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ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
Testículos, epidídimo, ductos deferentes, glândulas 
seminais, ductos ejaculatórios, próstata e glândulas 
bulbouretrais. 
► Testículos e epidídimo: localizados no períneo após 
o nascimento, porém são formados (período 
embriológico) no abdome. A migração para o períneo 
ocorre através do canal inguinal, portanto, são 
estudados em relação à parede anterior do abdome 
(região inguinal). São considerados órgãos genitais 
internos por causa da sua posição no desenvolvimento 
e homologia com os ovários, que são internos. 
 
Contém estruturas que entram e saem do testículo e 
suspende o testículo no escroto (estrutura de apoio). 
► Começa no anel inguinal profundo, atravessa o 
canal inguinal, sai no anel inguinal superficial e 
termina no escroto na margem posterior do testículo. 
▶ Constituintes do funículo espermático: 
• Ducto deferente; 
• Artéria testicular; 
• Artéria do ducto deferente; 
• Artéria cremastérica; 
• Plexo venoso pampiniforme; 
• Fibras simpáticas; 
• Ramo genital do nervo genitofemoral; 
• Vasos linfáticos; 
▶ Revestimento do funículo espermático: 
• Fáscia espermática interna; 
• Fáscia cremastérica; 
• Fáscia espermática externa; 
Os revestimentos são derivados da parede 
anterolateral do abdome durante o desenvolvimento 
pré-natal. 
 
 
 
 
▶ : músculo estriado formado 
pelos fascículos inferiores do músculo oblíquo interno 
do abdome. Possui suas alças na fáscia cremastérica. 
Traciona o testículo para cima no escroto, 
principalmente em resposta ao frio e costuma atuar 
junto com o músculo dartos. 
▶ : músculo liso da tela subcutânea do 
escroto, que se insere na pele, ajudando na elevação 
do testículo enquanto causa a contração da pele do 
escroto, também em resposta ao frio. 
➣ O músculo cremaster é inervado pelo ramo genital 
do nervo genitofemoral – derivado do plexo lombar 
(inervação somática). O músculo dartos recebe 
inervação autônoma. 
 
São as gônadas masculinas – pares de glândulas ovais 
que produzem espermatozoides e testosterona. 
Estão suspensos no interior do escroto pelos funículos 
espermáticos, e o testículo esquerdo normalmente se 
localiza em posição mais baixa. 
► : é um saco peritoneal que circunda 
parcialmente o testículo. O recesso da túnica vaginal 
forma o seio do epidídimo, entre o corpo do epidídimo 
e a face posterolateral do testículo. 
Sua lâmina parietal é adjacente à fáscia espermática 
interna. A lâmina visceral cobre a superfície de cada 
testículo, exceto no local onde se liga ao epidídimo e ao 
funículo espermático. 
Entre as duas lâminas existe a cavidade da túnica 
vaginal, o pequeno acúmulo de líquido permite o 
movimento livre dos testículos no interior do escroto. 
► : interna à lâmina visceral da 
túnica vaginal, é uma membrana fibrosa e resistente 
que reveste diretamente cada testículo. 
 Sistema Reprodutor Masculino 
 
A túnica albugínea se espessa em uma crista na face 
posterior e forma o mediastino do testículo. 
A partir do mediastino, septos fibrosos da túnica se 
estendem e formam os lóbulos do testículo. Cada 
lóbulo contém túbulos seminíferos espiralados – 
unidades funcionais do testículo. 
► : rede de canais no mediastino do 
testículo. Os túbulos seminíferos se unem a essa rede 
por meio dos túbulos seminíferos retos. 
 
 
 
