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POLÍCIA MILITAR Centro de Ensino, Formação e Aperfeiçoamento de Praças MATO GROSSO DO SUL Curso de Formação de Soldados MAJ PM ANDREW NOÇÕES SOBRE POLÍCIA COMUNITÁRIA POLÍCIA E SOCIEDADE POLÍCIA E SOCIEDADE ➢ A CF/1988 é o divisor de águas para o estabelecimento de um novo modelo de gestão que passou a primar pela PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE nas decisões governamentais, institucionalizando diversas formas de contribuição da sociedade para a governança e para a elaboração de políticas públicas. ➢ Inaugurou novo cenário, exigindo condutas das organizações policiais que sejam mais comunitárias e garantidoras do livre exercício da cidadania. ➢ “Art 144, “caput” - a Polícia Comunitária como forma de participação social ao destacar “direito e responsabilidade de todos”: ➢ “A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. A Segurança Pública não pode ser tarefa exclusiva da atividade policial. Dois pontos importantes para mostrar a ênfase dada à integração comunitária : ✓A ORDEM PÚBLICA, que por ser complexa e muito abrangente, não pode ser mantida ou preservada somente pelos organismos policiais. ✓A COMUNIDADE, que é destinatária e beneficiária da garantia a ser proporcionada pelo poder público, devem participar do esforço de promover a sua própria segurança. INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA PROBLEMAS DA SOCIEDADE ATUAL ◼ Desigualdade social / marginalização ◼ Fragmentação de costumes e valores; ◼ Ressurgimento de ódios ideológicos; ◼ Segregação física e moral de migrantes ou pessoas pobres ◼ Impossibilidade do cidadão atender as suas necessidades básicas, em virtude da complexidade da cidade grande. →A pobreza por si só não gera violência; mas a desigualdade social, associada aos valores apresentados e à injustiça social, sim. PROBLEMAS DA SOCIEDADE ATUAL ◼ “Anomia é uma condição social em que as normas reguladoras do comportamento das pessoas perdem a validade. Onde prevalece a impunidade, a eficácia das normas está em perigo. As normas parecem não mais existir ou, quando invocadas, resultam sem efeito. ◼ Tal processo aponta no sentido da transformação da autoridade legítima (o Estado) em poder arbitrário e cruel”. (Sérgio Adorno) ◼ “é certo” X “questionado ou duvidoso”; ◼ “incorreto” X “vantajoso e seguro”. CONTRAPOSIÇÃO AO MODELO TRADICIONAL As atuais reformas na área policial estão fundadas na premissa de que a eficácia de uma política de prevenção do crime e produção de segurança está relacionada à existência de uma relação sólida e positiva entre a polícia e a sociedade. Mais além, a enorme desproporção entre os recursos humanos e materiais disponíveis e o volume de problemas, forçou a polícia a buscar fórmulas alternativas capazes de maximizar o seu potencial de intervenção. Isto significa o reconhecimento de que a gestão da segurança não é responsabilidade exclusiva da polícia, mas da sociedade como um todo. (Theodomiro Dias Neto) PROBLEMÁTICA DA AÇÃO POLICIAL ◼ Reconhecer a discricionariedade e as dimensões não-criminais do trabalho policial. ◼ Responsabilidade grande. ◼ A polícia é acionada para resolver tudo! ◼ À “Assistência Policial”, relacionamos não só as atividades inerentes à segurança, mas também a integração na comunidade prestando toda colaboração e auxílio possível, num sentido de forte solidariedade. DEVIDO A RAIZ HISTORICA O 190 É UTILIZADO PARA VARIOS CASOS ÓRGÃO POLÍCIAL ◼ A POLÍCIA, geralmente, deve ser percebida pela população como: ◼ Uma Instituição que está a seu lado preservando sua segurança; ◼ Uma organização presente na vida da comunidade, em função dos valores, positivos pelos quais ela existe, trabalhando com elevado espírito público e cultuando solidariedade em lugar da violência. ◼ → “Braço forte” do Estado CONCEITO ▪É uma filosofia e estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia. Baseia-se na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos tais como crime, drogas, medo do crime, desordens físicas e morais, e em geral a decadência do bairro, com o objetivo de melhorar a qualidade geral da vida na área. (TROJANOWICZ, Robert; BUCQUEROUX, Bonnie. Policiamento Comunitário: Como Começar. RJ: POLICIALERJ, 1994, p.04). Decorar para fins de prova e quem são os pensadores ?? Modo agir, todos