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Tópico 16 - Questões ambientais a nível de bairro

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Questões ambientais a nível de 
bairro
Apresentação
No planejamento urbano, é importante considerar os aspectos ambientais a nível de bairro, uma 
vez que é necessária a conscientização de que os aspectos locais produzem impactos expressivos 
na vida dos moradores. O conhecimento dos resultados da impermeabilização do solo, do 
deslocamento por meio de modais e do manejo dos resíduos sólidos são aspectos que, em 
conjunto, são os mais relevantes para a vida nas cidades.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender sobre os impactos da impermeabilização do 
solo no meio ambiente, bem como sobre a disponibilidade e diversidade de meios de transporte e o 
armazenamento, coleta e destinação final dos resíduos sólidos urbanos. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Avaliar a permeabilidade do solo.•
Justificar deslocamentos em diferentes modais.•
Organizar o manejo de resíduos sólidos.•
Desafio
O parâmetro urbanístico, que determina uma taxa de permeabilidade nos terrenos da cidade, tem 
por objetivo reservar uma área livre sem pavimentação para que a água das chuvas seja facilmente 
absorvida. Cada município determina a sua taxa, considerando os aspectos e particularidades de 
localização do terreno, tamanho e usos. 
O escritório de arquitetura onde você trabalha necessitava de uma revisão na taxa de 
permeabilidade aplicada em determinado terreno. Você é o arquiteto responsável por realizar a 
conferência e sugerir espaços permeáveis no terreno.
Considerando que o terreno analisado tem 250m2 e uma taxa de permeabilidade de 13%:
a) Calcule a área permeável mínima exigida para o terreno. 
b) Sugira duas alternativas para implementar as áreas permeáveis no terreno. 
c) Quais são os impactos da impermeabilização do solo urbano?
Infográfico
Compreender as etapas do trajeto dos resíduos sólidos, bem como o seu manejo e armazenagem, 
contribui para a formação da nossa consciência ambiental e compreensão do nosso papel como 
agentes transformadores do espaço. Para os arquitetos, essa compreensão proporciona uma visão 
holística, com foco na geração de resíduos sólidos, de como a urbanização pode impactar nas 
cidades e na produção espacial. 
A seguir, no Infográfico, veja as principais etapas do processo de manejo e destinação final dos 
resíduos sólidos.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Conteúdo do livro
O planejamento urbano é uma disciplina que visa compreender e propor soluções para as cidades 
a nível micro e macro, considerando as suas conectividades, infraestrutura e as necessidades 
decorrentes do uso do espaço urbano pelos seus habitantes. O manejo dos resíduos sólidos, o 
aumento da impermeabilização do solo com a pavimentação excessiva dos terrenos e espaços 
abertos e a disponibilidade de modais de transporte são alguns dos aspectos que produzem 
impacto expressivo no meio ambiente. 
Leia o capítulo Questões ambientais a nível de bairro, da obra Planejamento Urbano e Regional: 
Unidade de Vizinhança, e veja algumas ferramentas capazes de solucionar os problemas decorrentes 
de tais aspectos se aplicadas com conhecimento do contexto e das necessidades municipais.
Boa leitura.
PLANEJAMENTO 
URBANO E 
REGIONAL: 
UNIDADE DE 
VIZINHANÇA 
Cássia Morais Mano
Questões ambientais 
a nível de bairro
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Avaliar a permeabilidade do solo.
  Justificar deslocamentos em diferentes modais.
  Organizar o manejo de resíduos sólidos.
Introdução
Para que o planejamento urbano de determinada cidade atenda às neces-
sidades dos seus habitantes, é necessário compreender, além das questões 
socioeconômicas e políticas, os aspectos ambientais que envolvem o 
processo de urbanização. Podemos citar como alguns dos mais relevantes 
a questão da impermeabilização dos solos e os seus impactos sobre a 
drenagem urbana, os diferentes meios de transportes utilizados para 
deslocamento e o manejo de resíduos sólidos. Cada um desses aspectos 
tem particularidades que devem ser consideradas durante o planejamento 
urbano, de maneira a visar a uma cidade sustentável para todos. 
Neste capítulo, você vai aprender sobre a relevância de questões 
ambientais a nível de bairro para o planejamento das cidades, sua ca-
racterização e impactos. 
