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Capítulo fornecido exclusivamente para uso dos estudantes na disciplina RFO3328-Reabilitaçao nas Deformidades Cervicais e Craniofaciais, 2020. Referência: TRAWITZKI LV. BORGES CGP, SIMÕES JCM, GRECHI TH. Atuação fonoaudiológica em cirurgia ortognática. In: BUSANELLO-STELLA et al. (Orgs). Evidências e perspectivas em motricidade orofacial. São José dos Campos: Pulso Editorial, p.209- 218, 2018. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16878243?ordinalpos=3&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_DefaultReportPanel.Pubmed_RVDocSum ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA Luciana Vitaliano Voi Trawitzki Carina Giovana Pissinatti Borges Joana Carolina Martins Simões Tais Helena Grechi I - Introdução A experiência relatada nesse capítulo vem de uma atuação integrada com cirurgiões bucomaxilofaciais, cirurgiões de cabeça e pescoço, ortodontistas, psicólogos, entre outros profissionais da área da saúde que atuam num serviço hospitalar. Um hospital universitário que integra a assistência, o ensino de graduação, de pós-graduação e a pesquisa, o Centro Integrado de Estudos das Deformidades Faciais (CIEDEF) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). A atuação fonoaudiológica ocorre em alguns momentos do tratamento da deformidade dentofacial; antes da cirurgia ortognática, com a avaliação fonoaudiológica e quando necessário, alguma terapêutica pontual, e efetivamente, após a cirurgia, com a reavaliação do caso e a terapia miofuncional orofacial1. O planejamento terapêutico fonoaudiológico depende da condição miofuncional orofacial apresentada e das sequelas advindas do procedimento cirúrgico, por isso a necessidade de saber qual foi a técnica empregada, e também definir os instrumentos de avaliação que auxiliarão no controle terapêutico2. a) Avaliação fonoaudiológica Todos os pacientes que serão submetidos a cirurgia ortognática no serviço são encaminhados para avaliação fonoaudiológica pré-operatória. Esta avaliação consiste em anamnese, avaliação miofuncional orofacial e alguns exames complementares. Antes da entrevista inicial é feita a análise dos dados contidos no prontuário, tais como diagnóstico dentofacial (previamente feito pela equipe por análises clínicas, fotográficas, por modelos de gesso e cefalometria), laudos de exames de imagem, histórico de cirurgias de cabeça e pescoço, uso de medicamentos, seguimento em outras clínicas, entre outros. Na anamnese são colhidas informações sobre o principal motivo da busca pelo tratamento integrado, tratamentos realizados, dados referentes aos hábitos orais, às funções estomatognáticas e à presença de queixas álgicas1. Além do impacto funcional, as deformidades dentofaciais podem influenciar também a autoestima e a formação da imagem corporal do indivíduo3,4. Estas questões influenciam diretamente a qualidade de vida, a autoestima, a satisfação, bem como a recuperação destes pacientes5. No referido serviço, utilizamos a versão brasileira do protocolo Orthognathic Quality of Life Questionnaire6,7. Elaborado em formato de auto avaliação, este questionário permite investigar o impacto da deformidade dento esquelética em quatro diferentes domínios (estética, função, consciência da deformidade e aspectos sociais) e graduar em uma escala de quatro pontos, na qual os maiores escores indicam maior impacto. Quando na anamnese são detectados sintomas de desordens temporomandibulares (DTM), a entrevista é complementada pelo Protocolo para Centros Multiprofissionais para Determinação dos Sinais e Sintomas de DTM (ProDTMmulti)8. Por meio deste protocolo validado, é possível investigar a presença e a intensidade dos sintomas ao longo de diferentes