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Unidade II A Educação no Materialismo Histórico-Dialético - 22 jul 2024

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Unidade II
A Educação no Materialismo Histórico-Dialético
Fonte: https://m
st.org.br/2022/08/05/bicentenario -de -friedrich-engels -conheca -5-contribuicoes -im
portante -do-autor/
Aspectos 
biográficos:
Karl Heinrich Marx (1818-1883):
• Nasceu em Tréveris, província 
ao sul da Prússia, reino da 
Alemanha. Filho de um 
advogado e de uma família de 
classe alta. 
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/quem-foi-karl-marx.phtml
Aspectos 
biográficos:
Friedrich Engels (1820-1895)
• Nasceu em Barmen, então 
Prússia, reino da Alemanha. 
Primogênito de nove filhos de um 
rico industrial. 
Fonte: https://comunidadeculturaearte.com/coloquio-internacional-sobre-crises-do-
capitalismo-o-legado-de-friedrich-engels-na-universidade-do-minho/
Aspectos 
biográficos:
K. Marx e F. Engels iniciam sua 
amizade a partir de 1844.
• Filósofos e Cientistas Políticos 
responsáveis pela 
consolidação de uma escola 
do pensamento teórico, o 
Materialismo Histórico-
Dialético. 
Fonte: https://blogs.brighton.ac.uk/engelsineastbourne/who-was-friedrich-engels/
Aspectos 
biográficos:
Principais obras de Marx e 
Engels
• A Sagrada Família (1845);
• A Ideologia Alemã (1846);
• O Manifesto Comunista 
(1848);
• Luta de Classes na 
Alemanha (1844-1850);
• Luta de Classes na Rússia 
(1875-1894).
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55150092
Aspectos biográficos:
Algumas obras e Marx:
• Trabalho Assalariado e Capital (1849)
• O 18 Brumário de Luís Bonaparte (1852)
• Grundrisse (1857-1858)
• Contribuição à Crítica da Economia Política 
(1859)
• O Capital: crítica da economia política (Livro I: O 
processo de produção do capital) (1867)
Fonte: https://jacobin.com.br/2021/05/a-atualidade-do-velho-marx/
Aspectos biográficos:
Algumas obras de Engels:
• A Situação da Classe Trabalhadora na 
Inglaterra (1845);
• Princípios Básicos do Comunismo 
(1847);
• Anti-Dühring (1878);
• Do Socialismo Utópico ao Socialismo 
Científico (1880);
• A Origem da Família, da Propriedade 
Privada e do Estado (1884);
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/friedrich-
engels.htm#:~:text=Friedrich%20Engels%2C%20fil%C3%B3sofo%20alem%C3%A3o%2C%20foi,%2C%20Alemanha%2C%20F
ran%C3%A7a%20e%20R%C3%BAssia.
Questões 
problematizadoras:
• Quais as características que 
definem o método marxista?
• O que caracteriza a 
mercadoria?
• O que ela tem de distinto em 
relação às demais produções 
humanas?
Fundamentos teóricos básicos:
Materialismo Histórico-Dialético
Fundamentos teóricos básicos:
A mercadoria é, antes de tudo, um objeto externo, uma coisa que, por meio de suas 
propriedades, satisfaz necessidades humanas de um tipo qualquer. A natureza 
dessas necessidades – se, por exemplo, elas provêm do estômago ou da imaginação 
– não altera em nada a questão. Tampouco se trata aqui de como a coisa satisfaz a 
necessidade humana, se diretamente, como meio de subsistência [Lebensmittel], 
isto é, como objeto de fruição, ou indiretamente, como meio de produção (Marx, 
2013, p. 157, grifo do original).
Fundamentos 
teóricos 
básicos:
O valor de uso se efetiva apenas no uso ou no 
consumo. Os valores de uso formam o conteúdo 
material da riqueza, qualquer que seja a forma 
social desta. Na forma de sociedade que iremos 
analisar, eles constituem, ao mesmo tempo, os 
suportes materiais [stofflische Träger] do valor de 
troca (Marx, 2013, p. 157, grifo do original).
Fundamentos teóricos básicos:
Assim, um valor de uso ou bem só possui valor porque nele está objetivado ou 
materializado trabalho humano abstrato. Mas como medir a grandeza de seu 
valor? Por meio da quantidade de “substância formadora de valor”, isto é, da 
quantidade de trabalho nele contida. A própria quantidade de trabalho é medida 
por seu tempo de duração, e o tempo de trabalho possui, por sua vez, seu padrão 
de medida em frações determinadas de tempo, como hora, dia etc (Marx, 2013, p. 
161).
Fundamentos teóricos básicos:
Portanto, é apenas a quantidade de trabalho socialmente necessário ou o tempo de 
trabalho socialmente necessário para a produção de um valor de uso que determina 
a grandeza de seu valor. A mercadoria individual vale aqui somente como exemplar 
médio de sua espécie. Por essa razão, mercadorias em que estão contidas 
quantidades iguais de trabalho ou que podem ser produzidas no mesmo tempo de 
trabalho têm a mesma grandeza de valor. O valor de uma mercadoria está para o valor 
de qualquer outra mercadoria assim como o tempo de trabalho necessário para a 
produção de uma está para o tempo de trabalho necessário para a produção de outra 
(Marx, 2013, p. 162-163).
