Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 CUSTOS DA PRODUÇÃO 
 
2 
 
 
 
 NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de em-
presários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Gradu-
ação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua forma-
ção contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, ci-
entíficos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de 
forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir 
uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma 
das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela ino-
vação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 Sumário 
 
 
CUSTOS DA PRODUÇÃO ........................................................................................... 1 
NOSSA HISTÓRIA ....................................................................................................... 2 
1. INTRODUÇÃO AOS CUSTOS DA PRODUÇÃO .............................................. 4 
1.1 A PRIORI E A POSTERIORI .......................................................................... 5 
1.3 CUSTO FIXO E VARIÁVEL ........................................................................ 7 
1.4 CUSTO DIRETO E INDIRETO ................................................................... 7 
2. CUSTOS IMPLÍCITOS E EXPLÍCITOS .............................................................. 8 
2.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO E ADMINISTRATIVO ..................................... 10 
2.2 CUSTO, DESPESA E PERDA .................................................................... 11 
2.3 O QUE E QUANTO PRODUZIR .................................................................. 13 
2.4 CUSTO DE INVESTIMENTO ....................................................................... 14 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 17 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/Usuario/Desktop/APOSTILA%20CUSTOS%20DA%20PRODUÇÃO.docx%23_Toc61258380
 
4 
1. INTRODUÇÃO AOS CUSTOS DA PRODUÇÃO 
 
Os custos de produção são aqueles ligados ao processo 
produtivo, podendo ser divididos em custos indiretos, 
material direto e mão de obra direta, ou seja, todos os 
itens que são obrigatórios no processo produtivo. Custo 
de produção refere-se ao valor de bens e serviços con-
sumidos na produção de outros bens ou serviços (MAT-
TOS, 1998). 
O cálculo de custos é uma ferramenta muito empregada e objetiva para servir 
de base para subsidiar uma decisão gerencial de curto prazo, medir a susten-
tabilidade de um empreendimento em longo prazo, medir a capacidade de pa-
gamento, definir a viabilidade econômica de uma tecnologia alternativa, subsi-
diar propostas ou implementar políticas agrícolas, entre outras possibilidades 
(CANZIANI, 1999). 
Segundo Reis (1999), o estudo do custo de produção é um dos assuntos de 
maior importância na microeconomia pelo fato de fornecer indicativo para es-
colha das linhas de produção visando melhorar os resultados econômicos. 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
As diferentes finalidades de cálculo e de análise do custo de produção resultam 
em importantes diferenças que podem ocorrer em função dos dados disponí-
veis ou de diferenças metodológicas. Além da diferença relacionada aos dados 
para o cálculo, temos também aquelas devido ao fato de serem considerados 
 
5 
diferentes itens na composição do custo de produção e esses itens podem ser 
agrupados de várias maneiras. 
Quando avaliamos os trabalhos na área, que são escassos, podemos observar 
que são adotados diferentes classificações de custos, bem como são incluídos 
diferentes itens também. Isso dificulta na hora de compararmos os resultados 
obtidos nos experimentos. 
O conhecimento dos custos da produção de um produto é de suma importância 
para o processo produtivo por diversos fatores. O principal motivo para calcu-
larmos esses custos é fazer a análise financeira da empresa.Dessa forma, po-
demos então fazer a análise de todo o processo produtivo a partir dos custos. 
É possível precificar o produto, indicar desperdícios durante o processo, otimi-
zar os custos de produção, entre outros. 
Uma empresa, para ser financeiramente saudável, deve conhecer todos os 
custos envolvidos no seu processo produtivo, para posteriormente comparar 
sua receita (bruta e líquida) com seu custo de produção. 
1.1 A PRIORI E A POSTERIORI 
 
 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
No esquema acima podemos observar que os custos podem ser determinados 
a priori ou a posteriori. 
 