Permeabilidade do solo
No último século, observa-se um aumento expressivo da população residindo 
em áreas urbanas, o que tende a densifi car cada vez mais o espaço urbano 
(maior número de habitantes por m2), podendo ocasionar a insufi ciência e o 
sobrecarregamento da infraestrutura disponível (GAUDARD; BARRETO, 
2016; SANTOS; RUFINO; BARROS FILHO, 2017). Dentre os aspectos in-
fl uenciados pelo processo de urbanização está a permeabilidade do solo, que 
consiste na capacidade de infi ltração da água, ou seja, à medida que o solo 
se torna mais impermeável, menor será a quantidade de água absorvida por 
unidade de tempo, aumentando o escoamento superfi cial. A impermeabilização 
do solo ocorre por meio da retirada da cobertura vegetal e das modifi cações nos 
sistemas de drenagem (como a retifi cação e a canalização dos cursos d’água) 
e acarreta em inundações (Figura 1), uma vez que “as enchentes aumentam 
a sua freqüência e magnitude em razão da impermeabilização do solo e da 
construção da rede de condutos pluviais” (TUCCI, 2008, documento on-line). 
Ao leitor do material impresso: para visualizar as figuras deste capítulo em cores, acesse 
o link ou o código QR a seguir.
https://qrgo.page.link/7xbQG
Figura 1. Enchente em Santa Catarina, Brasil. 
Fonte: Antoine (2011, documento on-line).
Questões ambientais a nível de bairro2
Outro efeito decorrente da substituição da cobertura vegetal pelo concreto 
e pelo asfalto é a progressiva elevação da temperatura de áreas urbanas cen-
trais em relação às áreas rurais, denominada “ilha de calor” (TUCCI, 2002, 
documento on-line). Nesse sentido, entende-se que a permeabilidade do solo 
urbano é uma diretriz a ser implantada e fomentada no planejamento, de forma 
a garantir a diminuição das enchentes e ilhas de calor nas cidades.
Fonte: Adaptado de Tucci (2002, documento on-line).
Processo de
urbanização
Impermeabilização
do solo
Inundações e ilhas
de calor
Alteração na
cobertura do solo
e nos sistemas
de drenagem
De que maneira os planejadores urbanos e os gestores públicos podem 
implementar diretrizes que promovam a manutenção de áreas permeáveis nas 
cidades? Existem algumas soluções que podem ser adotadas tanto em áreas 
públicas como privadas: o uso de materiais alternativos, como pavimentos 
permeáveis (blocos vazados para piso – Figura 2a, asfaltos porosos e concreto 
permeável); a reserva de áreas permeáveis intralotes, estabelecendo, por meio 
de parâmetros urbanos, uma porcentagem mínima em metros quadrados livre 
de área edificada; e estruturas alternativas, como o uso de cisternas para coleta 
de água das chuvas e coberturas verdes (Figura 2b).
3Questões ambientais a nível de bairro
Figura 2. (a) Blocos vazados de concreto (pisograma). (b) Exemplo de cobertura verde.
Fonte: a) Betonart ([2019?], documento on-line); b) Sunflowerey/Shutterstock.com.
(a)
(b)
Como funciona a taxa de permeabilidade?
A taxa de permeabilidade é um parâmetro urbanístico defi nido pela municipa-
lidade, que exige uma porcentagem de área livre de qualquer edifi cação e/ou 
pavimentação, a fi m de reservar áreas permeáveis dentro dos lotes privados 
Questões ambientais a nível de bairro4
e públicos (Figura 3a). O arquiteto deve conhecer a taxa de permeabilidade. 
Cada município tem autonomia para determinar qual será esse índice e quais 
espaços serão considerados áreas permeáveis, visto que nem sempre são com-
putadas áreas cobertas por beirais, piscinas, quadras esportivas, calçamentos 
e estacionamentos. Por exemplo, uma cidade que prevê uma porcentagem 
mínima de 15% do lote para área permeável em um terrenoque contém 100 m2, 
a área permeável será de 15 m2. A taxa de permeabilidade é regulamentada e 
exigida para a aprovação de projetos arquitetônicos, logo, deve ser apresentado 
o seu cálculo na planilha de áreas do projeto e, em alguns municípios, as áreas 
permeáveis devem ser hachuradas em planta baixa (Figura 3b). 
