarem por processos, facilitam junto com 
outros tantos fatores, o fluxo e a criação de conhecimento. A existência de um líder 
atuante e legítimo, as práticas e espaços de interação pessoal e o reconhecimento 
formal ou informal das contribuições e novas ideias de valor também facilitam a 
criação de novos conhecimentos e inovação. A gestão de talentos é um dos grandes 
14 
 
 
facilitadores para a criação de novos conhecimentos e inovação, e tem sido apontada 
como um dos grandes desafios para as organizações brasileiras. 
Muitas novas cadeias de conhecimento levam a alta tecnologia, pois a pesquisa 
fundamental é traduzida através de passos em produtos e serviços comercializáveis, 
conforme já foi sublinhado nesse estudo através das palavras de Tigre (2006). Este 
tipo de produto tecnológico e inovação de processo é uma constante em na chamada 
EC, onde os métodos de pesquisa e desenvolvimento são diversos e diferem daquelas 
usadas na ciência. 
Isso porque, a difusão das inovações tecnológicas e organizacionais durante a era 
fordista permitiu o aparecimento de novos modos de produção através do 
conhecimento, o que trouxe consequentemente a profissionalização das atividades de 
P&D. Por esse motivo, o estudo das consequências da inserção de novas tecnologias 
no modo de produção, passou a ser objeto de crescente interesse da teoria 
econômica. 
No entendimento de outros autores, dentre eles Marx e Schumpeter citado por 
Tigre (2006) “a mudança tecnológica constitui o motor do desenvolvimento, 
revolucionando a estrutura econômica por dentro em um processo de criação 
destruidora” (p. 212). Nesse sentido, o progresso tecnológico pode ser considerado 
como algo qualitativo, mais do que quantitativo, pois gera novos hábitos de consumo. 
O fato é que o desenvolvimento das novas tecnologias disparou nos últimos anos 
e esses avanços têm desempenhado um papel significante no avanço do campo da 
Administração. Relacionando esse pressuposto ao transbordamento do 
conhecimento, pontua-se que na realidade: quando pequenos grupos de pessoas 
interagem uns com os outros em tempo real, usando diferente tipos de tecnologias, o 
processo de conhecimento que se desenrolam durante a interação face a face são 
combinados por vários fatores único para o surgimento do conhecimento. 
Neste sentido o computador torna-se uma ferramenta de construção e 
aprimoramento do conhecimento, que permite o acesso à educação e ao trabalho. 
Olhando a sociedade sobre a ótica da divisão social do trabalho, torna-se possível 
imaginar que ela está organizada em termos de um conjunto de ocupações, ou 
profissões, cada qual com suas necessidades específicas de formação e 
competências (SCHWARTZMAN, 2005). 
 
 
15 
 
 
Figura 2 
 
 
Retocando essa ressalva, Alvares e Batista (2007) salientam que o conhecimento 
da empresa acerca das novas tecnologias e o mercado, ainda pode ser considerado 
critico, a ponto de permitir um melhor aproveitamento dessas novas ferramentas. Por 
esse motivo, o conhecimento empresarial acaba determinando os limites na gestão e 
capacidade do aproveitamento pleno dos reais serviços que elas poderiam oferecer. 
Cainhando para o final desta seção, cujo objetivo era mapear os elementos 
fundamentais do conhecimento relacionado ao sentido econômico. Primeiramente, 
deve ressaltar a resistência as polarizações simplificadoras entre os elementos pares 
informação/conhecimento, dádiva/mercadoria, commodity/commons, entre outros. Tal 
posicionamento, deve-se ao fato da complexidade da temática, abordada nesta seção. 
Nesse ponto, Machado (2015) salienta que o conhecimento se faz com 
informações, todavia não basta amealhá-las. Nas palavras de Salvador (2013) as 
temáticas que abordam: Gestão de Pessoas, Educação corporativa, Gestão do 
Conhecimento e Gestão de Competências, pode-se afirmar a existência de um senso 
comum, que na atualidade está se vivenciando a chamada SC. 
Nesse contexto de transformações, as organizações adotam novos modelos de 
gestão, proliferando a Gestão do Conhecimento (GC), por consequência a empresas 
16 
 
