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1 GESTÃO DE CUSTOS INDUSTRIAIS 1 SUMÁRIO NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 CONTABILIDADE DE CUSTOS ...................................................................... 3 GESTÃO DE CUSTOS .................................................................................... 5 Origem dos Custos .......................................................................................... 6 DEFINIÇÃO DE CUSTOS ............................................................................... 7 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ................................................................... 7 Custos Fixos .................................................................................................... 8 Custos Variáveis .............................................................................................. 9 Custos Diretos ................................................................................................. 9 Custos Indiretos ............................................................................................. 10 MÉTODOS DE CUSTEIOS ........................................................................... 10 Método de custeio integral ou por absorção .................................................. 11 Problemas de preços fixados com base no sistema de absorção ................. 12 Método de custeio variável ou marginal ........................................................ 12 Custeio Baseado em Atividades ou ABC ....................................................... 13 DEPARTAMENTALIZAÇÃO OU DIVISÃO POR ATIVIDADE ....................... 14 MÉTODOS DE RATEIO ................................................................................ 15 Relação entre custos variáveis, diretos, fixos e indiretos .............................. 16 Sistema de acumulação de custos ................................................................ 17 Sistema de Acumulação de Custos por Ordem de Produção ........................ 18 Sistema de Acumulação de Custos por Processo ......................................... 19 Margem de Contribuição ............................................................................... 19 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA ........................................................... 21 Mark-up ......................................................................................................... 22 REFERENCIAS ............................................................................................. 24 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 CONTABILIDADE DE CUSTOS O grande segredo da eficiência e da eficácia de uma empresa está ligado diretamente à análise de custo do produto ou do serviço prestado e verificação do lucro que irá obter. A empresa que utiliza a contabilidade de custo, terá mais chance de crescimento e sucesso, além de obter informações úteis ao processo decisório. Segundo Schier (2006, p. 25), “contabilidade de custos é uma técnica utilizada para identificação e mensuração dos custos, dos produtos em todo processo produtivo”. A contabilidade de custos é uma variável da contabilidade financeira e da contabilidade geral e teve seu início na Revolução Industrial, usada no momento como um instrumento para resolução dos problemas da mensuração monetária dos estoques de matéria prima, demandando um controle e atribuição de custos para o processo de fabricação de forma mais efetiva e específica. Por ter sido utilizada parcialmente, a contabilidade de custos ficou estagnada, não evoluiu como instrumento de gestão. (Schier, 2006) A partir do desenvolvimento das empresas, houve a necessidade de controle e da racionalização efetiva sobre os custos, então, após algumas adaptações, começou a ser aproveitada também como instrumento de gestão. Para Schier (2006, p.26), “nessa nova atividade, a contabilidade de custos exerce duas funções de relevante importância: auxílio ao controle e auxilio à tomada de decisões”. Como em qualquer área do conhecimento, a contabilidade de custo possui sua própria terminologia que será abordada a seguir. Segundo Martins (2003, p. 17) gasto é um “sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício este representado por entrega ou promessa de entrega de ativos”. Ou seja, qualquer sacrifício que tenha desembolso ou que a empresa assuma um passivo, independente de onde este sacrifício tenha incorrido dentro da organização, é classificado