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<p>revisão 1º semestre</p><p>Filosofia - Prof. Roger</p><p>“Faça sua parte”</p><p>Mitos</p><p>Socrátes</p><p>Aristóteles</p><p>Platão</p><p>Diógenes de Sinope</p><p>Epicuro</p><p>Parmênides</p><p>Heráclito</p><p>Tales de Mileto</p><p>Sêneca</p><p>Descartes</p><p>EXTRA (ENEM PPL - 2020) Aquilo que é quente necessita de umidade para viver, e o que é morto seca, e todos os germes são úmidos, e todo alimento é cheio de suco; ora, é natural que cada coisa se nutra daquilo de que provém. SIMPLÍCIO. In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1993.</p><p>O fragmento atribuído ao filósofo Tales de Mileto é característico do pensamento pré-socrático ao apresentar uma</p><p>abordagem epistemológica sobre o lógos e a fundamentação da metafísica.</p><p>teoria crítica sobre a essência e o método do conhecimento científico.</p><p>justificação religiosa sobre a existência e as contradições humanas</p><p>elaboração poética sobre os mitos e as narrativas cosmogônicas.</p><p>explicação racional sobre a origem e a transformação da physis</p><p>Letra E</p><p>01. (UFU/2020-2) “[...] em lugar de querer apresentar a filosofia como inovação radical, como queria Burnet; e também, em lugar de apresentar a filosofia como pura continuação do herdado, como queria Conford quando afirma que a filosofia era continuação racional do que os mitos narravam, Vernant apresenta as condições históricas, culturais e políticas que marcaram o surgimento da filosofia.” CHAUÍ, Marilena. Introdução à Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Cia das Letras, 2002. p. 36. (Adaptado)</p><p>De acordo com o excerto acima, a terceira corrente compreende o surgimento da Filosofia de um modo diferente de suas antecessoras, pois considera que a origem da Filosofia foi</p><p>A) promovida pela influência oriental e pelo fenômeno do milagre grego.</p><p>B) impulsionada pela genialidade do povo grego sem influência externa.</p><p>C) decorrente da história e não do súbito despertar do espírito helênico.</p><p>D) provocada pelo expansão do domínio grego sobre os povos bárbaros.</p><p>Letra c</p><p>02. (UFU/2010) A relação entre mito e filosofia é objeto de polêmica entre muitos estudiosos ainda hoje. Para alguns, a filosofia nasceu da ruptura com o pensamento mítico (teoria do “milagre grego”); para outros, houve uma continuidade entre mito e filosofia, ou seja, de alguma forma os mitos continuaram presentes – seja como forma, seja como conteúdo – no pensamento filosófico.</p><p>A partir destas informações, assinale a alternativa que NÃO contenha um exemplo de pensamento mítico no pensamento filosófico.</p><p>A) Parmênides afirma: “Em primeiro lugar, criou (a divindade do nascimento ou do amor) entre todos os deuses, a Eros...”</p><p>B) Platão propõe algumas teses como a teoria da reminiscência e a transmigração das almas.</p><p>C) Heráclito afirma: “As almas aspiram o aroma do Hades”</p><p>D) Aristóteles divide a ciência em três ramos: o teorético, o prático e o poético.</p><p>Letra D</p><p>03. (UFU/2018-1) “Pois pensar e ser é o mesmo”</p><p>Parmênides, Poema, fragmento 3, extraído de: Os filósofos pré-socráticos. Tradução de Gerd Bornheim. São Paulo: Cultrix, 1993.</p><p>A proposição acima é parte do poema de Parmênides, o fragmento 3. Considerando-se o que se sabe sobre esse filósofo, que viveu por volta do século VI a.C., assinale a afirmativa correta.</p><p>A) Para compreender a realidade, é preciso confiar inteiramente no que os nossos sentidos percebem.</p><p>B) O movimento é uma característica aparente das coisas, a verdadeira realidade está além dele.</p><p>C) O verdadeiro sentido da realidade só pode ser revelado pelos deuses para aqueles que eles escolhem.</p><p>D) Tudo o que pensamos deve existir em algum lugar do universo.</p><p>Letra B - aporia = dificuldade ou dúvida racional decorrente da impossibilidade objetiva de obter resposta ou conclusão para uma determinada indagação filosófica.