6 
- a priori: o custo é estimado antes que o processo produtivo ocorra. Em casos 
de projetos para fazer previsão de cenários futuros ou elaborar fluxo de caixa 
o custo é estimado com base no resultado atual da propriedade e na experiên-
cia do técnico que o faz. Em uma situação a priori, as estimativas podem ter a 
finalidade de auxiliar na tomada de decisão entre sistemas de produção, auxi-
liar na identificação das atividades mais lucrativas ou servir de embasamento 
técnico para definições de alguns itens de política agropecuária (CANZIANI, 
1999). 
- a posteriori: o custo é obtido após o processo produtivo. Dessa forma, aquela 
informação de custo realmente foi observada na fazenda, é segura se foi bem 
coletada. A importância está na identificação da rentabilidade dos sistemas de 
produção estudados, suas reais causas e consequências, além de servir de 
apoio para o próximo planejamento. 
Portanto, para nossos cálculos podemos utilizar essas duas formas de obten-
ção de custos, antes ou depois do processo produtivo. É importante lembrar 
que a estimativa a ser feita deve ser muito bem estudada e avaliada, pois erros 
nesse valor podem refletir em grandes diferenças nas análises posteriores. 
Temos que dispor de meios concretos para estimar e não simplesmente seguir 
os "achismos".Outras classificações possíveis são apresentadas no esquema 
abaixo. 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
7 
1.3 CUSTO FIXO E VARIÁVEL 
 
 
Na agropecuária os custos são, mais comumente, classificados como custos 
fixos e variáveis dependendo do que ocorre com o custo perante o aumento ou 
diminuição da produção. Basicamente, faz-se a seguinte pergunta: esse custo 
varia proporcionalmente à quantidade produzida? 
Diante de uma resposta afirmativa, tem-se um custo variável. Por exemplo, o 
custo com concentrado para os cordeiros em confinamento varia proporcional-
mente com a quantidade de cordeiros criados? A resposta é sim, pois quanto 
mais animais eu tiver, maior será a quantidade de concentrado necessária para 
alimentá-los, ou ao contrário, quanto menos animais, menor o gasto com con-
centrado. 
Já se a resposta à questão é negativa, o custo é fixo. Por exemplo, o valor pago 
de Imposto Territorial Rural (ITR) varia proporcionalmente com a quantidade de 
cordeiros criados? Não, pois o pagamento do ITR relaciona-se ao tamanho da 
área e não conforme a produção. Note que, no caso do custo fixo, ele vai ocor-
rer mesmo que a produção seja zero. 
O somatório do custo variável e custo fixo vai ser o custototal de produção: 
CT = CV + CF 
Além dessa divisão em CV e CF, podemos ter outras subdivisões para compor 
a estrutura de apresentação de estimativas de custos, sendo mais comumente 
utilizados os seguintes custos: total de produção, fixo, variável parcial, variável 
total, operacional efetivo e operacional total. Maiores detalhes desses custos e 
exemplos serão apresentados no próximo artigo sobre o tema. 
1.4 CUSTO DIRETO E INDIRETO 
 
 
Outra possibilidade de classificação é em direto e indireto. Os custos diretos 
são aqueles facilmente identificados no produto final e que podemos mensurar 
claramente por indicadores como horas de mão-de-obra empregada, quilos ou 
 
8 
litros de determinado produto. Por outro lado, os custos indiretos são aqueles 
que não conseguimos mensurar com facilidade e são distribuídos por produto 
produzido com base em critérios de rateio. 
 
Para a agropecuária essa classificação não é muito empregada, pois é difícil 
para nós mensurarmos os custos diretamente. Por exemplo, é possível eu sa-
ber quantos quilos de alimento concentrado foram gastos por cordeiro. Custos 
como alimentação e medicamentos podem ser mais fáceis de ser determinados 
por animal. 
No entanto, como impostos e depreciação de máquinas, como distribuir um 
valor por animal? Já fica mais difícil. Isso exigiria tempo para pensarmos em 
estratégias de rateio para cada um dos custos que não são mensurados dire-
tamente. 
Outra forma simples de pensar é que os custos diretos surgem com o produto 
produzido e não existem sem sua produção. Por exemplo, só gastaremos com 
alimento se tivermos um animal para produzir, entretanto se temos um trator, 
ele vai depreciar mesmo que não tenha animal para produzir. 
 
