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RESUMO ECONOMIA RURAL
 Classificação de bens econômicos 
Os bens econômicos são aqueles que, como o nome já diz, apresentam um valor econômico.
Tipo de bens:
-Bens de consumo: São aqueles de uso imediato pelo homem. Ex: Sapatos, alimentos e insumos;
-Bens de consumo duráveis: Aqueles que prestam serviços durante um período de tempo relativamente longo. Ex: Maquinas, trator, etc;
-Bens de consumo não duráveis: Com utilização uma única vez. Ex: alimentos.
-Bens livres: São bens que satisfazem necessidades, mas são tao abundantes na natureza que não podem ser monopolizados e nem exigem trabalho para serem produzidos, não tendo portando, preço. Ex: Luz, ar, etc. 
Bens de capital ou bens de produção: Os bens de capital são aqueles cujo propósito é servir de recurso e ferramenta para a produção de bens de consumo. Em outras palavras, servem para possibilitar a fabricação de itens ou desenvolvimento de serviços a serem comercializados – dependendo do ramo de atuação da empresa. (Ex: Equipamentos, fabricas, estruturas, etc.) 
Esses são divididos em duas classes: 
Capital Fixo: é parte do capital total da empresa que é investido em ativos de longo prazo. (ex: Benfeitorias, animais de trabalho, maquinas, etc.) 
Capital Circulante: refere-se ao capital utilizado para executar operações comerciais diárias que são convertidas em dinheiro. (ex: Fertilizantes, corretivos, sementes, ração, combustível, etc.) 
Conceitos relacionados ao comportamento do consumidor
Bens normais: são aqueles que a demanda reduz quando há um aumento da renda (ex. carne de segunda, etc.)
Bens normais: são aqueles que a demanda aumenta na mesma proporção que aumenta a renda.  
Conceitos fundamentais da economia 
A ciência econômica pode ser desdobrada em dois grandes ramos que são as teorias microeconômicas e as teorias macroeconômicas. 
Teoria microeconômica: 
1- Nao analisa o conjunto da economia, apenas aspectos relacionados ao comportamento dos consumidores e produtores;
2- Volta sua atencao para o mercado, onde ocorre a formacao dos preços por açao simultanea da oferta e demanda;
3- Envolve a teoria da oferta e demanda, teoria da formaçao de precos, teoria do consumidor, teoria da firma, praticas de mercado; 
 
Conceitos e premissas fundamentais:
1- Bens sao tudo aquilo que tem utilidade que satisfaça a necessidade ou supre uma carencia. 
2- Mercado é um grupo de compradores e vendedores de um determinado bem, serviço ou fator de produçao; 
3- Mercado competitivo: -Formado por muitos compradores e vendedores; aberto a novos entrantes; informaçoes amplamente disponiveis. – O impacto de cada agente no mercado ‘é insignificante (price-takers); - Nao há diferenciaçao sensivel entre os bens ofertados. 
4- Utiliza-se como referencia APENAS OFERTA E DEMANDA.
5- Principio da racionalidade: todo agente produtor, tendo oportunidadem, buscará maximizar seus lucros; todo agente consumidor, tendo oportunidade, buscará maximizar a satisfaçao de suas necessidades.
Fluxo circular da economia de mercado com atuaçao de tres tipos de agentes:
Elasticidade da oferta e demanda
A elasticidade rendimento da procura ou elasticidade rendimento da demanda é a medida do impacto decorrente de uma variação na renda sobre a demanda de um bem
Elasticidade-preço 
O determinado básico da elasticidade-preço da demanda é a disponibilidade de bens substitutos.
1- Se há muitos substitutos; a demanda tenderá a ser elástica em relacao ao preço
2- Se há pouco substitutos: a demanda tenderá a ser inelastica em relaçao ao preço.
Equilíbrio de mercado: O mercado de um bem encontra-se em equilíbrio quando há equivalência entre oferta e a demanda desse bem, ou seja, quando as quantidades oferecidas são iguais às quantidades procuradas desse bem.
Diferença entre visão econômica e a visão contábil-financeira
A visão econômica tende a ser genérica, focalizando o mercado (ambiente externo da empresa), enquanto que na ótica contábil financeira a preocupação centre-se mais no detalhamento dos gastos.
Principais diferenças:
-Custo de oportunidades e custos contábeis; Custos implícitos (sem dispêndio) x custos explícitos (dispêndio);
-Externalidade; alterações de custos ou benefícios derivados de fatores externos;
-Custos e despesas; a economia não faz distinção rigorosa como é feito na contabilidade. 
Teoria de Firma- A Lei dos custos crescentes- maximização dos lucros da firma
Nivel de produção: 
Cm > Rm: Lucro negativo 
Rm > Cm: Lucro positivo 
Nessas condições, quando a receita marginal é maior que o custo marginal, obtem-se lucros crescentes;
Rm = Cm: Lucro máximo;
Aumentar a produção não aumenta o lucro, mas os custos; aparecem os lucros decrescentes. 
Cm > Rm: Lucro negativo 
Teoria da firma
Teoria da firma é o ramo de estudo que visa entender os processos por dentro das empresas, partindo do princípio de que elas sempre buscam a maximização dos lucros
Conceito básicos:
Produção: Processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa, em produtos para venda no mercado (incluindo serviços); a forma como os diferentes “insumos” são combinados constituem os métodos de produção, que podem ser intensivos em algum fator de produção (trabalho).
Eficiência técnica: Método que utiliza menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade equivalente de produto, em relação a outros métodos disponíveis.
