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REGIÃO METROPOLITANA DE PARNAÍBA/PI 
 
 
RESUMO 
 
A Região Metropolitana de Parnaíba, localizada no estado do Piauí, se destaca como um 
ambiente dinâmico e diversificado, onde convergem uma multiplicidade de culturas, 
interações sociais e atividades econômicas. Esta região é caracterizada por uma riqueza 
singular, enraizada em sua tradição cultural, na interação entre diferentes grupos étnicos 
e na variedade de práticas econômicas. Este estudo tem como objetivo aprofundar a 
compreensão dos aspectos que tornam a Região Metropolitana de Parnaíba tão singular, 
destacando tanto sua importância quanto sua complexidade. Será dada uma atenção 
especial às dinâmicas sociais, às tradições culturais e aos padrões econômicos que 
moldam a vida nessa região. Além disso, será enfatizada a necessidade urgente de 
implementar estratégias integradas e sustentáveis para promover um desenvolvimento 
abrangente e harmonioso na área. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O nome do município, na língua tupi-guarani, significa "rio de águas barrentas", em 
referência ao Rio Parnaíba. A cidade é banhada por um de seus afluentes, o Rio Igaraçu. 
Outras possíveis origens para o nome incluem uma homenagem a Domingos Jorge Velho, 
que nasceu na vila de Parnaíba em São Paulo, e uma alusão a uma faca de retalhar carne 
chamada Parnaíba, trazida da Bahia pelos primeiros fazendeiros que se estabeleceram na 
vila. Carinhosamente, a cidade é também conhecida como a "Capital do Delta", sendo a 
porta de entrada para o único delta em mar aberto das Américas: o Delta do Parnaíba. 
 
Em 1669, Leonardo de Sá e seus companheiros exploraram a região entre o rio Igaraçu e 
a Serra da Ibiapaba, enfrentando os Tremembés, que dominavam o delta e parte do litoral 
do Maranhão e do Ceará. Dois núcleos deram origem à cidade de Parnaíba: Testa Branca, 
uma fazenda de gado que se tornou um pequeno arraial, e Porto das Barcas. Testa Branca 
recebeu esse nome devido a uma rês com a testa branca, simbolizando as areias brancas 
do local. A sede da nova vila foi estabelecida em Testa Branca, que tinha poucas 
residências e habitantes. 
 
Porto das Barcas, anteriormente chamado Porto Salgado, prosperou devido ao grande 
número de embarcações que o utilizavam. Administrado pelo português João Paulo Diniz, 
tornou-se um importante centro comercial, com Diniz trazendo alimentos e charque de 
suas várias fazendas para a região. Em 1711, com a ajuda do coronel Pedro Barbosa Leal 
e alguns moradores, Diniz construiu uma capela dedicada à Nossa Senhora de Mont 
Serrat, venerada como padroeira do porto. 
 
Em 1758, Domingos Dias da Silva, um português do Rio Grande do Sul, trouxe uma 
grande fortuna em ouro e prata para o povoado, onde se tornou um grande proprietário de 
terras e um comerciante influente. Ele exportava produtos para Lisboa e importava o que 
a Província necessitava, impulsionando o desenvolvimento local a partir de 1761. Dias 
da Silva fundou uma charqueada e, em 1762, estabeleceu-se a Vila de São João da 
Parnaíba em Testa Branca, que se tornou um importante centro de transações de carne e 
couros. 
 
A população de Testa Branca não ficou satisfeita com a escolha da sede municipal e, 
apesar dos apelos ao Governador, não houve mudança. O povo então migrou para Porto 
das Barcas. Em 1801, o distrito foi renomeado como Parnaíba e em 1844 foi promovido 
a cidade. Nesse ano, começou a ser construída a Igreja Nossa Senhora da Graça (hoje 
Catedral), uma das poucas estruturas barrocas no Estado. Em 1817, Simplício Dias da 
Silva, um grande proprietário de escravos, ergueu a Alfândega para controlar o fluxo de 
escravos na região. Finalmente, em 14 de agosto de 1844, a Vila São João da Parnaíba foi 
elevada a cidade pelo presidente da Província do Piauí, José Ildefonso de Sousa Ramos. 
 
SOBRE A REGIÃO METROPOLITANA DE PARNAÍBA/PI 
 
A Região Metropolitana de Parnaíba (RMP) é uma região metropolitana criada em 27 de 
abril de 2022 no estado brasileiro do Piauí, formada por 4 municípios, todos no litoral do 
estado e que juntos têm mais de 200 mil habitantes. 
 
