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ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS Testículos, epidídimo, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, próstata e glândulas bulbouretrais. ► Testículos e epidídimo: localizados no períneo após o nascimento, porém são formados (período embriológico) no abdome. A migração para o períneo ocorre através do canal inguinal, portanto, são estudados em relação à parede anterior do abdome (região inguinal). São considerados órgãos genitais internos por causa da sua posição no desenvolvimento e homologia com os ovários, que são internos. Contém estruturas que entram e saem do testículo e suspende o testículo no escroto (estrutura de apoio). ► Começa no anel inguinal profundo, atravessa o canal inguinal, sai no anel inguinal superficial e termina no escroto na margem posterior do testículo. ▶ Constituintes do funículo espermático: • Ducto deferente; • Artéria testicular; • Artéria do ducto deferente; • Artéria cremastérica; • Plexo venoso pampiniforme; • Fibras simpáticas; • Ramo genital do nervo genitofemoral; • Vasos linfáticos; ▶ Revestimento do funículo espermático: • Fáscia espermática interna; • Fáscia cremastérica; • Fáscia espermática externa; Os revestimentos são derivados da parede anterolateral do abdome durante o desenvolvimento pré-natal. ▶ : músculo estriado formado pelos fascículos inferiores do músculo oblíquo interno do abdome. Possui suas alças na fáscia cremastérica. Traciona o testículo para cima no escroto, principalmente em resposta ao frio e costuma atuar junto com o músculo dartos. ▶ : músculo liso da tela subcutânea do escroto, que se insere na pele, ajudando na elevação do testículo enquanto causa a contração da pele do escroto, também em resposta ao frio. ➣ O músculo cremaster é inervado pelo ramo genital do nervo genitofemoral – derivado do plexo lombar (inervação somática). O músculo dartos recebe inervação autônoma. São as gônadas masculinas – pares de glândulas ovais que produzem espermatozoides e testosterona. Estão suspensos no interior do escroto pelos funículos espermáticos, e o testículo esquerdo normalmente se localiza em posição mais baixa. ► : é um saco peritoneal que circunda parcialmente o testículo. O recesso da túnica vaginal forma o seio do epidídimo, entre o corpo do epidídimo e a face posterolateral do testículo. Sua lâmina parietal é adjacente à fáscia espermática interna. A lâmina visceral cobre a superfície de cada testículo, exceto no local onde se liga ao epidídimo e ao funículo espermático. Entre as duas lâminas existe a cavidade da túnica vaginal, o pequeno acúmulo de líquido permite o movimento livre dos testículos no interior do escroto. ► : interna à lâmina visceral da túnica vaginal, é uma membrana fibrosa e resistente que reveste diretamente cada testículo. Sistema Reprodutor Masculino A túnica albugínea se espessa em uma crista na face posterior e forma o mediastino do testículo. A partir do mediastino, septos fibrosos da túnica se estendem e formam os lóbulos do testículo. Cada lóbulo contém túbulos seminíferos espiralados – unidades funcionais do testículo. ► : rede de canais no mediastino do testículo. Os túbulos seminíferos se unem a essa rede por meio dos túbulos seminíferos retos. ► As longas artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte abdominal da aorta, imediatamente abaixo das artérias renais. Elas seguem no retroperitônio (posterior ao peritônio) em direção oblíqua, cruzando sobre os ureteres e as partes inferiores das artérias ilíacas externas para chegar aos anéis inguinais profundos. Entram nos canais inguinais através dos anéis profundos, atravessam os canais, saem deles através dos anéis inguinais superficiais e entram nos funículos espermáticos para irrigar os testículos. A artéria testicular ou um de seus ramos anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. As veias que emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme, uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente e que circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os músculos cremaster e dartos), ajudando a manter essa glândula em temperatura constante. As veias de cada plexo pampiniforme convergem superiormente, formando uma veia testicular direita, que entra na veia cava inferior (VCI), e uma veia testicular esquerda, que entra na veia renal esquerda. A drenagem linfática do testículo segue artéria e veia testiculares até os linfonodos lombares direitos e esquerdos (caval/aórtico) e pré-aórticos. ► Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria testicular, que contém fibras simpáticas do segmento T10 (e às vezes