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REGRAS DE CATALOGAÇÃO 
ANGLO-AMERICANA – AACR2
2020
Prof.ª Juliana Frainer
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 Quais são os principais momentos históricos relativos ao 
desenvolvimento e revisões do Anglo-American Cataloguing Rules 
(AACR/AACR2)?
R.: 1967 – Foi publicada a primeira edição do AACR – Anglo-American 
Cataloguing Rules, com regras elaboradas em conjunto pela American 
Library Association (ALA), a Canadian Library Association e a Library 
Association após as discussões colocadas em pauta durante a 
Conferência de Paris.
 1969 – Maria Luísa Monteiro da Cunha colocou em pauta as discussões 
relativas ao Código e apontou a importância da implementação do AACR 
nas Escolas de Biblioteconomia do Brasil após participar como uma das 
integrantes de um Grupo de Trabalho que atuou na Conferência de 
Paris. Essas ações impulsionaram a tradução do AACR para a língua 
portuguesa sob a coordenação do bibliotecário Abner Lellis Corrêa 
Vicentini, publicado em sua primeira edição em 1969.
	 1971	–	IFLA	publica	os	estudos	do	ISBD:	ISBD(M)	(para	monografia).
 1978 – A segunda edição das Anglo-American Cataloging Rules 
(AACR) é publicada com base na International Standard Bibliographic 
Description, em especial a Parte I, dando evidência a uma abordagem 
integrada na catalogação de diferentes tipos de materiais na biblioteca. 
Na Parte II, as regras foram alinhadas mediante os Princípios de Paris.
 1980 – A Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, 
Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), em 11 de julho de 
1980, efetivou o acordo com a American Library Association que 
autorizou a publicação do AACR2 em língua portuguesa, efetivada em 
dois volumes. 
 1981 – O AACR2 é adotado pela Biblioteca do Congresso, Biblioteca 
Nacional do Canadá, Biblioteca Britânica, Biblioteca Australiana 
Nacional (em janeiro).
 1988 – Foi publicada uma revisão do AACR2 em folhas soltas.
 1989 – Início da tradução brasileira do AACR2. 
 1994 – No Brasil, AACR2 original foi entregue a FEBAB; entretanto, a 
publicação	não	foi	efetivada	por	dificuldades	financeiras.	
 1998 – Publicadas correções e atualizações do AACR2.
 2000 – No Brasil, um novo grupo de trabalho da FEBAB passa a elaborar 
a revisão de 1998 do AACR2.
	 2002	–	Foi	finalizada	mais	uma	revisão	do	AACR2,	iniciada	em	2001.	
3
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
Esta revisão implicou em alterações substanciais em três capítulos: 
Capítulo	3	(Materiais	Cartográficos);	Capítulo	9	(Recursos	Eletrônicos);	
e Capítulo 12 (Recursos contínuos).
 2003 – No Brasil, em janeiro de 2003, foi efetivada a renovação do 
contrato com os editores do AACR para a cessão dos direitos autorais, 
o que possibilitou à FEBAB as providências para tornar disponível aos 
bibliotecários brasileiros e dos países de língua portuguesa o novo 
Código de Catalogação Anglo-Americano, 2ª edição, revisão 2002.
2 Qual o principal objetivo e como é caracterizado o Anglo-American 
Cataloguing Rules (AACR2)?
R.: A considerar a constante atualização e revisões, conforme se pode 
acompanhar até então, o AACR2 apresenta como objetivo normalizar os 
procedimentos de catalogação, em uma abrangência internacional, por 
meio do estabelecimento de normas relativas a descrição de publicações 
e da atribuição de uma ordem aos elementos descritivos, prescrevendo, 
ainda, um sistema de pontuação em que a catalogação pode ser efetuada 
a considerar o suporte físico da obra, através da forma escrita convencional 
ou legível por máquina (FUSCO, 2011). Estas regras se destinam à 
elaboração de catálogos e outras listas em bibliotecas gerais de todos os 
tamanhos.	Elas	 não	 visam,	 especificamente	 bibliotecas	 especializadas	
e de arquivos, mas recomenda-se que estas bibliotecas usem as regras 
como base para sua catalogação e façam os acréscimos necessários 
(CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO, 2004, p. 1).
 O AACR2 se caracteriza pelo agrupamento de regras que permitem 
elaborar	 descrições	 bibliográficas,	 e	 para	 além	 disso,	 que	 permitem	
construir e atribuir pontos de acesso e cabeçalhos. As regras implicam na 
possibilidade	de	retratar	pessoas,	pontos	geográficos	e	entes	coletivos,	
e ainda, de salvaguardar títulos. É um código internacional utilizado 
na	 construção	 de	 formas	 de	 representação	 bibliográfica,	 apresenta	
abrangência e detalhamento, sendo bastante utilizado no ensino de 
catalogação. Outra grande característica do AACR2 é o formalismo em 
sua estrutura de representação que permite, por meio de suas regras, 
uma relação semântica entre os elementos descritos, apresentando 
uma estrutura coerente e lógica (FUSCO, 2011, p. 31).
3	 Como	 ficou	 estruturada	 a	 segunda	 edição	 do	AACR,	 publicada	 a	
partir do ano de 1978?
R.: O AACR2 está dividido em duas partes. Na Parte I, que recebe o nome 
de “Descrição”, são apresentadas as informações essenciais que 
descrevem o item que está sendo catalogado, e abrange as regras para a 
descrição	bibliográfica.	A	primeira	parte	está	estruturada	em	13	capítulos.	
4
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
Em especial, no Capítulo 1, são apresentadas as regras consideradas 
básicas, ou gerais para a descrição de todos os materiais que podem 
compor	 os	 diversificados	 acervos	 de	 uma	 biblioteca.	 Vale	 ressaltar	
que estas regras são destinadas a serem aplicáveis a qualquer forma, 
inclusive as que ainda não existem. Cada um dos capítulos numerados 
de	 2	 a	 12	 fornece	 regras	 para	 a	 descrição	 de	 um	 tipo	 específico	 de	
material,	 livros,	 panfletos	 e	 folhas	 impressas,	 materiais	 cartográficos,	
manuscritos,	músicas,	gravações	sonoras,	filmes	e	gravações	de	vídeo,	
materiais	gráficos,	arquivos	de	dados	 legíveis	por	máquina	 (alterados	
em 1988 para arquivos de computador), artefatos tridimensionais, 
microformas e recursos (seriados). O Capítulo 13 contém regras para 
fazer entradas analíticas e tem sua própria estrutura (HAIDER, 2018, p. 
1, tradução nossa).
