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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
TREINAMENTO DE SELAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
1. Conhecer o conceito, condição de falha, técnicas de 
reparo e normas aplicáveis a selos mecânicos; 
2. Nivelamento de Conhecimentos e Termos Técnicos 
de Selagem; 
3. Entender a montagem e aplicação dos planos de 
selagem para bombas centrífugas e compressores. 
4. Atender às suas expectativas como participante. 
OBJETIVOS DO CURSO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 TÓPICOS ABORDADOS: 
 Identificando Componentes de uma Bomba; 
 Vedações; 
 Identificando Componentes de um Selo Mecânico; 
 FUNDAMENTOS DA SELAGEM; 
 PLANOS DE SELAGEM; 
 MANUSEIO DE SELOS; 
 MONTAGEM E DESMONTAGEM; 
 ANÁLISE DE FALHAS 
TREINAMENTO DE SISTEMA DE SELAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
COMPONENTES DE UMA BOMBA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
Impelidor 
Voluta 
Bocal de Descarga 
Conexão de 
Refrigeração 
 
 
 
Eixo 
 
 
 
 
 
 
 
Bocal de Sucção 
Lado do Motor 
 
Localização do 
Acoplamento 
 
 
 
 
 
 
Caixa de Selagem 
Face da Caixa de Selagem Mancais 
COMPONENTES DE UMA BOMBA 
 
 
 
 
 
 
 
CONJUNTO MOTOR - BOMBA 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DA SELAGEM 
 
 
 Prevenir e Conter Vazamentos. 
 
 
Meio Ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
Vazamento 
Eixo 
 
 
 
 
 
 
Fluido de 
Processo 
Como funciona? 
QUAL O OBJETIVO BÁSICO DA SELAGEM? 
 
 
 
 QUANTO AO MOVIMENTO RELATIVO ELAS 
PODEM SER: 
 
 ESTÁTICAS: Quando vedam partes sem movimento relativo 
entre si. 
 Ex.: Juntas, Anel “O” 
 
 
 
 DINÂMICAS: Quando vedam partes com movimento 
relativo entre si. 
COMO SE CLASSIFICAM AS VEDAÇÕES? 
 
 
SEM CONTATO FÍSICO COM CONTATO FÍSICO 
 
Quando as partes com movimento 
relativo não se tocam. 
 
 Ex.: Labirintos 
 
Divididas em Radiais e Axiais: 
 
RADIAIS: Quando compensam o desgaste movendo 
pelo menos uma de suas partes radialmente sobre o 
eixo. 
EXEMPLO: Anéis Segmentados e Gaxetas 
 
AXIAIS: Quando compensam o desgaste movendo 
pelo menos uma de suas partes axialmente sobre 
o eixo. 
 
EXEMPLO: SELOS MECÂNICOS ! 
VEDAÇÕES DINÂMICAS 
 
VEDAÇÕES 
SEM CONTATO COM CONTATO 
RADIAIS AXIAIS 
 
 
 
 
Juntas 
 
 
Labirintos 
 
 
Gaxetas SELOS MECÂNICOS 
RESUMINDO... 
DINÂMICAS ESTÁTICAS 
 
VEDAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gaxetas SELOS MECÂNICOS 
FOCO 
DINÂMICAS 
AXIAIS RADIAIS 
COM CONTATO 
 
 
 
COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO 
Anel Deslizante 
Anel trava 
 
Anel anti-extrusão 
O-Ring 
Disco 
Molas 
Estojo 
VEDAÇÃO PRIMÁRIA 
 
O-Ring 
Parafusos Trava Sede 
 
 
 
EIXO 
 
VEDAÇÃO SECUNDÁRIA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
SELOS MECÂNICOS NÃO CARTUCHOS 
 
COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
Vedação 
secundária da 
sobreposta 
Sobreposta 
Vedação secundária 
da sede estacionária 
 
 
 
Unidade de 
compressão 
Sede estacionária 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vedação da 
luva 
 
Vedação 
secundária da 
sede rotativa 
Vedação 
primária 
Sede rotativa 
COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Meio 
Ambiente 
Eixo 
Fluido de 
Processo 
Vazamento 
 
 
GAXETAS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
GAXETAS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Requer vazamento como lubrificante. 
 Danifica luvas e eixos. 
 Consumo de potência elevado devido a fricção. 
 Perda de Produto. 
 Grande desperdício de água. 
 Requer manutenção e tempo para instalação e ajuste das gaxetas. 
 Causa danos e destruição ao equipamento em função do vazamento. 
DESVANTAGENS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
SELO MECÂNICO 
 
 
 
 
 
 Todos os selos mecânicos têm a mesma tecnologia básica: 
Duas faces extremamente lisas e planas, uma girando 
solidária ao eixo enquanto a outra permanece estacionária. 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Maior segurança operacional na selagem de fluidos perigosos e 
corrosivos; 
 Vazamentos imperceptíveis; 
 Redução de custo através da eliminação das perdas de produto, água 
e economia de energia; 
 Requer pouca manutenção após a instalação inicial; 
 Ajuste automático nos desgastes das faces de vedação; 
 Eliminação substancial de desgaste de luvas e eixos na região da 
selagem; 
 As leis de Meio Ambiente estão forçando a redução de Emissões 
fugitivas; 
 Existem selo em operação por mais de 5 anos sem falhas. 
VANTAGENS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
Vedação dinâmica com contato RADIAL. Vedação dinâmica com contato AXIAL. 
GAXETAS x SELOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
GAXETA 
Em média 90 gotas por minuto 
5.400 gotas por hora 
8,6 litros por dia 
3.153 litros por ano 
 
 
COMPARAÇÃO DE VAZAMENTOS 
GAXETA x SELO MECÂNICO 
 
 
SELO MECÂNICO 
Quantidade quase imperceptível para se medir por minuto 
Em média 5 gotas por hora 
120 gotas por dia 
2,9 litros por ano 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 SIMPLES: 
 Quando possuem apenas uma interface de 
vedação. 
 
