Logo Passei Direto
Buscar
LiveAo vivo

Modulo 3 - parte 1

User badge image
josefina fina

em

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Equipamentos de Proteção Individual
A proteção mecânica funciona como uma barreira física, móvel ou fixa, criada para evitar o contato de partes do corpo dos operadores com zonas de risco das máquinas. A proteção mecânica visa eliminar ou neutralizar tudo o que seja de origem mecânica e possa apresentar perigo.
Existem duas categorias básicas:
· Equipamentos de Proteção Individual (EPI): São construídas de algum material que protege fisicamente o trabalhador, diminuindo ou evitando lesões que podem decorrer de acidentes.
· Equipamentos de Proteção Coletivas (EPC): Servem para proteger meio ambiente de trabalho e são medidas de segurança adotadas para diminuir ou evitar os riscos identificados.
O EPC é a primeira medida a ser tomada quando se identifica um risco. Quando as medidas de segurança não são capazes de proteger os trabalhadores dos riscos existentes então deve ser implementado o EPI. Cada atividade requer um EPI específico.
Os EPC´s e EPI´s tem por função a proteção contra os seguintes perigos:
· Riscos de Impactos.
· Riscos de Cortes.
· Riscos de Quedas.
· Riscos Químicos.
· Riscos Biológicos.
· Riscos Térmicos.
· Riscos Elétricos.
· Riscos Auditivos.
· Riscos à Visão.
· Riscos de Radiação.
Os principais EPIs são:
· Proteção da Cabeça: Capacetes de Segurança.
· Proteção dos Olhos: Óculos de Segurança.
· Proteção da Face:Máscara Facial.
· Proteção Auricular: Protetor Auricular.
· Proteção Respiratória: Protetor Auricular.
· Proteção do Tronco: Avental e Macacão.
· Proteção dos Membros Superiores: Luva.
· Proteção da Pele: Cremes.
· Proteção dos Membros Inferiores: Calçados.
· Proteção para Trabalho em Altura: Cintos e Travas.
A NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI é a principal regulamentação existente para as proteções mecânicas.
 
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre o uso de EPIs na Petrobras e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=2ABBOvUdwKE
 
Referência Bibliográfica
DRAGONI, Jose Fausto. Proteção de Máquinas, Equipamentos, Mecanismos e Cadeado de Segurança. LT, 1° Ed., ISBN: 978-8536118437, 2011.
SANTOS JUNIOR, Joubert Rodrigues e ZANGIROLAMI, Marcio Jose. NR-12: Segurança em máquinas e equipamentos: Conceitos e aplicações. Érica, 1° Ed., ISBN: 978-8536514611, 2015.
JANSSEN, Hélcio Tognon, Correa, Moises e ARRUDA, Jose Carlos. Equipamento de Proteção Individual: O que leva à relutância na sua utilização. Createspace, 1° Ed., ASIN: B01AX7SJVG, 2016.
OLIVEIRA, Uanderson Rébula. NR 12 - Máquinas e Equipamentos: Legislação, Instruções Normativas, Notas Técnicas e Documentos Técnicos. Independente, 1° Ed., ASIN: B074BFPBXT, 2017.
PINTO, Joao Baptista Beck e CAMPOS, Armando. NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos: gerenciando riscos. Senac São Paulo, 1° Ed., ASIN: B0875Q6C3G, 2020.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., ISBN: 9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
01
Em relação ao uso de equipamentos de proteção individual, é responsabilidade do trabalhador:
1. Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
2. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.
3. Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
4. Adquirir o adequado ao risco de cada atividade.
5. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.
2
Os equipamentos de proteção padronizados pelas normas e procedimentos de biossegurança funcionam como barreira contra a transmissão de micro-organismos e devem ser utilizados de acordo com o tipo de atividade realizada e o risco de exposição aos patógenos. São considerados Equipamentos de Proteção Individual (EPIs):
1. Óculos de proteção; aventais; sapatos; e, botas para os pés.
2. Óculos de proteção; caixa de descarte de perfurocortantes; e, luvas.
3. Gorros; aventais; sapatos; botas para os pés; e, barreiras contra radiação.
4. Máscaras; luvas; aventais; óculos de proteção; e, caixa de descarte de perfurocortantes.
5. Gorros; aventais; sapatos; botas para os pés; e, placas de sinalização.
Atividades e Operações Insalubres
Apalavra insalubre vem do latim e significa tudo aquilo que origina doença, sendo que a insalubridade é a qualidade de insalubre. A primeira abordagem sobre insalubridade na legislação brasileira foi em 1932, e se referia à proibição do trabalho de mulheres em serviços perigosos e insalubres. A segunda, em 1943, proibia os menores neste tipo de atividade.
Conceito legal de insalubridade dado pelo artigo 189 da consolidação da lei do trabalho (CLT) (disponível no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm): “Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerâncias fixadas em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”
Comprovado o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
A eliminação ou neutralização da insalubridade determina a cessação do pagamento do adicional respectivo desde que ocorra a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
A eliminação ou neutralização da insalubridade fica caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indica o adicional devido através de laudo. 
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos anexos à NR-15 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-15-atualizada-2019.pdf):
· Anexo 1: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente.
· Anexo 2: Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto.
· Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao Calor.
· Anexo 5: Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes.
· Anexo 11: Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho.
· Anexo 12: Limites de Tolerância para Poeiras Minerais. 
São consideradas atividades ou operações insalubres desde que comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho previstos nos anexos à NR-15: 
· Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.
· Anexo 8: Vibrações.
· Anexo 9: Frio.
· Anexo 10: Umidade.
São consideradas atividades ou operações insalubres independentemente de laudo ou limites:
· Anexo 6: Trabalho sob Condições Hiperbáricas.
· Anexo 13: Agentes Químicos.
· Anexo 14: Agentes Biológicos. 
São agentes da Insalubridade os riscos físicos, químicos e biológicos.
Os principaisriscos físicos são: Ruídos, Vibração, Calor, Frio, Umidade, Trabalho sob Pressão Anormal, Radiações Ionizantes e Radiações Não Ionizantes
Os principais riscos químicos são os definidos no: a) Anexo 11: Agentes Químicos cuja insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho e; b) Anexo 13: Agentes Químicos sempre insalubres.
Os agentes biológicos apresentam sempre insalubridade e apenas a aplicação que define o grau de insalubridade.
A Tabela 1 abaixo representa tipicamente o adicional de insalubridade que é pago ao trabalhador em função dos diferentes tipos de insalubridade.
Tabela 1: Percentual de Adicional de Insalubridade por Agente de Risco
Ruído
Os ruídos podem ser classificados como ruídos contínuos ou intermitentes e como ruídos de impactos. Para a avaliação os níveis deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor localizado próximo ao ouvido do trabalhador. A aplicação da insalubridade depende da medição do nível de ruído no local de trabalho.
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo, a intervalos superiores a um segundo. Os níveis de impacto deverão ser avaliados com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear).
Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância (Tabela 2), o ruído que não seja ruído de impacto. Para efeito a avaliação considera-se a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) sem a devida proteção.
Tabela 2: Tempo Máximo de Exposição ao Ruído
O ruído pode provocar os seguintes traumas: a) Trauma acústico: perda auditiva imediata, grave e permanente (explosões), perda auditiva temporária ou permanente (repetidas exposições ao ruído); b) Problemas no sistema nervoso e sistema circulatório levando a problemas de concentração, irritabilidade, cefaleia, aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos.
Para atenuação dos ruídos pode adotar: a) Instalar motores e transmissões elétricas mais silenciosas; b) Evitar ou reduzir o choque entre os componentes das máquinas; c) Substituir partes metálicas por partes plásticas, mais silenciosas; d) Blindar as partes ruidosas das máquinas.; e) Utilizar materiais absorventes de som, como por exemplo, lã de vidro, espuma de poliuretano ou borracha. Os materiais absorventes podem absorver de 50 a 90% da energia sonora incidente, ajudando assim a diminuir o nível de ruído, graças a seu coeficiente de absorção.
 
