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Produto final da dissertação 
A perspectiva das crianças sobre a Política de Educação Inclusiva: discursos e práticas 
cotidianas numa escola particular do Rio de Janeiro. 
 
 
Stella Costa Pessoa Gomes Tardin 
 
 
Agosto de 2018 
Jogo da 
Inclusão 
 
2 
 
Sumário 
Apresentação e objetivo ............................................................................................................... 3 
Materiais do jogo .......................................................................................................................... 4 
Participantes.................................................................................................................................. 4 
Iniciando o jogo ............................................................................................................................. 4 
Considerações importantes .......................................................................................................... 5 
Manual Informativo ...................................................................................................................... 6 
1) O que é Educação Inclusiva? ............................................................................................. 6 
2) O que são Necessidades Educacionais Especiais? ............................................................. 6 
3) Quem é o público alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva? ..... 6 
4) Você sabe o que é Autismo? ............................................................................................. 7 
5) Você sabe o que é Síndrome de Down? ............................................................................ 8 
6) Você sabe o que é Deficiência Auditiva? ........................................................................... 8 
7) Você sabe o que é Surdez? ................................................................................................ 9 
8) Você sabe o que é Deficiência Visual? .............................................................................. 9 
9) Você sabe o que é Deficiência Física? ............................................................................. 10 
10) Você sabe o que é Paralisia Cerebral? ........................................................................ 11 
11) Você sabe o que é Dislexia? ........................................................................................ 11 
12) Você sabe o que é transtorno de déficit de atenção? ................................................ 12 
Cartas de Reflexão ....................................................................................................................... 13 
Tabuleiro ..................................................................................................................................... 17 
Acessibilidade .............................................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Apresentação e objetivo 
 
O Jogo da Inclusão é o produto final da pesquisa A perspectiva das 
crianças sobre a política de Educação Inclusiva: discursos e práticas cotidianas 
de uma escola particular do Rio de Janeiro de Mestrado Profissional do 
Programa de Pós-graduação de Ensino em Educação Básica - PPGEB do 
CAp-UERJ. 
A ideia para a construção do jogo surgiu ao longo do desenvolvimento 
da pesquisa e a partir de observações do cotidiano de uma escola do Rio de 
Janeiro. Foi possível perceber que o assunto é pouco tratado entre as crianças, 
o que muitas vezes contribui para uma visão preconceituosa, negativa e 
excludente sobre as diferenças. 
Ficou evidente a necessidade de buscar ferramentas que levassem o 
tema da inclusão para dentro das salas de aula, possibilitando um espaço para 
o diálogo e troca de experiências sobre o assunto. As crianças vivenciam 
muitas experiências no cotidiano escolar e têm muito a dizer sobre elas. 
Possibilitar esse espaço é fundamental para que as crianças possam 
construir coletivamente saberes sobre a inclusão e que esses saberes 
favoreçam o desenvolvimento de uma cultura escolar mais inclusiva. 
O jogo foi pensado em uma linguagem apropriada à idade dos alunos do 
Ensino Fundamental I, considerando suas próprias experiências, vividas em 
seu cotidiano. 
 
 
 
Boas reflexões! 
Stella Costa Pessoa Gomes Tardin 
 
 
 
 
4 
 
Materiais do jogo 
 
- 1 Dado. 
- 6 Pinos coloridos. 
- 1 Tabuleiro de trilha composto por 24 casas. 
- Cartas para reflexão, formando um montinho de cabeça para baixo no 
centro do jogo. 
- Manual informativo. As cartas numeradas de 1 a 12 possuem o intuito 
de serem informativas. Portanto, o jogo também é acompanhado por um 
manual, que traz algumas considerações para auxiliar nas reflexões de tais 
cartas. 
- Cartas em branco, para a formulação de novas reflexões produzidas 
pelas próprias crianças. 
Participantes 
 
