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1 
 
FCE- FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS 
NÚCLEO DE PÓS - GRADUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
PEDAGOGIA EMPRESARIAL 
 
O presente material propõem a discussão reflexiva do 
conceitual de empreendedorismo, clima organizacional, 
empresa ,contextualizando o papel da Pedagogia no 
mundo das organizações. 
MÓDULO II – PEDAGOGIA E EMPREENDEDORISMO 
 
Introdução 
Empreendedorismo 
Pedagogia e Empreendedorismo 
Constituição de uma Empresa 
Clima Organizacional 
Bibliografia 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
Consideramos empresa um conjunto organizado que sabe fazer algo, 
oferecendo bens de serviço, tendo como principal objetivo atender a alguma 
necessidade humana. 
Historicamente as empresas desenvolveram se lentamente até a 
revolução industrial a. maquino fatura permitiu substituir ferramentas por 
maquinas, a energia humana, a produção domestica pelo sistema de fábrica 
Na atualidade as empresas estão ligadas a novas energias uma sofisticação 
total. 
Os consumidores estão cada vez mais exigentes isto promove uma 
competição empresarial levando ao avanço tecnológico e qualificação dos 
produtos e dos funcionários. 
Conjunto de pessoas que trabalham juntas no sentido de alcançar 
objetivos por meio da gestão de recursos humanos, materiais e financeiros 
(CHIAVENATTO, 2005). 
A empresa tem objetivos diretos e indiretos, existe a necessidade de 
talentos humanos, recursos materiais e recursos financeiros. Outro objetivo da 
empresa e sem duvida atender a alguma necessidade da comunidade, criar 
oportunidades de emprego,pagar impostos e ajudar a outras empresas 
fornecedoras. Podemos identificar alguns personagens importantes para a 
empresa: 
• o acionista – investido, aquele que investe e espera retorno. 
• o empreendedor – aquele que sabe inovar, criar aquele que faz acontecer. 
• o empregado – quem trabalha no negócio e pode ter o espírito empreendedor; 
• cliente – aquele que utiliza o serviço da empresa que se satisfaz com o que a 
empresa fornece. 
• o fornecedor – o que fornece subsídios (matéria prima, tecnologia ou serviço). 
A sociedade, a comunidade ou governo, criam condições para o 
negócio, para a empresa entrar e permanecer no mercado. Através de 
impostos e contribuições. Podemos identificar algumas organizações mais 
formais do que outras. Esta formalidade tem a ver com a estrutura aberta ou 
fechada. 
3 
 
Toda organização, seja de estrutura mais aberta ou mais fechada, 
representa um conjunto de pessoas que trabalha na intenção de atingir um 
objetivo final (CHIAVENATTO, 1994). 
Quando falarmos em organização, estamos nos referindo a entidades 
formais que visam o lucro ou não, e dependem da ação de pessoas para 
prestar serviços, fabricar ou cuidar de seus produtos. 
Toda organização tem pelo menos um objetivo social: seu compromisso 
com as pessoas que dela fazem parte, os clientes, o governo e a sociedade. 
No entanto, existem algumas que, além do objetivo social, têm também um 
objetivo operacional: o lucro. 
As organizações, então, podem ser classificadas como: 
 Entidades sem fins lucrativos e empresas que visam o lucro. 
As associações ou cooperativas são entidades sem fins lucrativos. Estas 
associações ou cooperativas reúnem pessoas com um mesmo objetivo, uma 
meta a ser alcançada. Em geral o lucro é direcionado ao dono da empresa, o 
empresário, outras empresas dividem os lucros com seus colaboradores e 
algumas com o lucro financiam os projetos e pesquisas de outras 
organizações. Toda empresa precisa ser administrada. 
A era do conhecimento não é mais uma promessa, é um fato com o qual 
as empresas se deparam, e aquelas que estiverem preparadas para esse novo 
paradigma terão mais chance de sobreviver (DORNELAS, 2003. p. 5). 
• Administrar 
A administração passou por diversos estágios que sofreu com as 
influencias sócio políticas, culturais, de desenvolvimento tecnológico, e de 
desenvolvimento e consolidação do capitalismo. Movimento de racionalização 
do trabalho, foco na gerência administrativa; movimento de relações humanas, 
foco nos processos: Movimento do funcionalismo estrutural, foco na gerência 
por objetivos; movimento dos sistemas abertos ambientais, foco na 
produtividade; na atualidade não temos um movimento em vigor, mas o foco 
esta no empreendedor como gerador de riquezas. 
Administrar é saber planejar, organizar, liderar e controlar os trabalhos 
dos membros da organização, para isso o empreendedor deve ser preparado 
para administrar a empresa da qual pertence. Planejar é refletir os objetivos e 
ações da organização. O empreendedor deve saber organizar.distribuir verbas 
4 
 