Vibração
Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo e o número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete durante o período de um segundo é chamado de frequência e, é medido em ciclos por segundo ou Hertz [Hz].  As consequências da vibração no corpo dependem de quatro fatores: pontos de aplicação no corpo; frequência das oscilações; aceleração das oscilações; e duração da ação.
A aplicação da insalubridade depende de laudo específico.
Temos os seguintes danos causados pela Vibração: Formigamentos; Danos à coluna; Osteoporose; Problemas nas articulações; Dores no peito; Náuseas; Perda de equilíbrio e Dores abdominais.
Os trabalhadores mais atingidos pela vibração ocupacional são os que operam maquinário pesado ou em atividades de compactação de terra e perfuração.
São recomendadas as seguintes medidas para o controle dos efeitos da vibração: a) Uso de ferramentas com controle de impacto; b) Uso de luvas antivibração.; c) Adoção de períodos de repouso e massagens nos dedos e braços; d) O trabalhador deve evitar contato direto do equipamento com seu corpo e; e) Utilização de velocidade adequada nos veículos e manutenções adequadas nos sistemas de amortecedores.
 
Calor
O calor é um agente presente em vários ambientes de trabalho em empresas como siderúrgicas, forjarias e em atividades desenvolvidas a “céu aberto”, como na construção civil.  Ao contrário de outros agentes ambientais, na avaliação do calor, há diversos eventos e fatores envolvidos que devem ser analisados, através de índices de avaliação de calor correlacionados.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sujeito ao calor: Desidratação; Desmaio; Exaustão pelo calor; Câimbras do calor; Queimaduras; Problemas circulatórios e Hipertermia.
São recomendadas as seguintes medidas para controle sobre os efeitos do calor:
· No indivíduo:  Limitar o tempo de exposição através de revezamento de pessoas ou tarefas, otimizando os ciclos de trabalho na execução de tarefas; Utilizar EPI’s, principalmente óculos com lentes especiais, luvas, aventais e capuz de material isolante;  Garantir a hidratação por reposição de sais minerais;  Elaborar procedimentos que diminuam a exposição do trabalhador à fonte de calor ;  Garantir ao trabalhador o direito de realizar pausas em respostas as suas limitações físicas, evitando a fadiga.
· Na Fonte/Trajetória:  Alterar as características da fonte geradora de calor variando a potência; Utilizar instrumentação e automatização do processo; utilizar barreiras entre a fonte e o trabalhador; aumentar a distância entre o local de trabalho e a fonte de calor; ventilar ar fresco no ambiente de trabalho; reduzir a umidade através da exaustão do vapor d´água proveniente do processo.
 
Frio
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sujeito ao frio: Urticária; Ulceração; Falta de circulação nos pés (pé de imersão); Congelamento; Perniose (frieiras) e; Hipotermia.
São recomendadas as seguintes medidas para o controle do frio sobre o trabalhador:
· No Individuo: Uniforme completo (blusa e calça), capaz de proteger o tronco e membros; Luvas de segurança: proteção das mãos; Capuz de segurança: proteção da cabeça e o pescoço e; Botas térmicas: proteção dos pés contra frio e umidade.
· No Local: Planejar para que ninguém fique muito tempo parado, com locais de repouso externos e espaço secagem e troca da roupa utilizada; As portas de câmaras frias precisam de sistemas de abertura internos e os túneis de congelamento só podem ser ligados se não houver ninguém no ambiente.
Umidade
A umidade pode ser definida como a quantidade de vapor de água presente na atmosfera. As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sujeito à umidade: a) Problemas circulatórios, respiratórios (umidade contaminada que evapora) e de pele (contato com umidade contaminada; b) Acidentes no local de trabalho (p.ex. quedas em locais alagados ou encharcados).
A falta de umidade atmosférica local também é um problema e quando abaixo de 20% todas as atividades devem ser suspensas.
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle sobre os efeitos da umidade: Utilização de equipamento de proteção individual (p.ex. avental, luvas de borracha e botas de borracha); Alteração das instalações e dos métodos de trabalho; Colocação de ralos para escoamento e estrados e; Utilização de barreiras de contenção.
Trabalho sob Pressão Anormal
O trabalho sob pressão anormal é um risco físico a que o indivíduo está exposto quando exerce atividades em condições nas quais a pressão é maior (hiperbárica) ou menor (hipobárica) do que a pressão atmosférica (atividades de mergulho com uso de ar comprimido ou pilotos). É uma atividade sempre considerada insalubre e não precisa de laudo.
Temos os seguintes efeitos na saúde dotrabalhador submetido a pressão anormal:  Dificuldade respiratória; Fraqueza e Paralisia; Dor de Cabeça; Insensibilidade; Choque; Formigamento; Dores nas articulações; Rompimento da membrana timpânica e; Morte devido a descompressão acelerada nas condições hiperbáricas (formação de bolhas na circulação sanguínea e obstrução de artérias) ou por falta de oxigênio (hipobáricas).
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle sobre os efeitos da pressão anormal:
· Hiperbárica: Adoção de procedimentos específicos do trabalho sob condições hiperbáricas, conforme Anexo 6 da NR 15 e uso da Câmara Hiperbárica (vaso de pressão utilizado tanto para a descompressão quanto para o tratamento de acidentes hiperbáricos).
· Hipobárica: Hidratação, pois, em altitudes mais elevadas o ar tende a ser muito seco. Utilização de bombinhas portáteis de oxigênio. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas (causa desidratação) e de cigarros (dificulta a respiração).
Somente nos casos de atividades realizadas em condição hiperbárica temos a incidência de adicional de insalubridade.
 
