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<p>Ciências Humanas e suas Tecnologias – Filosofia</p><p>Ensino Médio, 1ª Série</p><p>A Construção da Pólis e a Política – A Democracia Grega</p><p>1</p><p>Finalidade da vida política</p><p>Os gregos</p><p>Justiça na comunidade</p><p>Mitos</p><p>thémis</p><p>kósmos</p><p>diké</p><p>Lei divina</p><p>Ordem universal</p><p>Justiça instituída</p><p>A ideia de justiça refere-se a uma ordem divina e natural, que regula, julga e pune ações das coisas e dos seres humanos (1).</p><p>É a lei e a ordem do mundo.</p><p>Imagem: Advocatheek1 / A espada e a balança, símbolos da Justiça / Domínio público</p><p>Política</p><p>Justo é o que segue a ordem natural e respeita a lei natural.</p><p>A pólis existe por natureza ou por convenção entre os homens?</p><p>Finalidade da vida política</p><p>Para os Sofistas:</p><p>a pólis nasce por convenções;</p><p>a justiça é o consenso quanto às leis;</p><p>a finalidade da política é criar e preservar esse consenso – concórdia (2).</p><p>Para Platão:</p><p>Finalidade da vida política</p><p>os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura:</p><p>alma concupiscente ou desejante,</p><p>alma irascível ou colérica e</p><p>alma racional ou intelectual;</p><p>classe econômica dos proprietários de terra, artesãos e comerciantes;</p><p>classe militar dos guerreiros;</p><p>classe magistrada.</p><p>Imagem: NASA/CXC/M. Weiss / Composite image showing the galaxy cluster 1E 0657-56, better known as bullet cluster / public domain.</p><p>“O homem é injusto quando a alma concupiscente (os apetites e prazeres) é mais forte do que as outras duas, dominando-as. Também é injusto quando a alma colérica (a agressividade) é mais poderosa do que a racional, dominando-a.”</p><p>“O homem justo é o homem virtuoso;</p><p>a virtude, domínio racional sobre o desejo e a cólera (3).”</p><p>“A justiça ética é a hierarquia das almas, a racional, superior, que domina as inferiores.”</p><p>Para Platão:</p><p>Finalidade da vida política</p><p>Imagem: Político, olha a falta que a ética faz. OAB-SP / link: http://ovotolimpo.blogspot.com.br/2009/08/politico-olha-falta-que-etica-faz.html</p><p>Para Platão:</p><p>Finalidade da vida política</p><p>Como realizar a cidade justa?</p><p>Pela educação dos cidadãos – homens e mulheres.</p><p>“A cidade justa é governada pelos filósofos, administrada pelos cientistas, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores (4).”</p><p>Imagem: Americanadian 8 / Disponibilizado por harfang. / Fall foliage - Berlin, New Hampshire © 2006 Mark R. Ducharme. Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.</p><p>Para Aristóteles:</p><p>Finalidade da vida política</p><p>Bem</p><p>Partilháveis</p><p>Participáveis</p><p>quantidade</p><p>qualidade</p><p>riqueza</p><p>O poder político</p><p>Justiça</p><p>distributiva</p><p>participativa</p><p>Imagem: Erin Silversmith / Baseada na imagem de Bastique / Domínio Publico.</p><p>Para Aristóteles:</p><p>Finalidade da vida política</p><p>“A justiça distributiva consiste em dar a cada um o que lhe é devido e sua função é dar desigualmente aos desiguais para torná-los iguais.”</p><p>“À cidade justa caberá distinguir os dois tipos de justiça e realizar ambos.”</p><p>“Somente os que não são forçados às labutas ininterruptas para a sobrevivência são capazes de uma vida plenamente humana e feliz.”</p><p>Imagem: Busto de Aristóteles / Cópia de Lysippus / Museo nazionale romano di palazzo Altemps/ Domínio Público.</p><p>Ética e política</p><p>“Somente na cidade boa e justa os homens podem ser bons e justos; e somente homens bons e justos são capazes de instituir uma cidade boa e justa (5).”</p><p>9</p><p>Romanos: a construção do príncipe</p><p>História política de Roma</p><p>Época arcaica e lendária dos reis patriarcais.</p><p>República Aristocrática:</p><p>Senado e Povo Romano.</p><p>República Oligárquica:</p><p>Cônsules</p><p>Imperium – poder judiciário e militar.</p><p>República Monárquica:</p><p>Júlio Cesar Augusto.</p><p>Principado.</p><p>Imagem: Wenzel Hollar / Rome's depravity. State 2. / Acervo Thomas Fisher Rare Book Library/ Dominio Público.</p><p>Príncipe ou Imperador:</p><p>Chefe militar;</p><p>Detentor do poder judiciário;</p><p>Magistrado;</p><p>Senhor das terras do Império Romano e</p><p>Autoridade Suprema.