de T11) da medula espinal, fibras aferentes viscerais e, talvez, fibras parassimpáticas vagais. Fibras autônomas também chegam ao testículo via plexo deferencial. Estrutura alongada na face posterior do testículo. ► : transportam os espermatozoides recém desenvolvidos da rede do testículo para o epidídimo. ► : suas pequenas alças espiraladas formam o epidídimo. Diminui progressivamente da cabeça até a cauda do epidídimo. Ao longo do trajeto pelo ducto, os espermatozoides são armazenados e continuam a amadurecer. O epidídimo é formado por: • Cabeça: parte superior e expandida, formada pelas extremidades dos ductúlos eferentes; • Corpo: formado pelo enovelamento do ducto do epidídimo; • Cauda: contínua com a porção inicial do ducto deferente; É a continuação da cauda ducto do epidídimo, possui 45 cm de comprimento e conduz os espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório. A partir da cauda do epidídimo, o ducto deferente tem o seguinte trajeto: → Ascende ao longo da face posterior do testículo; → Entra na parede abdominal anterior através do canal inguinal; → Entra na cavidade pélvica e segue ao longo de sua parede lateral passando ao lado da bexiga pelo lado medial do ureter; → Une com a glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. ► porção terminal do ducto deferente, onde ele aumenta e se une à glândula seminal. ✓ A maior parte do ducto deferente está localizada no interior do funículo espermático, e representa seu principal constituinte. ► A artéria do ducto deferente se origina da artéria vesical superior e termina se unindo à artéria testicular, posteriormente ao testículo. A maioria das veias do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático. ► Nervos simpáticos do plexo pélvico inervam o ducto deferente. A estimulação por esses nervos causa contração da túnica muscular do ducto, impulsionando os espermatozoides até o ducto ejaculatório. Tubos delgados originados da união entre a ampola do ducto deferente e os ductos das glândulas seminais. Possuem aproximadamente 2,5 cm de comprimento e se originam perto do colo da bexiga e seguem juntos atravessando a parte posterior da próstata e ao longo das laterais do utrículo prostático. Os ductos ejaculatórios convergem e se abrem no colículo seminal por meio de pequenas aberturas (fendas) sobre a abertura do utrículo → perfuram a cápsula da próstata em sua face posterior e continuam através do interior dessa glândula. Embora os ductos ejaculatórios atravessem a parte glandular da próstata, as secreções prostáticas só se juntam ao líquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra. As artérias do ducto deferente suprem os ductos ejaculatórios (ramos da artéria vesical superior). As veias unem o plexo prostático e vesical. Cada glândula é uma estrutura alongada de 5 cm de comprimento, localizada entre o fundo da bexiga e o reto. ► posterior aos ureteres que separamas glândulas seminais (extremidades superiores) do reto. ► separam as glândulas seminais (extremidades inferiores) do reto. As extremidades inferiores estão intimamente relacionadas ao reto. Não armazenam espermatozoides. Secretam um líquido alcalino espesso que contém frutose (fonte de energia para os espermatozoides). Também secretam prostaglandinas (motilidade e viabilidade dos espermatozoides) e proteínas de coagulação (coagulação do sêmen após ejaculação – evitar a saída dos espermatozoides da vagina). O líquido alcalino ajuda neutralizar o meio ácido da uretra masculina e do sistema genital feminino. Esse líquido secretado pelas glândulas constituem mais de 60% do volume do sêmen. O ducto da glândula seminal se une ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. As artérias para as glândulas seminais se originam nas artérias vesical inferior e retal média. As veias acompanham as artérias e possuem nomes semelhantes. É a maior glândula acessória do sistema genital masculino. Possui consistência firme, está imediatamente abaixo da bexiga e circunda a parte prostática da uretra (parte inicial da uretra). A parte glandular corresponde a 2/3 da próstata, o restante é fibromuscular. A próstata é dividida em lobos formados pela uretra e ductos ejaculatórios que se estendem através dela. Seus ductos se abrem na uretra. ► anterior a uretra e é fibromuscular. As fibras musculares representam a continuação do músculo esfíncter externo da uretra para o colo da bexiga. ► são separados anteriormente pelo istmo da próstata e cada um pode ser subdivido em 4 lóbulos de acordo com sua relação com a uretra e ductos ejaculatórios. → Lóbulo Inferoposterior: posterior a uretra e inferior aos ductos ejaculatórios – é a face palpável