Radiações Ionizantes
Radiações são propagações de energia que podem ocorrer através de uma onda eletromagnética ou partícula. Radiação ionizante é aquela capaz de ionizar, ou seja, capaz de interagir com átomos neutros deixando-os instáveis. São fonte de radiações ionizantes: raio-X e aparelhos de radioterapia.  O risco de radiação do tipo ionizante é bastante comum em hospitais e são atividades insalubres sem necessidade de laudo.
Os limites para as radiações ionizantes são definidos pela Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica (norma disponível no site http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.pdf) conforme apresentado na Tabela 3.
Tabela 3: Limite Máximo de Exposição a Radiações Ionizantes
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sob os efeitos das radiações ionizantes: Lesões nos olhos; Lesões na pele; Câncer; Leucemia e Osteoporose.
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle dos efeitos das radiações ionizantes: Redução do tempo de exposição à fonte de radiação e distanciamento entre a fonte e o trabalhador; Utilização de avental e óculos plumbíferos (que contém chumbo) e protetores de tireoide e gônadas; Blindagem física contra a radiação.
Radiações Não Ionizantes
Radiação não ionizante é uma radiação de baixa frequência que não possui energia suficiente para ionizar o átomo. Fonte de radiações não ionizantes: micro-ondas, raio laser, luz solar (trabalho a céu aberto), ultravioleta (operações em solda elétrica), infravermelho (operações em fornos em siderúrgicas). A insalubridade depende da realização de laudo.
Temos os seguintes efeitos na saúde do trabalhador sob radiações não ionizantes: Lesões nos olhos (catarata e conjuntivite); Lesões na pele e Queimaduras. 
Devem ser adotadas as seguintes medidas para o controle das radiações ionizantes: Utilização de equipamentos de proteção individual (óculos de proteção UV, protetor facial); Chapéu para proteção contra raios solares; Vestimentas de manga longa e; Utilização de filtros solares.
Agentes Químicos
Para os agentes químicos temos duas situações: a) Anexo 11: Agentes Químicos cuja insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho e; b) Anexo 13: Agentes Químicos sempre insalubres.
Para os agentes previstos no Anexo 11 da NR15 a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes da NR15.
Para os agentes previstos no Anexo 13, esse anexo da NR15 possui uma coluna "Valor Teto" onde estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho. Na coluna "Absorção Também pela Pele" estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e, portanto, exigindo na sua manipulação o uso das luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo.
Os agentes químicos do Anexo 13 são: Arsênico; Carvão; Chumbo; Cromo; Fósforo; Hidrocarbonetos; Mercúrio; Silicatos; Substâncias Cancerígenas e Benzeno.
Para esses casos a aplicação do grau de insalubridade depende da aplicação. Por exemplo para o Carvão temos: a) Insalubridade de grau máximo no trabalho permanente no subsolo em operações de corte, furação e desmonte, de carregamento no local de desmonte; b) insalubridade de grau médio nas demais atividades permanentes do subsolo tais como: operações de locomotiva e condutores; c) Insalubridade de grau mínimo nas atividades permanentes de superfícies. 
Agentes Biológicos
São consideradas atividades com riscos de agentes biológicos o contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; laboratórios de análise clínica e histopatológica (aplica-se tão somente ao pessoal técnico); gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); cemitérios (exumação de corpos); estábulos e cavalariças e resíduos de animais deteriorados.
Para os agentes biológicos a aplicação do grau de insalubridade depende da aplicação.
· Insalubridade de grau máximo - Trabalho ou operações, em contato permanente com: pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); esgotos (galerias e tanques) e lixo urbano (coleta e industrialização).
· Insalubridade de grau médio - Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto contagiante, em: hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais).
 
 
 
 
 
Atividade Extra
Ler a NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES que é disponibilizado no site:
Atividade Extra
https://sit.trabalho.gov.br/portal/index.php/ctpp-nrs/nr-15?view=default
 
 
 
Referência Bibliográfica
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783, 2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel.  12° Ed., ISBN: 978-8533950412, 2018.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6, 2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed., ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed., ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-8535282313, 2014.
01
Sabemos que a NR-15, em seus 14 anexos, dá ensejo ao pagamento de adicional de insalubridade. Estes pagamentos podem variar de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo vigente. Porém a forma de caracterização de insalubridade pode ser feita de 3 maneiras diferenciadas, conforme o fator de risco apresentado, de acordo com o descrito abaixo.
1. Para os fatores de riscos que estão acima dos limites detolerância.
2. Para simples realização da atividade que contenha o fator de riscos.
3. Para aqueles que sejam comprovados através de laudo técnico por profissional qualificado.
Mediante estas características, assinale a alternativa que contenha as 3 maneiras de caracterização citadas acima:
1. Anexo 1 - Ruído, Anexo 3 - Calor e Anexo 9 - Frio.
2. Anexo 3 - Calor, Anexo 9 - Frio, Anexo 14 - Agentes Biológicos.
3. Anexo 5 - Radiações não Ionizante, Anexo 9 - Frio e Anexo 14 - Agentes Biológicos.
4. Anexo 8 - Vibração, Anexo 9 - Frio e Anexo 14 - Agentes Biológicos.
5. Anexo 1 - Ruído, Anexo 14 - Agentes Biológicos e Anexo 9 - Frio.
02
Oferece risco grave e iminente, para trabalhadores que não estejam protegidos, exposição a níveis de ruído contínuo ou intermitente acima de:
1. 85 dB (A).
2. 115 dB (A).
3. 80 dB (A).
4. 82 dB (A).
5. 100 dB (A).
03
Em relação às atividades insalubres ou perigosas, é correto afirmar que:
1. o trabalho em condições insalubres assegura ao empregado um adicional sobre o salário-base.
2. o trabalho em condições insalubres assegura ao empregado um adicional fixo de 40% do salário-mínimo.
3. o direito do empregado ao adicional de insalubridade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física.
4. o empregado que trabalha em condições insalubres com mais de um agente de risco receberá concomitantemente os adicionais de acordo com as condições de risco.
04
O Anexo 13: Agentes Químicos da NR-16 define produtos químicos que são sempre considerados insalubres. Das opções abaixo identifique um produto que não se encaixa nessa definição.
1. Arsênico.
2. Carvão.
3. Chumbo.
4. Hidrocarbonetos.
5. Ácido Sulfúrico.
05
São fonte de radiações não ionizantes o micro-ondas, raio laser, luz solar (trabalho a céu aberto), ultravioleta (operações em solda elétrica) e infravermelho (operações em fornos em siderúrgicas). Para esses casos o adicional de insalubridade:
1. Independe de laudo ou limites.
2. Depende da realização de laudo.
3. É aplicável quando a atividade ocorre acima dos limites de tolerância previstos.
4. Depende da atividade e local de trabalho previsto na legislação.
5. É aplicável apenas nos trabalhos a céu aberto.
06
O trabalho sob pressão anormal é um risco físico a que o indivíduo está exposto quando exerce atividades em condições diferentes da pressão atmosférica. Considere as seguintes afirmações:
I – Quando realizado sob uma pressão maior que a da atmosfera é chamada de condição hiperbárica e menor chamada de condição hipobárica.
II – É uma atividade sempre considerada insalubre e não precisa de laudo.
III – a hidratação constante é uma forma de prevenir acidentes nas operações em condição hiperbárica.
Qual a alternativa correta em relação à essas afirmações?
1. Todas estão corretas.
2. Apenas I está correta.
3. Apenas I e II estão corretas.
4. Todas estão incorretas.
5. Apenas II está correta.
Atividades e Operações Perigosas
São consideradas perigosas todas as atividades e operações que por sua natureza ou método de trabalho, envolve riscos acentuados e imediatos à segurança e integridade física do trabalhador, em virtude da sua exposição permanente ao risco. Compete a NR-16, definir os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações perigosas e o adicional de periculosidade devido.
São consideradas atividades perigosas:
Anexo 1 - Atividades e Operações Perigosas com Explosivos.
Anexo 2 - Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis.
Anexo (*) - Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas.
Anexo 3 - Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou Outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial.
Anexo 4 - Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica.
Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicletas.
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia. O disposto não prejudica a ação fiscalizadora. As áreas de risco previstas na NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
O trabalho em condições de periculosidade assegura a percepção de adicional de 30%, incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
Caso, por meio de perícia, se constate que a atividade exercida seja, concomitantemente, insalubre e perigosa, será facultado aos empregados que estão sujeitos às estas condições, optar pelo adicional que lhe for mais favorável, não podendo perceber, cumulativamente, ambos os adicionais.
Observar que a base de cálculo é diferente para insalubridade e periculosidade: a) Insalubridade: 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região; b) Periculosidade: 30%, incidente sobre o salário.
Dependendo do material manuseado os riscos e condições da periculosidade são diferentes.
Explosivos
Atividades com explosivos são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a: degradação química ou auto catalítica e; ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos
A NR19 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-19.pdf) trata especificamente sobre explosivos e a NR16 ((norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-16-atualizada-2019.pdf) trata de forma genérica sobre atividades perigosas.
Tem incidência de periculosidade todos os trabalhadores envolvidos com: armazenamento de explosivos; transporte de explosivos; operação de escova dos cartuchos; operação de carregamento; detonação; verificação de detonações falhadas; queima e destruição de explosivos deteriorados; e operações de manuseio de explosivos
São consideradas áreas de risco e que é obrigatória a existência física de delimitação para evitar o ingresso de pessoas não autorizadas: locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos químicos usados na fabricação de misturas explosivas ou de fogos de artifício; locais de armazenagem de explosivos iniciadores; locais de armazenagem de explosivos de ruptura e pólvoras mecânicas (pólvora negra e pólvora chocolate ou parda).
As áreas de delimitação dependem do tipo de explosivo e da quantidade armazenada. As tabelas existentes na norma consideram: pólvoras químicas que queimam produzindo calor intenso, sem estilhaços ou pressões capazes de causar danos sérios; artifícios pirotécnicos quando apresentam risco de explosão em massa ou de projeção, quando há apenas perigo de fogo e quando não há risco significativo; produtos químicos usados no fabrico de misturas explosivas e fogos de artifício quando apresentam apenas o risco de fogo ou quando estiverem armazenados próximos a outros materiais; iniciadores de explosão; explosivos de ruptura que podem queimar ou explodir, dependendo do material, quantidade e grau de confinamento.
Assim, por exemplo pólvoras químicas valem as regras definidas na Tabela 1.
Tabela 1: Áreas de Delimitação para Explosivos do tipo Pólvoras Químicas.
Inflamáveis
Esta categoria engloba por definição líquidos, mistura de líquidos ou líquidos contendo sólidos em solução ou em suspensão, que produzem vapores inflamáveis. Temos basicamente dois grandes grupos de inflamáveis: a) Combustíveis: produtos que possuam um ponto de fulgor superior a 70ºC e inferior a 93ºC; b) Líquidos inflamáveis: são líquidos com ponto de fulgor menor ou igual a 70ºC.
A NR16 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-16-atualizada-2019.pdf) trata genericamente das atividades perigosas e a NR-20 (norma disponível em https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20-atualizada-2019.pdf) trata especificamente dos inflamáveis. Na NR16 temos a listagem completa dos inflamáveis que ensejam ao adicionalde periculosidade.
A Tabela 2 apresenta um exemplo de uma das listagens existentes nessa norma.
Tabela 2: Exemplo de Adicional de Insalubridade na NR16
Essa norma exclui de atividades perigosas com inflamáveis: O manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em embalagens certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que obedecidos os limites consignados; e o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros, lacrados na fabricação, contendo líquidos inflamáveis, independentemente do número total de recipientes.
Todos os inflamáveis devem ser identificados com uma rotulagem especificada pela legislação conforme a norma NBR 14725-3 (norma disponível no site https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf) conforme mostrado um exemplo da Figura 1.
Figura 1: Exemplo de Rotulagem de Inflamáveis
Energia Elétrica
Também são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com energia elétrica energizada ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional.
São consideradas atividades perigosas com energia elétrica: a) Atividades de construção, operação e manutenção de redes de linhas aéreas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizadas ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional; b) Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional; c) Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparo em equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurança individual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão; d) Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações integrantes de sistema de potência, energizado ou desenergizado com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar-se acidentalmente ou por falha operacional; e) Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações energizadas, ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional.
Todos os equipamentos eletrificados devem ter uma rotulagem especificada pela legislação conforme a norma NBR 14725-3 (norma disponível no site https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf).
 