e tarefas ,agindo como um líder,motivando o grupo. O Mercado é 
extremamente competitivo, e assim exige um trabalhador com formação de 
empreendedor uma formação sólida e abrangente com espírito de critica sendo 
dotado de criatividade e que saiba o que fazer como fazer e porque fazer, 
sabendo trabalhar em equipe e tenha qualidade no que for fazer. 
Segmentos Empresariais 
Existem três tipos de segmentos de empresas: 
• Setor primário: Relacionado à exploração de recursos naturais, sendo assim 
um conjunto de atividades que produzem matéria prima, transforma recursos 
naturais em produtos primários. Muitos produtos do setor primário são 
considerados corno matérias primas. Este setor esta dividido em agricultura, 
pecuária, extrativismo vegetal, caça, pesca, mineração e agro negócio. 
• Setor secundário: Inclui os processos de transformação das matérias 
primas; 
• Setor terciário: setor relacionado à comercialização dos produtos e 
oferecimento de serviço, setor bastante diversificado. 
EMPREENDEDORISMO 
A palavra empreendedor tem origem francesa (entrepreneur), e indica 
aquele que sabe assumir riscos e sabe fazer algo diferente. 
Ao pesquisar sobre o tema identificamos conceitos diversos do tema, a 
origem deste conceito esta nas obras de Chantillon in Chiavenato para ele 
empreendedor era aquele que comprava matéria prima por preço certo e 
vendia por preço incerto. Mas o termo atualmente foi associado à renovação, a 
criação de coisas novas e criativas. O empreendedorismo tem assumido um 
papel importante no desenvolvimento econômico, este termo se identifica com 
a inovação, inovação tem a ver com mudança, transformação, o ato de criar 
algo novo. Por isso podemos considerar que empreendedorismo esta presente 
em toda ação humana independente da relação com a empresa. 
A inovação é o instrumento especifico dos empreendedores, o meio pelo 
qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio 
diferente. Os empreendedores precisam buscar.de forma deliberada,as fontes 
de inovações.as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para 
que uma inovação tenha êxito (DRUCKER, 2003). 
O principal ativo das empresas atuais são as pessoas (DORNELAS, 
2003, p.5). 
5 
 