como gasto. Martins (2003) destaca ainda que gasto se subdivide genericamente em: custos, despesas e investimentos. Os custos em uma empresa são todos os gastos que estão diretamente ligados com a produção da mesma. Padoveze (2004, p. 312) conceitua custo como: 4 [...] gastos, não são investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto, podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os produtos objetos desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área industrial da empresa. Já despesas, de modo geral, são os gastos desembolsados por uma organização, que se torna necessário para o desenvolvimento de suas operações. Iudícibus (1998, p.66) acrescenta que despesa corresponde ao: Consumo de bens ou serviços, que, direta ou indiretamente, ajuda a produzir uma receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma despesa é realizada com a finalidade de se obter uma receita cujo valor se espera seja superior a diminuição que provoca no Patrimônio Líquido. Despesa envolve ainda tudo o que uma empresa precisa ter para manter seu funcionamento. Alguns exemplos de despesas são: despesas administrativas; despesas de vendas e despesas financeiras. Investimento também é um tipo de gasto e, corresponde a valores dispendidos com a finalidade de retorno. Padoveze (1997, p. 213) diz que investimentos “são os gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos. São gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios futuros”. Martins (2003, p.25) complementa que investimentos: Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante: a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente: as ações adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, conforme a intenção que levou a sociedade a aquisição. A Figura 1 demonstra uma síntese dos gastos envolvidos em uma empresa. 5 Figura 1- Gastos Empresa Fonte: Bruni, Famá (2004)Por meio da Figura 1 é possível constatar que gastos incorrem em todas as áreas da empresa se dividindo de acordo com a finalidade do desembolso. Os custos são gastos consumidos na produção e despesas gastos consumidos por período para manutenção das áreas administrativas do negócio. Já investimentos são gastos incorridos na empresa que serão ativados e, posteriormente em virtude da utilização deste ativo serão mensalmente depreciados e classificados em custo ou despesa, dependendo da finalidade pela qual o investimento foi realizado. GESTÃO DE CUSTOS Segundo Dutra (1995), a competitividade provocada pela concorrência e a busca do crescimento sustentado, provocaram nas empresas a grande corrida para o desenvolvimento e gerenciamento dos custos. Continua o autor, que o exercício de apuração dos custos não deve ocorrer somente no tabelamento de preços ou em períodos de acirrada concorrência. Deve acontecer de modo contínuo, permitindo tomadas de decisões eficazes. Complementando, Bertó e Beulke (2005) afirmam que os cálculos de custo do produto influenciam nas decisões dos preços e do mix dos produtos. Os gerentes monitoram o custo dos processos operacionais para manter um controle, para a empresa usar esse recurso eficientemente e em decisões não rotineiras, tais como o fechamento de fábricas ou o acréscimo de novos produtos. 6 Dutra (1995) define que obter informações precisas sobre os custos por unidade auxilia para a tomada de decisões de marketing como a determinação do preço de vendas do produto, enfrentar os concorrentes, ofertas de preços e análise da rentabilidade da empresa. Para Santos (2000), é de deveras importância que a empresa conheça os seus custos. O não conhecimento destes traz ameaças à estabilidade econômica, financeira e ao crescimento da empresa, bem como dificulta o incentivo ou a fixação de ações para a redução de seus custos. ORIGEM DOS CUSTOS Segundo Dutra (1995), a utilização de produtos e a utilização de mão-de-obra são indispensáveis características circunstantes do homem, o que remete aos primeiros da espécie humana. No começo, com apetrechos muito rudes, os nômades só usavam os materiais da mesma maneira que eram coletados ou com uma pequena agregação de valor posta pela mesma pessoa que o tinha apanhado ou por algum familiar. Ainda Dutra (1995), com a evolução dos seres humanos, as famílias coletavam a matéria prima, transformavam primitivamente e trocavam com as outras famílias, constituindo sistema de escambo, assim iniciando os trabalhos comerciais dos pequenos produtores artesanalmente ou pequenos grupos da época. Com base nisso, delineou-se o