</p><p>04. (UFU 2021-2) “Meti-me, então, a explicar-lhe que supunha ser sábio, mas não o era. A consequência foi tornar-me odiado dele e de muitos dos circunstantes. Ao retirar-me, ia concluindo de mim para comigo: ‘Mais sábio do que esse homem eu sou; é bem provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber”. PLATÃO, Defesa de Sócrates, v. II. São Paulo: Abril Cultural, 1972, p. 15. Apud ARANHA, M.L.A. e MARTINS, M.H.P. Filosofando. São Paulo, Moderna: 2009.</p><p>A partir do trecho, é correto afirmar que a sabedoria de Sócrates consiste em</p><p>A) reconhecer a própria ignorância e ver nisso uma grande virtude.</p><p>B) recusar-se a reconhecer a sabedoria alheia por pura vaidade.</p><p>C) atribuir valor ao conhecimento dos sábios sem lhes fazer críticas.</p><p>D) acreditar que ele e os outros são conhecedores de importantes verdades.</p><p>Letra a</p><p>05. (UFU/2020-2) “Tenho isto em comum com as parteiras: sou estéril em sabedoria; e aquilo que há anos muitos censuram em mim, que interrogo os outros, mas nunca respondo por mim porque não tenho pensamentos sábios a expor, é censura justa”. (Teeteto, 15c).</p><p>O trecho acima é do livro Teeteto, de Platão, no qual Sócrates (469 – 399 a.C.) descreve sua arte chamada de maiêutica, em grego, o parto, sendo que, pelo que se entende pelo excerto, a principal caracterização da maiêutica é a aporia, que pode ser entendida como um método de refletir filosoficamente que</p><p>A) reforça as hipóteses sem fundamentação.</p><p>B) desvela a ignorância dos interlocutores.</p><p>C) valoriza os pensamentos intransigentes.</p><p>D) aceita a opinião comum como sabedoria.</p><p>Letra B - aporia = dificuldade ou dúvida racional decorrente da impossibilidade objetiva de obter resposta ou conclusão para uma determinada indagação filosófica.</p><p>06. (UFU/2020-2) A Alegoria da Caverna expõe, em forma de imagem, alguns dos conceitos mais importantes do pensamento platônico, dentre eles os conceitos de doxa e episteme.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a descrição correta desses dois conceitos.</p><p>A) Conhecimento falso, limitado às aparências e aos sentidos, baseado na multiplicidade; conhecimento verdadeiro, alcançado pela dialética, busca conhecer o que é uno e imutável.</p><p>B) Conhecimento verdadeiro, baseado nas aparências e nos sentidos, busca a multiplicidade dos seres; conhecimento falso, baseado na dialética, busca conhecer o uno e o múltiplo.</p><p>C) Conhecimento falso, baseado na dialética, busca atingir sempre a unidade da essência para superar as aparências; conhecimento verdadeiro, baseado só nos sentidos do corpo.</p><p>D) Conhecimento relativo, nem verdadeiro, nem falso, baseado na sensibilidade e na dialética; concebe que a verdade emerge do múltiplo para o uno, a saber: as aparências.</p><p>Letra a</p><p>07. (UFU/2018-1) Considere o seguinte trecho: “No diálogo Mênon, Platão faz Sócrates sustentar que a virtude não pode ser ensinada, consistindo-se em algo que trazemos conosco desde o nascimento, defendendo uma concepção, segundo a qual temos em nós um conhecimento inato que se encontra obscurecido desde que a alma encarnou-se no corpo. O papel da filosofia é fazer-nos recordar deste conhecimento” MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. p. 31.</p><p>Nesse trecho, o autor descreve o que ficou conhecido como</p><p>A) a teoria das ideias de Platão.</p><p>B) a doutrina da reminiscência de Platão.</p><p>C) a ironia socrática.</p><p>D) a dialética platônica.</p><p>Letra B</p><p>08. (UFU/2019-1) Leia o excerto abaixo.</p><p>“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.” ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da alegoria da caverna.</p><p>A) Individualista e teorizante.</p><p>B) Dogmático e materialista.</p><p>C) Relativista e democrático.</p><p>D) Epistemológico e político.