Figura 3. (a) Área permeável no terreno. (b) Exemplo do cálculo de área permeável mínima.
Área
ocupada Área
permeável
Área do
terreno
Taxa de permeabilidade 15%
15m2
Área total do
terreno
100m2
20m
5m
(a)
(b)
5Questões ambientais a nível de bairro
A permeabilidade do solo é um aspecto que deve ser exigido por meio de 
instrumentos urbanísticos, especialmente em regiões chuvosas como o sudeste 
do Brasil (MINUZZI et al., 2007). Sabe-se que os aumentos graduais na 
temperatura das superfícies decorrem da modificação da morfologia urbana, 
cuja preocupação deve atingir o planejamento urbano para que ele seja um 
instrumento capaz de estimular cidades sustentáveis e adequadas ao meio am-
biente (SOUZA; CRUZ; TUCCI, 2012). É comum pensarmos que intervenções 
isoladas não promoverão um impacto significativo, porém, a sua atuação em 
conjunto pode modificar o conforto visual, térmico e acústico de determinado 
local. Outra solução mais simples para promover a permeabilidade dos solos 
é a destinação de áreas de vegetação nas cidades que, além de filtrar a água, 
estabilizam a terra e qualificam esteticamente os espaços. Nesse sentido, um 
projeto arquitetônico de qualidade deve considerar o seu impacto no meio 
ambiente e as ferramentas disponíveis para mitigar essa interferência, para 
atingir uma excelência em termos urbanísticos e ambientais.
Os problemas com enchentes e inundações assolam as cidades brasileiras 
há anos, como, por exemplo, Rio do Sul, em Santa Catarina, que teve registros 
expressivos no aumento das chuvas e inundações no ano de 2011. Tais enchentes 
acabam causando problemas de mobilidade urbana e grandes prejuízos para 
a população. As instituições fomentadoras de pesquisa no Brasil, como o 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), têm 
desenvolvido soluções tecnológicas para informar a população sobre as áreas 
de risco de inundação via aplicativos no celular. Para tanto, pontos de monito-
ramento para o controle do nível das águas dos rios foram implementados em 
Rio do Sul-SC. Esse sistema informa quando os moradores podem retornar 
em segurança para as suas residências, além de possibilitar a identificação de 
qual rio contribui mais para as inundações no sentido de desenvolver políticas 
públicas urbanas para reduzir e evitar maiores problemas na cidade.
Questões ambientais a nível de bairro6
As alternativas tecnológicas para o desenvolvimento de materiais que permitam maior 
absorção da água nas pavimentações têm sido objeto de estudo no Brasil. Uma das 
iniciativas é o desenvolvimento do asfalto poroso, feita pela Escola Politécnica da 
Universidade de São Paulo (USP), cujo teste de aplicação em estacionamento teve 
como resultado a absorção de 100% das águas das chuvas. O material apresenta 
aspecto similar ao asfalto comum, porém contém em sua estrutura espaços vazios 
que permitem a passagem da água. A imagem a seguir ilustra o sistema do asfalto 
permeável.
Fonte: Pinheiro (2019, documento on-line).
7Questões ambientais a nível de bairro
Deslocamentos urbanos e modais
A urbanização acelerada fez com que os planejadores urbanos voltassem a 
atenção para a efi ciência e a capacidade dos sistemas de transportes disponí-
veis. Particularmente, nos anos 1930, a preocupação era com a inserção do 
automóvel no sistema de circulação, logo, a cidade modernista previa auda-
ciosos projetos de autoestradas e rodovias elevadas para que a circulação dos 
carros fosse agilizada em detrimento dos pedestres. Em alguns locais, esse 
modelo foi implementado em larga escala (Figura 4), ocasionando o declínio 
do movimento de pedestres nas ruas e o esvaziamento de determinadas áreas 
centrais das cidades. Hoje, o movimento que ocorre no urbanismo é o oposto: 
cidades que valorizam distintos meios de transporte e priorizam a experiência 
do pedestre (GEHL, 2013).
Figura 4. Rodovias.