surgimento dos grandes empreendimentos do comercio marítimo, alastrando a fabricação, incluindo muitos trabalhadores, ainda que de forma rudimentar. E todas essas evoluções chegaram à Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do Século XVIII. Este patamar da modernização obrigou as empresas se organizarem de forma societária do qual o valor do capital individual se tornou coletivo. Declara Santos (2000), que a necessidade da fiscalização fez com que a verificação de custos obtivesse valor no começo do capitalismo. Através da contabilidade de custos, o mercador saberia se estava lucrando ou tendo prejuízo, visto que comparava as vendas com as obrigações equivalentes do exercício. 7 Em cima disso, Dutra (1995) destaca que, dos vários métodos aperfeiçoados para garantia e a coerência da produção, apareceu o controle de custos que proporcionou aos proprietários da empresa, realmente, fazer o cálculo de quanto custa uma peça ou um serviço para desenvolvê-lo, assim podendo comparar o preço de venda com o preço de custo e com isso elaborar uma estratégia de negócio. Santos (2000) completa que, do capitalismo até os dias atuais, a contabilidade e gestão de custos é considerada como uma importante ferramenta gerencial confiável para analisar e solidificar o empreendimento em pouco tempo. DEFINIÇÃO DE CUSTOS Segundo o IBRACON (1995), o vocábulo custo pode ser ligado a uma idéia de martírio. No idioma profissional ou do mercado significa gasto, ou seja, quanto foi gasto para comprar certo produto ou serviço. No idioma contábil, o verdadeiro significado da palavra custo relaciona-se ao gasto de um produto ou serviço aplicado na produção de outro produto ou serviço. Para Leone (2000), o custo é um consumo referente a uma posse ou préstimo aplicado na fabricação de outra posse e préstimo. Completa o IBRACON (1995), o gasto com compra de uma matéria-prima para produzir algum produto é chamado de custo, já o percentual do vendedor é um gasto que é considerado como uma despesa. Nesta linha, Bornia (2002) conclui que o custo é um gasto ligado direto aos materiais consumidos na produção; despesas são todos os gastos operacionais e administrativos, mas que não estão ligados à produção. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Para Dutra (1995), o custo está imposto no dia a dia de todo ser humano. Desde a sua origem até o seu perecer, sempre que consumir ou utilizar um bem ou serviço irá ter um custo. Continua Dutra (1995), que o custo é a fração do gasto, que foi investido na fabricação, ou outro oficio de custo, gasto este desembolsado ou não. Custo é a valia 8 admitida pelo adquirente da mercadoria e são todos os valores embutidos na mercadoria desde a compra até a sua venda. Segundo o IBRACON (1995), os custos podem se classificar em custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Os custos fixos e variáveis não levam em consideração apenas a mercadoria, e sim, a descrição entre o total do custo em um exercício e a quantidade fabricada. Na mesma linha, Dutra (1995), afirma, quanto à averiguação, que os custos podem ser relacionados em diretos e indiretos e quanto à maneira, os custos podem ser relacionados em fixos, variáveis e mistos. CUSTOS FIXOS Segundo Martins (2003), custos fixos são aqueles que independem do volume produzido como, por exemplo, o aluguel que será um valor que terá que pagar sempre, independente de quantas peças foram fabricadas. Na mesma direção, Dutra (1995) define os custos fixos como custos que ocorrem ano após ano sem modificações, isto é, não ocorrem como efeito de oscilação na quantidade em exercícios idênticos. O exemplo do aluguel deixa isso bem claro, pois independente da quantidade de vendas, o aluguel permanece o mesmo. Completa o IBRACON (1995), que os custos fixos são aqueles que em um exercício tem uma quantia estabelecida sem relação à mudança de trabalho ou volume produzido, como acontece com depreciação, manutenção, folha de pagamento da administração e outros. 