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1 FCE- FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS NÚCLEO DE PÓS - GRADUAÇÃO INTRODUÇÃO PEDAGOGIA EMPRESARIAL O presente material propõem a discussão reflexiva do conceitual de empreendedorismo, clima organizacional, empresa ,contextualizando o papel da Pedagogia no mundo das organizações. MÓDULO II – PEDAGOGIA E EMPREENDEDORISMO Introdução Empreendedorismo Pedagogia e Empreendedorismo Constituição de uma Empresa Clima Organizacional Bibliografia 2 INTRODUÇÃO Consideramos empresa um conjunto organizado que sabe fazer algo, oferecendo bens de serviço, tendo como principal objetivo atender a alguma necessidade humana. Historicamente as empresas desenvolveram se lentamente até a revolução industrial a. maquino fatura permitiu substituir ferramentas por maquinas, a energia humana, a produção domestica pelo sistema de fábrica Na atualidade as empresas estão ligadas a novas energias uma sofisticação total. Os consumidores estão cada vez mais exigentes isto promove uma competição empresarial levando ao avanço tecnológico e qualificação dos produtos e dos funcionários. Conjunto de pessoas que trabalham juntas no sentido de alcançar objetivos por meio da gestão de recursos humanos, materiais e financeiros (CHIAVENATTO, 2005). A empresa tem objetivos diretos e indiretos, existe a necessidade de talentos humanos, recursos materiais e recursos financeiros. Outro objetivo da empresa e sem duvida atender a alguma necessidade da comunidade, criar oportunidades de emprego,pagar impostos e ajudar a outras empresas fornecedoras. Podemos identificar alguns personagens importantes para a empresa: • o acionista – investido, aquele que investe e espera retorno. • o empreendedor – aquele que sabe inovar, criar aquele que faz acontecer. • o empregado – quem trabalha no negócio e pode ter o espírito empreendedor; • cliente – aquele que utiliza o serviço da empresa que se satisfaz com o que a empresa fornece. • o fornecedor – o que fornece subsídios (matéria prima, tecnologia ou serviço). A sociedade, a comunidade ou governo, criam condições para o negócio, para a empresa entrar e permanecer no mercado. Através de impostos e contribuições. Podemos identificar algumas organizações mais formais do que outras. Esta formalidade tem a ver com a estrutura aberta ou fechada. 3 Toda organização, seja de estrutura mais aberta ou mais fechada, representa um conjunto de pessoas que trabalha na intenção de atingir um objetivo final (CHIAVENATTO, 1994). Quando falarmos em organização, estamos nos referindo a entidades formais que visam o lucro ou não, e dependem da ação de pessoas para prestar serviços, fabricar ou cuidar de seus produtos. Toda organização tem pelo menos um objetivo social: seu compromisso com as pessoas que dela fazem parte, os clientes, o governo e a sociedade. No entanto, existem algumas que, além do objetivo social, têm também um objetivo operacional: o lucro. As organizações, então, podem ser classificadas como: Entidades sem fins lucrativos e empresas que visam o lucro. As associações ou cooperativas são entidades sem fins lucrativos. Estas associações ou cooperativas reúnem pessoas com um mesmo objetivo, uma meta a ser alcançada. Em geral o lucro é direcionado ao dono da empresa, o empresário, outras empresas dividem os lucros com seus colaboradores e algumas com o lucro financiam os projetos e pesquisas de outras organizações. Toda empresa precisa ser administrada. A era do conhecimento não é mais uma promessa, é um fato com o qual as empresas se deparam, e aquelas que estiverem preparadas para esse novo paradigma terão mais chance de sobreviver (DORNELAS, 2003. p. 5). • Administrar A administração passou por diversos estágios que sofreu com as influencias sócio políticas, culturais, de desenvolvimento tecnológico, e de desenvolvimento e consolidação do capitalismo. Movimento de racionalização do trabalho, foco na gerência administrativa; movimento de relações humanas, foco nos processos: Movimento do funcionalismo estrutural, foco na gerência por objetivos; movimento dos sistemas abertos ambientais, foco na produtividade; na atualidade não temos um movimento em vigor, mas o foco esta no empreendedor como gerador de riquezas. Administrar é saber planejar, organizar, liderar e controlar os trabalhos dos membros da organização, para isso