Radiações Ionizantes
Por fim temos que Radiações são propagações de energia que podem ocorrer através de uma onda eletromagnética ou partícula. Radiação ionizante é aquela capaz de ionizar, ou seja, capaz de interagir com átomos neutros deixando-os instáveis. São fonte de radiações ionizantes: raio-X e aparelhos de radioterapia.
São consideradas atividades perigosas com radiações ionizantes: Produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem, e manuseio de materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química quaisquer, naturais ou artificiais;  Atividade de operação e manutenção de reatores nucleares; Atividade de operação e manutenção de aceleradores de partículas; Atividade de operação com aparelhos de raio-X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação de nêutrons; Atividades de medicina nuclear; Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas e; Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais radioativos.
Todos os equipamentos e áreas sujeitos a radiações ionizantes devem ter uma rotulagem especificada pela legislação conforme a norma NBR 14725-3 (norma disponível no site https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf).
 
Atividade Extra
Ler a NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS é disponibilizado no site:
https://sit.trabalho.gov.br/portal/index.php/ctpp-nrs/nr-16?view=default
 
 
Referência Bibliográfica 
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783, 2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
SZABO JUNIORM, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Rideel.  12° Ed., ISBN: 978-8533950412, 2018.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6, 2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed., ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed., ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-8535282313, 2014.
01
A Norma Regulamentadora NR, que estabelece as diretrizes para atividades com explosivos é a:
1. NR15.
2. NR16.
3. NR19.
4. NR20.
5. NR21.
02
Conforme definições constantes na NR-16, que trata da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis, é correto afirmar que:
1. líquido combustível é todo aquele que possui ponto de fulgor igual ou inferior a 60 °C.
2. líquido inflamável é todo aquele que possui ponto de fulgor superior a 60 °C e igual ou inferior a 93 °C.
3. líquido inflamável é todo aquele que possui ponto de fulgor inferior a 70 °C.
4. líquido combustível é todo aquele que possui ponto de fulgor superior a 70 °C e inferior a 93,3 °C.
5. líquido inflamável é todo aquele que possui ponto de fulgor igual ou inferior a 60 °C.
03
Em situações de emergência em instalações que manuseiam inflamáveis, o seguinte procedimento é recomendável durante ocorrências com inflamáveis:
1. Caracterização detalhada do layout das instalações.
2. Atualização do projeto de instalação.
3. Fazer primeiro uma ligação para os responsáveis pela manutenção das instalações.
4. Acionar a Polícia Rodoviária Federal.
5. Evacuar todas as pessoas e conter o volume vazado.
04
São consideradas atividades perigosas e, portanto, com incidência do adicional de periculosidade as abaixo listadas exceto:
1. Atividades com pólvora.
2. Atividades com inflamáveis como gasolina e diesel.
3. Atividades em sistemas que podem ser energizados com eletricidade.
4. Atividades com radiações ionizantes como raio-X e aparelhos de radioterapia.
5. Atividades em condições de hipobárica tais como as realizadas por pilotos da aviação comercial.
05
São consideradas atividades perigosas com radiações ionizantes as abaixo listadas exceto:
1. Produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem, e manuseio de materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química quaisquer, naturais ou artificiais.
2. Operações em fornos em siderúrgicas com incidência de infravermelho.
3. Atividade de operação e manutenção de reatores nucleares.
4. Atividade de operação com aparelhos de raio-X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação de nêutrons.
5. Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas.
05
São consideradas atividades perigosas com radiações ionizantes as abaixo listadas exceto:
1. Produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem, e manuseio de materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química quaisquer, naturais ou artificiais.
2. Operações em fornos em siderúrgicas com incidência de infravermelho.
3. Atividade de operação e manutenção de reatores nucleares.
4. Atividade de operação com aparelhos de raio-X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação denêutrons.
5. Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas.
Digiene, ergonomia e gestão 
Ahigiene do trabalho tem caráter eminentemente preventivo, pois objetiva a saúde e o conforto do trabalhador, evitando que adoeça e se ausente provisória ou definitivamente do trabalho. Por definição é: “Conjunto de normas e procedimentos voltado para a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas” (Chiavenato, 1999).
São objetivos principais do estudo da higiene no trabalho: Eliminação das causas das doenças profissionais; Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos; Prevenção de agravamento de doenças e de lesões; Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controle do ambiente de trabalho.
Há diversas condições que Influenciam a higiene do trabalho e podemos destacar: Alcoolismo e dependência química de drogas, medicamentos e fumo; Aids: é a síndrome de deficiência imunológica adquirida que ataca o sistema que protege o organismo de doenças; Estresse no trabalho; Exposição a produtos químicos perigosos, como ácidos; Exposição a condições ambientais frias, quentes, secas, úmidas, contaminadas, barulhentas e pouco iluminadas; Hábitos alimentares inadequados: obesidade ou perda de peso; Vida sedentária, sem contatos sociais e sem exercícios físicos; Automedicação sem cuidados médicos adequados.
O Programa de Higiene do Trabalho contempla:
· Ambiente físico de trabalho: Iluminação: luminosidade adequada a cada tipo de atividade; Ventilação: remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, bem como afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras; Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura; Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares.
· Ambiente Psicológico de Trabalho: Relacionamentos humanos agradáveis; Tipo de atividade agradável e motivadora; Estilo de gerência democrático e participativo; e Eliminação de possíveis fontes de estresse.
· Aplicação de princípios de ergonomia: Máquinas e equipamentos adequados às características humanas; Mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas; Ferramentas que reduzam a necessidade de esforço físico humano.
O Programa de Saúde Ocupacional tem como objetivos: Evitar materiais suspeitos que emitam odores ou toxinas; Proporcionar um ambiente livre de fumaça; Adotar dutos limpos e secos; Prestar atenção às queixas das pessoas; Proporcionar equipamentos adequados; fazer o planejamento do plantão de médicos, enfermeiros e auxiliares: para as empresas que se enquadram no padrão obrigatório; Providenciais todos os serviços de Exames admissionais, Primeiros socorros, Registros médicos, Controle de áreas insalubres e Exames periódicos;
Deve ser dada atenção às doenças ocupacionais e a prevenção de riscos à saúde tais como os: a) Químicos (intoxicações, dermatoses, alergias etc.); b) Físicos (ruídos, temperaturas extremas, esforços excessivos) e; c) Biológicos (microrganismos, contaminações, contágios etc.).
Também devem ser efetuado palestras de higiene e saúde, convênio com entidades locais, benefícios médicos para aposentados, cobertura financeira por doença ou acidente e comunicações de mudanças de trabalho, de setor ou horário.
São exemplos de doenças do trabalho:
· Silicose: É causada pelas partículas da sílica, muito comum nas industrias cerâmicas, minerações, pedreiras e metalúrgicas, provocando uma redução na capacidade respiratória.
· Asbestos: É causada pelas fibras dos asbestos (amianto), provocando redução na capacidade de transferência de oxigênio para o sangue, além de câncer.
· Antracose: Também conhecida como “doença do pulmão preto” ou “doença dos mineiros”. É causada pela inalação de partículas de carvão mineral.
· Bissinose: É causada principalmente pela poeira de algodão, comum nas indústrias têxteis.  Provocam redução na capacidade respiratória, febre e tosses frequentes.
· Pulmão dos fazendeiros: É provocada pela inalação de partículas de cereais (sementes), madeiras ou fenos. Causam um tipo de cicatrização nos pulmões, febre, calafrios, tosse, dores musculares e redução na capacidade de respiração.
Outro aspecto relacionado às boas condições da realização do trabalho é a Ergonomia que é o conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação, confortável e produtiva, das condições de trabalho às características do ser humano, através do desenvolvimento de métodos e técnicas, instrumentos, máquinas, ferramentas e dispositivos. A NR17 – Ergonomia (disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-17.pdf), é a Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Exemplos de Riscos Ergonômicos: Força física com as mãos; Permanência fora do eixo vertical do corpo; Trabalhos de pé, imóvel; Trabalhos com braços acima dos ombros; Trabalhos com braços abertos (“asa aberta”); Força estática de pequena intensidade e longa duração (chave de fenda etc.); Desvios do punho fora do eixo horizontal (digitação); Peso excessivo na coluna vertebral; Transporte de cargas longe do corpo; Flexão e torção da coluna; Movimentos de grande frequência sem tempo de recuperação (lesões de esforços repetitivos – LER); Na posição sentada a pressão nos discos intervertebrais é maior que na posição de pé; há menor dispêndio energético; Maior possibilidade de distúrbios musculares dos ombros e membros superiores; Trabalho nas posições: sentado, de pé, parado, de cócoras (bom para a coluna, ruim para os joelhos).
Podemos destacar que há situações ideais para a realização do trabalho por parte do empregado e dentre essas citamos aquela que permite a flexibilidade postural, o andar e alternar as posições sentado e de pé e as pausas para recuperação.