situações diárias (ao acordar, ao mastigar, ao falar e durante o repouso) numa escala de 0 a 10 (para cada situação), sendo o maior escore relacionado a maior severidade da desordem. O registro audiovisual dos procedimentos da avaliação se faz importante para documentar a condição clínica pré-cirúrgica, auxiliar na compreensão do caso, além de ser uma ferramenta útil para comparar avaliações em diferentes estágios do tratamento fonoaudiológico. Em nossa rotina clínica, a avaliação miofuncional orofacial é realizada com o protocolo AMIOFE9 que foi validado para adultos com alterações miofuncionais orofaciais. Este protocolo analisa o indivíduo em três condições: em repouso, durante provas de mobilidade e durante a realização das funções estomatognáticas. A atribuição de escores em cada item nos permite graduar, parcialmente ou totalmente, a condição miofuncional orofacial (escore total), sendo que os maiores escores são relacionados à melhor condição. Na intenção de um maior detalhamento nessa investigação, adotamos o protocolo expandido - AMIOFE-E10. Quando a cirurgia ortognática visa o aumento do espaço aéreo orofaríngeo, como nos casos de apneia obstrutiva do sono (AOS), a avaliação é complementada pelo protocolo de avaliação miofuncional orofacial para pacientes com AOS11. Na presença de sinais e sintomas de DTM o diagnóstico é feito pelo Diagnostic Criteria12 por meio de palpação intra e extraoral e por uma análise detalhada dos ruídos e dores articulares12. As reavaliações miofuncionais orofaciais pós-operatórias são feitas, a cada sessão, pelo protocolo de seguimento fonoaudiológico13 de breve aplicação e recentemente atualizado2, o qual facilita a tomada de novas condutas terapêuticas. A sensibilidade orofacial, como parte do protocolo de seguimento, é graduada por meio do estesiômetro SORRI (Bauru, SP, Brasil). Alguns instrumentos têm se mostrado úteis na compreensão da biomecânica orofacial, como por exemplo na investigação das forças orofaciais e podem também nos nortear em relação a terapêutica a ser empregada (necessidade de maior ou menor força/resistência, ou de se enfatizar mais mobilidade e coordenação muscular, vista pela condição clínica), sendo usado também no controle terapêutico. Entre eles, adotamos o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI - Medical LLC, Carnation, WA), considerado "padrão ouro" na literatura internacional. Para avaliar a força de mordida usamos o gnatodinamômetro KRATOS (Cotia, SP, Brasil), o qual foi adaptado à investigação das forças de língua, dos lábios e das bochechas. b) Terapia miofuncional orofacial O tratamento fonoaudiológico direcionado para pacientes que realizaram a cirurgia ortognática deve focar na redução do edema, na recuperação da sensibilidade e dos movimentos mandibulares, principalmente nos casos de osteotomias mandibulares e na condição postural e funcional orofacial. Alguns protocolos de reabilitação fonoaudiológica, específicos em casos de cirurgia ortognática, foram publicados previamente14-16. Pereira e Bianchini14 propuseram o início da reabilitação na segunda semana pós-operatória, com retornos semanais, por aproximadamente 3 meses (8-16 sessões), em casos de deformidade dentofacial classe II, contendo um trabalho com drenagem de edemas, ênfase na musculatura cervical e musculatura levantadora de mandíbula; exercícios isotônicos em músculos orais, periorais e da mastigação; direcionamento da mobilidade mandibular; percepção e treinos funcionais dirigidos com as funções de respiração (nasal), mastigação, deglutição e fala. As autoras concluíram que os tratamentos, cirúrgico e fonoaudiológico, reduziram as queixas iniciais e as DTMs, com melhora dos padrões funcionais, sendo a deglutição a função mais