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INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seja bem-vindo à disciplina de Sensoriamento e geoprocessamento aplicados ao meio. No
decorrer de seus estudos, você compreenderá que o sensoriamento remoto e o geoprocessamento são
ferramentas amplamente utilizadas em estudos ambientais, dada sua aplicabilidade para diversos �ns, tais
como levantamento do uso do solo, mapeamento de áreas de risco, espacialização de dados para controle
epidemiológico (como a dengue), zoneamento ambiental, delimitação de bacias para planejamento, entre
inúmeras outras possibilidades.
Dessa forma, saber os conceitos básicos de geoprocessamento e sensoriamento remoto é fundamental para
o uso de ferramentas de Sistema de Informações Geográ�cas (SIG) e aplicações em estudos ambientais,
auxiliando em priorização de áreas de risco, tomada de decisões e planejamento ambiental, preservação,
EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental) e valoração ambiental.
Para isso, é importante que se dedique aos estudos, a �m de adquirir as competências necessárias para
utilizar o geoprocessamento como ferramenta no mercado de trabalho. Vamos lá?
Aula 1
INTRODUÇÃO ÀS GEOTECNOLOGIAS
Conhecer e ser capaz de utilizar os principais comandos de um sistema de informações geográ�cas e
realizar mapeamento temático com tecnologias de geoprocessamento.
FUNDAMENTOS SOBRE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO
REMOTO
 Aula 1 - Introdução às geotecnologias
 Aula 2 - Conceitos fundamentais
 Aula 3 - Sistema de projeção
 Aula 4 - Sistemas de coordenadas
 Aula 5 - Revisão da unidade
 Referências
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COMO SURGIU O GEOPROCESSAMENTO?
Olá! Vamos adentrar brevemente no histórico do geoprocessamento e sensoriamento remoto para entender
como ocorreu os avanços tecnológicos que permitiram o uso de ferramentas de SIG. 
Desde os primórdios, o homem busca formas de se orientar, explorar e compreender o meio em que se
encontra, logo, com o passar do tempo, foram elaborados os primeiros mapas (Figura 1).
Figura 1 | Representação do mapa mundi do século VII a.C.
Fonte: Wikimedia.
E qual é a relação da elaboração de mapas com o geoprocessamento e o SIG? O geoprocessamento consiste
em técnicas provenientes de tecnologias computacionais que, por meio de softwares especí�cos, permitem a
análise, transformação, modelagem e comparação de dados georreferenciados na superfície terrestre. Em
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outras palavras, ele permite o estudo de fatos que ocorrem em um determinado local da superfície terrestre,
coletando e tratando as informações espaciais (ROSA, BRITO; 1996; SILVA, LIMA, DANTAS; 2006). Podemos
sintetizar o conceito de geoprocessamento em qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados.
Dentro do geoprocessamento, temos a área denominada SIG, que também pode ser encontrada com a
nomenclatura de GIS (Geographic Information System), sendo caracterizada como uma ferramenta que
permite, por meio de programas, a análise de dados geográ�cos espacializados alocados em um banco de
dados, possibilitando processar, produzir, armazenar, analisar e representar, de forma integrada, informações
sobre o espaço geográ�co (CÂMARA, DAVIS, MONTEIRO, 2005).
Os primórdios dos estudos de dados espacializados com o uso de ferramentas de geoprocessamento
remonta da década de 1960, no Canadá, quando o governo buscava formas de realizar o levantamento dos
recursos naturais do país. Na década seguinte, iniciou-se o desenvolvimento de sistemas de dados espaciais
comerciais, buscando diminuir os custos operacionais, associados à evolução das tecnologias computacionais.
Porém, foi em 1980 que ocorreu maior movimentação dos países na busca de meios para ampliar o
conhecimento e criar ferramentas que permitissem o mapeamento de dados presentes na superfície
terrestre. No Brasil, diversas instituições promoveram a evolução do geoprocessamento, tais como a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Telebrás e o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), e
todos esses avanços estão diretamente relacionados com o sensoriamento remoto.
Mas qual o seu signi�cado? Como o próprio nome sugere, trata-se de uma técnica que, por meio da utilização
de sensores de forma remota, realiza o mapeamento de áreas por meio da interação da energia re�etida,
possibilitando a geração de imagens (ROSA, 2001; ROSA 2004; NOVO, 2010). Comumente, tais sensores se
encontram alocados em satélites orbitais, como os Landsat, TERRA, NOAA, CBERS, entre outros, que
começaram a ser colocados em órbita na década de 1960 (Figura 2).
Figura 2 | Imagem ilustrativa do Landsat 1
Fonte: Flickr.
A vantagem de se utilizar sensores alocados em satélites, dá-se, principalmente, pelo mapeamento periódico
realizado, dado o movimento de rotação da Terra, visto que os mesmos se encontram na órbita terrestre, e é
justamente esse aspecto que permite a comparação entre cenários em diferentes períodos, como a evolução
do desmatamento em um determinado local (Figura 3).
Figura 3 | Imagem de Fortaleza, obtida pelo sensor alocado no Landsat 7
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Fonte: Wikimedia.
Em 2022, com as melhorias tecnológicas na velocidade, capacidade de processamento, integração de dados e
armazenamento, bem como a vasta quantidade de sensores remotos com acesso livre, há inúmeras
possibilidades de estudos nas mais diversas áreas, como licenciamento ambiental, recuperação de áreas
degradadas, mapeamento de focos de incêndios, entre outros!
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QUAL A RELAÇÃO DAS GEOTECNOLOGIAS COM AS CIÊNCIAS AMBIENTAIS?
Olá, estudante! Você consegue perceber os conceitos de geoprocessamento e sensoriamento remoto em seu
dia a dia? Entende a importância na era tecnológica atual? Imagine que você, como consultor ambiental
formado, precisa analisar a fragilidade ambiental de uma microbacia hidrográ�ca pequena, com cerca de 2
km², para tanto, precisa de informações de relevo, tipo de solo, uso da terra, formação �orestal, erodibilidade,
bem como a rede hidrográ�ca do local; como a área é pequena, é possível utilizar equipamentos manuais
para obtenção de dados, tal como o teodolito, trado e, até mesmo, cartas topográ�cas; além disso, você
também precisa de dados empíricos, ou seja, contratar especialistas em análises ambientais.
Diante disso, já deve ter imaginado que esse tipo de estudo não é barato, não é mesmo? Agora, imagine a
complexidade em se estudar uma bacia hidrográ�ca como o sistema Cantareira, que é o responsável pelo
abastecimento de água de grande parte de São Paulo, abrangendo uma extensão territorial de 2.279,5 km²?
Como avaliar tamanha complexidade com dados de campo? É nesse momento que se destaca a atuação das
geotecnologias.
Possuímos uma imensa quantidade de dados que podem ser compilados e analisados por meio do
geoprocessamento, tendo como vantagens o baixo custo associado à elevada precisão das informações; dessa
forma, as geotecnologias são estratégias ex situ no monitoramento ambiental, ou seja, não há uma
necessidade imediata de levantamento de dados de campo para se realizar análises ambientais complexas
(CÂMARA, 1996).
Diante disso, as geotecnologias são capazes de compilar e analisarnão só dados físicos do meio, mas também
relacioná-los com variáveis bióticas e sociais (Figura 4), sendo amplamente utilizadas nas ciências ambientais,
uma vez que o conceito de sustentabilidade envolve uma interação das variáveis ambientais, sociais e
econômicas (JENSEN, 2009).
Figura 4 | Relação das geotecnologias com as diferentes áreas do conhecimento
Fonte: Jensen (2009, p. 12).
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Mas por que o uso dessas tecnologias vem apresentando expansão? Justamente pela maior facilidade de
obtenção de dados, uma vez que temos bancos com inúmeras informações gratuitas que podem ser
utilizadas, tal como as disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), relacionado ao
desmatamento, queimadas e informações climáticas; pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(EMBRAPA), que fornece informações relevantes relacionadas ao solo, relevo e processos de degradação; e
pelo Instituto Brasileiro de Geogra�a Estatística (IBGE), com dados relacionados aos aspectos sociais, como a
população, infraestrutura, entre tantas outras possibilidades. 