2. CUSTOS IMPLÍCITOS E EXPLÍCITOS 
 
 
Com relação aos custos caixa e não caixa ou explícitos e implícitos, esses são 
relacionados à saída direta de dinheiro. Os custos explícitos são aqueles que 
representam saída de dinheiro, como por exemplo, o custo com medicamentos, 
pagamento de mão-de-obra, alimentação, entre outros. 
Unitário, médio unitário e total 
 
Com relação ao grau de detalhamento o custo pode ser: 
 
9 
 - unitário: é o custo de produção de uma unidade ou serviço obtido por 
metodologia de custo por ordem de produção. 
 - médio unitário: é o custo de produção de uma unidade ou serviço obtido 
pela divisão do custo total de produção pela quantidade de produto pro-
duzido, como por exemplo, quilos de carne. 
 - total: é o custo para produzir determinada quantidade de produtos. 
 
Os custos indiretos, como o próprio nome diz, só podem ser apropriados de 
forma indireta aos produtos, isto é, mediante o uso de estimativas, critérios de 
rateio, previsão de comportamento de custos etc. Entretanto, todas essas for-
mas de alocação dos custos contêm, em menor ou maior grau, um certo sub-
jetivismo e, como consequência, haverá sempre uma certa arbitrariedade nes-
sas alocações, sendo que às vezes ela existirá em nível bastante aceitável, e 
em outras oportunidades a aceitação se dará simplesmente por não haver al-
ternativas melhores, embora haja recursos matemáticos e estatísticos que po-
dem ajudar a resolver esses problemas, porém nem sempre é possível sua 
utilização. (MARTINS, 2010) 
 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
 
A distribuição dos custos indiretos aos diferentes objetos de custeio é efetuada 
mediante a utilização de critérios de rateio. Horngren, Foster e Datar (2003, 
 
10 
apud Dutra,2017) enumeram quatro critérios dominantes que norteiam o rateio 
dos custos indiretos: 
 
a) causa e efeito – por esse critério os gestores identificam as variáveis que 
provocam o consumo dos recursos, ou seja, quanto maior o resultado obtido, 
maiores os recursos aplicados. 
 
b) vantagens obtidas – a distribuição é feita em função dos benefícios 
recebidos por unidades de acumulação de custos, resultando em uma relação 
causal. 
 
c) imparcialidade ou equidade – a alocação de custos é vista por esse crité-
riocomo um meio para fixação do preço de venda, por essa razão é um crité-
riobaseado na negociação entre partes interessadas e enfatiza muito mais o 
acordo do que os aspectos técnicos. 
 
d) capacidade de absorção – por este critério, os custos são alocados em 
função da capacidade do objeto de custeio de suportá-los, ou seja, quanto 
maior a margem de lucro ou o preço de venda de um objeto de custeio, tanto 
maior será a parcela do custo a ele atribuído. 
 
Para um melhor entendimento, apresentamos a seguir um exemplo completo 
de apuração de custos e contabilização, inclusive mediante o rateio dos custos 
indiretos. 
 
2.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO E ADMINISTRATIVO 
 
Os custos de produção são aqueles ligados ao processo produtivo, podendo 
ser divididos em custos indiretos, material direto e mão-de-obra direta, ou seja, 
todos os itens que são obrigatórios no processo produtivo. 
Já os custos administrativos são aqueles não vinculados ao processo produ-
tivo, como as despesas com vendas, divulgação de produtos, participação em 
eventos da área, ou ainda despesas gerais e administrativas. 
 