9 CUSTOS VARIÁVEIS Segundo Martins (2003), custos variáveis são aqueles que estão ligados diretamente à produção. Quanto maior o volume produzido, maior será a utilização de insumos. De acordo com Bertó e Beulke (2005), custos variáveis são aqueles que não possuem uma relação com o produto, mercadoria ou serviço, mais sim, ao volume vendido. Vistos de forma unitária e isolada, esses tipo de custo é constante. Complementa Dutra (1995), os custos variáveis são aqueles que mudam em relação à quantidade produzida, isto é, quanto maior a produção no exercício maior será o custo variável. CUSTOS DIRETOS Segundo Dutra (1995), custo direto é aquele que pode ser imediatamente adequado a cada tipo de produto ou setor, no instante do seu acontecimento, ou seja, está vinculado adequadamente a cada tipo de produto ou setor de custo como por exemplo a mão-de-obra utilizada na produção, ou até mesmo a matéria-prima. No mesmo sentido, Leone (2000) explana que o custo direto somente é definido quando o serviço de produção atribui ao produto um custo, sem a necessidade de um procedimento para reconhecimento destes. Dando sequência, Martins (2003), afirma quecustos diretos são certos insumos atribuídos diretamente à fabricação da mercadoria, tendo uma dimensão de utilização como: embalagem, mão-de-obra entre outros, isto é, custos diretos. Corroborando com o que foi explanado, IBRACON (1995) destaca que custos diretos são custos simples mensurados adequadamente à mercadoria pronta, isto é, são aqueles que se consegue identificar referindo a uma mercadoria ou outra. 10 CUSTOS INDIRETOS Segundo o IBRACON (1995), custo indireto é aquele incidido dentro de um método de fabricação, e para ser apropriado à mercadoria, precisa-se utilizar um método de rateio, que são meios para dividir os custos que não se obtêm com clareza nos produtos. Complementando, Bertó e Beulke (2005) afirmam que este tipo de custo tem como característica a impossibilidade de serem mensurados e discriminados diretamente a cada unidade vendida. Leone (2000) afirma que, os custos indiretos são todos aqueles gastos que precisam de métodos ou modelos de rateio para embutir em algum produto ou serviço. Nessa linha, Dutra (1995) relaciona às chances de destinação de cada custo diretamente a cada tipo diferente de bem ou função de fabricação e à dificuldade de destinação, no instante da circunstância do custo. Completa Dutra (1995), que custo indireto é aquele que não se consegue adequar diretamente a cada tipo de produto ou setor de custo no instante do seu acontecimento. Outorga-se uma fração destes custos a cada tipo de produto ou setor de custos participantes através de um método de rateio. Tendo em vista a dificuldade de alocação destes custos, faz-se necessário o uso dos métodos de custeio, para a distribuição dos custos indiretos, ou seja, um rateio que atenda a necessidade da empresa. Estes métodos serão explanados a seguir. MÉTODOS DE CUSTEIOS Segundo Santos (2000), os custos de fabricação são adequados às mercadorias pela maneira de custeamento por absorção ou pela maneira de custeamento marginal. 11 Complementa Bertó e Beulke (2005), com esta orientação há dois sistemas mais clássicos, que são chamados de sistema de custeio integral (ou absorção) e o sistema de custeio marginal (ou direto), e também um novo sistema chamado de sistema de custeio por atividade (ou ABC). Nessa linha, IBRACON (1995) define que o custeio expressa maneira de adequar os custos. Há custeio por absorção, custeio direto, custeio padrão. MÉTODO DE CUSTEIO INTEGRAL OU POR ABSORÇÃO Segundo Bertó e Beulke (2005), o sistema de custeio integral, nada mais é do que a apropriação de todos os tipos de custos existente ao produto seja variável ou fixo e/ou direto ou indireto, obtendo assim um custo total da mercadoria. Segundo o IBRACON (1995), custeio por absorção expressa o ajuste das mercadorias produzidas pela empreendedora, de todos os custos incididos no tramite de produção, quer sejam de conduta fixa ou variável. Completa o IBRACON (1995), que nesta técnica, os custos dos setores ajudantes ou de retaguarda, serão matéria de rateio, para decreto do custo global dos artigos produzidos. Neste caso, evidencia particularmente os custos dos setores de gerencia industrial, engenharia industrial, supervisão, planejamento, controle de produção, transportes internos e outros. A maneira de custeio por absorção é imperfeito em muitas ocasiões, como ferramenta gerencial de tomada de decisão, por que tem como antecedente os rateios dos nomeados custos fixos. Salientando a idéia do IBRACON (1995), Santos (2000) afirma que a maneira de custeamento por absorção é frágil em muitas ocorrências. Como ferramenta gerencial de tomada de decisão, o rateio dos nomeados custos fixos, apesar de parecerem coerentes, podem ocasionar numa decisão errada. Conforme Santos (2000), a maneira de custeamento por absorção é julgada como simples para a examinação de estoque pela contabilidade financeira, pelos motivos de descriminação do balanço patrimonial e de números com o propósito de cumprir as necessidades da contabilidade societária. 12 PROBLEMAS DE PREÇOS FIXADOS COM BASE NO SISTEMA DE ABSORÇÃO De acordo com o IBRACON (1995), a fixação de preços, baseada na pesquisa mostrada pelo sistema de custeio por absorção, irá se deparar com algumas dificuldades simples: a) Colocação de preços sem uma noção real da margem de contribuição; b) Colocação de preços sem competência e modos convenientes de fabricação e vendas; c) Falta de domínio dos custos fixos de uma mercadoria especial, do emprego de métodos de rateios e sem maior representação para comando gerencial; d) Utilização de avaliação de custo médio de matéria-prima e mercadorias, sem focar uma investigação mais certa de custos e rendimentos. MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL OU MARGINAL Segundo o IBRACON (1995), devido ao fato de que no custeio por absorção há uma impossibilidade de mensurar o custo de uma mercadoria sem utilizar o rateio dos custos indiretos, há sempre varias indecisões sobre aplicação desse método de custeio como ferramenta gerencial para desfecho de exame. Surgiu, então, uma forma alternada para custeamento, o método de custeio direto, também chamado de custeio variável. Para Bertó e Beulke (2005), o sistema de custeio marginal são os custos e despesas variáveis apropriados aos insumos, sem utilizar os custos e despesas fixas. Desta forma, não há a existência de um custo total, mas sim, um custo variável e uma margem de contribuição. Continuam Bertó e Beulke (2005), que margem de contribuição é um comparativo entre o preço de venda com o custo variável do produto. Esta margem 13 indica a parcela com que cada produto contribui nos resultados e na cobertura dos custos e despesas da empresa. Para Santos (2000), cada produto é distinguido com sua definida parte de comercialização. As alterações nos rendimentos podem ser simplesmente registradas pela margem de contribuição. Como vantagem, esses resultados auxiliam na administração, definindo quais mercadorias devem receber maior atenção na venda, na competitividade de cada produto no mercado e ajuda os gestores a definirem se uma parte da fabricação deve ser deixada ou não. CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES OU ABC Segundo Padoveze (2006), a definição de custeio baseado por atividades é como um processo de custeamento que reconhece um grupo de custo para cada acontecimento ou negociação de cada ação na empresa, que pratica como um orientador de custos. Os custos indiretos são destinados às mercadorias e serviços no alicerce do número desses acontecimentos ou negociações, que a mercadoria ou serviço tem criado ou utilizado como processo. O custeamento por atividade também é chamado custeio baseado em negociações. Para Nagy e VanDerbeck (2001), em uma fábrica que manufatura muitas linhas ou tipos de produtos, uma parte dos custos indiretos dessa fabricação pode ser mais uma complexidade do produto do que da quantidade produzida. Ainda, os mesmos, afirmam que esse tipo de custeio leva em conta atividades não ligadas ao volume de produção, isso cria um custo indireto de fabricação. Para Bornia (2002), o conceito do ABC é medir os custos das diversas ações do empreendimento e compreender seu procedimento, investigando bases que revelam as descrições entre as mercadorias e essas atividades. O custeio apoiado em atividades calcula que as ações utilizam insumos, formando custos, e que as mercadorias aplicam tais ações, integralizam seus custos. Portanto, a conduta do ABC é basicamente em dividir a empresa por atividades, considerando que elas vão gerar os custos, somando os custos de cada atividade, entendendo o procedimento 14 destas atividades, distinguindo o fato dos custos comparado com elas, e logo destinar os custos às mercadorias de acordo com a frequência de uso de cada um. Completam Nagy e VanDerbeck (2001), para que haja êxito na implantaçãodo sistema ABC, a empresa precisa identificar as atividades que criam custos, alocar corretamente cada grupo de custos por atividade e o custo estimado de cada grupo de atividade deve ser dividido pela quantidade de direcionadores de custos relacionados aquele determinado grupo, surgindo assim o custo indireto ou taxa de atividade. DEPARTAMENTALIZAÇÃO OU DIVISÃO POR ATIVIDADE Segundo o IBRACON (2000), departamento é o conjunto de atividades internas de um processo de fabricação, envolvendo máquinas, ferramentas, mão-deobra, seguindo um processo. Neste raciocínio, Nagy e VanDerbeck (2001) dimensionam que, em uma