 Os Capítulos 21 a 26 compõem a Parte II do AACR2, a considerar 
que, como visto, a numeração dos capítulos não é feita de maneira 
consecutiva, na qual a numeração correspondente aos Capítulos 14 a 
20 foram omitidos para que se pudessem atribuir adições futuras ao 
padrão,	bem	como	para	fornecer	a	estrutura	mnemônica	do	texto.	A	Parte	
II recebeu o título de “Cabeçalhos, títulos uniformes e referências” e, 
elaborada mediante os pressupostos dos Princípios de Paris, estabelece 
os “[...] cabeçalhos (pontos de acesso) sob os quais a informação 
descrita será representada aos usuários e, também, da elaboração 
de remissivas para esses cabeçalhos” (CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO 
ANGLO-AMERICANO, 2004, p. 31). Com maior detalhamento: [...] o 
primeiro capítulo (Capítulo 21) trata das regras para a escolha de pontos 
de acesso para entradas principais e adicionadas. Outros capítulos 
fornecem	regras	para	a	criação	de	títulos	de	nomes	pessoais,	geográficos	
e corporativos (Capítulos 22 a 24). O próximo, Capítulo 25, trata da 
criação de um título uniforme ou padrão para uma obra que pode ter tido 
muitas manifestações diferentes em forma e conteúdo. O Capítulo 26 
(último) contém regras para a criação de referências a partir de variantes 
e formas diferentes do nome ou título uniforme. As regras da Parte II 
aplicam-se a obras e não a manifestações físicas dessas obras, embora 
as características de um item individual sejam levadas em consideração 
em alguns casos (HAIDER, 2018, p. 1, tradução nossa).
	 As	Partes	 I	 e	 II	 são	 claramente	 identificadas	 e	 separadas	 no	AACR2	
por	sumários	específicos	e	que	detalham	a	informação	a	ser	procurada	
quando se processam as etapas de catalogação. “As regras obedecem 
à sequência das operações executadas pelos catalogadores, na maioria 
das	bibliotecas	e	entidades	bibliográficas”	(CÓDIGO	DE	CATALOGAÇÃO	
ANGLO-AMERICANO, 2004, p. 31).
5
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
TÓPICO 2 
1 Em quantaspartes o AACR2 é dividido e o que cada um deles 
especificam?
R: O AACR2 se caracteriza por um conjunto detalhado de regras e diretrizes, 
elaboradas com base nas temáticas advindas da “Declaração de Princípios”, 
documento resultante das discussões ocorridas durante a Convenção de 
Paris em 1961 e nas ISBDs – International Standard Bibliografic Description, 
em	 português,	 traduzido	 para	 Descrição	 Bibliográfica	 Internacional	
Normalizada, estas, por sua vez, resultados das discussões que ocorreram 
durante a Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação, de 1969. 
 O AACR2 está estruturado em duas principais partes e anexos, a saber: 
Parte I – Denominada “Descrição” que se refere às instruções relativas 
às informações para a descrição do item que está sendo catalogado 
(contém um total de 13 capítulos) e foi elaborada, em especial, com base 
nas ISBDs – International Standard Bibliografic Description, em português 
traduzido	 para	Descrição	Bibliográfica	 Internacional	Normalizada,	 estas,	
por sua vez, resultados das discussões que ocorreram durante a Reunião 
Internacional de Especialistas em Catalogação, de 1969. A Parte II – 
Denominado “Cabeçalhos, títulos uniformes e referências” estabelece a 
utilização de cabeçalhos, ou seja, os pontos de acesso sob os quais a 
informação descritiva é representada aos usuários do catálogo, bem como 
da elaboração de remissivas para esses cabeçalhos (contém um total 
de 6 capítulos). A Segunda parte do AACR2 foi elaborada com base nas 
temáticas advindas da “Declaração de Princípios”, documento resultante 
das discussões ocorridas durante a Convenção de Paris em 1961. 
 Tanto na Parte I quanto na Parte II as regras são apresentadas a 
considerar	as	instruções	gerais	e	em	seguida	as	instruções	específicas.	
Na	Parte	I	“[...]	a	especificidade	se	refere	tanto	ao	suporte	físico	do	item	
que está sendo catalogado como o nível de detalhamento exigido para 
cada elemento da descrição e a análise do item contendo partes distintas 
[...] Na parte II as regras se baseiam na proposição de que para cada 
item descrito se façam uma entrada principal suplementada por entradas 
secundárias “(CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO, 
2004, p. 31, grifo nosso).
 As duas partes se integram no sentido de que, nas descrições dos itens 
informacionais, delimitadas no decorrer de toda a Pare I, na grande 
maioria dos casos, precisam ter incluídos os cabeçalhos ou títulos 
uniformes antes de serem utilizadas como entradas do catálogo, regras 
estas delimitadas na Parte II do Código (CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO 
ANGLO-AMERICANO, 2004). 
6
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
2	 Explique,	com	os	direcionamentos	dados	no	decorrer	desta	Unidade,	
de	que	maneira	é	organizada	o	conteúdo	da	estrutura	da	Parte	I	do	
AACR2	a	considerar	seus	capítulos,	áreas	e	regras.
R: Existem 13 capítulos na Parte 1 do AACR2, o primeiro capítulo se refere à 
descrição geral e os Capítulos 2 ao 13 determinam as regras e instruções 
relativas a tipos de materiais diferentes. Dentro de cada capítulo da Parte 
I,	a	numeração	das	regras	tem	uma	estrutura	mnemônica.	Por	exemplo,	a	
Regra 1.4C trata do lugar de publicação etc., de qualquer material; a Regra 
2.4C	trata	do	lugar	de	publicação	etc.,	para	as	monografias	impressas;	a	
Regra	3.4C	trata	do	lugar	da	publicação	etc.,	para	materiais	cartográficos	e	
assim	por	diante.	Se	uma	regra	específica	que	aparece	no	Capítulo	1	não	se	
aplicar ao material tratado em um capítulo subsequente, a regra é omitida 
daquele capítulo. Por exemplo, não há regra numerada 5.7B17 porque 
a regra 1.7B17 não se aplica a música (CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO 
ANGLO-AMERICANO, 2004, p. 37, grifo nosso). Em outras palavras, a 
exemplo da estrutura do conteúdo do Capítulo 1, tal qual são descritas as 
áreas e suas respectivas regras, o mesmo acontece a partir do Capítulo 
2 até o Capítulo 13, os quais, por sua vez, apresentam, cada um, um tipo 
de	material,	e	por	isso,	apresentam	especificidades,	inclusive	relativas	às	
regras a serem aplicadas. As regras que não se aplicam de um capítulo 
para	outro,	são	omitidas.	Ademais,	apesar	das	regras	serem	específicas	
para cada tipo de material, todas as áreas apresentadas no Capítulo 1 
também existem para todos os tipos de materiais, e são indicadas com 
a mesma sequência numérica que aparecem no Capítulo 1, mas, com a 
alteração correspondente ao número de cada capítulo. 
3	 Explique,	com	os	direcionamentos	dados	no	decorrer	desta	Unidade,	
de	que	maneira	são	organizados	os	capítulos	e	respectivo	conteúdo	
da estrutura da Parte II do AACR2.