11 
A seguir apresenta-se um quadro com o resumo das classificações de custo 
aplicáveis a agropecuária. 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
2.2 CUSTO, DESPESA E PERDA 
 
Para Hendriksen e Breda (2001, p. 235), custo “é medido pelo valor corrente 
dos recursos econômicos consumidos ou a serem consumidos na obtenção 
dos bens e serviços a serem utilizados nas operações – ou seja, trata-se de 
valor de troca”. Portanto, não reduz nem aumenta os lucros no momento de 
sua ocorrência. Já as despesas, por definição, reduzem o lucro, representando 
o uso ou consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receitas. 
Hansen e Mowen (2001, p. 61), entretanto, definem custo como “o valor em 
dinheiro, ou o equivalente em dinheiro, sacrificado para produtos e serviços que 
se espera que tragam um benefício atual ou futuro para a organização”. 
Os autores utilizam o termo “equivalente em dinheiro”, pois entendem que ati-
vos não-monetários podem ser trocados pelos produtos ou serviços desejados, 
como, por exemplo, trocar equipamentos por materiais usados na produção. 
Para esses autores, os custos são incorridos para a produção de benefícios 
futuros. 
Quando os custos são usados na produção de receitas, são ditos expirados, 
surgindo, daí, o conceito de despesas. 
 
12 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
A principal distinção entre um custo classificado como despesa ou como um 
ativo é o tempo. Analisando os conceitos dos autores citados, é possível definir 
despesa como o sacrifício patrimonial para manutenção das atividades da em-
presa; geralmente, com objetivo de obtenção de uma receita. 
Este conceito é abrangente, pois contempla as despesas diretamente ligadas 
à auferição de receita, como também àquelas relacionadas ao período, que não 
representam, necessariamente, um esforço para a geração de uma receita. 
A expressão sacrifício patrimonial, refere-se tanto ao uso ou consumo de ati-
vos, como aos acréscimos de passivos, que irão gerar, no futuro, reduções de 
ativos. Outro conceito importante diz respeito à perda, a qual corresponde ao 
consumo de bens ou serviços de forma anormal e involuntária, sendo portanto 
imprevisível. As perdas inerentes ao processo produtivo quando se comporta-
rem dentro dos limites de previsibilidade podem ser consideradas como custo. 
Não se confunde com a despesa (muito menos com o 
custo), exatamente por sua característica de anormali-
dade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com 
intenção de obtenção de receita. São exemplos de per-
das: gasto com mão-de-obra durante um período de 
greve, o material deteriorado por um defeito anormal e 
raro de um equipamento, perdas com incêndios, obsole-
tismo de estoques, etc. (MARTINS, 2010) 
Em síntese, a despesageralmente é previsível e orçada, relacionada a um pe-
ríodo e não ao produto ou processo produtivo. Custo, porém, no sentido estrito 
 
13 
da palavra, representa o sacrifício de recursos para a geração de bens e servi-
ços; portanto, não modifica o patrimônio líquido da entidade. É importante res-
saltar que a informação de custo é normalmente utilizada (de forma ampla) no 
processo de tomada de decisões no dia-a-dia das organizações, pois sempre 
há o questionamento: quanto custa determinada coisa (como, por exemplo, um 
serviço). Essa “coisa” é chamada de objeto de custo. Um objeto de custo, por-
tanto, é qualquer coisa para a qual se deseja uma mensuração de custo. No 
quadro a seguir são apresentados alguns exemplos de diferentes tipos de ob-
jetos de custos. 
2.3 O QUE E QUANTO PRODUZIR 
 
A análise financeira começa com a estimativa do plano de produção, que 
é a identificação do volume de produtos que pretendemos comercializar num 
determinado período de tempo. Depois, calculamos o valor do investimento 
físico - equipamentos e instalações necessários para o cumprimento das metas 
de produção - onde relacionamos as quantidades e os custos das máquinas, 
equipamentos, veículos, ferramentas e demais materiais permanentes. 
Para definir o volume de produção de nossa agroindústria, consideramos 
os seguintes fatores: 
 capacidade nominal dos recursos materiais, ou seja, capacidade nomi-
nal de produção das máquinas, equipamentos e instalações, além dos 
recursos financeiros; 
 disponibilidade de matérias-primas, materiais secundários e em-
balagens; 
 disponibilidade de recursos humanos na região. 
O volume anual de produção de vinagre para a nossa agroindústria é de 
20.000 garrafas de 500 mL (34% de participação). 
 
