08- Glicolise, Fermentação e via de pentoses fosfato

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Maria Clara Borges
Glicólise	Comment by Clara Borges: https://pt.scribd.com/document/651608467/Glicolise
A glicólise é também conhecida como fermentação anaeróbica. É um processo metabólica fundamental que ocorre no citoplasma das células de todos os seres vivos
· Quebra da molécula de glicose (C6H12O6)
· Ocorre no citosol
· Parte da energia é armazenada na forma de ATP e NADH
2 Fases: preparatória (gasto de 2 moléculas de ATP) e de pagamento (produção de 4 moléculas de ATP e2 moléculas de NADH). Rendimento líquido de 2 ATPs e 2 NADH
fase preparatória (investimento energ)
· A glicose é fosforilada duas vezes
· Utiliza 2 moléculas de ATP
· Essa fase consome energia
· Crucial para preparar a molécula de glicose para a quebra subsequente
1. fosforilação da glicose
É a primeira etapa crucial da glicólise, que converte o açúcar em energia na forma de ATP
2. conversão da glicose-6-fosfato a frutose-6-fosfato
3. fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose-1,6-bifosfato
4. clivagem da frutose-1,6-bifosfato
4. interconversão das trioses-fosfato
ou seja, ...
A glicólise é fosforilada no grupo hidroxil ligada ao c-6 (etapa 1). A D-glicose-6-fosfato formada é convertida a D-frutoose-6-fosfato (etapa 2), a qual é novamente gosforilada, desta vez em C-1 para formar D-frutose-1,2-bifosfato (etapa 3). Nas duas reações de fosforilação, o ATP é o doador de grupos fosforil. A frutose-1,6- bifostato é dividida em duas moléculas de três carbonos, a di-hidroxiacetona-fosfato (etapa 4). A di-hidroxiacetona-fosfato é isomerizada a uma segunda molécula de gliceraldeído-3-fosfato (etapa 5), finalizando a primeira fase da glicólise 
Na fase preparatória da glicólise, a energia do ATP é consumida, amentando o conteúdo de energia livre dos intermediários, e as cadeias de carbono de todas as hexoses metabolizadas são convertidas a um produto comum, gliceraldeído-3-fosfato.
	Etapa
	Reação
	Enzima
	Produto
	observação
	1
	Fosforilação da glicose
	Hexocinase
	Glicose-6-fosfato + ADP
	Irreversível
	2
	Isomerização da Glicose-6-fosfato
	Fosfo-hexose-isomerase
	Frutos-6-fosfato
	Reversível
	3
	Fosforilação da frutose-6-fosfato
	Fosfofrutoquimiase- 1
	Frutose-1,6-bifosfato + ADP
	Irreversível
	4
	Clivagem da frutose-1,6-bifosfato
	Aldolases
	GA3P+HAP
	Reversível
	5
	Interconversão das trioses-fosfato
	Triose-fosfato isomerase
	GA3P 
<->DHAP
	Reversível
Fase de pagamento (geração de energ)
6. oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato
7. Transferência de um fosfaro do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP
8. Conversão do 3-fosfoflicerato a 2-fosfoglicerato
8. conversão do 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato
9. desidratação do 2-fosfoglicerato a fesfoenolpiruvato (PEP)
10. Tranferência de um grupo fosfaato do fosfoenolpiruvado para o ADP
ou seja, ...
O ganho de energia provém da fase se pagamento. Cada molécula de gliceraldeído-2-fosfato é oxidada e fosforilada por fosfato inorgânico para formar 1,3-bifosfoglicerato (etapa 6). Ocorre a liberação de energia quando as duas moléculas de 1,3-bifosfaglicerato são convertidas a duas moléculas de piruvato (etapa 7 a 10). 
Grande parte dessa energia é conservada pela fosforilação aclopada de quatro moléculas de ADP e ATP. O rendimento líquido são duas moléculas de ATP por molécula de glicose utilizada, já que duas moléculas de ATP foram consumidas na fase preparatória. 
A energia também é conservada na fase de pagamento com a formação de duas moléculas do transportador de elétrons NADH por molécula de glicose.
Balanço energético
Há ganho líquido de ATP
	Etapa
	Reação
	Enzima
	Produto
	observação
	6
	Oxidação de GA3P
	Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase
	1,3-BPG + NADH
	Reversível
	7
	Fosforilação do 1,3-BPG
	Fosfoglicerato quinase
	3-PG + ADP
	Reversível
	8
	Mutase
	Fosfoglicerato mutase
	2-PG
	Reversível
	9
	Desidratação do 2-PG
	Enolase
	PEP + H2O
	Reversível
	6
	Conversão do PEP em piruvato
	Piruvato quinase
	Piruvato+Pi
	Irreversível
X = enzima sendo modulada negativamente
Δ = enzima sendo ativada
vias alimentdoras da glicólise
Muitos carboidratos, encontram seus destinos catabólicos na glicólise. Os mais significativos são os polissacarídeos de armazenamento, glicogênio e amido, contidos nas células (endógenos) ou obtidos da dieta; dissacarídeos maltose, lactose, trealose e sacarose; e os monossacarídeos frutose, manose e galactose.
São rotas metabólicas que fornecem/alimentam compostos precursores para a entrada na fase preparatória da glicólise
glicogênio endógeno
O glicogênio endógeno é a forma de glicogênio armazenada dentro das células do próprio organismo, principalmente no fígado e os músculos. Fornecem glicose rapidamente quando necessário para as células
· Enzima fosforólise
Degradação do glicogênio endógeno
· Também conhecido como glicogenólise
· Libera glicose a partir do glicogênio
No fígado e no músculo, as unidade de glicose são removidas do glicogênio a partir das extremidade não redutoras pela enzima glicogênio-fosforilase
A enzima glicogênio-fosforilase não pode remover resíduos de glicose nos pontos de ramificação
clivagem do glicogenio
Iniciação: a enzima glicogênio fosforilase, ativada por hormônios, cliva as ligações α-1,4, entre as moléculas de glicose e glicogênio, liberando unidades de glicose-1-fosfato
Degradação ramificada: A enzima desramificadora do glicogenio remove as unidades de glicose de ramificação (α-1,6) do glicogênio, liberando moléculas de glicose livre
Conversão de maltotriose: A maltotriose é clivada pela enzima maltase em unidades de glicose, que podem ser utilizadas pelas células ou convertidas em glicose-6-fosfato pela enzima fosfoglucomutase
conversão da glicose-1-fosfato em glicose
Isomerização: A enzima fosfoglucomutase converte a glicose-1-fosfato em glicose-6-fosfato
Hidrolise: A enzima fosfatase de glicose-6 remove o grupo fosfato da glicose-6-fosfato, liberando glicose livre que pode ser utilizada pelas células ou exportada para o sangue.
a enzima fosforilase é regulada
MUSCULO: 
· Regulação hormonal pela adrenalina
· Regulação alostérica por AMP e cálcio
FÍGADO:
· Regulação hormonal pelo glucagon
· Regulação alostérica- a glicose se liga a um s´tico alostérico inibitório nas fosforilase que causa uma mudança conformacional e expõe os resíduos fosforilados à fosfatase
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