 DUPLOS: 
 Quando possuem duas interfaces de vedação. 
 
 
 
 Dentro deste raciocínio poderiam ser ainda 
triplos, quádruplos, etc. 
FORMA CONSTRUTIVA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
SELOS TIPO “ PUSHER ” - (anel “O”) 
Quando a vedação secundária do Anel 
deslizante necessita deslizar axialmente para 
compensar o desgaste das faces de vedação. 
SELOS TIPO FOLE 
Quando a vedação secundária do Anel 
deslizante permanece axialmente fixa na 
compensação do desgaste das faces de 
vedação. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO 
FUNCIONAMENTO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
Selos Pusher 
 
 
 
O-ring move-se 
axialmente’ 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO 
FUNCIONAMENTO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO 
FUNCIONAMENTO 
Selos Fole 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
Elemento Secundário de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
Vantagens Desvantagens 
Facilmente disponíveis 
em qualquer tamanho; 
Preço reduzido; 
Proporciona melhor 
amortecimento; 
Suporta maiores 
pressões. 
Não suporta altas temperaturas; 
Movimento Relativo - Atrito; 
Dificuldade de Movimentação axial 
(inchamento ou incrustações); 
Elastômeros envelhecem; 
Podem causar “fretting” na luva. 
Pusher 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A 
DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS 
MONTAGEM INTERNA MONTAGEM EXTERNA 
Quando o conjunto de compensação é 
envolvido pelo produto. 
Quando o conjunto de compensação envolve o 
produto a ser vedado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
Mais suscetível ao ataque químico uma vez que expõe muitos 
componentes ao produto, especialmente partes metálicas. 
 
 
Suportam níveis de pressão mais elevados em função de seus 
componentes estarem sujeitados a esforços de compressão. 
 Menos suscetível ao ataque químico uma vez que expõe 
poucos componentes ao produto, especialmente partes 
metálicas. 
 
 
Possuem limitação para suportar níveis de pressão mais 
elevados em função de seus componentes estarem sujeitados a 
esforços de tração. 
 
  
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
SELO MECÂNICO SIMPLES 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 É a que menos necessita de cuidados durante a sua 
utilização. 
 
 Pela simplicidade de uso deverá ser sempre a solução 
preferencial, desde que não existam riscos para o 
elemento humano, meio ambiente e instalações. 
 
 Subentende o vazamento do produto para o meio 
ambiente, na maioria das aplicações. 
 
 Geralmente expõe partes metálicas ao produto 
processado. 
 
CARACTERÍSTICAS DO SELO MECÂNICO SIMPLES 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
SELO MECÂNICO DUPLOCIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Formam uma câmara intermediária entre as duas interfaces 
de vedação. 
 
 Necessitam de um fluido barreira preenchendo a câmara 
intermediária. 
 
 Apresentam grau de estanqueidade maior que os selos 
mecânicos simples. 
 
 A depender da forma construtiva, da combinação dos 
materiais das faces e das condições de suprimento do fluido 
barreira podem vedar produtos com 100 % sólidos até 100 
% gás. 
 
CARACTERÍSTICAS DO SELO MECÂNICO DUPLO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
“Em Série” 
 
Selo do processo Selo de Backup 
 
 
Tandem: Movimento axial dos conjuntos de 
compensação ocorre no mesmo sentido 
ARRANJOS DE SELOS MÚLTIPLOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
“Face a face” 
 
 
Selo do processo Selagem do fluido de barreira 
 
 
Face-to-face: Movimento axial dos conjuntos 
de compensação provoca aproximação dos 
anéis deslizantes. 
ARRANJOS DE SELOS MÚLTIPLOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
“Costa a Costa” 
 
 
Selo do 
processo 
Selagem do fluido 
de barreira 
Back-to-back: Movimento axial dos conjuntos 
de compensação provoca o afastamento dos 
anéis deslizantes. 
ARRANJOS DE SELOS MÚLTIPLOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Fatores Técnicos 
 Tipos de Líquidos e suas características (Viscosidade, 
temperatura, densidade); 
 
 Sólidos em suspensão (percentual, granulometria); 
 Níveis de Emissões Fugitivas Admissível; 
 Pressões atuantes; 
 Diâmetro do Eixo/Luva; 
 Rotação; 
 MTBF Esperado x Custo. 
SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Fatores Técnicos a Serem Analisados 
 Resistência Química 
 Devemos assegurar que todas as partes do selo 
em contato com o fluido de selagem sejam 
compatíveis com o mesmo. 
 Temperatura 
 Resistência ao Desgaste 
 Sólidos em suspensão 
 Relação PV das Faces 
 Estabilidade do Filme de Líquido 
SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Grau de Balanceamento 
 Configuração das Faces 
 Conjunto de Compensação 
 Mecanismo de Acionamento 
 Tipo de Vedação Secundária 
Projeto Selos Mecânicos 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Grau de Balanceamento 
Razão de Balanceamento é usada para controle da carga 
nas faces. 
 