Os quatros municípios que a compõe são Parnaíba, Luís Correia (Piauí), Cajueiro da Praia 
e Ilha Grande (Piauí), e o Conselho de Desenvolvimento da RMP foi criado na mesma 
data, visando "projetos que beneficiarão os municípios em todas as áreas, através de 
projetos sociais, econômicos, ambientais e de infraestrutura". 
 
A Grande Parnaíba foi criada também devido a interação dos municípios que fazem parte 
do litoral do Piauí e posteriormente do crescimento avançado dessa região nos últimos 
anos. Nesse sentido é perceptível um processo de conurbação entre as cidades de Parnaíba 
e Luis Correia. Estima-se que futuramente as duas cidades vão formar um mesmo habitat 
urbano, onde a separação será apenas o Rio Portinho. 
 
A Região Metropolitana de Parnaíba, localizada no estado do Piauí, possui uma 
caracterização econômica marcada por uma diversidade de atividades, embora enfrente 
desafios comuns a muitas regiões do nordeste brasileiro. 
 
CRESCIMENTO ECONÔMICO DA REGIÃO 
 
A história econômica da Região Metropolitana de Parnaíba, no estado do Piauí, Brasil, é 
marcada por diferentes fases e transformações que refletem tanto o contexto local quanto 
as influências nacionais e internacionais. 
 
Fundação e Primeiros Povoados: Parnaíba foi fundada em 1761. Durante o período 
colonial e imperial, a economia da região era predominantemente baseada na agricultura 
e pecuária. As atividades agrícolas incluíam a produção de algodão, arroz, e milho, além 
da criação de gado. 
Exportação de Produtos: O porto de Parnaíba desempenhou um papel crucial na 
exportação desses produtos para outras regiões do Brasil e para o exterior, especialmente 
algodão, que era um produto de destaque. 
 
Ciclo do Algodão: A região experimentou um auge econômico devido à produção e 
exportação de algodão. A riqueza gerada por essa atividade contribuiu para o 
desenvolvimento urbano e social de Parnaíba. 
Diversificação: Além do algodão, a região começou a diversificar sua economia com a 
produção de cera de carnaúba, pesca e sal, aproveitando os recursos naturais disponíveis. 
 
Industrialização e Infraestrutura: O desenvolvimento econômico começou a ser 
impulsionado pela industrialização, ainda que de forma modesta. A construção de 
infraestruturas como estradas e ferrovias foi crucial para a integração da região com outras 
partes do Piauí e do Brasil. 
Declínio do Algodão: A partir da década de 1960, a produção de algodão entrou em 
declínio devido a vários fatores, incluindo pragas, competição internacional e mudanças 
nos mercados globais. 
 
Turismo: A beleza natural da região, incluindo praias e áreas de ecoturismo, começou a 
atrair turistas, promovendo o setor de serviços e gerando novas oportunidades 
econômicas. 
Agronegócio e Pesca: Houve uma renovação e modernização das atividades agrícolas, 
com ênfase em culturas irrigadas e na pesca artesanal e industrial. 
 
Diversificação Econômica: A economia da Região Metropolitana de Parnaíba atualmente 
é bastante diversificada. Além da agricultura e da pesca, o setor de serviços, incluindo 
turismo, comércio e educação, tem crescido significativamente. 
Infraestrutura e Logística: O Porto de Luís Correia, próximo a Parnaíba, é uma 
infraestrutura estratégica que impulsiona as atividades de comércio e logística na região. 
Educação e Tecnologia: A presença de instituições de ensino superior, como a 
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), contribui para a formação de mão 
de obra qualificada e o desenvolvimento de pesquisa e inovação. 
 
A Região Metropolitana de Parnaíba passou por diversas fases econômicas, desde uma 
economia agrária tradicional até uma economia mais diversificada e moderna. Hoje, a 
combinação de agricultura, pesca, turismo, e serviços, juntamente com investimentos em 
infraestrutura e educação, sustentam ocrescimento e desenvolvimento da região. 
 
GEOGRAFIA E SOCIEDADE 
 
Clima Tropical → Quente E Úmido (INPE). 
 
Vegetação de igarapés e mangues nas margens dos rios, Caatinga Litorânea e Mata dos 
Cocais (IBGE). 
 
Média pluviométrica anual entre 1000 e 1600 (INPE). 
 
Temperatura Média → 27ºC A 29ºC (INPE). 
 
Altitude Média → 13M (INPE). 
 
Taxa de alfabetização → 98,8% (INEP, MEC. DADOS DE 2008). 
 
