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<p>ENGENHARIA DE PRODUÇÃO</p><p>Atividade 1 – Referente às aulas 1, 2, 3 e 4</p><p>Disciplina: Gestão Ambiental</p><p>Profa. MSc. Danielle Cristine Pedruzzi</p><p>AULA 1: INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL</p><p>1- A gestão ambiental é de suma importância para nações, municípios e empresas. Quais foram os principais eventos que auxiliaram na conceituação da gestão ambiental?</p><p>Com as primeiras áreas de grande produção agrícola e principalmente ao decorrer da Revolução Industrial, começou-se a discutir a importância de preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. O ato de gerir, gerenciar o meio ambiente veio a ser abordado de forma tardia, tendo suas primeiras manifestações em 1950, motivada pelos efeitos dos impactos ambientais oriundos de ação antrópica. Nessa época surgiram movimentos ambientalistas, entidades governamentais sem fins lucrativos e agências governamentais voltadas para a proteção ambiental.</p><p>A conferência de Estocolmo: realizada Suécia em 1972 foi a primeira grande reunião de chefes de estados organizada pelas nações unidas (ONU) para tratar das questões relacionadas a degradação do meio ambiente.</p><p>Relatório brundtland: também conhecido como nosso futuro comum apresentado em 1987, propõe os desenvolvimentos sustentável.</p><p>2- Como podemos definir gestão ambiental? Onde ela pode ser aplicada?</p><p>A gestão ambiental não ocorre essencialmente dentro de organizações, a gestão ambiental envolve também a escolha coesa dos serviços públicos oferecidos à comunidade, criação de leis, normatização e a penalização para os responsáveis das ações danosas ao meio ambiente</p><p>Gestão ambiental e um sistema de administração empresarial que enfatizar encontrar o equilíbrio ambiental, social e econômico promovendo os desenvolvimentos sustentável e visando controlar e reduzir os impactos ambientais. Ela pode ser aplicada nas organizações privadas ou governamentais e pela sociedade em geral buscando alternativas para manter o equilíbrio ambiental.</p><p>3- Defina e explique os quatro níveis de gestão ambiental.</p><p>Gestão de Processos – envolvendo a avaliação da qualidade ambiental de todas as atividades, máquinas e equipamentos relacionados a todos os tipos de manejo de insumos, matérias-primas, recursos humanos, recursos logísticos, tecnologias e serviços de terceiros.</p><p>Gestão de Resultados – envolvendo a avaliação da qualidade ambiental dos processos de produção, através de seus efeitos ou resultados ambientais, ou seja, emissões gasosas, efluentes líquidos, resíduos sólidos, particulados, odores, ruídos, vibrações e iluminação.</p><p>Gestão de Sustentabilidade (Ambiental) – envolvendo a avaliação da capacidade de resposta do ambiente aos resultados dos processos produtivos que nele são realizados e que o afetam, através da monitoração sistemática da qualidade do ar, da água, do solo, da flora, da fauna e do ser humano.</p><p>Gestão do Plano Ambiental – envolvendo a avaliação sistemática e permanente de todos os elementos constituintes do plano de gestão ambiental elaborado e implementado, aferindo-o e adequando-o em função do desempenho ambiental alcançado pela organização.</p><p>4- Quais são os benefícios da aplicação da gestão ambiental dentro de instituições?</p><p>Benefícios Econômicos</p><p>Economia de Custos</p><p>· Redução do consumo de água, energia e outros insumos.</p><p>· Reciclagem, venda e aproveitamento de resíduos, diminuição de efluentes.</p><p>· Redução de multas e penalidades por poluição.</p><p>Incremento de Receita</p><p>· Aumento da contribuição marginal de produtos verdes, que podem ser vendidos a</p><p>Preços mais altos.</p><p>· Aumento da participação no mercado, devido a inovação dos produtos e a menor</p><p>Concorrências.</p><p>· Linhas de novos produtos para novos mercados.</p><p>· Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da</p><p>Poluição.</p><p>Benefícios Estratégicos</p><p>· Melhoria da imagem institucional.</p><p>· Renovação da carteira de produtos.</p><p>· Aumento da produtividade.</p><p>· Alto comprometimento do pessoal.</p><p>· Melhoria nas relações de trabalho.