A evolução nessa área é tamanha, e todas as informações conseguem ser tratadas e analisadas em Sistemas
de Informações Geográ�cas (SIG), que são equipamentos e programas utilizados para análise da superfície
terrestre, gratuitos, tal como o QGis (Quantum Gis), software livre desenvolvido, inicialmente, em 2002, por
Gary Sherman. Vale ressaltarmos que esse programa possui como aspecto relevante o código aberto, que
permite que qualquer pessoa possa desenvolver extensões, facilitando o avanço dos estudos ambientais
(MOREIRA, 2011). Desse modo, o estudo das ciências ambientais somado às geotecnologias são capazes de
promover uma maior compreensão do meio, subsidiando estudos de licenciamento ambiental, recuperação
de áreas degradadas, modelos climáticos, de fragilidade ambiental, entre inúmeras possibilidades. Dessa
forma, não deixe de se atualizar e aplicar tais informações em seu cotidiano pro�ssional, visto que poderá
economizar tempo e dinheiro sem perder a qualidade dos dados analisados. Bons estudos! 
POR QUE UTILIZAR AS GEOTECNOLOGIAS NAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS?
Olá! O geoprocessamento de dados espacializados permite diversos estudos na área ambiental, desde
levantamentos, diagnósticos, relatórios, acompanhamento, até com o viés para tomada de decisão, sendo
uma das principais ferramentas utilizadas no mercado de trabalho! Isso ocorre dado o baixo custo, a
facilidade na geração de dados, o acesso livre a informações, softwares livres, entre outros fatores.
Neste momento, vamos conhecer diversas aplicações do geoprocessamento e sensoriamento remoto na área
ambiental, para que compreenda o poder dessa ferramenta! 
Um exemplo é o uso das informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais relacionadas
ao desmatamento da Amazônia, permitindo a elaboração de mapas que apresentam o acumulado em
determinado período (Figura 5).
Figura 5 | Desmatamento acumulado entre 2008 e 2020 no bioma amazônico
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Fonte: elaborada pelo autor.
E você lembra que, anteriormente, mencionamos que o geoprocessamento permite a comparação de
cenários, uma vez que os dados são coletados periodicamente? Para esses dados, foram realizadas coletas
periódicas (o sensor mapeava o local a cada 16 dias) e compiladas em um único mapa! Interessante, não?
Para aproximar você cada vez mais dessa área, vamos lhe colocar em uma situação recorrente no mercado de
trabalho: a elaboração de estudos para uma consultoria ambiental! Comumente, você deverá elaborar
estudos e mapas para levantamento de áreas degradadas, delimitação de bacias hidrográ�cas, arborização
urbana, licenciamento ambiental, entre outros. 
Quer um exemplo? Pense no licenciamento ambiental de um aterro sanitário. Para esse estudo, inicialmente,
devem ser delimitadas as possíveis áreas de instalação do empreendimento e, após isso, realizados os
diversos estudos, para se saber a viabilidade do local escolhido, entre eles:
•  Estudo de impacto de vizinhança.
•  Zoneamento ambiental.
•  Levantamento de áreas diretamente ou indiretamente afetadas.
•  Análise da profundidade do lençol freático.
•  Estudo das correntes de ar.
•  Proximidade com a área urbana.
E qual a relação desses dados com o geoprocessamento? Comumente, são elaborados mapas que
apresentam tais informações e são correlacionados entre si, a �m de corroborarem com os dados levantados.
Ou seja, a análise conjunta dos dados permite a elaboração de um produto �nal que poderá lhe indicar a
maior ou a menor viabilidade de cada um dos locais sugeridos.
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Em 2018, foi realizado um estudo utilizando-se o geoprocessamento para seleção de áreas para implantação
de um aterro sanitário no município de Conceição das Alagoas, MG (Figura 6).
Figura 6 | (A) Distância dos rios, (B) Distância das estradas, (C) Distância da Zona Urbana e (D) áreas adequadas e inadequadas para
implementação do aterro
Fonte: Carrilho; Candido; Souza (2018, p. 204-205). .
Note que, no levantamento, é apresentado um estudo prévio para selecionar as possíveis localizações do
aterro, levando em consideração diversos aspectos, entre eles, a proximidade da cidade, as vias de acesso e
os corpos hídricos próximos, e esse é apenas um dos mapas elaborados! Na sequência, são elaborados outros
mapas para subsidiar a tomada de decisão em relação ao local do empreendimento.
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Caro, estudante, é fundamental que você entenda e explore as possibilidades do uso dessa ferramenta em
sua atuação pro�ssional, para isso, busque conhecer mais, para que o seu uso se torne um diferencial em seu
currículo.
VIDEO RESUMO
O geoprocessamento e o sensoriamento remoto são ferramentas e técnicas fundamentais para o pro�ssional
da área ambiental. Essas geotecnologias permitem a realização de estudos que são comuns em consultorias
ambientais, órgãos governamentais e ONGs ligadas ao meio ambiente, dessa forma, é importante que o
pro�ssional as conheça e saiba aplicá-las em seu dia a dia. 
 Saiba mais
O conceito de sustentabilidade envolve a consideração das variáveis ambientais, sociais e econômicas,
diante disso, o uso de geotecnologias é amplamente aplicado, uma vez que permite a integração desses
dados. Um estudo desenvolvido por Oliveira, Silva e Borges aplica tais conceitos para o planejamento
urbano. Ficou curioso?
OLIVEIRA, N.; SILVA, A.; BORGES, E. C. de O. Geotecnologias como ferramenta a serviço do planejamento
urbano: uma análise para implantação de UBS em Boa Vista (Roraima) – 2019. Estrabão, Blumenau, v. 3,
p. 114-129, 2022.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é um órgão vinculado ao Ministério da Ciência que
provê inúmeros dados, nos quais podem subsidiar estudos ambientais.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seguindo com nossos estudos, adentraremos nos conceitos básicos de cartogra�a,
sensoriamento remoto e sua aplicação em estudos ambientais! Em linhas gerais, a cartogra�a consiste na
ciência que possibilita a elaboração de mapas por meio de fundamentos relacionados à coleta de dados da
superfície terrestre,os quais podem ser obtidos pelo sensoriamento remoto!
Dessa forma, saber os conceitos básicos cartográ�cos e de sensoriamento remoto é fundamental para a
utilização de ferramentas de geoprocessamento, bem como para a elaboração de produtos cartográ�cos, tais
como mapas, cartas e outros objetos aplicados ao meio ambiente!
Aula 2
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Seguindo com nossos estudos, adentraremos nos conceitos básicos de cartogra�a, sensoriamento
remoto e sua aplicação em estudos ambientais!
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http://estrabao.press/ojs8/index.php/estrabao/article/view/13
http://estrabao.press/ojs8/index.php/estrabao/article/view/13
https://www.gov.br/inpe/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos
Para isso, é importante que se dedique em seus estudos e consiga entender quais são os conceitos
necessários para a utilização das ferramentas na elaboração de produtos recorrentes em sua atuação
pro�ssional! Vamos lá? 
A CARTOGRAFIA E O SENSORIAMENTO REMOTO: CONCEITOS INICIAIS E A SUA INTERRELAÇÃO 
Olá! Um dos principais produtos gerados por meio do geoprocessamento e sensoriamento remoto são as
cartas e os mapas, dessa forma, é importante compreender os conceitos básicos de cartogra�a. Segundo
Timbó (2001), ela consiste na ciência e/ou estudo que visa a representar, na forma de mapas (Figura 1), cartas
ou outras formas geográ�cas, as informações obtidas sobre a superfície terrestre, bem como os elementos
que a compõem.
Figura 1 | Mapa topográ�co do Peru
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Fonte: Wikimedia.