 
► As longas artérias testiculares originam-se da face 
anterolateral da parte abdominal da aorta, 
imediatamente abaixo das artérias renais. 
Elas seguem no retroperitônio (posterior ao peritônio) 
em direção oblíqua, cruzando sobre os ureteres e as 
partes inferiores das artérias ilíacas externas para 
chegar aos anéis inguinais profundos. Entram nos 
canais inguinais através dos anéis profundos, 
atravessam os canais, saem deles através dos anéis 
inguinais superficiais e entram nos funículos 
espermáticos para irrigar os testículos. A artéria 
testicular ou um de seus ramos anastomosa-se com a 
artéria do ducto deferente. 
As veias que emergem do testículo e do epidídimo 
formam o plexo venoso pampiniforme, uma rede de 8 
a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente e 
que circundam a artéria testicular no funículo 
espermático. 
O plexo pampiniforme faz parte do sistema 
termorregulador do testículo (juntamente com os 
músculos cremaster e dartos), ajudando a manter essa 
glândula em temperatura constante. As veias de cada 
plexo pampiniforme convergem superiormente, 
formando uma veia testicular direita, que entra na veia 
cava inferior (VCI), e uma veia testicular esquerda, que 
entra na veia renal esquerda. 
A drenagem linfática do testículo segue artéria e veia 
testiculares até os linfonodos lombares direitos e 
esquerdos (caval/aórtico) e pré-aórticos. 
► Os nervos autônomos do testículo originam-se 
como o plexo nervoso testicular sobre a artéria 
testicular, que contém fibras simpáticas do segmento 
T10 (e às vezes de T11) da medula espinal, fibras 
aferentes viscerais e, talvez, fibras parassimpáticas 
vagais. 
Fibras autônomas também chegam ao testículo via 
plexo deferencial. 
 
Estrutura alongada na face posterior do testículo. 
► : transportam os 
espermatozoides recém desenvolvidos da rede do 
testículo para o epidídimo. 
 
► : suas pequenas alças 
espiraladas formam o epidídimo. Diminui 
progressivamente da cabeça até a cauda do epidídimo. 
Ao longo do trajeto pelo ducto, os espermatozoides são 
armazenados e continuam a amadurecer. 
O epidídimo é formado por: 
• Cabeça: parte superior e expandida, 
formada pelas extremidades dos ductúlos 
eferentes; 
• Corpo: formado pelo enovelamento do 
ducto do epidídimo; 
• Cauda: contínua com a porção inicial do 
ducto deferente; 
 
É a continuação da cauda ducto do epidídimo, possui 
45 cm de comprimento e conduz os espermatozoides 
do epidídimo para o ducto ejaculatório. 
A partir da cauda do epidídimo, o ducto deferente tem o 
seguinte trajeto: 
→ Ascende ao longo da face posterior do 
testículo; 
→ Entra na parede abdominal anterior através do 
canal inguinal; 
→ Entra na cavidade pélvica e segue ao longo de 
sua parede lateral passando ao lado da bexiga 
pelo lado medial do ureter; 
→ Une com a glândula seminal para formar o 
ducto ejaculatório. 
► porção terminal do 
ducto deferente, onde ele aumenta e se une à glândula 
seminal. 
✓ A maior parte do ducto deferente está localizada no 
interior do funículo espermático, e representa seu 
principal constituinte. 
► A artéria do ducto deferente se origina da artéria 
vesical superior e termina se unindo à artéria testicular, 
posteriormente ao testículo. 
A maioria das veias do ducto drenam para a veia 
testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua 
parte terminal drena para o plexo venoso 
vesical/prostático. 
► Nervos simpáticos do plexo pélvico inervam o ducto 
deferente. A estimulação por esses nervos causa 
contração da túnica muscular do ducto, impulsionando 
os espermatozoides até o ducto ejaculatório. 
 
Tubos delgados originados da união entre a ampola do 
ducto deferente e os ductos das glândulas seminais. 
Possuem aproximadamente 2,5 cm de comprimento e 
se originam perto do colo da bexiga e seguem juntos 
atravessando a parte posterior da próstata e ao longo 
das laterais do utrículo prostático. 
Os ductos ejaculatórios convergem e se abrem no 
colículo seminal por meio de pequenas aberturas 
(fendas) sobre a abertura do utrículo → perfuram a 
cápsula da próstata em sua face posterior e continuam 
através do interior dessa glândula. 
Embora os ductos ejaculatórios atravessem a parte 
glandular da próstata, as secreções prostáticas só se 
juntam ao líquido seminal quando os ductos 
ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra. 
As artérias do ducto deferente suprem os ductos 
ejaculatórios (ramos da artéria vesical superior). 
As veias unem o plexo prostático e vesical. 
 
Cada glândula é uma estrutura alongada de 5 cm de 
comprimento, localizada entre o fundo da bexiga e o 
reto. 
► posterior aos ureteres que 
separamas glândulas seminais (extremidades 
superiores) do reto. 
► separam as glândulas seminais 
(extremidades inferiores) do reto. As extremidades 
inferiores estão intimamente relacionadas ao reto. 
 