o empreendedor deve ser preparado para administrar a empresa da qual pertence. Planejar é refletir os objetivos e ações da organização. O empreendedor deve saber organizar.distribuir verbas 4 e tarefas ,agindo como um líder,motivando o grupo. O Mercado é extremamente competitivo, e assim exige um trabalhador com formação de empreendedor uma formação sólida e abrangente com espírito de critica sendo dotado de criatividade e que saiba o que fazer como fazer e porque fazer, sabendo trabalhar em equipe e tenha qualidade no que for fazer. Segmentos Empresariais Existem três tipos de segmentos de empresas: • Setor primário: Relacionado à exploração de recursos naturais, sendo assim um conjunto de atividades que produzem matéria prima, transforma recursos naturais em produtos primários. Muitos produtos do setor primário são considerados corno matérias primas. Este setor esta dividido em agricultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça, pesca, mineração e agro negócio. • Setor secundário: Inclui os processos de transformação das matérias primas; • Setor terciário: setor relacionado à comercialização dos produtos e oferecimento de serviço, setor bastante diversificado. EMPREENDEDORISMO A palavra empreendedor tem origem francesa (entrepreneur), e indica aquele que sabe assumir riscos e sabe fazer algo diferente. Ao pesquisar sobre o tema identificamos conceitos diversos do tema, a origem deste conceito esta nas obras de Chantillon in Chiavenato para ele empreendedor era aquele que comprava matéria prima por preço certo e vendia por preço incerto. Mas o termo atualmente foi associado à renovação, a criação de coisas novas e criativas. O empreendedorismo tem assumido um papel importante no desenvolvimento econômico, este termo se identifica com a inovação, inovação tem a ver com mudança, transformação, o ato de criar algo novo. Por isso podemos considerar que empreendedorismo esta presente em toda ação humana independente da relação com a empresa. A inovação é o instrumento especifico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente. Os empreendedores precisam buscar.de forma deliberada,as fontes de inovações.as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para que uma inovação tenha êxito (DRUCKER, 2003). O principal ativo das empresas atuais são as pessoas (DORNELAS, 2003, p.5). 5 Os empreendedores querem sempre ir alem, querem descobrir algo novo, querem mudar, não se contentam com a mesmice. Isso os motiva para a busca e a prática da inovação (DORNELAS, 2003, p. 18). Os behavioristas tentaram traçar um perfil psicológico do empreendedor por meados dos anos 80, devido ao fato do desenvolvimento das ciências do comportamento. A partir dos anos 80 o empreendedorismo passa a ser fonte de estudo de muitas disciplinas, abordando varias ideias dos especialistas das ciências humanas e administrativas. O empreendedor é associado à criatividade e, a saber, manter e sustentar o ciclo obtendo retorno significativo. Isso significa que empreendedor e aquele que administra, planeja, organiza, dirigi e controla atividades relacionadas a algum negócio. O empreendedor precisa definir seu negócio e conhecer profundamente o cliente e suas necessidades, definir missão e a visão do futuro formular objetivos e estabelecer estratégias para alcançar los ,criar consolidar sua equipe lidar com assuntos de produção,marketing e finanças,inovar e competir em um contexto repleto de ameaças e oportunidades (CHIAVENATO, 2005). O empreendedor introduz inovações e não é só aquele que é dono de empresa, mas sim aquele que em qualquer nível dentro da empresa pode inovar e sempre que o ambiente permitir desempenhar este espírito empreendedor. Segundo Dornelas (2003) o empreendedor deve se planejar para implementar os projetos novos e depois realizar a avaliação da própria inovação, avaliação do projeto. Identificamos o empreendedor como aquele que consegue fazer acontecer observando e agindo sobre as oportunidades Podemos identificar três características básicas do espírito empreendedor. • Necessidade de realização: Esta característica esta marcada ela vontade de realização relacionada com status. A ambição o desejo de realização em relação às pessoas da população em geral. • Disposição para assumir riscos: a base desta característica e o ariscar o não ter medo de riscos possíveis para realizar o empreendedorismo. • Autoconfiança: domínios sobre os problemas enxergam os problemas e acreditam em suas habilidades sociais. Acreditam que o sucesso depende dos esforços próprios. 