Hospitais → 9, sendo 799 leitos. 
 
Expectativa de vida → 61,07 ANOS 
 
ATIVIDADES ECONÔMICAS: 
 
A região de Parnaíba, localizada no estado do Piauí, apresenta uma diversidade de 
atividades econômicas. Aqui estão algumas das principais: 
1. Pesca: Parnaíba é conhecida pela sua forte atividade pesqueira, especialmente devido 
à sua localização próxima ao litoral. A pesca é uma importante fonte de subsistência para 
muitas comunidades locais e contribui significativamente para a economia da região. 
2. Agricultura Familiar: A região possui uma agricultura familiar ativa, com destaque para 
o cultivo de mandioca, milho, feijão, arroz, frutas tropicais e hortaliças. Essa atividade é 
importante para a segurança alimentar e geração de renda de pequenos produtores. 
3. Turismo: Parnaíba possui atrativos turísticos, como o Delta do Parnaíba, a segunda 
maior formação de manguezais do mundo, além de praias, dunas, lagoas e a cidade 
histórica de Parnaíba. O turismo, tanto de lazer quanto de ecoturismo, é uma atividade 
econômica em crescimento na região. 
4. Comércio: O comércio varejista e atacadista é uma atividade econômica significativa 
em Parnaíba, atendendo às demandas locais e regionais por bens de consumo e serviços. 
5. Serviços: Setores como educação, saúde, transporte, alimentação e hospedagem 
desempenham um papel importante na economia local, oferecendo serviços essenciais à 
população e aos visitantes. 
Essas são algumas das principais atividades econômicas que formam a base da economia 
da região de Parnaíba, contribuindo para seu desenvolvimento socioeconômico e cultural. 
 
ESTRUTURA PRODUTIVA: 
 
A região metropolitana de Parnaíba, no estado do Piauí, apresenta uma estrutura produtiva 
diversificada, composta por diversos setores econômicos. Aqui está uma visão geral da 
estrutura produtiva da região: 
1. Agricultura e Agropecuária: A região possui uma forte base agrícola e agropecuária, 
com destaque para o cultivo de mandioca, milho, feijão, arroz, frutas tropicais e 
hortaliças. Além disso, a criação de gado, aves, suínos e ovinos também é significativa. 
2. Pesca: Devido à sua localização próxima ao litoral e ao Delta do Parnaíba, a pesca é 
uma atividade importante na região metropolitana de Parnaíba. A captura de peixes, 
camarões e outros frutos do mar é uma fonte importante de renda para muitas 
comunidades locais. 
3. Indústria: A estrutura industrial da região é mais limitada, com destaque para pequenas 
indústrias de alimentos, beneficiamento de pescado, cerâmica e pequenas atividades de 
manufatura. A região também pode abrigar algumas indústrias de construção civil e 
materiais de construção. 
4. Comércio e Serviços: O comércio varejista e atacadista é um dos setores mais 
dinâmicos da economia da região metropolitana de Parnaíba. Além disso, serviços como 
educação, saúde, transporte, alimentação e hospedagem são importantes para atender às 
demandas da população local e dos visitantes. 
5. Turismo: Com seus atrativos naturais, como praias, dunas, lagoas e o Delta do Parnaíba, 
o turismo tem um potencial significativo na região metropolitana de Parnaíba. A atividade 
turística inclui o turismo de lazer, ecoturismo, turismo cultural e de aventura. 
Essa é uma visão geral da estrutura produtiva da região metropolitana de Parnaíba, 
refletindo suas principais atividades econômicas e suas potencialidades de 
desenvolvimento. 
 
MERCADO DE TRABALHO: 
 
O mercado de trabalho na região metropolitana de Parnaíba, assim como em outras áreas 
do país, é influenciado por diversos fatores econômicos, sociais e políticos. Aqui está uma 
visão geral de como funciona o mercado de trabalho nessa região: 
1. Setores Econômicos Dominantes: Como mencionado anteriormente, os setores 
agrícola, agropecuário, pesqueiro, comércio e serviços são os mais proeminentes na 
região. Dessa forma, a maior parte das oportunidades de emprego está relacionada a esses 
setores. 
2. Agricultura e Agropecuária: Muitas pessoas na região metropolitana de Parnaíba 
trabalham na agricultura e agropecuária, seja em propriedades próprias ou como mão de 
obra temporária em fazendas e plantações. 
3. Pesca: A atividade pesqueira também emprega uma parte significativa da população, 
tanto na captura quanto no processamento e comercialização do pescado. 
4. Comércio e Serviços: O comércio varejista e atacadista, bem como os serviços como 
educação, saúde, transporte, alimentação e hospedagem, oferecem uma variedade de 
oportunidades de emprego na região. 
5. Turismo: O setor turístico emprega pessoas em atividades relacionadas a hotéis, 
pousadas, restaurantes, agências de turismo, guias turísticos, entre outros. 
 