Não armazenam espermatozoides. 
Secretam um líquido alcalino espesso que contém 
frutose (fonte de energia para os espermatozoides). 
Também secretam prostaglandinas (motilidade e 
viabilidade dos espermatozoides) e proteínas de 
coagulação (coagulação do sêmen após ejaculação – 
evitar a saída dos espermatozoides da vagina). 
O líquido alcalino ajuda neutralizar o meio ácido da 
uretra masculina e do sistema genital feminino. 
Esse líquido secretado pelas glândulas constituem 
mais de 60% do volume do sêmen. 
 
O ducto da glândula seminal se une ao ducto deferente 
para formar o ducto ejaculatório. 
As artérias para as glândulas seminais se originam nas 
artérias vesical inferior e retal média. 
As veias acompanham as artérias e possuem nomes 
semelhantes. 
 
 
É a maior glândula acessória do sistema genital 
masculino. 
Possui consistência firme, está imediatamente abaixo 
da bexiga e circunda a parte prostática da uretra (parte 
inicial da uretra). 
A parte glandular corresponde a 2/3 da próstata, o 
restante é fibromuscular. 
A próstata é dividida em lobos formados pela uretra e 
ductos ejaculatórios que se estendem através dela. 
Seus ductos se abrem na uretra. 
► anterior a uretra e é 
fibromuscular. As fibras musculares representam a 
continuação do músculo esfíncter externo da uretra 
para o colo da bexiga. 
► são separados 
anteriormente pelo istmo da próstata e cada um pode 
ser subdivido em 4 lóbulos de acordo com sua relação 
com a uretra e ductos ejaculatórios. 
→ Lóbulo Inferoposterior: posterior a uretra e 
inferior aos ductos ejaculatórios – é a face 
palpável da próstata ao exame retal digital. 
→ Lóbulo Inferolateral: diretamente lateral a 
uretra e forma a maior parte do lobo 
direito/esquerdo. 
→ Lóbulo Superomedial: profundo ao lóbulo 
inferoposterior. 
→ Lóbulo Anteromedial: profundo ao lóbulo 
inferolateral, diretamente lateral a parte 
prostática proximal da uretra. 
► de 20 a 30, se abrem nos 
seios prostáticos, situados de cada lado do colículo 
seminal (na uretra prostática). 
✓ A próstata secreta um líquido fino e leitoso composto 
por ácido cítrico, enzimas proteolíticas, fosfatase 
ácida e seminalplasmina. 
O ácido cítrico serve como fonte de energia para os 
espermatozoides; as enzimas proteolíticas, como o PSA 
decompõem as proteínas de coagulação da glândula 
seminal; a seminalplasmina atua como antibiótico, 
reduzindo o número de bactérias naturalmente 
presentes no sêmen e no sistema genital feminino. 
As secreções constituem 30% do volume do sêmen e 
contribuem para a motilidade e viabilidade dos 
espermatozoides. 
As artérias prostáticas são ramos das artérias ilíacas 
internas (da artéria vesical inferior). 
 
 
 
As veias se unem em um plexo venoso prostático, 
localizado entre a cápsula fibrosa (reveste a próstata) e 
a bainha prostática (externa), o plexo drena para as 
veias ilíacas internas. 
A próstata possui inervação simpática e parassimpática 
a partir do plexo pélvico. 
 
 
 
 
 
As glândulas bulbouretrais ou de Cowper, possuem 
tamanho de uma ervilha e estão localizadas abaixo da 
próstata, uma de cada lado da parte membranácea da 
uretra e inseridas no músculo esfíncter externo da 
uretra. 
Os ductos se abrem na parte esponjosa da uretra no 
bulbo do pênis. 
► Durante a excitação sexual, secretam muco que 
lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da 
uretra. O muco reduz a quantidade de espermatozoides 
danificados durante a ejaculação. 
Além do muco, também secretam uma substância 
alcalina para neutralizar o pH da urina residual na 
uretra, protegendo os espermatozoides. 
A secreção não possui espermatozoides. 
 