R.: Como mencionado, a Parte II do AACR2 tem a função de delimitar as 
regras relativas à adoção de cabeçalhos, que são os pontos de acesso, 
sob os quais a informação descritiva é apresentada aos usuários do 
catálogo, bem como estabelecer a elaboração de remissivas para esses 
pontos de acesso. Assim como na Parte I do AACR2, em cada um dos 
capítulos da Parte II, primeiro são apresentadas as regras gerais, para, 
em	seguida,	serem	apresentadas	as	regras	específicas,	que,	por	sua	
vez,	caso	estas	regras	não	se	enquadrem	em	um	problema	específico,	
são	aplicadas	as	regras	gerais.	O	AACR2,	possui	um	capítulo	específico	
que delibera as regras para a Escolha de Pontos de acesso, ou seja, 
os	cabeçalhos,	sob	os	quais	uma	descrição	bibliográfica	tem	a	entrada	
7
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
em um catálogo. Estas regras, descritas no Capítulo 21 do AACR2, são 
utilizadas para dar as instruções “[...] para a escolha de um desses pontos 
de acesso como cabeçalho da entrada principal, constituindo os demais 
cabeçalhos as entradas secundárias” (CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO 
ANGLO-AMERICANO, 2004, p. 351). Os Capítulos 22 ao 25 apresentam 
as instruções das regras da forma dos cabeçalhos (sejam estes para 
pessoas,	nomes	geográficos	ou	entidades),	além	dos	títulos	uniformes.	As	
remissivas são delimitadas mediante as regras do capítulo 26 (CÓDIGO 
DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO, 2004). 
TÓPICO 3
1	 Com	base	nas	informações	a	seguir,	elabore	uma	ficha	catalográfica	
de	 livro	eletrônico,	dentro	dos	 tamanhos	e	 formatos	 indicados	no	
decorrer	desta	Unidade,	utilizando	as	pontuações	padrões	e	demais	
regras	do	AACR2.	Considere	como	ponto	de	acesso	principal	o	título	
da	obra	(Indica-se	a	utilização	do	AACR2	em	sua	versão	original).
a) Administração empresarial 
b) Curitiba
c)	Recurso	eletrônico
d) Editora: InterSaberes
e) 2015
f) ISBN: 9788544303153
g)	Informações	 adicionais	 do	 livro:	 Inclui	 bibliografia,	 Livros	 eletrônicos,	
E-book
h) Tópicos que podem ser utilizados como termos de busca ou palavras 
chave: Gestão Empresarial, Administração de empresas 
i)	 Informações	adicionais	da	ficha	catalográfica:	12,5	cm,	7,5	cm
R.:
8
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
			Administração	empresarial	[recurso	eletrônico]	/	Editora 
InterSaberes (org.). Curitiba : Intersaberes, 2015.
																Inclui	bibliografia.	–	Conteúdo	Digital.	–	E-book
 ISBN 9788544303153
	 			1.	 Gestão empresarial 2. Administração de empresas
	 			3	Livros	eletrônicos	I.	Editora	Intersaberes	
12,5 cm
7,5 cm
2	 Com	base	nas	informações	a	seguir,	elabore	uma	ficha	catalográfica	
de	 DVD,	 dentro	 dos	 tamanhos	 e	 formatos,	 com	 as	 pontuações	
padrões	e	regras	do	AACR2,	considerando	os	exemplos	que	foram	
apresentados	nesta	Unidade	 (Indica-se	a	utilização	do	AACR2	em	
sua	versão	original).
a) Dave presidente por um dia
b) Reitman, Ivan
c)	1	fita	cassete	(110	min)
d) Gravação de vídeo
e) Edição de Sheldon Kahn
f) Son
g) Color
h) Ivan Reitman
i) 8 mm
j) São Paulo
k) Warner Bros
l)	 Legenda	eletrônica	em	Português
m) Elenco: Kevin Kline, Sigourney Weaver
n) Comédia
o) Autor
p) Título
q) 1994
r) Dolby Stereo
s)	Hi-fi
t) Censura livre
9
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
R.:12,5 cm
7,5 cm
Reitman, Ivan
					Dave	presidente	por	um	dia	[gravação	de	vídeo]	/	Ivan
Reitman; Edição de Sheldon Kahn. – São Paulo : Warner
Bros, 1994.
					1fita	cassete	(110	min)	:	son.	,	color.	;	8	mm.	
					Legenda	eletrônica	em	Português.	–	Elenco:	Kevin
Kline,	Sigourney	Weaver.	–	Dolby	Stereo.	–	Hi-fi.	–
Censura livre.
3	 Identifique	 dentro	 da	 ficha	 catalográfica	 a	 seguir,	 as	 principais	
Áreas	do	Capítulo	1	do	AACR2	existente	nesta	ficha.	E	identifique	os	
Pontos de Acesso:
 Martin, George R. R.
																A	Guerra	dos	tronos	/	George	R.	R.	Martin	;	tradução
 Jorge Candeias. – São Paulo : LeYa, 2015.
 592 p.
																(As	crônicas	de	gelo	e	fogo,	v.	1)
 
 Título original: A Game of Thrones
 ISBN 978-85-441-0292-3
 
 1. Literatura americana 2. Ficção fantástica
 americana I Título II Candeias, Jorge III. Série
10
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
R.:
11
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1	Como	pode	ser	definido	o	Formato	MARC?
R.: O Formato MARC, Machine Readable Cataloguing surgiu como 
um	 padrão	 para	 armazenar	 os	 registros	 bibliográficos	 e	 qualquer	
informação por meio da utilização de máquinas, ou seja, computadores 
(RODRIGUES; TEIXEIRA, 2010). “O objetivo do padrão de metadados 
MARC, quando da sua criação no início da década de 60, era padronizar 
a	 descrição	 bibliográfica,	 uma	 vez	 que	 se	 iniciava	 a	 utilização	 de	
computadores e era necessário gerenciar o processo de catalogação 
em	meio	eletrônico”	(FUSCO,	2010,	p.	67).	Ainda,	“MARC	é	um	termo	
curto e conveniente para atribuir etiquetas a cada parte de um registro 
de catálogo, para que possa ser manuseado por computadores. Embora 
o formato MARC tenha sido projetado principalmente para atender às 
necessidades das bibliotecas, o conceito foi adotado pela comunidade 
de informações como uma maneira conveniente de armazenar e trocar 
dados	bibliográficos"	(IFLA,	1999,	p.	1,	tradução	nossa).
 Em outras palavras, o registro no sistema MARC possibilita a 
transsferencia	de	dados	bibliográficos	para	um	sistema	computadorizado,	
e como consequência, a incorporação de tais dados para um catálogo 
automatizado. Nesse sentido, o formato MARC é utlizado para auxiliar 
os processos de catalogação e descrição dos documentos, mas não só, 
visto	que	apresenta	campos	relativos	a	indexação	e	classificação	dos	
diversificados	tipos	de	materias,	dentro	dos	sistemas	de	bibliotecas	e	ou	
unidades	de	infirmação.	Mais	especificamente,	“O	formato	MARC	é	um	
conjunto	de	códigos	e	designações	de	conteúdos	definido	para	codificar	
registros	que	serão	interpretados	por	máquina.	Sua	principal	finalidade	
é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja, importar dados de 
diferentes instituições ou exportar dados de sua instituição para outros 
sistemas ou redes de bibliotecas através de programas de computador 
desenvolvidos	especificamente	para	isto”	(MARÇAL,	2017,	p.	4).