</p><p>· Melhoria da criatividade para novos desafios.</p><p>· Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidades e grupos ambientais.</p><p>· Acesso assegurado ao mercado externo.</p><p>· Melhor adequação aos padrões ambientais.</p><p>AULA 2: POLÍTICAS AMBIENTAIS BRASILEIRAS</p><p>1- As políticas ambientais tiveram um desenvolvimento tardio se comparado às demais políticas setoriais brasileiras, explique as quatro fases de sua evolução.</p><p>A primeira fase se iniciou em 1970, com a composição de estrutura de planejamento e gestão ambiental por meio da criação da secretaria especial de meio ambiente da presidência da republica, como intenção de combater a poluição.</p><p>A segunda fase iniciou com a criação da lei que dispõe sobre a politica nacional de meio ambiente objetivando a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propicia a vida, visando assegurar no pais, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e a proteção da dignidade da vida humana.</p><p>A terceira fase da politica ambiental, foi no governo Sarney com a criação do programa nossa natureza no qual para executar o programa que estabelecia a politica de desenvolvimento sustentado criou-se o IBAMA, que é uma entidade autárquica de regime especial, com autonomia administrativa e financeira.</p><p>A quarta fase se iniciou com a promulgação constituição federal brasileira, que dedicou um capitulo inteiro as questões ecológicas. A constituição federal brasileira trouxe o meio ambiente para o foco das decisões politica reconhecendo a ligação entre desenvolvimento social e econômico e a qualidade do meio ambiente.</p><p>2- Escreva um breve texto sobre a legislação ambiental brasileira nos dias atuais.</p><p>A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. Todas as ações e atividades que são consideradas como crimes ambientais podem ser punidas com multas, seja para pessoas físicas ou jurídicas. Temos a criação de normas, como a própria Lei de Crimes Ambientais e o decreto que a regulamenta, que estabelece as infrações administrativas e permite um acompanhamento do poder público das questões ambientais e a garantia da qualidade do meio ambiente.</p><p>3- A Política Nacional do Meio Ambiente é o principal instrumento de proteção ambiental em âmbito nacional. Escreva um parágrafo comentando sobre essa importante lei.</p><p>A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo tornar efetivo o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, como prevê o princípio matriz contido no caputdo art. 225 da Constituição Federal. E por meio ambiente ecologicamente equilibrado se entende a qualidade ambiental propícia à vida das presentes e das futuras gerações. Além disso, viabilizar a compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a utilização racional dos recursos ambientais, fazendo com que a exploração do meio ambiente ocorra em condições propícias à vida e à qualidade de vida.</p><p>AULA 3: LICENCIAMENTO AMBIENTAL</p><p>1- O que é o licenciamento ambiental? Caso o empreendimento não tenha licenciamento ambiental quais penas ele pode sofrer?</p><p>O licenciamento ambiental é um instrumento utilizado pelo Brasil com o objetivo de exercer controle prévio e de realizar o acompanhamento de atividades que utilizem recursos naturais, que sejam poluidoras ou que possam causar degradação do meio ambiente. Caso o empreendimento não obtenha este licenciamento ambiental, de acordo com a lei federal 6.938/81 o licenciamento ambiental é obrigatório, todo empreendimento listado na resolução CONAMA 237 de 1997 deve realizar o processo de licenciamento, se o empreendimento não realizar será penalizado de acordo com a lei de crimes ambientais 9.605/98 sendo cabível de advertências, multas, embargos, paralisação temporária ou definitiva das atividades, além de tudo isso o empreendimento estará condicionado a apresentar a licença ambiental para obter financiamentos e incentivos governamentais.</p><p>2- Explique e diferencie a licença prévia, de instalação e de operação. Qual o prazo máximo e mínimo de cada uma delas?