O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos 
ejaculatórios e a próstata são ricamente inervadas por 
fibras nervosas simpáticas. 
As fibras simpáticas pré-ganglionares originam-se de 
corpos celulares na coluna intermédia de células dos 
segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. 
Atravessam os gânglios paravertebrais dos troncos 
simpáticos para se tornarem componentes dos nervos 
esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos 
plexos hipogástricos e pélvicos. 
As fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos 
segmentos S2 e S3 da medula espinal atravessam os 
nervos esplâncnicos pélvicos, que também se unem 
aos plexos hipogástricos/pélvicos inferiores. As 
sinapses com neurônios simpáticos e parassimpáticos 
pós-ganglionares ocorrem nos plexos, no trajeto para 
as vísceras pélvicas ou perto delas. 
Durante um orgasmo, o sistema simpático estimula a 
contração do músculo esfíncter interno da uretra para 
evitar a ejaculação retrógrada. Ao mesmo tempo, 
estimula contrações peristálticas rápidas do ducto 
deferente, e a contração e secreção associadas das 
glândulas seminais e da próstata que garantem o 
veículo (sêmen) e a força expulsiva para liberar os 
espermatozoides durante a ejaculação. 
A função da inervação parassimpática dos órgãos 
genitais internos é obscura. No entanto, as fibras 
parassimpáticas que atravessam o plexo nervoso 
prostático formam os nervos cavernosos que seguem 
até os corpos eréteis do pênis, responsáveis pela 
ereção peniana. 
 
 
 
 
 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
Incluem escroto, pênis e parte distal da uretra. 
► Região urogenital masculina: formada pelos órgãos 
genitais externos e pelos músculos do períneo 
► Períneo: região específica da região pélvica que 
contém os órgãos genitais externos e o óstio anal. 
 
É um saco fibromuscular cutâneo que contém os 
testículos. 
Localizado atrás da base do pênis e abaixo da sínfise 
púbica. 
O escroto é formado por duas camadas: pele 
intensamente pigmentada e a túnica dartos 
intimamente relacionada, uma lâmina fascial sem 
gordura que inclui fibras musculares lisas (músculo 
dartos) responsáveis pela aparência rugosa do escroto. 
► prolongamento interno da túnica 
dartos que divide o escroto em 2 compartimentos, cada 
um contendo um testículo. 
► externa à rafe do escroto, é uma 
crista mediana na pele que divide o escroto e porções 
laterais (marca a fusão das linhas labioescrotais 
embrionárias). 
A rafe do escroto é contínua na face ventral do pênis 
com a rafe do pênis e posteriormente ao longo da linha 
mediana com a rafe do períneo. 
► camada de fibras musculares lisas 
da tela subcutânea do escroto e do septo do escroto. 
► pequeno feixe de fibras 
musculares esqueléticas que se estende pelo funículo 
espermático. É uma continuação do oblíquo interno do 
abdome quando os testículos descem para o escroto. 
Está associado a cada testículo. 
✓ O músculo dartos e cremaster se contraem 
involuntariamente em temperaturas baixas para 
aproximar os testículos da temperatura mais aquecida 
do corpo na região pélvica. 
Em altas temperaturas, os músculos relaxam e os 
testículos ficam suspensos na parte inferior do escroto 
relaxado. 
A temperatura dos testículos se mantém 1,5°C abaixo 
da temperatura normal do corpo através da contração e 
relaxamento dos músculos. Essa é a temperatura ótima 
para produção e armazenamento dos espermatozoides. 
Artérias escrotais anteriores (ramos terminais das 
artérias pudendas externas - da artéria femoral) irrigam 
a face anterior do escroto. 
Artérias escrotais posteriores (ramos das artérias 
pudendas internas - da artéria ilíaca interna) irrigam a 
face posterior do escroto. 
Artérias cremastéricas (ramos das artérias epigástricas 
inferiores). 
Veias escrotais: acompanham as artérias e 
compartilham os mesmos nomes ⟹ drenam 
principalmente para as veias pudendas externas. 
Drenagem Linfática: vasos linfáticos drenam para os 
linfonodos inguinais superficiais. 
Plexo Lombar (inervação da face anterior): nervos 
escrotais anteriores (derivados do nervo ilioinguinal) e 
ramo genital (do nervo genitofemoral).Plexo Sacral (inervação da face posterior): nervos 
escrotais posteriores (dos ramos perineais superficiais 
do nervo pudendo) e ramo perineal (do nervo cutâneo 
femoral posterior). 
 