2	 Como	a	 IFLA	conduziu	a	solução	do	problema	de	 incompatibilidade	
entre	os	vários	formatos	MARC	que	surgiram	a	partir	da	década	de	70?
R.: Diante do diversos Formatos MARC que foram surgindo em muitos 
países a partir da década de 70, tais quais como o USMARC, UKMARC, 
CAN/MARC	e	CALCO,	apesar	de	terem	como	base	o	formato	MARC,	
evidenciou-se uma incompatibilidade entre eles em virtude das diferentes 
12
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
práticas e requisitos nacionais de catalogação. Uma solução para o referido 
problema, tal qual, conduzida pela IFLA, foi a criação, no ano de 1977 de um 
formato MARC universal / internacional denominado pela sigla UNIMARC 
que aceitaria registros criados em qualquer formato MARC. “O objetivo 
da UNIMARC, […] é facilitar a descrição, recuperação e controle de itens 
bibliográficos. Isso é conseguido fornecendo uma estrutura para o registro de 
informações bibliográficas, inserida por referência a padrões internacionais” 
(IFLA, 2019e, p.1, tradução nossa). E em 1977, a IFLA publicou o formato 
UNIMARC: Universal MARC Format, e afirmou que: “O principal objetivo do 
UNIMARC é facilitar o intercâmbio internacional de dados de forma legível 
por máquina entre agências bibliográficas nacionais’. Isto foi seguido por 
uma segunda edição em 1980 e um Manual da UNIMARC em 1983. Todos 
se concentraram principalmente na catalogação de monografias e seriados e 
aproveitaram o progresso internacional para a padronização das informações 
bibliográficas refletidas nas Descrições Bibliográficas Padrão Internacionais 
(ISBDs)” (IFLA, 1999, p. 1, tradução nossa).
 Desenvolvido com base no padrão ISO, o UNIMARC fornece um 
veículo para o intercâmbio de informações entre países com seus 
próprios formatos MARC. Com a UNIMARC, uma agência não precisa 
desenvolver programas de conversão para cada um dos formatos MARC 
que utiliza (MORTON, 1986).
3	 Qual	o	movimento	considerado	mais	expressivo	para	a	implementação	
do	Formato	MARC	em	contexto	brasileiro?
R.:No Brasil, um dos movimentos considerados mais relevantes para a 
implementação do formato MARC, ocorreu em 1972 quando a professora 
Alice Príncipe Barbosa publicou sua dissertação de mestrado tratando o 
tema	da	implementação	do	Formato	CALCO,	tal	qual,	configurado	com	
base no MARC. 
 Assim, com detalhes de todas as etapas e conceitos pertinentes ao 
Formato, tais quais podem ser acompanhados na dissertação de 
Barbosa (1972), tem-se que o Formato CALCO foi adaptado do “MARC 
II Comunications Format” e por isso, conservou os mesmos campos 
com vias a atender os critérios necessários para o intercâmbio de dados 
bibliográficos.	De	maneira	 bem	suscinta,	 “Para	 que	os	 dados	de	uma	
ficha	catalográfica	(chamada	em	computador	de	registro	lógico),	legível	
aos nossos olhos, possam ser entendidos pelo computador, é preciso que 
sejam convertidos um uma linguagem que o computador possa ler, isto 
é,	é	preciso	que	sejam	codificados,	Essa	codificação,	feita	em	campos	
fixos	e	variáveis,	constitui	a	estrutura	de	um	Formato.	 […]	Um	registro	
lógico,	 ou	 bibliográfico,	 legível	 em	 computador,	 consiste	 de	 4	 partes	
13
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
distintas:	Líder,	indicador	de	endereços,	Zona	de	campos	fixos	(Itens	de	
recuperação)	e	Zona	de	campos	variáveis	(dados	da	ficha	catalográfica)	
(BARBOSA, 1972, p. 8).
 A dissertação e todo trabalho elaborado por Barbosa (1972) foi um importante 
avanço	para	a	catalogação	e	o	intercâmbio	de	dados	bibliográficos	no	Brasil.	
Em 1972 o Formato CALCO começou a ser efetivamente desenvolvido. E, 
em 1978 são lançadas as bases do Formato CALCO – Catálogo Legível 
de Computador, considerado como uma “[...] metodologia a ser adotada 
em nível nacional, com vistas à compatibilidade de normas para a troca de 
informações em nível internacional” (BIBLIOTECA NACIONAL, 2019, p. 1).
 Posteriormente, o Projeto CALCO foi utilizado como a base para a elaboração 
de sistemas de catalogação automatizados como os desenvolvidos pela 
Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a Rede Bibliodata e o Formato IBICT 
desenvolvido pelo próprio IBICT (antigo IBBD).
TÓPICO 2
1	 Especifique	 quais	 são	 os	 três	 elementos	 inerentes	 ao	 Formato	
MARC	21.
R.: Os três elementos inerentes ao Formato MARC 21 são: A estrutura de 
registro que se refere à implementação do padrão internacional Format 
for Information Exchange (ISO 2709) e sua contraparte americana, 
Bibliographic Information Interchange	(ANSI	/	NISO	Z39.2).	A	designação	
do conteúdo que diz respeito aos códigos e convenções estabelecidos 
explicitamente	para	identificar	e	caracterizar	ainda	mais	os	elementos	de	
dados em um registro e para apoiar a manipulação desses dados – é 
definida	por	cada	um	dos	formatos	MARC.	O	conteúdo	dos	elementos	de	
dados	que	compõem	um	registro	MARC	que	geralmente	é	definido	por	
padrões	fora	dos	formatos.	Exemplos:	a	Descrição	Bibliográfica	do	Padrão	
Internacional (ISBD), as Regras de Catalogação Anglo-Americanas, os 
Cabeçalhos de Assunto da Biblioteca do Congresso (LCSH) ou outras 
regras de catalogação, o tesaurode assunto e os cronogramas de 
classificação	usados	pela	organização	que	cria	um	registro.
2	 Descreva	quais	os	três	componentes	pertencentes	aos	registros	de	
cada	um	dos	Formatos	MARC	21.
