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Princípios de Polícia Comunitária. NOSSOS SÍMBOLOS, NOSSA HONRA.NOSSOS SÍMBOLOS, NOSSA HONRA. O policiamento comunitário implica num novo contrato entre a polícia e os cidadãos aos quais ela atende, com base no respeito à ética policial, da legalidade dos procedimentos, da responsabilidade e da confiança mútua que devem existir; 5. Ética, Legalidade, Responsabilidade e Confiança. A base desta filosofia é a comunidade. Para direcionar seus esforços, a polícia deve buscar, junto às comunidades, os anseios e as preocupações das mesmas, a fim de traduzi-los em procedimentos de segurança; 1. Filosofia e estratégia organizacional 2. Comprometimento da organização com a concessão de poder à comunidade. Dentro da comunidade, os cidadãos devem participar, como plenos parceiros da polícia, dos direitos e das responsabilidades envolvidas na identificação, priorização e solução dos problemas; É necessário um policial plenamente envolvido com a comunidade, conhecido pela mesma e conhecedor de suas realidades; 3. Policiamento descentralizado e personalizado. A ideia é que o policial não seja acionado pelo rádio, mas que se antecipe à ocorrência. Com isso, o número de chamadas do COPOM deve diminuir; 4. Resolução preventiva de problemas a curto e a longo prazos. Cada policial passa a atuar como um chefe de polícia local, com autonomia e liberdade para tomar iniciativa, dentro de parâmetros rígidos de responsabilidade. O propósito, para que o policial comunitário possua o poder, é perguntar-se: - Isto está correto para a comunidade? - Isto está correto para a segurança da minha região? - Isto é ético e legal? - Isto é algo que estou disposto a me responsabilizar? - Isto é condizente com os valores da Corporação? Se a resposta for SIM a todas essas perguntas, não peça permissão. Faça-o! 6. Extensão do mandato policial. Valorizar a vida de pessoas mais vulneráveis: jovens, idosos, minorias, pobres, deficientes, sem teto, etc. Isso deve ser um compromisso do policial comunitário; 7. Ajuda às pessoas com necessidades específicas. Ter confiança nas pessoas que estão na linha de frente da atuação policial, confiar no seu discernimento, sabedoria, experiência e, sobretudo, Curso Polícia Comunitária – Módulo 1 SENASP/MJ - Última atualização em 08/02/2008 Página 14 na formação que recebeu. Isso propiciará abordagens mais criativas para os problemas contemporâneos da comunidade; 8. Criatividade e apoio básico. O policiamento comunitário exige uma abordagem plenamente integrada, envolvendo toda a organização. É fundamental a reciclagem de seus cursos e respectivos currículos, bem como de todos os seus quadros de pessoal. É uma mudança que se projeta para 10 ou 15 anos; 9. Mudança interna. 10. Construção do Futuro. Deve-se oferecer à comunidade um serviço policial descentralizado e personalizado, com endereço certo. A ordem não deve ser imposta de fora para dentro, mas as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como um recurso a ser utilizado para ajudá-las a resolver problemas atuais de sua comunidade. 05 Princípios de Polícia Comunitária. Diretriz 3.01.10/2019- CG PMMG Norteia a atuação da Polícia Militar de Minas Gerais segundo a Filosofia de Polícia Comunitária 1. Participação sistêmica da PMMG, comunidade e outros órgãos. Os cidadãos têm o direito e a responsabilidade de participarem, como plenos parceiros da polícia, na identificação, priorização e resolução dos problemas. Consiste na relação direta, integrada no formato em rede, a qual pressupõe participação ampla, cooperativa e contínua entre a PMMG, os membros de uma comunidade e outros órgãos, a partir de interesses comuns e competências de cada um dos envolvidos. 2. Foco na resolução do problema. “Se os problemas do bairro são a fonte de descontentamento da comunidade e contribuem para um ciclo de declínio urbano, então o policiamento eficaz deve envolver a identificação da fonte e natureza desses problemas e desenvolver soluções eficazes.” (ROSENBAUM,2002) A polícia deve adotar como rotina a resolução de problemas de segurança pública da mesma forma que cotidianamente realiza atendimento de ocorrências, abordagens a suspeitos, dentre outros. 3. Autonomia e criatividade. O policial militar deve ser a primeira referência da comunidade para solução das demandas de segurança pública, sendo o responsável pela comunidade a qual esteja vinculado, haja vista ser o principal conhecedor da realidade local. Deverá adaptar o planejamento e as respostas aos problemas conforme as prioridades da comunidade. Assim, haverá uma concessão de poder e maior autonomia, extensiva aos policiais da ponta da linha nas decisões, com a consequente responsabilização setorial. 4. Transparência e prestação de contas. Essa postura reforça uma relação de confiança, credibilidade e legitimidade dos cidadãos em relação à Corporação, e permite que haja o entendimento dos limites da atuação policial. Isso, além de ser um direito do cidadão. 5. Setorização. É a subdivisão do espaço territorial com alocação de efetivo e recursos logísticos, bem como atribuição de responsabilidade na gestão, no monitoramento baseado na análise criminal e na produção de conhecimento de inteligência, com ênfase na aproximação da PMMG à comunidade (MINAS GERAIS, 2016) Além de possibilitar conhecimento, a vinculação de um efetivo e equipamentos a um determinado espaço, possibilita a prestação de um serviço personalizado à comunidade, conforme suas necessidades e expectativas. Exercício de fixação 1. Leiam os slides referentes aos princípios de Polícia Comunitária e relacione os 10 princípios de Polícia Comunitária estabelecidos pela SENASP com os 5 princípios de Polícia Comunitária estabelecidos na Diretriz 3.01.10/2019 – CG PMMG; 2. Relacione uma imagem retirada da internet a cada princípio da nossa Diretriz. 2