O jogo pode ser desenvolvido com 2 a 6 jogadores. No entanto, 
acredita-se que seja mais interessante jogá-lo de maneira coletiva, onde um 
grupo pode ser dividido em até 6 grupos menores. Cada subgrupo deverá ser 
representado por um pino no tabuleiro. 
Iniciando o jogo 
 
As crianças definem a ordem dos pinos. O jogo começa com todos os 
participantes refletindo sobre a pergunta “O que é inclusão escolar? ”. Para 
auxiliar as reflexões dos jogadores/subgrupos pode-se ler as informações 
referentes a carta número 1, do Manual Informativo do jogo. 
Nas rodadas seguintes, o primeiro jogador / subgrupo joga os dados e 
caminha sobre a trilha o mesmo número de casas sorteado, comprando uma 
carta para um nova reflexão. Deverá ler em voz alta para todos os outros 
participantes. Deve ser dado um tempo para que cada jogador/subgrupo possa 
dar sua contribuição para a reflexão. Caso o jogo seja desenvolvido em grupo, 
a resposta deve ser formulada coletivamente por cada subgrupo. 
5 
 
O jogador seguinte apenas jogará os dados, se tiver contribuído nas 
reflexões anteriores. Caso algum jogador não contribua em alguma reflexão, 
ele deve permanecer na mesma casa e aguardar a próxima rodada. Não 
existem respostas certas ou erradas, o que vale é a contribuição de todos. 
Dessa maneira, todos participam e contribuem em todas as reflexões. 
O primeiro a cruzar a linha de chegada ganha o jogo. Existem cartas em 
branco para novas reflexões, que devem ser formuladas pelas crianças, a cada 
vez que utilizarem o jogo. As próprias crianças podem definir quem será o 
responsável pela formulação dessas novas reflexões: pode ser o ganhador ou 
a turma inteira, ao final do jogo. 
Essas cartas tem a intenção de manter o jogo sempre em constante 
construção, de acordo com as reais percepções, dúvidas ou questionamentos 
das crianças sobre a Política de Educação Inclusiva. 
 
Considerações importantes 
 
Embora o jogo tenha sido pensado para que as crianças possam utilizá-
lo com autonomia, é sugerido que um adulto as acompanhe durante as 
jogadas, com o intuito de contribuir para os momentos de reflexão e de debate. 
O adulto deve, sobretudo, ajudar as crianças a desmistificar os (pré) conceitos 
que possam surgir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Manual Informativo 
 
1) O que é Educação Inclusiva? 
 
A Educação inclusiva significa que a escola tem a responsabilidade de 
acolher todos os alunos, independentemente do tipo ou grau de dificuldade que 
els possam ter. Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças 
em um mesmo contexto escolar. Com a inclusão, as diferenças não são vistas 
como problemas, mas como diversidade. 
O Plano Nacional de Educação (PNE) afirma que a inclusão atravessa 
todas as etapas de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Superior, e a escola 
inclusiva é aquela que abre espaço para todos, incluindo aqueles que 
apresentamnecessidades especiais. 
 
https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-
apoio 
https://novaescola.org.br/conteudo/11899/como-se-faz-a-aprovacao-do-aluno-com-deficiencia-
na-escola - Acessado em julho de 2018. 
 
2) O que são Necessidades Educacionais Especiais? 
 
São necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada 
capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Esses alunos não são, 
necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a 
ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas. 
 
http://www.educabrasil.com.br/necessidades-educacionais-especiais/ - Acessado em julho de 
2018. 
 
3) Quem é o público alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação 
Inclusiva? 
 
Para que todos os alunos possam ser incluídos na escola, a lei de 
Educação Inclusiva prevê o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos 
https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
https://novaescola.org.br/conteudo/11899/como-se-faz-a-aprovacao-do-aluno-com-deficiencia-na-escola
https://novaescola.org.br/conteudo/11899/como-se-faz-a-aprovacao-do-aluno-com-deficiencia-na-escola
http://www.educabrasil.com.br/necessidades-educacionais-especiais/
7 
 
estudantes com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas 
Habilidades/Superdotação. 
 
https://cecomcrede15.wordpress.com/2015/12/07/publico-alvo-da-educacao-especial-na-
perspectiva-da-educacao-inclusiva/ - Acessado em julho de 2018. 
 