</p><p>Licença Prévia (LP) - É aquela licença que é concedida na fase preliminar do planejamento</p><p>do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção atestando a validade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases da sua implementação. Tem como prazo mínimo o estabelecido pelo cronograma do projeto apresentado e prazo máximo não superior a 5 anos.</p><p>Licença de instalação (LI) - Esta já da autorização a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com suas especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Tem como prazo mínimo de acordo com o cronograma de instalação da atividade e máximo não superior a 6 anos.</p><p>Licença de Operação (LO) - Esta licença da autorização a operações das atividades, obra ou empreendimento, após ter a verificação cumprimento das exigências e medidas de controle ambiental que estão de acordo com as determinações das licenças anteriores. Tem como prazo mínimo não inferior a 4 anos e máximo não superior a 10 anos.</p><p>3- Explique os procedimentos necessários para realização da licença ambiental nos casos:</p><p>a) Do empreendimento já estar em atividade.</p><p>O empreendimento estiver já em funcionando, o mesmo terá que realizar de forma unificada a licença prévia e de instalação.</p><p>b) Do empreendimento ainda não estar em atividade.</p><p>Neste caso o empreendimento não estiver ainda em funcionamento, ele terá que realizar as três licenças de formas distintas uma da outra, sempre respeitando o prazo dado pelo órgão ambiental.</p><p>4- Descreva quais são os órgãos competentes em realizar o licenciamento ambiental. Explique em quais casos cada um deles pode atuar.</p><p>São: Nacional (IBAMA), Estadual e Municipal. IBAMA responsável pelo licenciamento ambiental de empresas ou atividades de todo o pais, no estadual responsável pelo licenciamento de empresas ou atividades dentro do estado e o municipal responsável pelo licenciamento de empresas ou atividades locais.</p><p>5- Explique a organização do Sistema Nacional do Meio Ambiente em relação à instância, órgão e atribuição.</p><p>a) Conselho Superior: Conselho de Governo; A função do Conselho de Governo é formular a Política Nacional do Meio Ambiente e diretrizes para o meio ambiente e os recursos naturais.</p><p>b) Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); Este órgão assessora o Governo e delibera sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente, estabelecendo normas e padrões federais que deverão ser observados pelos Estados e Municípios.</p><p>c) Órgão Central: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República (SEMA); A responsabilidade deste órgão é planejar, coordenar, controlar e supervisionar as ações relativas à Política Nacional do Meio Ambiente e as diretrizes estabelecidas para o meio ambiente, executando a tarefa de congregar os vários órgãos e entidades que compõem o SISNAMA.</p><p>d) Órgãos Executores: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis- IBAMA e Instituto de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes; Estes institutos são encarregados de formular, coordenar, fiscalizar, controlar, fomentar e executar a Política Nacional do Meio Ambiente e diretrizes governamentais definidas para o meio ambiente.</p><p>e) Órgãos Seccionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis por programas ambientais ou pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais; São os órgãos seccionais responsáveis pela maior parte da atividade de controle ambiental.</p><p>f) Órgãos Locais: entidades municipais responsáveis por programas ambientais e pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais. São órgão aptos a exercerem a gestão ambiental dentro dos seus limites territoriais e de sua competência. Estes órgãos tem o poder de aplicarem sanções cabíveis, interditarem ou fecharem estabelecimentos que não estejam em conformidade com as determinações legais.</p><p>AULA 4: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL</p><p>1- O que é um impacto ambiental? Quais são os tipos de impactos?</p><p>Impacto ambiental pode ser definido como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais</p><p>2- O que é e qual a diferença entre o EIA e RIMA?