 
nesse século XXI adaptaram a sua cultura organizativa, na tentativa de tirar partido 
de competências chaves relacionadas a criatividade (ROMEIRA, 2016). 
Nesse particular Carvalho e Kaniski (2010) esclarecem que a nomenclatura 
“conhecimento” (grifo nosso), pode ser entendido com uma dose excessiva de 
subjetividade, que de acordo com os autores só podem ser compreendidos se 
levarmos em conta o conceito de Sociedade da Informação (SI). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob um paradigma multidimensional do desenvolvimento da SI sobre a luz do 
conhecimento tem vindo a originar inúmeras transformações sobre o conceito de SI. 
Antunes (2014) esclarece que SI e SC são, por vezes, usadas com a mesma 
conotação. Todavia, descreve-se que “há quem considere que a SC possa estar mais 
relacionada com a vertente econômica, enquanto a SI se prende com as complexas 
redes de comunicação que potenciam a troca da informação” (p. 03). 
Na sequência dessa explanação, Jorge, et al. (2017) comenta que os FabLabs, 
estão disponíveis como um recurso para a comunidade em geral, pois oferece o 
Decorrendo desse fato, a SC é relacionada, na literatura 
e nos discursos políticos como aspectos diferentes como 
os desafios inerentes aos avanços das Tecnologias de 
Informação e Comunicação (TIC). Nesse tocante, 
pontua-se que a ideia subjacente ao conceito de SI, está 
relacionado a sociedade inserida em um processo 
constante de mudanças, fruto dos avanços das 
tecnologias e da ciência. Para Takahashi (2005) citado 
por Coutinho e Lisbôa (2011) “a sociedade da 
informação não é um modismo” (p. 07). No entendimento 
de Romeiro (2016) essa nova realidade representa uma 
profunda transformação na organização da sociedade 
econsequentemente a economia.Nesse particular, 
Werthein (2015) comenta que a expressão SI, começou 
a ser utilizada, nas últimas décadas do início desse 
século, como substituto para o conceito complexo de 
“sociedade pós-industrial (tema abordado na seção 2.1 
desse ensaio) e como forma de transmitir o conteúdo 
específico de um novo “paradigma técnico-econômico”. 
 
17 
 
 
acesso aberto para indivíduos e empresas em geral, assim como acesso agendado 
para algumas atividades programadas. Esta abertura à comunidade e organizações, 
pode ser considerado como a chave do sucesso e da popularidade dos FabLabs, pois 
facilita os encontros, o acaso e o desenvolvimento de métodos inovadores para o 
cruzamento de novos conhecimentos. 
Na atualidade onde a tecnologia é disponibilizada, a habilidade no processamento 
de dados e de informações, as quais já são utilizadas para serem utilizadas nas 
tomadas de decisões, e que representam a oportunidade na melhoria do processo de 
comunicação da empresa. Pela comunicação interna eficiente, é que ocorre a troca 
de
informações entre os colaboradores, gerando uma confiança nos instrumentos 
adequados e disponíveis, refletindo as expectativas e necessidades da empresa. 
Sob tal parecer, esse estudo demostrou com base em tudo que foi abordado na 
pesquisa quantitativa que não existe diferenças significativas na cultura administrativa 
pública, a qual está explicita a sua uniformização, independente do porte da empresa 
e da sua localização. Nesse sentido, pode-se pontuar, que nas empresas um mosaico 
de culturas oriundas das empresas, as quais se integram no interior da empresa e são 
as mediadoras das políticas, normas e procedimentos. 
A comunicação interna tem ao longo das suas transmissões e transmitem os 
símbolos, calores, códigos e cultura, transformando a empresa em uma referência 
tangível. A esse respeito, ressalta-se que a pesquisa nos auxiliou a ampliar as causas, 
o recalcamento e a ação de medição pela empresa, originando e apontando os 
benefícios e o horizonte da carreira de um colaborador, mas exigindo dedicação e 
obediência às suas normas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
Figura 3 
 
 
Uma das competências que tem sido mais discutida e valorizada pelas 
organizações é o trabalho em equipe. Peduzzi (1998) elaborou uma tipologia do 
trabalho em equipe, apontando a existência de duas modalidades do trabalho em 
equipe: a equipe agrupamento e a equipe integração. 
 A primeira caracteriza-se pela justaposição das ações e agrupamentos dos 
agentes e a segunda constituída na possibilidade de articulação das ações e interação 
dos agentes. No entanto, para que a equipe tenha objetivos comuns e que esses 
sejam alcançados, Souza, Campos e Ramos (2001) a partir dos estudos de Deming 
(1990) alertam quanto a importância das lideranças, uma vez que estas são 
responsáveis por estimular a equipe no alcance de seus objetivos, assim como em 
promover um ambiente que propicie o conhecimento. 
Para Pinho (2006), o trabalho em equipe aponta como estratégia que promove 
novas visões no sentido de equacionar processos, em que cada membro possa 
19 
 