Os elementos predominantes na imagem da cidade das pessoas são as 
ruas. Elas estabelecem a conexão entre os diferentes espaços, permitindo a 
realização dos deslocamentos diários entre casa, trabalho, lazer e equipamentos 
urbanos. Segundo Wall e Waterman (2012), as ruas são importantes elementos 
de conexão e reunião de pessoas, principalmente quando são limitadas por 
Questões ambientais a nível de bairro8
edificações com os mais variados usos. Os deslocamentos na cidade são 
realizados a pé ou por meio de meio de transporte, citando os mais utiliza-
dos: bicicleta, patinete, motocicleta, ônibus, táxi, aplicativos de ridesharing, 
metrô, carro e, inclusive, barcas (transporte fluvial). O tecido urbano de um 
município diz muito sobre os modais de transporte mais privilegiados. Por 
exemplo, cidades com vias de tráfego largas e sem espaço exclusivo para ônibus 
priorizam o carro particular, enquanto uma cidade com plano de ciclovias 
implantado demonstra uma preocupação com diferentes modais (Figura 5). A 
disponibilidade de um sistema de transportes eficiente, principalmente se for 
público, porque transporta muito mais pessoas de um local ao outro, facilita 
a vida dos habitantes e promove uma cidade mais eficiente.
Figura 5. Ciclovias.
Fonte: Rouiller (2017, documento on-line).
As modalidades de transporte se referem aos diferentes deslocamentos 
realizados na cidade, de acordo com o sistema de circulação tanto de passa-
geiros como de transporte de cargas (WALL; WATERMAN, 2012). Imagine 
que você precisa chegar até a sua casa e, para isso, é necessário utilizar o 
ônibus e o metrô, sendo assim, você utiliza o modal rodoviário e ferroviário, 
além de caminhar do ponto de ônibus até a sua residência. No Quadro 1, você 
verá os tipos de modais mais comuns nas cidades.
9Questões ambientais a nível de bairro
 Fonte: Adaptado de Beatriz (2018, documento on-line). 
Rodoviário
  Amplamente utilizado no Brasil.
  É o modal que mais recebe investimento.
  Possibilita rotas flexíveis.
Ferroviário
  Permite o transporte de grandes cargas e número elevado 
de pessoas.
  Necessidade de transbordos.
Aéreo
  Atende longas distâncias com menor tempo.
  Custo mais elevado em relação aos outros modais.
Aquaviário
  Baixo risco de assalto ou sinistros.
  Demanda terminais específicos na carga e descarga.
Dutoviário
  Canos/dutos subterrâneos para transporte de gases, 
líquidos, etc.
  Custo de implantação elevado.
 Quadro 1. Tipos de modais 
Dentro de cada modal de transporte é possível englobar distintos veículos 
de locomoção, os quais necessitam de faixas específicas de rolamento. Por 
exemplo, no modal rodoviário podemos ter, além das faixas para automóveis 
e calçadas, as ciclovias e os corredores de ônibus, onde “algumas dessas vias 
ou faixas podem ser adjacentes, e outras ficarão completamente isoladas. Os 
modos de transporte são separados por motivos de segurança e eficiência” 
(WALL; WATERMAN, 2012, p. 103). Pode-se dizer que alguns modais de 
transporte estão mais expostos e vulneráveis, como é o caso do pedestre e 
do ciclista, logo, deveriam ter maior atenção e prioridade no planejamento 
urbano. Porém, o que se observa nas cidades brasileiras é o predomínio das 
ruas para automóveis, dificultando a circulação dos pedestres e estimulando, 
cada vez mais, a busca pela aquisição de um veículo particular.
Para muitos gestores, solucionar os problemas de mobilidade urbana é 
sinônimo de abertura de mais ruas e pavimentação. Houve queda da demanda 
por ônibus, cerca de 50,3% entre os anos de 1994 e 2017, cujas reclamações 
dos usuários incidem sobre a morosidade nos deslocamentos, demora para 
chegar o transporte nos pontos, desconforto dentro dos ônibus, como a falta 
de ar-condicionado, ou condições mínimas deacomodação (ESTADÃO, 
2019). Contudo, pesquisas demonstram que a solução mais viável consiste 
em disponibilizar transporte público e alternativas modais de qualidade que 
promovam o deslocamento do maior número de pessoas por equipamento. 
