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ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO 
APLICADOS À CONSTRUÇÃO DE 
NOVOS EDIFÍCIOS NO MUNICÍPIO 
DE FLORIANÓPOLIS
UNIVALI – Projeto de Arquitetônico
Prof. Evandro Gaspar 
Prof. Luciano Pereira Alves
LEGISLAÇÃO VIGENTE
Lei 5055/97 e Lei Complementar 
001/97 – Plano Diretor
Lei Complementar 060/2000 – Código 
de Obras
NSCI/94 – Norma de Segurança 
contra Incendios
PLANO DIRETOR
Lei 5055/97 e Lei Complementar 
001/97 – Plano Diretor
Esta Lei regula o uso e a ocupação do
solo, especialmente quanto à localização,
aos acessos, à implantação das
edificações e outras limitações ao direito
de construir, excetuada a utilização das
terras para a produção agrícola.
PLANO DIRETOR
ZONEAMENTO
RUA BOCAIUVA E JORNALISTA RUBENS DE 
ARRUDA RAMOS
Art. 14 - Áreas Turísticas (AT) são aquelas que se
destinam a concentrar equipamentos, edificações e
empreendimentos que sirvam ao turismo, subdividindo-
se, conforme os usos permitidos em:
I - Áreas Turísticas Exclusivas (ATE);
II - Áreas Turísticas Residenciais (ATR).
PRINCIPAIS ÍNDICES
LOTE MÍNIMO (m²) 1020
TESTADA MÍNIMA (m) 30
NÚMERO MÁXIMO DE 
PAVIMENTOS
12 
ÍNDICE DE 
APROVEITAMENTO 
MÁXIMO
3,0 
TAXA MÁXIMA DE 
OCUPAÇÃO (%)
(G) 
ATR-7
(G)T. O. = (37 – NP)
AV. PROF. OTON GAMA D’EÇA
Art. 12 - Áreas Mistas (AM) são aquelas que
concentram atividades complementares à
função residencial, subdividindo-se
conforme os usos permitidos nas seguintes
áreas:
I - Áreas Mistas Centrais (AMC) onde
predominam as atividades comerciais;
II - Áreas Mistas de Serviço (AMS) onde
predominam as atividades de serviço
pesado;
III - Áreas de Serviço Exclusivo (AS)
destinadas às atividades de serviço pesado.
IV - Áreas Mistas Rurais (AMR) que
concentram as atividades de comércio e
serviço complementares à vida rural.
PRINCIPAIS ÍNDICES
LOTE MÍNIMO (m²) 1020
TESTADA MÍNIMA (m) 30
NÚMERO MÁXIMO DE 
PAVIMENTOS
12 / 18 (F)
ÍNDICE DE 
APROVEITAMENTO MÁXIMO
3,0 / 4,1 (B)
TAXA MÁXIMA DE 
OCUPAÇÃO (%)
(G) (A)
AMC-6
(F) Gabarito máximo
diferenciado para áreas de 
mesmo limite de ocupação nas
áreas marcadas com * no Anexo
I.
(B) Para edificações
exclusivamente comerciais, 
exceto no triângulo central.
(G) T.O = (37 – NP)
(A)Até 80% nos dois primeiros
pavimentos quando
destinados a comércio e 
serviços (100% no polígono
central)
DEMAIS RESTRIÇÕES
DO ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
Art. 43 - Não serão computados no cálculo do índice de
Aproveitamento as seguintes áreas das edificações:
I - Sub-solos destinados a garagem, sobre-lojas, mezaninos,
sótãos e pavimentos sob pilotis destinados a garagens ou
área de lazer, quando abertos e livres no mínimo em 80%
(oitenta por cento) de sua área;
II - Parque infantil, jardins e outros equipamentos de lazer ao
ar livre, implantados no nível natural do terreno ou no terraço
da edificação
DEMAIS RESTRIÇÕES
III - Dois pavimentos - garagem;
IV - helipontos, casas de máquinas e de bombas, caixas
d'água e centrais de ar condicionado levantadas no plano da
cobertura;
V - sacadas privativas de cada unidade autônoma, desde que
não vinculadas às dependências de serviço, e com somatório
de áreas inferior a 10% (dez por cento) da superfície do
pavimento onde se situarem.
DEMAIS RESTRIÇÕES
DA TAXA DE OCUPAÇÃO
Art. 45 - Não serão computados no cálculo da Taxa de
Ocupação as projeções das seguintes áreas e dependências:
I - piscina, parque infantil, jardins e outros equipamentos de
lazer ao ar livre, implantados no nível natural do terreno;
II - pérgolas com até 5,00m (cinco metros) de largura;
III - marquises;
DEMAIS RESTRIÇÕES
IV - beirais com até 1,20m (um metro e vinte centímetros);
V - sacadas e balcões com até 2,00m (dois metros) de
profundidade, e com somatório de áreas inferior a 10% (dez
por cento) da superfície do pavimento onde se situarem;
VI - garagens construídas em sub-solo.
