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<p>Unidade 3</p><p>Livro Didático Digital</p><p>Gustavo Silva Oliveira</p><p>Gerenciamento de</p><p>Aspectos e Impactos</p><p>Ambientais</p><p>Diretor Executivo</p><p>DAVID LIRA STEPHEN BARROS</p><p>Gerente Editorial</p><p>CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA</p><p>Projeto Gráfico</p><p>TIAGO DA ROCHA</p><p>Autor</p><p>GUSTAVO SILVA OLIVEIRA</p><p>O AUTOR</p><p>Gustavo Silva Oliveira</p><p>Olá. Meu nome é Gustavo Silva Oliveira. Sou Engenheiro Florestal</p><p>formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestre em</p><p>Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina</p><p>(UDESC) e, atualmente, doutorando do programa de Pós-graduação em</p><p>Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), nas</p><p>áreas de Economia, Política e Administração Florestal. Possuo experiência</p><p>como tutor científico no Programa de Educação Continuada em Ciências</p><p>Agrárias da Universidade Federal do Paraná (PECCA/UFPR). Além das</p><p>atividades de ensino, também participo ativamente de projetos de pesquisa</p><p>institucionais nas áreas de Economia e administração florestal. Amo minha</p><p>profissão, meu trabalho e adoro transmitir meus conhecimentos e as</p><p>experiências que tive ao longo da minha carreira. É uma grande satisfação</p><p>poder contribuir na formação de pessoas que estão em busca de um</p><p>futuro melhor e que almejam ser bons profissionais. Deste modo, fui</p><p>convidado pela “Editora Telesapiens” a compor seu corpo docente e seu</p><p>elenco de autores independentes. É com grande satisfação que quero</p><p>colaborar com você nesta etapa de estudo e trabalho. Estou aqui para o</p><p>que precisar! Conte comigo!</p><p>ICONOGRÁFICOS</p><p>Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez</p><p>que:</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>para o início do</p><p>desenvolvimento de</p><p>uma nova compe-</p><p>tência;</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>houver necessidade</p><p>de se apresentar um</p><p>novo conceito;</p><p>NOTA:</p><p>quando forem</p><p>necessários obser-</p><p>vações ou comple-</p><p>mentações para o</p><p>seu conhecimento;</p><p>IMPORTANTE:</p><p>as observações</p><p>escritas tiveram que</p><p>ser priorizadas para</p><p>você;</p><p>EXPLICANDO</p><p>MELHOR:</p><p>algo precisa ser</p><p>melhor explicado ou</p><p>detalhado;</p><p>VOCÊ SABIA?</p><p>curiosidades e</p><p>indagações lúdicas</p><p>sobre o tema em</p><p>estudo, se forem</p><p>necessárias;</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>textos, referências</p><p>bibliográficas e links</p><p>para aprofundamen-</p><p>to do seu conheci-</p><p>mento;</p><p>REFLITA:</p><p>se houver a neces-</p><p>sidade de chamar a</p><p>atenção sobre algo</p><p>a ser refletido ou dis-</p><p>cutido sobre;</p><p>ACESSE:</p><p>se for preciso aces-</p><p>sar um ou mais sites</p><p>para fazer download,</p><p>assistir vídeos, ler</p><p>textos, ouvir podcast;</p><p>RESUMINDO:</p><p>quando for preciso</p><p>se fazer um resumo</p><p>acumulativo das últi-</p><p>mas abordagens;</p><p>ATIVIDADES:</p><p>quando alguma</p><p>atividade de au-</p><p>toaprendizagem for</p><p>aplicada;</p><p>TESTANDO:</p><p>quando o desen-</p><p>volvimento de uma</p><p>competência for</p><p>concluído e questões</p><p>forem explicadas;</p><p>SUMÁRIO</p><p>LAIA - Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais ... 10</p><p>Conceitos do LAIA .......................................................................................................................... 10</p><p>Prognóstico e Avaliação dos Impactos Ambientais ............................................... 12</p><p>Métodos Espontâneos (Ad hoc) ........................................................................ 15</p><p>Método da Listagem de Controle (Checklist) ......................................... 15</p><p>Redes de Interação ................................................................................................... 17</p><p>Métodos Quantitativos ............................................................................................ 17</p><p>Modelos de Simulação ............................................................................................ 18</p><p>Mapas de Superposição (Overlays) ................................................................ 18</p><p>Classificação dos Impactos Ambientais ............................................ 21</p><p>Abrangência ........................................................................................................................................23</p><p>Reversibilidade ................................................................................................................................24</p><p>Prazo de Manifestação ..............................................................................................................25</p><p>Magnitude ...........................................................................................................................................26</p><p>Cumulatividade e Associação ..............................................................................................26</p><p>Licenciamento Ambiental ......................................................................28</p><p>Licenciamento Ambiental ........................................................................................................28</p><p>Competência do Licenciamento Ambiental ............................................ 