beneficiada. O efeito da terapia miofuncional orofacial foi estudado e comprovado na deformidade dentofacial após a cirurgia ortognática, por meio de métodos randomizados15,16. Mangilli15 propôs cinco meses de tratamento, comseis sessões semanais, duas sessões quinzenais e duas mensais e confirmou que a terapia miofuncional orofacial foi efetiva nos movimentos mandibulares e nas funções de mastigação e de deglutição. Prado16 descreveu um protocolo de dez sessões, sendo oito sessões semanais de terapia, com início 30 dias após a cirurgia ortognática, reavaliação na nona sessão e finalizado na décima sessão com orientações. A autora também concluiu a efetividade da terapia miofuncional orofacial, não só na condição clínica orofacial, mas no ciclo mastigatório visto pela eletromiografia de superfície. Considerando a nossa atuação hospitalar, a reabilitação fonoaudiológica pode se iniciar no leito, principalmente nos casos de dificuldades alimentares. A partir daí o paciente é acompanhado ambulatorialmente junto aos demais profissionais, e as discussões constantes dos casos otimizam o nosso trabalho. Nossa proposta de reabilitação foi previamente descrita1, sendo atualmente complementada em casos de AOS17 e mais direcionada de acordo com o procedimento cirúrgico realizado. Os casos que têm mostrado uma rápida evolução são aqueles que realizaram exclusivamente a osteotomia Le Fort I (maxila). O edema aparece mais localizado na região das bochechas e raramente encontramos alterações sensoriais, que quando presentes, são temporárias. A recuperação dos movimentos mandibulares também pode ocorrer espontaneamente, sem necessidade de uma intervenção específica para esse fim. Assim, oito sessões terapêuticas parecem ser suficientes para uma adequada evolução do caso, a partir da primeira ou segunda semana após a cirurgia. Sugere-se sessões semanais no primeiro mês e quinzenais a partir do segundo, dependendo da evolução funcional do caso. Geralmente, os casos com evolução mais lenta são os que fizeram procedimentos cirúrgicos combinados (maxila e mandíbula), principalmente associados à técnica sagital do ramo mandibular, a qual pode trazer uma sequela sensitiva na região de lábio inferior e mento, temporária ou permanente, em diferentes graus; além de um edema mais generalizado por toda a face. Nesses casos sugerimos 10 a 12 sessões terapêuticas, sendo preferencialmente seis sessões semanais, quatro quinzenais e duas mensais. As osteostomias de mandíbula são comumente as responsáveis pelas restrições dos movimentos mandibulares apresentadas pelos pacientes. A técnica mais usada pelas equipes é a sagital do ramo, por promover o avanço e o recuo mandibular, e a técnica vertical, indicada para recuo e adotada em alguns casos de DTM crônica. Na última técnica citada, o paciente permanece com a fixação maxilomandibular por aproximadamente três semanas e a partir daí deve ser iniciada a terapêutica voltada aos movimentos mandibulares, sem impacto ao trauma. Além dos procedimentos cirúrgicos, a idade do paciente e a gravidade de sua condição miofuncional orofacial parecem ser indicadores do prognóstico terapêutico fonoaudiológico2. Cabe destacar que a condição oclusal deve ser monitorada pelo fonoaudiólogo a cada retorno e analisada sua relação com as posturas de lábios e da língua, pois a oclusão dentária em condição desfavorável, poderá limitar não só postura, mas também as funções de deglutição e de mastigação. Seis meses e um ano após a cirurgia são períodos que devem ocorrer a reavaliação fonoaudiológica, assim como após a retirada do aparelho ortodôntico, como forma de acompanhamento longitudinal, para que se observe a acomodação entre morfologia e função ou se identifique fatores de