Note que, na �gura supracitada, temos o exemplo de um mapa que apresenta a topogra�a do Peru, e, para
que você compreenda como esses estudos são elaborados, é fundamental entender os conceitos que
envolvem a arte cartográ�ca e permitem o seu uso supracitado, vamos lá?
Em primeiro lugar, é necessário entender qual o sistema de projeção a ser utilizado, pois, via de regra, a
superfície terrestre é representada em mapas planos e, uma vez que esse não é o seu formato real, faz-se
necessária a utilização de um sistema que a converta em um modelo adequado.
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Além disso, outro aspecto que deve ser mensurado na confecção de mapas cartográ�cos é a escala utilizada.
Pense: a extensão territorial da Terra é de 510.100.000 km², sendo que a área do Brasil é de 8.516.000 km²;
em uma analogia, a representação da área terrestre e a representação da área do Brasil, em um mapa com as
mesmas dimensões, teriam escalas distintas! Aliás, em geral, a escolha da escala a ser adotada está
diretamente relacionada ao tipo de estudo a ser realizado, como o estudo da arborização urbana de um
município necessita de um nível de detalhes diferente do estudo do bioma Mata Atlântica.
O levantamento das informações necessárias para a elaboração de mapas pode ser obtido pelo
sensoriamento remoto, que, em termos gerais, consiste na obtenção de informações relacionadas à superfície
terrestre e/ou aos alvos presentes nela por meio da radiação eletromagnética e sem que ocorra contato direto
entre o sensor e o elemento sensoriado.
Nesse aspecto, Rosa (2004) e Fitz (2008) salientam que existem duas etapas no sensoriamento remoto, sendo
a primeira relacionada à coleta de dados pelos sensores, ou seja, pela interação da radiação eletromagnética
já mencionada anteriormente, as quais são convertidas em imagens, mapas, grá�cos, entre outros; já a
segunda está relacionada à utilização dos dados para elaboração de produtos, utilização em estudos
ambientais ou demais aplicações.
E por falar na utilização de dados coletados por meio do sensoriamento remoto, faz-se importante ressaltar
que, em se tratando de uma ferramenta que possibilita a obtenção de dados gratuitamente (visto que
diversos sensores permitem o download de cenas) e que está associada à existência de softwares de
geoprocessamento livres (e que tem evoluído constantemente), tem se tornado cada vez mais comum o uso
em estudos ambientais diversos, tais como levantamento �tossociológicos, plano de recuperação de áreas
degradadas (PRAD), mapas de fragilidade ambiental, monitoramento de fauna e �ora, licenciamentos
ambientais e qualquer outro que utilize dados espacializados. Aliás, é muito importante que pesquise outras
possibilidades de utilização das ferramentas aqui apresentadas, aumentando as suas possibilidades futuras!
Bons estudos!
A CARTOGRAFIA E O SENSORIAMENTO REMOTO COMO FERRAMENTAS AMBIENTAIS
Olá, estudante! Quando adentramos nos conceitos sobre a cartogra�a e o sensoriamento remoto, é notório o
viés prático e a importância na área ambiental, uma vez que permitem a realização de estudos, levantamentos
e projeções de forma simples, de baixo custo e e�cientes! 
Desses estudos, são obtidos mapas e cartas, mas qual a diferença entre ambos? Está diretamente relacionado
ao tamanho da escala cartográ�ca utilizada em sua concepção, bem como no nível de detalhe dos elementos
presentes.
Em geral, os mapas são concebidos em escalas pequenas, em que não há enfoque no detalhamento, ou seja,
o grau de detalhamento é baixo. Já as cartas são elaboradas utilizando-se escalas maiores e com elevado nível
de detalhamento, dada a realização de levantamentos sistemáticos das informações da área. 
Também vale ressaltarmos que áreas com dimensões elevadas podem resultar na elaboração de diversas
cartas, as quais formam um conjunto de folhas e cuja junção constitui um mapa! Interessante, não?
Imagine o mapeamento da topogra�a do território brasileiro. Como é uma vasta área, seriam necessárias
várias cartas/folhas, certo? O Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE) possui folhas topográ�cas
produzidas em 1983 que retratam o relevo brasileiro (Figura 2).
Figura 2 | Carta topográ�ca de São Paulo elaborada pelo IBGE
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Fonte: adaptada de IBGE (1983).
Na �gura acima, temos um pequeno recorte da carta mencionada, a nível de exempli�cação, uma vez que
suas dimensões tornam inviável a sua apresentação nesta aula. Dessa forma, sugerimos que acesse a carta na
integra, para conhecê-la, bem como as demais folhas!
Até o momento, adentramos nas cartas, mapas, folhas e escala, porém como é possível a obtenção dessas
informações para construção de tais objetos? E é nesse escopo que temos o sensoriamento remoto! Por meio
de sensores que analisam o comportamento dos alvos no espectro eletromagnético, é possível mapear a
superfície terrestre e os objetos/alvos presentes nela, além disso, esse mapeamento é realizado
periodicamente, o que possibilita, além de estudos pontuais, como da cobertura do solo de determinado
local, a veri�cação das mudanças nessa cobertura. Fantástico, não? E tudo isso pode ser realizado
remotamente! 
Vale ressaltarmos que todo estudo a ser realizado deverá ser compatível com a escala de obtenção dos dados,
bem como o tipo de sensor utilizado, visto que são aspetos que podem condicionar o sucesso da análise
realizada. Determinados sensores são mais adequados a estudos em escalas maiores, enquanto outros
apresentam menor tempo periódico de imageamento de uma área, dessa forma, é fundamental conhecer o
escopo do estudo/trabalho a ser realizado para utilizaro sensor correto.
Esperamos que tenha compreendido a diferença entre cartas (folhas) e mapas e os conceitos de utilização do
sensoriamento remoto para elaboração dos mesmos! Sugerimos que busque conhecer mais os sensores e os
produtos provenientes deles! Bons estudos! 
COMO UTILIZAR O SENSORIAMENTO REMOTO EM ESTUDOS AMBIENTAIS?
Olá! O uso dos conceitos cartográ�cos, sensoriamento remoto e geoprocessamento para elaboração de
mapas é fundamental para os pro�ssionais que visam a atuar na área ambiental no mercado de trabalho,
sendo empresas públicas ou privadas, autônomos ou em consultorias ambientais.
Para facilitar, vamos pensar em uma situação de implantação de um aterro sanitário cujos estudos foram
realizados por uma consultoria contratada; para isso, entre os trabalhos realizados, fez-se o levantamento do
cenário atual do local, a �m de se elaborar mapas para a representação do estado atual do local, da
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necessidade de renovação periódica da licença ambiental e do acompanhamento da evolução do mesmo,
bem como do seu entorno. Para exempli�car, observe a �gura a seguir (Figura 3).
Figura 3 | Análise multitemporal da área ocupada no entorno de um aterro sanitário em Olinda, Pernambuco, em três períodos: (A) 1975
– anterior ao início das atividades; (B) 1986 – durante o período de operação do aterro; e (C) 2016 – após encerramento das atividades no
aterro
Fonte: adaptada de Lopes (2018).
Observe que, ao longo do tempo, o entorno foi se alterando, tanto pela ocupação por construção quanto pela
mudança na vegetação, dada pela supressão em prol da construção. E como você atuaria nesse cenário?
Como pro�ssional, algumas das possibilidades são:
•  Consultor ambiental: atuando em uma consultoria que foi contratada para realizar a gestão e/ou estudos
relacionados ao aterro.
•  Gestora do aterro: contratado como responsável técnico pelo monitoramento do aterro.
•  Ministério público: como perito, em caso de necessidade de perícia ambiental por denúncias e/ou
irregularidades comprovadas no local.
Qualquer que seja o cenário, a construção de mapas se faz válida para elucidar quaisquer questionamentos
sobre a situação do local, bem como ajudar na tomada de decisão quanto à necessidade de adequações
ambientais.