4) Você sabe o que é Autismo? 
 
O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista 
(TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da 
linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento 
social da criança. As alterações de comportamento são expressas, 
principalmente, na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar 
uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. 
Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de 
idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino. 
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não 
despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente 
e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente 
repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. 
Mudanças bruscas na rotina dessas crianças podem desencadear crises de 
agressividade. 
Alguns autistas apresentam alto desempenho e desenvolvem 
habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou 
deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. 
Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu 
desenvolvimento. 
Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo 
possuem algum tipo de autismo, segundo a Organização Mundial da Saúde 
(OMS). 
 
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-autismo-sintomas-tipos-infantil-leve-e-mais/ 
https://novaescola.org.br/conteudo/281/na-duvida-autismo-inclusao - Acessado em julho de 
2018. 
https://cecomcrede15.wordpress.com/2015/12/07/publico-alvo-da-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva/
https://cecomcrede15.wordpress.com/2015/12/07/publico-alvo-da-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva/
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-autismo-sintomas-tipos-infantil-leve-e-mais/
https://novaescola.org.br/conteudo/281/na-duvida-autismo-inclusao
8 
 
5) Você sabe o que é Síndrome de Down? 
 
A Síndrome de Down é definida por uma alteração genética. Além do 
déficit cognitivo e da dificuldade de comunicação, a pessoa com Síndrome de 
Down apresenta redução do tônus muscular, cientificamente chamada de 
hipotonia. A síndrome é a ocorrência genética mais comum que existe, 
acontecendo em cerca de um a cada 700 nascimentos, independentemente de 
raça, país, religião ou condição econômica da família. 
É possível promover a inclusão de alunos com síndrome de Down. Pode 
ser que elas precisem de algum tipo de ajuda adicional, mas isto não é uma 
necessidade apenas das crianças com deficiência. Muitas crianças apresentam 
perfis de aprendizagem que demandam algum grau de apoio. 
A primeira regra para a inclusão de crianças com Down é a repetição 
das orientações em sala de aula para que o estudante possa compreendê-las. 
O desempenho melhora quando as instruções são visuais, de preferência com 
ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos de fácil compreensão. 
A linguagem verbal deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a 
síndrome, em geral, é cumprir regras. O ideal é adotar o mesmo tratamento 
dado aos outros alunos. 
http://www.movimentodown.org.br/educacao/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-
ensino-fundamental/ 
https://novaescola.org.br/conteudo/280/o-que-e-sindrome-de-down - Acessado em julho de 
2018. 
 
6) Você sabe o que é Deficiência Auditiva? 
 
É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa 
genética), lesão na orelha ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo. 
A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com 
intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com a ajuda de 
aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais avançados, como 
na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo 
dos 80 decibéis, em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com 
intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e órteses ajudam parcialmente, 
http://www.movimentodown.org.br/educacao/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-ensino-fundamental/
http://www.movimentodown.org.br/educacao/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-ensino-fundamental/
https://novaescola.org.br/conteudo/280/o-que-e-sindrome-de-down
9 
 
mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que possível, é 
recomendado. 
Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez 
total. Quanto maior for o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de 
aquisição da língua oral. É importante lembrar que a perda da audição deve ser 
diagnosticada por um médico especialista ou por um fonoaudiólogo. 
 
https://novaescola.org.br/conteudo/273/o-que-e-deficiencia-auditiva 
http://www.educabrasil.com.br/necessidades-educacionais-especiais/ - Acessado em julho de 
2018. 
 
7) Você sabe o que é Surdez? 
 