Desafios enfrentados pelo mercado de trabalho na região incluem a falta de qualificação 
profissional em alguns setores, sazonalidade em atividades como agricultura e turismo, 
informalidade e baixos salários. Programas de capacitação, incentivos ao 
empreendedorismo e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico 
podem contribuir para melhorar as condições do mercado de trabalho na região 
metropolitana de Parnaíba. 
 
INFRAESTRUTURA: 
 
A infraestrutura da região de Parnaíba, no estado do Piauí, é uma combinação de recursos 
e serviços que apoiam o desenvolvimento econômico, social e urbano. Aqui está uma 
visão geral dos principais aspectos da infraestrutura na região: 
 
1. Transporte: 
Rodoviário: A região é servida por rodovias estaduais e federais, como a BR-343, que liga 
Parnaíba a Teresina, capital do estado, e a BR-402, que segue em direção ao Ceará. Há 
também estradas estaduais que conectam os municípios da região. 
Aeroporto: Parnaíba possui um aeroporto, o Aeroporto Internacional de Parnaíba Prefeito 
Dr. João Silva Filho, que oferece voos comerciais para outras cidades do Brasil. 
Porto: O Porto de Luís Correia, localizado próximo a Parnaíba, é utilizado principalmente 
para o escoamento da produção agrícola e pesqueira da região. 
 
2. Energia: 
A energia elétrica é fornecida pela Equatorial Piauí, distribuidora de energia do estado, 
com fornecimento tanto para áreas urbanas quanto rurais. 
O potencial para geração de energia renovável, como energia solar e eólica, está sendo 
explorado na região. 
 
3. Saneamento Básico: 
O abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário são geridos pela 
Companhia de Águas e Esgotos do Piauí (AGESPISA), com serviços disponíveis em 
algumas áreas urbanas da região. 
Entretanto, o acesso ao saneamento básico ainda é um desafio em muitas comunidades 
rurais e áreas periféricas. 
 
4. Comunicações: 
A região tem cobertura de telefonia fixa e móvel, além de acesso à internet por meio de 
provedores locais e nacionais. 
Há presença de rádios, televisão e jornais locais, contribuindo para a comunicação e 
disseminação de informações na região. 
 
5. Educação: 
Em 2010, a taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade era de 97,5%. Na comparação 
com outros municípios do estado, ficava na posição 128 de 224. Já na comparação com 
municípios de todo o país, ficava na posição 2904 de 5570. Em relação ao IDEB, no ano 
de 2021, o IDEB para os anos iniciais do ensino fundamental na rede pública era 4,6 e 
para os anos finais, de 4,5. Na comparação com outros municípios do estado, ficava nas 
posições 141 e 109 de 224. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas 
posições 4347 e 3358 de 5570. A região conta com escolas municipais, estaduais e 
instituições de ensino superior,como a Universidade Federal do Piauí (UFPI). 
 
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010] → 97,5 % 
IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) [2021] → 4,6 
IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2021] → 4,5 
Matrículas no ensino fundamental [2021] → 20.716 matrículas 
Matrículas no ensino médio [2021] → 6.100 matrículas 
Docentes no ensino fundamental [2021] → 1.064 docentes 
Docentes no ensino médio [2021] → 449 docentes 
Número de estabelecimentos de ensino fundamental [2021] → 102 escolas 
Número de estabelecimentos de ensino médio [2021] → 28 escolas 
 
6. Saúde: 
 
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 17,8 para 1.000 nascidos vivos. As 
internações devido a diarreias são de 113,5 para cada 1.000 habitantes. Comparado com 
todos os municípios do estado, fica nas posições 87 de 224 e 21 de 224, respectivamente. 
Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 1442 de 5570 e 544 
de 5570, respectivamente. 
 
Mortalidade Infantil [2022] → 17,8 óbitos por mil nascidos vivos 
Internações por diarreia pelo SUS [2022] → 113,5 internações por 100 mil habitantes 
Estabelecimentos de Saúde SUS [2009] → 58 estabelecimentos 
 
Embora a região de Parnaíba tenha uma infraestrutura básica, ainda existem desafios a 
serem enfrentados para garantir o acesso universal a serviços essenciais, principalmente 
em áreas rurais e periféricas. Investimentos contínuos são necessários para melhorar e 
expandir a infraestrutura, impulsionando o desenvolvimento econômico e social da 
região. 
 