DEMAIS RESTRIÇÕES
Art. 46 - Os sub-solos, os pavimentos-garagem e os dois
primeiros pavimentos comerciais terão taxas de ocupação
diferenciadas, nas seguintes condições:
II - Nas edificações situadas em zonas cujo índice de
Aproveitamento seja superior a 1 (um), poderão ocupar
até 80% (oitenta por cento) da área do terreno, vedada à
ocupação do afastamento frontal e das áreas destinadas aos
alargamentos viários previstos no anexo VI;
Parágrafo Único - Quando, além dos pavimentos comerciais,
houverem pavimentos-garagem acima do nível do
logradouro, apenas os dois primeiros pavimentos poderão
utilizar a taxa de ocupação referida neste artigo,
independentemente de sua destinação
DEMAIS RESTRIÇÕES
DA ALTURA DAS EDIFICAÇÕES
Art. 47 - A altura máxima das edificações é determinada pela
aplicação conjunta do índice de Aproveitamento, Taxa de
Ocupação, Afastamentos e Número máximo de Pavimentos
(Gabarito).
§ 3o - Não serão considerados no cálculo da altura,
chaminés, casas de máquinas, antenas e demais
equipamentos de serviço implantados na cobertura;
DEMAIS RESTRIÇÕES
Art. 48 - Consideram-se sub-solos os pavimentos não
destinados à permanência humana prolongada, cuja face
superior da laje de cobertura não ultrapasse a altura máxima
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) acima do nível
natural do terreno;
Art. 50 - Considera-se pavimento o entrepiso de uma
edificação, desconsiderados os mezaninos e sobrelojas.
§ 1o - O entrepiso máximo é de 3,60m (três metros e
sessenta centímetros), exceto nos pavimentos térreos
comerciais ou sob pilotis, quando poderá ser de até 7,20m
(sete metros e vinte centímetros).
DEMAIS RESTRIÇÕES
Art. 51 - A variação do número de pavimentos está
estabelecida na tabela do Anexo IV, que fixa o número
máximo de pavimentos (gabarito) permitido em cada área.
§1º - Não serão computados, para efeito único de
determinação de gabarito, os sub-solos, dois pavimentos-
garagem, os áticos ou andares de cobertura quando a área
coberta não ultrapassar ½ (um meio) da superfície do último
pavimento da edificação, sótãos, chaminés, casas de
máquinas e demais instalações de serviço implantadas na
cobertura, e os pavimentos em pilotis, quando abertos e
livres no mínimo em 80% (oitenta por cento) de sua área.
DEMAIS RESTRIÇÕES
DOS AFASTAMENTOS OBRIGATÓRIOS E DAS
VEDAÇÕES DOS TERRENOS
Art. 52 - Todas as edificações em vias que tenham
caixas iguais às programadas nesta lei deverão
respeitar um afastamento frontal de 4,00 (quatro)
metros, no mínimo.
§ 1o - Caixa da via é a medida em seção
transversal, incluindo as pistas de rolamento, os
canteiros centrais e os passeios.
DEMAIS RESTRIÇÕES
§ 2o - Para garantir 
adequada insolação e 
ventilação dos 
logradouros, a altura das 
edificações poderá 
determinar a exigência de 
maior afastamento 
frontal, não podendo as 
edificações em nenhum 
caso ultrapassar a linha 
de projeção de um ângulo 
de 70o (setenta graus) 
medida a partir do eixo da 
via até o ponto mais 
elevado da fachada A = (2H-2,75L)/5,5 >= 4,00m
DEMAIS RESTRIÇÕES
Art. 55 - As edificações com mais de dois pavimentos e
fachadas com até 40m (quarenta metros) de
comprimento deverão manter afastamentos laterais e de
fundos em medida não inferior a 1/5 (um quinto) da altura
máxima da edificação, respeitando sempre um
afastamento mínimo de 3,00m (três metros) das divisas.
§ 1o - Quando os imóveis situarem-se no polígono central
demarcado no mapa do anexo I, os afastamentos laterais
e de fundos serão de 1/9 (um nono) e no triângulo central
demarcado no mapa do anexo I, serão de 1/7 (um sétimo)
da altura máxima da edificação, respeitando sempre um
afastamento mínimo de 3,00m (três metros) das divisas.