fábrica ou indústria, o processo de manufatura dos produtos consiste em uma série de operações divididas por departamentos. Completa, Martins (2003), que departamento é a repartição menor dirigida para a contabilidade de custos, retratada por equipamentos e indivíduos, em que se praticam ações iguais. Repartição menor dirigida porque sempre há um encarregado para cada setor ou, pelo menos deveria ter. Neste contexto, Bertó e Beulke (2005) complementam que a setorização é um método utilizado que pode ajudar no reconhecimento e também na adequação das despesas operacionais e administrativas. Para Martins (2003), em quase todos os casos, um departamento é um centro de custo, todavia, são armazenados os custos indiretos para depois distribuir às mercadorias ou para outros departamentos. Desta forma, Nagy e VanDerbeck (2001) especificam que os departamentos de serviços são parte essencial da empresa mesmo não trabalhando diretamente nos produtos ali fabricados. Com isso, os produtos recebem os serviços desse tipo de departamento de forma indireta. 15 Complementam, Bertó e Beulke (2005), que o desmembramento dessas despesas por setor de ocorrência compõe uma evolução no cálculo de custos, apesar de não resolver o conflito da adequação aos produtos particularmente. Essa divisão ajuda no cálculo do custo e da verificação dos vários departamentos. MÉTODOS DE RATEIO Segundo Martins (2000), todos os custos indiretos só serão alocados de forma indireta aos produtos relacionados, sejam como estimativas, critérios de rateio e outros. Essas formas variadas de distribuição dos custos possuem certo grau de subjetivismo, isso implica que a arbitrariedade sempre vai existir nesse tipo de processo, sendo bastante aceitável ou às vezes, a única forma de alocação. Completa Martins (2000), que existem custos comuns em vários departamentos. Estes devem passar por uma análise de seus componentes e assim verificar o melhor processo de rateio a ser utilizado para a alocação destes custos. Para o IBRACON (2000), o maior problema enfrentado no rateio dos custos indiretos é a definição do método a ser utilizado. Qualquer que seja o método utilizado para rateio, sempre haverá criticas. Completam Oliveira e Perez Jr (2000), que não existe um critério de rateio válido para todas as empresas e este ainda depende do gasto que estiver sendo analisado no rateio, do produto ou centro de custos que esteja custeado e também da relevância do valor envolvido no processo de rateio. Sendo assim, a principal regra para o melhor rateio é o bom senso. Nessa linha, Martins (2000) fortalece a idéia de que o critério utilizado para a escolha do rateio pode influenciar nos custos finais de cada produto. É fácil perceber quando a alteração do critério poderá provocar mudanças no valor final do custo do produto, mesmo que não tenho ocorrido nenhum processo de modificação na formação do produto. Para IBRACON (2000), o esforço para atribuição dos custos de produção ao produto é sempre um exercício de aproximação. Alguns custos indiretos são passíveis de controle e mais fáceis de serem alocados aos seus departamentos. Já os custos 16 que envolvem vários departamentos, deverão passar por um rateio, com o objetivo de atribuir os custos indiretos aos vários estágios do processo de produção. Segundo Bertó e Beulke (2005), alguns custos e despesas são comuns em vários centros de atividade. A apropriação destes a cada produto ocorre por meio de um rateio baseado em alguns direcionadores de custos como: • Aluguel, Impostos Territoriais, Depreciação, Setores de apoio e Seguro: Esses direcionadores, na maioria das vezes, utilizam a razão da área de ocupação de cada departamento para direcionar os custos a cada um deles. • Água: Direcionador utilizado quando um departamento apresenta um consumo alto deste. Busca-se apropriar os custos deste departamento a esse consumo e com o restante dos custos, é feita uma divisão entre os demais setores. • Energia elétrica: Direcionador passível de utilização quando se possui setores que trabalham em igual intensidade de utilização elétrica, ou seja, todos trabalham a mesma quantidade de tempo. Devido a não existência de um medidor especifico a cada setor, o mais indicado é o uso em kWh instalados no setor. RELAÇÃO ENTRE CUSTOS VARIÁVEIS, DIRETOS, FIXOS E INDIRETOS Analisando estas classificações Rocha e Martins (2015) afirmam que se um custo é direto em relação às unidades produzidas, ele é variável em relação ao volume de produção. Os autores ainda complementam dizendo que se um elemento de custo é indireto em relação às unidades produzidas e aos produtos, então ele é fixo em relação ao seu volume de produção. Segundo Fontoura (2013) o que diferencia de variáveis e fixos para diretos e indiretos é que os diretos e indiretos são analisados quanto à forma de apropriação aos produtos, enquanto os variáveis e fixos são analisados quanto ao volume de produção. 