6 Segundo David McClelland baseado em um estudo em trinta e quatro países com apoio do SEBRAE e da ONU, as principais características de um empreendedor bem sucedido deve possuir são: Iniciativa / Busca de oportunidades / Perseverança / Comprometimento / Busca de qualidade e eficiência / Não ter medo de assumir riscos / Obter informações / Planejamento / Projeto / Capacidade de persuadir e estabelecer contatos pessoais / Independência / Autonomia / Autocontrole. São ótimos lideres, criam times/equipes, desenvolvem excelentes relacionamentos no trabalho com colega, parceiro, clientes, fornecedores e muitos outros (DORNELAS, 2003). O empreendedor vê a mudança como norma e como sendo sadia. Geralmente, ele não provoca a mudança por si mesmo. Isto define o empreendedor e o empreendedorismo, o empreendedor sempre está buscando a mudança, reage a ela, e a explora como sendo uma oportunidade. Ampliando a perspectiva apresentada pela teoria visionária de Filion, analisemos o seguinte conceito: ―É empreendedor, em qualquer área, alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade‖. O sonho a que refere o conceito é o sonho estruturante, assim chamado porque pode dar origem e organização a um projeto de vida, articulando sinergicamente desejos, visão de mundo. Tal concepção abrange todos os tipos de empreendedores — o que atua na empresa, no governo, no terceiro setor, seja na posição de empregado, seja na de dirigente, autônomo ou proprietário —, pois o toma como uma forma de ser, independentemente da área em que possa atuar., valores, competências, preferências, auto-estima. Sonho estruturante é o sonho que se sonha acordado, capaz de conduzir à auto-realização. Qualquer pessoa, em qualquer condição, tem a capacidade de formular sonhos, porque esse é um atributo da natureza humana. Sem qualquer alusão a diferentes classificações propostas por outros 7 campos de estudo e especificamente para efeito do desenvolvimento conceitual, sonhos de outros tipos são vistos como ―sonhos periféricos‖. Os sonhos estruturantes, estes são os que podem passar pelo processo ―sonhar e tentar realizar‖. E, embora se saiba que os sonhos que não chegam a produzir energia (emoção) suficiente para levar o sonhador à ação não sejam sonhos inertes, para a nossa teoria, o sonho só assume caráter estruturante quando contém energia para impulsionar o indivíduo a tentar realizá-lo. Quando nos referimos a "energia", estamos considerando o impulso que, disparado pela emoção, produz mudanças que levam à concretização do sonho. Emocionar-se, portanto, é transportar-se para um estado em que a forma de ver e sentir o mundo e perceber as próprias capacidades se transformam em disposição para agir. Assim também o sonho, que, para ser estruturante, deve provocar ação, que se configura como tentativa de realização, e ter o potencial de provocar a auto-realização do indivíduo. Ao ser concebido, o sonho pode não se referir a algo concreto ou se traduzir de imediato em projeto de ação. Em geral, o sonho se manifesta em modos de relação sócio-afetiva: contribuir para a construção de justiça social, para eliminar a pobreza, para disseminar conhecimentos.Agir para conquistar sua independência, poder traçar o próprio destino, construir um futuro melhor para a família, tornar-se respeitável e assim por diante. Esse tipo de abstração depende do sonhador e do estágio em que se encontra. Uma criança de 6 anos, por exemplo, tenderá a formular sonhos concretos: desejo tal brinquedo. Já no caso do adulto, para se tornar concreto, o sonho deve se transformar em uma visão, um projeto de ação, uma ideia de empreendimento. 