Por fim temos os Sistemas de Gestão que são um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização para estabelecer políticas, objetivos e processos para alcançar esses objetivos. Para atingi-los são necessárias: a) Medidas de controle compulsórias: Atendem a uma exigência legal. Exemplo: Normas Regulamentadoras, do Ministério do Trabalho; b) Medidas de controle voluntárias: Exigência do mercado.
Como exemplo de normas que são adotadas pelas organizações e que fazem parte do SST temos:
· ABNT NBR ISO 9001:2015 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345041)
· ABNTNBR ISO 14001:2015 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345116).
· ISO 45001:2018 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=303877).
· BS OHSAS 18001:2007 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=369809).
A OSHAS 18001 e a ISO 45001 consistem na organização de um sistema de gestão, assim como a ISO 9001 (produtos) e ISO 14001 (serviços e meio ambiente), porém com o foco voltado para a saúde e segurança ocupacional. Essas normas se baseiam no conceito de que a companhia deve periodicamente analisar e avaliar seu sistema de gesto da Saúde e Segurança do Trabalho (SST), de maneira a sempre identificar melhoras e implementar as ações necessárias.
Há inúmeros benefícios com a Implantação da Gestão em SST: Redução de riscos de acidentes e de doenças profissionais; Redução de custos (indenizações, multas, prêmios de seguro, prejuízos resultantes de acidentes, dias de trabalho perdidos); Melhoria geral da produtividade e do desempenho da organização; Conformidade com a legislação vigente; Motivação dos colaboradores num ambiente de trabalho seguro e saudável; Abrangência das atividades de prevenção a toda a organização; Redução das taxas de absentismo; Imagem de responsabilidade social e ambiental; Chamativo para a conquista de novos clientes e fornecedores.
Por fim temos os componentes do Sistemade Gestão do SST: Escopo; Referências normativas; Termos e definições; Contexto da organização; Liderança e participação dos trabalhadores; Planejamento; Apoio; Operação; Avaliação de desempenho e; Planos de Melhoria.
01
Para prevenir a ocorrência de LER/DORT, deve-se recorrer à ergonomia, ferramenta fundamental para estudar as diversas situações de trabalho que podem gerar agravos à saúde dos trabalhadores. A ergonomia tem como um dos principais objetivos proporcionar:
1. descansos periódicos determinados de acordo com a atividade executada pelo trabalhador.
2. melhoria das condições de trabalho, visando ao conforto e à saúde dos trabalhadores.
3. inclusão de atividades físicas, como exercícios em área aberta durante intervalos do horário de expediente.
4. analisar separadamente todos os elementos que compõem uma situação de trabalho, pois uns não interferem com os outros.
5. análise ergonômica do trabalho baseada na avaliação de saúde do trabalhador.
02
A ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o homem e as atividades operacionais que ele executa. Um exemplo clássico da não observância dos princípios da ergonomia no trabalho é
1. o astigmatismo.
2. o transtorno Borderline.
3. a Síndrome de Guillain-Barré.
4. a lesão por esforço repetitivo.
5. o refluxo gastroesofágico.
03
A Norma Regulamentadora que trata dos aspectos relacionados a adaptação, confortável e produtiva, das condições de trabalho às características do ser humano as condições de trabalho é:
1. NR06.
2. NR12.
3. NR17.
4. NR24.
5. NR28.
04
Os sistemas de gestão em Saúde e Segurança do Trabalho (SST) compreendem um conjunto de ações com o objetivo de redução dos riscos de acidentes e de doenças profissionais, além de inúmeras outros benefícios. Obviamente há obrigatoriedade na adoção das exigências legais tais como as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, mas há algumas medidas que não de adoção voluntária. Dentre as alternativas abaixo indique qual medida não pode ser considerada como participante do sistema de gestão do SST.
1. ABNT NBR ISO 9001:2015
2. ABNTNBR ISO 14001:2015
3. ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017
4. ISO 45001:2018
5. BS OHSAS 18001
05
São considerados exemplos de riscos ergométricos na execução de trabalhos os itens abaixo exceto:
1. Força física com as mãos.
2. Trabalhos de pé, imóvel.
3. Trabalhos com braços acima dos ombros.
4. Ambiente com presença de sílica.
5. Desvios do punho fora do eixo horizontal (digitação).
06
Considere as seguintes afirmações sobre condições ideais para a realização do trabalho por parte do empregado:
I – Deve permitir flexibilidade postural inclusive prevendo atividades físicas, como exercícios em área aberta durante intervalos do horário de expediente.
II – Deve permitir que possa andar e alternar as posições sentado e de pé visando ao conforto e à saúde dos trabalhadores.
III – Deve permitir descansos periódicos determinados de acordo com a atividade executada pelo trabalhador.
As lesões de esforço repetitivo (LER) são as ocasionadas por movimentos muito repetitivos e frequentes e é uma das principais causas de doenças ocupacionais. Quais das afirmações acima feitas contribui para minimizar esse tipo de lesão?
1. Somente a III.
2. Todas são ações que contribuem para minimizar o efeito do LER.
3. Somente a II e III.
4. Somente a I.
5. Somente a I e III.
Auditorias, Laudos e Perícias
ODireito reconhece como meios de prova a oral e a material: Confissão; Depoimento das partes; Documentos; Presunções e Indício; Testemunhas e; Laudo Pericial. A prova pericial consiste em exame, vistoria e avaliação elaborada por profissional (Perito) habilitado no assunto em que a perícia está envolvida e nomeado pelo Juiz do processo.
A perícia é o processo de emissão do Laudo Pericial que analisa as situações e/ou fatos acontecidos na demanda judicial e sumariza um parecer com base nas normas, regulamentos, leis, práticas profissionais e procedimentos aplicáveis. 
Periciar é esclarecer, verificar ou apurar causas a partir da alegação de direitos para auxiliar o Juiz na tomada de decisão já que este não é conhecedor de todas as técnicas disponíveis.
Existem vários tipos de perícias onde podemos destacar: Perícia contábil; Perícia médica; Perícia grafotécnica; Avaliação; Vistoria; Exame; Perícia econômica e; Perícia trabalhista (e segurança).
O perito judicial é o técnico, ou especialista que opina sobre questões que lhe são submetidas pelas partes, ou pelo juiz, a fim de esclarecer fatos que auxiliem o julgador a formar sua convicção. O perito judicial é nomeado pelo juiz do processo e normalmente está cadastrado no Tribunal de Justiça na especialidade objeto da demanda. O assistente técnico assiste uma das partes do processo em todas as investigações e operações que são executadas para a emissão do Laudo Técnico.  A escolha do assistente técnico é de responsabilidade da parte, ou seja, um consultor dela. O assistente técnico emite o Parecer Técnico que é uma análise crítica do Laudo Pericial emitido pelo Perito e pode ou não ser acatado pelo juiz uma vez que é contratado por uma das partes.
As perícias têm fases determinadas pelo processo Civil. São fases do processo pericial:
· Homologação do Perito (pelo juiz).
· Planejamento (pelo perito).
· Pericia Local e/ou Documental (pelo perito com as partes).
· Elaboração do Laudo Técnico (pelo perito).
· Apresentação do Laudo Pericial (pelo perito).
· Apresentação do Parecer Técnico (pelo assistente técnico).
· Manifestação sobre o Laudo Pericial (pelo perito).
· Análise do Juiz do laudo judicial, parecer técnico e manifestações para elaboração da sentença.
Cabe ao perito fazer o planejamento da perícia. As principais ações nessa fase são: a) Identificar na inicial os motivos que resultaram no processo e consequentemente na necessidade da perícia; b) Levantamento de todo o embasamento técnico (normas, regulamentos, leis, práticas profissionais e procedimentos aplicáveis) pertinentes a demanda; c) Preparação de quesitos técnicos e administrativos sobre o ocorrido e que serão objeto de esclarecimento na perícia com as devidas evidências e; d) Agendamento da perícia presencial através do Juiz.
Para a realização da perícia o perito deve conhecer cada um dos procedimentos de trabalho estabelecidos pela empresa e os métodos adotados pelos funcionários, certificar que os procedimentos estabelecidos estão de acordo com o embasamento técnico, verificar se os métodos adotados pelos funcionários são condizentes os procedimentos, entender os motivos pelos quais os métodos adotados não estão de acordo com os procedimentos, obter as evidências para todas as verificações e solicitar/providenciar a realização de exames complementares se necessário.
Quanto a parte a ser periciada (tipicamente a empresa) cabem garantir que os profissionais que acompanham as perícias sejam capacitados, orientados e convictos da tese defendida pela empresa. cuidar para que os envolvidos na perícia não estejam diretamente ligadas as causas que levaram ao litigio, facilitar o trabalho do perito de forma “inteligente” e é fundamental que as informações e fatos utilizados na tese de defesa tenham sido previamente confirmados quanto a sua veracidade.
O ato dos trabalhos de campo do processo pericial envolve, por parte do perito, levantar as informações e conhecer a empresa ou a outra parte, verificar a veracidade das informações e fatos da parte que está assistindo, analisar criticamente todos os documentos e fatos para ser consistente com suas colocações para evitar contradições e preparar quesitos que devem ser respondidos pelo Perito.
Após os trabalhos de campo cabe ao perito elaborar o Laudo Técnico e nessa fase deve explicitar os objetivos da perícia, qualificar os envolvidos; tabular as informações sobre as funções, períodos e locais de trabalho de forma cronológica; comparar a descrição cargo e função com as atividades efetivamente realizadas, comparar as descrições de atividades do PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais), PCMSO (Programa de Controle Médicoe Saúde Ocupacional), PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho) e Ordem de Serviço com a descrição de cargo e função para garantir que não haverá contradições; comparar os riscos reconhecidos no PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais), LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho) e PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) com os riscos do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário); comparar os períodos e funções apontados no PPP com os registros do Setor de Recursos Humanos; evidenciar se os Equipamentos de Proteção Individual fornecidos foram adequados aos riscos e se a entrega foi eficaz e legalmente reconhecida e, por fim; fundamentar de forma legal e técnica todas as respostas aos quesitos e ao Parecer Técnico.
Um laudo pericial pode ser impugnado pelas partes do processo. São razões para a impugnação se as conclusões não forem embasadas na regulamentação, práticas de engenharia ou em evidências; se os equipamentos de medição não tiverem calibração pelo INMETRO; se o perito não tem qualificação para emissão do laudo e/ou não foi imparcial; se há divergências entre as conclusões e as evidências; se não foram respondidos quesitos formulados e; se há desvio dos objetivos iniciais.
Feito essa introdução sobre o rito processual das perícias podemos analisar alguns casos específicos envolvendo a Segurança do Trabalho.
Perícias de Insalubridade
 Perícias de Insalubridade tem foco na comprovação do exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Principais Laudos elaborados pela perícia de insalubridade são com os correspondentes anexos da NR15 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-15-atualizada-2019.pdf):
· Laudo de Exposição ao Ruídos (Anexo 1 e 2).
· Laudo de Exposição as Vibrações (Anexo 8).
· Laudo de Exposição ao Calor (Anexo 3).
· Laudo de Exposição a Radiações Ionizantes (Anexo 5).
· Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 11).
· Laudo de Exposição a Poeiras (Anexo 12).
· Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes (Anexo 7).
· Laudo de Exposição ao Frio (Anexo 9).
· Laudo de Exposição a Umidade (Anexo 10).
· Laudo de Exposição a Pressões Anormais (Anexo 6).
· Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 13).
· Laudo de Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14).
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos anexos à NR-15:
· Anexo 1: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente.
· Anexo 2: Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto.
· Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao Calor.
· Anexo 5: Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes.
· Anexo 11: Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho.
· Anexo 12: Limites de Tolerância para Poeiras Minerais. 
São consideradas atividades ou operações insalubres desde que comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho previstos nos anexos à NR-15: 
· Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.
· Anexo 8: Vibrações.
· Anexo 9: Frio.
· Anexo 10: Umidade.
São consideradas atividades ou operações insalubres desde que comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho previstos nos anexos à NR-15: 
· Anexo 7: Radiações Não Ionizantes.
· Anexo 8: Vibrações.
· Anexo 9: Frio.
· Anexo 10: Umidade.
Os laudos servem para atestar exatamente a existências dessas condições e assim definir o percentual de adicional no salário que tipicamente atendem a tabela 1.
Tabela 1: Percentual de Adicional de Insalubridade por Agente de Risco
Esses laudos têm particularidades dependendo de cada agente. Assim temos:
a. Laudo de Exposição ao Ruídos (Anexo 1 e 2):
· Medição e avaliação de Ruído Ambiental (pressão sonora), deve ser realizado de acordo com a Resolução CONAMA 001/90 (documento disponível no site http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res90/res0190.html) e ABNT NBR 10.151:2020 (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=441496), com a utilização sonômetros calibrados pela INMETRO. 
· Deve ser verificado o tempo de exposição do empregado e a descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente existentes e indicação das necessárias, bem como a comprovação de sua eficácia.
1. Laudo de Exposição as Vibrações (Anexo 8):
· O Laudo de Vibrações deve ser baseado na NHO 10 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e Braços da FUNDACENTRO (disponível em http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2013/4/nho-10-procedimento-tecnico-avaliacao-da-exposicao-ocupacional-a-vibracao-em-maos-e).
· A avaliação da insalubridade é baseada na superação dos valores limites: a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2; b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s.
· Deve ser verificado as circunstâncias específicas que envolveram a aplicação bem como a descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente existentes e indicação das necessárias, bem como a comprovação de sua eficácia.
1. Laudo de Exposição ao Calor (Anexo 3)
· O Laudo de Exposição ao Calor deve ser baseado na NHO 06 - Avaliação da exposição ocupacional ao calor da FUNDACENTRO (norma disponível em http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2018/1/nho-06-avaliacao-da-exposicao-ocuacional-ao-calor).
· São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações realizadas em ambientes fechados ou ambientes com fonte artificial de calor sempre que o IBUTG (médio) medido ultrapassar os limites de exposição ocupacional estabelecidos com base no Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo apresentados no Quadro 1 e determinados a partir da taxa metabólica das atividades, apresentadas no Quadro 2, ambos da NR15.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.
1. Laudo de Exposição a Radiações Ionizantes (Anexo 5)
· O Laudo de Radiações Ionizantes deve ser baseado na Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica, aprovada pela aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014 (norma disponível em http://comptonconsultoria.com.br/wp-content/uploads/2013/07/NN301.pdf).
· São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações realizadas com limites superiores aos previstos nessa regulamentação.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.
1. Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 11)
· O Laudo de Exposição a Agentes Químicos deve ser baseado na realização de análises químicas em pelo menos 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador e verificam-se os produtos de acordo com a listagem prevista na NR16 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-16-atualizada-2019.pdf).
· São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações realizadas com limites superiores aos previstos nessa regulamentação, porém observar que a norma especifica valores para contato respiratório e se houver contato na pele já caracteriza a insalubridade.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia
1. Laudo de Exposição a Poeiras (Anexo 12)
· O Laudo de Exposição a Poeiras deve ser feito mediante avaliação ambiental realizada pelo método do filtro de membrana, utilizando-se aumentos de 400 a 500x, com iluminação de contraste de fase.
· O limite de tolerância para fibras respiráveis é de f/cm3 entendendo-se por fibras respiráveis" aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento maior que 5 micrômetros e relação entre comprimento e diâmetro superior a 3:1.
· São caracterizadas como insalubresas atividades ou operações realizadas com limites superiores aos previstos nessa regulamentação e deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e sua eficácia
1. Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes (Anexo 7)
· O Laudo de Exposição a Radiações Não Ionizantes deve considerar apenas micro-ondas, ultravioletas e laser.
· Somente são consideradas insalubres se não houver a proteção adequada.
· As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.
1. Laudo de Exposição ao Frio (Anexo 9)
· O Laudo de Exposição ao Frio deve considerar insalubridade apenas se não houver a proteção adequada do trabalhador.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.
i. Laudo de Exposição a Umidade (Anexo 10)
· O Laudo de Exposição a Umidade deve considerar insalubridade apenas em casos de operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia.
1. Laudo de Exposição a Pressões Anormais (Anexo 6)
· O Laudo de Exposição a Pressões Anormais deve considerar que todas as atividades realizadas em condições hiperbáricas são insalubres no grau máximo independentemente de qualquer analise complementar.
· Observar que as atividades de aviação (hipobárica) não tem direito a adicional de insalubridade.
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas para caracterização de dolo.
1. Laudo de Exposição a Agentes Químicos (Anexo 13)
· O Laudo de Exposição aos Agentes Químicos Arsênico, Carvão, Chumbo, Cromo, Fósforo, Hidrocarbonetos, Mercúrio, Silicatos. Substâncias Cancerígenas e Benzeno são sempre insalubres e o grau deve ser atestado considerando os locais de instalação previstos na NR15 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-15-atualizada-2019.pdf).
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas para caracterização de dolo.
· Laudo de Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14)
· O Laudo de Exposição aos Agentes Biológicos são sempre insalubres e o grau deve ser atestado considerando os locais de instalação previstos na NR15 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-15-atualizada-2019.pdf).
· Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas para caracterização de dolo.
Pericias de Periculosidade
As pericias de periculosidade tem foco na verificar a execução das atividades e se elas estão sendo realizadas dentro da área de risco prevista na NR16 (norma disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-16-atualizada-2019.pdf). Deve ser feito a descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas e a comprovação de sua eficácia apenas para caracterização de dolo.
São consideradas atividades perigosas:
· Anexo 1 - Atividades e Operações Perigosas com Explosivos.
· Anexo 2 - Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis.
· Anexo (*) - Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas.
· Anexo 3 - Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou Outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial.
· Anexo 4 - Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica.
· Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicletas.
 