da próstata ao exame retal digital. → Lóbulo Inferolateral: diretamente lateral a uretra e forma a maior parte do lobo direito/esquerdo. → Lóbulo Superomedial: profundo ao lóbulo inferoposterior. → Lóbulo Anteromedial: profundo ao lóbulo inferolateral, diretamente lateral a parte prostática proximal da uretra. ► de 20 a 30, se abrem nos seios prostáticos, situados de cada lado do colículo seminal (na uretra prostática). ✓ A próstata secreta um líquido fino e leitoso composto por ácido cítrico, enzimas proteolíticas, fosfatase ácida e seminalplasmina. O ácido cítrico serve como fonte de energia para os espermatozoides; as enzimas proteolíticas, como o PSA decompõem as proteínas de coagulação da glândula seminal; a seminalplasmina atua como antibiótico, reduzindo o número de bactérias naturalmente presentes no sêmen e no sistema genital feminino. As secreções constituem 30% do volume do sêmen e contribuem para a motilidade e viabilidade dos espermatozoides. As artérias prostáticas são ramos das artérias ilíacas internas (da artéria vesical inferior). As veias se unem em um plexo venoso prostático, localizado entre a cápsula fibrosa (reveste a próstata) e a bainha prostática (externa), o plexo drena para as veias ilíacas internas. A próstata possui inervação simpática e parassimpática a partir do plexo pélvico. As glândulas bulbouretrais ou de Cowper, possuem tamanho de uma ervilha e estão localizadas abaixo da próstata, uma de cada lado da parte membranácea da uretra e inseridas no músculo esfíncter externo da uretra. Os ductos se abrem na parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. ► Durante a excitação sexual, secretam muco que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra. O muco reduz a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. Além do muco, também secretam uma substância alcalina para neutralizar o pH da urina residual na uretra, protegendo os espermatozoides. A secreção não possui espermatozoides. O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos ejaculatórios e a próstata são ricamente inervadas por fibras nervosas simpáticas. As fibras simpáticas pré-ganglionares originam-se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. Atravessam os gânglios paravertebrais dos troncos simpáticos para se tornarem componentes dos nervos esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos. As fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos segmentos S2 e S3 da medula espinal atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, que também se unem aos plexos hipogástricos/pélvicos inferiores. As sinapses com neurônios simpáticos e parassimpáticos pós-ganglionares ocorrem nos plexos, no trajeto para as vísceras pélvicas ou perto delas. Durante um orgasmo, o sistema simpático estimula a contração do músculo esfíncter interno da uretra para evitar a ejaculação retrógrada. Ao mesmo tempo, estimula contrações peristálticas rápidas do ducto deferente, e a contração e secreção associadas das glândulas seminais e da próstata que garantem o veículo (sêmen) e a força expulsiva para liberar os espermatozoides durante a ejaculação. A função da inervação parassimpática dos órgãos genitais internos é obscura. No entanto, as fibras parassimpáticas que atravessam o plexo nervoso prostático formam os nervos cavernosos que seguem até os corpos eréteis do pênis, responsáveis pela ereção peniana. ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS Incluem escroto, pênis e parte distal da uretra. ► Região urogenital masculina: formada pelos órgãos genitais externos e pelos músculos do períneo ► Períneo: região específica da região pélvica que contém os órgãos genitais externos e o óstio anal. É um saco fibromuscular cutâneo que contém os testículos. Localizado atrás da base do pênis e abaixo da sínfise púbica. O escroto é formado por duas camadas: pele intensamente pigmentada e a túnica dartos intimamente relacionada, uma lâmina fascial sem gordura que inclui fibras musculares lisas (músculo dartos) responsáveis pela aparência rugosa do escroto. ► prolongamento interno da túnica dartos que divide o escroto em 2 compartimentos, cada um contendo um testículo. ► externa à rafe do escroto, é uma crista mediana na pele que divide o escroto e porções laterais (marca a fusão das linhas labioescrotais embrionárias). A rafe do escroto é contínua na face ventral do pênis com a rafe do pênis e posteriormente ao longo da linha mediana com a rafe do períneo. ► camada de fibras musculares lisas da tela subcutânea do escroto e do septo do escroto. ► pequeno feixe de fibras musculares esqueléticas que se estende pelo funículo espermático. É uma continuação