Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Lei 11.340 – Maria da Penha
Juiz determinará por PRAZO CERTO, inclusão mulher situação violência no cadastro programas assistenciais.
Acesso prioritário a remoção, quando servidora publica, adm direta/indireta.
Manutenção vinculo trabalhista, afastamento até 6 MESES.
Vítima de violência prioridade matricular dependentes escola mais próxima via doc comprobatórios: registro da ocorrência, processo de violência.
Sigilosos os dados da ofendida e seus dependentes, acesso reservado ao Juiz, Ministério Publico, órgão competente Poder Público.
AUTORIDADE POLICIAL – de Imediato
· No Atendimento a mulher sem situação de violência: 
I - garantir proteção comunicando de IMEDIATO ao Ministério Público e Poder Judiciário;
II - Encaminhar ao hospital, posto saúde, instituto médico legal;
III - Fornecedor transporte;
IV - Acompanhar p/ retirada dos pertencentes.
V - Informar os direitos de assistência jurídica
· Após Registro da Ocorrência:
I - Ouvir a ofendida, lavrar boletim ocorrência e tomar representação a termo;
II - Colher provas;
III - Remeter, PRAZO DE 48H, ao juiz medidas protetivas de urgência;
IV - Exame de corpo de delito;
V - Ouvir agressor e testemunhas;
VI - Identificação do Agressor; e verificar se possui porte de arma.
Pedido da ofendida deverá conter:
I - Qualificação da ofendida e do agressor;
II - Nome e idade dos dependentes;
III - Descrição dos fatos e medidas protetivas solicitadas;
IV - Informação sobre a condição da ofendida ter deficiência ou ter se agravado devido a violência.
Verificada existência de risco, agressor será afastado do lar:
I - Pela autoridade Judicial;
II - Pelo Delegado, quando Município não for sede de comarca;
III - Pelo Policial, quando Município não for sede comarcada e não houver delegado. 
 *** II e III o Juiz será comunicado PRAZO MAX 24H e decidira em igual prazo s/ manutenção/revogação medida aplicada e dará ciência ao Ministério Público.
Ao processo, julgamento, execução aplicar normas: Código Processo Penal e Processo Civil, legislação específica.
JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER, órgãos de Justiça Ordinária com competência civil e criminal, poderão ser criados pela União (no DF e Territórios) e pelos Estados.
Atos Processuais poderão realizar-se em Horário Noturno.
Opção de propor ação de divórcio/dissolução de união;
EXCLUI-SE da competência ref partilha de bens.
Juizado por opção da ofendida:
I - Seu domicilio;
II - Lugar do fato;
III - Domicilio do agressor.
Admitida Renúncia da ofendida: perante ao juiz, audiência especial designada, ANTES do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
VEDADA pena: cesta básica, prestação pecuniária, multa.
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Recebido o pedido da ofendida, caberá ao JUIZ, PRAZO DE 48H:
I - Decidir sobre as medidas protetivas;
II - Determinar encaminhamento ofendida a assistência judiciaria;
III - Comunicar ao Ministério Publico que adote providências;
IV - Determinar a apreensão imediata da arma de fogo do agressor;
Poderão ser concedidas: pelo Juiz, Ministério Público, a pedido da ofendida; 
de IMEDIATO, independentemente de audiência, de manifestação do Ministério Público, devendo este ser comunicado.
Aplicadas isoladas ou cumulativamente, poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia. 
Conceder novas medidas ou rever as já concedidas: poderá o Juiz, a pedido do MP ou da ofendida.
Concedidas: em juízo de cognição sumária a partir do depoimento da ofendida perante autoridade policial, ou da apresentação de alegações escritas, poderão ser indeferidas no caso inexistência de risco.
Concedidas INDEPENDENTEMENTE: da tipificação penal da violência, do ajuizamento de ação penal ou cível, da existência de inquérito policial, do registro de boletim de ocorrência.
Vigorarão: enquanto existir riscos a integridade física, psicológica, sexual, patrimonial, moral, e de seus dependentes.
Caberá PRISÃO preventiva agressor: qualquer fase do inquérito policial ou instrução criminal; DECRETADA: pelo Juiz, de ofício, Ministério Público, autoridade policial.
Descumprir Medida Protetiva de Urgência: Crime Detenção 3 meses a 2 anos;
Configuração do crime INDEPENDE da competência civil o criminal do Juiz;
Prisão Flagrante apenas autoridade judicial pode conceder fiança.
MINISTÉRIO PÚBLICO intervirá, quando NÃO for parte, nas causas cíveis e criminais violência doméstica e familiar;
I - Requisitar força policial, serviços de saúde, educação, assistência social, segurança;
II - Fiscalizar estabelecimentos públicos e privados de atendimento a mulher situação violência, e adotar medidas administrativas e judiciais ref irregularidades;
III - Cadastrar casos de violência.
Defesa dos interesses e direitos transindividuais nesta lei poderá ser exercido, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação na área, constituída pelo menos 1 ano. (requisito poderá ser dispensando quando não há outra entidade).

Mais conteúdos dessa disciplina