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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA GRADUAÇÃO EM MEDICINA TIC’S CLÍNICAS INTEGRADAS I FERNANDO ALBINO DO NASCIMENTO “TIC’S DA SEMANA 7: INFLUENZA” Porto Velho-RO 2024.1 FERNANDO ALBINO DO NASCIMENTO “TIC’S DA SEMANA 7: INFLUENZA” Atividade apresentada a Clínica Integrada I do curso de Medicina do Centro Universitário São Lucas como requisito parcial a obtenção de nota para compor a modalidade de TIC’S conforme a semana vigente. Docente: Profª. Me. Gabriella Sgorlon Oliveira Porto Velho-RO 2024.1 Na gripe influenza, as letras H e N representam dois tipos de proteínas importantes na superfície do vírus: ● Hemaglutinina (H): Essa proteína permite que o vírus se ligue às células do corpo humano, iniciando a infecção. Existem 18 tipos diferentes de hemaglutinina (H1 a H18). ● Neuraminidase (N): Essa proteína ajuda o vírus a se libertar das células infectadas para que possa se espalhar para outras células. Existem 11 tipos diferentes de neuraminidase (N1 a N11). A combinação de diferentes tipos de H e N define o subtipo específico do vírus influenza. Por exemplo, o vírus H1N1 é um subtipo do vírus influenza A que possui hemaglutinina tipo 1 e neuraminidase tipo 1. Exemplos de subtipos de influenza: ● H1N1: Causou a pandemia de gripe suína em 2009. ● H3N2: É um subtipo comum da gripe sazonal. ● H5N1: É um subtipo altamente patogênico que pode causar doenças graves em aves e humanos. A combinação de H e N também é importante para o desenvolvimento de vacinas contra a gripe. As vacinas contra a gripe geralmente contêm antígenos de hemaglutinina e neuraminidase de diferentes subtipos de influenza, o que ajuda o corpo a desenvolver imunidade contra esses vírus. Os tipos de influenza são: Influenza A: O vírus influenza A é o tipo mais comum e pode infectar humanos, aves e animais selvagens. É dividido em subtipos com base nas proteínas H e N. Alguns subtipos notáveis incluem: ● H1N1: Causou a pandemia de gripe suína em 2009 e ainda circula sazonalmente. ● H3N2: É um subtipo prevalente na gripe sazonal. ● H5N1: Altamente patogênico em aves e pode causar doenças graves em humanos. O vírus influenza A é responsável pelas grandes pandemias de gripe e pode sofrer mutações frequentes, exigindo vacinas sazonais. Influenza B: O vírus influenza B infecta apenas humanos e causa epidemias sazonais. É dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata. A vacina contra a gripe geralmente protege contra ambos os tipos. Influenza C: O vírus influenza C causa infecções respiratórias leves em humanos e não é considerado uma grande ameaça à saúde pública. Não é incluído na vacina contra a gripe sazonal. Influenza D: O vírus influenza D infecta principalmente animais e não causa doenças graves em humanos. Atualmente os tratamentos específicos e promissores para a influenza são: Antivirais: ● Inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir): Reduzem a duração dos sintomas e o risco de complicações. ● Inibidores da M2 (amantadina e rimantadina): Menos usados devido à resistência viral crescente. Outras abordagens: ● Anticorpos monoclonais: Em desenvolvimento, podem ser eficazes contra diferentes subtipos de influenza. ● Terapia antiviral inalatória: Em desenvolvimento, pode oferecer uma maneira mais direcionada de administrar antivirais. ● Imunoterapia: Estimula o sistema imunológico a combater o vírus influenza. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ● BRASIL. Ministério da Saúde. Influenza (Gripe): https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/g/gripe-influenz a. Data de acesso: 27 de março de 2024. ● MACHADO, L. S. et al. Inibidores da neuraminidase para influenza: revisão sistemática e meta-análise. Revista Brasileira de Infectologia, v. 42, n. 6, p. 467-476, 2018. Disponível em:https://m.rbi.org.in/scripts/BS_ViewBulletin.aspx?Id=21988. Data de acesso: 27 de março de 2024. ● WANG, L. et al. Anticorpos monoclonais para influenza: uma nova era de tratamento antiviral. Nature Reviews Drug Discovery, v. 20, n. 12, p. 895-912, 2021. Disponível em: https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2024/bm/d3bm01138k. Data de acesso: 27 de março de 2024. ● KHAN, I. et al. Terapia antiviral inalatória para influenza: uma revisão da literatura. Journal of Aerosol Medicine and Pulmonary Drug Delivery, v. 34, n. 6, p. 20210030, 2021. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10818612/. Data de acesso: 27 de março de 2024. https://m.rbi.org.in/scripts/BS_ViewBulletin.aspx?Id=21988 https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2024/bm/d3bm01138k https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10818612/