14
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
R.: De maneira geral, os componentes pertencentes aos registros de cada 
um dos Formatos MARC 21 são três: o Líder, o Diretório e os Campos 
variáveis. Com mais detalhe, tem-se que: Líder: contém informações que 
possibilitam o processamento do registro; apresenta números e códigos 
que	 são	 identificáveis	 pela	 sua	posição;	 compreende	as	 24	primeiras	
posições de um registro. Diretório: apresenta uma série de entradas de 
tamanho	fixo,	uma	para	cada	campo	variável	do	registro.	Cada	entrada	
possui 12 posições e apresenta três partes: a tag	ou etiqueta do campo, 
o tamanho do campo e a posição inicial do campo. O Diretório vem em 
seguida ao Líder e está localizado na posição 24 do registro, sendo 
gerado automaticamente. Campos	Variáveis: os dados ou informação 
do registro estão organizados em campos variáveis ou de conteúdo 
variável,	 cada	um	 identificado	por	 uma	 tag ou etiqueta composta por 
três caracteres numéricos.
3 Quais tipos de materiais as diretrizes do Formato	MARC	 21	 para	
Dados	Bibliográficos	abrange?
R.:	O	Formato	MARC	21	para	Dados	Bibliográficos	abarca	diversificados	
tipos de matéria: 
	 Livro	(BK)	–	usado	para	material	textual	impresso,	eletrônico,	manuscritos	
e	microformas,	por	natureza	monográfico,	por	exemplo:	livros,	teses	etc.
 Recurso Contínuo (CR) – usado para material textual impresso, 
eletrônico,	manuscritos	e	microformas,	com	publicação	 frequente,	por	
exemplo, periódicos, jornais e anuários. Até 2002 era designado como 
Publicação Seriada (SE).
 Arquivo de Computador (CF) – usado para programas de computador 
(softwares), dados numéricos, arquivos multimídias desenvolvidos 
para computador, serviços e sistemas on-line. Outros tipos de recursos 
eletrônicos	são	codificados	de	acordo	com	seu	aspecto	mais	relevante.
	 Mapas	 (MP)	 –	 usado	 para	 todos	 os	 tipos	 de	 material	 cartográfico	 -	
impresso,	 eletrônico,	 manuscritos	 e	 microformas,	 incluindo	 mapas	
planos e globos.
	 Música	(MU)	–	usado	para	música	impressa,	eletrônica,	manuscritas	e	
microformas, registros sonoros musicais e não musicais.
 Material Visual (VM) – usado para mídias projetáveis e não projetáveis, 
gráficos	bidimensionais,	artefatos	tridimensionais	ou	objetos	naturais	e	kits.
 Material Misto (MX) – usado para documentos com formas mistas 
principalmente para coleções de arquivos e manuscritos. Até 1994, 
Material Misto (MX) era designado como Material de Arquivo e Manuscrito (AM).
15
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
TÓPICO 3
1	 Utilize	 as	 informações	 a	 seguir	 e,	 com	 base	 nas	 indicações	
explicitadas	no	Tópico	3,	 faça	a	catalogação	em	Formato	Marc	21	
para	Dados	Bibliográficos	de	Livro	–	Acervo	Geral,	com	os	campos	
específicos	que	abrangem	o	referido	material.	Quando	pertinente	é	
recomendado	a	utilização	das	regras	do	AACR2.
a) ISBN: 8574022152
b) Entrada Principal: Calligaris, Contardo, 1948.
c) Título: A adolescência 
d) Local: São Paulo
e) Editora: Publifolha
f) Ano: 2000
g) Página: 81
h) Série: (Folha Explica)
i)	 Notas:	Inclui	bibliografia.
j) Resumo: Doutor em psicologia clínica e psicanalista, Contardo Calligaris 
mostra, neste livro, a adolescência como uma das formações culturais 
mais poderosas de nossa época, com todas as suas nuances, enigmas e 
superações.
k) Tópicos que podem ser utilizados como termos de busca ou palavras 
chave: Adolescência. Adolescentes – Conduta. Psicologia do adolescente
R.: 020 ## $a 8574022152
090 ## $a 155.5 $b C134a
100 1# $a Calligaris, Contardo $d 1948-
245 10 $a A adolescência $c Contardo Calligaris
260 ## $a São Paulo $b Publifolha $c 2000
300 ## $a 81 p.
490 0# $a Folha Explica
500	##	$a	Inclui	bibliografia.
520 ## $a Doutor em psicologia clínica e psicanalista, Contardo Calligaris
 mostra, neste livro, a adolescência como uma das formações culturais mais 
poderosas de nossa época, com todas as suas nuances, enigmas e
superações.
650 04 $a Adolescência
650 04 $a Adolescentes |x Conduta
650 04 $a Psicologia do adolescente
2	 Indique	os	Campos	de	Números	conforme	o	Formato	MARC	21	para	
Dados	Bibliográficos,	correspondentes	às	áreas	da	descrição	física	
do	AACR2,	na	ficha	catalográfica	a	seguir.
16
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
M612n Mey, Eliane Serrão Alves
Não brigue com a catalogação! / Eliane Serrão Alves Mey. –
 Brasília, DF : Lemos Informação e Comunicação, 2003.
 186 p. : il. ; 23 cm
 Inclui bibliografia e índice.
 ISBN 8585637218
 
 1. Catalogação descritiva. I. Autor. II. Título 
 CDD: 025.32
R.:
17
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
3	 Com	base	na	catalogação	de	um	E-book	a	seguir,	complete	os	cam-
pos com os indicadores e os subcampos referentes ao formato 
MARC21,	indicando	os	Campos	de	Controle	Variável.
000 nam a22 4a 4500 
001 000166937 
005 20190315131911.0 
007 c 
008 190315 por 
090 __ __ Online 
100 __ __ Barbosa, Andy
245 __ __ A Essência do Agile Coach __	recurso	eletrônico	__ Andy 
Barbosa
250 __ __ 2. Ed.
260 __ __ [S.l.] __ agile institute brasil __ 2018
300 __ __ 168 
500 __ __ A proposta deste livro não é fornecer uma solução pronta, uma 
receita de como ser um Coaching Ágil, mas sim oferecer insumos, instigar 
a	reflexão	e	facilitar	a	compreensão	de	conceitos,	mudança	de	mindset,	
práticas, comportamentos e atitudes, deixando-o livre para desenvolver 
e se adaptar da melhor forma possível a esse novo e fundamental papel 
dentro das organizações brasileiras. 
650 __ __ Coaching 
650 __ __	Competências	profissionais
650 __ __ Agilidade 
990 __ __ E-book
R.: 
000 nam a22 4a 4500 
001 000166937 
005 20190315131911.0 
007 c 
008 190315 por 
090 ## $a Online 
100 1# $a Barbosa, Andy 
245	10	$a	A	Essência	do	Agile	Coach	$h	recurso	eletrônico	$c	Andy	
Barbosa 
250 ## $a 2. Ed. 
260 ## $a [S.l.] $b agile institute brasil $c 2018 
300 ## $a 168 
18
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
500 ## $a A proposta deste livro não é fornecer uma solução pronta, uma 
receita de como ser um Coaching Ágil, mas sim oferecer insumos, instigar 
a	reflexão	e	facilitar	a	compreensão	de	conceitos,	mudança	de	mindset,	
práticas, comportamentos e atitudes, deixando-o livre para desenvolver 
e se adaptar da melhor forma possível a esse novo e fundamental papel 
dentro das organizações brasileiras. 