 Ao pensar sobre o impedimento para ouvir, fica-se diante de um 
paradoxo: Surdez não é deficiência, mas se não for ensinada ao surdo uma 
língua visual, o mais precocemente possível, teremos uma criança sem uma 
língua, incapaz de aprender, comunicar pensamentos verbais e, 
consequentemente, desenvolver-se cognitivamente. Embora a surdez não seja 
considerada como uma deficiência, as crianças surdas possuem necessidades 
educacionais especiais. 
 
Aliny Lamoglia. Revista Perspectivas do Desenvolvimento: um enfoque multidimensional. 
Volume 03, Número 04, Julho 2015. 
 
8) Você sabe o que é Deficiência Visual? 
 
Deficiência visual caracteriza-se pela limitação ou perda das funções 
básicas do olho e do sistema visual. O deficiente visual pode ser a pessoa cega 
ou com baixa visão. Não são deficientes visuais pessoas com doenças como 
miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de 
lentes ou em cirurgias. 
Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde 
(OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/273/o-que-e-deficiencia-auditiva
http://www.educabrasil.com.br/necessidades-educacionais-especiais/
10 
 
- Baixa visão (leve, moderada ou profunda): Compensada com o uso de 
lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de 
treinamentos de orientação.- Próximo à cegueira: Quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e 
sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos 
de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e 
precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade. 
- Cegueira: Quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema 
braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, 
são fundamentais. 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=686 
https://novaescola.org.br/conteudo/270/deficiencia-visual-inclusao - Acessado em julho de 
2018. 
 
9) Você sabe o que é Deficiência Física? 
 
A deficiência física é a alteração completa ou parcial de um ou mais 
segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função 
física. 
As crianças com deficiência física, em geral, têm dificuldades para 
escrever, em função do comprometimento da coordenação motora. O 
aprendizado pode se tornar um pouco lento, mas, exceto nos casos de lesão 
cerebral grave, a linguagem é adquirida sem grandes empecilhos. 
As pessoas com deficiência física, para exercerem seus direitos e 
fortalecerem sua participação como cidadãos, possuem o direito à 
acessibilidade em edificações de uso público. Sendo assim, devem ser feitas 
as devidas adaptações dos espaços físicos. 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/conceito-de-deficiencia-
fisica/60977 
https://novaescola.org.br/conteudo/269/o-que-e-deficiencia-fisica - Acessado em julho 
de 2018. 
 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=686
https://novaescola.org.br/conteudo/270/deficiencia-visual-inclusao
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/conceito-de-deficiencia-fisica/60977
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/conceito-de-deficiencia-fisica/60977
https://novaescola.org.br/conteudo/269/o-que-e-deficiencia-fisica
11 
 
10) Você sabe o que é Paralisia Cerebral? 
 
A paralisia cerebral é uma lesão cerebral que acontece, em geral, 
quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até 
dois anos após o nascimento - neste caso, pode ser provocada por 
traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou 
meningite. 
Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de 
células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do 
corpo. A principal característica é a espasticidade, um desequilíbrio na 
contenção muscular que causa tensão e inclui dificuldades de força e equilíbrio. 
Em outras palavras, a lesão provoca alterações no tônus muscular e o 
comprometimento da coordenação motora. Em alguns casos, há também 
problemas na fala, na visão e na audição. 
Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido 
de danos intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com paralisia 
cerebral acabam sofrendo comprometimentos cognitivos. 
 
https://novaescola.org.br/conteudo/1788/o-que-e-paralisia-cerebral - Acessado em julho de 
2018 
 
11) Você sabe o que é Dislexia? 
 
A Dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem 
de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento 
de palavras, na habilidade de decodificar e em soletrar. Faz com que a 
criança ou adolescente apresente dificuldades para associar as letras e sílabas 
com seus sons correspondentes. É como se o disléxico enxergasse um 
punhado de letras numa “sopa de letrinhas”, sem um significado claro. 
O obstáculo principal é converter o som em sinal gráfico (e o contrário 
também). Isso gera, por exemplo, problemas na leitura (mais lenta e silabada - 
com troca da sílaba tônica) e na escrita (erros ortográficos como inversões ou 
omissões das letras). 
https://novaescola.org.br/conteudo/1788/o-que-e-paralisia-cerebral
12 
 
Esta condição permanece durante toda a vida acadêmica, da pré-escola 
ao ensino superior. Mas atenção: o disléxico tem uma inteligência normal e sua 
compreensão oral é preservada, assim como o raciocíonio lógico-matemático. 
Ou seja, o indivíduo tem uma dificuldade localizada, que não compromete o 
aprendizado global. 
 
http://www.dislexia.org.br/o-que-e-dislexia/ 
https://novaescola.org.br/conteudo/1465/cinco-perguntas-sobre-dislexia - Acessado em julho de 
2018 
 
12) Você sabe o que é transtorno de déficit de atenção? 
 
A investigação para o diagnóstico costuma ser bem detalhada. Hábitos, 
traços pessoais e histórico médico são investigados para excluir a possibilidade 
de outros problemas e verificar se as características que marcam o transtorno 
estão mesmo presentes. Por isso, o TDAH é definido por uma lista de 
sintomas. Ao todo são 21 - nove referentes à desatenção, outros nove à 
hiperatividade e mais outros três à impulsividade. 
São três os sintomas principais: agitação, dificuldade de atenção 
eimpulsividade - que devem estar presentes em pelo menos dois ambientes 
que a criança frequenta. Quando ocorre o TDAH, os sintomas se mantêm e são 
tão exacerbados que prejudicam a relação com os colegas. Muitas vezes, o 
aluno fica isolado e, mesmo hiperativo, não conversa. 
De 3 a 6% das crianças em idade escolar sofrem com o Transtorno de 
Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (o nome oficial do TDAH). 
 
https://novaescola.org.br/conteudo/292/transtorno-deficit-atencao-com-sem-hiperatividade-tdah 
Acessado em julho de 2018 
 
 
 
 
 
 
http://www.dislexia.org.br/o-que-e-dislexia/
https://novaescola.org.br/conteudo/1465/cinco-perguntas-sobre-dislexia
https://novaescola.org.br/conteudo/292/transtorno-deficit-atencao-com-sem-hiperatividade-tdah
13 
 
Cartas de Reflexão 
 
 
 
 
1) O que é inclusão 
escolar? 
 
 
 
 
 
2) O que são 
Necessidades 
Educacionais 
Especiais? 
 
3) Quem é o público 
alvo da Educação 
Especial na 
perspectiva da 
Educação da 
Educação 
Inclusiva? 
 
 
 
 
 
 
4) O que você sabe 
sobre Autismo? 
 
 
 
 
 
 
5) O que você sabe 
sobre Síndrome de 
Down? 
 
 
 
6) O que você sabe 
sobre deficiência 
auditiva? 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
7) O que você sabe 
sobre surdez? 
 
 
 
 
 
 
8) O que você sabe 
sobre deficiência 
visual? 
 
 
9) O que você sabe 
sobre deficiência 
física? 
 
 
 
 
 
 
 
10) O que você sabe 
sobre paralisia 
cerebral? 
 
 
 
 
 
 
 
11) O que você 
sabe sobre 
dislexia? 
 
 
 
12) O que você sabe 
sobre transtorno de 
déficit de atenção? 
 
 
15 
 
 
 
 
Minha escola é 
inclusiva? Por quê? 
 
 
 
 
 
 
Eu contribuo para 
que minha escola 
tenha um ambiente 
mais inclusivo? 
Como? 
 
 
O que os 
professores fazem 
para contribuir para 
a inclusão escolar? 
 
 
 
 
 
 
 
Quais são os 
profissionais da 
escola que 
contribuem para a 
inclusão escolar? 
 
 
 
 
 
Como as famílias 
podem contribuir 
para que minha 
escola tenha um 
ambiente mais 
inclusivo? 
 