Eficiência econômica: Método de produção onde os custos são menores em relação a outros métodos disponíveis.
Tecnologia: Conhecimento tecnológico disponível, estado da arte.
Método de produção: É a escolha de uma particular combinação de fatores.
Função de produção: Decidir o que, como e quanto produzir, implica em uma combinação de fatores de produção, e impactará na variação da quantidade produzida do produto. Partindo do pressuposto de que a solução tecnológica já esteja resolvida, o método de produção é a escolha particular de uma combinação de fatores de produção, com a tecnologia conhecida disponível: 
Q= f (N,K)
Q: a quantidade produzida de bem ou serviço;
N (ou L): a quantidade utilizada de mao de obra (trabalho);
K: a quantidade de capital. 
Teoria da produção 
Fatores fixos e fatores variáveis de produção- Variáveis são aquelas cujas quantidades utilizadas variam quando o volume VARIA (ex: pra aumentar a produção utiliza-se mais trabalho, matéria-prima, etc); fixos são aqueles cujas quantidades não variam quando o produto varia (instalações, tecnologia, etc). 
Considera-se que todas as variáveis estão num fluxo de tempo (mensal, anual). Se um fator envolvido no método de produção é identificado como FIXO, considera-se uma situação de curto prazo; caso contrário, se todos os fatores forem VARIAVEIS, identifica-se uma situação de longo prazo. 
Analise de curto prazo-
Produto total- 
Custos totais de produção
Custos totais de curto prazo- São compostos por parcelas de custos fixos e variáveis; 
Custos totais de longo- São compostos unicamente por custos variáveis. 
Conhecidos os preços dos fatores de produção, é sempre possível determinar um custo total de produção ótimo para cada nível de produção. Assim, define-se custo total de produção como o custo total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida uma determinada quantidade de produto. 
CT= CVT + CFT
Custos variáveis total (CVT) - Parcela dos custos totais que depende da produção, e por isso muda com a variação do volume da produção. Representam os gastos com fatores variáveis de produção. – Folha de pagamento, matéria-prima, etc. 
Custos fixos totais (CTF)- Parcela dos custos totais que independem da produção. São os gastos com os fatores fixos de produção. – Alugueis, etc. (Contabilidade: custos indiretos). 
Teoria dos custos de produção
 A firma sempre procurará obter a máxima produção possível, em face da utilização de certa combinação de fatores;
A maximização ou otimização dos resultados da firma poderá ser obtida quando for possível alcançar equilíbrio:
A- Maximizar a produção para um dado custo total;
Lei dos rendimentos decrescentesExemplo considerando dois fatores, terra (fixo) e mão-de-obra (variável):
Verifica-se que, se várias combinações de terra e mão-de-obra foram utilizadas para produzir arros e se a quantidade de terra for mantida constante, os aumentos da produção dependerão do aumento da mão-de-obra utilizada no manejo.
Neste caso a produção de arroz aumentará até certo ponto e depois decrescerá, isto é, a maior quantidade de homens para trabalhar associada a área constante de terra, permitirá que a produção cresça até um máximo e depois passa a decrescer.
Elevando-se a quantidade de fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes; continuando o incremento da utilização do fator variável a produção chegará a um máximo, para depois decrescer.
Teoria da produção
No caso da agricultura, podemos definir também a produtividade do fator terra (área cultivada), temos então:
Produtividade média da terra (PME)= quantidade produzida/área cultivada;
Produtividade marginal da terra (PMG)= variação dos produtos/acréscimo de 1 unidade de área cultivada;
Analise de curto prazo – A quantidade produzida para variar, dependerá da variação da quantidade utilizada do fator variável. Ex.: mão-de-obra;
Produto total – É a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores;
Produtividade média do fator – É o resultado da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator. Ex.: produtividade média de mão-de-obra;
Produtividade marginal do fator – É a relação entre a variação no acréscimo adicional a produção e a variação no acréscimo adicional da quantidade utilizada de um fator de produção. Ex.: produtividade marginal de mão-de-obra;
Fatores fixos e fatores variáveis de produção – variáveis são aqueles cuja quantidade utilizadas variam quando o volume varia ex.: pra aumentar a produção utiliza-se mais trabalho, matéria-prima; fixos são aqueles cujas quantidades não variam quando o produto varia, como instalações e tecnologia;
Considera-se que todas as variáveis estão expressas num fluxo de tempo (mensal, anual). Se um fator envolvido no método de produção é identificado como fixo, considera-se uma situação de curto prazo, caso contrário, se todos os fatores forem variáveis, identifica-se uma situação de longo prazo.
Função de produção – decidir o que, como e quanto produzir, implica em uma combinação de fatores de produção, e impactará na variação da quantidade produzida do produto.
Partindo-se do pressuposto de que a solução tecnológica já esteja resolvida, o método de produção é a escolha particular de uma combinação de fatores de produção, com a tecnologia conhecida como disponível:
Q= f(N,K)
Q= a quantidade produzida do bem ou serviço;
N ou L= a quantidade utilizada de mão de obra;
K= a quantidade de capital;
Produção – processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa, em produtos para venda no mercado (incluindo serviços) a forma como os diferentes insumos são combinados constituem os métodos de produção, que podem ser intensivos em algum fator de produção (trabalho);
Eficiencia técnica – método que utiliza menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade equivalente de produção, em relação a outros métodos disponíveis;
Eficiência econômica – método de produção onde os custos são menores em relação a outros métodos disponíveis;
Tecnologia – conhecimento tecnológico disponível, estado da arte;
Método de produção – é a escolha de uma particular combinação de fatores.
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