Questões ambientais a nível de bairro10
Imagine que muitos dos carros que circulam na cidade transportam de 1 a 2 
pessoas, enquanto um ônibus de linha comum comporta, aproximadamente, 46 
passageiros sentados e 23 em pé, ou seja, as melhorias aplicadas no transporte 
público beneficiam todos, transportam mais pessoas e ocupam menos espaço 
nas vias. Outras alternativas de deslocamento também devem ser estimuladas, 
como o uso de ciclovias e melhorias nas calçadas.
Quer saber um pouco mais sobre como priorizar os pedestres na cidade? Leia a ma-
téria Prioridade semafórica para travessia de pedestres... em Londres, na qual a lógica de 
circulação é invertida: são os carros que devem parar para os pedestres (SOARES, 2018). 
https://qrgo.page.link/gRoU2
Resíduos sólidos
Dentre os impactos ambientais ocasionados pela urbanização, a geração de 
resíduos sólidos tem sido motivo de preocupação internacional devido ao con-
sumo desenfreado, ao descarte inadequado de lixo e às toneladas de resíduos 
produzidos diariamente pela população. A defi nição de resíduo sólido é o que 
“resulta de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nessa defi nição os lodos 
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipa-
mentos e instalações de controle de poluição” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS, 2004, documento on-line). Observa-se que existe 
uma diferença entre resíduo sólido e lixo, sendo o segundo qualquer produto 
ou material que não pode ser reaproveitado. Logo, papel, plástico, vidro e 
metal, por exemplo, podem ser reintegrados na cadeia produtiva para serem 
reutilizados ou reciclados (ROSA; FRACETO; MOSCCHINI-CARLOS, 2012).
Segundo a NBR 10.004 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS, 2004), os resíduos sólidos podem ser classificados em:
  Classe I – Resíduos perigosos: apresentam algum risco para a saúde 
pública ou o meio ambiente, caso não sejam manejados adequadamente 
11Questões ambientais a nível de bairro
(inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou patogênicos). Exemplos: 
resíduos provenientes de hospitais, latas com resto de tinta, resíduos 
com solvente, filtros de óleo, papéis sujos com graxa, etc.
  Classe II – Resíduos não perigosos: não oferecem risco. Exemplos: 
resíduos de madeira, tecido, minerais não metálicos, borracha e areia 
de fundição ou bagaço de cana.
  Classe II A – Resíduos não inertes: podem apresentar propriedades 
como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água, 
porém não se enquadram como Classe I (perigosos) ou II B (inertes). 
Exemplos: vidro de para-brisa, pó de polimento, varreduras, lamas de 
tratamento de água, dentre outros.
  Classe II B – Resíduos inertes: aqueles resíduos que “não são solubi-
lizados em água em concentrações superiores às estabelecidas para os 
padrões de potabilidade” (ROSA; FRACETO; MOSCCHINI-CARLOS, 
2012, p. 348). Exemplos: entulhos ou sucatas de ferro.
Um dos serviços básicos mais importantes prestados nas cidades é a coleta 
de lixo e cabe ao gerador dos resíduos (privado ou público) armazená-los 
adequadamente até que sejam recolhidos. Estima-se que cada brasileiro pro-
duza, aproximadamente, 387 kg de lixo por ano (PEREIRA; COSTA; JORGE, 
[2017?]). Para que os cidadãos possam contribuir com a separação correta, 
é importante que a prefeitura informe sobre os processos de reciclagem (se 
houver) e estabeleça horários fixos de coleta. Após a coleta, o manejo dos 
resíduos sólidos pode variar conforme a destinação final. Os vazadouros ou 
lixões são locais onde o lixo é simplesmente jogado a céu aberto sem nenhum 
cuidado, atraindo animais transmissores de doenças e poluindo o meio ambiente 
(Figura 6a). Os aterros controlados são locais onde os resíduos são cobertos 
de tempos em tempos para a contenção de cheiro e vetores, contudo, não 
há um cuidado nos subprodutos gerados com o aterro (metano e chorume), 
os quais, muitas vezes, acabam por contaminar o solo (ROSA; FRACETO; 
MOSCCHINI-CARLOS, 2012). Os aterros sanitários são os locais com 
destinação apropriada, onde observa-se a impermeabilização do terreno com 
mantas plásticas, drenos e compactação final do lixo (Figura 6b). Os centros 
de triagem são para onde os resíduos orgânicos misturados com recicláveis 
são destinados e, também, separados manualmente por funcionários ou por 
meio de esteiras e peneiras. Os centros de compostagem fazem a transfor-
mação da matéria orgânica em adubos para o solo e, por fim, os centros de 
incineração descartam material baseado em carbono por meio de combustão.