30</p><p>Sistema Nacional do Meio Ambiente ............................................................ 31</p><p>Fases do Licenciamento Ambiental ...............................................................33</p><p>Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ...........36</p><p>Estudo de Impacto Ambiental - EIA ................................................................................. 36</p><p>Elaboração do EIA ..................................................................................................... 38</p><p>Tipos de EIA .................................................................................................................... 39</p><p>Relatório de Impacto Ambiental - RIMA ........................................................................ 40</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 7</p><p>LIVRO DIDÁTICO DIGITAL</p><p>UNIDADE</p><p>03</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais8</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A crescente preocupação com o desenvolvimento sustentável</p><p>vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações, tanto públicas</p><p>quanto privadas. Diante disso, o levantamento e a análise dos aspectos</p><p>e impactos ambientais compreendem uma das mais importantes etapas</p><p>da implementação de um Sistema de Gestão Ambiental. Atualmente,</p><p>existem diversos métodos que corroboram com os prognósticos e</p><p>avaliação dos impactos ambientais. No entanto, na prática, muitas são as</p><p>dificuldades inerentes à previsão e avaliação dos impactos, em função</p><p>da complexidade e abrangência de alguns impactos. Desse modo, para</p><p>um melhor entendimento e contribuição na tomada de decisões os</p><p>impactos, são classificados considerando distintas premissas e pontos</p><p>de vista. Para isso, é destacada a importância da legislação frente à</p><p>preservação da qualidade ambiental, evidenciando a necessidade de</p><p>eficientes estudos e relatórios de impactos que atenderão aos objetivos</p><p>sobre a compatibilidade das atividades humanas em equilíbrio com o</p><p>meio ambiente.</p><p>E então? Vamos iniciar os estudos referentes à unidade letiva?</p><p>Vamos começar.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 9</p><p>OBJETIVOS</p><p>Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso propósito é auxiliar</p><p>você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o</p><p>término desta etapa de estudos:</p><p>1. Compreender os conceitos dos levantamentos dos aspectos e</p><p>impactos ambientais.</p><p>2. Identificar os tipos de impactos ambientais, considerando</p><p>diferentes óticas de ocorrência.</p><p>3. Avaliar, de maneira geral, o licenciamento ambiental no Brasil.</p><p>4. Entender sobre os estudos e relatórios de impacto ambiental,</p><p>com seus conceitos, diretrizes e pontos fundamentais.</p><p>Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento?</p><p>Ao trabalho!</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais10</p><p>LAIA - Levantamento dos Aspectos e</p><p>Impactos Ambientais</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Ao término deste capítulo, você será capaz de entender</p><p>como os conceitos dos levantamentos dos aspectos e</p><p>impactos ambientais. Em seguida, conhecerá os principais</p><p>métodos de avaliação e quais situações são indicadas a</p><p>cada um deles, além das principais limitações. .</p><p>E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então</p><p>vamos lá. Avante!</p><p>Conceitos do LAIA</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>O Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais</p><p>(LAIA) consiste em um instrumento utilizado para verificar</p><p>e analisar os aspectos e impactos ambientais de um</p><p>determinado empreendimento.</p><p>Em virtude do desenvolvimento econômico, advindo, principalmente,</p><p>após a revolução industrial, as problemáticas ambientais se intensificaram</p><p>de maneira constante. Essas questões começaram a ter uma maior atenção</p><p>em diversos países afetados por esse modelo industrial.</p><p>Assim, atualmente as preocupações ambientais se tornam cada</p><p>vez mais evidentes e as tomadas de decisões, no sentido de buscar o</p><p>desenvolvimento sustentável, também. Para isso, a sociedade, pensando</p><p>em estabelecer o equilíbrio entre as atividades produtivas e meio ambiente,</p><p>cria as entidades legislativas, reguladores e governamentais. Pensando</p><p>no Brasil, muitas empresas ainda priorizam o aumento econômico de suas</p><p>atividades, desconsiderando a preservação do meio ambiente.