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HAMURABI
História e Vida de Hamurabi
Hammurabi foi um rei da antiga Mesopotâmia que governou a Babilônia de 1792 a 1750 a.C. Ele 
é mais conhecido por ser o autor do Código de Hamurabi, um conjunto de leis que se tornou 
uma das primeiras legislações escritas conhecidas da história. Pouco se sabe sobre os primeiros 
anos de Hammurabi, mas ele se tornou rei aos 31 anos, após a morte de seu pai.
Durante seu reinado, Hamurabi expandiu o poder e a influência da Babilônia, conquistando 
várias cidades e regiões vizinhas. Ele também é conhecido por seus esforços para melhorar a 
infraestrutura e a economia de seu reino, construindo canais de irrigação, fortificações e 
promovendo o comércio.
O Código de Hamurabi: O que foi e Como se Aplicava
O Código de Hamurabi é uma das mais antigas coleções de leis conhecidas da história da 
humanidade. Ele foi elaborado durante o reinado de Hammurabi e gravado em uma estela de 
diorito, uma pedra negra, por volta de 1750 a.C. O código continha 282 leis organizadas em 
diferentes seções, abrangendo uma ampla variedade de assuntos, como propriedade, 
casamento, comércio, crime e punição.
As leis eram escritas em cuneiforme, uma forma de escrita em tabuletas de argila, e eram 
exibidas publicamente para que todos pudessem ver e conhecer as regras. O Código de 
Hamurabi tinha como objetivo principal estabelecer a justiça e a ordem na sociedade babilônica, 
definindo claramente as responsabilidades e direitos dos cidadãos.
A aplicação das leis de Hamurabi era rigorosa e baseada em princípios de retaliação e punição 
proporcional. Por exemplo, a famosa lei "olho por olho, dente por dente" refletia a ideia de que 
a punição deveria ser equivalente ao dano causado. No entanto, o código também reconhecia 
diferentes categorias de pessoas e aplicava penas de acordo com o status social, sendo mais 
severo com os menos privilegiados.
Análise Crítica do Código de Hamurabi e Comparação com Leis Modernas
O Código de Hamurabi é frequentemente analisado e comparado com as leis modernas para 
entender suas semelhanças e diferenças. Aqui estão algumas ponderações críticas e 
comparações:
Punições e Princípios de Justiça: Uma das críticas ao Código de Hamurabi é sua abordagem de 
punição severa e muitas vezes desproporcional. Enquanto o código estabelecia algumas 
medidas de justiça, como compensação por danos e direitos de propriedade, também permitia 
penas cruéis, como amputações e execuções. Em comparação, as leis modernas tendem a 
valorizar mais a reabilitação e a proporcionalidade nas punições, buscando evitar penas 
excessivamente cruéis.
Equidade e Igualdade: O Código de Hamurabi refletia uma sociedade hierárquica, onde as leis 
variavam de acordo com o status social das pessoas. Por exemplo, as punições por crimes 
cometidos por nobres eram mais brandas do que as aplicadas a plebeus. Nas leis modernas, há 
uma ênfase na igualdade perante a lei e na equidade, buscando garantir direitos e proteções 
sem distinção de classe social, gênero ou origem étnica.
Regulamentação de Contratos e Propriedade: O Código de Hamurabi tinha disposições detalhadas 
sobre contratos, dívidas e propriedade, estabelecendo direitos e responsabilidades claras para 
os cidadãos. Essa abordagem influenciou muitas leis modernas relacionadas a contratos 
comerciais, propriedade intelectual e direitos do consumidor. No entanto, as leis 
contemporâneas são mais complexas e abrangentes, refletindo as complexidades da sociedade 
moderna e das relações econômicas.
Direitos das Mulheres e Minorias: O Código de Hamurabi refletia a visão patriarcal e hierárquica da 
sociedade antiga, com disposições que limitavam os direitos das mulheres e minorias. Por 
exemplo, as mulheres tinham menos proteções legais do que os homens, e certas punições 
variavam de acordo com o status social e étnico. Nas leis modernas, houve avanços 
significativos na garantia dos direitos das mulheres, minorias e grupos marginalizados, 
buscando promover a igualdade e a inclusão.
Lei 196 do Código de Hamurabi: "Se um homem colocar fora o olho de um homem livre, seu próprio 
olho será posto fora."
Neste exemplo, vemos a aplicação do princípio de "olho por olho" para garantir uma punição 
equivalente ao dano causado.
Lei 195 do Código de Hamurabi: "Se um homem quebrar o osso de um homem livre, seu próprio osso 
será quebrado."
Esta lei também segue o princípio de retribuição, onde a punição é proporcional ao crime 
cometido.
Leis de Danos Corporais: Nas leis modernas, há punições por danos corporais, mas geralmente são 
aplicadas com base em circunstâncias específicas e considerações como a intenção do agressor, 
o histórico criminal e o impacto na vítima. Ao contrário do Código de Hamurabi, que seguia um 
princípio de retaliação direta, as leis modernas buscam equilibrar a justiça com a reabilitação do 
agressor e a reparação para a vítima.
Sistema Judicial: As leis modernas também diferem do Código de Hamurabi em termos de 
procedimentos judiciais e garantias legais. Por exemplo, as leis contemporâneas estabelecem 
direitos como o devido processo legal, o direito a um julgamento justo, o acesso a advogados e 
a possibilidade de recurso. Essas proteções visam garantir que o sistema judicial seja imparcial e 
justo, independentemente do status social ou étnico do indivíduo.
Penas Proporcionais: Enquanto o Código de Hamurabi adotava uma abordagem de punição 
proporcional baseada em "olho por olho" e "dente por dente", as leis modernas tendem a 
considerar fatores como a gravidade do crime, o histórico do réu, o impacto na vítima e a 
possibilidade de reabilitação. Isso pode resultar em penas mais flexíveis e individualizadas, 
buscando equilibrar a responsabilidade com a justiça restaurativa.
A bússola é um instrumento de navegação magnética usado para determinar a direção 
geográfica. Ela funciona com base nas propriedades magnéticas da Terra, principalmente no 
campo magnético terrestre.

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