Questões ambientais a nível de bairro12
Figura 6. (a) Lixão a céu aberto. (b) Aterro sanitário.
Fonte: a) Inovar Ambiental (2017, documento on-line); b) DedMityay/Shutterstock.com.
(a)
(b)
O Brasil contém, aproximadamente, 3 mil lixões em condições precárias 
de destinação final dos resíduos sólidos e a produção de lixo teve aumento de 
28% de 2010 a 2017. Nesse sentido, é imprescindível que as políticas públicas 
urbanas atuem para conscientizar os cidadãos do seu papel como geradores de 
resíduos, para evitar o consumo em excesso, que gera muitas embalagens que 
seguem diretamente para o lixo. Segundo o Instituto Lixo Zero Brasil, Brasília 
é a maior produtora de lixo, cerca de 4,5 toneladas por dia, e é a cidade que 
menos recicla os seus resíduos. Estima-se que as regiões mais nobres da cidade, 
consequentemente as maiores consumidoras, produzem a maior quantidade 
13Questões ambientais a nível de bairro
de resíduos. Uma das alternativas da cidade para melhorar esse panorama é 
conscientizar os seus moradores, capacitando professores que podem atingir 
os seus alunos e as famílias desses. Atualmente, ações sustentáveis pontuais 
têm sido implantadas nas redes de transporte (rodoviária, metrô, principais 
ruas da cidade) para atingir o maior número de pessoas possível. As cidades 
sustentáveis devem promover uma mudança no comportamento de seus ha-
bitantes, uma conscientização da necessidade de destinarmos corretamente 
os resíduos sólidos e evitarmos o consumo desenfreado de produtos com 
embalagens desnecessárias que, muitas vezes, nem podem ser reaproveitadas. 
Quer aprender um pouco mais sobre o panorama geral do lixo produzido no Brasil? O 
blog Comunica Que Muda desenvolveu um dossiê contemplando todas as problemáticas 
do descarte inadequado dos resíduos sólidos urbanos. No link a seguir, você poderá 
acessar gratuitamente o material (PEREIRA; COSTA; JORGE, [2017?]).
https://qrgo.page.link/P2RRQ
A separação dos resíduos sólidos pode ser feita na sua residência de maneira organizada, 
facilitando o trabalho da coleta seletiva. Algumas das principais legislações que versam 
sobre os resíduos sólidos no Brasil são:
  Lei nº. 12.305/2010 Política nacional de resíduos sólidos.
  NBR 13.221 Transporte terrestre de resíduos.
  NBR 10.004 Classificação de resíduos sólidos. 
Questões ambientais a nível de bairro14
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15Questões ambientais a nível de bairro
ROUILLER, A. Costa do Estoril Cascais. 2017. 1 fotografia. Disponível em: https://pt.wikipedia.
org/wiki/Ciclovia. Acesso em: 3 set. 2019.
SANTOS, K. A.; RUFINO, I. A. A.; BARROS FILHO, M. N. M. Impactos da ocupação urbana 
na permeabilidade do solo: o caso de uma área de urbanização consolidada em Cam-
pina Grande - PB. Engenharia Sanitária Ambiental, Rio de Janeiro, v. 22, n. 5, p. 943-952, 
set./out. 2017. DOI: 10.1590/S1413-41522016146661. Disponível em: http://www.scielo.
br/pdf/esa/v22n5/1809-4457-esa-s1413-41522016146661.pdf. Acesso em: 3 set. 2019.