Os empreendedores querem sempre ir alem, querem descobrir algo 
novo, querem mudar, não se contentam com a mesmice. Isso os motiva para a 
busca e a prática da inovação (DORNELAS, 2003, p. 18). 
Os behavioristas tentaram traçar um perfil psicológico do empreendedor 
por meados dos anos 80, devido ao fato do desenvolvimento das ciências do 
comportamento. A partir dos anos 80 o empreendedorismo passa a ser fonte 
de estudo de muitas disciplinas, abordando varias ideias dos especialistas das 
ciências humanas e administrativas. 
O empreendedor é associado à criatividade e, a saber, manter e 
sustentar o ciclo obtendo retorno significativo. Isso significa que empreendedor 
e aquele que administra, planeja, organiza, dirigi e controla atividades 
relacionadas a algum negócio. 
O empreendedor precisa definir seu negócio e conhecer profundamente 
o cliente e suas necessidades, definir missão e a visão do futuro formular 
objetivos e estabelecer estratégias para alcançar los ,criar consolidar sua 
equipe lidar com assuntos de produção,marketing e finanças,inovar e competir 
em um contexto repleto de ameaças e oportunidades (CHIAVENATO, 2005). 
O empreendedor introduz inovações e não é só aquele que é dono de 
empresa, mas sim aquele que em qualquer nível dentro da empresa pode 
inovar e sempre que o ambiente permitir desempenhar este espírito 
empreendedor. Segundo Dornelas (2003) o empreendedor deve se planejar 
para implementar os projetos novos e depois realizar a avaliação da própria 
inovação, avaliação do projeto. 
Identificamos o empreendedor como aquele que consegue fazer 
acontecer observando e agindo sobre as oportunidades Podemos identificar 
três características básicas do espírito empreendedor. 
• Necessidade de realização: Esta característica esta marcada ela vontade de 
realização relacionada com status. A ambição o desejo de realização em 
relação às pessoas da população em geral. 
• Disposição para assumir riscos: a base desta característica e o ariscar o não 
ter medo de riscos possíveis para realizar o empreendedorismo. 
• Autoconfiança: domínios sobre os problemas enxergam os problemas e 
acreditam em suas habilidades sociais. Acreditam que o sucesso depende dos 
esforços próprios. 
6 
 
Segundo David McClelland baseado em um estudo em trinta e quatro 
países com apoio do SEBRAE e da ONU, as principais características de um 
empreendedor bem sucedido deve possuir são: 
 Iniciativa / Busca de oportunidades / Perseverança / 
Comprometimento / Busca de qualidade e eficiência / Não ter 
medo de assumir riscos / Obter informações / Planejamento / 
Projeto / Capacidade de persuadir e estabelecer contatos 
pessoais / Independência / Autonomia / Autocontrole. 
São ótimos lideres, criam times/equipes, desenvolvem excelentes 
relacionamentos no trabalho com colega, parceiro, clientes, fornecedores e 
muitos outros (DORNELAS, 2003). 
 
O empreendedor vê a mudança como norma e como sendo sadia. 
Geralmente, ele não provoca a mudança por si mesmo. Isto define o 
empreendedor e o empreendedorismo, o empreendedor sempre está 
buscando a mudança, reage a ela, e a explora como sendo uma 
oportunidade. 
 Ampliando a perspectiva apresentada pela teoria visionária de Filion, 
analisemos o seguinte conceito: 
 ―É empreendedor, em qualquer área, alguém que sonha e busca 
transformar seu sonho em realidade‖. 
 O sonho a que refere o conceito é o sonho estruturante, assim chamado 
porque pode dar origem e organização a um projeto de vida, articulando 
sinergicamente desejos, visão de mundo. Tal concepção abrange todos os 
tipos de empreendedores — o que atua na empresa, no governo, no terceiro 
setor, seja na posição de empregado, seja na de dirigente, autônomo ou 
proprietário —, pois o toma como uma forma de ser, independentemente da 
área em que possa atuar., valores, competências, preferências, auto-estima. 
 
Sonho estruturante é o sonho que se sonha acordado, capaz de 
conduzir à auto-realização. Qualquer pessoa, em qualquer condição, tem a 
capacidade de formular sonhos, porque esse é um atributo da natureza 
humana. Sem qualquer alusão a diferentes classificações propostas por outros 
7 
 