Pericias de Acidentes de Trabalho
As pericias de acidentes de trabalho tem como foco encontrar as relações causais e o acidente e assim analisa os seguintes aspectos:
· Aspectos relacionados a Recursos Humanos.
· Aspectos relacionados ao Ambiente de Trabalho.
· Aspectos relacionados as Máquinas, Equipamentos e Acessórios de Proteção.
· Aspectos relacionados a condição médica da vítima.
· Aspectos relacionados aos procedimentos de trabalho estabelecidos pela empresa e os métodos adotados pelos funcionários – sua adequação à legislação e sua execução.
Auditorias
Já as auditorias são o processo de conferência que visa descobrir se as ações, procedimentos e a documentação de uma empresa estão de acordo com aquilo que foi planejado, com as regras estabelecidas anteriormente ou em conformidade com a legislação.
Tipos de Auditoria: a) Auditorias de 1a. Parte:  É uma Ferramenta gerencial de monitoramento das operações; b) Auditorias de 2a. Parte: Avaliação de fornecedores; c) Auditorias de 3a. Parte: Certificação e credenciamentos externos.
Temos os seguintes princípios da auditoria relacionados ao auditor: Conduta ética (confiança, integridade e discrição); Apresentação justa (reportar com veracidade e exatidão) e; devido cuidado profissional (aplicação e competência).
Quanto ao processo da auditoria temos os seguintes princípios: independência (imparcialidade e objetividade nas conclusões) e uma abordagem baseada em evidência (método para alcançar conclusões de auditorias confiáveis).
Toda organização deve estabelecer e manter um programa e procedimentos para auditorias periódicas do Sistema de Gestão da SST para verificar se a conformidade do sistema com as disposições planejadas pelas normas aplicáveis; se o sistema foi devidamente implementado e está sendo mantido e se o sistema é eficaz no atendimento à política e aos objetivos da organização.
O programa de auditoria da organização deve basear-se nos resultados das avaliações de riscos das suas atividades e nos resultados de auditorias anteriores.  Os procedimentos de auditorias devem considerar o escopo da auditoria, a frequência, as metodologias e as competências, bem como as responsabilidades e requisitos relativos à condução de auditorias e à apresentação dos resultados.  Sempre que possível, as auditorias devem ser conduzidas por pessoal independente daquele que tem responsabilidade direta pela atividade que está sendo examinada.
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre os instrumentos utilizados nas perícias trabalhistas para análise de agentes físicos de riscos e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=ab8xfZJWYTk
 