650 04 $a Coaching 
650	04	$a	Competências	profissionais 
650 04 $a Agilidade 
990 04 $a E-book
19
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 O que é a ISBD?
R.: A ISBD é um conjunto de regras produzidas pela IFLA para criar uma 
descrição	 bibliográfica	 em	uma	 forma	padrão	 legível	 por	 humanos	 para	
descrever uma ampla variedade de materiais de biblioteca. Diz respeito 
apenas ao aspecto descritivo da catalogação, não aos pontos de entrada 
ou	títulos.	A	ISBD	especifica	as	fontes	na	publicação	das	quais	os	vários	
elementos da descrição devem ser transcritos; a ordem em que esses 
elementos devem ser registrados; e os sinais de pontuação a serem usados 
para separar os elementos individuais. O efeito da aplicação das regras da 
ISBD é produzir um padrão reconhecível pelos usuários do catálogo e que 
permita a fácil troca de registros criados por diferentes agências.
2 Qual os principais objetivos da ISBD?
R.: O principal objetivo da ISBD é o de oferecer consistência para o 
compartilhamento	de	informações	bibliográficas	ao	regularizar	a	forma	
e o conteúdo das mesmas. Em outras palavras, tem como principal 
objetivo	padronizar	as	informações	contidas	na	descrição	bibliográfica.	
As ISBDs possibilitam assegurar um registro mais detalhado dos dados 
de uma obra e, desta forma, possibilitamfacilitar o compartilhamento 
das informações catalogadas. 
 Além disso, como objetivos da ISBD tem-se: a) intercambiar registros 
de diferentes fontes, para que os registros produzidos em um país 
possam ser facilmente aceitos em catálogos de bibliotecas ou outras 
listas	bibliográficas	em	qualquer	outro	país;	b)	auxiliar	na	interpretação	
de registros através das barreiras linguísticas, para que os registros 
produzidos para usuários de um idioma possam ser interpretados 
por usuários de outros idiomas; c) auxiliar na conversão de registros 
bibliográficos	 em	 formato	 eletrônico;	 d)	 aprimorar	 a	 portabilidade	
dos	 dados	 bibliográficos	 no	 ambiente	 da	 Web	 Semântica	 e	 a	
interoperabilidade do ISBD com outros padrões de conteúdo.
3	 Quais	 as	 principais	 implicações	 da	 ISBD	 para	 a	 Representação	
Descritiva	–	Catalogação?
20
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
R.: Embora o desenvolvimento desse padrão tenha sido originalmente 
motivado	 pela	 automação	 do	 controle	 bibliográfico	 e	 pela	 necessidade	
econômica	 de	 compartilhar	 a	 catalogação,	 a	 ISBD	 continua	 sendo	 útil	
e	 aplicável	 às	 descrições	 bibliográficas	 de	 todos	 os	 tipos	 de	 recursos	
publicados em qualquer tipo de catálogo, manual ou baseado em máquina. 
 Nesse sentido, além de possibilitar, o efetivo intercâmbio de registros 
elaborados em diversos países, independentemente das questões 
linguísticas, bem como o de possibilitar a conversão dos registros em 
formato	eletrônico	e	possibilitar	uma	maior	interação	dos	dados	no	sentido	
de aprimorar a interoperabilidade entre conteúdos (IFLA, 2011, tradução 
nossa), a ISBD implicou em uma ação mais efetiva de padronização pois, 
mediante a sua aceitação internacional entre vários países, impulsionou 
diversas mudanças e atualizações em diversos códigos de catalogação 
até então utilizados a considerar os critérios da ISBD.
	 Traduzido	oficialmente	em	25	 línguas,	 incluindo	a	 língua	portuguesa,	 o	
programa ISBD da IFLA tem se dedicado há mais de três décadas da 
elaboração	de	normas	para	representação	bibliográfica	para	todos	os	tipos	
de	 recursos	biblioteconômicos	que	vão	se	mantendo	mediante	uma	ou	
mais revisões. Além disso, é importante ressaltar que a ISBD tem guiado 
o trabalho dos diversos comitês nacionais de catalogação, re sponsáveis 
pelas regras de catalogação e pela atualização dos códigos, promovendo 
as práticas em uso internacional, potencializando, entre outros aspectos, 
a catalogação cooperativa e em certa medida, possibilitando a efetiva 
democratização	e	acesso	amplificado	da	informação.
TÓPICO 2
1 Qual é o método utilizado para o desenvolvimento do estudo 
Requisito	 Funcional	 PARA	 Registro	 Bibliográfico	 (Functional 
Requirements for Bibliographic Records –	FRBR)?
R.: O método utilizado para o desenvolvimento do estudo sobre os requisitos 
funcionais	 centrou-se	 primeiramente	 no	 utilizador,	 definindo,	 de	 uma	
maneira sistemática, aquilo que ele espera encontrar num registo 
bibliográfico,	 e	 no	modo	 como	 a	 informação	 é	 usada.	 Os	 elementos	
básicos do modelo – entidades, atributos e relações – derivam de uma 
análise	lógica	dos	dados	usualmente	contidos	nos	registos	bibliográficos	
e a cada atributo e relação correspondem diretamente as operações 
efetuadas pelo utilizador. O estudo não faz suposições a priori sobre o 
próprio	registro	bibliográfico,	seja	em	termos	de	conteúdo	ou	estrutura.	
É necessária uma abordagem focada no usuário para analisar os 
21
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
requisitos	 de	 dados,	 na	 medida	 em	 que	 se	 esforça	 para	 definir	 de	
maneira sistemática o que o usuário espera encontrar referente 
as	 informações	 sobre	 em	 um	 registro	 bibliográfico	 e	 como	 essas	
informações são utilizadas. O estudo utiliza uma técnica de análise 
de entidades que começa isolando as entidades que são os principais 
objetos	de	interesse	dos	usuários	dos	registros	bibliográficos.	O	estudo	
identifica	as	características	ou	atributos	associados	a	cada	entidade	e	
os relacionamentos entre as entidades que são mais importantes para 
os	usuários	na	formulação	de	pesquisas	bibliográficas,	na	interpretação	
de respostas a essas pesquisas e na “navegação” do universo de 
entidades	descritas	nos	registros	bibliográficos.	O	modelo	desenvolvido	
no estudo é de escopo abrangente, mas não exaustivo em termos das 
entidades,	atributos	e	relacionamentos	que	ele	define.	O	modelo	opera	
no nível conceitual; ele não leva a análise ao nível necessário para um 
modelo de dados totalmente desenvolvido. 
2	 Quais	são	os	usuários	de	registros	bibliográficos	abrangidos	pelo	
FRBR	e	de	que	maneira	se	evidencia	os	direcionamentos	do	FRBR	
para	atender	as	necessidades	dos	usuários?