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Você percebe a amplitude das aplicabilidades do sensoriamento remoto na área ambiental? Vamos conhecer
outras possibilidades? A academia ou órgãos públicos também são áreas em que estudos ambientais
requerem o conhecimento de elaboração de mapas. 
Todos sabemos da importância da conservação dos biomas brasileiros, entre eles, podemos citar a Mata
Atlântica que, originalmente, possui uma vasta extensão, sendo presente em 15 estados (Figura 4).
Figura 4 | Área de cobertura original do Bioma Mata Atlântica
Fonte: adaptada de Sistema Nacional de Informações Florestais (2022).
Ao longo dos anos, com o desmatamento progressivo e acentuado, ocorreu uma drástica redução da área
originalmente composta de vegetação nativa, e o sensoriamento remoto é uma ferramenta que, por meio da
união dos conceitos já mencionados, permite análise comparativa de cenários e do remanescente desse
bioma (Figura 5).
Figura 5 | Área desmatada e remanescente vegetal no Bioma Mata Atlântica
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Fonte: Almeida, et. al. (2015, p.15).
Esperamos que tenha vislumbrado as possibilidades e que continue sempre se atualizando quanto ao uso do
sensoriamento remoto em sua atuação pro�ssional! Bons estudos!
VÍDEO RESUMO
A cartogra�a apresenta os conceitos fundamentais na estruturação de mapas, os quais são fomentados por
meio dos dados que podem ser obtidos por sensores remotos alocados em diversas plataformas, entre elas,
satélites orbitais.
Tais conhecimentos são fundamentais para os pro�ssionais que visam a atuar na área ambiental! 
 Saiba mais
A elaboração de mapas e o monitoramento de áreas são atividades recorrentes para os pro�ssionais que
atuam na área ambiental.
Para saber mais sobre a análise multitemporal de um aterro sanitário utilizando ferramentas de
sensoriamento remoto.
LOPES, M. B. Luz. Avaliação multitemporal da área ocupada pelo aterro sanitário de Aguazinha,
Olinda-PE utilizando técnicas de fotointerpretação. 2018. Dissertação (Mestrado em Ciências
Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao) – Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal
de Pernambuco, Recife, 2018.
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https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33291/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Maxsuel%20Bomfim%20Luz%20Lopes.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33291/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Maxsuel%20Bomfim%20Luz%20Lopes.pdf
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Continuando nossos estudos no âmbito do geoprocessamento, é o momento de
compreendermos o formato do planeta Terra e, dessa forma, entender por que é necessária a utilização de
diferentes sistemas de projeção para representar a superfície terrestre.
A partir dos dados obtidos por meio de sensores remotos, é possível especializar as informações da estrutura
e objetos presentes na superfície do planeta em representações grá�cas (mapas, cartas); nesse caso, trata-se
de um dos conceitos básicos de geoprocessamento e sensoriamento remoto que permite o uso de
ferramentas de SIG e geração de produtos que são utilizados em estudos ambientais.
Frente a isso, convidamos você a continuar os seus estudos e avançar cada vez mais na compreensão do
geoprocessamento e sensoriamento remoto! Vamos lá? 
A TERRA É REDONDA?
Você já deve ter ouvido falar sobre o formato da Terra, não é mesmo? Provavelmente, escutou, ao longo da
sua vida, que a Terra é redonda, certo? Essa a�rmação não está totalmente errada, porém esse não é o real
formato do nosso planeta.
A busca pela compreensão do formato da Terra dá-se desde a Grécia Antiga e, já no século XVII, por meio de
estudos realizados, tinha-se o conhecimento de que o formato se aproximava ao de um elipsoide, uma vez
que os polos eram achatados.
Conforme as tecnologias permitiram avanços nos estudos nesse espectro, foi possível chegar à conclusão de
que, visto que a superfície terrestre possui formato acidentado e irregular, com variação de altitude ao longo
da crosta, a melhor representação do formato do planeta Terra, ou seja, a que mais se aproxima dele, é a de
um Geoide (Figura 1).
Figura 1 | Representação da forma da superfície terrestre
Aula 3
SISTEMA DE PROJEÇÃO
Continuando nossos estudos no âmbito do geoprocessamento, é o momento de compreendermos o
formato do planeta Terra e, dessa forma, entender por que é necessária a utilização de diferentes
sistemas de projeção para representar a superfície terrestre.
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Fonte: Wikimedia.
Dessa forma, é importante salientar que a Terra possui um campo gravitacional constante, o qual limita a
superfíciedo geoide, promovendo a representação real do formato do Planeta (IBGE, 2017).
Sabendo que existem variações na superfície terrestre, seria impossível a sua representação sem que fosse
estipulado um modelo matematicamente adequado, para isso, adota-se um elipsoide de referência, visto que
se aproxima do formato real da Terra e, tratando-se de uma �gura geométrica de�nida, possibilita a
realização e normalização dos cálculos necessários.
Então, toda a superfície terrestre é representada por um único elipsoide de referência? Não! Também
denominados por elipsoide de revolução, cada local da superfície irá adotar o elipsoide de referência que
melhor se adequar naquele local, ou seja, o utilizado pelo Brasil não será o mesmo utilizado pela Rússia. Aliás,
a escolha do elipsoide de referência será responsável pela caracterização do sistema geodésico do local, que,
também conhecido como datum geodésico, basicamente, de�ne-se pela posição do elipsoide de referência
em relação ao geoide, bem como pela sua forma e tamanho.
O Brasil já utilizou diversos sistemas de referência para representar a superfície terrestre, e, a partir de 2015,
o sistema geodésico adotado é o Sistema de Referência geocêntrico para as Américas, também conhecido
como SIRGAS 2000. Esse sistema, quando em comparação com os anteriores, apresenta orientação
geocêntrica e tem, em sua concepção, a aplicação de ferramentas de navegação por satélite, tecnologia
desenvolvida posteriormente à elaboração dos outros sistemas existentes até então. Exemplos de outros
sistemas já utilizados no Brasil são: SAD69 (South American Datum) e WGS-84, considerado como um Datum
mundial.
Além disso, temos, também, o sistema de projeção utilizado, o qual pode ser plano ou geográ�co. O sistema
de projeção plano possui as distâncias representadas em metros, enquanto a projeção geográ�ca é
representada em graus. Quer um exemplo simples? Quando nos referimos à latitude e longitude, trata-se de
um sistema de projeção geográ�ca que representa, em graus, a distância de um determinado local em relação
à linha do equador e ao meridiano de Greenwich.
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É fundamental compreender o sistema de referência utilizado, visto que permite a representação da
superfície com a menor distorção possível; sem ele, a elaboração de mapas e cartas se tornaria complexa e
não apresentaria acurácia com as informações apresentadas.
CONHECENDO A FORMA DA TERRA E A SUA REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
Para a representação do relevo da superfície terrestre em mapas e/ou cartas, tem-se alguns conceitos
importantes que são primordiais, entre eles, tem-se o formato da Terra, que mais se aproxima de um Geoide. 
Note que mencionamos que esse é o formato que mais se aproxima, dado que a superfície terrestre é
irregular e apresenta variações em diversos locais, apresentando maior e menor altitude, sejam em locais com
maior profundidade (que podem ser cobertos por massa d’água), sejam por maior altitude (morros,
montanhas, cordilheiras, entre outros).
Nesse cenário, o elipsoide de referência adotado para cada local é concebido a partir da relação entre o relevo
do local, a forma do geoide e a forma geométrica do elipsoide (Figura 2).
Figura 2 | Representação comparativa entre a superfície terrestre, a forma do geoide e o elipsoide de referência
Fonte: Wikimedia (2022).
É por esses fatores que existem diferentes elipsoides de referência, para que atendam aos diferentes
formatos da crosta terrestre! Basicamente, eles fazem a relação entre a distância das alturas e as linhas de
referência, sendo:
•  Altura ortométrica: consiste na diferença entre a altura do geoide com o terreno.
•  Altura geoidal: consiste na diferença entre a altura do traçado do elipsoide e o geoide.