8 PEDAGOGIA E EMPREENDEDORISMO Uma das questões da educação é se a motivação leva ao trabalho ou o trabalho leva a motivação (SAYAO, 2006, p. 34) O avanço tecnológico tem ocorrido com muita rapidez. Com isso a sociedade aumenta o nível de cobrança em relação ao cidadão, exige dele maior rapidez na busca de soluções e na tomada de decisões, exige dele autonomia, que acontece quando uma pessoa pode tomar decisões de forma consciente sem pedir autorização. O jovem assume características importantes que faz dele símbolo dos requisitos para ingresso ao mercado de trabalho.assumindo um perfil multitarefa. Multitarefa segundo o dicionário Houais é a capacidade que possui um sistema operacional de computador de executar mais de um programa simultaneamente. Em grandes empresas representa habilidade profissional, onde o sujeito atua em varias áreas. As estruturas empresariais estão cada vez mais flexíveis. O sociólogo Richard Sennettem em ―A cultura do novo capitalismo relata que as grandes corporações valorizam as aptidões potenciais em determinada atividade‖. Esta em voga a capacidade do sujeito movimentar se em áreas diferentes, assimilando novas situações e trocas constantes. Explicação baseada no sócio construtivismo na vivencia. É portanto este modelo versátil que as empresas esperam do sujeito ativo na empresa, por isso a formação escolar é tão importante e comentada atualmente. A escola reflete os valores da sociedade, por isso apresenta comportamento inquieto. O mercado espera que os jovens absolvam a cultura contemporânea, a escola básica tenta despertar o interesse dos educandos do sistema formal. Segundo Fernando Almeida (2204) professor da PUC, a relação do ensino básico com o mundo do trabalho precisa distinguir três tipos de escolas: 9 as publicas, as escolas particulares e as particulares que visam qualificação para o trabalho. A educação busca modelos que gera problemas diversos, sendo um deles a reprodução da lógica do trabalho, pressionando o estudante e resultando numa paralisia, um descompromisso ou estresse. A função da escola é preparar o aluno com aprendizagem de significação, adequando os métodos de ensino para satisfazer as necessidades do aluno, que há muito tempo deixou de ser deposito de conhecimento, educação bancaria referência a Paulo Freire. Outro aspecto da modernidade é acreditar que a tecnologia é vista como um fim e não como um recurso de aprendizagem. A tecnologia traz muitas vantagens, como agilidade, informação. Mas ao mesmo tempo esse processo gera uma zona de conforto que não ajuda no desenvolvimento cognitivo, oferece mas não faz ir á busca de (BOMBONATTO, 2006, p. 34). A escola deve contribuir para o mundo do trabalho e suas necessidades, incentivando o espírito critico e munindo o estudante de elementos que possibilite o pensar. Associada à autonomia, ao pensar e ao aprender, a capacidade critica e de expressão são atributos requeridos e relevantesna formação. Isto explica a tendência de que as pessoas precisam ser mais autônomas e assumam controle de suas carreiras. Tais relevâncias são garantias do empreendedor, do próprio negócio ou empreendedor trabalhador. Os currículos devem ser construídos por projetos para que as atividades os mobilizem. É preciso trabalhar o compromisso com a sociedade, discutir os problemas pelos quais estamos passando. (ALMEIDA, 2006, p. 34) Para a escola atender a questão da formação do empreendedor é preciso traçar caminhos de consenso entre educadores e educandos. Esta 10 relação torna se clara quando o caminho faz sentido através da aplicação de projetos. É necessário formar os alunos para o mundo do trabalho. Se formarmos para o mercado de trabalho, estaremos formando mercadoria. O conceito de Sociedade do Conhecimento inclina-se a reforçar a Teoria do Capital Humano surgida em meados do século passado e muito valorizada nos dias de hoje. Um dos principais pressupostos dessa teoria é de que o trabalho qualificado pela educação constitui um dos meios mais relevantes para a ampliação da produtividade econômica e dos índices de lucro do capital. Podemos inferir que as empresas atuais tornaram-se instituições educativas perenes. Assim sendo, elas continuarão precisando cada vez mais da Pedagogia, pois esta área de estudo possui os conhecimentos necessários à implementação de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal. É necessário analisarmos a importância da pedagogia empreendedora na formação do profissional reflexivo, já que cada vez mais o mundo do emprego seguro está desaparecendo. Compreendermos de que o fomento da cultura empreendedora pode ser muito importante para a formação do profissional reflexivo, possibilitando o desenvolvimento do perfil do novo profissional exigido pela nova sociedade. Nosso ensino tradicional valoriza o sistema cartesiano, onde o racional, o quantificável e o explícito prevalecem sobre a intuição, a visão e os sonhos. Com