 
 
 
 
14 
2.4 CUSTO DE INVESTIMENTO 
 
Nesta etapa da análise financeira, vamos saber quanto precisaremos gas-
tar na montagem da agroindústria. Isso inclui as máquinas e os equipamentos 
utilizados na produção, as ferramentas, os veículos, os mobiliários e outros 
materiais permanentes. 
 
Chama-se esse conjunto de investimento físico, porque são gastos feitos 
de uma só vez e que ficam agregados ao patrimônio da empresa.Quem pre-
tende entrar no ramo agroindustrial de processamento de uva para fabricar vi-
nagre precisa escolher cuidadosamente os equipamentos, instalações e mate-
riais permanentes que vai adquirir. 
 
Em primeiro lugar, o maquinário deve ser de qualidade e ter a garantia de 
assistência técnica eficiente, para evitar que a produção fique suspensa, caso 
aconteça algum problema. Uma máquina quebrada ou mal regulada pode acar-
retar enormes prejuízos no momento em que as matérias-primas estão sendo 
processadas. 
 
As máquinas também devem ter uma capacidade de produção adequada às 
necessidades iniciais da empresa, com uma folga que possibilite uma expan-
são futura. 
 
De modo geral, os fabricantes dos equipamentos fornecem as especificações 
técnicas das obras civis necessárias para a instalação das máquinas. 
 
A partir delas, o procedimento ideal é encomendar a um profissional especiali-
zado - arquiteto ou engenheiro - a planta baixa e hidráulica (dos encanamentos 
de água e esgoto) e elétrica (das fiações) do imóvel) que atendam às especifi-
cações tanto para a área de produção como para as áreas de armazenamento 
e administração. 
 
15 
É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não 
deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de 
custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma 
boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção 
e comercialização de serviços ou produtos. 
O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é 
investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a 
empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo pre-
judicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio. 
É muito freqüente considerar que os custos de produção de um determinado 
bem são compostos exclusivamente pela matéria-prima, embalagem e outros 
materiais diretos utilizados em sua fabricação, esquecendo-se de agregar 
àqueles preços outros custos, como o de mão-de-obra direta e os custos fixos. 
 
Para não incorrer no mesmo erro, lembre-se de que o custo de produção é, por 
definição, igual à soma dos custos dos materiais diretos, com o rateio dos cus-
tos fixos e dos custos da mão-de-obra direta. 
 
Assim, se quisermos saber o Custo de Produção (CP), isto é, quanto vai custar 
produzir cada garrafa de vinagre, basta somar esses três itens: Materiais Dire-
tos (MD), Mão-de-obra Direta (MO) e Custo Fixo (CF), e dividir o resultado pelo 
Volume de Produção (VP), ou seja: 
 
CP = (MD + MO + CF) : VP 
 
Os rateios são calculados proporcionalmente às quantidades fabricadas de 
cada produto, utilizando-se, para isso, o percentual de participação apresen-
tado anteriormente: Assim, se quisermos saber o valor do rateio dos custos da 
mão-de-obra e dos custos fixos do vinagre, por exemplo, basta aplicar o per-
centual de participação do produto (34%) sobre os valores do custo anual da 
mão-de-obra e do custo fixo para o mesmo caso. 
https://endeavor.org.br/gestao-financeira-guia-basico-para-se-planejar/
https://endeavor.org.br/lucro-real-ou-presumido-qual-o-melhor
 
16 
 
Depois, somando-se o custo dos materiais diretos para o mesmo produto, com 
o rateio do custo de mão-de-obra direta e o rateio do custo fixo, temos como 
resultado o custo anual de produção. 
 
Finalmente, para calcular o custo unitário de produção, basta dividir o custo 
anual de produção pela quantidade fabricada de cada produto. Assim, o custo 
unitário de produção é obtido pelo custo mensal de produção dividido pela 
quantidade anual de produção. 
 