campos de estudo e especificamente para efeito do desenvolvimento 
conceitual, sonhos de outros tipos são vistos como ―sonhos periféricos‖. 
 Os sonhos estruturantes, estes são os que podem passar pelo processo 
 ―sonhar e tentar realizar‖. E, embora se saiba que os sonhos que não chegam 
a produzir energia (emoção) suficiente para levar o sonhador à ação não sejam 
sonhos inertes, para a nossa teoria, o sonho só assume caráter estruturante 
quando contém energia para impulsionar o indivíduo a tentar realizá-lo. 
Quando nos referimos a "energia", estamos considerando o impulso que, 
disparado pela emoção, produz mudanças que levam à concretização do 
sonho. 
Emocionar-se, portanto, é transportar-se para um estado em que a 
forma de ver e sentir o mundo e perceber as próprias capacidades se 
transformam em disposição para agir. Assim também o sonho, que, para ser 
estruturante, deve provocar ação, que se configura como tentativa de 
realização, e ter o potencial de provocar a auto-realização do indivíduo. Ao ser 
concebido, o sonho pode não se referir a algo concreto ou se traduzir de 
imediato em projeto de ação. Em geral, o sonho se manifesta em modos de 
relação sócio-afetiva: contribuir para a construção de justiça social, para 
eliminar a pobreza, para disseminar conhecimentos.Agir para conquistar sua 
independência, poder traçar o próprio destino, construir um futuro melhor para 
a família, tornar-se respeitável e assim por diante. 
Esse tipo de abstração depende do sonhador e do estágio em que se 
encontra. Uma criança de 6 anos, por exemplo, tenderá a formular sonhos 
concretos: desejo tal brinquedo. Já no caso do adulto, para se tornar concreto, 
o sonho deve se transformar em uma visão, um projeto de ação, uma ideia de 
empreendimento. 
 
 
 
 
8 
 
PEDAGOGIA E EMPREENDEDORISMO 
Uma das questões da educação é se a motivação leva ao trabalho ou o 
trabalho leva a motivação (SAYAO, 2006, p. 34) 
O avanço tecnológico tem ocorrido com muita rapidez. Com isso a 
sociedade aumenta o nível de cobrança em relação ao cidadão, exige dele 
maior rapidez na busca de soluções e na tomada de decisões, exige dele 
autonomia, que acontece quando uma pessoa pode tomar decisões de forma 
consciente sem pedir autorização. O jovem assume características importantes 
que faz dele símbolo dos requisitos para ingresso ao mercado de 
trabalho.assumindo um perfil multitarefa. 
Multitarefa segundo o dicionário Houais é a capacidade que possui um 
sistema operacional de computador de executar mais de um programa 
simultaneamente. Em grandes empresas representa habilidade profissional, 
onde o sujeito atua em varias áreas. 
As estruturas empresariais estão cada vez mais flexíveis. O sociólogo 
Richard Sennettem em ―A cultura do novo capitalismo relata que as grandes 
corporações valorizam as aptidões potenciais em determinada atividade‖. 
Esta em voga a capacidade do sujeito movimentar se em áreas 
diferentes, assimilando novas situações e trocas constantes. Explicação 
baseada no sócio construtivismo na vivencia. É portanto este modelo versátil 
que as empresas esperam do sujeito ativo na empresa, por isso a formação 
escolar é tão importante e comentada atualmente. 
A escola reflete os valores da sociedade, por isso apresenta 
comportamento inquieto. O mercado espera que os jovens absolvam a cultura 
contemporânea, a escola básica tenta despertar o interesse dos educandos do 
sistema formal. 
Segundo Fernando Almeida (2204) professor da PUC, a relação do 
ensino básico com o mundo do trabalho precisa distinguir três tipos de escolas: 
9 
 