essa nova pedagogia empreendedora que leva o aluno a ser o centro do aprendizado, descobrindo muitas vezes possibilidades antes nunca imaginadas pelo sistema tradicional de ensino, a sociedade tem condições de acelerar o desenvolvimento econômico, permitindo que cada vez mais pessoas possam definir os contextos e a tomar decisões sobre si mesmas transformando suas vidas, a sociedade e a economia do país. 11 As tendências demonstram que a economia dos países caminha para as empresas cada vez menores e para trabalhadores autônomos cada vez mais numerosos. Diante dessas tendências o conceito da organização do aprendizado muda para o da sociedade do aprendizado, que nos leva a reestruturar os cursos, que ainda privilegiam o estudo de grandes empresas, para valorizar o aprendizado do indivíduo capaz de modificar o ambiente onde vive, trazendo novos conceitos, novos sonhos e novas esperanças para um país que já tem de uma forma natural o espírito empreendedor. É importante que as escolas analisem e assim adaptem seus currículos às novas formas de empreendedorismo, que incluem o auto-emprego e negócios familiares. Todas essas novas formas de empreendedorismo necessitam do desenvolvimento de novas habilidades como: Interação, trabalho em equipe, comunicação, criatividade, capacidade de realização, etc. A estratégia pedagógica empreendedora, que inclui disciplinas voltadas para o empreendedorismo, proporciona o desenvolvimento dessas habilidades, pois o professor atua apenas como impulsionador do sonho e direcionador dos caminhos a serem tomados pelos alunos para realização desses sonhos. È importante também, alertarmos para a importância de desenvolver o ensino e a prática do empreendedorismo desde o ensino fundamental, capacitando e treinando os professores para agirem de forma empreendedora com seus alunos. Assim esses mesmos alunos chegarão à universidade já conscientes da importância do comportamento empreendedor nesse mundo que exige cada vez mais audácia, pró-atividade e empreendedorismo. Observamos que o aluno nessa nova pedagogia tem condições de aprender a aprender e se desenvolver, pois todo o seu entusiasmo é gerado pelo sonho, não pela necessidade de aprender por aprender. 12 Espera-se que com essa nova metodologia a sociedade possa ter em mãos ferramentas para a condução de uma comunidade mais igual, humana e acima de tudo ética e justa. CLIMA ORGANIZACIONAL Para conhecer uma empresa é necessário entender o contexto que a empresa esta inserida. O ambiente representa o universo que a empresa esta envolvida, tudo o que esta situado fora da empresa. O ambiente é a sociedade maior,constituída de outras empresas,organizações e grupos sociais,neste ambiente que a empresa obtém os recursos e informações necessários para sua subsistência e funcionamento,quando o ambiente muda a empresa sofre diretamente com esta transformação. É preciso que a empresas e adapte ao ambiente, se esta adaptação conseguida e os objetivos alcançados consideramos a empresa eficaz tendo condições para permanecer e sobreviver no mercado. Observa-se assim, em muitos países industrializados um aumento sensível dos meios financeiros dedicados a formação permanente. CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA Para abrir uma empresa e preciso realizar um planejamento, ou melhor, um projeto e colocar em um papel algumas respostas. Identificar a oportunidade no mercado. Analisar alguns riscos envolvidos As necessidades e desejos dos clientes. Analisar a concorrência. Verificar o investimento necessário para a empresa bem estruturada. Verificar como e onde conseguira o capital necessário. Fazer uma analise de quando terá retorno do capital investido. Como a empresa deve ser enquadrada como micro ou pequena empresa. 13 Alem disso, é necessário conhecer habilidades e características empreendedoras necessárias. Planos de Negócio Business plan ou plano de negócio é o conjunto de informações sobre o futuro empreendimento, realizando um check list realizado pelo SEBRAE. • Plano de negócio: 1. Ramo de atividade: Por que escolheu este negócio? 2. Mercado consumidor: Quem são os clientes? O que tem valor para os clientes? 3. Mercado fornecedor Quem são os fornecedores de materiais e serviços? 4. Mercado concorrente: Quem são os concorrentes? 