R:	 Usuários	 de	 registros	 bibliográficos:	 O	 FRBR	 evidencia	 uma	 latente	
preocupação em atender as necessidades os diferentes tipos de usuários 
e	nesse	sentido,	determina	como	usuários	de	registros	bibliográficos	um	
amplo	espectro	que	inclui	não	apenas	usuários/clientes	e	funcionários	
da biblioteca, mas também editores, distribuidores, varejistas e 
fornecedores e usuários de serviços de informação para além das 
configurações	tradicionais	da	biblioteca.
 Direcionamentos do FRBR para atender as necessidades dos usuários: 
O	FRBR	não	faz	suposições	a	priori	sobre	o	próprio	registro	bibliográfico,	
seja em termos de conteúdo ou estrutura. É necessária uma abordagem 
focada no usuário para analisar os requisitos de dados, na medida em 
que	 se	 esforça	 para	 definir	 de	 maneira	 sistemática	 o	 que	 o	 usuário	
espera encontrar referente as informações sobre em um registro 
bibliográfico	e	como	essas	informações	são	utilizadas.	Nesse	sentido,	
conforme as indicações da IFLA em relação ao escopo do estudo do 
FRBR,	os	requisitos	funcionais	para	registros	bibliográficos	são	definidos	
mediante algumas tarefas executadas pelos usuários quando estes 
estão	no	processo	de	pesquisa	e	utilização	das	bibliografias	nacionais	
e catálogos de bibliotecas, a saber: a) usar os dados para encontrar 
materiais que correspondam aos critérios de pesquisa estabelecidos 
pelo	 usuário,	 b)	 usar	 os	 dados	 recuperados	 para	 identificar	 uma	
entidade	 (por	 exemplo,	 para	 confirmar	que	o	documento	descrito	 em	
22
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
um registro corresponde ao documento procurado pelo usuário ou para 
distinguir entre dois textos ou gravações que têm o mesmo título); c) 
usar os dados para selecionar uma entidade que seja apropriada às 
necessidades do usuário (por exemplo, para selecionar um texto em 
um idioma que o usuário entenda ou para escolher uma versão de 
um programa de computador compatível com o hardware e o sistema 
operacional disponíveis para o usuário); d) usar os dados para adquirir 
ou obter acesso à entidade descrita (por exemplo, para fazer um pedido 
de publicação, para enviar uma solicitação de empréstimo de uma cópia 
de um livro na coleção de uma biblioteca ou para acessar on-line um 
documento	eletrônico	armazenado	em	um	computador	remoto).
3	 Quais	 impactos	 podem	 ser	 atribuídos	 ao	 FRBR	 para	 o	 escopo	
da	 Catalogação,	 mesmo	 sem	 se	 ter	 efetivo	 conhecimento	 das	
consequências	 do	 uso	 de	 regras	 que	 utilizam	 como	 base	 a	 sua	
estrutura	conceitual,	como	a	exemplo,	o	RDA?
R.: O que se evidencia é que, com o desenvolvimento da FRBR, a catalogação 
passou	“[...]	a	ser	entendida	não	só	como	a	descrição	bibliográfica	de	
um item, mas também como o registro dos elementos “organizativos”, 
aqueles gerados por outros processos que não a representação 
descritiva	–	por	exemplo,	a	classificação	e	indexação”	(GRINGS,	2015,	
p. 139). Além disso, o modelo FRBR é apresentado na literatura “[...] 
como um fator de melhoria na organização e colocação da informação 
dos	catálogos	bibliográficos,	ao	potenciar	a	sua	lógica,	contextualização	
e estrutura de relações, apresentando-a de forma mais coerente com o 
modelo conceptual de pesquisa do utilizador”(GALVÃO, 2015, p. 2).
 Por ser caracterizado como um modelo conceitual, o FRBR e suas 
extensões, necessitam de normas que os implementem. Nesse sentido, 
por apresentar uma metodologia oriunda do desenho de bases de 
dados	 tem	 vindo	 a	 servir	 de	 enquadramento	 conceitual	 “[…]	 para	 a	
reavaliação e reformulação de diversas normas e convenções de gestão 
de	informação	bibliográfica	que,	consequentemente,	 irão	influenciar	as	
tendências de mudança nas formas de acesso a essa informação, mas 
ainda não logrou uma implantação prática generalizada”.
23
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
TÓPICO 3
1	 Como	pode	ser	definido	o	RDA?
R.: O RDA foi desenvolvido de acordo com um conjunto de objetivos e princípios 
que são informados pela Declaração de Princípios Internacionais de 
Catalogação” (RDA TOOLKIT, 2019a, p. 1, tradução nossa). De maneira 
geral, o RDA assume um novo padrão para a descrição e acesso de 
recursos projetados para o contexto digital. Tendo como fundamentos 
os critérios estabelecidos pelo AACR2, o RDA fornece um conjunto 
abrangente de diretrizes e instruções sobre a descrição e acesso de 
recursos, cobrindo todos os tipos de conteúdo e mídia. 
 Em outras palavras, o RDA é um novo padrão para catalogação 
descritiva, que fornece instruções e diretrizes para a formulação de 
dados	 bibliográficos	 baseados	 nos	 modelos	 conceituais	 do	 FRBR	
e FRAD no sentido de que oportunizam a descrição e os pontos de 
acesso do título que representam um recurso. 
 O RDA vai além dos códigos de catalogação anteriores ao prover 
orientações sobre como catalogar recursos digitais e auxiliar melhor 
os	usuários	para	encontrar,	identificar,	selecionar	e	obter	a	informação	
desejada. O RDA também contribui para o agrupamento de registros 
bibliográficos	visando	mostrar	 relações	entre	obras	e	seus	criadores.	
Essa importante e nova característica torna os usuários mais conscientes 
das diferentes edições, traduções ou formatos físicos das obras – um 
significativo	desenvolvimento	(JCS,	2015,	p.	1,	tradução	nossa).
2	 O	RDA	absorveu	alguns	dos	fundamentos	dos	critérios	estabelecidos	
pelo	 AACR2,	 contudo,	 são	 expressivas	 as	 diferenças	 entre	 eles,	
como	é	de	se	esperar	a	considerar	que	se	trata	de	um	novo	código	
para	catalogação.	Descreva,	de	maneira	geral,	quais	as	semelhanças	
e	diferenças	entre	os	dois	códigos.
R.: O RDA representa mudanças consideráveis e bem profundas para 
os processos de catalogação. Contudo, vale destacar que aspectos 
pertinentes trazidos pelo AACR2 ainda estão presentes nas 
estruturas do RDA. Nesse sentido, destaca-se que: a) o AACR e o 
RDA compartilham a mesma estrutura de governança; b) o RDA foi 
construído, intencionalmente, sobre os alicerces das AACR; c) muitas 
instruções	RDA	derivam	das	AACR2;	d)	registros	catalográficos	criados	
segundo as diretrizes RDA serão compatíveis com os registros AACR; 
e) o RDA nasceu de uma tentativa inicial de fazer uma revisão radical 
das AACR (OLIVER, 2011, p. 45).
