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PRIMEIRO CONSENSO: “NEM TODO O URBANO É URBANO”. ESSE CONSENSO REFERE-SE À INEQUIDADE DA DEFINIÇÃO DO QUE É ESPAÇO RURAL E DO QUE É ESPAÇO URBANO, QUE, NORMALMENTE, SÃO ABORDADOS COMO LIMITANTES UM DO OUTRO, OU O MEIO É RURAL OU É URBANO, O QUE NÃO REPRESENTA CORRETAMENTE AS RELAÇÕES DOS DOIS MEIOS, JÁ QUE EM VÁRIOS PONTOS, ELAS SE CORRELACIONAM E SE MISTURAM, SENDO DIFÍCIL DENOMINAR O QUE É RURAL E O QUE É URBANO. ENTRETANTO, GERALMENTE DÁ-SE Á UM FAVORITISMO AO URBANO.
SEGUNDO CONSENSO: NEM TODO RURAL É AGRÍCOLA. ESSE CONSENSO DESMASCARA UM ESTERIÓTIPO DEQUE ATIVIDADES AGRÍCOLAS E MEIO RURAL SÃO SINÔNIMOS, MOSTRANDO QUE O RURAL É COMPOSTO POR MUITO MAIS ASPECTO DO QUE APENAS O AGRÍCOLA, E CADA VEZ MAIS VÊ-SE QUE NOVAS FUNÇÕES TÊM SURGIDO NO AMBIENTE RURAL E QUE UTILIZÁ-LO COMO SINÔNIMO DE AGRÍCOLA É LIMITAR TODA UMA CULTURA E SOCIEDADE QUE SE CONSTRUIU EM TORNO DO RURAL.
TERCEIRO CONSENSO: DIVERSIDADE DE CARACTERÍSTICA DA RURALIDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA. ESSE CONSENSO CONSTATA QUE O MEIO RURAL NÃO PODE SER DEFINIDO DE FORMA SINGULAR, JÁ QUE É FORMADO E CONSTRUIDO DA RELAÇÃO DE VÁRIAS COMUNIDADES DIFERENTES COM OS RECURSOS NATURAIS, DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DA VISIBILIDADE E RECONHECIMENTO DE TODOS ESSES GRUPOS SOCIAIS PRESENTES NO AMBIENTE RURAL.