</p><p>Letra a</p><p>09. (UFU/2021-2) Aristóteles distingue duas noções fundamentais para a compreensão dos seres:</p><p>substância e acidente.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de ambos os conceitos, respectivamente.</p><p>A) O que está dentro do ser e o que lhe pertence naturalmente.</p><p>B) O que é inerente ao ser e aquilo que não lhe é essencial.</p><p>C) O que não é parte integrante do ser e o que lhe é essencial.</p><p>D) O que está fora da natureza do ser e o que a essa pertence.</p><p>Letra B</p><p>10. (UFU/2021-1) Em sua obra Ética a Nicômaco, Aristóteles (384-322 a.C.) utiliza uma metáfora para expressar a sua concepção de como viver uma vida feliz. Diz ele que “a função de um tocador de lira é tocar a lira e a de um bom tocador de lira é tocar a lira de modo excelente”. Do mesmo modo, viver de modo excelente é viver por meio da virtude (areté, em grego).</p><p>Assinale a afirmação que melhor define o conceito de virtude segundo Aristóteles.</p><p>A) Disposição de caráter para agir segundo um princípio racional que visa a felicidade.</p><p>B) Disposição de caráter para agir de acordo com as leis divinas.</p><p>C) Disposição de caráter para escolher os extremos das paixões.</p><p>D) Disposição de caráter para buscar os prazeres e fugir dos desprazeres.</p><p>Letra A</p><p>11. (UFU/2020-2) O filósofo e monge dominicano São Tomás de Aquino (1225 – 1274 d.C.) elaborou uma filosofia que estava fundada em dois pilares principais: a fé cristã e a filosofia de Aristóteles (384 – 322 a.C.).</p><p>A respeito da filosofia tomista, é INCORRETO afirmar que Tomás de Aquino</p><p>A) debateu, com outros filósofos, sobre a filosofia de Aristóteles.</p><p>B) escreveu sobre várias áreas da filosofia: ética, lógica e outras.</p><p>C) admitiu, por fim, a superioridade da filosofia sobre a fé cristã.</p><p>D) propôs argumentos racionais para provar a existência de Deus.</p><p>Letra C</p><p>12. (UFU/2014-1) Segundo Chauí (2000), [...] na Idade Média o pensamento estava subordinado ao princípio da autoridade, isto é, uma ideia é considerada verdadeira se for baseada nos argumentos de uma autoridade reconhecida [...] CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 45.</p><p>Sobre a filosofia da Idade Média é INCORRETO afirmar que</p><p>A) O tema principal de que se ocupou a filosofia na Idade Média foi o das relações entre a razão e a fé</p><p>B) A filosofia se tornou serva do cristianismo e, com isso, rejeitou a filosofia pagã, Platão e Aristóteles</p><p>C) Para essa filosofia, a fé na revelação proporciona o conhecimento mais elevado, superior àquele da razão.</p><p>D) A doutrina da iluminação divina explica como a filosofia pagã provém das mesmas fontes das verdades cristãs.</p><p>Letra B</p><p>Sociologia</p><p>Letra B</p><p>(UFU - 2018 - 1a FASE) A Sociologia constitui-se como uma ciência que busca estudar os aspectos sociais da relação dos indivíduos por meio de um estudo crítico, distante e sistemático dos fenômenos sociais. Com base em alguns autores da Sociologia que se propõem a interpretar o mundo, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Para Durkheim, a análise da luta de classes possibilita desvelar a realidade social para a compreensão da sociedade e sua posterior transformação.</p><p>B) Para Marx, a análise do fato social em oposição ao trabalho possibilita entender a sociedade por meio do conceito de habitus.</p><p>C) Para Durkheim, a compreensão das relações e das instituições sociais possibilita compreender as estruturas e levar ao socialismo utópico.</p><p>D) Para Weber, a compreensão da ação social do indivíduo em relação aos outros possibilita entender a sociedade.</p><p>Letra D</p><p>(UFU - 2018 - 1a FASE) Desde o final do século passado, os cientistas sociais vêm afirmando que as transformações globais têm levado a uma nova forma de sociedade, definida por sociedade em rede.