5. Produtos/serviços a serem oferecidos: Quais são as características dos produtos ou serviços? Quais são os seus usos menos evidentes? Quais as suas vantagens diante dos concorrentes? Como criar valor para o cliente por meio dos produtos e serviços? 6. Localização: Quais os critérios para avaliação do local ou do ponto? Qual a importância da localização para o seu negócio? 7. Processo operacional: Como sua empresa vai operar etapa por etapa? 14 Como fazer? / Como fabricar? / Como vender? / Como fazer o serviço? Qual trabalho será feito? / Quem o fará? / Com que material? / Com que equipamento? / Quem tem experiência e conhecimento no ramo? / Como fazem os concorrentes? 8. Previsão de produção, previsão de vendas ou previsão de serviços: Qual é a necessidade e a procura do mercado? Qual é a sua provável capacidade de produção? / Qual é a disponibilidade de matéria prima e de insumos básicos? / Qual é o volume de produção / vendas/ serviços / que você planeja para seu negócio? 9. Análise financeira: Qual é a estimativa da receita da empresa?/ Qual o capital inicial necessário? / Quais os gastos com materiais?/ Quais são os gastos com pessoal de produção? / Quais os gastos gerais de produção? / Quais as despesas administrativas? / Quais as despesas de vendas?/ Qual é a margem de lucro desejada? *Roteiro esquematizado segundo o SEBRAE. Chiavenato (2005) o considera interessante responder outras questõespara analisar o setor da nova empresa: Perfil do cliente, características do mercado, características da concorrencia, cenário econômico, social e tecnológico, levantamento sobre as características do novo empreendimento, características do produto / serviço a ser ofertado, preço e condições de vendas, formatação jurídica, estrutura organizacional e plano estratégico. É preciso definir a missão: sendo considerado missão a razão de ser do próprio negócio. Porque ele foi criado, para que ele existe, a missão esta sempre centrada na sociedade a fim de definir o negócio, saber o que fazer (produto/serviço), como fazer (tecnologia a ser utilizada), e para quem fazer (mercado). Documento de identidade da empresa, identifica quem somos, dá rumo a empresa, orienta, focaliza presente e futuro. 15 Definindo visão do futuro, é a imagem do futuro e o que pretende o negócio em certo tempo, um olhar para o horizonte, é o sonho no negócio, aonde a empresa quer chegar, sendo um passaporte para o futuro, projeta quem a empresa deseja ser, fornece energia, inspira tem foco no futuro pode muda, conforme os desafios. Determinar os objetivos são estados desejados, e o que pretende realizar os objetivos podem ser financeiros, comerciais, administrativos tecnológicos e sociais. Os objetivos estratégicos: estendem em longo prazo, são os objetivos mais amplos e importantes da empresa. Objetivos táticos: são os objetivos de cada área, departamento. Objetivos operacionais: objetivos de cada tarefa são objetivos cotidianos. • Formulação da estratégia. Observar fatores internos da empresa, força, potencial da empresa e também fraquezas e fragilidades. E os fatores externos, analise do ambiente focalizando as possíveis ameaças e oportunidades. • A compatibilização adequada é a visão do ambiente, do mercado, das oportunidades e ameaças. • Formulação da estratégica: após analisar as franquezas e forças internas e as oportunidades • Trace o melhor caminho, para alcançar os objetivos. Implementação da estratégia: • Explicar a todos os interessados como o negócio vai funcionar e o caminho, passo a passo. Avaliação da estratégia: • Consiste em avaliar a estratégia e promover a intervenção necessária, adequando as mudanças, o plano operacional,à previsão de vendas, o planejamento da produção, o orçamento, a previsão de lucro, o fluxo de caixa, balancete, patrimônio. 16 Bibliografia CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo dando assas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005. ______ In: Administração de empresas: uma abordagem contingência. 3. ed. São Paulo: Makro Boocks,1994. DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2004. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus/elsevier, 2003. DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira editora, 1987. Filion, L.J. .O planejamento do seu sistema de aprendizagem empresarial: identifique uma visão e avalie o seu sistema relações. Revista de Administração de Empresas, FGV, São Paulo, jul/set. 1991‖.