</p><p>“A decadência política coincide com o momento de maior esplendor econômico e militar.”</p><p>Romanos: a construção do príncipe</p><p>Imagem: Autor Desconhecido (Roman Empire) / Acervo Walters Art Museum / GNU Free Documentation License .</p><p>Romanos: a construção do príncipe</p><p>Príncipe perfeito ou Bom Governo:</p><p>inspirado na teoria platônica;</p><p>a justiça depende das qualidade morais do governante;</p><p>o Príncipe deve ser o modelo das virtudes;</p><p>como ser humano, é passional e racional;</p><p>não pode ceder às paixões, apenas à razão;</p><p>deve ser educado;</p><p>ter as virtudes principescas.</p><p>Imagem: Retrato de Stanisław Wincenty Jabłonowski / Autor Desconhecido / Domínio Público</p><p>Virtudes Principescas</p><p>Romanos: a construção do príncipe</p><p>1. Comuns a todo homem virtuoso</p><p>Virtudes Principescas:</p><p>sabedoria ou prudência;</p><p>justiça ou equidade;</p><p>coragem ;</p><p>temperança ou moderação.</p><p>2. Virtudes propriamente principescas:</p><p>honradez ou disposição;</p><p>magnanimidade ou clemência;</p><p>liberdade (6).</p><p>Imagem: Niko Pirosmanashvili, Никола́й Асла́нович Пиросманашви́ли (Пиросманишви́ли) / Domínio Publico</p><p>3. Objetivos almejados pelo príncipe:</p><p>honra;</p><p>glória;</p><p>fama.</p><p>Romanos: a construção do príncipe</p><p>Retrato do tirano ou príncipe vicioso:</p><p>bestial, intemperante, passional, injusto, covarde, impiedoso, avarento e perdulário, sem honra, fama ou glória, odiado por todos e de todos temeroso. Inseguro e odiado, rodeia-se de soldados, vivendo isolado em fortalezas, temendo a rua e a corte (7).</p><p>Imagem: Mathieu CHAINE / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported</p><p>O poder teológico-político</p><p>A herança hebraica e romana</p><p>O Cristianismo</p><p>Os hebreus:</p><p>Caráter teocrático</p><p>“O poder, em sua plenitude e verdade, pertence exclusivamente a Deus, e este, por meio dos anjos e dos profetas, elege o dirigente ou os dirigentes.”</p><p>kratós</p><p>poder</p><p>théos</p><p>Deus</p><p>“Por mim reinam os réis e os príncipes governam.”</p><p>Povo da lei</p><p>Imagem: Autor Desconhecido / United States Public Domain.</p><p>O poder teológico-político</p><p>O Cristianismo</p><p>Hebreus</p><p>Roma</p><p>Imperador</p><p>Cidade Eterna</p><p>Pax Romana</p><p>O primeiro cidadão</p><p>Imagem: Roman Zacharij / Domínio Publico</p><p>A instituição eclesiástica</p><p>“ O cristianismo se constitui à margem do poder político e contra ele, pois os ‘reinos deste mundo’ serão, pouco a pouco, vistos como obra de Satanás para a perdição do gênero humano.”</p><p>“ A seita cristã irá diferenciar-se de outras porque a herança judaica – dos primeiros apóstolos – e romana – dos primeiros padres – irá influenciar o vocabulário e o pensamento dos cristãos.”</p><p>povo</p><p>lei</p><p>comunidade</p><p>ekklesia</p><p>Igreja</p><p>Reino de Deus</p><p>Assembleia</p><p>Imagem: Rogier van der Weyden. / Disponibilizada por Smith2006 / United States Public Domain.</p><p>O crescimento do poder eclesiástico</p><p>x</p><p>Queda do Império Romano</p><p>1. O poder religioso de ligar os homens a Deus e Dele desligá-los;</p><p>2. o poder econômico;</p><p>3. o poder intelectual.</p><p>Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado por El Barroco. / GNU Free Documentation License.</p><p>Teorias teológico-políticas:</p><p>1. a Bíblia traduzida para o latim;</p><p>2. o código de leis dos imperadores romanos;</p><p>3. as ideias de Platão, Aristóteles e Cícero.</p><p>o poder é teocrático;</p><p>o rei;</p><p>o príncipe cristão deve possuir virtudes cristãs;</p><p>a comunidade e o rei formam o corpo político;</p><p>a hierarquia política e social é considerada ordenada por Deus e natural;</p><p>no topo da hierarquia encontram-se o Papa e o Imperador (8).</p><p>Imagem: Foto de Tomasz Sienicki / GNU Free Documentation License.</p><p>Se Deus escolhe quem deverá representá-lo, dando poder ao escolhido, quem é este: o Papa ou o Imperador?</p><p>1ª. Solução – Juristas de Carlos Magno</p><p>Dupla investidura:</p><p>o Imperador é investido no poder temporal pelo Papa, que o unge e o coroa;</p><p>o Papa recebe do Imperador a investidura da espada.