 
dimensionar suas ações, avaliando sempre sua participação enquanto integrante da 
equipe e priorizando a comunicação para uma avaliação contínua do trabalho. 
Nesse sentido, Riccardi e outros autores (2009) alertam que o mundo 
contemporâneo sujeita empresas e trabalhadores a promoverem ágeis e constantes 
adaptações. A capacidade de trabalhar em equipe torna-se um dos requisitos 
exigidos, a competição e o individualismo dão lugar a posturas mais cooperativas, 
responsáveis e participativas. 
Inserido no setor terciário da economia, o trabalho em saúde se diferencia dos 
demais, pelo fato de lidar direta ou indiretamente com a vida humanas nas mais 
diversas situações, em que qualquer falha pode incorrer em fragilidades graves ou 
erros fatais.Outra característica do trabalho em saúde apontado por Leopardi (1999) 
e Pires (2000), citado por Calomé (2005) é que o seu desenvolvimento acontece 
principalmente, a partir da presença de diversas categorias profissionais que compõe 
a equipe multidisciplinar de saúde. Isso porque a expectativa desse trabalho parte da 
visão de atender não só às necessidades individuais de um único paciente, mas como 
de uma coletividade. 
 
Constituindo-se, portanto numa prática de trabalho coletivo.Matumoto e outros 
autores (2005), a partir dos estudos de Mendes Gonçalves (1992) e Merhy (2002) 
quanto ao trabalho em saúde, afirmam que o trabalhador ao atuar diretamente sobre 
os problemas de saúde, contribui para o desenvolvimento do vínculo de confiança 
entre trabalhador e paciente favorecendo a sua recuperação e estimulando o 
autocuidado. 
Nesse sentido, Merhy (1997) destaca a importância da estruturação e 
gerenciamento dos processos de trabalho nos serviços de saúde, e ainda mais, como 
os trabalhadores da saúde vêm desenvolvendo e percebendo o seu trabalho. 
Como importante elemento para consolidação desse processo Mendes (1999) 
ressalta, a importância da formação acadêmica dos profissionais de saúde, que desde 
o início do século XX esteve voltada para um modelo fragmentador e individual. Sobre 
esse aspecto, Gariglio e Radicchi (2008) ressaltam a importância dos serviços de 
saúde para consolidar habilidades e competências na formação dos novos 
profissionais e acreditam no trabalho como fonte e lugar de aprendizagem e 
construção de sujeitos autônomos. 
20 
 
 
No que se refere aos gestores, estes também apresentam concepções e 
posicionamento que se alinham entre si e à literatura nos aspectos de 
responsabilidade, multidisciplinaridade e, sobretudo, para geração de resultados; 
entendem que a organização favorece autonomia para a equipe resolver no cotidiano 
os problemas que surgem; propiciam abertura para a equipe participar das sugestões 
e processos decisórios. 
 Porém, na prática de gestão apresentam dissonâncias em relação ao discurso 
como, por exemplo, não evidenciar o reconhecimento da relação de poder e 
tratamentos diferenciados e ausência de uma política estruturada que reflita um 
tratamento multidisciplinar do trabalho em equipe - este é tratado com visão 
reducionista de equipe, limitando-se aos agrupamentos de cada especialidade. Nesse 
sentido, as organizações hospitalares, que tem como característica atender a alta 
complexidade da saúde necessita ainda mais de um ambiente efetivo de equipe 
multidisciplinar entendida de acordo com o que concebem membros da equipe e 
gestores. 
 No entanto, conclui-se que a prática aos poucos vai distanciando das 
concepções que eles elaboram. Portanto, para que haja efetivação entre discurso e 
prática faz-se necessário: romper com hierarquias rígidas que dificultem a autonomia; 
superar tabus e criar um processo de comunicação que respeite a liberdade de 
expressão e favoreça a construção coletiva. 
Considerando que estas organizações apresentam satisfação com os 
resultados do trabalho atuais mesmo considerando esses pontos negativos, é possível 
inferir que os seus resultados operacionais serão positivamente impactados a partir 
da melhoria da forma de desenvolvimento do trabalho e da gestão que certamente 
serão percebidos pelos clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALCOFORADO, D.A.; COSTA E SILVA, F.C.; SILVA. M.U. Efeitos de transforma 
mento para a economia, decorrentes do desenvolvimento de grandes projetos 
de defesa – um estudo de caso do projeto KC-390. [Artigo]. In: Revista da UNIFA, Rio 
de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 37 – 48, jan./jun. 2015. 
 