devem ser comunitários, não tem opção de ser diferente, todo policial deve abraçar a filosofia. VÍDEOS DE APOIO https://www.youtube.com/watch?v=A0xIQHaoJBU https://www.youtube.com/watch?v=UHgyF7O2gk0 ◼ POLÍCIA COMUNITÁRIA Abrange todas as atividades voltadas para a solução de problemas que afetam a segurança de uma determinada comunidade, que podem ser desenvolvidas por órgãos governamentais ou não. (É filosofia de trabalho - inerente a todos os órgãos envolvidos na questão). ◼ POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO Ação exclusiva da polícia, compreendendo todas as ações policiais decorrentes desta estratégia. (É a ação de policiar junto à comunidade ) Atenção a diferença entre as duas Highlight Highlight INTERPRETAÇÕES ERRÔNEAS SOBRE O TEMA (Trojanowicz) ➢ Não é uma Tática Policial, Técnica Policial ou Programa; ➢Não é apenas Relações Públicas; ➢Não é anti-tecnologia; ➢Não é condescendente com o crime; ➢Não é espalhafatoso ou “camisa 10”; ➢Não é paternalista; ➢Não é uma modalidade, unidade ou um grupo especializado; Filosofia não é paizão, não aceita tratar diferente um civil , pode ser mais idôneo ou amigo e afins todos devem se responsabilizar e trabalhar juntos INTERPRETAÇÕES ERRÔNEAS SOBRE O TEMA ➢Não é “perfumaria”; ➢Não é algo que possa ser imposto de cima para baixo; ➢Não é uma panacéia, formula mágica, a solução de tudo ➢Não deve favorecer ricos e poderosos; ➢Não é uma simples edificação; ➢Não pode ser instrumento politico-partidário; ➢Resgatar a natureza originária do policial. ➢1. Filosofia e Estratégia Organizacional - A base desta filosofia é a comunidade. Para direcionar seus esforços, a Polícia, ao invés de buscar idéias pré-concebidas, deve buscar, junto às comunidades, os anseios e as preocupações das mesmas, a fim de traduzi-los em procedimentos de segurança; ➢2. Comprometimento da Organização com a concessão de poder à Comunidade - Dentro da comunidade, os cidadão devem participar, como plenos parceiros da polícia, dos direitos e das responsabilidades envolvidas na identificação, priorização e solução dos problemas; ➢3. Policiamento Descentralizado e Personalizado - É necessário um policial plenamente envolvido com a comunidade, conhecido pela mesma e conhecedor de suas realidades; Os 10 PRINCÍPIOS DA POLÍCIA COMUNITÁRIA ➢4. Resolução Preventiva de Problemas a curto e a longo prazo - A ideia é que o policial não seja acionado pelo rádio, mas que se antecipe à ocorrência. Com isso, o número de chamadas do COPOM deve diminuir; ➢5. Ética, Legalidade, Responsabilidade e Confiança - O Policiamento Comunitário pressupõe um novo contrato entre a polícia e os cidadãos aos quais ela atende, com base no rigor do respeito à ética policial, da legalidade dos procedimentos, da responsabilidade e da confiança mútua que devem existir; ➢6. Extensão do Mandato Policial - Cada policial passa a atuar como um chefe de polícia local, com autonomia e liberdade para tomar iniciativa, dentro de parâmetros rígidos de responsabilidade. (5 perguntas) Os 10 PRINCÍPIOS DA POLÍCIA COMUNITÁRIA ➢7. Ajuda às pessoas com Necessidades Específicas - Valorizar as vidas de pessoas mais vulneráveis: jovens, idosos, minorias, pobres, deficientes, sem teto, etc. Isso deve ser um compromisso inalienável do Policial Comunitário; ➢8. Criatividade e apoio básico - Ter confiança nas pessoas que estão na linha de frente da atuação policial, confiar noseu discernimento, sabedoria, experiência e sobretudo na formação que recebeu. Isso propiciará abordagens mais criativas para os problemas contemporâneos da comunidade; ➢9. Mudança interna - O Policiamento Comunitário exige uma abordagem plenamente integrada, envolvendo toda a organização. É fundamental a reciclagem de seus cursos e respectivos currículos, bem como de todos os seus quadros de pessoal. É uma mudança que se projeta para 10 ou 15 anos; ➢10. Construção do Futuro - Deve-se oferecer à comunidade um serviço policial descentralizado e personalizado, com endereço certo. A ordem não deve ser imposta de fora para dentro, mas as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como um recurso a ser utilizado para ajudá-las a resolver problemas atuais de sua comunidade. Os 10 PRINCÍPIOS DA POLÍCIA COMUNITÁRIA 1. Desempenhar as missões institucionais de um profissional de segurança pública (Patrulhas comunitárias realizando o policiamento preventivo, através de rondas, abordagens, operações policiais); 2. Visitas comunitárias e visitas solidárias; 3. Palestras, reuniões com a comunidade, identificação dos problemas e estabelecer prioridades de forma integrada. E posteriormente prestação de contas; 4. Proporcionar a sensação de segurança para os cidadãos e o comércio do bairro de sua responsabilidade; 5. Trocar informações com os comerciantes, empresários, e cidadãos do bairro e ajudá-los a identificar áreas problemáticas ou outras preocupações; FUNÇÕES DE UM POLICIAL COMUNITÁRIO Mandamentos do policial comunitário * atuar como chefe de policia local com responsabilidade *Dedicar atenção especial na proteção das pessoas mais vulneráveis, jovens , idosos, pobres, deficientes , etc * Confiar no seu discernimento, sabedoria, experiencia e sobre tudo na formação que recebeu, pois isso permitira encontrar solucoe 6. Planejar e executar apresentações orais sobre tópicos que tenham sido identificados com preocupação ou problemas no bairro; 7. Pesquisar e criar materiais para preparar resumos, folhetos, e programas de treinamento de cidadãos, bem como programas de treinamento em serviço; 8. Conduzir entrevistas com representantes da imprensa; 9. Zelar pelo cumprimento das leis locais e estaduais, principalmente as relacionadas com o bairro de sua responsabilidade; 10.Atender às chamadas de serviço dentro do bairro que lhe é atribuído, e investigar os relatos de ocorrências criminosas do bairro. FUNÇÕES DE UM POLICIAL COMUNITÁRIO Highlight DIFICULDADES ENCONTRADAS ➢Falta de divulgação das ações das ações afirmativas de polícia comunitária; ➢Desconfiança da população; ➢Falta de sensibilização tanto do público interno, quanto do público externo; ➢Dificuldades para sensibilizar a necessidade da participação dos demais gestores públicos; ➢Lideranças inadequadas em busca de interesses pessoais e políticas. INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS O que são “Problemas” para comunidade? ➢Estacionamento de carros em regiões escolares; ➢Pichações; ➢Problemas com trânsito; ➢ Indivíduos que perturbam comunidades; ➢Arrombamentos de estabelecimentos públicos; ➢Problemas com tráfego de carros; ➢Problemas urbanos: falta de luz, saneamento. Highlight INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS A melhor solução é aquela que satisfaz a comunidade, melhora a segurança, diminui a ansiedade, aumenta a ordem, fortalece os laços entre polícia e comunidade e minimiza ações coercitivas. VÍDEOS DE APOIO https://www.youtube.com/watch?v=XG3jZ-Ydvgo https://www.youtube.com/watch?v=XG3jZ-Ydvgo INTEGRAÇÃO COM ENTIDADES REPRESENTATIVAS Organização policial : desde o cmt/chefe/diretor ate os responsáveis pela execução Comunidade: lideres formais e informais, associações cívicas, educadores, conselhos comunitários de segurança Autoridades cívicas eleitas Comunidades de negócios Outras instituições Veículos de comunicação Organização policial * exerce papel fundamental no sistema de policia comunitária, pois ela vincula o sistema e consenso de toda cadeia de comando *Com analise detalhada, mesmo com grande incidência de ocorrências existem intervalos para pratica de policia comunitária *As pessoas querem sem atendidas, querem resolver seus casos na base, a policia comunitária evita o encaminhamento aos distritos policiais e a justiça MITOS DA IDEOLOGIA POLICIAL ◼ Primeiro: Aumentar o número de policiais não reduz, necessariamente, os índices de criminalidade nem aumenta a proporção de crimes elucidados; ◼ Segundo: O patrulhamento motorizado de rotina não reduz o crime nem aumenta as probabilidades de prisão de suspeitos. Além do mais, não tranquiliza os cidadãos o bastante para diminuir o seu medo do crime, nem gera maior confiança da polícia; ◼ Terceiro: Os carros-patrulhas de dois policiais não são mais eficientes do que os carros com um policial para reduzir o crime ou prender criminosos; ◼ Quarto: A saturação do patrulhamento reduz o crime, mas apenas temporariamente, em grande parte pelo seu deslocamento para outras áreas; Highlight MITOS DA IDEOLOGIA POLICIAL ◼ Quinto: Os policiais gastam a maior parte do tempo patrulhando passivamente e proporcionando os serviços de emergência (atendendo a ocorrência); ◼ Sexto: Aumentar o tempo resposta, isto