do oblíquo interno do abdome quando os testículos descem para o escroto. Está associado a cada testículo. ✓ O músculo dartos e cremaster se contraem involuntariamente em temperaturas baixas para aproximar os testículos da temperatura mais aquecida do corpo na região pélvica. Em altas temperaturas, os músculos relaxam e os testículos ficam suspensos na parte inferior do escroto relaxado. A temperatura dos testículos se mantém 1,5°C abaixo da temperatura normal do corpo através da contração e relaxamento dos músculos. Essa é a temperatura ótima para produção e armazenamento dos espermatozoides. Artérias escrotais anteriores (ramos terminais das artérias pudendas externas - da artéria femoral) irrigam a face anterior do escroto. Artérias escrotais posteriores (ramos das artérias pudendas internas - da artéria ilíaca interna) irrigam a face posterior do escroto. Artérias cremastéricas (ramos das artérias epigástricas inferiores). Veias escrotais: acompanham as artérias e compartilham os mesmos nomes ⟹ drenam principalmente para as veias pudendas externas. Drenagem Linfática: vasos linfáticos drenam para os linfonodos inguinais superficiais. Plexo Lombar (inervação da face anterior): nervos escrotais anteriores (derivados do nervo ilioinguinal) e ramo genital (do nervo genitofemoral).Plexo Sacral (inervação da face posterior): nervos escrotais posteriores (dos ramos perineais superficiais do nervo pudendo) e ramo perineal (do nervo cutâneo femoral posterior). Órgão masculino da cópula, conduz a uretra e oferece saída comum para a urina e o sêmen. ► parte fixa ao arco púbico, se expande posteriormente para formar os ramos do pênis e o bulbo do pênis (massas de tecido erétil). ↳ Bulbo: no trígono urogenital do períneo e envolvido pelo músculo bulboesponjoso. ↳ Ramos: superiores ao bulbo e envolvidos pelo músculo isquiocavernoso. Prendem a raiz ao ramo isquiopúbico e à membrana do períneo. ► parte pendular livre suspensa da sínfise púbica e não contém músculos. Formado por 3 corpos cilíndricos de tecido erétil: 2 corpos cavernosos na parte dorsal e 1 corpo esponjoso na parte ventral. ↳ Septo do pênis: separa internamente o tecido dos corpos cavernosos (tecido fibroso entre os 2 corpos). ↳ Corpos cavernosos: cada corpo possui revestimento externo fibroso ou cápsula - a túnica albugínea. Superficialmente ao revestimento externo, existe a fáscia do pênis ou fáscia de Buck (continuação da fáscia profunda do períneo), que forma um revestimento membranáceo que une os corpos cavernosos com o corpo esponjoso. Estão fundidos um ao outro no plano mediano, mas se separam na parte posterior para formar os ramos do pênis. ↳ Corpo esponjoso: contém a parte esponjosa da uretra. ► porção terminal do pênis, formada pela expansão do corpo esponjoso em sua parte distal. ↳ Coroa da glande: formada pela margem da glande que se projeta além das extremidades dos corpos cavernosos. É a saliência posterior da glande. ↳ Colo da glande: constrição sulcada oblíqua que separa a glande do corpo do pênis. ↳ Óstio externo da uretra: abertura em fenda da parte esponjosa da uretra, localizada na extremidade da glande. ↳ Prepúcio: prolongamento da pele e da fáscia do pênis como dupla camada no colo da glande. ↳ Frênulo do prepúcio: prega mediana na face inferior da glande que prende o prepúcio na glande. ► é uma condensação de fáscia superficial de revestimento que se origina na face anterior da sínfise púbica. O ligamento segue inferiormente e divide-se para formar uma alça que está fixada à fáscia profunda do pênis na junção de sua raiz e corpo. As fibras do ligamento suspensor são curtas e tensas, fixando os corpos eréteis do pênis à sínfise púbica. ► é uma massa ou condensação irregular de colágeno e fibras elásticas do tecido subcutâneo que desce na linha mediana a partir da linha alba superior à sínfise púbica. O ligamento divide-se para circundar o pênis e depois se une e se funde inferiormente à túnica dartos, formando o septo do escroto. As fibras do ligamento fundiforme são relativamente longas e frouxas e situam-se superficialmente (anteriormente) ao ligamento suspensor. O pênis é irrigado por ramos da artéria pudenda interna. Artérias Dorsais: seguem no sulco dorsal entre os corpos cavernosos ⟹ irrigam tecido fibroso ao redor dos corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e a pele do pênis. Artérias Profundas: irrigam o tecido erétil perto dos corpos cavernosos. Artérias do Bulbo: irrigam a parte bulbar do corpo esponjoso e a uretra em seu interior, além da glândula bulbouretral. O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do pênis na fáscia profunda. Essa veia passa entre as lâminas do ligamento suspensor do pênis, inferiormente ao ligamento púbico inferior e anteriormente à membrana do períneo, para entrar na pelve, onde drena para o plexo venoso prostático. O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para a(s) veia(s) dorsal(is) superficial(is), que drena(m) para a veia pudenda externa superficial. Parte do sangue também segue para a veia pudenda interna. Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da medula espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até o espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde passa lateralmente à artéria dorsal e inerva a pele e a glande do pênis. O pênis é ricamente suprido por diversas terminações nervosas sensitivas, sobretudo a glande do pênis. Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz do pênis. Os nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo nervoso prostático, inervam as artérias helicinas do tecido erétil. É um tubo muscular de 18 a 22 cm de comprimento que conduz a urina do óstio interno da uretra (bexiga) até o óstio externo da uretra (na extremidade da glande). A uretra também é a via de saída do sêmen, portanto, é uma via de saída comum do sistema urinário e reprodutor masculinos. A parte proximal da uretra inclui a parte intramural (pré prostática) e a parte prostática da uretra. A parte distal da uretra inclui a parte membranácea e esponjosa da uretra. ► o diâmetro e o comprimento variam enquanto a bexiga está se enchendo. - Durante o enchimento, há contração tônica do colo da bexiga e o óstio interno é pequeno e alto. - Durante o esvaziamento, o colo da bexiga relaxa e o óstio fica largo e baixo. Mede de 0,5 a 1,5 cm de comprimento e se estende quase verticalmente através do colo da bexiga. É circundada pelo músculo esfíncter interno da uretra. ► é a parte que desce através da parte anterior da próstata, e também a parte mais larga e dilatável. Mede de 3 a 4 cm. ↳ Crista Uretral: uma elevação entre os seios prostáticos. Os ductúlos prostáticos se abrem nesses seios. ↳ Colículo Seminal: elevação arredondada no meio da crista uretral, possui um orifício que se abre no utrículo prostático. A parte prostática é o local onde os ductos ejaculatórios se abrem através de pequenas aberturas adjacentes ao orifício do utrículo. Portanto, é o local onde os sistema genital e urinário se fundem. As partes intramural e prostática da uretra são irrigadas por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e retais médias. As veias das duas partes proximais da uretra drenam para o plexo venoso prostático. Os nervos são derivados do plexo prostático (fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais mistas). O plexo prostático é um dos plexos pélvicos (extensão inferior do plexo vesical) que se originam como extensões órgão-específicas do plexo hipogástrico inferior. ► começa no ápice da próstata e atravessa o espaço profundo do períneo (circundada pelo músculo esfíncter externo da uretra). Penetra na membrana do períneo e termina quando entra no bulbo do pênis. Posterior e lateralmente a parte membranácea da uretra, estão as glândulas bulbouretrais, que se abrem na parte esponjosa da uretra, no bulbo do pênis. ► começa na extremidade distal da parte membranácea e termina no óstio externo da uretra. O lúmen possui 5 cm de diâmetro, mas se expande no bulbo do pênis e forma a dilatação intrabulbar. Na glande do pênis, o lúmen se expande para formar a fossa navicular. De cada lado, os ductos das glândulas bulbouretrais se abrem na parte proximal da uretra esponjosa. Também existem aberturas das glândulas uretrais secretoras de muco nessa região. A irrigação da parte membranácea e esponjosa da uretra ocorre pelos ramos da artéria dorsal do pênis. As veias acompanham as artérias e tem nomes semelhantes. Os vasos linfáticos da parte membranácea drenam para os linfonodos ilíacos internos. Já a maioria dos vasos da parte esponjosa drenam para os linfonodos inguinais profundos, mas parte segue para os linfonodos ilíacos externos. A inervação da partemembranácea da uretra é igual à da parte prostática: inervação autônoma (eferente) através do plexo nervoso prostático, originado no plexo hipogástrico inferior. A inervação simpática provém dos níveis lombares da medula espinal através dos nervos esplâncnicos lombares, e a inervação parassimpática provém dos níveis sacrais através dos nervos esplâncnicos pélvicos. As fibras aferentes viscerais seguem as fibras parassimpáticas retrogradamente até os gânglios sensitivos de nervos espinais sacrais. O nervo dorsal do pênis, um ramo do nervo pudendo, é responsável pela inervação somática da parte esponjosa da uretra.