</p><p>De acordo com as análises desse período, afirma-se que foram marcos importantes na emergência desse novo modelo de sociedade</p><p>a rede mundial de computadores e os novos movimentos sociais.</p><p>os fluxos globais de mão de obra e o capital industrial.</p><p>a revolução tecnológica da informação e a reestruturação do capitalismo.</p><p>o ciberespaço, as guerras e a fome que aceleraram os fluxos migratórios.</p><p>Letra C</p><p>(UFU - 2022- 1a FASE) De 1969 até meados da década de 1970, a Fundação Nacional do Índio (Funai) manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados “infratores”. Para lá, foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor (MG), e a Fazenda Guarani, em Carmésia (MG), eram geridos e vigiados por policiais militares sobre os quais recaem diversas denúncias de tortura, de trabalho escravo, de desaparecimentos e de intensa repressão cultural.CAMPOS, André. Ditadura criou campos de concentração indígena. Repórter Brasil, 2014. Disponível em: <https://reporterbrasil.org.br/>. Acesso em: 11 set. de 2022.</p><p>O texto revela um exemplo de repressão das comunidades originárias no Brasil durante a ditadura. A partir de uma leitura antropológica, esse episódio revela a</p><p>consequência de ideais relativistas que ignoravam a diversidade étnica.</p><p>influência de teorias racialistas na tutela de comunidades indígenas.</p><p>tentativa de pacificar indígenas civilizados.</p><p>ausência da resistência indígena em face do poder colonizador.</p><p>Letra B</p><p>(UFU - 2021)“Antropólogos sociais estudaram e compararam, de maneira extensa, diferentes sistemas de parentesco. Entre suas descobertas fundamentais, destaca-se a noção de que os vários significados, que envolvem as relações de parentesco e as teorias da concepção e de paternidade refletem, não são fatos universais e naturais, mas sim fenômenos culturais locais e particulares. Não obstante a sua aparente naturalidade, as concepções biogenéticas de identidade e de relações de parentesco, bem como as ideias de maternidade e de paternidade peculiares à cultura Ocidental, são históricas.” STOLKE, Verena. Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Coordenação geral [de] Antonio Carlos de Souza Lima. – Brasília, Rio de Janeiro, Blumenau: Associação Brasileira de Antropologia. Laced, Nova Letra, 2012. pp. 490.</p><p>De acordo com o texto da antropóloga Stolke, conclui-se que, atualmente, a concepção antropológica de família se baseia nos princípios</p><p>da ideologia patriarcal e da hierarquização das relações de parentesco.</p><p>da desnaturalização das relações de parentesco e de seus significados sociais.</p><p>da definição das bases biológicas do parentesco e dos novos arranjos familiares.</p><p>do estudo das relações de gênero e dos modelos de família desestruturadas.</p><p>Letra B</p><p>(UFU - 2015) O encontro de culturas distintas e o convívio com a alteridade são temas recorrentes da história da humanidade. As reações a uma cultura diversa à sua e as formas como as diferenças culturais são concebidas têm variado ao longo do tempo. Atualmente, a Antropologia entende que a diversidade cultural tem origem</p><p>na capacidade das diferentes culturas humanas em se adaptar ao seu meio ambiente circundante.</p><p>na capacidade psíquica distinta dos diferentes grupos humanos.</p><p>no grau de conhecimento da natureza.</p><p>nas formas distintas de expressar a condição humana por meio de atos e símbolos.</p><p>Letra D</p><p>(UFU - 2014) No livro Cultura: um conceito antropológico, Laraia (2009) afirma: A espécie humana se diferencia anatômica e fisiologicamente pelo dimorfismo sexual, mas é falso que as diferenças de comportamento existentes entre as pessoas de sexo diferentes sejam determinadas biologicamente. A Antropologia tem demonstrado que muitas atividades atribuídas às mulheres em uma cultura podem ser atribuídas aos homens em outras LARAIA, Roque de B. Cultura – um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 24ª ed, 2009, p. 19.