 
INDICADORES DE DESEMPENHO: 
 
Os dados da região metropolitana de Parnaíba/PI estão bem atrasados. 
Demonstrado abaixo as últimas informações encontradas: 
 
População no último censo [2022] → 162.159 pessoas 
 
Densidade demográfica [2022] → 371,15 habitante por quilômetro quadrado 
 
Em 2021, o salário médio mensal era de 1,8 salários mínimos. A proporção de pessoas 
ocupadas em relação à população total era de 16,8%. Na comparação com os outros 
municípios do estado, ocupava as posições 89 de 224 e 8 de 224, respectivamente. Já na 
comparação com cidades do país todo, ficava na posição 3288 de 5570 e 2065 de 5570, 
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário 
mínimo por pessoa, tinha 45,1% da população nessas condições, o que o colocava na 
posição 219 de 224 dentre as cidades do estado e na posição 2135 de 5570 dentre as 
cidades do Brasil. 
 
Em 2021, o PIB per capita era de R$ 19.296,04. Na comparação com outros municípios 
do estado, ficava nas posições 27 de 224 entre os municípios do estado e na 3221 de 5570 
entre todos os municípios. Já o percentual de receitas externas em 2015 era de 81,2%, o 
que o colocava na posição 189 de 224 entre os municípios do estado e na 3670 de 5570. 
Em 2017, o total de receitas realizadas foi de R$ 340.708,33 (x1000) e o total de despesas 
empenhadas foi de R$ 321.306,77 (x1000). Isso deixa o município nas posições 2 e 2 de 
224 entre os municípios do estado e na 250 e 242 de 5570 entre todos os municípios. 
 
Utilização de indicadores econômicos, como Produto Interno Bruto (PIB), renda per 
capita, índices de desenvolvimento humano, inflação, entre outros, para mensurar o 
desempenho econômico da região ao longo do tempo e em comparação com outras áreas. 
 
A caracterização econômica é uma ferramenta fundamental para compreender as 
potencialidades e desafios de uma economia, subsidiando a tomada de decisões e a 
implementação de políticas que visem o desenvolvimento sustentável e a melhoria da 
qualidade de vida da população. 
 
MEIO AMBIENTE: 
 
A Região apresenta 23,5% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 66,8% de 
domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 5,6% de domicílios urbanos em 
vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e 
meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 61 de 
224, 133 de 224 e 10 de 224, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do 
Brasil, sua posição é 3430 de 5570, 3295 de 5570 e 3365 de 5570, respectivamente. 
 
 
Área urbanizada [2019] → 46,43 km² 
Esgotamento sanitário adequado [2010] → 23,5 % 
Arborização de vias públicas [2010] → 66,8 % 
Urbanização de vias públicas [2010] → 5,6 % 
População exposta ao risco [2010] → 3.201 pessoas 
Bioma [2019] → Caatinga e Cerrado 
Sistema Costeiro-Marinho [2019] → Pertence 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
IPHAN, Instituto Do Patrimônio Histórico E Artístico Nacional. História - Parnaíba 
(PI). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1453/. Acesso em: 19 
mar. 2024. 
 
Parnaíba: PI. IBGE, 2020. Disponível em: 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/parnaiba/panorama. Acesso em: 25 abr. 2024. 
Região intermediária: IBGE, Divisão Territorial Brasileira - DTB 2021 
 
Região imediata: IBGE, Divisão Territorial Brasileira - DTB 2021 
 
Mesorregião: IBGE, Divisão Territorial Brasileira - DTB 2021 
 
Microrregião: IBGE, Divisão Territorial Brasileira - DTB 2021 
 
SANTOS, Daniel. Região metropolitana de Parnaíba impulsiona desenvolvimento 
integrado. 2023. Disponível em: https://portalcostanorte.com/regiao-metropolitana-de-
parnaiba-impulsiona-desenvolvimento-integrado/. Acesso em: 09 maio 2024. 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 264. Disponível em: https://leisestaduais.com.br/pi/lei-
complementar-n-264-2022-piaui-institui-a-regiao-metropolitana-de-parnaiba-cria-o-
conselho-de-desenvolvimento-da-regiao-metropolitana-de-parnaiba. Acesso em: 09 maio 
2024.

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