Depois de calcular o custo anual dos materiais diretos e o valor da folha de 
pagamento, devemos nos preparar para arcar com os custos fixos do negócio, 
ou seja, aqueles que ocorrem independentemente da produção ou das vendas. 
Geralmente eles são compostos dos salários e dos respectivos encargos soci-
ais do pessoal administrativos, e dos gastos gerais de administração. 
 
Nesta etapa da análise financeira, já conhecemos uma série de dados e infor-
mações importantes: 
 o volume anual de produção; 
 a quantidade e os volumes das máquinas, equipamentos e demais ma-
térias permanentes que formam o investimento físico; 
 as quantidades e os custos anuais dos materiais diretos; 
 o quadro de pessoal e o valor anual da folha de pagamento, incluindo 
salários e encargos sociais. 
Agora, vamos calcular os custos fixos anuais da agroindústria, isto é, as 
despesas de manutenção, necessárias para manter o empreendimento funci-
onando. 
Os custos fixos são aqueles que não estão associados às quantidades de 
produtos processados, mantendo-se dentro de um mesmo patamar, indepen-
dentemente, do aumento ou queda da produção ou das vendas. Esses custos 
ocorrem mesmo que a agroindústria não venda ou produza nenhum bem, 
 
17 
sendo necessários para a manutenção do negócio em funcionamento, daí se-
rem também denominados de custos de funcionamento ou custos de estrutura. 
Geralmente, os custos fixos são compostos pelos salários e pelos encar-
gos sociais do pessoal administrativo (secretárias, contínuos, vigilantes, ge-
rente-administrativo, etc.; gastos com aluguéis; retirada pró-labore dos sócios; 
materiais de limpeza e conservação; materiais de expediente ou de escritório; 
honorários profissionais(contador, advogado, engenheiro, etc.); além dos gas-
tos com depreciação, seguro e manutenção do investimento físico. 
Para fins do nosso estudo, utilizamos uma média de valores para os cus-
tos fixos, já que eles variam muito de região para região. Eles dependem tam-
bém, do estilo gerencial que o empresário imprimeno seu negócio e do nível 
de simplicidade ou sofisticação da empresa. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
É muito importante ter ciência das classificações de custo, bem como saber 
calcular seu custo de produção. Qualquer uma das formas acima descritas po-
dem ser adotadas, o importante é que se faça um controle. Entretanto, em ter-
mos operacionais, o método mais prático é dividir os custos em fixo e variável. 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
O cálculo do custo de produção é um importante indicador. Ele serve para ava-
liar a eficiência da produção de uma fábrica, de maneira que o gestor perceba 
se os custos estão muito elevados ou se estão adequados. 
 
18 
Com este indicador, o gestor pode avaliar também a lucratividade das suas 
vendas e prever perdas e ganhos futuros. Se a empresa é capaz de manter um 
custo de produção baixo, ela pode ter uma maior margem de lucro. 
 
Por outro lado, se o custo de produção é alto, a margem de lucro diminui. Nesse 
caso, seria necessário revisar a precificação, a negociação com fornecedores 
e outros custos envolvidos no cálculo.Portanto, o cálculo do custo de produção 
ajuda a embasar decisões estratégicas de negócio, a fim de melhorar a sua 
lucratividade. 
 
Calcular o custo de produção é importante para a gestão . Muita gente pensa 
se resume a criar relatórios, calcular impostos e cuidar da folha de paga-
mento. Porém, uma boa gestão também olha para os indicadores para identifi-
car oportunidades e embasar as decisões dos gestores. Por isso, tanto o gestor 
quanto o contador devem saber calcular o custo de produção e avaliar os seus 
resultados. 
É muito freqüente considerar que os custos de produção de um determinado 
bem são compostos exclusivamente pela matéria-prima, embalagem e outros 
materiais diretos utilizados em sua fabricação, esquecendo-se de agregar 
àqueles preços outros custos, como o de mão-de-obra direta e os custos fixos. 
Para não incorrer no mesmo erro, lembre-se de que o custo de produção é, por 
definição, igual à soma dos custos dos materiais diretos, com o rateio dos cus-
tos fixos e dos custos da mão-de-obra direta. 
 