 
 
Referência Bibliográfica
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 84° Ed., ISBN: 978-8597023497, 2020.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada. Método, 3° Ed., ISBN: 978-8530969783, 2016.
MATTOS, Ubirajara. Higiene e segurança do trabalho. GEN LTC, 2° Ed., ISBN: 978-8535291766, 2019.
LIDA, Itiro e BUARQUE, Lia. Ergonomia: Projeto e Produção. Blucher, 3° Ed., ISBN: 978-8521209331, 2016.
PEINADO, Hugo Sefrian e MORI, Luci. Segurança do Trabalho na Construção Civil. Pini, 12° Ed., ASIN: B07KWB4ST6, 2018.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed., ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 2008.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed., ISBN: 9788536529936, 2018.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-8535282313, 2014.
01
Dentre as alternativas abaixo indique a que é realizada para obter um laudo que se baseie na Resolução CONAMA 001/90 e ABNT NBR 10.151:2019.
1. Laudo de Exposição ao Ruídos.
2. Laudo de Exposição as Vibrações.
3. Laudo de Exposição ao Calor.
4. Laudo de Exposiçãoa Radiações Ionizantes.
5. Laudo de Exposição a Agentes Químicos.
02
O Laudo de Exposição à Agentes Químicos deve ser baseado em:
1. Na Resolução CONAMA 001/90.
2. Na NHO 10 - Procedimento Técnico.
3. Na NHO 06 - Avaliação da exposição ocupacional.
4. Na CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica.
5. Na realização de análises químicas em pelo menos 10 (dez) amostragens.
03
A Norma Regulamentadora que trata dos aspectos relacionados a insalubridade é a?
1. NR06.
2. NR12.
3. NR15.
4. NR17.
5. NR28.
04
O Laudo de Exposição ao Calor deve ser baseado em:
1. na Resolução CONAMA 001/90.
2. Na NHO 10 - Procedimento Técnico.
3. Na NHO 06 - Avaliação da exposição ocupacional.
4. Na CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica.
5. Na realização de análises químicas em pelo menos 10 (dez) amostragens.
05
O Laudo de exposição a vibrações deve ser baseado em:
1. na Resolução CONAMA 001/90.
2. Na NHO 10 - Procedimento Técnico.
3. Na NHO 06 - Avaliação da exposição ocupacional.
4. Na CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de
5. Na realização de análises químicas em pelo menos 10 (dez) amostragens.
06
As pericias de acidentes de trabalho tem como foco encontrar as relações causais e o acidente e assim analisa vários aspectos. Dos itens abaixo qual não reflete um aspecto que é analisado na realização da perícia de acidente de trabalho?
1. Aspectos relacionados a Recursos Humanos.
2. Aspectos relacionados ao Ambiente de Trabalho.
3. Aspectos relacionados as Máquinas, Equipamentos e Acessórios de Proteção.
4. Aspectos relacionados a condição médica da vítima.
5. Aspectos relacionados as condições sociais do empregado.
image5.png
image6.png
image1.png
image2.png
image3.png
image4.png

Mais conteúdos dessa disciplina