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2013._Aula_5_Ciclo_PDCA

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PDCA
 
CICLO DE MELHORIA CONTÍNUA 
CICLO MÁGICO
CICLO VIRTUOSO
FILOSOFIA
P - PLANEJAR
D - EXECUTAR
C - VERIFICAR
A - AGIR
Desde o período conhecido como revolução científica, no século XVII, os pensadores europeus, como Copérnico, Kepler, Telésio e da Vinci, já se indagavam sobre a melhor maneira de desenvolver conhecimentos válidos e que substituíssem os questionáveis dogmas da Igreja Católica acerca do mundo físico, que eram baseados, sobretudo, na metafísica aristotélica.
Galileu Galilei estabeleceu a primeira sequência de passos para a geração de conhecimentos válidos, composta pela observação, análise, indução, verificação, generalização e confirmação. 
Outros filósofos, como René Descartes e Francis Bacon, também descreveram seus métodos, cada qual fundamentado em sua própria crença sobre o melhor caminho a seguir para chegar ao mesmo ponto: o conhecimento.
Taylor recomendava o 
“plan-do-see” 
(planeje, execute e veja) como referência para o planejamento das etapas básicas de um processo produtivo.
Nos primeiros anos do século passado, as organizações industriais já conheciam os três processos da produção em massa: 
especificação, produção e inspeção. 
No final da década de 30, o norte-americano Walter A. Shewhart, propõe que esses três passos “plan-do-see”  devem fazer um círculo ao invés de uma linha reta, pois eles constituem um “processo científico dinâmico de aquisição de conhecimento” .
Essa pequena modificação transformou o modelo de ciclo aberto para um ciclo fechado, em que os resultados obtidos são considerados no próximo planejamento. 
Esse modelo, denominado ciclo de Shewhart, é levado por Deming ao Japão em 1950 .
O verbo “see” não foi muito bem aceito pelos japoneses, pois infere uma condição passiva e rapidamente incorporaram action ao modelo.
Assim, o modelo adotado no Japão passou a ser o plan-do-check-action, que é o PDCA conhecido nos dias de hoje.
Deming também levou consigo a noção de medida, isto é, o
conceito de que "quem não mede, não gerencia"
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PDCA: Método ou Conceito? 
Conceito é um ordenamento lógico que simboliza uma ideia, sendo o método, um desdobramento que possibilita uma aplicação prática consistente. 
Exemplos de métodos que se utilizaram do conceito do ciclo PDCA: ISO 9001; ISO 14.001, OODA Loop (Observe, Orient, Decide e Act); QC Story; MASP; DMAIC (Define, Measure, Analyse, Improve, Control); DMADV (Define, Measure, Analyse, Design, Verify) e metodologia Seis Sigma.
Problema é um resultado indesejável de um determinado processo, ou um resultado negativo de uma meta, ou seja, uma meta não atingida. Resolver problemas é atingir metas.
O planejamento começa pela análise do processo. Para uma análise eficaz considere: 
Levantamento de fatos 
Levantamento de dados 
Elaboração do fluxo do processo 
Identificação dos itens de controle 
Elaboração de uma análise de causa e efeito 
Colocação dos dados sobre os itens de controle 
Análise dos dados 
Estabelecimento dos objetivos
Qual é o problema/processo a ser trabalhado?
Como chegar a este objetivo ou solucionar este problema?
Quais os melhores métodos para alcançar o objetivo ou resolver o problema?
P – PLAN - PLANEJAMENTO
Depois que já decidiu aonde quer chegar e planejou o que será necessário para alcançar seus resultados, é o momento de “colocar a mão na massa” e fazer o que for necessário para chegar à sua meta, seja ela para manter uma situação ou solucionar um problema.
Um ponto muito importante nesta etapa do ciclo PDCA é o envolvimento das pessoas na execução das tarefas, pois se não há comprometimento, não há sucesso nos resultados.
Assim, é importante investir em treinamento e sensibilização para preparar para a ação.