DEMAIS RESTRIÇÕES
§ 2o - Os afastamentos laterais e de fundos das edificações
com fachadas entre 40,00m (quarenta metros) e 60,00m
(sessenta metros), sofrerão um acréscimo de 5% (cinco por
cento) desse afastamento , para cada metro ou fração que
exceder a quarenta.
§ 3o - As edificações com fachadas de comprimento igual
ou superior a 60,00m (sessenta metros), deverão manterafastamentos laterais e de fundos em medida não inferior a
1/2 (um meio) da altura da edificação, respeitando sempre
um afastamento mínimo de 3,00m (três metros).
DEMAIS RESTRIÇÕES
DAS OBRAS DE ARTE NAS EDIFICAÇÕES
Art. 81 Toda edificação ou praça pública com área igual ou
superior a 1.000,00m2 (hum mil metros quadrados) que vier a
ser construída no município de Florianópolis deverá ser
contemplada com obra de arte, podendo beneficiar-se com
um acréscimo de 2% (dois por cento) nos seus índices de
aproveitamento, com acréscimo decorrente nas taxas de
ocupação, respeitados os demais limites de ocupação, desde
que as obras de arte mencionadas sejam:
I - situadas nas paredes externas ou no afastamento frontal
da edificação, de modo a serem observadas pelos
transeuntes;
DEMAIS RESTRIÇÕES
II - originais, não se constituindo em reprodução ou réplica;
III - compatíveis com a estética do projeto arquitetônico e
obedeçam as normas de comunicação visual em vigor;
IV - parte integrante da obra arquitetônica, de modo que não
possam ser removidas, deslocadas ou substituídas;
V - executadas com materiais de alta durabilidade,
acompanhando a vida útil da edificação;
VI - adotados critérios de segurança para garantir sua
estabilidade;
VII- compatíveis com a livre circulação de pedestres e não
diminuam as áreas de estacionamento.
CÓDIGO DE OBRAS
Lei Complementar 060/2000 – Código 
de Obras
Esta Lei Complementar tem como objetivos: 
I - orientar os projetos e as execuções das obras e 
edificações no município de Florianópolis, visando o 
progressivo aperfeiçoamento da construção e o 
aprimoramento da arquitetura das edificações; 
II - assegurar a observância e promover a melhoria 
dos padrões mínimos de segurança, higiene, 
salubridade e conforto das edificações de interesse 
para a comunidade. 
CÓDIGO DE OBRAS
DIMENSIONAMENTO MÍNIMO DOS 
COMPARTIMENTOS
TIPO I
I – sala/dormitório.........................18,00m2 
II – sala de estar.............................12,00m2 
III – 1° dormitório ou único..........11,00m2 
IV – 2° dormitório ........................ 9,00m2 
V – demais dormitórios ................ 7,00m2 
O dimensionamento deverá respeitar os mínimos de
2,60m (dois metros e sessenta centímetros) de pé-direito
e 7,00m2 (sete metros quadrados) de área e possibilitar a
inscrição de um círculo com 2,60m (dois metros e
sessenta centímetros) de diâmetro no plano do piso.
CÓDIGO DE OBRAS
TIPO II
Compartimentos destinados a cozinhas, copas, 
despensas, lavanderias e áreas de serviço:
2,40m (dois metros e quarenta centímetros) 
de pé-direito
Possibilitar a inscrição de um círculo com 
1,40m (um metro e quarenta centímetros) de 
diâmetro no plano do piso;
Área mínima de 4,00m2 (quatro metros 
quadrados
CÓDIGO DE OBRAS
TIPO III
As edificações destinadas a uso residencial unifamiliar e
multifamiliar deverão dispor de instalações sanitárias nas
seguintes quantidades mínimas:
I - casas e apartamentos : 1 (um) vaso sanitário, 1 (um)
lavatório e 1 (um) chuveiro;
II - áreas de uso comum de edificações multifamiliares
com mais de 2 (duas) unidades autônomas : 1 (um) vaso
sanitário, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro;
As instalações sanitárias serão dimensionadas em função
do tipo de peças que contiverem, conforme a tabela
seguinte:
TABELA PARA DIMENSIONAMENTO
Tipo de Peça Largura (m) Área (m2)
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Vaso Sanitário 0,80 1,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Lavatório 0,80 0,64
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Chuveiro 0,80 0,64
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Quando se tratar de uma única instalação sanitária em
unidade autônoma de edificação residencial multifamiliar a
área não poderá ser inferior a 3,00m2 (três metros
quadrados).