•  Altura elipsoidal: consiste na somatória das duas alturas supracitadas.
Como já mencionado, desde 2015, o Sistema geodésico adotado pelo Brasil é o SIRGAS 2000, tendo ocorrido
um período transicional para ele, iniciando em 25 de fevereiro de 2005 até 25 de fevereiro de 2015 e, a partir
dessa data, tornou-se o único sistema de referência a ser utilizado no Brasil. Nesse período transacional, era
passível a utilização do sistema geodésico anterior, ou seja, permitia-se a elaboração de produtos
cartográ�cos utilizando o SAD 69 ou o Córrego Alegre.
Mas qual a necessidade de se ter de�nido um sistema geodésico no país? Essa de�nição se deu com o intuito
de se ter uniformidade nos produtos cartográ�cos elaborados, facilitando a coleta, elaboração e uso dos
produtos produzidos a partir do geoprocessamento e sensoriamento remoto. Aliás, visando a garantir essa
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padronização, o sistema geodésico que o Brasil utiliza é regulamento por resolução especí�ca, de
competência do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), sendo que a alteração para o Sirgas 2000
foi estabelecida por meio da Resolução nº 1, de 25 de fevereiro de 2005. 
É importante que você tenha conhecimento dessas informações, visto que, em sua atuação pro�ssional, no
momento da elaboração de produtos cartográ�cos, será necessário utilizar as diretrizes corretas, e isso vale
tanto para quem atua na área privada e pode prestar serviços para área pública (em uma contratação direta
ou por meio de licitações) quanto para quem atua unicamente como pesquisador e/ou na área pública.
Outro ponto importante é que, enquanto pro�ssional, você poderá ser contratado para realizar
estudos/consultorias ambientais em áreas fora do território brasileiro e que, possivelmente, utilizam
diferentes sistemas geodésicos. E por que não utilizar um sistema uni�cado?
Pense no território do Chile, com suas cordilheiras, elevadas altitudes, relevo acidentado e dimensões
inferiores ao Brasil; note que, em todos os aspectos, o relevo difere do território brasileiro, e é por esse
motivo que, por vezes, opta-se pelo uso de um sistema de referência que mais se aproxime da realidade do
local.
Esperamos que tenha compreendido a importância dos conceitos apresentados! Bons estudos!
QUAL A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA GEODÉSICO?
Olá, estudante! Até o momento, entendemos os conceitos básicos sobre o formato da Terra e as formas de
projeções que permitem a representação dela em produtos cartográ�cos! É chegado o momento de
compreender como isso se aplica em sua carreira pro�ssional. Vamos lá?
Quando pensamos na padronização do sistema geodésico brasileiro, pode surgir a dúvida sobre a real
necessidade disso, não é mesmo? Mas imagine que você tenha de realizar um levantamento sobre a
recuperação de áreas que foram degradadas devido a incêndios em um município que está inserido no bioma
amazônico. Nesse cenário, você poderia realizar um levantamento da evolução da supressão da vegetação
local, em decorrência de incêndios, usando os dados de monitoramento fornecidos pelo Instituto Nacional de
Pesquisa Espacial (INPE), mas, em se tratando de um órgão governamental, em qual sistema os dados estarão
contemplados? No Sirgas 2000.
Perceba, então, que, a padronização na elaboração de produtos cartográ�cos auxilia no uso dos produtos
desenvolvidos concomitantemente, mas e se nesse levantamento do histórico existirem dados anteriores a
2005, em que o sistema utilizado para elaboração era diferente? Não tem problema! As ferramentas atuais
possibilitam a conversão das informações nos diferentes sistemas de projeção e geodésicos existentes,
bastando ter a informação do sistema atual e escolher para qual será realizada a transposição.
Em outra situação, podemos imaginar a elaboração de um estudo parasubsidiar o uso dos recursos hídricos
de uma bacia hidrográ�ca para abastecimento de um município em uma região metropolitana; nesse cenário,
um dos levantamentos para cálculo da disponibilidade hídrica seria a análise do tempo de retorno e, para
isso, a coleta dos dados da séria histórica de precipitação dos últimos 30 anos. A partir desses dados, pode-se
especializar, por meio do geoprocessamento, os locais onde ocorrem maior e menor precipitação dentro da
bacia hidrográ�ca. Outro fator preponderante que poderia ser transformado em produtos cartográ�cas é o
número de habitantes e a densidade demográ�ca, uma vez que são dados que in�uenciam diretamente a
quantidade de água a ser utilizada.
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Ainda pensando em uma bacia hidrográ�ca, tem-se o conceito que elas são unidades de planejamento
ambiental e necessitam de plano de manejo adequado para compatibilizar o seu uso e garantir a qualidade
dos recursos hídricos, mas você imagina como o geoprocessamento pode lhe auxiliar?
Se os sensores remotos realizam o mapeamento periódico da superfície terrestre, é possível elaborar mapas
que apresentam as modi�cações no uso e ocupação do solo em uma bacia hidrográ�ca, podendo-se calcular a
porcentagem na alteração dos cenários ao longo dos anos. Mas para se adquirir dados corretos, é necessário
que estes estejam na mesma projeção e sistema geodésico (mesmo que, para isso, seja realizada a reprojeção
dos dados para uniformizá-los).
Por �m, em todo estudo, o uso de mapas facilita a compreensão das informações, dessa forma, continue
avançando nos estudos nessa área, que poderá lhe auxiliar em sua atuação pro�ssional!
VIDEO RESUMO
Apesar do conceito de que a Terra é redonda, ela mais se aproxima da forma de um geoide, e, para que seja
possível representá-la em mapas, é necessário adequá-la à forma geométrica de um elipsoide, bem como
utilizar uma projeção adequada! 
Vamos conhecer mais esses conceitos? Bons estudos! 
 Saiba mais
Atualmente, o Brasil adota o Sirgas 2000 como o sistema geodésico atual. Para saber as motivações e
suas características técnicas, não deixe de ler o artigo indicado.
IBGE — Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. Resolução nº 1, de 25 de fevereiro de 2005. Altera
a caracterização do sistema geodésico brasileiro. Rio de Janeiro: IBGE, 2005.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Vamos conhecer os diferentes sistemas de coordenadas utilizados na elaboração de produtos
cartográ�cos, ou seja, em mapas e cartas? O tipo de coordenada utilizado está diretamente relacionado ao
viés do trabalho a ser realizado, bem como ao tamanho da área e ao tipo de dados a ser obtido.
O principal aspecto está relacionado à uniformização do tipo de dado utilizado, uma vez que, para
correlacionar as informações de diferentes camadas (shape�les), é necessário adotar a mesma projeção.
Aula 4
SISTEMAS DE COORDENADAS
O tipo de coordenada utilizado está diretamente relacionado ao viés do trabalho a ser realizado, bem
como ao tamanho da área e ao tipo de dados a ser obtido.
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https://geoftp.ibge.gov.br/metodos_e_outros_documentos_de_referencia/normas/rpr_01_25fev2005.pdf
https://geoftp.ibge.gov.br/metodos_e_outros_documentos_de_referencia/normas/rpr_01_25fev2005.pdf
Continue empenhado em seus estudos e você será capaz de utilizar as ferramentas do geoprocessamento
para auxiliá-lo em suas atividades pro�ssionais! Vamos lá?
DESVENDANDO O SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS E PLANAS
Quando você se desloca da sua casa (ponto A) para o trabalho, supermercado, padaria, praças, bosques ou
qualquer outro local (ponto B), está saindo de um ponto A para um ponto B, certo? Ambos os locais se
encontram localizados na superfície terrestre e a sua posição pode ser de�nida por meio de coordenadas, e é
justamente isso que nos permite a utilização de aplicativos de GPS para irmos até um determinado local,
mesmo sem conhecer “o caminho”, pois esse local possui coordenadas de�nidas.
Podemos, então, utilizar dois tipos de coordenadas: geográ�cas e planas. Vamos conhecê-las? 
A latitude e a longitude geográ�ca são as duas coordenadas do sistema geográ�co (Figura 1), também
denominadas coordenadas geodésicas, e possuem sua notação em graus, minutos e segundos (STERN, 2004). 
Figura 1 | Representação do sistema de coordenadas geográ�cas (ou geodésicas)
Fonte: adaptada de Wikimedia.
A Latitude é a distância angular de um ponto da superfície terrestre e a linha do Equador, variando de 0º até
90º graus no sentido Norte-Sul; possui sinal positivo no hemisfério norte e negativo no hemisfério sul ou a
indicação de N, quando estiver localizado no Norte, e S, no Sul. Já a Longitude é a distância angular de um
ponto da superfície terrestre e o Meridiano de Greenwich, variando de 0º até 180º graus, no sentido Leste-
Oeste; possui sinal positivo a leste do meridiano e negativo a oeste ou indicação da letra E, quando estiver
localizado no Leste, e W, no Oeste.
Na elaboração de produtos cartográ�cos, nem sempre é utilizado o sistema de coordenadas geodésicas (ou
geográ�cas); por vezes, pode-se utilizar o sistema de coordenadas planas, comumente optando-se pela
Universal Transversal de Mercator (UTM), também conhecido como Sistema Gauss-Kruger, que utiliza uma
superfície de projeção de um cilindro transverso (Figura 2)
Figura 2 | Representação do cilindro transverso utilizado na projeção Universal Transversa de Mercator
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Fonte: adaptada de Wikimedia.
Observe que, no sistema UTM, a superfície terrestre é dividida em 60 fusos no sentido do meridiano de
Greenwich e 20 fusos no sentido paralelo à linha do Equador, sendo que tais áreas foram denominadas zonas.
Nesse sistema, em vez de as coordenadas serem representadas por graus, elas são apresentadas em metros. 
Então, todas as coordenadas dos objetos são obtidas por meio de sensores remotos? Não! Além dos sensores
remotos, existe a possibilidade da coleta de dados em campo por meio de levantamento topográ�co, para
isso, os dados são coletados com auxílio de equipamentos como teodolito ou estação total, sendo realizados
cálculos geométricos em relação à distância e à angulação dos pontos medidos, em que se considera (dado
que esse tipo de levantamento é realizado em áreas com dimensões reduzidas) que a superfície terrestre é
plana.
Dessa forma, é fundamental conhecer as dimensões da superfície a ser estudada, para conseguir identi�car
qual método se adequa melhor a sua necessidade!
EXPLORANDO AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS E PLANAS
Vamos pensar que você está visitando a cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, e que se
encontra no Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), no entanto, decide ir até o Parque
Ibirapuera. Para isso, é possível utilizar um GPS para traçar a rota mais rápida, de menor distância ou com
quaisquer outras características que podem ser inseridas no momento da busca pelo trajeto (Figura 3).
Figura 3 | Rota de deslocamento do Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) até o Parque Ibirapuera
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Fonte: Google Maps (2022).
Nesse caso, se considerarmos o Sistema de ProjeçãoGeográ�ca, você se deslocou da Latitude -23° 33' 23.99"
S e Longitude: -46° 39' 12.59" W para a Latitude -23° 35' 10.79" S e Longitude: -46° 39' 19.19" W, coordenadas
de localização do MASP e do Parque Ibirapuera, respectivamente. Apenas a título de informação, visto que é
pouco usual na produção cartográ�ca, em alguns casos, você poderá encontrar a Latitude sendo
representada pela letra grega “�” e a Longitude pela letra “lambda”.
Todo sistema de projeção se utiliza de uma superfície de projeção adotada que lhe permita representar o
geoide, e, no caso do Sistema de Coordenadas Geográ�cas, tem-se um sistema de coordenadas esféricas que
utiliza valores angulares para suas coordenadas; já o Sistema de Coordenadas Universal Transversa de
Mercator se utiliza de valores lineares por meio de coordenadas planas. Em outras palavras, enquanto um
sistema se utiliza de graus, minutos e segundos (valores angulares), o outro se aplica às distâncias em metros
(valores lineares).
Como já mencionamos, no sistema UTM (Figura 4), a superfície terrestre é dividida em zonas equidistantes
entre si, de acordo com o sentido adotado; no sentido do meridiano de Greenwich, a divisão ocorre a cada 6
graus, e no sentido da linha do Equador, a cada 8 graus. A única exceção é a região localizada no polo norte,
onde foram considerados 12 graus em sua divisão.
Figura 4 | Zonas do sistema universal transversa de mercator (UTM)
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Fonte: adaptada de Wikimedia
Em cada zona UTM tem-se 10000000 m no sentido do Equador e 500000 m no sentido do meridiano central
da zona, dessa forma, é necessário indicar no produto cartográ�co o fuso utilizado. Se você estiver realizando
um estudo no município de Uberaba, Minas Gerais, utilizando o sistema UTM, a zona será 23K.
Ambos os sistemas mencionados (geográ�co ou plano), perfazem levantamentos georreferenciados, ou seja,
que possuem sua localização de�nida na superfície terrestre. Esse fato, em geral, não se aplica aos
levantamentos topográ�cos, pois eles comumente se referem a um plano topográ�co local, para
representação grá�ca de pequenas áreas, não apresentando dados georreferenciados (dado a natureza do
estudo).
Assim, reforçamos novamente a importância de conhecer a área a ser estudada, suas dimensões, bem como o
objeto do estudo a ser realizado! Continue se aprofundando cada vez mais nas possibilidades que os sistemas
de coordenadas podem lhe fornecer! 
 COORDENADAS GEOGRÁFICAS E PLANAS APLICADAS EM ESTUDOS AMBIENTAIS
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Olá, estudante! Até o momento, vimos os conceitos fundamentais para se compreender as diferenças entre o
Sistema de Coordenadas Geográ�cas (também denominado Sistema de Coordenadas Geodésicas) e o Sistema
de Coordenadas Planas; além disso, também foi possível compreender o funcionamento dos levantamentos
topográ�cos, que se diferenciam dos dados georreferenciados que estão associados aos sistemas
supracitados. Agora, vamos entender as diferentes aplicabilidades de cada um deles.
Imagine que você ou a consultoria em que atua, por meio de uma iniciativa púbico-privada, foi contratada
para realizar o monitoramento da supressão da vegetação do bioma Mata Atlântica, visando a garantir sua
preservação. Nesse escopo, qual poderia ser o sistema de coordenada adotado? Pensando na extensão
territorial e na distribuição do bioma, uma opção é o uso do sistema geográ�co, que permitirá a coleta dos
dados com os mesmos parâmetros e no mesmo sistema.
Mas por que essa é uma opção válida? Quando falamos do sistema de coordenadas UTM, você deve se
recordar que ele é dividido por zonas, tanto paralelas à linha do Equador quanto ao meridiano de Greenwich,
e isso faz com que um estudo em que a extensão da área territorial é vasta apresente diferentes fusos,
podendo ocasionar ruídos na interação entre os dados, porém, no uso de coordenadas geográ�cas,
uniformiza os dados coletados e permite a utilização uniforme.
Então, para estudos ambientais, não é possível a aplicação da projeção UTM? Não! Em sua vida pro�ssional,
ora você terá que atuar em estudos em grandes áreas (e um nível de detalhe menor), ora em áreas menores
(com um nível de detalhes maior). Dessa forma, em certos momentos, a utilização da projeção UTM se faz
mais adequada.
Suponha que seja realizado o levantamento da supressão da vegetação para instalação da rede elétrica de
uma barragem até a central de distribuição localizada em um município a 10 km de distância; nesse caso, as
coordenadas UTM podem auxiliar nos levantamentos necessários, como os diagnósticos das áreas de
in�uência, que são os locais que vão ter impactos pela instalação do empreendimento, variando em área de
in�uência indireta, área de in�uência direta e área diretamente afetada.