 
Força no sentido de 
fechar as faces 
Força no sentido de 
abrir as faces 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grau de Balanceamento = 
Área de Fechamento 
Área de Abertura 
SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Grau de Balanceamento 
É a razão entre a área carregada hidraulicamente e área de 
contato. 
SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Selo Não Balanceado 
 
 
 
SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Selo Balanceado 
 
SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Faces de 
Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
MATERIAIS UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE SELOS MECÂNICOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Ni-Resist 
 Cerâmica 
 Carbeto de Tungstênio 
 Carbeto de Silício 
 Grafite 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Faces de Selagem (Escolha de Material) 
 
 Características do Produto (densidade, 
viscosidade, toxidade, etc) 
 Presença, ou não, de sólidos em suspensão 
 Temperatura 
 Emissão Fugitiva Aceitável 
 MTBF esperado X Custo 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Liga metálica a base de ferro e com altos teores de níquel e cromo – Resistência 
química mediana; 
 Boas propriedades deslizantes; 
 Baixa resistência a Abrasão; 
 Aplicações de Uso Geral – Baixa solicitações. 
 Cerâmica 
 Sinterizado a partir do pó de óxido de alumínio; 
 Elevada resistência química e dureza elevada; 
 Alta fragilidade (choque e variações de temperaturas); 
 Baixa condutividade térmica; 
 Aplicações de Uso Geral – Baixa solicitações 
Materiais - Faces de Selagem 
Ni-Resist 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Carbeto de Tungstênio 
 Dureza próxima a do diamante 
 Obtido pela sinterização de corpos pré-compactados de carbono e 
tungstênio a temperatura de 1500ºC 
 Adicionado ainda aglutinantes (cobalto e níquel). Nas faces de selagem 
(John Crane) o aglutinante mais utilizado é Níquel pois confere melhor 
resistência química (mediana). 
 Carbeto de Silício 
 Dureza próximo a do diamante, é obtido pela ligação de silício, na 
forma de pó, com o carbono, em temperaturas de 1900 ºC a 2200 ºC. 
 Pode ser utilizado em toda a faixa de PH, porém é frágil. 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Grafite 
 Sinterização entre 1300 a 2500 ºC; 
 Impregnação de Resina ou Metal para eliminação dos poros; 
 Grafites impregnados com resina possuem melhor resistência 
química, enquanto os impregnados com metais (antimônio – F48 
John Crane) possuem melhores propriedades deslizantes; 
 Possuem resistência a tração significativamente mais baixa que a 
compressão (+/- 10 vezes). 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Arranjos de Faces 
 Combinação de Duas Faces de Vedação 
 Face “Mole” X Face Dura 
 Face Dura X Face Dura 
 Relação PV 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Relação PV - Pressão X Velocidade 
 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Coeficiente de Fricção 
 
Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Grafite X Ni-resist 
 Custo Baixo 
 Limitações de PV 
 Limitações para Aplicações Ácidas 
 Uso Geral 
 Grafite X Cerâmica 
 Custo Baixo 
 Limitações de PV 
 Excelente para Aplicações Ácidas 
 Frágil 
 Limitações de Temperatura e choque térmico 
Materiais - Faces de Selagem 
Arranjos de Faces 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Arranjos de Faces 
 Grafite X Carbeto de Silício 
 Arranjo de Selagem mais Usual 
 Excelente relação PV 
 Baixo coeficiente de Fricção 
 Excelente condutividade térmica 
 Frágil 
 Compatibilidade para aplicações ácidas 
 Moderada resistência a Choques térmicos 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Arranjos de Faces 
 Grafite X Carbeto de Tungstênio 
 Muito boa relação PV 
 Bom coeficiente de Fricção 
 Baixa condutividade térmica 
 Resistente a Choques mecânicos 
 Limitações para algumas aplicações ácidas 
 Muito boa resistência a Choques térmicos 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Carbeto de Silício X Carbeto de Silício 
 Melhor Relação PV 
 Baixo Coeficiente de Fricção 
 Excelente condutividade térmica 
 Baixa Resistência a choque mecânicos (Vibrações) 
 
 
 Carbeto de Silício X Carbeto de Tungstênio 
 Boa relação PV 
 Baixo Coeficiente de Fricção 
 Aplicações em fluidos viscosos 
 Aplicação com Quench (água/vapor) 
 Preocupação com a Manutenção 
Materiais - Faces de Selagem 
Arranjos de Faces - Faces duras 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Arranjos de Faces - Faces duras 
 Carbeto de Tungstênio X Carbeto de Tungstênio 
 Baixa relação PV 
 Moderado Coeficiente de Fricção 
 Aplicações em fluidos viscosos 
 Aplicação com Quench (água/vapor) 
 Preocupação com a Manutenção 
 Objetivo de manter o fluido quente na interface de vedação 
Materiais - Faces de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
TIPOS DE SEDES ESTACIONÁRIAS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
COMBINAÇÕES DE MATERIAIS PARA AS FACES DE 
VEDAÇÃO PRIMÁRIAS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Conjunto de Compensação (Molas ou Foles) 
 
 Promove o fechamento inicial das faces 
 São muito importantes a baixaspressões 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
Conjunto de compensação 
 
 
 Conjunto de Compensação 
 Molas Únicas 
 Molas Múltiplas 
 Foles Metálicos 
 Foles Elastoméricos 
 
 Molas ou Foles 
 Características do produto (Sólidos em suspensão, Viscosidade, 
densidade) 
 Uniformidade da carga 
 Temperatura do Produto 
 Histórico 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Conjunto de Compensação 
 Molas Únicas 
 Aplicações Gerais 
 Produtos sujos 
 Menores Rotações 
 Sentido de rotação único 
 Custo mais baixo 
 Menor quantidade de 
peças 
 Fácil manutenção 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Conjunto de Compensação 
 Molas Múltiplas 
 Melhor uniformidade de carga 
 Produtos com menores 
densidades 
 Rotações e diâmetros 
mais Elevados 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Conjunto de Compensação 
 Foles Metálicos 
 Produtos Viscosos 
 Aplicações a altas 
temperaturas 
 Compatibilidade 
Química 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Conjunto de Compensação 
 Foles Metálicos 
 Produtos sujos / 
Viscosos 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Selo de Fole Metálico 
 Aplicações Altas Temperaturas 
(vedação secundária em Grafoil) 
 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Aplicações Altas Temperaturas 
 