</p><p>O EIA é responsável por dizer a respeito da coleta de material, analise, bibliografia (textos), bem como estudo das prováveis conseqüências ambientais que podem ser causados pela obra. ... O RIMA é um relatório conclusivo que traduz os termos técnicos para esclarecimento, analisando o Impacto Ambiental. A diferença é que o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) diz a respeito a coleta do material, análise e das prováveis consequências que a obra poderá trazer, os meios e as técnicas que serão utilizadas, já o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) é responsável pela conclusão e tradução dos termos técnicos das análises, levantamentos e conclusões.</p><p>3- Explique as diretrizes para elaboração de um estudo de impacto ambiental.</p><p>Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) - instrumento de execução de política ambiental, constituído por um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos, visando à realização da análise sistemática dos impactos ambientais da instalação ou ampliação de uma atividade e suas diversas alternativas, com a finalidade de embasar as decisões quanto ao seu licenciamento.</p><p>Impacto Ambiental – qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente, afetem:</p><p>A saúde, a segurança e o bem-estar da população; - as atividades sociais e econômicas; - a biota; - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; - qualidade dos recursos ambientais.</p><p>Impacto Positivo ou Benéfico – quando a ação traz resultados na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.</p><p>Impacto Negativo ou Adverso – quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.</p><p>Impacto Direto – quando si tem resultados de uma simples relação de causa e efeito.</p><p>Impacto Indireto – quando o resultado de uma reação secundária em relação a ação, ou quando é parte de uma cadeia de reações</p><p>Impacto Local – quando a ação afeta apenas o local e suas imediações.</p><p>Impacto Regional – quando o impacto se faz sentir além das imediações do sítio onde se dá a ação.</p><p>Impacto Estratégico – É quando o componente ambiental afetado tem relevante interesse coletivo ou nacional.</p><p>Impacto Imediato – quando o efeito surge no instante em que se dá a ação.</p><p>Impacto a Médio ou Longo Prazo – quando o impacto se manifesta certo tempo após a ação.</p><p>Impacto Temporário – quando seus efeitos têm duração determinada.</p><p>Impacto Permanente – quando, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido.</p><p>Impacto Cíclico – quando o efeito se manifesta em intervalos de tempo determinados.</p><p>Impacto Reversível – quando o fator ou parâmetro ambiental afetado, cessada a ação, retorna às suas condições originais.</p><p>Impacto Irreversível – quando, uma vez ocorrida a ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna às suas condições originais em um prazo previsível.</p><p>Impacto Cumulativo – impacto ambiental derivado da soma ou da interação de outros impactos ou cadeias de impacto, gerado por um ou mais de um empreendimento isolado num mesmo sistema ambiental.</p><p>Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - conjunto de atividades técnicas e científicas destinadas a identificar, prever a magnitude e valorar os impactos de um projeto e suas alternativas, realizado e apresentado em forma de relatório, de acordo com os critérios estabelecidos nesta Diretriz e atendendo às demais instruções da FEEMA.</p><p>Relatório de Impacto</p><p>Ambiental (RIMA) - documento que consubstancia, de forma objetiva, as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), elaborado em linguagem corrente adequada à sua compreensão pelas comunidades afetadas e demais interessados.</p><p>Resíduos Tóxicos – Resíduos sólidos, semissólidos e líquidos, resultantes das atividades agrícolas, industriais, institucionais e comerciais e do tratamento convencional de efluentes industriais líquidos e gasosos, que contenham toxina ou substância venenosa capaz de produzir dano a organismo animal ou vegetal. Resíduos Perigosos – Resíduos sólidos, semissólidos e líquidos, resultantes das atividades agrícolas, industriais, institucionais, residenciais, comerciais e do tratamento convencional de efluentes industriais líquidos e gasosos, que apresentem periculosidade efetiva ou potencial à saúde humana, ao meio ambiente natural e ao patrimônio público e privado. Projeto de Desenvolvimento Urbano – qualquer projeto de utilização coletiva que implique na criação ou na expansão física da estrutura urbana e implique na transformação de qualquer forma de uso do solo para a função urbana.