D – DO - FAZER
Verificar se os resultados alcançados conferem com os esperados. A partir disso será possível formular novas perguntas ou encontrar outras respostas.
C – CHECK - VERIFICAR
Depois de checar o que foi feito e avaliar os resultados será necessário criar um plano de ação para pôr em prática todas as medidas necessárias para alcançar o que ainda não teve sucesso ou criar novas mudanças.
De um modo geral, as etapas desta fase do ciclo PDCA podem ser divididas em:
Tomar ações corretivas, caso o projeto tenha sido desviado dos objetivos.
Analisar os resultados individualmente e, caso estejam fora dos padrões da empresa, analisar suas possíveis causas, bem como as ações que podem ser feitas para corrigí-lo.
Promover melhorias em sistemas e métodos de trabalho.
A – ACTION – AÇÃO
Negligenciar qualquer uma das etapas do pdca!
Fazer sem planejar; Planejar sem Fazer
Definir as metas e não definir os métodos para atingi-las 
Definir metas e não preparar o pessoal para executá-las 
Fazer e não checar 
Planejar, fazer, checar e não agir corretivamente, quando necessário 
Parar após uma volta
Não analisar
Não envolver todas os atores do processo
Errar na identificação da causa raíz do problema
CUIDADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PDCA
MASP
MASP é o Método de Análise e Solução de Problemas que utiliza o ciclo PDCA por meio de oito etapas:
Identificação do problema
Observação
Análise
Plano de ação
Ação
Verificação
Padronização
Conclusão
MASP
MASP
PROBLEMAS FREQUÊNTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Assim, sempre que algum problema ocorra no canteiro de obras que impeça ou comprometa o cumprimento dos prazos, o primeiro passo é iniciar o Ciclo da Melhoria Contínua, o qual deve ser realizado com a presença das pessoas envolvidas para a solução do problema.
O passo de diagnosticar o problema pode ser realizado com o apoio da ferramenta “Diagrama de Ishikawa”, “Causa e Efeito” ou “Espinha de Peixe”. Essa ferramenta tem por objetivo encontrar a causa raiz do problema, ou seja, qual das causas corresponde a 80% das causas do problema.
Para os setores produtivos Ishikawa, engenheiro de controle da qualidade no Japão, orienta que sejam analisados os 6 Ms de origem das prováveis causas do problema. Já nos setores administrativos (serviços) a origem das causas podem estar relacionadas aos 4Ps.
CICLO PDCA
Kaoru Ishikawa, nos anos 50 no Japão, desenvolveu um método, após ter verificado que um efeito raramente tem somente uma causa, principalmente aquela que é bastante evidente. 
O diagrama também é chamado de Diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe.
Normalmente as causas de um problema do setor industrial pode ser analisado por meio dos 6M’s
Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito, Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
No ambiente de escritórios pode-se usar 8P: 
Preço, Promoção, Pessoas, Processos, Lugar, Políticas, Procedimentos, Produto.
Ou ainda para serviços 4Ps: Plant, People, Policies, Procedures
Ambiente, Pessoas, Políticas e Processos
Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito, Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
Fonte: http://clsqualidade.blogspot.com.br/2011
Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito, Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito, Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
Processo para construir o Diagrama:
Reunir o grupo relacionado com o efeito ou problema em questão
Escolher um líder para conduzir a elaboração do diagrama
Definir claramente o efeito, característica da qualidade ou problema 
Desenhar o diagrama de causa efeito
Escrever o problema no retângulo (cabeça do peixe)
Escrever as causas primárias (espinhas grandes), que afetam a característica da qualidade nas extremidades das espinhas primárias;
Para identificar as causas deve-se fazer a pergunta"Por que isto acontece?"
Escrever as causas secundárias que afetam as causas primárias
Estipular uma importância para cada causa e assinalar as particularmente importantes que sejam mais significativas sobre o efeito em estudo, com base em dados;
Registrar outras informações necessárias.
Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito, Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
5 POR QUÊS?
Priorização das causas
5 POR QUÊS?
Sr. Fulano de Tal Proprietário de um caminhão XYZ, ano 2000
• Qual é a principal reclamação sobre o seu caminhão? 
A suspensão, a suspensão de trás é fraca!
• Por quê?
A carroceria anda
inclinada sempre. 
• Por quê?
Eu uso esse caminhão para puxar cana, não dá para distribuir 
uniforme e a carroceria inclina para o lado.
• Por quê a carroceria inclina?
Porque as borrachas que protegem a fixação da suspensão desgastam desigual. 
• Por quê as borrachas desgastam?
A carroceria esfrega as borrachas no trajeto inteiro.
• Por quê a carroceria esfrega as borrachas?
Nós andamos cheio, nós andamos com muito peso!
Solução: foi feita uma modificação no sistema de fixação da suspensão traseira e um reforço nas molas para dar suporte ao uso acima da máxima tonelagem permitida, numa adaptação às condições brasileiras, pois é assim que os clientes utilizam o caminhão.
5 POR QUÊS?
O nome se originou no trabalho de Vilfredo Pareto, 1906, durante seus estudos na área de economia sobre distribuição de renda, e descobriu que 80% da riqueza estava concentrada em cerca de 20% da população. 
No ambiente empresarial, este tipo de análise encontra a sua aplicação verificando-se que 80% (ou um percentual alto) dos problemas são causados por 20% (ou um percentual baixo) das causas. 
O Princípio de Pareto é também conhecido como a regra dos 80/20.
O Principio diz que nem sempre o elemento que aparece 
com maior frequência em um problema é o mais importante. 
Tudo depende do peso que ele tem no geral. 
Assim, segundo esse principio, 80% das dificuldades vêm de 20% do 
problema.
GRÁFICO DE PARETO
Fonte: 
http://www.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Gestao-da-Qualidade/grafico-de-pareto.html
GRÁFICO DE PARETO
Brainstorming 
Tempestade de ideias
De autoria de Alex Osborn, EUA, a técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas, de diferentes setores, se reúnam e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade, gerando assim ideias inovadoras que levem o projeto adiante.
O objetivo dessa etapa é bloquear as causas fundamentais. 
A técnica 5W2H, orienta a definição de o que, quando, quem e onde será feito, esclarecendo e detalhando por que e como será feito, quantificando a meta e determinando os itens de controle.
PLANO DE AÇÃO
Qual (what) – o que/qual é o assunto ou problema?
 Quem (who) – quem está envolvido
 Quando (when) – quando acontece?
 Por que (why) – porque acontece?
 Onde (where) – onde acontece?
 Como (how) – como acontece?
 Quanto (how much) – quanto custará?
5W2H
PLANO DE AÇÃO
AÇÃO PREVENTIVA
Ação tomada para eliminar a(s) causa(s) de uma potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável;
AÇÃO CORRETIVA
Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou outra situação indesejável.
AÇÃO DE MANUTENÇÃO
Ação para manter uma condição satisfatória ou ideal. Criar momentos de revisão.
PLANO DE AÇÃO
Após elaborar o Plano de Ação, deve-se:
Definir rotinas para verificar e monitorar se o problema realmente foi bloqueado, ou seja, se a solução proposta foi eficiente;
Normalizar e Padronizar o processo
Revisão do procedimento
PLANO DE AÇÃO
CICLO PDCA
PLANO DE AÇÃO
Os planos de ações que integram o PCDA possuem metas destinadas para MANTER e para MELHORAR.
9 - Mattos, Aldo Dórea (2010)
PLANO DE AÇÃO
Para cada ação é importante colocar o INDICADOR, ou seja, como a ação será verificada, como comprovar a melhoria ou manutenção.
Indicador pode ser qualitativo ou quantitativo.
CICLO PDCA
Simulação
Aplicar o ciclo PDCA em um problema de execuçao de obra.

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