as publicas, as escolas particulares e as particulares que visam qualificação 
para o trabalho. 
A educação busca modelos que gera problemas diversos, sendo um 
deles a reprodução da lógica do trabalho, pressionando o estudante e 
resultando numa paralisia, um descompromisso ou estresse. 
A função da escola é preparar o aluno com aprendizagem de 
significação, adequando os métodos de ensino para satisfazer as necessidades 
do aluno, que há muito tempo deixou de ser deposito de conhecimento, 
educação bancaria referência a Paulo Freire. Outro aspecto da modernidade é 
acreditar que a tecnologia é vista como um fim e não como um recurso de 
aprendizagem. 
A tecnologia traz muitas vantagens, como agilidade, informação. Mas ao 
mesmo tempo esse processo gera uma zona de conforto que não ajuda no 
desenvolvimento cognitivo, oferece mas não faz ir á busca de (BOMBONATTO, 
2006, p. 34). 
A escola deve contribuir para o mundo do trabalho e suas necessidades, 
incentivando o espírito critico e munindo o estudante de elementos que 
possibilite o pensar. 
Associada à autonomia, ao pensar e ao aprender, a capacidade critica e 
de expressão são atributos requeridos e relevantesna formação. 
Isto explica a tendência de que as pessoas precisam ser mais 
autônomas e assumam controle de suas carreiras. Tais relevâncias são 
garantias do empreendedor, do próprio negócio ou empreendedor trabalhador. 
Os currículos devem ser construídos por projetos para que as atividades 
os mobilizem. É preciso trabalhar o compromisso com a sociedade, discutir os 
problemas pelos quais estamos passando. (ALMEIDA, 2006, p. 34) 
Para a escola atender a questão da formação do empreendedor é 
preciso traçar caminhos de consenso entre educadores e educandos. Esta 
10 
 
relação torna se clara quando o caminho faz sentido através da aplicação de 
projetos. 
É necessário formar os alunos para o mundo do trabalho. Se formarmos 
para o mercado de trabalho, estaremos formando mercadoria. 
 O conceito de Sociedade do Conhecimento inclina-se a reforçar 
a Teoria do Capital Humano surgida em meados do século passado e muito 
valorizada nos dias de hoje. Um dos principais pressupostos dessa teoria é de 
que o trabalho qualificado pela educação constitui um dos meios mais 
relevantes para a ampliação da produtividade econômica e dos índices de lucro 
do capital. 
 Podemos inferir que as empresas atuais tornaram-se instituições 
educativas perenes. Assim sendo, elas continuarão precisando cada vez mais 
da Pedagogia, pois esta área de estudo possui os conhecimentos necessários 
à implementação de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal. 
É necessário analisarmos a importância da pedagogia empreendedora 
na formação do profissional reflexivo, já que cada vez mais o mundo do 
emprego seguro está desaparecendo. 
 
 Compreendermos de que o fomento da cultura empreendedora pode 
ser muito importante para a formação do profissional reflexivo, possibilitando o 
desenvolvimento do perfil do novo profissional exigido pela nova sociedade. 
 
 Nosso ensino tradicional valoriza o sistema cartesiano, onde o racional, 
o quantificável e o explícito prevalecem sobre a intuição, a visão e os sonhos. 
 
 Com essa nova pedagogia empreendedora que leva o aluno a ser o 
centro do aprendizado, descobrindo muitas vezes possibilidades antes nunca 
imaginadas pelo sistema tradicional de ensino, a sociedade tem condições de 
acelerar o desenvolvimento econômico, permitindo que cada vez mais 
pessoas possam definir os contextos e a tomar decisões sobre si mesmas 
transformando suas vidas, a sociedade e a economia do país. 
11 
 
 
 As tendências demonstram que a economia dos países caminha para 
as empresas cada vez menores e para trabalhadores autônomos cada vez 
mais numerosos. 
 
 Diante dessas tendências o conceito da organização do aprendizado 
muda para o da sociedade do aprendizado, que nos leva a reestruturar os 
cursos, que ainda privilegiam o estudo de grandes empresas, para valorizar o 
aprendizado do indivíduo capaz de modificar o ambiente onde vive, trazendo 
novos conceitos, novos sonhos e novas esperanças para um país que já tem 
de uma forma natural o espírito empreendedor. 
 