 
Como as próprias 
crianças podem 
contribuir para que 
minha escola tenha 
um ambiente mais 
inclusivo? 
 
 
16 
 
 
 
 
Fale sobre uma 
situação de 
inclusão que você 
tenha visto na sua 
escola. 
 
 
 
 
 
Fale sobre uma 
situação de 
exclusão que você 
tenha visto na sua 
escola. 
 
 
 
Fale sobre uma 
situação de 
inclusão que você 
tenha vivido na sua 
escola. 
 
 
 
 
 
 
Fale sobre uma 
situação de 
exclusão que você 
tenha vivido na sua 
escola. 
 
 
 
 
 
 
Como minha 
escola poderia ser 
mais inclusiva? 
 
 
 
Afinal, todo mundo 
é igual ou 
diferente? 
 
 
17 
 
Tabuleiro 
 
 
Acessibilidade 
 
Considerando a temática da Educação Inclusiva como o ponto central da 
pesquisa desenvolvida, acredita-se que não poderia faltar a discussão acerca 
da acessibilidade dos materiais produzidos, justamente na tentativa de acolher 
as mais variadas demandas dos alunos.Os materiais utilizados na confecção do Jogo da Inclusão foram 
pensados de forma a serem o mais prático no manuseio e transporte, bem 
como, ser o mais econômico possível. O jogo produzido atendeu às demandas 
dos alunos que participaram da pesquisa. Porém, pensando em casos que 
exijam demandas mais específicas de algumas crianças, o presente trabalho 
se propõe a oferecer algumas sugestões. 
O tabuleiro e as cartas estão disponíveis para serem compartilhadas e 
impressas por quem se interessar ou para servirem de modelo para outras 
produções que atendam as demandas de cada realidade. Uma ideia seria a 
18 
 
produção do tabuleiro feito pelas próprias crianças, sendo discutido os 
materiais utilizados, buscando atender as necessidades do grupo participante. 
O tabuleiro utilizado na pesquisa foi desenvolvido em papel cartão preto, 
na medida de 60 cm por 40 cm. Foram colados pequenos quadrados de papel 
colorido com 6 cm em cada lado, formando uma trilha. O formato utilizado na 
trilha se assemelhou a um “caracol”, onde os alunos começam fora e terminam 
dentro. No entanto, qualquer trilha pode ser utilizada. 
Para ideias de acessibilidade do jogo, sugere-se algumas adaptações. 
- As casas da trilha podem ser confeccionadas com materiais diferentes 
(outras texturas ou espessura – EVA, por exemplo) de forma a ficarem mais 
perceptíveis ao tato de algumas crianças que apresentem algum grau de 
deficiência visual. 
- Cada casa da trilha pode conter um pequeno pedaço de velcro no 
centro, de forma a fixar o pino, que também deve ter o velcro oposto em sua 
base. O pino mais fixado no tabuleiro pode favorecer a acessibilidade de 
crianças que apresentem algum tipo de deficiência motora que dificulte o 
manuseio dos pinos. 
- O tamanho das casas da trilha e dos pinos podem ser pensados de 
acordo com a necessidade das crianças que utilizarão o jogo. Pode até ser 
desenvolvida uma trilha que tenha o tamanho suficiente para que as próprias 
crianças sejam os pinos e que as dimensões de cada casa sejam compatíveis 
com as dimensões de uma cadeira de rodas, por exemplo. 
- O dado utilizado no jogo pode ser adaptado em tamanho ou em 
diferentes texturas para favorecer a autonomia da contagem das casas para 
algumas crianças. 
- A cor do tabuleiro e das cartas podem ser escolhidos de acordo com a 
necessidade de algumas crianças que se beneficiem com cores contrastantes. 
- As cartas podem ser impressas no tamanho ou material mais 
apropriado a cada demanda específica e até mesmo confeccionadas em braile. 
 
Essas são apenas algumas sugestões, existindo muitas outras 
possibilidades de adaptação de material para garantir a acessibilidade do jogo.

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