17 Figura 2: Classificação dos custos Fonte: FONTOURA, 2013, p. 21. SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS Sistema de acumulação de custos segundo Leone (2012) refere-se ao conjunto de componentes administrativos, de registros, de fluxos, de procedimentos e de critérios que agem e interagem de modo coordenado para atingir o custeio da produção. Os custos podem ser acumulados por Ordem de Produção e ou por Processo. É comum que empresas adotem os dois sistemas simultaneamente, caso a empresa busque saber certas informações diferenciadas. Ainda, Rocha e Martins (2015) complementam que: A expressão sistema de acumulação de custos diz respeito à definição da “entidade” que a empresa considera mais relevante custear antes de chegar ao custo dos produtos e das unidades produzidas, tendo em vista as características do seu sistema de produção, suas práticas de vendas e seu modelo de gestão. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 46) 18 SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS POR ORDEM DE PRODUÇÃO Neste sistema Rocha e Martins (2015) enfatizam que a principal entidade objeto de custeio são as ordens de produção. Neste caso, o processo começa com a encomenda dos produtos pelo cliente, ou seja, com a ordem de produção. O produto não é em série e geralmente é personalizado para cada cliente. Os custos são debitados, elemento a elemento (material, mão de obra etc.), às ordens de produção ou de serviço, durante todo o tempo de sua execução. A principal informação gerencial não é o custo de cada fase do processo produtivo nem dos períodos de tempo (embora isso também seja muito importante), mas sim o custo de cada ordem de produção ou de serviço. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 46) Leone (2012) ainda afirma que empresas que tem esta forma de produção (por encomenda), muitas vezes empregam toda a empresa para essa produção específica. Para Leone o objetivo deste sistema é o produto ou serviço. Este sistema tem por finalidade coletar, trabalhar e fornecer informações da ordem de produção. 19 SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS POR PROCESSO As principais entidades objeto de custeio são as etapas do processo produtivo. Para Rocha e Martins (2015): Os custos são debitados, elemento a elemento (material, mãode obra etc.), a fases, departamentos, processos ou centros de custos, durante o transcorrer do tempo, e totalizados, geralmente, ao fim de cada mês. Alguns exemplos dessas etapas do processo são: calandragem, soldagem, montagem, pintura, embalamento etc. A principal informação gerencial não é o custo de cada ordem de produção (embora isso também possa ser importante), mas de cada fase do processo produtivo por período de tempo, e o custo médio unitário dos produtos. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 47) Seguindo a mesma linha pensamento, Leone (2012) aponta que o objetivo deste sistema de custeio é o processo fabril. Neste sistema não há o pedido do cliente, os produtos são padrões e fabricados continuamente, gerando estoque para venda posterior. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Wernke (2003) define Margem de Contribuição (MC) como o valor resultante da venda de uma unidade, após deduzidos os custos e despesas variáveis associados ao produto comercializado. Rocha e Martins (2015) complementam que a Margem de Contribuição designa o valor resultante da venda de uma unidade após ser deduzido, do preço de venda respectivo, os custos e despesas variáveis associados ao produto comercializado. Cuja formula é a seguinte: 20 Figura 3: Cálculo da margem de contribuição total Fonte: Rocha e Martins, 2015, p. 66. “Essa margem mostra o valor do excesso de receita líquida de cada produto em relação aos seus custos e despesas variáveis, ou seja, a contribuição de cada um deles para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa” (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 66) De acordo com Fontoura (2013), Margem de Contribuição é o valor que recupera os outros custos fixos dentro de uma escala planejada. Pode ser conceituada como o valor (em R$) que cada unidade comercializada contribui para, inicialmente, pagar os gastos fixos mensais da empresa e, posteriormente, gerar o lucro do período. Fontoura destaca outro método de cálculo para a Margem de Contribuição: Figura 4: Cálculo da margem de contribuição Fonte: FONTOURA, 2013, p. 66. 