Órgão masculino da cópula, conduz a uretra e oferece 
saída comum para a urina e o sêmen. 
► parte fixa ao arco púbico, se expande 
posteriormente para formar os ramos do pênis e o 
bulbo do pênis (massas de tecido erétil). 
↳ Bulbo: no trígono urogenital do períneo e envolvido 
pelo músculo bulboesponjoso. 
 
 
 
↳ Ramos: superiores ao bulbo e envolvidos pelo 
músculo isquiocavernoso. Prendem a raiz ao ramo 
isquiopúbico e à membrana do períneo. 
► parte pendular livre suspensa da 
sínfise púbica e não contém músculos. 
Formado por 3 corpos cilíndricos de tecido erétil: 2 
corpos cavernosos na parte dorsal e 1 corpo esponjoso 
na parte ventral. 
↳ Septo do pênis: separa internamente o tecido dos 
corpos cavernosos (tecido fibroso entre os 2 corpos). 
↳ Corpos cavernosos: cada corpo possui revestimento 
externo fibroso ou cápsula - a túnica albugínea. 
Superficialmente ao revestimento externo, existe a 
fáscia do pênis ou fáscia de Buck (continuação da 
fáscia profunda do períneo), que forma um 
revestimento membranáceo que une os corpos 
cavernosos com o corpo esponjoso. 
Estão fundidos um ao outro no plano mediano, mas se 
separam na parte posterior para formar os ramos do 
pênis. 
↳ Corpo esponjoso: contém a parte esponjosa da 
uretra. 
► porção terminal do pênis, formada pela 
expansão do corpo esponjoso em sua parte distal. 
↳ Coroa da glande: formada pela margem da glande 
que se projeta além das extremidades dos corpos 
cavernosos. É a saliência posterior da glande. 
↳ Colo da glande: constrição sulcada oblíqua que 
separa a glande do corpo do pênis. 
↳ Óstio externo da uretra: abertura em fenda da parte 
esponjosa da uretra, localizada na extremidade da 
glande. 
↳ Prepúcio: prolongamento da pele e da fáscia do pênis 
como dupla camada no colo da glande. 
↳ Frênulo do prepúcio: prega mediana na face inferior 
da glande que prende o prepúcio na glande. 
 
 
 
► é uma condensação de 
fáscia superficial de revestimento que se origina na 
face anterior da sínfise púbica. O ligamento segue 
inferiormente e divide-se para formar uma alça que está 
fixada à fáscia profunda do pênis na junção de sua raiz 
e corpo. As fibras do ligamento suspensor são curtas e 
tensas, fixando os corpos eréteis do pênis à sínfise 
púbica. 
► é uma massa ou 
condensação irregular de colágeno e fibras elásticas do 
tecido subcutâneo que desce na linha mediana a partir 
da linha alba superior à sínfise púbica. O ligamento 
divide-se para circundar o pênis e depois se une e se 
funde inferiormente à túnica dartos, formando o septo 
do escroto. As fibras do ligamento fundiforme são 
relativamente longas e frouxas e situam-se 
superficialmente (anteriormente) ao ligamento 
suspensor. 
 
O pênis é irrigado por ramos da artéria pudenda interna. 
Artérias Dorsais: seguem no sulco dorsal entre os 
corpos cavernosos ⟹ irrigam tecido fibroso ao redor 
dos corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte 
esponjosa da uretra e a pele do pênis. 
Artérias Profundas: irrigam o tecido erétil perto dos 
corpos cavernosos. 
Artérias do Bulbo: irrigam a parte bulbar do corpo 
esponjoso e a uretra em seu interior, além da glândula 
bulbouretral. 
O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um 
plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do 
pênis na fáscia profunda. Essa veia passa entre as 
lâminas do ligamento suspensor do pênis, 
inferiormente ao ligamento púbico inferior e 
anteriormente à membrana do períneo, para entrar na 
pelve, onde drena para o plexo venoso prostático. O 
sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena 
para a(s) veia(s) dorsal(is) superficial(is), que drena(m) 
para a veia pudenda externa superficial. Parte do 
sangue também segue para a veia pudenda interna. 
 