SOARES, R. Prioridade semafórica para travessia de pedestres... em Londres. Jornal do 
Commercio, Recife, 29 ago. 2018. Caderno Move Cidade. Disponível em: https://qrgo.
page.link/gRoU2. Acesso em: 3 set. 2019.
SOUZA, C. F.; CRUZ, M. A. S.; TUCCI, C. E. M. Desenvolvimento urbano de baixo impacto: 
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Brasileira de Recursos Hídricos, Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 9-18, abr./jun. 2012. DOI: 10.21168/
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/62/1361c5cc630781dc57b7a74787e9d9ce_bc8f77c71c3ef1a7b0e0fc3cd3a2679f.pdf. 
Acesso em: 3 set. 2019.
TEIXEIRA, M. A. N. Reposição da permeabilidade dos solos: desafios para o urbanismo 
futuro. 2005. Dissertação (Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano) 
- Universidade do Porto, Porto, 2005. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/
bitstream/10216/11613/2/Texto%20integral.pdf. Acesso em: 4 set. 2019.
TUCCI, C. E. M. Águas urbanas. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 63, p. 97-112, 2008. 
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142008000200007. Disponível em: http://www.
scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a07.pdf. Acesso em: 3 set. 2019.
TUCCI, C. E. M. Gerenciamento da drenagem urbana. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 
Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 5-27, jan./mar. 2002. DOI: 10.21168/rbrh.v7n1.p5-27. Disponível 
em: https://abrh.s3.sa-east-1.amazonaws.com/Sumarios/99/6137a1ef8fc1c04f81a9a6b
46a3093dd_c80b83451c8ed0911a8b63bc1f8850cd.pdf. Acesso em: 3 set. 2019.
WALL, E.; WATERMAN, T. Desenho urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Questões ambientais a nível de bairro16
Dica do professor
Antes de iniciar um projeto arquitetônico na cidade, é importante que o arquiteto esteja a par de 
toda a legislação que envolve o processo construtivo, essencialmente o Plano Diretor, que trata das 
questões urbanas e ambientais a serem atendidas no projeto.
A seguir, na Dica do Professor, veja alguns parâmetros urbanísticos importantes a serem 
observados antes de iniciar o projeto em um terreno.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/bf9d52743251aeff0fea0b91a8b51e43
Exercícios
1) Uma das questões ambientais relevantes no meio urbano é o aumento progressivo de áreas 
com impermeabilização do solo, o que impacta tanto na temperatura quanto na capacidade 
de absorção de água. “Os usos do solo que têm lugar em meio urbano são altamente 
transformadores do comportamento hidrológico local, tendo efeitos na redução da 
infiltração das águas no solo e consequentemente no aumento das águas de escoamento 
superficial. ” (TEIXEIRA, 2005, p. 7). Tendo como referência seus estudos sobre as questões 
ambientais a nível de bairro e considerando o trecho acima, avalie as afirmações a seguir: 
I. Uma consequência grave da impermeabilização do solo são as inundações, uma vez que 
aumentam de frequência e magnitude em razão da diminuição da capacidade de absorção de 
água nas cidades. 
 
II A impermeabilização do solo ocorre por meio da inserção de cobertura vegetal nas cidades 
e das modificações nos sistemas de drenagem 
 
III. Uma diretriz a ser implantada e fomentada no planejamento seria a permeabilidade do 
solo urbano, a fim de diminuir as enchentes e ilhas de calor nas cidades. Resposta:
A) As afirmações I, II e III são verdadeiras.
B) As afirmações I e II são falsas e a III é verdadeira.
C) As afirmações I e III são verdadeiras e a II é falsa.
D) As afirmações II e III são verdadeiras e a I é falsa.
E) As afirmações I e II são verdadeiras e a III é falsa.