é, atendimento a chamados de emergência não tem qualquer efeito na probabilidade de prender criminosos, ou mesmo de satisfazer os cidadãos envolvidos. (Um recente e amplo estudo mostrou que as chances de se efetuar uma prisão no local de crime estão abaixo de 10%, mesmo que apenas 1(um) minuto tenha decorrido do momento em que o crime foi cometido); ◼ Sétimo: Os crimes não são solucionados – no sentido de criminosos presos e processados – através de investigações criminais conduzidas pelo departamento de polícia. Geralmente, os crimes são elucidados porque os criminosos são presos imediatamente ou alguém os identifica: um nome, um endereço, uma placa de carro. Se nenhuma dessas coisas acontece, o estudo mostra, as chances de que qualquer crime seja esclarecido cai para menos de 1(uma) em 10 (dez). sempre fazer pergunts especificar , sempre ◼ Policiamento comunitário é uma filosofia e não uma tática específica; uma abordagem proativa e descentralizada, designada para reduzir o crime, a desordem e o medo do crime através do envolvimento do mesmo policial em uma mesma comunidade em um período prolongado de tempo. A COMUNIDADE * ***Policiamento tradicional ->(TRAZ ALIVIO TEMPORARIO) foco no direito sobre o controle do crime como sendo a missão #patrulhas motorizadas #controle do crime #limitação em controlar a criminalidade #não há analise das causas do crime #há um grande distanciamento entre policia e a comunidade ****policiamento estratégico ->para tentar resolver alguns pontos francos do policiamento tradicional # controlar o crime, forma adm nos comandos, e por analise de dados se faz o direcionamento correto ****policiamento orientado para o problema -> policiamento de reflexão e analise individual #resolução de problemas ou policiamento orientado # ***policia comunitária -> palestras debates em escolas eventos com apresentações educação de transito campanhas semanas cívicas reuniões de trabalho POLÍCIA X COMUNIDADE https://www.youtube.com/watch?v=kvyto1Jirg4&list=WL&index=11&t=352s https://www.youtube.com/watch?v=kvyto1Jirg4&list=WL&index=11&t=352s POSSÍVEIS ATIVIDADES... ◼ Palestras sobre variados temas, conforme as necessidades locais; ◼ Debates em Escolas (Participação na melhoria da segurança; ◼ Eventos com apresentações de música, dança e grupos locais; ◼ Educação para o trânsito nas Escolas ( Polícia de Trânsito); ◼ Campanhas de prevenção e orientação ao pedestre e ao motorista; ◼ Semanas cívicas, de meio ambiente e de mutirões no bairro; ◼ Reuniões de trabalho com as lideranças locais, com os poderes públicos locais e com a iniciativaprivada; ◼ Orientação com relação às medidas de segurança em geral (residências, escolas, trabalho, etc). ◼ Programa de restauração do bairro (ruas limpas, árvores cortadas, calçadas arrumadas, muros pintados, etc). C.C.S 1- construir parcerias e mobilizar a comunidade *o policiamento comunitário capacita os cidadãos para participar das decisões *policiamento comunitário representa um renascimento da abordagem de policiamento pela solução do problema *encoraja a prestação de contas 2- gestão de serviços policiamento é uma filosofia e não uma tática especifica: uma abordagem proativa para reduzir crimes, desordem * redefine o papel de policia na rua combatente * diagrama 5W2H ajuda a gerenciar o serviço da policia ( ou 4Q1POC) 3- METODO IARA (SARA) Fase 1 - identificação fase 2 - analise fase 3 - resposta fase 4 - avaliação ENTENDENDO A COMUNIDADE ◼ A comunidade seria um grupo de pessoas vivendo em uma área geográfica específica e condicionada pelos processos subculturais de competição, cooperação, assimilação e conflito. ◼ Em outras palavras, o conceito sugere que as pessoas trazem consigo marcas identificáveis de pertencimento à comunidade ao viver naquele local e ao criar e participar de instituições sociais que permitam interações (KAPPELER E GAINES, 2011). ◼ A vida em comunidade influencia como as pessoas pensam, se sentem, acreditam e agem. Esses valores comuns ajudam a constituir a dimensão moral da vida em comunidade. ENTENDENDO A COMUNIDADE ◼ Características que estão presentes no conceito de comunidade: ◼ Existência de áreas geográficas e/ou espaços de interações, ou seja, o espaço em que as pessoas de uma comunidade se relacionam. Por exemplo: bairro, rua, vila, praça ou mesmo a