Selo de Fole Metálico 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Conjunto de Compensação 
 Foles Elastoméricos 
 Aplicações Gerais 
 Produtos viscosos / 
sujos 
 Limitações de 
Temperatura 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Conjunto de Compensação 
 
 Para altas velocidades é recomendado o 
conjunto de compensação estacionário 
(Velocidades maiores que 5000 ft/min) 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Conjunto de compensação Rotativo ou Sede Rotativa 
 
 
 
Aconselhável Conjunto de compensação Rotativo até: 
3500 rpm para molas únicas 
5000 rpm para molas múltiplas 
Conjunto de compensação 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Mecanismos de Acionamento 
 
 Deve transmitir o torque 
 Deve permitir o movimento axial 
Tipos de Acionamento 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
Tipos de Acionamento 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
Tipos de Acionamento 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
Vedações Secundárias 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
Vedações Secundárias 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
MATERIAIS DAS VEDAÇÕES SECUNDÁRIAS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Posicionamento e compressão dos O-rings 
 
 
Vedações Secundárias 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Elemento secundário de selagem 
 Estático 
 Dinâmico 
Vedações Secundárias 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Teflon 
Vedação Secundária Limites de Temperatura 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
Foles 
elastoméricos 
Foles em 
Terflon 
Foles 
Metálicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anéis em 
“V” Cunha Anéis 
Encapsulado 
 
O Ring 
Elemento Secundário de Selagem 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
PELÍCULA INTERFACIAL - FILME DE LÍQUIDO 
 
 
Caixa de Selagem 
 
Fluido de Processo 
 
Sobreposta 
 
 
 
Anel primário Sede 
 
 
 
 
Vazamento Invisível: Evaporação do fluido em contato com a 
atmosfera 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
A formação do filme de Líquido é similar à de um mancal axial, com as seguintes 
diferenças principais: 
 A carga axial normalmente é pequena; 
 O fluido lubrificante nem sempre é o mais 
adequado (Características, temperatura); 
 Nem sempre o filme de líquido é espesso o 
suficiente para separa as faces totalmente; 
 Nem sempre existe um filme de líquido em toda a 
extensão das faces do selo (Ex GLP, fluidos 
Leves e água quente). 
PELÍCULA INTERFACIAL - FILME DE LÍQUIDO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Função do Filme de Líquido: 
 Separar as Faces 
 Evitar contato entre os pontos altos 
 Reduzir a fricção e geração de calor 
Anel deslizante 
 
 
 
Separação Lubrificante Calor 
 
Sede estacionária 
 
Maior espessura => Maior Vida Útil => Nível de Emissões 
INTERFACE DE SELAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
SEM LUBRIFICAÇÃO, FACES TRABALHANDO 
SECAS COM GERAÇÃO DE CALOR 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
SEDE ANEL DESLIZANTE 
 
1. Diminuição da Viscosidade; 
2. Evaporação da Película lubrificante; 
3. Desgaste; 
 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Condução: Equipamento 
 Convecção: Fluido 
 
 
 
TRANSFERÊNCIA DE CALOR 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Alimentação constate de fluido frio e limpo; 
 Remover o calor gerado na interface de vedação. 
 
Injeção 
FLUSHING 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
SELO SIMPLES COM FLUSHING VINDO DA 
DESCARGA DA BOMBA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
SELO SIMPLES COM ALIMENTAÇÃO 
EXTERNA DE QUENCH 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
PLANOS DE SELAGEM 
SELOS SIMPLES & DUPLOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Os planos que tem como função principal a refrigeração 
da interface de vedação são denominados de circulação 
ou “flushing”. 
 
 
 
 Enquanto os planos que tem como função principal a 
lavagem ou a diluição dos vazamentos na parte externa 
do selo são denominados de lavagem ou 
“quench”. 
PLANOS DE SELAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Várias normas padronizam 
planos de ligação em bombas 
centrífugas, destacando-se 
 
PLANOS DE SELAGEM 
entre elas: 
 ISO 5199 
 ISO 21049 
NBR 10397 
API 610 e API 682 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Nesta apresentação estarão sendo seguidos os planos previstos na 
norma API 682 3ª edição, por estes serem os mais difundidos no 
meio industrial brasileiro. 
 
PLANOS DE SELAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Atualmente existem 25 planos de selagem conforme a norma API 682 
(3ª edição); 
 
 Planos utilizados em selos simples: 01, 02, 11, 12, 13, 14, 21, 23, 31, 
32, 41 e 51; 
 
 Planos utilizados em selos duplos: 52, 53A, 53B, 53C e 54; 
 
 Planos utilizados para selos duplos a Gás: 74. 
 
 Planos utilizados com “Quench” : planos 61, 62 e 65; 
 
 Planos utilizados para selos de contenção: 71, 72, 75 e 76; 
PLANOS DE SELAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
Circulação ou “flushing” 
SELOS SIMPLES 
CONFORME API 682 3º Edição 
PLANOS DE CIRCULAÇÃO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Plano 01 – Circulação da descarga da bomba para a câmara de selagem por furação interna do equipamento 
 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Circulação com o próprio produto 
bombeado. 
 Recomendado apenas para 
líquidos limpos. 
 Utilizável apenas quando a 
pressão na câmara de selagem 
for próxima a pressão de sucção. 
 Funcionamento automático com a 
operação do equipamento. 
PLANO API 01 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 Plano 02 – Câmara de selagem fechada sem circulação - Conexões plugadas para possível uso futuro. 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Não ocorre fluxo de 
refrigeração no selo. 
 
 Líquido da câmara vicia em 
intervalo de tempo 
relativamente pequeno. 
 
 Temperatura na câmara tende a 
ser elevada. 
 
 É vital a escorva da câmara de 
selagem toda vez que o 
equipamento for esvaziado. 
PLANO API 02 
100 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Plano 11 – Circulação da descarga para a câmara de selagem através de orifício calibrado e tubulação externa. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Circulação com o próprio produto 
bombeado. 
 
Recomendado apenas para 
líquidos limpos. 
 
 Funcionamento automático com a 
operação do equipamento. 
 
 Plano de uso preferencial para 
selos simples vedando produtos 
limpos e não agressivos. 
PLANO API 11 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 21 – Ligação da descarga para a câmara de selagem através de trocador de calor. 
 Circulação com o próprio produto 
bombeado; 
 
 Recomendado apenas para líquidos 
limpos; 
 
 Dissipa grande quantidade de energia 
quando a temperatura do processo 
for elevado; 
 
 Água de refrigeração do trocador de 
calor deverá ser continuamente 
monitorada; 
 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Utilizável apenas quando a pressão 
na câmara de selagem for próxima a 
pressão de sucção. 
PLANO API 21 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 23 – Circulação por anel de bombeio através de trocador de calor. 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Circulação do próprio produto 
bombeado, da câmara de selagem para 
o selo mecânico, por anel bombeador, 
através de trocador de calor; 
 
 Funcionamento automático com a 
operação do equipamento; 
 
 Temperatura na câmara de selagem 
baixas; 
 
 Baixa dissipação de energia, trocador 
dissipa apenas o calor gerado pelo selo 
e o que é conduzido pelas partes 
metálicas do equipamento. 
 
 Importante a escorva do plano. 
PLANO API 23 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 32 – Injeção de fluido de externo na câmara de selagem 
 Injeção de líquido de fonte externa 
para dentro da câmara de selagem 
e para o processo. 
 
 Atentar para a compatibilidade do 
líquido injetado com o processo. 
 
 Pressão da fonte de líquido externo 
deverá ser sempre superior a 
pressão da câmara de selagem. 
Mínimo: 1,0 bar acima da pressão 
na Caixa de Selagem. 
 
 
Fonte: John Crane 
PLANO API 32 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
Circulação ou “flushing” 
SELOS DUPLOS 
CONFORME API 682 3º Edição 
PLANOS DE CIRCULAÇÃO 
105 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
PLANO API 52 Circulação de líquido barreira proveniente de um sistema pressurizado externo ou bomba 
 
 
 
 
 
 
PLANOS DE SELAGEM – SELOS SIMPLES E DUPLOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 52 – Circulação de líquido barreira não pressurizado para selo duplo externo. 
 Circulação, pela câmara intermediaria de 
selos duplos, de líquido barreira limpo 
proveniente de reservatório externo. 
 
 Reservatório usualmente 
despressurizado. 
 
 Reservatório usualmente está conectado 
ao sistema de vent de recuperação de 
vapores a uma pressão inferior a pressão 
da câmara de selagem. 
 
 Durante funcionamento a circulação é 
mantida por anel bombeador. 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Nível e temperatura do líquido barreira 
necessitam ser continuamente 
monitorados. 
PLANO API 52 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
Plano 53 A – Suprimento de fluido barreira limpo, pressurizado para a câmara intermediária. 
 
 
 
 
 
 
PLANO API 53 A 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 53 A – Suprimento de fluido barreira limpo, pressurizado para a câmara intermediária. 
 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Circulação, pela câmara intermediaria 
de selos duplos, de líquido barreira 
limpo proveniente de reservatório 
externo. 
 
 Reservatório pressurizado. 
 
 Pressão do reservatório superior a 
pressão do processo junto ao selo; 
 
 Durante funcionamento a circulação é 
mantida por anel bombeador. 
 
 Nível e temperatura do líquido barreira 
necessitam ser continuamente 
monitorados. 
PLANO API 53 A 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
PLANO API 53 B 
 
 
 
 
 Um acumulador de pressão, tipo bexiga ou membrana, pré-carregado usualmente 
com nitrogênio, provê a pressão para o sistema de circulação. A pressão no sistema 
deverá ser mantida maior do que a pressão do fluído de processo junto ao selo 
mecânico interno. 
 
 Vantagens: Caso ocorra contaminação no sistema de circulação pelo fluído de 
processo, este permanecerá contido dentro do circuito fechado. O acumulador de 
pressão mantém separado. 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
PLANO API 53 C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Um acumulador de pressão, tipo pistão, conectado na câmara de selagem da bomba 
provê a pressão para o sistema de circulação. A pressão no sistema é mantida, 
usualmente, num patamar 10% maior do que a pressão do fluído de processo junto ao 
selo mecânico interno, pelo fato do acumulador de pistão possuir áreas diferentes 
entre a parte inferior e parte posterior do pistão. 
 Vantagens: Caso ocorra contaminação no sistema de circulação pelo fluído de 
processo, este permanecerá contido dentro do circuito fechado. O acumulador de 
pressão mantém separado o líquido barreira do fluído de processo através do pistão, 
o que permite ao sistema operar em pressões mais elevadas. 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 54 – Injeção de líquido barreira de fonte externa. 
 
 Utilização de líquido barreira limpo 
proveniente de reservatório ou 
outro sistema qualquer. 
 
 Circulação proveniente de um 
sistema pressurizado externo ou 
bomba. 
 
 Pressão do reservatório superior a 
pressão do processo junto ao selo. 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Pressão e vazão do líquido barreira 
necessita ser continuamente 
monitorado. 
PLANO API 54 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
Planos de lavagem ou “quench”. 
CONFORME API 682 3º Edição 
PLANOS DE LAVAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
• Plano 61 – Conexões para quench plugadas para utilização pelo usuário. 
 
 
 Conexões fechadas para uso 
pelo usuário. 
 
 Utilizado tipicamente quando 
o usuário disponibiliza o 
fluido para o sistema auxiliar 
(vapor, gás, água, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 Sistemas com vedação 
secundária com contato 
(retentores, “V” ring, 
gaxetas) não deverão rodar 
com este plano. 
PLANO API 61 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Plano 62 – Conexões de quench ligadas para prevenção ao acúmulo de sólidos no lado atmosférico do selo. 
 
 Utilizado para prevenir 
depósitos sólidos na parte 
externa do selo mecânico. 
 
 Fluidos utilizados tipicamente: 
vapor, gás, água, etc. 
 
 Sistema não admite pressões 
sob pena de avaria da vedação 
auxiliar e do mancal do 
equipamento. 
 
Fonte: John Crane 
PLANO API 62 
 
 
Controlador/Indicador Pressão e Vazão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: John Crane 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
115 
SISTEMAS AUXLIARES DE CONTROLE – SELOS 
SIMPLES E DUPLOS 
 
 
Controlador de Fluxo 
 
 
Fonte: John Crane 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
116 
SISTEMAS AUXLIARES DE CONTROLE – SELOS 
SIMPLES E DUPLOS 
Consumo x Economia de água 
Fluxo 4 l/min. 
 
PRODUTO 
 
CONSUMO DE ÁGUA 
 
ECONOMIA 
 
150°C 
 
0,420 l/min. 
 
89.5% 
 
135°C 
 
0,364 l/min. 
 
90.9% 
 
100°C 
 
0,245 l/min. 
 
93.9% 
 
80°C 
 
0,223 l/min. 
 
94.4% 
 
60°C 
 
0,093 l/min. 
 
97.7% 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
SELO MECÂNICO 
 
 
 
MONTAGEM E DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Estar com o desenho referente ao selo a ser montado. 
 
 Retirar o selo da embalagem somente no momento em que for montá-lo. 
 
 Verificar se as vedações secundárias estão no lugar e se as mesmas estão 
de acordo com o indicado no desenho. 
 O local da montagem deverá estar isento de sujeira, poeira etc... 
 
 Materiais como vaselina ou óleo (ex.: morlina 10),papel toalha, álcool são 
indispensáveis para limpeza das faces do selo. 
 
 Verificar os dimensionais de caixa de selagem e eixo 
ANTES DA MONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
LOCAL DE TRABALHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
PREPARANDOO EQUIPAMENTO  Verificação da Folga Axial. 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
PREPARANDO O EQUIPAMENTO  Verificação da Folga Radial 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
PREPARANDO O EQUIPAMENTO  Verificação da Excentricidade 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
PREPARANDO O EQUIPAMENTO  Verificação do Empeno 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
INSTALAÇÃO 
PREPARANDO O EQUIPAMENTO  Verificação do Perpendicularismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA: Superfícies de apoio da sobreposta e tampa deverão estar isentas de 
mossas. Caso estas existam, o levantamento de material ao seu redor deverá ser 
eliminado, pois poderá causar erros de perpendicularismo entre as faces do selo 
e a linha de centro do eixo, afetando substancialmente o desempenho do selo. 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
SELOS MECÂNICOS NÃO CARTUCHOS 
 
INSTALAÇÃO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 Primeiro Grande Cuidado... 
INSTALAÇÃO 
SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Monte a Luva no Eixo 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Monte a Caixa de Selagem 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Instale e aperte o Rotor 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 Marque a referência da caixa de selagem na luva 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Desmonte novamente a bomba 
 Observe a marcação na luva 
 
 
INSTALAÇÃO 
SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
Quebra de Paradigma - 3 mm (?) 
 
 
 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
Quebra de Paradigma - 3 mm (?)’ 
 
 
 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Marque uma segunda linha de acordo 
com o dimensional do desenho 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 
 Posicione corretamente o selo. 
Parafusos Trava 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Monte a sobreposta com a sede no eixo. 
 Cuidado especial com a sede. 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Monte a caixa de selagem 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Monte e aperte o rotor. 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 Monte a sobreposta prestando atenção em manter o esquadro perfeito 
e nas posições dos furos injeção do Flushing e Quench. 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Instalação Selo x Bomba 
(SEALCO) 
CLICK 
 
 
INSTALAÇÃO 
SELOS MECÂNICOS CARTUCHOS 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Vantagens na Utilização de Selos Cartuchos 
 
 
 São mais confiáveis apresentando maior probabilidade de ter 
vida útil mais longa que os selos não-cartucho por minimizar 
erros de montagem; 
 
 Os custos com a manutenção e aquisição são menores que 
dos selos convencionais; 
 
 Rapidez e facilidade de montagem minimizando falhas – Não 
necessita de ajustes durante a montagem; 
 
 Permitem teste prévio em bancada aumentando a 
confiabilidade do selo depois de instalado; 
SELO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Selo Mecânico 280MTN1 - 
Movimentos DO SELO 
CLICK 
 
 Vantagens na Utilização de Selos Cartuchos 
 
 
SELO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Selo Mecânico 442M - 
Demostração de 
desalinhamento 
CLICK 
 
 Vantagens na Utilização de Selos Cartuchos 
 
 
 
 
 
SELO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Checar perpendicularidade e centralização do conjunto 
 
 
 
 
Seal 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Instale o selo no eixo ou na luva de adaptação. 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Instale a caixa de selagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Instale e aperte o rotor. 
 Aperte a sobreposta do selo tendo cuidado de manter a 
perpendicularidade perfeita 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Aperte os parafusos que travam a luva do selo no eixo, ou na luva de 
adaptação. 
 Remova as travas do selo. 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
Instalação Selo x Bomba 
(Pump and Seal Installation 
DURCO) 
CLICK 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Após a entrada em operação, pequenos 
vazamentos poderão ocorrer pelo selo, não 
significando necessariamente alguma anomalia. 
 
 Mantenha observação intensificada na primeira 
semana de operação, mantendo intervalos 
menores de monitoramento no primeiro dia 
aumentando-os gradativamente até o final deste 
período, retornando aos patamares estipulados 
em seus procedimentos. 
IMPORTANTE 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 Certifique-se de que o motor de acionamento 
está efetivamente desenergizado. 
 
 Certifique-se de que o equipamento esteja 
isolado do processo através de válvulas 
apropriadas. 
 
 Certifique-se de que o fluido tenha sido 
drenado e que não existe pressão no interior 
do equipamento. 
DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 Desmonte cuidadosamente o selo mecânico, não 
esquecendo de retravá-lo se este for do tipo cartucho. 
Assim procedendo você estará minimizando danos e 
permitindo uma melhor recuperação do selo mecânico. 
 
DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
FOLE METÁLICO RASGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUVA DO SELO MECÂNICO COM ARRASTE DOS 
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO 
DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 
FUROS DE FIXAÇÃO DA LUVA 
OBLONGADOS 
 
 
 
DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
DESMONTAGEM 
 
 
LUVA DO SELO MECÂNICO 
DANIFICADA NA REGIÃO DE 
TRAVAMENTOS DOS ESPAÇADORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAVAS DO SELO MECÂNICO 
DANIFICADA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
SELO MECÂNICO ENVOLVIDO COM 
PRODUTO E CATALISADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESENÇA DE IMPUREZAS NA CAIXA 
DE SELAGEM DO SELO MECÂNICO 
DESMONTAGEM 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cunha 
de 
PTEF 
 
SELO DE VEDAÇÃO SECUNDÁRIA DINÂMICA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
O anel 
“O”ring 
fica 
estático 
 
Fole 
metálico 
 
SELO DE VEDAÇÃO SECUNDARIA ESTÁTICA 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
SELO MECÂNICO DUPLO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
SELO MECÂNICO CARTUCHO DUPLO 
CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saída 
Obturação 
 
 
Entrada 
Obturação 
 
SELO MECÂNICO CARTUCHO DUPLO PARA REATORES 
164 
 
 
CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PRÉ-PARTIDA 
 
 
 
OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 
165 
 
 
 
CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PARTIDA 
 
 
 
 
OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 
166 
 
 
CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PARTIDA 
 
OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 
167 
 
 
CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PÓS PARTIDA 
 
IMPORTANTE!OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 
168 
 
 
 
MÓDULO II - FALHAS 
169 
 
 
A ORIGEM DAS FALHAS 
 
PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS 
SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 
170 
 
 
DESENHO E ESPECIFICAÇÃO DO SELO MECÂNICO 
 
 
 
PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS 
SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 
171 
 
 
PROBLEMAS COM O EQUIPAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS 
SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 
172 
 
 
PROBLEMAS OPERACIONAIS 
 
PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS 
SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 
173 
 
MODOS DE FALHA 
 
Uma indicação da falha pode ser obtida através de uma inspeção visual das 
características de operação, natureza do vazamento, etc., entretanto, uma 
identificação precisa pode ser obtida pelo exame minucioso dos componentes do 
selo após a desmontagem. 
174 
 
 
1. VAPORIZAÇÃO 
Ocorre quando o calor gerado pelas faces não é dissipado eficientemente, 
ocorrendo ebulição do filme de líquido entre as faces, indicado por um ruído 
de estalido ou de sopro. 
RETIFICAÇÃO 
 
-Examine se as condições do produto estão 
de acordo com a solicitação original; 
 
- Examine as linhas de circulação quanto ao 
fluxo e certifique-se de que não existe 
bloqueio; 
- Verifique se a circulação é adequada em 
volume e aumente se necessário. 
MODOS DE FALHA 
175 
 
 
2. FUNCIONAMENTO A SECO 
Ocorre eventualmente quando não existe líquido entre as faces ou o mesmo 
é insuficiente. 
 
RETIFICAÇÃO 
- Examine filtros e fluxos na sucção; 
- Verifique se as linhas de circulação 
estão desobstruídas, examine as 
condições de bombeamento e se a 
circulação está dentro das condições 
requeridas; 
- Aumente o fluxo proveniente da 
circulação, se necessário. 
MODOS DE FALHA 
176 
 
 
3. ABRASIVOS NO PRODUTO 
Se o produto contém abrasivos, este tenderá a penetrar nas faces causando 
o desgaste rápido e falha da selagem. 
RETIFICAÇÃO 
- Substitua as faces por material com 
dureza superior como o carbeto de 
tungstênio ou silício; 
- Introduza um fluxo de líquido limpo 
por meio de um separador ciclone 
(dependendo do tipo, tamanho e 
quantidade de abrasivos); 
- Outra solução pode ser a injeção de 
líquido limpo de fonte externa; 
- Certas aplicações requerem selos 
duplos. 
MODOS DE FALHA 
177 
 
 
4. DEPOSIÇÃO 
A deposição está associada com a selagem de líquidos de alta viscosidade. O problema pode ser 
maior em selagem de hidrocarbonetos em temperaturas acima do ambiente, após a parada do 
equipamento, a viscosidade do líquido e do filme entre as faces aumenta com a diminuição 
de temperatura, e problemas surgem quando a bomba der partida novamente. 
RETIFICAÇÃO 
- Verifique se a viscosidade do produto 
está dentro dos limites impostos ao selo; 
- Examine se a bomba gera suficiente 
pressão para promover a circulação 
sobre o selo, nas condições de 
bombeamento; 
- Para superar o problema de partida, é 
necessário pré-aquecer as linhas de 
circulação, as faces de contato e a área 
de selagem de 15 a 30 minutos antes da 
partida do equipamento. 
MODOS DE FALHA 
178 
 
 
5. TRAVAMENTO 
É um fenômeno similar à deposição. Neste caso processa-se uma colagem das faces, 
geralmente por cristalização após um período longo de parada do equipamento. 
 