</p><p>O trecho acima expressa</p><p>uma aceitação do determinismo biológico, por entender que homens e mulheres são anatômica e fisiologicamente diferentes.</p><p>uma crítica ao determinismo biológico, em proveito da ideia de que a educação e a cultura são importantes no comportamento dos sexos.</p><p>uma crítica ao determinismo cultural, já que o dimorfismo sexual é responsável por diferenças essenciais entre os sexos.</p><p>uma crítica ao determinismo cultural, porque diferenças genéticas são determinantes das diferenças culturais.</p><p>Letra B</p><p>(UNESP - 2013) Hoje, a melhor ciência informa que as etnias são variações cosméticas do núcleo genético humano, incapazes sozinhas de determinar a superioridade de um indivíduo ou grupo sobre outros. Segundo o médico Sérgio Pena, não somos todos iguais, somos igualmente diferentes. É uma beleza, do ponto de vista da antropologia genética, esperar que, um dia, ela ajude a desvendar o enigma clássico da condição humana que é a eterna desconfiança do outro, do diferente, do estrangeiro. O DNA nada sabe desse sentimento. No seu coração genético, a espécie humana é tão mais forte e sadia quanto mais variações apresenta. (Fábio Altman. Unidos pelo futebol … e pelo DNA. Veja, 09.06.2010. Adaptado.)</p><p>Esta reportagem aborda o tema das diferenças entre as etnias humanas sob um ponto de vista contrastante em relação a outras abordagens vigentes ao longo da história. Em termos éticos, trata-se de uma abordagem promissora, pois</p><p>opõe-se às teorias antropológicas que criticaram o etnocentrismo ocidental em seu papel de justificação ideológica do colonialismo.</p><p>apresenta argumentos científicos que provam o caráter prejudicial da miscigenação para o progresso da humanidade.</p><p>Letra E</p><p>(UNESP - 2013) (TEXTO)</p><p>Esta reportagem aborda o tema das diferenças entre as etnias humanas sob um ponto de vista contrastante em relação a outras abordagens vigentes ao longo da história. Em termos éticos, trata-se de uma abordagem promissora, pois</p><p>opõe-se às teorias antropológicas que criticaram o etnocentrismo ocidental em seu papel de justificação ideológica do colonialismo.</p><p>apresenta argumentos científicos que provam o caráter prejudicial da miscigenação para o progresso da humanidade.</p><p>fornece uma fundamentação científica para justificar estereótipos racistas presentes no pensamento cotidiano e no senso comum.</p><p>permite um questionamento radical dos ideais universalistas inspiradores de políticas de preservação dos direitos humanos.</p><p>estabelece uma ruptura com teorias eugenistas que defenderam a purificação racial como meio de aperfeiçoamento da humanidade.</p><p>Letra E</p><p>(ENEM - 2014) O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão cuja planta se tornou doméstica na Índia. No restaurante, toda uma série de elementos tomada de empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem de um original romano. Lê notícias do dia impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha. LINTON, R. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins, 1959 (adaptado)</p><p>A situação descrita é um exemplo de como os costumes resultam da:</p><p>assimilação de valores de povos exóticos</p><p>experimentação de hábitos sociais variados</p><p>recuperação de heranças da Antiguidade Clássica.</p><p>fusão de elementos de tradições culturais diferentes.</p><p>valorização de comportamento de grupos privilegiados.</p><p>Letra D</p><p>(ENEM PPL - 2023) Estudiosos do Instituto de Antropologia Evolucionária de Leipzig, na Alemanha, colocaram um chimpanzé em um quarto com a visão de suculentos pedaços de comida trancados dentro de um armário. A um segundo chimpanzé era dada, então, a oportunidade de liberar a comida, porém, sem usufruir dela. Em aproximadamente 80% das vezes, eles tomaram a decisão mais caridosa e liberaram o alimento para o outro chimpanzé. Estudos mostram caridade no mundo animal. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 17 out. 2021.</p><p>Considerando nossa relação com outros, o experimento envolvendo os chimpanzés ilustra qual tipo de comportamento moral humano?</p><p>Hedonista, anseia o prazer pessoal.</p><p>Altruísta, promove o bem-estar imparcial.</p><p>Retributivo, busca um retorno equivalente.</p><p>Deontológico, cumpre uma obrigação formal.</p><p>Meritocrático, valoriza o merecimento individual.</p><p>Letra B</p><p>(ENEM PPL - 2023) Maria Leonor é uma criança de 7 anos de Miranda do Douro, em Portugal, que começou a achar muito divertido “falar brasileiro” depois que conheceu um influenciador digital na internet. Jonathan, de 6, vive no Porto e passou a cumprimentar as amiguinhas com “oi, menina” depois que descobriu vídeos de brasileiros nas redes sociais. As duas crianças são parte de um fenômeno que provoca polêmica em Portugal. O sotaque brasileiro tem criado polêmica entre alguns países e virou tema na imprensa local.</p><p>FARIAS, V. F.; VASCONCELOS, R. Crianças portuguesas aprendem a “falar brasileiro” no Youtube durante a pandemia. Disponível em: https://internacional.estadao.com.br. Acesso em: 11 nov. 2021 (adaptado).</p><p>O fenômeno descrito no texto é provocado pelo</p><p>aumento das trocas comerciais.</p><p>desenvolvimento dos laços afetivos.</p><p>crescimento do intercâmbio cultural.</p><p>incremento da padronização linguística.</p><p>enfrentamento do preconceito estrutural.</p><p>Letra c</p><p>(ENEM - 2022) O povo Kambeba é o povo da águas. Os mais velhos costumam contar que o povo nasceu de uma gota-d’água que caiu do céu em uma grande chuva. Nessa gota estavam duas gotículas: o homem e a mulher. “Por essa narrativa e cosmologia indígena de que nós somos o povo das águas é que o rio nos tem fundamental importância”, diz Márcia Wayna Kambeba, mestre em Geografia e escritora. Todos os dias, ela ia com o pai observar o rio. Ia em silêncio e, antes que tomasse para si a palavra, era interrompida. “Ouço o rio”, o pai dizia. Depois de cerca de duas horas a ouvir as águas do Solimões, ela mergulhava. “Confie no rio e aprenda com ele”. “Fui entender mais tarde, com meus estudos e vivências, que meu pai estava me apresentando à sabedoria milenar do rio”. Rios amazônicos influenciam no agro e em reservatórios do Sudeste. Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 14 out. 2021.</p><p>Pelo descrito no texto, o povo Kambeba tem o rio como um(a)</p><p>A</p><p>objeto tombado e museográfico.</p><p>B</p><p>herança religiosa e sacralizada.</p><p>C</p><p>cenário bucólico e paisagístico</p><p>D</p><p>riqueza individual e efêmera</p><p>E</p><p>patrimônio cultural e afetivo.</p><p>Letra c</p><p>(ENEM - 2022) O povo Kambeba é o povo da águas. Os mais velhos costumam contar que o povo nasceu de uma gota-d’água que caiu do céu em uma grande chuva. (...). Rios amazônicos influenciam no agro e em reservatórios do Sudeste. Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 14 out. 2021.</p><p>Pelo descrito no texto, o povo Kambeba tem o rio como um(a)</p><p>objeto tombado e museográfico.</p><p>herança religiosa e sacralizada.</p><p>cenário bucólico e paisagístico</p><p>riqueza individual e efêmera</p><p>patrimônio cultural e afetivo.</p><p>Letra c</p><p>(ENEM - 2022) O povo Kambeba é o povo da águas. Os mais velhos costumam contar que o povo nasceu de uma gota-d’água que caiu do céu em uma grande chuva. (...). Rios amazônicos influenciam no agro e em reservatórios do Sudeste. Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 14 out. 2021.</p><p>Pelo descrito no texto, o povo Kambeba tem o rio como um(a)</p><p>objeto tombado e museográfico.</p><p>herança religiosa e sacralizada.</p><p>cenário bucólico e paisagístico</p><p>riqueza individual e efêmera</p><p>patrimônio cultural e afetivo.</p><p>Letra c</p><p>FIM?</p><p>“É só mistério, não tem segredo”</p><p>beijos!</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image4.png</p><p>image3.png</p>