internet. ◼ Existência de relações econômicas, políticas e sociais regulares. Essas relações contribuem para a reiteração dos seus valores comuns. Por exemplo: quando a comunidade se reúne para realizar uma quermesse no bairro, para plantar árvores ou ainda solicitar melhorias para a região. ◼ Existência de uma entidade legal ou unidade de governança comum. Por exemplo: governos, associações, conselhos. ENTENDENDO A COMUNIDADE ◼ Compartilhamento de um senso de interdependência mútua: as pessoas se sentem unidas em torno de valores compartilhados mutuamente e que as fazem querer permanecer na comunidade. ◼ Compartilhamento de uma identidade do grupo, em que os valores daquela comunidade representam a identidade do grupo. Por exemplo: moradores de condomínios fechados certamente valorizam o fato de terem mais espaço do que em outros tipos de moradia, como apartamentos. ◼ Existência de processos de inclusão e exclusão da comunidade, assim como formas de transmissão dos valores. Ou seja, são formas de reiterar ou rejeitar comportamentos, de acordo com os valores daquela comunidade. ENTENDENDO A COMUNIDADE ◼ Para a polícia comunitária, o conhecimento da comunidade é tão central quanto possuir dados criminais para o planejamento das atividades a serem desenvolvidas. Nesse sentido, é importante conhecer: ◼ As características socioeconômicas e demográficas do local: população existente, renda, raça/etnia, faixa etária, etc.; ◼ A oferta de serviços públicos, como escolas, hospitais, equipamentos da assistência social, de inclusão produtiva, trabalho e renda, dentre outros; ◼ A existência e a localização de grupos ou organizações comerciais; ◼ A existência e a localização de organizações religiosas, associações comunitárias ou centros comunitários; ◼ A existência de movimentos ou coletivos da sociedade civil com interesses específicos. Por exemplo: movimentos de defesa dos direitos das mulheres, dos jovens, dos negros, de liberdade religiosa, de livre orientação sexual etc. CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA ◼ Os CONSEGs representam o mecanismo mais comumente associado à participação social em segurança pública no Brasil. Apesar de não serem a única forma de fazê-lo, os CONSEGs tornaram-se populares desde os anos 2000, num movimento que acompanhou a gestão de políticas públicas no país de uma forma geral. ◼ É pela mobilização, por meio da ocupação de espaços antes reservados exclusivamente aos gestores e técnicos ligados à administração pública, que a comunidade pode pautar as próprias necessidades locais, contribuindo com a tomada de decisão em temas do seu próprio interesse. CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA ➢Os Conselhos Comunitários de Segurança – CCS´s, são grupos de pessoas do mesmo bairro ou município que se reúnem para discutir e analisar, planejar e acompanhar a solução de seus problemas comunitários de segurança, desenvolver campanhas educativas e estreitar laços de entendimento e cooperação entre as várias lideranças locais. ➢Cada Conselho é uma entidade de apoio à Polícia nas relações comunitárias, e se vinculam, por adesão, às diretrizes emanadas da SEJUSP, por intermédio da Coordenadoria de Polícia Comunitária. ➢A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública tem como representantes, em cada CCS, o CMT da PM, o DEL de Polícia e o Comandante do CBM da área. CARACTERÍSTICAS DO CCS ➢Aprimorar a relação entre polícia e comunidade, promovendo uma aproximação maior e produtiva entre ambos; ➢Identificar prioridades locais na área de segurança pública e construção de parcerias e estratégias de ação para buscar a resolução compartilhada dos problemas; ➢Auxiliar na prevenção dos delitos e das violências, por meio de campanhas educativas e outras iniciativas em parceria com diferentes atores; ➢Encorajar a participação social na construção da segurança pública; ➢Propiciar espaços de prestação de contas e de avaliação das atividades realizadas pelas OSP naquelas regiões, reconhecendo a necessidade de referenciar os serviços aos problemas locais. “Não há ator social que não possua alguma responsabilidade na gestão da segurança no espaço urbano”. Theodomiro Dias Neto CENTRO DE ENSINO, FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS CEFAP Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39