interferência. A seguir serão apresentados resultados clínicos e instrumentais, pré e seis meses pós-operatório, de um caso de deformidade dentofacial classe III submetido à cirurgia combinada (Le Fort I e vertical da mandíbula). O paciente realizou o tratamento cirúrgico, ortodôntico e fonoaudiológico no serviço e assi- nou o termo de consentimento livre e esclarecido para participação em estudo de pesquisa com seres humanos, de acordo com a Resolução nº466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde (protocolo HCRP nº7722/2014). Caso clínico Sexo masculino, 18 anos de idade, queixa estética e funcional. Avaliação fonoaudiológica seguida de orientações e esclarecimentos sobre as prováveis sequelas funcionais de acordo com o procedimento cirúrgico; sobre os cuidados pós-operatórios e sobre o acompanhamento fonoaudiológico. Orientado ao uso de compressa fria/gelo no pós-operatório imediato e na semana seguinte, ao uso da compressa morna. Foi retirada a fixação maxilomandibular na terceira semana pós-operatória e a partir daí iniciou-se a sistemática diária de treino com movimentos mandibulares espontâneos. Na terapia miofuncional orofacial enfatizou-se a diminuição do edema facial (até o terceiro mês), estimulação da sensibilidade tátil (até o segundo mês), recuperação dos movimentos mandibulares (até o terceiro mês), mioterapia e treino funcional (a partir do terceiro mês), com monitoramento cuidadoso do mecanismo temporomandibular. Os resultados da avaliação fonoaudiológica e exames complementares antes e seis meses depois da cirurgia ortognática estão apresentados no Quadro 1. No período o paciente mantinha o tratamento ortodôntico. Quadro 1. Resultados das avaliações fonoaudiológicas e exames complementares pré e pós operatório de 6 meses. Sexo Masculino, 19 anos, Classe III, Cirurgia Combinada (Le Fort + Vertical) Pré cirurgia Pós 6 meses Controle / referência Avaliação clínica – AMIOFE-E* Aparência e postura 45 61 64 De Felicio et al. 10 Mobilidade 92 86 114 De Felicio et al. 10 Funções 45 49 54 De Felicio et al. 10 Escore total 182 196 232 De Felicio et al. 10 Pro DTM Multi† Severidade dos sinais e sintomas 176 19 - Movimentos mandibulares - Milímetros (mm) Abertura bucal total 63,7 mm 60,0 mm 40 mm (mínimo) Bianchini 18 Lateralidade direita 8,4 mm 9,2 mm 7 mm (mínimo) Bianchini 18 Lateralidade esquerda 7,5 mm 9,6 mm 7 mm (mínimo) Bianchini 18 Protrusão 4,0 mm 6,8 mm 7 mm (mínimo) Bianchini 18 Ruído ao movimento Abertura Ausente Força isométrica máxima - Mordida‡ - Newton (N) 375,67 ± 214N Trawitzki et al. 19 Lado direito 277,8 N 451,2 N Lado esquerdo 350,7 N 371,6 N Força isométrica máxima – Língua‡ - Newton (N) Ponta 26,3 N 14,1 N 8,28 ± 4,45N Silva et al. 20 Dorso 15,3 N 23,4 N 12,38 ± 6,67N Silva et al. 20 Força do lábio – IOPI§ - Kilopascal (kPa) 12,7 kPa 9,7 kPa 22,4 ± 7,5 kPa Clark e Solomon 21 Força da língua – IOPI§ - Kilopascal (kPa) Protrusão 73,0 kPa 57,7 kPa 45 ±18,12 kPa Nascimento 22 Elevação 30,7 kPa 56,7 kPa 41 ± 21,61 kPa Nascimento 22 Deglutição 28,7 kPa 43,0 kPa 30 ± 13,63KPa Nascimento 22 Sensibilidade – Estesiômetro‖ Regiões avaliadas em ambos os lados: lábios, língua, mento, bucinador, corpo, ângulo e ramo de mandíbula sem alteração sem alteração Calibração fornecida pelo fabricante - SORRI-BAURU Legenda: et al. = e colaboradores * Protocolo de avaliação miofuncional orofacial com escores expandido (AMIOFE-E) † Protocolo para Centros Multiprofissionais para Determinação dos Sinais e Sintomas de DTM (ProDTMmulti) ‡ Dinamômetro eletrônico - modelo IDDK (Kratos, Cotia, São Paulo, Brasil) § Iowa Oral Performance Instrument (IOPI Medical LLC, Carnation, WA) ‖ SORRI-BAURU (SP, Brasil) Referências 1. 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