</p><p>Lei Régia romana:</p><p>o governante recebe do povo o poder;</p><p>só pode tirar alguma coisa de alguém aquele que tem o poder de dá-la;</p><p>X</p><p>o poder do Rei vem de Deus (9).</p><p>Imagem: Horace Vernet / Disponibilizada por Mathiasrex / Domínio Público.</p><p>2ª. Eleição e Unção</p><p>“O Imperador é eleito pelos pares para o cargo, mas só terá o poder por meio da unção com óleos santos.”</p><p>Os dois corpos do rei</p><p>Para fortalecer o Imperador frente ao Papa.</p><p>“um rei-pela-graça-de-Deus (um rei escolhido e ungido por Deus) é a imitação de Jesus Cristo...”</p><p>Corpo</p><p>humano – perecível e mortal</p><p>Corpo místico – corpo político</p><p>Em relação ao Papa, dá ao Rei uma força teológica;</p><p>em relação aos barões – a inviolabilidade do cargo.</p><p>Imagem: Autor Desconhecido / United States Public Domain.</p><p>O ideal republicano</p><p>Os burgos;</p><p>as corporações de Ofício</p><p>os burgueses;</p><p>diminuição dos poderio agrário dos barões;</p><p>capitalismo comercial ou mercantil;</p><p>lutas por franquias econômicas</p><p>reivindicações políticas;</p><p>liberdade republicana X poder teológico-político;</p><p>vita activa X vita contemplativa;</p><p>O Príncipe, de Maquiavel.</p><p>Imagem: Cesare Maccari / Cicero Denounces Catiline, 1889 / Acervo do Palazzo Madama, Roma / United States Public Domain.</p><p>Traços comuns entre Medievais e renascentistas</p><p>Fundamento anterior e exterior:</p><p>vontade ou providência divina,</p><p>ordem natural – criada por Deus,</p><p>na razão - racionalidade que governa o mundo e os homens;</p><p>instituição de uma comunidade una e indivisa, para realizar o bem comum e a justiça;</p><p>boa comunidade e boa política na figura do Bom Governo;</p><p>classificam os regimes políticos em justos-legítimos e injustos-ilegítimos.</p><p>Imagem: Masaccio / Christ and the tribute / Acervo da Capella Brancacci / United States Public Domain.</p><p>Pensamento político moderno</p><p>Maquiavélico e maquiavelismo</p><p>“Sempre que pretendemos julgar a ação ou conduta de alguém desleal, hipócrita, fingidor, poderosamente malévolo, que brinca com sentimentos e desejos dos outros, faz a eles promessas que sabe que não cumprirá, usa a boa-fé alheia em seu próprio proveito.”</p><p>“Poder que age secretamente nos bastidores, mantendo suas intenções e finalidades desconhecidas para os cidadãos.”</p><p>“Afirmam que os fins justificam os meios.”</p><p>“Alguém extremamente perverso (10).”</p><p>Ruptura maquiaveliana</p><p>Não admite um fundamento anterior e exterior à política:</p><p>“o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o desejo do povo de não ser oprimido nem comandado.”</p><p>“a política nasce das lutas sociais e é obra da própria sociedade para dar a si mesma unidade e identidade.”</p><p>Não aceita a idéia de boa comunidade política constituída para o bem comum e a justiça.</p><p>Recusa a figura do Bom Governo encarnada no príncipe virtuoso.</p><p>Não aceita a divisão clássica dos três regimes políticos (monarquia, aristocracia, democracia), nem sua formas corruptas ilegítimas (tirania, oligarquia, demagogia/anarquia) (11).</p><p>Imagem: Retrato de Niccolò Machiavelli / Domínio Publico.</p><p>O príncipe virtuoso</p><p>“A virtù é a capacidade do príncipe para ser flexível às circunstâncias, mudando como elas para agarrar e dominar a fortuna.”</p><p>“O ethos ou caráter do príncipe deve variar com as circunstâncias, para que sempre seja senhor delas.”</p><p>“O ethos político e o éthos moral são diferentes e não há fraqueza política maior do que o moralismo que mascara a lógica real do poder.”</p><p>“Exprime o medo que se tem da política quando esta é simplesmente política, sem as máscaras da religião, da moral, da razão e da natureza (12).”