CAUSA E RETIFICAÇÃO 
- A causa principal é quando o 
equipamento é testado com um 
produto diferente daquele no qual irá 
operar, podendo ocorrer uma reação 
entre o filme de líquido do teste e o 
produto do processo. 
Recomenda-se utilizar liquido de teste 
adequado ou então promover uma 
limpeza com um liquido neutro após o 
teste. 
MODOS DE FALHA 
179 
 
 
6. FORMAÇÃO DE COQUE 
É uma falha típica da selagem de hidrocarbonetos em altas temperaturas. Este tipo de falha é 
detectada na desmontagem, pela inspeção do anel de vedação que perde seu movimento axial 
quando da remoção da sobreposta. 
RETIFICAÇÃO 
- Usar uma lavagem permanente 
de vapor, mantendo o selo no lado 
da atmosfera a uma temperatura 
suficientemente alta para evitar o 
coqueamento. 
MODOS DE FALHA 
180 
 
 
7. CRISTALIZAÇÃO 
Os fenômenos encontrados são os mesmos do coqueamento, exceto que ocorre com vários 
produtos e condições. 
 
 
RETIFICAÇÃO 
- Uma lavagem permanente deve 
ser usada, como por exemplo, 
água quente, solvente ou vapor, de 
acordo com o tipo de produto 
bombeado. 
MODOS DE FALHA 
181 
 
 
8. EROSÃO NAS FACES 
Ocorre quando o diferencial entre os pontos de entrada e saída do líquido de circulação é muito 
grande ou quando o líquido contém abrasivos. 
 
 
RETIFICAÇÃO 
- Instale um controlador de fluxo 
na linha de circulação; 
 
- Instale um separador ciclone se 
os abrasivos estiverem dentro dos 
parâmetros previstos. 
MODOS DE FALHA 
182 
 
 
9. DISTORÇÃO DAS FACES 
Em certos casos o vazamento pode ocorrer em conseqüência de distorção das faces. 
 
 
 
RETIFICAÇÃO 
- Relapidar as faces de selagem; 
MODOS DE FALHA 
183 
 
 
10. EXTRUSÃO DE ANÉIS “O” 
A extrusão do anel “O” ocorre quando parte do mesmo é forçado através de folgas estreitas. 
Pode ser causado por excesso de força quando da instalação e montagem dos componentes. 
Extrusão operacional é geralmente causada por excesso de pressão combinada com 
sobreaquecimento e incompatibilidade. Às vezes é causada por anéis com diâmetros diferentes 
dos originalmente especificados, criando tolerâncias maiores do que as exigidas entre os 
componentes. 
RETIFICAÇÃO 
- Verifique procedimento de 
montagem e as condições de 
operação, assegurando que o anel 
“O” esteja dentro das 
especificações de fabricação e 
adequado a aplicação. 
MODOS DE FALHA 
184 
 
 
11. INCOMPATIBILIDADE DOS ANÉIS “O” 
Ocorre quando é especificado para trabalhar fora das condições a qual foi projetado. 
 
 
 
 
RETIFICAÇÃO 
- Verifique as condições originais 
do produto e certifique-se de que 
o material está correto, através de 
publicações especializadas no 
assunto. 
MODOS DE FALHA 
185 
 
 
12. SOBREAQUECIMENTO DOS ANÉIS “O” 
O sobreaquecimento das vedações secundárias é geral-mente causado por condições adversas 
nas faces dos selos provocando calor gerado excessivo. 
RETIFICAÇÃO 
- Verifique a circulação na área de 
selagem, mesmo se existir um 
trocador de calor, quanto a 
possíveis bloqueios; 
- Verifique a possibilidade de mau 
funcionamento do equipamento 
como, funcionamento a seco, etc.; 
- Verifique se as condições do 
produto estão de acordo com a 
especificação original. 
MODOS DE FALHA 
186 
 
 
13. DANOS NA LUVA 
Uma análise do anel deslizante indicará se a causa do dano foi à formação de coque ou não. A 
luva deve ser examinada constatando-se o estado da mesma, que pode também ser causado 
por excesso de vibração ou corrosão. 
 
VIBRAÇÃO 
 RETIFICAÇÃO 
- Examine o equipamento quanto 
ao acionamento e falha dos 
mancais, eliminando vibrações 
anormais; 
 
- Verifique excentricidade do eixo; 
- Aumente a dureza da região 
onde trabalha o selo. 
MODOS DE FALHA 
187 
 
 
15. QUEBRA E DISTORÇÃO DA MOLA ACIONADORA 
 Mola Única Direcional: Se por qualquer razão a mola estiver com o sentido de voltas errado, 
ou o eixo girar em direção oposta, a mola tende a abrir patinando ou quebrando. 
 Molas Múltiplas: Quando a mola está aplicada em líquido de alta viscosidade, onde o excessivo 
torque nas faces de contato se faz presente devido à colagem das mesmas. 
 
RETIFICAÇÃO 
-Verifique se a mola está com 
sentido correto em relação ao 
sentido de rotação do eixo; 
 
- Examine se existe mau 
funcionamento do selo. 
MODOS DE FALHA 
188 
 
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 
 
FIM!!!

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