Fundamentos 
teóricos 
básicos:
A determinação da grandeza de valor por meio do 
tempo de trabalho é, portanto, um segredo que se 
esconde sob os movimentos manifestos dos 
valores relativos das mercadorias. Sua 
descoberta elimina dos produtos do trabalho a 
aparência da determinação meramente 
contingente das grandezas de valor, mas não 
elimina em absoluto sua forma reificada 
[sachlich] (Marx, 2013, p. 210, grifo do original).
Referências:
MARX, Karl. A mercadoria. In: MARX, 
Karl. O Capital: Crítica da economia 
política. São Paulo: Boitempo, 2013. v. 
Livro I, cap. 1, p. 157-218.
Unidade II – Aula 03
A Educação no Materialismo Histórico-Dialético
Fonte: https://m
st.org.br/2022/08/05/bicentenario -de -friedrich-engels -conheca -5-contribuicoes -im
portante -do-autor/
Ciência e responsabilidade social.
Nós conseguiremos que a tendência da indústria moderna, em 
fazer cooperar as crianças e os adolescentes de ambos os sexos 
na grande obra da produção social como um processo legítimo e 
saudável, qualquer que seja a forma em que se realize sob o reino 
do capital, é simplesmente abominável.
Em uma sociedade racional, qualquer criança deve ser um 
trabalhador produtivo a partir dos nove anos, da mesma forma que 
um adulto em posse de todos os seus meios, não pode escapar da 
lei da natureza, segundo a qual aquele que quer comer tem de 
trabalhar, não só com o seu cérebro, mas também com suas mãos 
(Marx, Engels, 2011, p. 83).
Ciência e 
responsabilidade 
social. 
Fonte: https://historiaemcartaz.blogspot.com/2015/10/arquivo-h-revolucao-industrial-relatos.html
Ciência e 
responsabilidade 
social. 
Fonte: https://historiaemcartaz.blogspot.com/2015/10/arquivo-h-revolucao-industrial-relatos.html
Ciência e responsabilidade social. 
Crianças forçadas a trabalhar em 
mina de carvão -1911/ Imagem: 
Domínio Público
Fonte: https://observatorio3setor.org.br/noticias/criancas-forcadas-a-trabalhar-na-revolucao-industrial-tiveram-graves-problemas-de-saude/
Ciência e 
responsabilidade
social. 
Fonte: https://pt.slideshare.net/slideshow/trabalho-infantil-presentation/637825#28
Ciência e responsabilidade social. 
Fonte: https://historiaemcartaz.blogspot.com/2015/10/arquivo-h-revolucao-industrial-relatos.html
Ciência e responsabilidade social. 
A primeira compreende as crianças dos nove aos doze anos; a 
segunda, dos treze aos quinze; a terceira, dos dezesseis aos 
dezessete anos. Propomos que o emprego da primeira categoria, 
em todo o trabalho, na fábrica ou no domicílio, seja reduzido para 
duas horas; o da segunda, para quatro horas, e o da terceira, para 
seis. Para a terceira categoria deve existir uma interrupção de, pelo 
menos, uma hora para a comida e o descanso (Marx; Engels, 2011, 
p. 84).
Ciência e responsabilidade social. 
Seria ótimo que as escolas elementares iniciassem a instrução das 
crianças antes dos nove anos. Porém, por agora, só nos 
preocupamos com antídotos absolutamente indispensáveis para 
resistir aos efeitos de um sistema social que degrada o operário até 
o ponto de transformá-lo em um simples instrumento de 
acumulação de capital e que fatalmente converte os pais em 
mercadores de escravos de seus próprios filhos. Os direitos das 
crianças, e dos adultos terão de ser defendidos, já que não podem 
fazê-los eles próprios. Daí o dever da sociedade de combater emseu nome (Marx; Engels, 2011, p. 84).
Ciência e responsabilidade social. 
Partindo disto, afirmamos que a sociedade não pode permitir que pais e 
patrões empreguem, no trabalho, crianças a adolescentes, a menos que 
se combine este trabalho produtivo com a educação.
Por educação entendemos três coisas:
1) Educação intelectual.
2) Educação corporal, tal como a que se consegue com os exercícios de 
ginástica e militares.
3) Educação tecnológica, que recolhe os princípios gerais e de caráter 
científico de todo o processo de produção e, ao mesmo tempo, inicia as 
crianças e os adolescentes no manejo de ferramentas elementares dos 
diversos ramos industriais (Marx; Engels, 2011, p. 85).
Unidade II – Aula 04
A Educação no Materialismo Histórico-Dialético
Fonte: https://m
st.org.br/2022/08/05/bicentenario -de -friedrich-engels -conheca -5-contribuicoes -im
portante -do-autor/
O conceito Trabalho: fundamento teórico da 
luta por uma realidade melhor.