ALVARES, L.; BATISTA, F.F. Ciência da informação e gestão do conhecimento. 
In: VIII ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação 28 a 31 
de outubro de 2007, Salvador. 
 
ANTUNES, Ana. Sociedade da Informação. [Artigo]. Coimbra, 2014. 
 
AUDRETSCH, David. B. Knowledgespilloversandstrategicentrepreneurship. John 
Wiley& Sons, Ltd., 1985. 
 
AUDRETSCH, David. B.; KEILBACH, Max. C.; Lehmann, Erik. E. 
Entrepreneurshipandeconomicgrowth. Oxford University Press, 2006. 
 
AUDRETSCH, David. B.; THURIK, A. R. The Knowledgesociety, Entrepreneurship, 
andunemployment. Oxford University Press, 1998. 
 
BARROS, Aluizio. A. de; PEREIRA, Claudia. M.M. de A. Empreendedorismo e 
crescimento econômico: uma análise empírica. Rev. adm. contemp., Curitiba, 1008, 
v. 12, n. 4, p. 975-993. 
 
CARVALHO, I.C.; KANISKI, A.L. A sociedade do conhecimento e o acesso à 
informação: para que e para quem? In: Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 3, p. 33-39, set./dez. 
2000. 
 
CASSIOLATO, José. E. A economia do conhecimento e as novas políticas industriais 
e tecnológicas. In: Lastres, H. M. M. &Albagli, S. Informação e globalização na era 
do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
 
COUTINHO, Clara; LISBÔA, Eliana. Sociedade da Informação, do conhecimento 
e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. In: Revista de Educação, 
Vol. XVIII, nº 1, 2011. 
 
DIXON, N.M.
Common Knowledge: howcompaniesthrivebysharingwhattheyknow. 
Harvard Business Press, 2000. 
 
JORGE, C.S. [et al.]. FAB LAB UNEB de inovação: laboratório aberto para estimular 
o desenvolvimento de projetos criativos. In: SOUZA, C.R.; CARDOSO, H.S. (Org.) 
Empreendedorismo & Inovação. Salvador: Editora IFBA – Edifba, 2017. 
MACHADO, Nilson José. O conhecimento como um valor: as ideias de A-
crescimento e de Commons. In: R. Cont. Fin. – USP, São Paulo, v. 26, n. 67, p. 7-10, 
jan./fev./mar./abr. 2015. 
 
22 
 
 
OSTROM, E.; HESS, C. Understandingknowledge as a commons. Cambridge, MA: 
The MIT Press. 2011. 
 
REIS, R.C.; GONÇALVES, E.; ARAÚJO JUNIOR, I.F. Dimensões de proximidade e 
transbordamentos de conhecimento: evidências a partir das citações de patentes 
[Artigo]. In: 44º. Encontro Nacional de Economia, ANPEC, 2016 
ROMEIRO, Patrícia. De que falamos quando nos referimos à Sociedade do 
Conhecimento em Portugal? – uma leitura urbana a partir dos discursos e práticas. 
In: XII Colóquio Ibérico de Geografia, 2016. 
 
SALVADOR, Jocelito André. Sociedade do Conhecimento. O que é como ela nos 
influencia? In: Conducere Desenvolvimento Corporativo. (54) 3025-5187, 2013. 
 
SCHWARTZMAN, Simon. A sociedade do conhecimento e a educação 
tecnológica. Trabalho realizado por solicitação do Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial – SENAI, Departamento Nacional, 2005. 
 
TAVEIRA, Juliana Gonçalves. Efeito da inovação e difusão tecnológica sobre a 
mobilidade intersetorial de trabalhadores. Dissertação (Mestrado em Economia 
Aplicada) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012. 
 
TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação: a economia da tecnologia do Brasil. 
5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 
 
WERTHEIN, Jorge. A sociedade da informação e seus desafios. In: Ci. Inf., 
Brasília, v. 29, n. 2, p. 71-77, maio/ago. 2015. 
 
[1] Especialista em Finanças Corporativas pela Universidade Gama Filho e graduada 
em Ciências Econômicas pela Universidade Nilton Lins. Servidora pública da 
Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, no cargo de Economista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/gestao-administrativa#_ftnref1

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina