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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL TREINAMENTO DE SELAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 1. Conhecer o conceito, condição de falha, técnicas de reparo e normas aplicáveis a selos mecânicos; 2. Nivelamento de Conhecimentos e Termos Técnicos de Selagem; 3. Entender a montagem e aplicação dos planos de selagem para bombas centrífugas e compressores. 4. Atender às suas expectativas como participante. OBJETIVOS DO CURSO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) TÓPICOS ABORDADOS: Identificando Componentes de uma Bomba; Vedações; Identificando Componentes de um Selo Mecânico; FUNDAMENTOS DA SELAGEM; PLANOS DE SELAGEM; MANUSEIO DE SELOS; MONTAGEM E DESMONTAGEM; ANÁLISE DE FALHAS TREINAMENTO DE SISTEMA DE SELAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) COMPONENTES DE UMA BOMBA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Impelidor Voluta Bocal de Descarga Conexão de Refrigeração Eixo Bocal de Sucção Lado do Motor Localização do Acoplamento Caixa de Selagem Face da Caixa de Selagem Mancais COMPONENTES DE UMA BOMBA CONJUNTO MOTOR - BOMBA FUNDAMENTOS DA SELAGEM Prevenir e Conter Vazamentos. Meio Ambiente Vazamento Eixo Fluido de Processo Como funciona? QUAL O OBJETIVO BÁSICO DA SELAGEM? QUANTO AO MOVIMENTO RELATIVO ELAS PODEM SER: ESTÁTICAS: Quando vedam partes sem movimento relativo entre si. Ex.: Juntas, Anel “O” DINÂMICAS: Quando vedam partes com movimento relativo entre si. COMO SE CLASSIFICAM AS VEDAÇÕES? SEM CONTATO FÍSICO COM CONTATO FÍSICO Quando as partes com movimento relativo não se tocam. Ex.: Labirintos Divididas em Radiais e Axiais: RADIAIS: Quando compensam o desgaste movendo pelo menos uma de suas partes radialmente sobre o eixo. EXEMPLO: Anéis Segmentados e Gaxetas AXIAIS: Quando compensam o desgaste movendo pelo menos uma de suas partes axialmente sobre o eixo. EXEMPLO: SELOS MECÂNICOS ! VEDAÇÕES DINÂMICAS VEDAÇÕES SEM CONTATO COM CONTATO RADIAIS AXIAIS Juntas Labirintos Gaxetas SELOS MECÂNICOS RESUMINDO... DINÂMICAS ESTÁTICAS VEDAÇÕES Gaxetas SELOS MECÂNICOS FOCO DINÂMICAS AXIAIS RADIAIS COM CONTATO COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO Anel Deslizante Anel trava Anel anti-extrusão O-Ring Disco Molas Estojo VEDAÇÃO PRIMÁRIA O-Ring Parafusos Trava Sede EIXO VEDAÇÃO SECUNDÁRIA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELOS MECÂNICOS NÃO CARTUCHOS COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Vedação secundária da sobreposta Sobreposta Vedação secundária da sede estacionária Unidade de compressão Sede estacionária Vedação da luva Vedação secundária da sede rotativa Vedação primária Sede rotativa COMPONENTES DE UM SELO MECÂNICO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Meio Ambiente Eixo Fluido de Processo Vazamento GAXETAS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) GAXETAS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Requer vazamento como lubrificante. Danifica luvas e eixos. Consumo de potência elevado devido a fricção. Perda de Produto. Grande desperdício de água. Requer manutenção e tempo para instalação e ajuste das gaxetas. Causa danos e destruição ao equipamento em função do vazamento. DESVANTAGENS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO Todos os selos mecânicos têm a mesma tecnologia básica: Duas faces extremamente lisas e planas, uma girando solidária ao eixo enquanto a outra permanece estacionária. CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Maior segurança operacional na selagem de fluidos perigosos e corrosivos; Vazamentos imperceptíveis; Redução de custo através da eliminação das perdas de produto, água e economia de energia; Requer pouca manutenção após a instalação inicial; Ajuste automático nos desgastes das faces de vedação; Eliminação substancial de desgaste de luvas e eixos na região da selagem; As leis de Meio Ambiente estão forçando a redução de Emissões fugitivas; Existem selo em operação por mais de 5 anos sem falhas. VANTAGENS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Vedação dinâmica com contato RADIAL. Vedação dinâmica com contato AXIAL. GAXETAS x SELOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) GAXETA Em média 90 gotas por minuto 5.400 gotas por hora 8,6 litros por dia 3.153 litros por ano COMPARAÇÃO DE VAZAMENTOS GAXETA x SELO MECÂNICO SELO MECÂNICO Quantidade quase imperceptível para se medir por minuto Em média 5 gotas por hora 120 gotas por dia 2,9 litros por ano CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SIMPLES: Quando possuem apenas uma interface de vedação. DUPLOS: Quando possuem duas interfaces de vedação. Dentro deste raciocínio poderiam ser ainda triplos, quádruplos, etc. FORMA CONSTRUTIVA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELOS TIPO “ PUSHER ” - (anel “O”) Quando a vedação secundária do Anel deslizante necessita deslizar axialmente para compensar o desgaste das faces de vedação. SELOS TIPO FOLE Quando a vedação secundária do Anel deslizante permanece axialmente fixa na compensação do desgaste das faces de vedação. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FUNCIONAMENTO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Selos Pusher O-ring move-se axialmente’ CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FUNCIONAMENTO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FUNCIONAMENTO Selos Fole CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Elemento Secundário de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Vantagens Desvantagens Facilmente disponíveis em qualquer tamanho; Preço reduzido; Proporciona melhor amortecimento; Suporta maiores pressões. Não suporta altas temperaturas; Movimento Relativo - Atrito; Dificuldade de Movimentação axial (inchamento ou incrustações); Elastômeros envelhecem; Podem causar “fretting” na luva. Pusher CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS MONTAGEM INTERNA MONTAGEM EXTERNA Quando o conjunto de compensação é envolvido pelo produto. Quando o conjunto de compensação envolve o produto a ser vedado. CARACTERÍSTICAS Mais suscetível ao ataque químico uma vez que expõe muitos componentes ao produto, especialmente partes metálicas. Suportam níveis de pressão mais elevados em função de seus componentes estarem sujeitados a esforços de compressão. Menos suscetível ao ataque químico uma vez que expõe poucos componentes ao produto, especialmente partes metálicas. Possuem limitação para suportar níveis de pressão mais elevados em função de seus componentes estarem sujeitados a esforços de tração. CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO SIMPLES CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) É a que menos necessita de cuidados durante a sua utilização. Pela simplicidade de uso deverá ser sempre a solução preferencial, desde que não existam riscos para o elemento humano, meio ambiente e instalações. Subentende o vazamento do produto para o meio ambiente, na maioria das aplicações. Geralmente expõe partes metálicas ao produto processado. CARACTERÍSTICAS DO SELO MECÂNICO SIMPLES CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO DUPLOCIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Formam uma câmara intermediária entre as duas interfaces de vedação. Necessitam de um fluido barreira preenchendo a câmara intermediária. Apresentam grau de estanqueidade maior que os selos mecânicos simples. A depender da forma construtiva, da combinação dos materiais das faces e das condições de suprimento do fluido barreira podem vedar produtos com 100 % sólidos até 100 % gás. CARACTERÍSTICAS DO SELO MECÂNICO DUPLO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) “Em Série” Selo do processo Selo de Backup Tandem: Movimento axial dos conjuntos de compensação ocorre no mesmo sentido ARRANJOS DE SELOS MÚLTIPLOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) “Face a face” Selo do processo Selagem do fluido de barreira Face-to-face: Movimento axial dos conjuntos de compensação provoca aproximação dos anéis deslizantes. ARRANJOS DE SELOS MÚLTIPLOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) “Costa a Costa” Selo do processo Selagem do fluido de barreira Back-to-back: Movimento axial dos conjuntos de compensação provoca o afastamento dos anéis deslizantes. ARRANJOS DE SELOS MÚLTIPLOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Fatores Técnicos Tipos de Líquidos e suas características (Viscosidade, temperatura, densidade); Sólidos em suspensão (percentual, granulometria); Níveis de Emissões Fugitivas Admissível; Pressões atuantes; Diâmetro do Eixo/Luva; Rotação; MTBF Esperado x Custo. SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Fatores Técnicos a Serem Analisados Resistência Química Devemos assegurar que todas as partes do selo em contato com o fluido de selagem sejam compatíveis com o mesmo. Temperatura Resistência ao Desgaste Sólidos em suspensão Relação PV das Faces Estabilidade do Filme de Líquido SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Grau de Balanceamento Configuração das Faces Conjunto de Compensação Mecanismo de Acionamento Tipo de Vedação Secundária Projeto Selos Mecânicos CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Grau de Balanceamento Razão de Balanceamento é usada para controle da carga nas faces. Força no sentido de fechar as faces Força no sentido de abrir as faces Grau de Balanceamento = Área de Fechamento Área de Abertura SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Grau de Balanceamento É a razão entre a área carregada hidraulicamente e área de contato. SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Selo Não Balanceado SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Selo Balanceado SELEÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) MATERIAIS UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE SELOS MECÂNICOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Ni-Resist Cerâmica Carbeto de Tungstênio Carbeto de Silício Grafite Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Faces de Selagem (Escolha de Material) Características do Produto (densidade, viscosidade, toxidade, etc) Presença, ou não, de sólidos em suspensão Temperatura Emissão Fugitiva Aceitável MTBF esperado X Custo Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Liga metálica a base de ferro e com altos teores de níquel e cromo – Resistência química mediana; Boas propriedades deslizantes; Baixa resistência a Abrasão; Aplicações de Uso Geral – Baixa solicitações. Cerâmica Sinterizado a partir do pó de óxido de alumínio; Elevada resistência química e dureza elevada; Alta fragilidade (choque e variações de temperaturas); Baixa condutividade térmica; Aplicações de Uso Geral – Baixa solicitações Materiais - Faces de Selagem Ni-Resist CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Carbeto de Tungstênio Dureza próxima a do diamante Obtido pela sinterização de corpos pré-compactados de carbono e tungstênio a temperatura de 1500ºC Adicionado ainda aglutinantes (cobalto e níquel). Nas faces de selagem (John Crane) o aglutinante mais utilizado é Níquel pois confere melhor resistência química (mediana). Carbeto de Silício Dureza próximo a do diamante, é obtido pela ligação de silício, na forma de pó, com o carbono, em temperaturas de 1900 ºC a 2200 ºC. Pode ser utilizado em toda a faixa de PH, porém é frágil. Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Grafite Sinterização entre 1300 a 2500 ºC; Impregnação de Resina ou Metal para eliminação dos poros; Grafites impregnados com resina possuem melhor resistência química, enquanto os impregnados com metais (antimônio – F48 John Crane) possuem melhores propriedades deslizantes; Possuem resistência a tração significativamente mais baixa que a compressão (+/- 10 vezes). Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Arranjos de Faces Combinação de Duas Faces de Vedação Face “Mole” X Face Dura Face Dura X Face Dura Relação PV Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Relação PV - Pressão X Velocidade Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Coeficiente de Fricção Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Grafite X Ni-resist Custo Baixo Limitações de PV Limitações para Aplicações Ácidas Uso Geral Grafite X Cerâmica Custo Baixo Limitações de PV Excelente para Aplicações Ácidas Frágil Limitações de Temperatura e choque térmico Materiais - Faces de Selagem Arranjos de Faces CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Arranjos de Faces Grafite X Carbeto de Silício Arranjo de Selagem mais Usual Excelente relação PV Baixo coeficiente de Fricção Excelente condutividade térmica Frágil Compatibilidade para aplicações ácidas Moderada resistência a Choques térmicos Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Arranjos de Faces Grafite X Carbeto de Tungstênio Muito boa relação PV Bom coeficiente de Fricção Baixa condutividade térmica Resistente a Choques mecânicos Limitações para algumas aplicações ácidas Muito boa resistência a Choques térmicos Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Carbeto de Silício X Carbeto de Silício Melhor Relação PV Baixo Coeficiente de Fricção Excelente condutividade térmica Baixa Resistência a choque mecânicos (Vibrações) Carbeto de Silício X Carbeto de Tungstênio Boa relação PV Baixo Coeficiente de Fricção Aplicações em fluidos viscosos Aplicação com Quench (água/vapor) Preocupação com a Manutenção Materiais - Faces de Selagem Arranjos de Faces - Faces duras CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Arranjos de Faces - Faces duras Carbeto de Tungstênio X Carbeto de Tungstênio Baixa relação PV Moderado Coeficiente de Fricção Aplicações em fluidos viscosos Aplicação com Quench (água/vapor) Preocupação com a Manutenção Objetivo de manter o fluido quente na interface de vedação Materiais - Faces de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) TIPOS DE SEDES ESTACIONÁRIAS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) COMBINAÇÕES DE MATERIAIS PARA AS FACES DE VEDAÇÃO PRIMÁRIAS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação (Molas ou Foles) Promove o fechamento inicial das faces São muito importantes a baixaspressões Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de compensação Conjunto de Compensação Molas Únicas Molas Múltiplas Foles Metálicos Foles Elastoméricos Molas ou Foles Características do produto (Sólidos em suspensão, Viscosidade, densidade) Uniformidade da carga Temperatura do Produto Histórico CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação Molas Únicas Aplicações Gerais Produtos sujos Menores Rotações Sentido de rotação único Custo mais baixo Menor quantidade de peças Fácil manutenção Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação Molas Múltiplas Melhor uniformidade de carga Produtos com menores densidades Rotações e diâmetros mais Elevados Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação Foles Metálicos Produtos Viscosos Aplicações a altas temperaturas Compatibilidade Química Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação Foles Metálicos Produtos sujos / Viscosos Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Selo de Fole Metálico Aplicações Altas Temperaturas (vedação secundária em Grafoil) Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Aplicações Altas Temperaturas Selo de Fole Metálico CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação Foles Elastoméricos Aplicações Gerais Produtos viscosos / sujos Limitações de Temperatura Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de Compensação Para altas velocidades é recomendado o conjunto de compensação estacionário (Velocidades maiores que 5000 ft/min) Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Conjunto de compensação Rotativo ou Sede Rotativa Aconselhável Conjunto de compensação Rotativo até: 3500 rpm para molas únicas 5000 rpm para molas múltiplas Conjunto de compensação CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Mecanismos de Acionamento Deve transmitir o torque Deve permitir o movimento axial Tipos de Acionamento CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Tipos de Acionamento CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Tipos de Acionamento CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Vedações Secundárias CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Vedações Secundárias CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) MATERIAIS DAS VEDAÇÕES SECUNDÁRIAS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Posicionamento e compressão dos O-rings Vedações Secundárias CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Elemento secundário de selagem Estático Dinâmico Vedações Secundárias CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Teflon Vedação Secundária Limites de Temperatura CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Foles elastoméricos Foles em Terflon Foles Metálicos Anéis em “V” Cunha Anéis Encapsulado O Ring Elemento Secundário de Selagem CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) PELÍCULA INTERFACIAL - FILME DE LÍQUIDO Caixa de Selagem Fluido de Processo Sobreposta Anel primário Sede Vazamento Invisível: Evaporação do fluido em contato com a atmosfera CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) A formação do filme de Líquido é similar à de um mancal axial, com as seguintes diferenças principais: A carga axial normalmente é pequena; O fluido lubrificante nem sempre é o mais adequado (Características, temperatura); Nem sempre o filme de líquido é espesso o suficiente para separa as faces totalmente; Nem sempre existe um filme de líquido em toda a extensão das faces do selo (Ex GLP, fluidos Leves e água quente). PELÍCULA INTERFACIAL - FILME DE LÍQUIDO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Função do Filme de Líquido: Separar as Faces Evitar contato entre os pontos altos Reduzir a fricção e geração de calor Anel deslizante Separação Lubrificante Calor Sede estacionária Maior espessura => Maior Vida Útil => Nível de Emissões INTERFACE DE SELAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SEM LUBRIFICAÇÃO, FACES TRABALHANDO SECAS COM GERAÇÃO DE CALOR CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SEDE ANEL DESLIZANTE 1. Diminuição da Viscosidade; 2. Evaporação da Película lubrificante; 3. Desgaste; CONSEQUÊNCIAS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Condução: Equipamento Convecção: Fluido TRANSFERÊNCIA DE CALOR CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Alimentação constate de fluido frio e limpo; Remover o calor gerado na interface de vedação. Injeção FLUSHING CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO SIMPLES COM FLUSHING VINDO DA DESCARGA DA BOMBA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO SIMPLES COM ALIMENTAÇÃO EXTERNA DE QUENCH CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) PLANOS DE SELAGEM SELOS SIMPLES & DUPLOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Os planos que tem como função principal a refrigeração da interface de vedação são denominados de circulação ou “flushing”. Enquanto os planos que tem como função principal a lavagem ou a diluição dos vazamentos na parte externa do selo são denominados de lavagem ou “quench”. PLANOS DE SELAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Várias normas padronizam planos de ligação em bombas centrífugas, destacando-se PLANOS DE SELAGEM entre elas: ISO 5199 ISO 21049 NBR 10397 API 610 e API 682 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Nesta apresentação estarão sendo seguidos os planos previstos na norma API 682 3ª edição, por estes serem os mais difundidos no meio industrial brasileiro. PLANOS DE SELAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Atualmente existem 25 planos de selagem conforme a norma API 682 (3ª edição); Planos utilizados em selos simples: 01, 02, 11, 12, 13, 14, 21, 23, 31, 32, 41 e 51; Planos utilizados em selos duplos: 52, 53A, 53B, 53C e 54; Planos utilizados para selos duplos a Gás: 74. Planos utilizados com “Quench” : planos 61, 62 e 65; Planos utilizados para selos de contenção: 71, 72, 75 e 76; PLANOS DE SELAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Circulação ou “flushing” SELOS SIMPLES CONFORME API 682 3º Edição PLANOS DE CIRCULAÇÃO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 01 – Circulação da descarga da bomba para a câmara de selagem por furação interna do equipamento Fonte: John Crane Circulação com o próprio produto bombeado. Recomendado apenas para líquidos limpos. Utilizável apenas quando a pressão na câmara de selagem for próxima a pressão de sucção. Funcionamento automático com a operação do equipamento. PLANO API 01 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 02 – Câmara de selagem fechada sem circulação - Conexões plugadas para possível uso futuro. Fonte: John Crane Não ocorre fluxo de refrigeração no selo. Líquido da câmara vicia em intervalo de tempo relativamente pequeno. Temperatura na câmara tende a ser elevada. É vital a escorva da câmara de selagem toda vez que o equipamento for esvaziado. PLANO API 02 100 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 11 – Circulação da descarga para a câmara de selagem através de orifício calibrado e tubulação externa. Fonte: John Crane Circulação com o próprio produto bombeado. Recomendado apenas para líquidos limpos. Funcionamento automático com a operação do equipamento. Plano de uso preferencial para selos simples vedando produtos limpos e não agressivos. PLANO API 11 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 21 – Ligação da descarga para a câmara de selagem através de trocador de calor. Circulação com o próprio produto bombeado; Recomendado apenas para líquidos limpos; Dissipa grande quantidade de energia quando a temperatura do processo for elevado; Água de refrigeração do trocador de calor deverá ser continuamente monitorada; Fonte: John Crane Utilizável apenas quando a pressão na câmara de selagem for próxima a pressão de sucção. PLANO API 21 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 23 – Circulação por anel de bombeio através de trocador de calor. Fonte: John Crane Circulação do próprio produto bombeado, da câmara de selagem para o selo mecânico, por anel bombeador, através de trocador de calor; Funcionamento automático com a operação do equipamento; Temperatura na câmara de selagem baixas; Baixa dissipação de energia, trocador dissipa apenas o calor gerado pelo selo e o que é conduzido pelas partes metálicas do equipamento. Importante a escorva do plano. PLANO API 23 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 32 – Injeção de fluido de externo na câmara de selagem Injeção de líquido de fonte externa para dentro da câmara de selagem e para o processo. Atentar para a compatibilidade do líquido injetado com o processo. Pressão da fonte de líquido externo deverá ser sempre superior a pressão da câmara de selagem. Mínimo: 1,0 bar acima da pressão na Caixa de Selagem. Fonte: John Crane PLANO API 32 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Circulação ou “flushing” SELOS DUPLOS CONFORME API 682 3º Edição PLANOS DE CIRCULAÇÃO 105 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) PLANO API 52 Circulação de líquido barreira proveniente de um sistema pressurizado externo ou bomba PLANOS DE SELAGEM – SELOS SIMPLES E DUPLOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 52 – Circulação de líquido barreira não pressurizado para selo duplo externo. Circulação, pela câmara intermediaria de selos duplos, de líquido barreira limpo proveniente de reservatório externo. Reservatório usualmente despressurizado. Reservatório usualmente está conectado ao sistema de vent de recuperação de vapores a uma pressão inferior a pressão da câmara de selagem. Durante funcionamento a circulação é mantida por anel bombeador. Fonte: John Crane Nível e temperatura do líquido barreira necessitam ser continuamente monitorados. PLANO API 52 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 53 A – Suprimento de fluido barreira limpo, pressurizado para a câmara intermediária. PLANO API 53 A CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 53 A – Suprimento de fluido barreira limpo, pressurizado para a câmara intermediária. Fonte: John Crane Circulação, pela câmara intermediaria de selos duplos, de líquido barreira limpo proveniente de reservatório externo. Reservatório pressurizado. Pressão do reservatório superior a pressão do processo junto ao selo; Durante funcionamento a circulação é mantida por anel bombeador. Nível e temperatura do líquido barreira necessitam ser continuamente monitorados. PLANO API 53 A CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) PLANO API 53 B Um acumulador de pressão, tipo bexiga ou membrana, pré-carregado usualmente com nitrogênio, provê a pressão para o sistema de circulação. A pressão no sistema deverá ser mantida maior do que a pressão do fluído de processo junto ao selo mecânico interno. Vantagens: Caso ocorra contaminação no sistema de circulação pelo fluído de processo, este permanecerá contido dentro do circuito fechado. O acumulador de pressão mantém separado. CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) PLANO API 53 C Um acumulador de pressão, tipo pistão, conectado na câmara de selagem da bomba provê a pressão para o sistema de circulação. A pressão no sistema é mantida, usualmente, num patamar 10% maior do que a pressão do fluído de processo junto ao selo mecânico interno, pelo fato do acumulador de pistão possuir áreas diferentes entre a parte inferior e parte posterior do pistão. Vantagens: Caso ocorra contaminação no sistema de circulação pelo fluído de processo, este permanecerá contido dentro do circuito fechado. O acumulador de pressão mantém separado o líquido barreira do fluído de processo através do pistão, o que permite ao sistema operar em pressões mais elevadas. CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 54 – Injeção de líquido barreira de fonte externa. Utilização de líquido barreira limpo proveniente de reservatório ou outro sistema qualquer. Circulação proveniente de um sistema pressurizado externo ou bomba. Pressão do reservatório superior a pressão do processo junto ao selo. Fonte: John Crane Pressão e vazão do líquido barreira necessita ser continuamente monitorado. PLANO API 54 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Planos de lavagem ou “quench”. CONFORME API 682 3º Edição PLANOS DE LAVAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) • Plano 61 – Conexões para quench plugadas para utilização pelo usuário. Conexões fechadas para uso pelo usuário. Utilizado tipicamente quando o usuário disponibiliza o fluido para o sistema auxiliar (vapor, gás, água, etc.). Fonte: John Crane Sistemas com vedação secundária com contato (retentores, “V” ring, gaxetas) não deverão rodar com este plano. PLANO API 61 CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Plano 62 – Conexões de quench ligadas para prevenção ao acúmulo de sólidos no lado atmosférico do selo. Utilizado para prevenir depósitos sólidos na parte externa do selo mecânico. Fluidos utilizados tipicamente: vapor, gás, água, etc. Sistema não admite pressões sob pena de avaria da vedação auxiliar e do mancal do equipamento. Fonte: John Crane PLANO API 62 Controlador/Indicador Pressão e Vazão Fonte: John Crane CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 115 SISTEMAS AUXLIARES DE CONTROLE – SELOS SIMPLES E DUPLOS Controlador de Fluxo Fonte: John Crane CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) 116 SISTEMAS AUXLIARES DE CONTROLE – SELOS SIMPLES E DUPLOS Consumo x Economia de água Fluxo 4 l/min. PRODUTO CONSUMO DE ÁGUA ECONOMIA 150°C 0,420 l/min. 89.5% 135°C 0,364 l/min. 90.9% 100°C 0,245 l/min. 93.9% 80°C 0,223 l/min. 94.4% 60°C 0,093 l/min. 97.7% CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO MONTAGEM E DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Estar com o desenho referente ao selo a ser montado. Retirar o selo da embalagem somente no momento em que for montá-lo. Verificar se as vedações secundárias estão no lugar e se as mesmas estão de acordo com o indicado no desenho. O local da montagem deverá estar isento de sujeira, poeira etc... Materiais como vaselina ou óleo (ex.: morlina 10),papel toalha, álcool são indispensáveis para limpeza das faces do selo. Verificar os dimensionais de caixa de selagem e eixo ANTES DA MONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) LOCAL DE TRABALHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) INSTALAÇÃO PREPARANDOO EQUIPAMENTO Verificação da Folga Axial. CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) INSTALAÇÃO PREPARANDO O EQUIPAMENTO Verificação da Folga Radial CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) INSTALAÇÃO PREPARANDO O EQUIPAMENTO Verificação da Excentricidade CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) INSTALAÇÃO PREPARANDO O EQUIPAMENTO Verificação do Empeno CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) INSTALAÇÃO PREPARANDO O EQUIPAMENTO Verificação do Perpendicularismo NOTA: Superfícies de apoio da sobreposta e tampa deverão estar isentas de mossas. Caso estas existam, o levantamento de material ao seu redor deverá ser eliminado, pois poderá causar erros de perpendicularismo entre as faces do selo e a linha de centro do eixo, afetando substancialmente o desempenho do selo. CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELOS MECÂNICOS NÃO CARTUCHOS INSTALAÇÃO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Primeiro Grande Cuidado... INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Monte a Luva no Eixo INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Monte a Caixa de Selagem INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Instale e aperte o Rotor INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Marque a referência da caixa de selagem na luva INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Desmonte novamente a bomba Observe a marcação na luva INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Quebra de Paradigma - 3 mm (?) CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Quebra de Paradigma - 3 mm (?)’ CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Marque uma segunda linha de acordo com o dimensional do desenho INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Posicione corretamente o selo. Parafusos Trava INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Monte a sobreposta com a sede no eixo. Cuidado especial com a sede. INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Monte a caixa de selagem INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Monte e aperte o rotor. INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Monte a sobreposta prestando atenção em manter o esquadro perfeito e nas posições dos furos injeção do Flushing e Quench. INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO NÃO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Instalação Selo x Bomba (SEALCO) CLICK INSTALAÇÃO SELOS MECÂNICOS CARTUCHOS CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Vantagens na Utilização de Selos Cartuchos São mais confiáveis apresentando maior probabilidade de ter vida útil mais longa que os selos não-cartucho por minimizar erros de montagem; Os custos com a manutenção e aquisição são menores que dos selos convencionais; Rapidez e facilidade de montagem minimizando falhas – Não necessita de ajustes durante a montagem; Permitem teste prévio em bancada aumentando a confiabilidade do selo depois de instalado; SELO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Selo Mecânico 280MTN1 - Movimentos DO SELO CLICK Vantagens na Utilização de Selos Cartuchos SELO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Selo Mecânico 442M - Demostração de desalinhamento CLICK Vantagens na Utilização de Selos Cartuchos SELO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Checar perpendicularidade e centralização do conjunto Seal INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Instale o selo no eixo ou na luva de adaptação. INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Instale a caixa de selagem INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Instale e aperte o rotor. Aperte a sobreposta do selo tendo cuidado de manter a perpendicularidade perfeita INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Aperte os parafusos que travam a luva do selo no eixo, ou na luva de adaptação. Remova as travas do selo. INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Instalação Selo x Bomba (Pump and Seal Installation DURCO) CLICK INSTALAÇÃO SELO MECÂNICO CARTUCHO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Após a entrada em operação, pequenos vazamentos poderão ocorrer pelo selo, não significando necessariamente alguma anomalia. Mantenha observação intensificada na primeira semana de operação, mantendo intervalos menores de monitoramento no primeiro dia aumentando-os gradativamente até o final deste período, retornando aos patamares estipulados em seus procedimentos. IMPORTANTE CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Certifique-se de que o motor de acionamento está efetivamente desenergizado. Certifique-se de que o equipamento esteja isolado do processo através de válvulas apropriadas. Certifique-se de que o fluido tenha sido drenado e que não existe pressão no interior do equipamento. DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Desmonte cuidadosamente o selo mecânico, não esquecendo de retravá-lo se este for do tipo cartucho. Assim procedendo você estará minimizando danos e permitindo uma melhor recuperação do selo mecânico. DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) FOLE METÁLICO RASGADO LUVA DO SELO MECÂNICO COM ARRASTE DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) FUROS DE FIXAÇÃO DA LUVA OBLONGADOS DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) DESMONTAGEM LUVA DO SELO MECÂNICO DANIFICADA NA REGIÃO DE TRAVAMENTOS DOS ESPAÇADORES TRAVAS DO SELO MECÂNICO DANIFICADA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO ENVOLVIDO COM PRODUTO E CATALISADOR PRESENÇA DE IMPUREZAS NA CAIXA DE SELAGEM DO SELO MECÂNICO DESMONTAGEM CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Cunha de PTEF SELO DE VEDAÇÃO SECUNDÁRIA DINÂMICA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) O anel “O”ring fica estático Fole metálico SELO DE VEDAÇÃO SECUNDARIA ESTÁTICA CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO DUPLO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) SELO MECÂNICO CARTUCHO DUPLO CIMATEC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL (NPDT) Saída Obturação Entrada Obturação SELO MECÂNICO CARTUCHO DUPLO PARA REATORES 164 CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PRÉ-PARTIDA OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 165 CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PARTIDA OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 166 CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PARTIDA OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 167 CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA OPERAÇÃO : PÓS PARTIDA IMPORTANTE!OPERAÇÃO – SELOS SIMPLES E DUPLOS 168 MÓDULO II - FALHAS 169 A ORIGEM DAS FALHAS PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 170 DESENHO E ESPECIFICAÇÃO DO SELO MECÂNICO PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 171 PROBLEMAS COM O EQUIPAMENTO PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 172 PROBLEMAS OPERACIONAIS PROBLEMAS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS SELADOS E CUIDADOS OPERACIONAIS 173 MODOS DE FALHA Uma indicação da falha pode ser obtida através de uma inspeção visual das características de operação, natureza do vazamento, etc., entretanto, uma identificação precisa pode ser obtida pelo exame minucioso dos componentes do selo após a desmontagem. 174 1. VAPORIZAÇÃO Ocorre quando o calor gerado pelas faces não é dissipado eficientemente, ocorrendo ebulição do filme de líquido entre as faces, indicado por um ruído de estalido ou de sopro. RETIFICAÇÃO -Examine se as condições do produto estão de acordo com a solicitação original; - Examine as linhas de circulação quanto ao fluxo e certifique-se de que não existe bloqueio; - Verifique se a circulação é adequada em volume e aumente se necessário. MODOS DE FALHA 175 2. FUNCIONAMENTO A SECO Ocorre eventualmente quando não existe líquido entre as faces ou o mesmo é insuficiente. RETIFICAÇÃO - Examine filtros e fluxos na sucção; - Verifique se as linhas de circulação estão desobstruídas, examine as condições de bombeamento e se a circulação está dentro das condições requeridas; - Aumente o fluxo proveniente da circulação, se necessário. MODOS DE FALHA 176 3. ABRASIVOS NO PRODUTO Se o produto contém abrasivos, este tenderá a penetrar nas faces causando o desgaste rápido e falha da selagem. RETIFICAÇÃO - Substitua as faces por material com dureza superior como o carbeto de tungstênio ou silício; - Introduza um fluxo de líquido limpo por meio de um separador ciclone (dependendo do tipo, tamanho e quantidade de abrasivos); - Outra solução pode ser a injeção de líquido limpo de fonte externa; - Certas aplicações requerem selos duplos. MODOS DE FALHA 177 4. DEPOSIÇÃO A deposição está associada com a selagem de líquidos de alta viscosidade. O problema pode ser maior em selagem de hidrocarbonetos em temperaturas acima do ambiente, após a parada do equipamento, a viscosidade do líquido e do filme entre as faces aumenta com a diminuição de temperatura, e problemas surgem quando a bomba der partida novamente. RETIFICAÇÃO - Verifique se a viscosidade do produto está dentro dos limites impostos ao selo; - Examine se a bomba gera suficiente pressão para promover a circulação sobre o selo, nas condições de bombeamento; - Para superar o problema de partida, é necessário pré-aquecer as linhas de circulação, as faces de contato e a área de selagem de 15 a 30 minutos antes da partida do equipamento. MODOS DE FALHA 178 5. TRAVAMENTO É um fenômeno similar à deposição. Neste caso processa-se uma colagem das faces, geralmente por cristalização após um período longo de parada do equipamento. CAUSA E RETIFICAÇÃO - A causa principal é quando o equipamento é testado com um produto diferente daquele no qual irá operar, podendo ocorrer uma reação entre o filme de líquido do teste e o produto do processo. Recomenda-se utilizar liquido de teste adequado ou então promover uma limpeza com um liquido neutro após o teste. MODOS DE FALHA 179 6. FORMAÇÃO DE COQUE É uma falha típica da selagem de hidrocarbonetos em altas temperaturas. Este tipo de falha é detectada na desmontagem, pela inspeção do anel de vedação que perde seu movimento axial quando da remoção da sobreposta. RETIFICAÇÃO - Usar uma lavagem permanente de vapor, mantendo o selo no lado da atmosfera a uma temperatura suficientemente alta para evitar o coqueamento. MODOS DE FALHA 180 7. CRISTALIZAÇÃO Os fenômenos encontrados são os mesmos do coqueamento, exceto que ocorre com vários produtos e condições. RETIFICAÇÃO - Uma lavagem permanente deve ser usada, como por exemplo, água quente, solvente ou vapor, de acordo com o tipo de produto bombeado. MODOS DE FALHA 181 8. EROSÃO NAS FACES Ocorre quando o diferencial entre os pontos de entrada e saída do líquido de circulação é muito grande ou quando o líquido contém abrasivos. RETIFICAÇÃO - Instale um controlador de fluxo na linha de circulação; - Instale um separador ciclone se os abrasivos estiverem dentro dos parâmetros previstos. MODOS DE FALHA 182 9. DISTORÇÃO DAS FACES Em certos casos o vazamento pode ocorrer em conseqüência de distorção das faces. RETIFICAÇÃO - Relapidar as faces de selagem; MODOS DE FALHA 183 10. EXTRUSÃO DE ANÉIS “O” A extrusão do anel “O” ocorre quando parte do mesmo é forçado através de folgas estreitas. Pode ser causado por excesso de força quando da instalação e montagem dos componentes. Extrusão operacional é geralmente causada por excesso de pressão combinada com sobreaquecimento e incompatibilidade. Às vezes é causada por anéis com diâmetros diferentes dos originalmente especificados, criando tolerâncias maiores do que as exigidas entre os componentes. RETIFICAÇÃO - Verifique procedimento de montagem e as condições de operação, assegurando que o anel “O” esteja dentro das especificações de fabricação e adequado a aplicação. MODOS DE FALHA 184 11. INCOMPATIBILIDADE DOS ANÉIS “O” Ocorre quando é especificado para trabalhar fora das condições a qual foi projetado. RETIFICAÇÃO - Verifique as condições originais do produto e certifique-se de que o material está correto, através de publicações especializadas no assunto. MODOS DE FALHA 185 12. SOBREAQUECIMENTO DOS ANÉIS “O” O sobreaquecimento das vedações secundárias é geral-mente causado por condições adversas nas faces dos selos provocando calor gerado excessivo. RETIFICAÇÃO - Verifique a circulação na área de selagem, mesmo se existir um trocador de calor, quanto a possíveis bloqueios; - Verifique a possibilidade de mau funcionamento do equipamento como, funcionamento a seco, etc.; - Verifique se as condições do produto estão de acordo com a especificação original. MODOS DE FALHA 186 13. DANOS NA LUVA Uma análise do anel deslizante indicará se a causa do dano foi à formação de coque ou não. A luva deve ser examinada constatando-se o estado da mesma, que pode também ser causado por excesso de vibração ou corrosão. VIBRAÇÃO RETIFICAÇÃO - Examine o equipamento quanto ao acionamento e falha dos mancais, eliminando vibrações anormais; - Verifique excentricidade do eixo; - Aumente a dureza da região onde trabalha o selo. MODOS DE FALHA 187 15. QUEBRA E DISTORÇÃO DA MOLA ACIONADORA Mola Única Direcional: Se por qualquer razão a mola estiver com o sentido de voltas errado, ou o eixo girar em direção oposta, a mola tende a abrir patinando ou quebrando. Molas Múltiplas: Quando a mola está aplicada em líquido de alta viscosidade, onde o excessivo torque nas faces de contato se faz presente devido à colagem das mesmas. RETIFICAÇÃO -Verifique se a mola está com sentido correto em relação ao sentido de rotação do eixo; - Examine se existe mau funcionamento do selo. MODOS DE FALHA 188 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL FIM!!!