A degradação moral ocasionada pela exploração capitalista do trabalho 
das mulheres e das crianças foi descrita de maneira tão exaustiva por F. 
Engels em sua obra “A situação da classe trabalhadora na Inglaterra” e 
por outros escritores, que não é mister voltar ao assunto. A obliteração 
intelectual dos adolescentes, artificialmente produzida com a 
transformação deles em simples máquinas de fabricar mais-valia, é 
bem diversa daquela ignorância natural em que o espírito, embora sem 
cultura, não perde sua capacidade de desenvolvimento, sua fertilidade 
natural. Essa obliteração forçou finalmente o Parlamento inglês a fazer 
da instrução elementar condição compulsória para o emprego 
“produtivo” de menores de 14 anos em todas as indústrias sujeitas às 
leis fabris (Marx; Engels, 2011, p. 86).
O conceito Trabalho: fundamento teórico da 
luta por uma realidade melhor.
Essa lei estabelece apenas que as crianças sejam encerradas por determinado número de horas (3 
horas) por dia, entre as quatro paredes de um local chamado escola e que o empregador receba 
por isso semanalmente certificado subscrito por uma pessoa que se qualifique de professor ou 
professora". Antes da lei fabril emendada de 1844, não eram raros os certificados de frequência à 
escola, subscritos com uma cruz por professores ou professoras que não sabiam escrever: "Ao 
visitar uma dessas escolas que expediam certificado, fiquei tão chocado com a ignorância do 
mestre-escola que lhe perguntei: Por favor, o senhor sabe ler? Responde ele: Ah! Sei somar. Para 
justificar-se, acrescentou: "em todo caso, estou à frente dos meus alunos". Quando se elaborava a 
lei de 1844, os inspetores de fábrica denunciaram a situação lamentável das pretensas escolas, 
cujos certificados eram obrigados a aceitar como legalmente válidos. Tudo o que conseguiram foi 
que, a partir de 1844, "o mestre-escola tinha de escrever, com seu próprio punho, o número do 
certificado escolar, subscrevendo-o com seu nome e sobrenome”30; Sir John Kincaid, inspetor de 
fábrica na Escócia, narra experiências semelhantes em suas funções oficiais. "A primeira escola 
que visitamos era mantida por uma senhora, Ann Killin. Quando lhe pedi para soletrar o sobrenome, 
cometeu logo um erro começando-o com a letra C, mas corrigindo-se imediatamente disse que 
seu sobrenome começava com K. Olhando suas assinaturas nos livros de certificados escolares, 
reparei que o escrevia de maneiras diferentes, não deixando sua letra nenhuma dúvida quanto à 
sua incapacidade para ensinar. Ela mesma confessou que não sabia fazer os registros... (Marx; 
Engels, 2011, p. 87-88).
O conceito Trabalho: fundamento teórico da 
luta por uma realidade melhor.
Mas, não é apenas nesses lugares miseráveis que as crianças recebem 
atestados de frequência escolar e nenhum ensino; existem muitas 
escolas com professores competentes, mas seus esforços se perdem 
diante do perturbador amontoado de meninos de todas as idades, a 
partir de 3 anos. Sua subsistência miserável depende totalmente do 
número dos pence que recebe pelo maior número possível de crianças 
que consegue empilhar num quarto. Além disso, o mobiliário escolar é 
pobre, há falta de livros e de material de ensino e uma atmosfera viciada 
e fétida exerce efeito deprimente sobre as infelizes crianças. Estive em 
muitas dessas escolas e nelas vi filas inteiras de crianças que não 
faziam absolutamente nada, e a isto se dá o atestado de frequência 
escolar; e esses meninos figuram na categoria de instruídos de nossas 
estatísticas oficiais” (Marx; Engels, 2011, p. 88). 
Referências:
• MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre Educação e Ensino. 
Campinas: Navegando, 2011. 142 p.
	Slide 1: Unidade II
	Slide 2: Aspectos biográficos:
	Slide 3: Aspectos biográficos:
	Slide 4: Aspectos biográficos:
	Slide 5: Aspectos biográficos:
	Slide 6: Aspectos biográficos:
	Slide 7: Aspectos biográficos:
	Slide 8: Questões problematizadoras:
	Slide 9: Fundamentos teóricos básicos:
	Slide 10: Fundamentos teóricos básicos:
	Slide 11: Fundamentos teóricos básicos:
	Slide 12: Fundamentos teóricos básicos:
	Slide 13: Fundamentos teóricos básicos:
	Slide 14: Fundamentos teóricos básicos:
	Slide 15: Referências:
	Slide 16: Unidade II – Aula 03
	Slide 17: Ciência e responsabilidade social.
	Slide 18: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 19: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 20: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 21: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 22: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 23: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 24: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 25: Ciência e responsabilidade social. 
	Slide 26: Unidade II – Aula 04
	Slide 27: O conceito Trabalho: fundamento teórico da luta por uma realidade melhor.
	Slide 28: O conceito Trabalho: fundamento teórico da luta por uma realidade melhor.
	Slide 29: O conceito Trabalho: fundamento teórico da luta por uma realidade melhor.
	Slide 30: Referências:

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