</p><p>4- Quais são as metodologias de avaliação de impactos ambientais? Explique cada uma dela.</p><p>Método AD: Nesse método são promovidas reuniões c m a participação de especialistas, os quais possuem conhecimento teórico e prático associado a temática em questão. Os impactos identificados normalmente via brainstorming (uma atividade recreativa, semiestruturada do grupo) apresentados por meio de tabelas ou matrizes. O método é adequado ás situações com escassez de dados e quando a avaliação deve ser disponibilizada em curto espaço de tempo. Pode ser considerado como um método indicado para uma análise prévia dos impactos prováveis de um projeto, sendo útil na definição da melhor alternativa a ser adotada.</p><p>Vantagens: Possibilidade de estimativa rápida de evolução de impactos de forma organizada.</p><p>Realizado em curto espaço de tempo;</p><p>Proporciona menores gastos;</p><p>Facilmente compreensível pelo público em geral.</p><p>Desvantagens: Possui grande subjetividade já que se baseia na opinião e julgamento humano.</p><p>Alto risco a tendenciosidade no momento de avaliação dos impactos.</p><p>Dificuldade de examinar todos s impactos.</p><p>Checklist: São relações padronizadas de fatores ambientais, que permitem detectar os impactos provocados por projetos específicos, assim podem-se utilizar diversas listas de acordo com a natureza da atividade. Os checklists costumam ser apresentados em forma de questionários a ser preenchido, visando direcionar a avaliação. A finalidade das listagens é a padronização dos prováveis impactos para a utilização por determinados tipos de empreendimentos.</p><p>As listagens possuem variantes são elas:</p><p>Listagem descritiva, que relaciona ação e atributos do ambiente que podem sofrer alteração;</p><p>Listagem comparativa, na qual é adicionada a relevância do impacto, ou seja, o nível de significância por meio de letras ou números;</p><p>Listagem em questionário, este leva e consideração a interdependência dos impactos;</p><p>Listagem ponderal (método battelle), no qual a cada parâmetro ambiental é atribuído em peso.</p><p>Vantagens: Simplicidade de aplicação.</p><p>Número reduzido de dados necessários;</p><p>Identificação e numeração dos impactos;</p><p>Serve de guia para levantamento de dados e informações.</p><p>Desvantagens: Não permite projeções e previsões avaliação qualitativa e não quantitativa;</p><p>Não permite identificar impactos de segunda ordem;</p><p>Não considera relações de causa e efeitos.</p><p>Matrizes de interação: A matriz de interação tem o objetivo a identificar as possíveis interações entre os componentes do projeto e os elementos do meio voltados para projetos com impactos que se estendem por amplas extensões, sua especificidade para casos de projetos urbanos.</p><p>Elas possuem a estrutura formada por uma coluna na qual ficam elencadas as ações com alta propensão a modificação do ambiente, e por linhas que contém os elementos do sistema ambiental, o resultado é obtido pela interação entre as ações e os elementos do meio.</p><p>Uma das primeiras ferramentas no formato de matrizes foi dada com nomenclatura de matriz de Leopoldo, onde foi elaborada no ano de 1971 para realização de serviços geológicos no interior dos EUA, com o propósito de avaliação de impactos, relacionados a quase todos os tipos de implantação de projetos.</p><p>Leopoldo et al. (1971), o método precisa ter as seguintes características: Estabelecer uma escala que varia de 1 a 10, a magnitude e importância de cada impacto, identificando-o como positivo ou negativo.</p><p>Considerar a valoração da magnitude relativamente objetiva ou empírica, pois se refere ao grau de alteração provocado pela ação sobre o fato ambiental.</p><p>Assegurar que a pontuação da importância seja subjetiva ou normativa, uma vez que envolve atribuição de peso relativo ao fator afetado no âmbito do projeto.