 
Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da medula 
espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, 
atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e 
pudendos, respectivamente. 
A inervação sensitiva e simpática é garantida 
principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo 
terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal do 
pudendo e segue anteriormente até o espaço profundo 
do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde 
passa lateralmente à artéria dorsal e inerva a pele e a 
glande do pênis. 
O pênis é ricamente suprido por diversas terminações 
nervosas sensitivas, sobretudo a glande do pênis. Os 
ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz do 
pênis. Os nervos cavernosos, que conduzem fibras 
parassimpáticas em separado do plexo nervoso 
prostático, inervam as artérias helicinas do tecido 
erétil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um tubo muscular de 18 a 22 cm de comprimento que 
conduz a urina do óstio interno da uretra (bexiga) até o 
óstio externo da uretra (na extremidade da glande). A 
uretra também é a via de saída do sêmen, portanto, é 
uma via de saída comum do sistema urinário e 
reprodutor masculinos. 
A parte proximal da uretra inclui a parte intramural (pré 
prostática) e a parte prostática da uretra. 
A parte distal da uretra inclui a parte membranácea e 
esponjosa da uretra. 
► o diâmetro e o comprimento 
variam enquanto a bexiga está se enchendo. 
- Durante o enchimento, há contração tônica do colo da 
bexiga e o óstio interno é pequeno e alto. 
- Durante o esvaziamento, o colo da bexiga relaxa e o 
óstio fica largo e baixo. 
 
Mede de 0,5 a 1,5 cm de comprimento e se estende 
quase verticalmente através do colo da bexiga. É 
circundada pelo músculo esfíncter interno da uretra. 
► é a parte que desce através da 
parte anterior da próstata, e também a parte mais larga 
e dilatável. Mede de 3 a 4 cm. 
↳ Crista Uretral: uma elevação entre os seios 
prostáticos. 
Os ductúlos prostáticos se abrem nesses seios. 
↳ Colículo Seminal: elevação arredondada no meio da 
crista uretral, possui um orifício que se abre no utrículo 
prostático. 
A parte prostática é o local onde os ductos 
ejaculatórios se abrem através de pequenas aberturas 
adjacentes ao orifício do utrículo. Portanto, é o local 
onde os sistema genital e urinário se fundem. 
As partes intramural e prostática da uretra são irrigadas 
por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e 
retais médias. As veias das duas partes proximais da 
uretra drenam para o plexo venoso prostático. 
Os nervos são derivados do plexo prostático (fibras 
simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais 
mistas). O plexo prostático é um dos plexos pélvicos 
(extensão inferior do plexo vesical) que se originam 
como extensões órgão-específicas do plexo 
hipogástrico inferior. 
 
 
 
 
► começa no ápice da próstata 
e atravessa o espaço profundo do períneo (circundada 
pelo músculo esfíncter externo da uretra). Penetra na 
membrana do períneo e termina quando entra no bulbo 
do pênis. 
Posterior e lateralmente a parte membranácea da 
uretra, estão as glândulas bulbouretrais, que se abrem 
na parte esponjosa da uretra, no bulbo do pênis. 
► começa na extremidade distal da 
parte membranácea e termina no óstio externo da 
uretra. 
O lúmen possui 5 cm de diâmetro, mas se expande no 
bulbo do pênis e forma a dilatação intrabulbar. 
Na glande do pênis, o lúmen se expande para formar a 
fossa navicular. 
De cada lado, os ductos das glândulas bulbouretrais se 
abrem na parte proximal da uretra esponjosa. Também 
existem aberturas das glândulas uretrais secretoras de 
muco nessa região. 
A irrigação da parte membranácea e esponjosa da 
uretra ocorre pelos ramos da artéria dorsal do pênis. 
As veias acompanham as artérias e tem nomes 
semelhantes. 
Os vasos linfáticos da parte membranácea drenam 
para os linfonodos ilíacos internos. Já a maioria dos 
 
vasos da parte esponjosa drenam para os linfonodos 
inguinais profundos, mas parte segue para os 
linfonodos ilíacos externos. 
A inervação da partemembranácea da uretra é igual à 
da parte prostática: inervação autônoma (eferente) 
através do plexo nervoso prostático, originado no 
plexo hipogástrico inferior. 
A inervação simpática provém dos níveis lombares da 
medula espinal através dos nervos esplâncnicos 
lombares, e a inervação parassimpática provém dos 
níveis sacrais através dos nervos esplâncnicos 
pélvicos. 
As fibras aferentes viscerais seguem as fibras 
parassimpáticas retrogradamente até os gânglios 
sensitivos de nervos espinais sacrais. O nervo dorsal 
do pênis, um ramo do nervo pudendo, é responsável 
pela inervação somática da parte esponjosa da uretra.

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