Assim, se quisermos saber o Custo de Produção (CP), isto é, quanto vai custar 
produzir cada garrafa de vinagre, basta somar esses três itens: Materiais Dire-
tos (MD), Mão-de-obra Direta (MO) e Custo Fixo (CF), e dividir o resultado pelo 
Volume de Produção (VP), ou seja: 
CP = (MD + MO + CF) : VP 
 
https://news.contabilivre.com.br/qual-a-margem-de-lucro-ideal/
 
19 
Os rateios são calculados proporcionalmente às quantidades fabricadas de 
cada produto, utilizando-se, para isso, o percentual de participação apresen-
tado anteriormente: Assim, se quisermos saber o valor do rateio dos custos da 
mão-de-obra e dos custos fixos do vinagre, por exemplo, basta aplicar o per-
centual de participação do produto (34%) sobre os valores do custo anual da 
mão-de-obra e do custo fixo para o mesmo caso. 
 
Depois, somando-se o custo dos materiais diretos para o mesmo produto, com 
o rateio do custo de mão-de-obra direta e o rateio do custo fixo, temos como 
resultado o custo anual de produção. 
 
Para calcular o custo unitário de produção, basta dividir o custo anual de pro-
dução pela quantidade fabricada de cada produto. Assim, o custo unitário de 
produção é obtido pelo custo mensal de produção dividido pela quantidade 
anual de produção. 
 
Para aqueles que utilizam um sistema de gestão, o cálculo do custo nada mais 
é do que o resultado de várias rotinas e movimentações realizadas durante o 
mês. 
 
Se a sua empresa não utiliza, é necessário consolidar todas estas diferentes 
informações para chegar ao valor final. Por isso, mostraremos como fazer o 
cálculo de cada um dos tipos de despesa que compõe o custo final de 
produção. 
 
Em um sistema de gestão ERP a cada movimentação de material e aponta-
mentos de ordem de fabricação as informações são registradas, atualizando 
automaticamente os custos dos seus produtos, de acordo com os parâmetros 
determinados pela sua empresa. 
 
Caso você busca agilizar este processo e ganhar confiabilidade nas in-
formações obtidas, um ERP é a melhor opção. 
 
https://qsconsultoria.com.br/como-um-erp-ajuda-a-reduzir-custos-industriais/
https://qsconsultoria.com.br/funcionalidades-erp-industrial/
 
20 
 
FONTE: Google imagens – acesso em 08/01/2021 
 
Por fim, uma dica valiosa é se utilizar do mapeamento de processos no seu 
negócio. Utilizando-se desta ferramenta, você poderá analisar o que está sendo 
útil à sua empresa e o que não está sendo tão interessante para ela. Assim, 
através da percepção gerada pelo mapeamento de processos, fica muito mais 
fácil retirar algo que não está agregando ao seu negócio. 
 
O mapeamento de processos auxilia à identificação de processos que são mais 
custosos, de modo que você possa trabalhar melhor com eles objetivando a 
economia e redução de custos. 
 
Com todas as dicas e conhecimentos técnicos demonstrados acima, é hora de 
verificar a fundo como está a sua empresa. Separe um tempo para colocar as 
nossas sugestões em ação, através da análise de contas e processos e, assim, 
identifique o que pode ser melhorado para que a sua empresa continue pros-
perando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARROS, C.S.; MONTEIRO, A.L.G.; PRADO, O.R. CUSTARE. 1 CD-ROM. 
custare@gmail.com 
Berliner, Callie, Brimson, James A.. Cost Management for Today´s Advanced 
Manufacturing: The CAM-I Conceptual Design. 1ª Ed. Boston: Harvard Busi-
ness School Press, 1988. 
 
BEULKE, Rolando. Custeio ABC: uma aplicação na agroindústria (frigorífi-
cos e laticínioso).Revista do Conselho Regional do Rio Grande do Sul, Porto 
Alegre, ano XX, v. 118, p. 24-35, outubro 2004. 
 
BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José. Gestão de custos e resultado na 
saúde: hospitais, clínicas, laboratórios e congêneres. São Paulo: Editora Sa-
raiva, 2000. 
 
BRASIL. Decreto n. 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamento do Im-
posto de Renda. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/de-
creto/d3000.htm. Acesso em 26 de mar. de 2017. 
Brimson, James A.. Activity Accounting: An Activity-Based Costing Approach. 
1ª Ed. United States of America: John Wiley & Sons, Inc., 1991. 
 
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de pre-
ços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
CANZIANI, J. R. F. Uma abordagem sobre as diferenças de metodologia 
utilizada no cálculo do custo total de produção da atividade individual 
(produtor) e a nível regional. In: SEMINÁRIO SOBRE METODOLOGIAS DE 
CÁLCULO DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE LEITE, 1., 1999, Piracicaba. 
Anais... Piracicaba: USP, 1999. 
 
22 
Cooper, Robin, Kaplan, Robert S.. The Design of Cost Management Systems: 
Text, Cases and Readings. 1ª Ed. United States of America: Prentice-Hall, Inc., 
1991. 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade 
de custos. 6. ed. SãoPaulo: Atlas, 2018. Ebook ISBN: 978-85-97-01417-4. 
Disponível emhttps://bookshelf.vitalsource.com/#/bo-
oks/9788597014174/cfi/6/2!/4/2@0:0. Acesso em: 09 de fevereiro de 2018. 
 
DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 
2017. E-Book. ISBN 978-85-97-01273-6.. Acesso em: 02 de fevereirode 2018. 
dx.doi.org/10.1590/S1519-70772007000200002 
 
FREZATTI, Fábio; AGUIAR, Andson Braga de; GUERREIRO, Reinaldo. Dife-
renciações entre a contabilidadefinanceira e a contabilidade gerencial: uma 
pesquisa empírica a partir de pesquisadores de váriospaíses . 
 
GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W.. Contabilidade gerencial. Tradução 
de José Luiz Paravato. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2001. 
 
HANSEN, D. R.; MOWEN, M.M. Gestão de Custos: contabilidade e controle. 
Tradução de Robert BrianHarmon, Roy L.. Reinventing The Factory II: Manag-
ing the World Class Factory. 1ª Ed. United States of America: TheFree Press, 
1992. 
 
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. 
 
HORNGREN, Charles T., FOSTER, George, DATAR, Srikant M. Contabili-
dade de Custos. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos. Editora 
S. A., 2000. 
 
KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. Mapas estratégicos: convertendo ati-
vos intangíveis em resultados. 
 
23 
KOLIVER, Olivio. Contabilidade de custos. Apostila de custos elaborada para 
o mestrado em contabilidadedo CEPPEV. Não publicado. 
 
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e con-
trole. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: criando valor para a administra-
ção.Tradução José Evaristodos Santos. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Editora Atlas, 2010. 
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
1997. 463 p. 
MONDEN, Yasuhiro. Sistemas de redução de custos: custo-alvo e custo kai-
zen. Tradução de EduardoD’Ágord Schaan. Porto Alegre: Bookman, 1999. 
Moreira, Daniel A.. Administração da Produção e Operações. 1ª Ed.. São Paulo: 
Pioneira, 1993. 
 
Plossl, George W.. Administração da Produção: Como as empresas podem 
aperfeiçoar suas operações para tornarem-se mais competitivas e rentáveis. 1ª 
Ed.. São Paulo: Makron Books, 1993. 
 
Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 18, n. 44, p. 9-22 ,aug. 2007. 
 
Shank, John K., Govindarajan, Vijay. Strategic Cost Management: The New 
Tool for Competitive Advantage. 1ª Ed. United States of America: The Free 
Press, 1993. 
 
Shim, Jae k., Siegel, Joel G.. Modern Cost Management & Analysis. 1ª Ed. Italy: 
Barron’s Educational Series, Inc., 1992. 
Turney, Peter B. B.. Common Cents: The ABC Performance Breakthrough. 3ª 
Ed. United States of America: Cost Technology, 1993.

Mais conteúdos dessa disciplina