21 Souza e Clemente (2011) ainda complementam dizendo que a Margem de Contribuição Bruta Unitária pode ser interpretada como o quanto cada unidade de produto contribui para o resultado operacional da empresa antes da dedução dos custos fixos. Citam ainda que a Margem de Contribuição Líquida é o conceito mais relevante para o Custeio Variável, pois enquanto os custos se concretizam pelo ato de produzir, a margem só se concretiza pelo ato da venda, logo se não existirem vendas, não existirá margem e isso posiciona as vendas como o fator gerador de riqueza para a empresa. FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA A formação de preço de venda esta presente em todas as empresas de todos os segmentos. Esta formação de preços é influenciada por diversos fatores, tanto internos quanto externos, diferindo de empresa para empresa e de produto para produto. Para Santos (2013), destaca-se duas análises a serem feitas com relação a formação de preço de venda: a primeira refere-se que o preço de venda é definido pelo mercado, ou a empresa adéqua seus custos e processos ou fica fora do mercado; a segunda refere-se à correta exploração e filosofia de custos adotada pela empresa, devendo apropriar os custos da forma mais justa possível. Cogan (2013) diferencia algumas formas de formação de preços baseados nos custos. Todas têm como base os custos dos produtos, porém diferenciam-se na aplicação da margem de lucro. O método baseado no custo pleno, continua Cogan (2013), aplica a margem de lucro sobre o custo de produção e despesas; o método baseado no custo marginal é apurado a partir do custeio variável, mais indicado para avaliar se o pedido de venda é válido quando a empresa está ociosa, pois ele indica a contribuição total da venda, principalmente quando o cliente procura por um preço menor do que o ofertado; e o método baseado no retorno sobre o capital investido busca o preço de venda com relação ao capital investido e retorno desejado. 22 MARK-UP Para Cogan (2013), o Mark-up é um índice utilizado para formação de preço de venda aplicado sobre o custo. Este índice cobre os impostos e taxas aplicadas sobre as vendas, as despesas administrativas fixas, as despesas de vendas fixas, os custos indiretos fixos de fabricação e o lucro. Fontoura (2013) complementa que independente do método de custeio utilizado, pode-se usar o Mark-up para formação de preços dos produtos. E continua: O índice serve para calcular o preço de venda, e cobre os custos de vendas, como impostos e taxas e margem de contribuição (% para cobertura dos custos fixos + % lucro desejado). O índice mark-up denomina-se índice multiplicador em função de que ele multiplica o custo de fabricação para formar o PVI, ou preço de venda ideal. Então preço é calculado da seguinte forma: índice mark-up × custo fabricação = PVI. (FONTOURA, 2013, p. 131) Traduzindo em uma formula matemática, Fontoura descreve a seguinte fórmula: Figura 4: Formula para Mark-up Fonte: FONTOURA, 2013, p. 131. Contribuindo com o conceito de Mark-up, Souza e Clemente (2011) citam a simplicidade e prática do uso do Mark-up, que consiste em adicionar ao custo unitário as porcentagens relativas aos itens a serem incluídos no preço. Sendo estes itens: os custos, despesas, impostos e a margem de lucro. 23 Figura 5: Formula para determinação do preço sob Mark-up Fonte: SOUZA e CLEMENTE, 2011, p. 257. 24 REFERENCIAS ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003. BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: construindo vantagem competitiva. 1 ed. São Paulo: Atlas S.A., 1998 BERNARDES, C.; MARCONDES, R. C. Teoria geral da administração: gerenciando organizações. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. BEULKE, R.; BERTÓ D. J. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002. BRIGHAM, E. F.; HOUSTON J.F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campos, 1999. BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José. Gestão de Custos. 2. ed. São Paulo: Saraiva 2012. COGAN, Samuel. Custos e formação de preços: análise e prática. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2013. CRUZ, June Alisson Westarb, [et al.]. 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