CÓDIGO DE OBRAS
Em nenhuma hipótese as 
unidades habitacionais terão 
área inferior a 25,00m2 (vinte e 
cinco metros quadrados)
CÓDIGO DE OBRAS
DIMENSIONAMENTO MÍNIMO DOS VÃOS DE 
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
TIPO I - 1/6 (um sexto) da área dos compartimentos
TIPO II - 1/8 (um oitavo) da área dos compartimentos
TIPO III - 1/10 (um décimo) da área dos 
compartimentos
Não serão considerados no cômputo da área de
iluminação e ventilação os vãos com área inferior a
0,20m2 (vinte decímetros quadrados), excetuados os
casos de ventilação por dutos.
CÓDIGO DE OBRAS
CIRCULAÇÕES EM UM MESMO NÍVEL
Os corredores, áreas de circulação e acesso deverão
obedecer aos seguintes parâmetros:
I - A largura obrigatória das passagens e circulações
deverá ser isenta de obstáculos, componentes
estruturais, mochetas, paredes, lixeiras, telefones
públicos, bancos, floreiras e outros elementos que
possam restringir, reduzir ou prejudicar o livre trânsito
II - quando de uso privativo nas residências, escritórios,
consultórios e congêneres, a largura mínima será de 10%
(dez por cento) do comprimento, com o mínimo de 0,80m
(oitenta centímetros);
CÓDIGO DE OBRAS
III - quando de uso coletivo nas edificações residenciais
multifamiliares, comerciais ou de serviços, a largura
mínima será de 1,20m (um metro e vinte centímetros)
para até 10,00m (dez metros) de extensão,
acrescentando-se 0,05m (cinco centímetros) por cada
metro ou fração que exceder aos 10,00m (dez metros),
computada a extensão a partir da sua extremidade até o
ponto médio da circulação vertical de escoamento;
IV - quando em galerias e centros comerciais, a largura
mínima será de 10% (dez por cento) do comprimento -
considerado o maior percurso - observado o mínimo de
3,00m (três metros) de largura;
CÓDIGO DE OBRAS
CIRCULAÇÕES DE LIGAÇÃO DE NÍVEIS 
DIFERENTES
As escadas deverão assegurar passagem com altura livre
não inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros),
respeitando ainda as seguintes dimensões:
I - 0,80m (oitenta centímetros) de largura mínima, quando
destinadas a unidades autônomas de uso privativo;
II - 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura
mínima, quando destinadas a uso coletivo;
III - 2,00m (dois metros) de largura mínima, nas galerias e
centros comerciais;
CÓDIGO DE OBRAS
Serão obrigatórios patamares intermediários sempre que: 
I - a escada vencer desnível superior a 3,25m (três 
metros e vinte e cinco centímetros); 
II - houver mudança de direção em escada coletiva. 
§ 1º - Os patamares deverão atender às seguintes 
dimensões mínimas: 
I - de 0,80m (oitenta centímetros) quando em escada 
privativa; 
II - de 1,20m (um metro e vinte centímetros) quando em 
escada coletiva sem mudança de direção; 
CÓDIGO DE OBRAS
GARAGENS
O cálculo do número de vagas será realizado
considerando-se:
I – 01 (uma) vaga por unidade habitacional;
II – 01 (uma) vaga por loja e/ou sala comercial;
Do número total de vagas, considerar um acréscimo de:
1% (um por cento) para portadores de necessidades
especiais
5% (cinco por cento) para idosos
10% (dez por cento) para visitantes
CÓDIGO DE OBRAS
GARAGENS
As faixas de circulação de veículos deverão apresentar
dimensões mínimas, para cada sentido de tráfego, de:
I - 2,75m (dois metros e setenta e cinco centímetros) de
largura e 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de
altura livre de passagem, quando destinadas à circulação
de automóveis e utilitários;
II - 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) de
largura e 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) de
altura livre de passagem, quando destinadas à circulação
de caminhões e ônibus.
CÓDIGO DE OBRAS
GARAGENS
Será admitida uma única faixa de circulação quando esta 
se destinar, no máximo, ao trânsitode 60 (sessenta) 
veículos em edificações de uso habitacional e 50 
(cinqüenta) veículos nos demais usos.
As rampas deverão apresentar:
I - afastamento não inferior a 2,00m (dois metros) do 
alinhamento dos logradouros, para seu início;
II - declividade máxima de 20% (vinte por cento) quando 
destinada à circulação de automóveis e utilitários;
III - declividade máxima de 12% (doze por cento) quando 
destinada à circulação de caminhões e ônibus.