 É importante que as escolas analisem e assim adaptem seus currículos 
às novas formas de empreendedorismo, que incluem o auto-emprego e 
negócios familiares. Todas essas novas formas de empreendedorismo 
necessitam do desenvolvimento de novas habilidades como: Interação, trabalho 
em equipe, comunicação, criatividade, capacidade de realização, etc. A 
estratégia pedagógica empreendedora, que inclui disciplinas voltadas para o 
empreendedorismo, proporciona o desenvolvimento dessas habilidades, pois o 
professor atua apenas como impulsionador do sonho e direcionador dos 
caminhos a serem tomados pelos alunos para realização desses sonhos. 
 
È importante também, alertarmos para a importância de desenvolver o 
ensino e a prática do empreendedorismo desde o ensino fundamental, 
capacitando e treinando os professores para agirem de forma empreendedora 
com seus alunos. Assim esses mesmos alunos chegarão à universidade já 
conscientes da importância do comportamento empreendedor nesse mundo 
que exige cada vez mais audácia, pró-atividade e empreendedorismo. 
Observamos que o aluno nessa nova pedagogia tem condições de 
aprender a aprender e se desenvolver, pois todo o seu entusiasmo é gerado 
pelo sonho, não pela necessidade de aprender por aprender. 
 
12 
 
 Espera-se que com essa nova metodologia a sociedade possa ter em 
mãos ferramentas para a condução de uma comunidade mais igual, humana e 
acima de tudo ética e justa. 
CLIMA ORGANIZACIONAL 
Para conhecer uma empresa é necessário entender o contexto que a 
empresa esta inserida. O ambiente representa o universo que a empresa esta 
envolvida, tudo o que esta situado fora da empresa. O ambiente é a sociedade 
maior,constituída de outras empresas,organizações e grupos sociais,neste 
ambiente que a empresa obtém os recursos e informações necessários para 
sua subsistência e funcionamento,quando o ambiente muda a empresa sofre 
diretamente com esta transformação. É preciso que a empresas e adapte ao 
ambiente, se esta adaptação conseguida e os objetivos alcançados 
consideramos a empresa eficaz tendo condições para permanecer e sobreviver 
no mercado. 
Observa-se assim, em muitos países industrializados um aumento 
sensível dos meios financeiros dedicados a formação permanente. 
CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA 
Para abrir uma empresa e preciso realizar um planejamento, ou melhor, 
um projeto e colocar em um papel algumas respostas. 
 Identificar a oportunidade no mercado. 
 Analisar alguns riscos envolvidos 
 As necessidades e desejos dos clientes. 
 Analisar a concorrência. 
 Verificar o investimento necessário para a empresa bem estruturada. 
 Verificar como e onde conseguira o capital necessário. 
 Fazer uma analise de quando terá retorno do capital investido. 
 Como a empresa deve ser enquadrada como micro ou pequena 
empresa. 
13 
 
Alem disso, é necessário conhecer habilidades e características 
empreendedoras necessárias. 
Planos de Negócio 
Business plan ou plano de negócio é o conjunto de informações sobre o 
futuro empreendimento, realizando um check list realizado pelo SEBRAE. 
• Plano de negócio: 
1. Ramo de atividade: 
Por que escolheu este negócio? 
2. Mercado consumidor: 
Quem são os clientes? 
O que tem valor para os clientes? 
3. Mercado fornecedor 
Quem são os fornecedores de materiais e serviços? 
4. Mercado concorrente: 
Quem são os concorrentes? 
5. Produtos/serviços a serem oferecidos: 
Quais são as características dos produtos ou serviços? 
Quais são os seus usos menos evidentes? 
Quais as suas vantagens diante dos concorrentes? 
Como criar valor para o cliente por meio dos produtos e serviços? 
6. Localização: 
Quais os critérios para avaliação do local ou do ponto? 
Qual a importância da localização para o seu negócio? 
7. Processo operacional: 
Como sua empresa vai operar etapa por etapa? 
14 
 