2) Dentre os desafios urbanos pode-se citar a eficiência dos meios de transporte, fazendo com 
que as pessoas circulem com maior facilidade e menor custo de tempo. Os sistemas de 
transporte de uma cidade permitem o acesso aos serviços e equipamentos disponíveis aos 
habitantes, logo, a cidade ____________é aquela que possui modais eficientes para todos. As 
políticas públicas urbanas deveriam questionar a importância dada ao carro particular em 
detrimento do transporte público. Ainda, os meios de transporte deveriam possuir uma 
_________________ entre si, permitindo deslocamentos contínuos a longas distâncias.
Escolha a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima:
A) modernista – conectividade
B) modernista – hierarquia
C) sustentável – hierarquia
D) sustentável – conectividade
E) brasileira – hierarquia
3) Há diversas maneiras de circular pela cidade e o planejamento urbano deve considerar suas 
particularidades para promover um sistema de circulação adequado. Em relação ao quesito 
vulnerabilidade, escolha a ordem crescente correta de modal de transporte que deve ser 
priorizada:
A) ônibus → pedestre → bicicleta → automóvel
B) pedestre → bicicleta →automóvel →ônibus
C) ônibus →automóvel →bicicleta →pedestre
D) bicicleta →pedestre →automóvel →ônibus
E) automóvel →ônibus →pedestre →bicicleta 
4) As cidades facilitaram a vida das pessoas, trazendo acessibilidade à infraestrutura e aos 
serviços, além de proporcionar experiências e abrigar suas necessidades. Contudo, o 
processo de urbanização resultou em uma série de impactos negativos ao meio ambiente 
que devem ser reduzidos para que futuramente exista um espaço adequado para todos. Um 
dos impactos negativos é a produção vertiginosa de resíduos sólidos urbanos. Assinale a 
alternativa correta acerca dos resíduos sólidos:
A) Cabeao poder público armazenar corretamente os resíduos antes da destinação final.
B) O manejo dos resíduos sólidos independe de armazenamento específico.
C) O Brasil conseguiu extinguir os lixões a céu aberto, substituindo-os por aterros controlados.
D) Existem três classes de resíduos: perigosos, não perigosos e recicláveis.
E) Uma destinação final adequada dos resíduos sólidos é o aterro sanitário.
5) O planejamento urbano visa desenvolver diretrizes para qualificar o espaço urbano, 
considerando desde a infraestrutura até os aspectos sociais e econômicos que o envolvem. A falta 
de planejamento urbano pode incorrer no descaso com questões ambientais e de infraestrutura da 
cidade. Observe a imagem abaixo e assinale a alternativa correta que indique dois impactos 
decorrentes da ausência de planejamento urbano:
A) Ilha de calor e sombreamento excessivo.
B) Ilha de calor e impermeabilização do solo.
C) Ilha de calor e diversidade de modais.
D) Cobertura vegetal abundante e impermeabilização do solo.
E) Cobertura vegetal abundante e diversidade de modais.
Na prática
A destinação final dos resíduos sólidos pode ser realizada de várias maneiras, contudo o aterro 
sanitário é considerado um dos projetos mais eficientes e com menor risco à saúde das pessoas e 
ao meio ambiente. Devido à produção de matéria orgânica decorrente da degradação e 
decomposição do lixo (chorume e metano) é preciso uma estrutura preparada para receber e 
armazenar estes materiais. 
A seguir, no Na Prática, veja os principais desafios na adequação de um aterro sanitário na cidade 
de Paula Freitas, no Paraná.
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/c97f7737-9c81-4714-9f7b-9a9cfb5b7c48/88ac9978-4ae9-4b93-9c81-326d3d1a732c.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Análise da ocupação espacial urbana nos fundos de vale do 
município brasileiro de Americana/SP
A permeabilidade do solo é fundamental para garantir um bom escoamento das águas superficiais, 
sua ausência acarretando em problemas urbanos como as inundações. Neste artigo, você vai se 
aprofundar sobre o processo de urbanização e as enchentes em Americana/SP.
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Dez recomendações para o transporte de cidades sustentáveis
A importância dos transportes para uma cidade sustentável é agenda da Organização das Nações 
Unidas, que levantou recomendações sobre o tema para qualificar as cidades.
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Clima + mobilidade + resíduos + consumo = “E eu com isso?”
Assista ao vídeo em que as palestrantes Ana e Pedro Avzaradel tratam da importância de ter um 
olhar preocupado com o ambiente construído e seus impactos no meio ambiente.
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http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Geografiaurbana/287.pdf
https://thecityfixbrasil.com/2016/11/18/onu-destaca-papel-do-transporte-para-a-sustentabilidade-e-faz-dez-recomendacoes/
https://www.youtube.com/embed/evX4KcdSRdk

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