24
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
 Além disso, diferentemente do que acontece no AACR2, no RDA não 
existe indicação para uso de abreviaturas, e sim preferência para que 
todas as informações estejam por extenso. Transcreve-se da forma em 
que aparece no item, não acrescentando informações extras. Registram-
se os nomes na ordem encontrada na fonte, e frases para indicar uma 
informação adicional ou desconhecida, como: lugar de publicação não 
identificado	 e	 editor	 não	 identificado.	 Da	 mesma	 forma	 não	 se	 deve	
corrigir imprecisões ou erros encontrados na fonte. Se a informação for 
muito relevante, pode-se fazer observações ou explicações em notas 
(SILVA et al., 2012, p. 118).
 Além disso, a mudança que tem tido mais atenção relativa aos pontos 
de acesso, diz respeito ao ponto de acesso principal para as obras com 
mais de quatro autores. No AACR2 o “[...] ponto de acesso principal era 
o título, mencionando o primeiro acrescido da expressão [et al.] com a 
possibilidade de menção em pontos de acesso secundários dos demais 
responsáveis intelectuais” (SILVA et al., 2012, p. 118). Já no RDA “[...] 
seguindo o princípio da representação, deve-se representar exatamente 
o que está no documento, e o ponto de acesso principal será o primeiro 
autor, e que se mencione os demais autores, em conformidade com o 
objetivo principal de foco no usuário” (SILVA et al., 2012, p. 119). Esta 
alteração foi pertinente justamente porque, quando não representada a 
informação contendo todos os autores, não é possível se levar em “[...] 
consideração a necessidade informacional do usuário, que pode realizar 
a pesquisa pelos nomes de outros autores não listados nos pontos de 
acesso” (SILVA et al., 2012, p. 119).
 Ainda, em relação as diferenças o RDA apresenta elementos que 
o AACR2 não possuía, a exemplo: “[...] características do arquivo, 
formato de vídeo, informações sobre custódia (recursos arquivísticos) 
características	 de	 braile,	URLs,	 identificadores	 de	 entidades	 (pessoas,	
entidades corporativas, obras) e idioma das pessoas, entre outros” 
(HATSEK; HILLESSHEIN, 2013, p. 14). 
 De maneira geral, “As mudanças da RDA são mais radicais na 
organização de seus capítulos, que não se faz pelo tipo de material, e 
sim	pelos	objetivos	das	tarefas	dos	usuários	de	identificar	e	relacionar	as	
informações procuradas” (SALGADO; SILVA, 2013, p. 8).
3	 Quais	as	vantagens	de	utilização	do	RDA?
R.: Como vantagens têm-se: a) o RDA é melhor para atender a recursos 
digitais e recursos com múltiplas características e fornecerá mais 
orientações sobre a criação de títulos de autoridade; b) o RDA foi 
desenvolvido	 com	 o	 usuário	 final	 em	mente;	 c)	 o	 RDA	 fornece	 uma	
25
REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
estrutura	 consistente,	 flexível	 e	 extensível	 para	 a	 descrição	 de	 todos	
os tipos de recursos, incluindo recursos digitais e aqueles com múltiplas 
características; d) o RDA é compatível com princípios, modelos e padrões 
estabelecidos internacionalmente; e) o RDA é compatível com uma 
variedade	de	esquemas	de	codificação,	como	MODS,	Dublin	Core,	ONIX	
e	MARC.	Isso	permitirá	que	os	registros	bibliográficos	da	biblioteca	sejam	
integrados aos produzidos por outras comunidades de metadados e sejam 
movidos para o ambiente digital além dos catálogos das bibliotecas; f) 
o RDA permitirá, com suporte de sistemas, o agrupamento de registros 
bibliográficos	para	diferentes	edições,	traduções	ou	formatos	de	uma	obra,	
para	obter	uma	exibição	mais	significativa	dos	dados	para	os	usuários;	g)	
o RDA é um produto baseado na Web, que permite aos catalogadores 
alternar entre instruções relacionadas usando hiperlinks e integrar suas 
próprias políticas institucionais; h) o RDA é um trampolim de transição que 
requer apenas pequenas alterações nos registros do catálogo, mas move 
os metadados nos catálogos muito mais perto da utilização completa dos 
modelos FRBR (HAIDER, 2017b, tradução nossa, p. 1).
 Ainda: a) RDA é um novo padrão para a descrição e acesso de 
recurso planejado para o mundo digital: - O RDA enfoca a informação 
necessária para descrever um recurso, N ã o como apresentar essa 
informação. - Os usuários serão capazes de usar o conteúdo do R D 
A	 com	 muitos	 esquemas	 codificados	 (ex.:	 MODS	 (Metadata	 Object	
Description Standard), MARC21 ou Dublin Core. O RDA é adaptável 
e	flexível,	condição	que	potencialmente	resulta	em	seu	uso,	tanto	por	
outras comunidades de informação, como por bibliotecas; b) a estrutura 
do RDA está construída a partir dos modelos conceituais do RFDB 
(FRBR) e RFDA (FRAD) para ajudar os usuários do catálogo a encontrar 
mais facilmente a informação de que eles necessitam: - O uso das 
entidades do FRBR pelo RDA torna possíveis melhores visualizações 
de buscas em catálogos, agrupando informação sobre o mesmo título 
(ex. traduções, condensações, diferentes formatos físicos); c) o RDA 
provê	uma	estrutura	flexível	para	a	descrição	de	conteúdo	de	recursos	
digitais,enquanto atende também às necessidades de bibliotecas na 
organização	 de	 recursos	 tradicionais:	 -	O	RDA	 provê	 flexibilidade	 ao	
descrever aspectos múltiplos de uma obra como um resultado do uso 
do	modelo	conceitual	FRBR.	-	O	RDA	identificou	e	adicionou	elementos,	
não incluídos no CCAA2, que são comumente usados em descrições de 
recursos digitais; d) O RDA provê uma melhor adaptação às tecnologias 
de	bases	de	dados	emergentes,	tornando	as	instituições	mais	eficientes	
no levantamento, armazenagem e recuperação de dados: - O RDA 
enfatiza ‘ter o que você vê’, encorajando o levantamento automático 
de metadados, sem uma edição extensa – economizando o tempo dos 
catalogadores (JSC, 2019, p. 2).
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REGRAS DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANA – AACR2
 E a implementação do RDA implica em um futuro próximo em vantagens, 
pois: ajudará a modernizar os catálogos das bibliotecas; mudará a forma 
como	pensamos	a	criação	dos	registros	bibliográficos;	há	regras	para	as	
autoridades; menos regras, mais descrição; requer dos bibliotecários novos 
estudos e está sendo traduzida para o espanhol (TEIXEIRA, 2013, p. 1).

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