Como fazer? / Como fabricar? / Como vender? / Como fazer o serviço? 
Qual trabalho será feito? / Quem o fará? / Com que material? / Com que 
equipamento? / Quem tem experiência e conhecimento no ramo? / Como 
fazem os concorrentes? 
8. Previsão de produção, previsão de vendas ou previsão de serviços: 
Qual é a necessidade e a procura do mercado? 
Qual é a sua provável capacidade de produção? / Qual é a disponibilidade de 
matéria prima e de insumos básicos? / Qual é o volume de produção / vendas/ 
serviços / que você planeja para seu negócio? 
9. Análise financeira: 
Qual é a estimativa da receita da empresa?/ Qual o capital inicial necessário? / 
Quais os gastos com materiais?/ Quais são os gastos com pessoal de 
produção? / Quais os gastos gerais de produção? / Quais as despesas 
administrativas? / Quais as despesas de vendas?/ Qual é a margem de lucro 
desejada? 
*Roteiro esquematizado segundo o SEBRAE. 
Chiavenato (2005) o considera interessante responder outras questõespara analisar o setor da nova empresa: 
 Perfil do cliente, características do mercado, características da 
concorrencia, cenário econômico, social e tecnológico, 
levantamento sobre as características do novo empreendimento, 
características do produto / serviço a ser ofertado, preço e 
condições de vendas, formatação jurídica, estrutura 
organizacional e plano estratégico. 
 É preciso definir a missão: sendo considerado missão a razão de ser do 
próprio negócio. Porque ele foi criado, para que ele existe, a missão esta 
sempre centrada na sociedade a fim de definir o negócio, saber o que fazer 
(produto/serviço), como fazer (tecnologia a ser utilizada), e para quem fazer 
(mercado). Documento de identidade da empresa, identifica quem somos, dá 
rumo a empresa, orienta, focaliza presente e futuro. 
 
15 
 
 Definindo visão do futuro, é a imagem do futuro e o que pretende o 
negócio em certo tempo, um olhar para o horizonte, é o sonho no negócio, 
aonde a empresa quer chegar, sendo um passaporte para o futuro, projeta 
quem a empresa deseja ser, fornece energia, inspira tem foco no futuro pode 
muda, conforme os desafios. 
Determinar os objetivos são estados desejados, e o que pretende 
realizar os objetivos podem ser financeiros, comerciais, administrativos 
tecnológicos e sociais. 
Os objetivos estratégicos: estendem em longo prazo, são os objetivos 
mais amplos e importantes da empresa. 
Objetivos táticos: são os objetivos de cada área, departamento. 
Objetivos operacionais: objetivos de cada tarefa são objetivos cotidianos. 
• Formulação da estratégia. Observar fatores internos da empresa, força, 
potencial da empresa e também fraquezas e fragilidades. E os fatores 
externos, analise do ambiente focalizando as possíveis ameaças e 
oportunidades. 
• A compatibilização adequada é a visão do ambiente, do mercado, das 
oportunidades e ameaças. 
• Formulação da estratégica: após analisar as franquezas e forças internas e as 
oportunidades 
• Trace o melhor caminho, para alcançar os objetivos. Implementação da 
estratégia: 
• Explicar a todos os interessados como o negócio vai funcionar e o caminho, 
passo a passo. 
Avaliação da estratégia: 
• Consiste em avaliar a estratégia e promover a intervenção necessária, 
adequando as mudanças, o plano operacional,à previsão de vendas, o 
planejamento da produção, o orçamento, a previsão de lucro, o fluxo de caixa, 
balancete, patrimônio. 
 
16 
 
Bibliografia 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo dando assas ao espírito 
empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005. 
______ In: Administração de empresas: uma abordagem contingência. 3. 
ed. São Paulo: Makro Boocks,1994. 
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 9. ed. São Paulo: 
Cortez, 2004. 
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser 
empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 8. ed. Rio de 
Janeiro: Campus/elsevier, 2003. 
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira 
editora, 1987. 
Filion, L.J. .O planejamento do seu sistema de aprendizagem empresarial: 
identifique uma visão e avalie o seu sistema relações. Revista de 
Administração de Empresas, FGV, São Paulo, jul/set. 1991‖.

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