</p><p>Vantagens: Fácil compreensão do público em geral;</p><p>Aborda fatores biofísicos e sociais,</p><p>Acomoda dados qualitativos e quantitativos.</p><p>Fornece boa orientação para a realização de estudos e introduz a multidisciplinaridade.</p><p>Desvantagens: Não há uma exibição clara da base matemática utilizada nos cálculos das escalas de pontuação de importância e magnitude;</p><p>Baixa eficiência na avaliação de impactos indiretos.</p><p>Não apresenta as características temporais e a dinâmica dos sistemas.</p><p>Redes de Interação: A rede de interação tem por objetivo orientar as medidas propostas para o gerenciamento dos impactos identificados, recomendando medidas mitigadoras, que podem ser aplicadas desde o momento de efetivação das ações causadas pelo empreendimento, além de propor programas de manejo monitoramento e controle ambientais.</p><p>São apresentadas através de gráficos ou diagramas, permitindo traçar o conjunto de ações que o causaram direta e indiretamente, estabelecendo uma sequência de impactos ambientais desencadeados por uma determinada ação, além que permite avaliar medidas mitigadoras.</p><p>Vantagens: Evidenciam os impactos indiretos;</p><p>Permite boa visualização de impactos secundários e demais ordens, sobretudo, quando computadorizadas, e a possibilidade de introdução de parâmetros probabilísticos, mostrando tendências.</p><p>Desvantagens: Não detectam a importância relativa dos impactos os aspectos temporais e espaciais e a dinâmica dos sistemas.</p><p>Superposição de cartas: A metodologia de superposição de cartas consiste na montagem de uma série de mapas temáticos, sendo que esses mapas ajudam nas atividades que são relacionadas ao uso de solos, cobertura vegetal, recursos hídricos, delimitação da área de influência, entre outros. Como resultados tem-se a verificação de regiões de maior fragilidade a impactos ambientais.</p><p>Essa metodologia é adequada para realização de diagnósticos e definições de áreas para implantação de determinadas atividades, além do planejamento territorial.</p><p>A superposição de cartas também pode ser utilizada para reconhecer e proteger áreas de mananciais, e auxiliar no processo de expansão urbana.</p><p>Vantagens: Simples, rápida e com precisão superior aos métodos anteriores;</p><p>Apresenta visualização espacial e geográfica dos fatores ambientais; tal como o da extensão dos impactos e proporciona fácil comparação de alternativas.</p><p>Desvantagens: Subjetividade dos resultados</p><p>Limitação na qualificação dos impactos;</p><p>Difícil integração de impactos sócio econômicos;</p><p>Não considera a dinâmica dos sistemas ambientais.</p><p>Auto custo;</p><p>Não avalie a magnitude do impacto.</p><p>Modelos de simulação: O método de modelo de simulação busca a representação e funcionamento do sistema ambiental e sua interação com os meios biológicos, físicos e sócio econômicos. O método é utilizado para diversas atividades se destacando no âmbito da autodepuração de recursos hídricos e na dispersão de poluentes atmosféricos. Nos modelos de simulação pode ser caracterizado o estado ambiental antes e depois da ação humana.</p><p>Vantagens: -Possibilita o estudo das relações entre fatores físicos, biológicos e sócio econômicos; auxilia a toada de decisão através de indicadores e tendências;</p><p>-Método mais moderno e termos</p><p>AIA, sendo usado para diagnósticos e prognósticos da qualidade ambiental</p><p>Desvantagens: Exige dados e operadores capacitados; auto custo;</p><p>-Exige equipamentos específicos;</p><p>-Representação imperfeita de qualidade ambiental;</p><p>-Possibilidade de induzir o processo decisório.</p><p>5- Quais são os critérios para escolha de método de avaliação de impacto ambiental?</p><p>A disponibilidade de dados, Os requisitos legais dos termos de referência, Os recursos técnicos e financeiros e o tempo e as características dos empreendimentos, Principais métodos utilizados: Ad Hoc, checklist, matizes de interação, redes de interação, superposição de cartas, e modelos de simulação.</p><p>image1.png</p>

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