</p><p>Imagem: Eugène Battaille / Domínio Público</p><p>Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso</p><p>2 Advocatheek1 / A espada e a balança, símbolos da Justiça/ Domínio público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vrouwejustitia.jpg?uselang=pt-br 04/04/2012</p><p>4 NASA/CXC/M. Weiss / Composite image showing the galaxy cluster 1E 0657-56, better known as bullet cluster / public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:1e0657_scale.jpg 04/04/2012</p><p>5 Político, olha a falta que a ética faz. OAB-SP / link: http://ovotolimpo.blogspot.com.br/2009/08/politico-olha-falta-que-etica-faz.html http://ovotolimpo.blogspot.com.br/2009/08/politico-olha-falta-que-etica-faz.html 04/04/2012</p><p>6 Americanadian 8 / Disponibilizado por harfang. / Fall foliage - Berlin, New Hampshire, 2006 Mark R. Ducharme. Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Berlin_-_Autumne.jpg 04/04/2012</p><p>7 Erin Silversmith / Baseada na imagem de Bastique / Domínio Publico. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Symbol_question.svg 04/04/2012</p><p>8 Busto de Aristóteles / Cópia de Lysippus / Museo nazionale romano di palazzo Altemps/ Domínio Público. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aristotle_Altemps_Inv8575.jpg 04/04/2012</p><p>10 Wenzel Hollar / Rome's depravity. State 2. / Acervo Thomas Fisher Rare Book Library/ Dominio Público.</p><p>http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wenceslas_Hollar_-_Rome%27s_depravity_(State_2).jpg 04/04/2012</p><p>Tabela de Imagens</p><p>Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso</p><p>11 Autor Desconhecido (Roman Empire) / Acervo Walters Art Museum / GNU Free Documentation License . http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Roman_-_Intaglio_of_a_Julio-Claudian_Prince_-_Walters_42140.jpg 09/04/2012</p><p>12 Retrato de Stanisław Wincenty Jabłonowski / Autor Desconhecido / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stanis%C5%82aw_Wincenty_Jab%C5%82onowski.PNG?uselang=pt-br 09/04/2012</p><p>13 Niko Pirosmanashvili / Никола́й Асла́нович Пиросманашви́ли (Пиросманишви́ли) / Domínio Publico http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pirosmani._Father_and_Son.jpg 09/04/2012</p><p>14 Mathieu CHAINE / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Coat_of_Arms_of_Roman_Prince_of_Canino.svg?uselang=pt-br 09/04/2012</p><p>15 Autor Desconhecido / United States Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Baltimore-cornerstone.jpg 09/04/2012</p><p>16 Roman Zacharij / Domínio Publico http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jesus_01.JPG?uselang=pt-br 09/04/2012</p><p>17 Rogier van der Weyden. / Disponibilizada por Smith2006 / United States Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Confirmation_VanderWeyden.png 09/04/2012</p><p>18 Autor Desconhecido / Disponibilizado por El Barroco. / GNU Free Documentation License. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Church_of_Saint_Clement,_the_Pope_of_Rome_2009.jpg 09/04/2012</p><p>19 Foto de Tomasz Sienicki / GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File:BiblenCh_ubt.jpeg 09/04/2012</p><p>Tabela de Imagens</p><p>Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso</p><p>20 Horace Vernet / Disponibilizada por Mathiasrex / Domínio Público. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pope_Pius_VIII_in_St._Peter%27s_on_the_Sedia_Gestatoria.PNG?uselang=pt-br 09/04/2012</p><p>21 Autor Desconhecido / United States Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Balduineum_Wahl_Heinrich_VII.jpg 09/04/2012</p><p>22 Cesare Maccari / Cicero Denounces Catiline, 1889 / Acervo do Palazzo Madama, Roma / United States Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maccari-Cicero.jpg 09/04/2012</p><p>23 Masaccio / Christ and the tribute / Acervo da Capella Brancacci / United States Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Izokefalizm.jpg 09/04/2012</p><p>25 Retrato de Niccolò Machiavelli / Domínio Publico. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Santi_di_Tito_-_Niccolo_Machiavelli%27s_portrait_headcrop.jpg?uselang=pt-br 09/04/2012</p><p>26 Eugène Battaille / Domínio Público http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bataille_-_Michel_Ney,_duc_d%27Elchingen,_prince_de_La_Moskowa,_Mar%C3%A9chal_de_France_(1769-1815).jpg 09/04/2012</p><p>Tabela de Imagens</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.png</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.png</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.png</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image1.jpeg</p>