Existe, ainda, a possibilidade de, em sua atuação pro�ssional, utilizar os levantamentos topográ�cos para
elaboração de relatórios ambientais simpli�cados, anotação de responsabilidade técnica (ART), entre outros. E
quando isso poderá ser aplicado? Na elaboração do croqui de um posto de combustível; na estrutura da
arborização ou lixeiras ecológicas de um condomínio fechado; na proposta de instalação de cortinas em áreas
de tratamento de e�uentes; entre outros.
Como já mencionado ao longo dos nossos estudos, o fator preponderante para todos os trabalhos realizados
na área ambiental é conhecer o escopo, o nível de detalhamento e o tamanho da área a ser analisada, por
isso, continue sempre buscando se aprofundar nessa área!
VIDEO RESUMO
Olá! Você consegue compreender a importância do uso do Sistema de Coordenadas Geográ�cas e o Sistema
de Coordenadas Planas? Em sua atuação pro�ssional, você irá se deparar com a necessidade de aplicar ambos
os sistemas em levantamentos ambientais, e para se preparar, é preciso conhecer os conceitos relacionados
em ambos.
 Saiba mais
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Em um cenário em que os dados estão em diferentes projeções, é possível a transposição das
informações. Para saber mais sobre o conceito de transformação de coordenadas.
CARTOGRAFIA, SISTEMA DE PROJEÇÃO E SISTEMA DE COORDENADAS
Olá, estudante! Vamos retomar os principais conceitos abordados até o momento?
Em primeiro lugar, é importante entender que o geoprocessamento é uma ferramenta recente que tem
evoluído constantemente com os novos adventos tecnológicos, bem como se utilizado de novas tecnologias,
tais como a possibilidade do sensoriamento remoto por meio de sensores alocados em satélites, permitindo o
uso desses recursos e tecnologias em diversos estudos ambientais, por meio da elaboração de produtos
cartográ�cos, como mapas temáticos e cartas.
Nesse escopo, podemos citar a elaboração de estudos de fragilidade ambiental, o uso e a ocupação do solo
em bacias hidrográ�cas e áreas de desmatamento, os estudos para licenciamento ambiental, EIA/RIMA, entre
outros.
Para isso, no entanto, é necessário o uso de conceitos cartográ�cos para representação e espacialização das
informações levantadas, ou seja, a cartogra�a é a ciência que fornece subsídios para representar as
informações da superfície terrestre em mapas ou em outros formatos adequados. Tais dados, comumente,
são obtidos por meio do sensoriamento remoto, que consiste no uso de sensores alocados em satélites que
possibilitam a coleta de informações da superfície terrestre (e objetos presentes nela), utilizando-seda
interação com a radiação eletromagnética do alvo, sem a necessidade de contato entre o sensor e o objeto
sensoriado.
Ressaltamos que o sensoriamento remoto e contínuo da superfície terrestre faz com que o
geoprocessamento das informações seja amplamente utilizado na área ambiental, quer seja pela facilidade de
obtenção do dado, quer seja pela periodicidade, pelos custos e pelo fácil manuseio.
Em relação ao formato da Terra, apesar do conceito difundido de que ela é redonda (ou esférica), a forma que
mais se aproxima de sua realizada é a de um Geoide, visto que a sua superfície é irregular, com áreas
acidentadas e/ou elevadas. Porém, para facilitar a representação da Terra, utiliza-se diferentes sistemas de
projeção, os quais consideram que o planeta tem a forma de um elipsoide, sendo que, para cada região,
adota-se um elipsoide de referência que mais se adeque àquele local, denominado Sistema geodésico.
Desde 2015, o Brasil adota o SIRGAS 2000 como o seu sistema geodésico de referência, no entanto, além do
sistema geodésico adotado, é importante saber quais são os tipos de coordenadas utilizados. Quando
pensamos na espacialização dos dados da superfície terrestre, é importante saber que qualquer ponto na
superfície terrestre pode ser identi�cado por meio de um par de coordenadas.
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
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https://www.ufrgs.br/lageo/calculos/coord_exp.html
As coordenadas podem ser geográ�cas ou planas; no primeiro caso, temos que qualquer ponto na superfície
terrestre pode ser localizado por uma latitude e uma longitude representadas em graus. A Latitude consiste
na distância angular de qualquer ponto da Terra em relação à linha do Equador, já a Longitude consiste na
distância angular de qualquer ponto em relação ao meridiano de Greenwich. No segundo caso, temos que as
coordenadas são representadas em metros, para isso, a superfície terrestre é dividida em zonas, elencadas
por um conjunto de um número e uma letra, denominadas zonas UTM.
É fundamental que você continue aprofundando os seus conhecimentos, bem como não deixe de retomar os
conceitos já apresentados, caso tenha dúvidas, pois serão primordiais em sua atuação pro�ssional!
REVISÃO DA UNIDADE
Olá, estudante! Em nossos estudos, você pode compreender os conceitos relacionados à cartogra�a básica e
como o geoprocessamento permite a espacialização dos dados da superfície terrestre na forma de mapas,
bem como compreender o formato da Terra, os sistemas de projeções e de coordenadas e a sua aplicação em
estudos ambientais.
Para �xar o conteúdo, venho conosco nesta revisão, em que serão abordados os principais conceitos
estudados. Vamos lá?
ESTUDO DE CASO
Os avanços tecnológicos nas últimas décadas associados à busca do homem para compreender a superfície
terrestre, bem como o seu uso, ocupação, distribuição, entre outros, possibilitaram evoluções signi�cativas
nas áreas da cartogra�a, principalmente pelo uso do geoprocessamento e do sensoriamento remoto,
tornando-se uma ferramenta amplamente utilizada em estudos ambientais. Visto o baixo custo e a existência
de softwares livres, é possível obter dados dos sensores gratuitamente e a elaboração dos produtos
cartográ�cos con�áveis.
Uma das aplicabilidades do geoprocessamento é a possibilidade de relacionar os dados entre si, ou seja,
permite uma análise multicritério de um local. Quer um exemplo? Pense que uma determinada região
apresenta um surto de dengue; se elaborarmos um levantamento dos casos e especializá-los em um mapa,
veri�caremos as áreas de maior concentração de casos e, ainda, analisaremos se existe algum fator que possa
estar in�uenciando essa situação, como terrenos baldios, ausência de saneamento básico, entre outros.
Dessa forma, imagine que você atua em uma consultoria ambiental que foi contratada para auxiliar no
processo de licenciamento ambiental de uma empresa de mineração que busca se instalar no município de
Campo Mourão, Paraná; nessa equipe, você atuará para ajudar na elaboração dos estudos necessários para a
liberação de exploração de uma lavra a céu aberto. Como você é o membro mais experiente da consultoria,
�cará responsável pela coordenação dos levantamentos e será acompanhado por uma equipe de estagiários
e recém-contratados, a �m de que eles se habituem e adquiram a experiência necessária para projetos
futuros. Na divisão das atividades, você foi escolhido para a elaboração dos mapas necessários para o
empreendimento, tais como: mapa de localização; de uso do solo; da localização da malha viária; da
profundidade do lençol freático; da declividade; da hipsometria; dos corpos hídricos; da fragilidade ambiental;
das áreas diretamente afetadas, de in�uência direta e indireta; bem como de quaisquer outros dados que
possam ser espacializados e auxiliem no processo de licenciamento.
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Nesse cenário, sua equipe lhe questiona: por onde começar? Como podemos obter os dados para elaboração
dos mapas? Como serão elaborados os mapas? Qual a projeção a ser utilizada? Qual o sistema de
coordenadas mais adequado?
Vamos lá?
 Re�ita
A tecnologia nos dá inúmeras possibilidade de elaboração de produtos cartográ�cos; você consegue
imaginar quais são essas possibilidades? Como você poderia utilizar o geoprocessamento em sua
atuação pro�ssional? Apenas a área ambiental utiliza essa ferramenta? E quando vemos a previsão do
tempo no jornal, existe alguma relação com o geoprocessamento? Re�ita sobre isso!
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Olá, estudante! Retomando a situação, você atua em uma consultoria ambiental que foi contratada para
compor e liderar uma equipe multidisciplinar que realizará todo o processo de licenciamento ambiental de
uma empresa de mineração do município de Campo Mourão, Paraná. 
Você atuará na elaboração dos estudos necessários para a liberação de exploração de uma lavra a céu aberto,
bem como será responsável pela elaboração dos mapas necessários para os estudos ambientais; diante disso,
surgiram os seguintes questionamentos: por onde começar? Como podemos obter os dados para elaboração
dos mapas? Como serão elaborados os mapas? Qual a projeção a ser utilizada? Qual o sistema de
coordenadas mais adequado?
Em primeiro lugar, faz-se importante de�nir os dados que serão levantados, como eles serão coletados e o
tipo de sistema de projeção e coordenadas que será adotado. Visto que a área do empreendimento possui
dimensões que não ultrapassam o tamanho de uma Zona UTM, adotaremos o sistema de coordenadas
planas; além disso, como estabelecido pelo IBGE, o SIRGAS 2000 será o sistema geodésico adotado, sendo ele
o sistema o�cial do Brasil desde 25 de fevereiro de 2015. Vale ressaltarmos que todos os dados deverão
utilizar os mesmos sistemas, e, caso necessário, pode-se reprojetar os dados obtidos para uniformizá-los.
Pensando nos mapas mencionados, podemos utilizar o imageamento dos sensores alocados em satélites para
coletar a base para elaboração do mapa de uso do solo, mapa de localização, mapa de declividade e mapa de
hipsometria; para isso, uma possibilidade são os dados do Landsat 8, já para a declividade, podemos nos
municiar das informações do Topodata ou SRTM, que são levantamentos que foram realizados com o intuito
de se conhecer a superfície terrestre. Já os dados dos corpos hídricos tanto podem ser levantados por meio
dos dados do Landsat 8 quanto a partir de estudos que já tenham sido realizados no local e que possuam
banco de dados disponíveis. Isso se aplica também à obtenção das informações da malha viária do local.A profundidade do lençol freático, geralmente, é realizada em campo, com equipamentos especí�cos e
distribuídos em pontos ao longo da área. Para que seja possível espacializar as informações, é fundamental a
coleta das coordenadas dos pontos. Como já mencionado, adotou-se o sistema de coordenadas planas e os
pontos foram mensurando em metros, dentro da Zona UTM 22J.
A fragilidade ambiental é realizada a partir da sobreposição das informações de todos os mapas produzidos,
atribuindo-se pesos para cada critério adotado, permitindo veri�car os locais de maior e menor risco (caso
existam). Por �m, o levantamento das áreas diretamente afetadas é feito a partir do raio de localização do
empreendimento e condicionado aos dados obtidos nos demais estudos do local. 
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RESUMO VISUAL
Fonte: elaborada pela autora.
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Aula 1
CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à ciência da geoinformação. Curitiba: MudoGEO,
2005. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/. Acesso em: 28 ago. 2017.
CÂMARA, G.; MEDEIROS, J. S de. Geoprocessamento para projetos ambientais. São José dos Campos: INPE,
1996.
CARRILHO, A. N.; CANDIDO, H. G.; SOUZA, A. D. Geoprocessamento aplicado na seleção de áreas para a
implantação de aterro sanitário no município de Conceição das Alagoas (MG). Engenharia Sanitaria e
Ambiental, [S. l.], v. 23, p. 201-206, 2018.
JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. Tradução: José
Carlos Neves Epiphanio. São José dos Campos: Parênteses, 2009.
MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 4. ed. Atual Viçosa:
Ed. UFV, 2011.
NOVO, E. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 4. ed. São Paulo: Blucher, 2010.
ROSA, R.; BRITO, J. L. S. Introdução ao geoprocessamento: sistema de informações geográ�cas. Uberlândia:
EDUFU, 1996.
ROSA, R. Cartogra�a básica. Uberlândia: Ed. Da Universidade Federal de Uberlândia. 2004.
ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. 4. ed. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia,
2001.
SILVA, J. B.; LIMA, L. C.; DANTAS, E. W. C. Panorama da geogra�a brasileira. São Paulo: Annablume, 2006.
Aula 2
ALMEIDA, C. O. et al. Mapeamento de unidades de produção com variedades de mandioca
recomendadas pela Embrapa: biomas Caatinga e Mata Atlântica. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e
Fruticultura, 2015.
FITZ, P. R. Cartogra�a básica. São Paulo: O�cina de Textos, 2008.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. Carta topográ�ca de São Paulo. [s. d.]. Disponível em:
https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/folhas_topogra�cas/editoradas/escala_250mil/sao_paulo499.pdf.
Acesso em: 28 set. 2022.
ROSA, R. Cartogra�a básica. Uberlândia: Ed. da Universidade Federal de Uberlândia, 2004.
REFERÊNCIAS
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SNIF – Sistema Nacional de Informações Florestais. Perda da cobertura �orestal – Mata Atlântica – mapas.
2022. Disponível em: https://snif.�orestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/236-perda-da-cobertura-
�orestal-mata-atlantica-mapas. Acesso em: 28 set. 2022.
TIMBÓ, M. A. Elementos de cartogra�a. Belo Horizonte: UFMG; Departamento de Cartogra�a, 2001.
Aula 3
IBGE – Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. Redes geodésicas. [s. d.]. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/rede-geodesica.html.
Acesso em: 29 set. 2022.
Aula 4
STERN, D. P. Latitude and longitude. 2004. Disponível em:
http://www.iki.rssi.ru/mirrors/stern/stargaze/Slatlong.htm. Acesso em: 29 set. 2022.
Aula 5
CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à ciência da geoinformação. Curitiba: MudoGEO,
2005. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/. Acesso em: 28 ago. 2017.
CÂMARA, G.; MEDEIROS, J. S de. Geoprocessamento para projetos ambientais. São José dos Campos: INPE,
1996.
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implantação de aterro sanitário no município de Conceição das Alagoas (MG). Engenharia Sanitaria e
Ambiental, [S. l.], v. 23, p. 201-206, 2018.
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recomendadas pela Embrapa: biomas Caatinga e Mata Atlântica. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e
Fruticultura, 2015.
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https://snif.florestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/236-perda-da-cobertura-florestal-mata-atlantica-mapas
https://snif.florestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/236-perda-da-cobertura-florestal-mata-atlantica-mapas
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/rede-geodesica.html
http://www.iki.rssi.ru/mirrors/stern/stargaze/Slatlong.htm
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. Carta topográ�ca de São Paulo. [s. d.]. Disponível em:
https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/folhas_topogra�cas/editoradas/escala_250mil/sao_paulo499.pdf.
Acesso em: 28 set. 2022.
ROSA, R. Cartogra�a básica. Uberlândia: Ed. da Universidade Federal de Uberlândia, 2004.
SNIF – Sistema Nacional de Informações Florestais. Perda da cobertura �orestal – Mata Atlântica – mapas.
2022. Disponível em: https://snif.�orestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/236-perda-da-cobertura-
�orestal-mata-atlantica-mapas. Acesso em: 28 set. 2022.
TIMBÓ, M. A. Elementos de cartogra�a. Belo Horizonte: UFMG; Departamento de Cartogra�a, 2001.
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Acesso em: 29 set. 2022.
 STERN, D. P. Latitude and longitude. 2004. Disponível em:
http://www.iki.rssi.ru/mirrors/stern/stargaze/Slatlong.htm. Acesso em: 29 set. 2022.
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https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/folhas_topograficas/editoradas/escala_250mil/sao_paulo499.pdf
https://snif.florestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/236-perda-da-cobertura-florestal-mata-atlantica-mapas
https://snif.florestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/236-perda-da-cobertura-florestal-mata-atlantica-mapas
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/rede-geodesica.html
http://www.iki.rssi.ru/mirrors/stern/stargaze/Slatlong.htm

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