CÓDIGO DE OBRAS
As faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão
do raio interno, expresso em metros, e da declividade, expressa em
porcentagem, tomada no desenvolvimento interno da curva, conforme
disposto na tabela seguinte:
AUTOMÓVEIS E UTILITÁRIOS CAMINHÕES
RAIO INTERNO 0,00 a 10,00% 10,01 a 20,00% ATÉ 12,00%
3,00m 3,65m 4,55m NÃO PERMITIDO
3,50m 3,50m 4,40m NÃO PERMITIDO
4,00m 3,35m 4,25m NÃO PERMITIDO
6,00m 2,75m 3,65m 5,30m
6,50m 2,75m 3,50m 5,20m
Túlio
Realce
Túlio
Realce
Túlio
Realce
CÓDIGO DE OBRAS
GARAGENS
As vagas de estacionamento para automóveis serão
numeradas seqüencialmente, terão pé-direito não inferior
a 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e dimensões
mínimas de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros)
de largura e 5,00m (cinco metros) de comprimento.
A largura da vaga deverá ser aumentada em 0,20m (vinte
centímetros) para cada lateral onde esteja ladeada por
parede ou elemento construtivo que ocupe mais de 50%
(cinqüenta por cento) de sua extensão.
CÓDIGO DE OBRAS
GARAGENS
Quando as vagas forem cobertas, deverão dispor de ventilação
permanente garantida por aberturas, pelo menos em duas paredes
opostas ou nos tetos junto a estas paredes, e que correspondam, no
mínimo, à proporção de 60cm2 (sessenta centímetros quadrados) de
abertura para cada metro cúbico de volume total do compartimento,
ambiente ou local.
§ 1º - Os vãos de acesso de veículos, quando guarnecidos por portas
vazadas ou gradeadas, poderão ser computados no cálculo dessas
aberturas.
§ 2º - A ventilação natural poderá ser substituída e suplementada por
meios mecânicos dimensionados de forma a garantir a renovação de
cinco volumes de ar do ambiente por hora.
CÓDIGO DE OBRAS
INSTALAÇÃO DE ELEVADORES
Os espaços de circulação fronteiros às portas dos
elevadores, em qualquer pavimento, deverão ter
dimensão não inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros), medida perpendicularmente à porta do
elevador, e largura mínima igual à da caixa de corrida.
Parágrafo Único - Quando posicionados frente a frente os
elevadores deverão obedecer entre si distância mínima
de 3,00m (três metros), medida no eixo das portas
externas dos elevadores.
CÓDIGO DE OBRAS
INSTALAÇÃO DE ELEVADORES
Os halls de acesso a todos os elevadores em cada
pavimento deverão ser interligados com a circulação
vertical coletiva, seja esta por meio de escadas ou
rampas.
Edifícios mistos deverão ser servidos por elevadores
exclusivos para atividade residencial e exclusivos para
atividade comercial e de serviços
NSCI
Estas Normas têm por finalidade fixar os 
requisitos mínimos nas edificações e no 
exercício de atividades, estabelecendo Normas e 
especificações para a Segurança Contra 
Incêndios no Estado de Santa Catarina, levando 
em consideração a proteção de pessoas e seus 
bens.
NSCI
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
São consideradas como saídas de emergência:
• Portinholas nas portas;
• Local para resgate aéreo;
• Elevadores de emergência e segurança;
• Passarelas.
• Escadas;
NSCI
TIPOS DE ESCADAS PREVISTOS NA 
NORMA
• Escada comum (E);
• Escada Protegida (EP);
• Escada Enclausurada (EE);
• Escada Enclausurada à prova de
fumaça (EEF)
NSCI
EXIGÊNCIAS PARA TODAS AS ESCADAS:
• Pisos revestidos com material incombustível e 
antiderrapante;
• Corrimão contínuo em ambos os lados;
• Guarda-corpo com altura mínima de 1,10m;
• Não são permitidos degraus em leque, exceto 
quando em curva (neste caso a parte mais estreita 
deve ter, pelo menos, 15 cm);
NSCI
EXIGÊNCIAS PARA TODAS AS ESCADAS:
• Sinalização nas paredes: em local bem visível, o 
número do pavimento correspondente e, no 
pavimento de descarga, deverá ter a sinalização 
indicando a saída;
• Construída em concreto;
• Lances de, no mínimo, três degraus
ESTE MATERIAL FOI ELABORADO PELOS 
PROFESSORES DA DISCIPLINA DE 
PROJETO ARQUITETÔNICO DO 6º. 
PERIODO DO CURSO DE ARQUITETURA E 
URBANISMO DA UNIVALI. O CONTEÚDO 
DESTE MATERIAL FOI ADAPATADO A 
PARTIR DA LEGISLAÇÃO VIGENTE NO 
MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS.

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