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 11</p><p>Nesse sentido, o principal foco da gestão ambiental é a manutenção</p><p>da qualidade ambiental, por intermédio do constante aperfeiçoamento das</p><p>condições iniciais das empresas. Com base nessas diretrizes e no auxílio</p><p>da política ambiental definidos na organização, busca-se a aplicação do</p><p>SGA (Sistema de Gestão Ambiental), que necessita ser constantemente</p><p>revisto e aperfeiçoado.</p><p>Figura 1: Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA)</p><p>Fonte: @freepik</p><p>Cabe destacar que, para o efetivo funcionamento desses programas,</p><p>deve-se ter o objetivo de minimizar os riscos ambientais e buscar ações</p><p>corretivas quando preciso.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais12</p><p>Prognóstico e Avaliação dos Impactos</p><p>Ambientais</p><p>Segundo a norma NBR ISO14001, o aspecto ambiental configura-</p><p>se como um elemento da atividade, produtos e/ou serviços de uma</p><p>empresa que consiga interagir com o ambiente em que está inserida.</p><p>Nesse sentido, a identificação dos aspectos ambientais é possível</p><p>estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Já o conceito de</p><p>impacto ambiental se dá por quaisquer ações humanas que alterem as</p><p>propriedades biológicas, químicas e físicas do meio ambiente, sejam</p><p>elas de maneira direta ou indireta (Artigo 1º da Resolução n.º 001/86 do</p><p>Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA). Dentre os impactos</p><p>diretos e indiretos, tem-se:</p><p>• Qualidade dos recursos ambientais;</p><p>• Saúde;</p><p>• Atividades sociais e econômicas;</p><p>• Biota;</p><p>• Segurança e bem-estar da população;</p><p>• Condições estéticas e sanitárias ambientais.</p><p>Diante desses conceitos, cabe destacar que o LAIA de uma</p><p>organização é o principal ponto para que seja possível a aplicação dos</p><p>Sistema de Gestão Ambiental. Assim, inicia o processo com a verificação</p><p>dos impactos ambientais que determinada atividade causará no meio</p><p>ambiental e, posteriormente, realizam-se as ações para corretivas e</p><p>preventivas, com o intuito de atenuar ou eliminar tais impactos.</p><p>Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT</p><p>(2004), a identificação de aspectos ambientais não apresentam uma linha</p><p>única a ser seguida, no entanto, são consideradas questões como:</p><p>• Emissões atmosféricas;</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 13</p><p>Figura 2: Emissões atmosférica</p><p>Fonte:@freepik.</p><p>• Lançamentos no solo;</p><p>• Utilização de matérias-primas e recursos naturais;</p><p>• Consumo de energia;</p><p>• Energia emitida;</p><p>• Entre outros.</p><p>Exemplo: Calor, radiação e vibração.</p><p>A identificação dos aspectos ambientais pode ocorrer considerando</p><p>as informações já abordadas para questões regulamentares, mas</p><p>também cabe aos gestores buscarem uma ótica sistêmica sobre os fluxos</p><p>de materiais e energias inerentes as operações, agregando riscos para</p><p>sociedade e meio ambiente.</p><p>Conforme abordado por Dyllick et al. (2000), os critérios são</p><p>abordados conforme a relevância ambiental, potencial de risco e as</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais14</p><p>exigências dos atores envolvidos. Desse modo, atualmente os critérios</p><p>mais adotados para a escolha dos aspectos ambientais são:</p><p>• Dimensão do impacto;</p><p>• Gravidade do impacto;</p><p>• Probabilidade de ocorrência;</p><p>• Permanência de impacto;</p><p>• Exposição real ou potencial;</p><p>• Dificuldade de alterar o impacto;</p><p>• Preocupações dos atores envolvidos.</p><p>Diante do exposto, a avaliação do impacto ambiental consiste em</p><p>uma poderosa ferramenta para a proteção ambiental. A Constituição</p><p>Federal (1988) declara que é dever do poder Público garantir, na forma da</p><p>Lei, que para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora</p><p>de significativa degradação do meio ambiente, seja feito estudo prévio de</p><p>impacto ambiental.</p><p>Diante da complexidade dos assuntos inerentes às questões</p><p>ambientais, fica a responsabilidade da equipe técnica avaliar a condução</p><p>e o método mais adequados. Assim, para medir esses impactos, utilizam-</p><p>se técnicas e metodologias de avaliação que contribuem com a avaliação</p><p>e verificação dos impactos de determinado planejamento.</p><p>Dentre as opções, destacam-se estas linhas metodológicas para a</p><p>avaliação de impactos ambientais:</p><p>• Métodos Espontâneos (Ad hoc);</p><p>• Listagens (Checklist);</p><p>• Redes de Interações (Networks);</p><p>• Matrizes de Interações;</p><p>• Métodos Quantitativas;</p><p>• Modelos de Simulação;</p><p>• Mapas de Superposição (Overlays);</p><p>• Projeção de cenários.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 15</p><p>Métodos Espontâneos (Ad hoc)</p><p>Este método consiste na condução de reuniões entre atores com</p><p>especialidades de diversas áreas, visando à obtenção de informações em</p><p>tempo hábil. No entanto, apresenta limitações em relação à identificação</p><p>de situações que devem ser repensadas e a disponibilidade de pessoas</p><p>qualificadas.</p><p>Figura 3: Equipe interdisciplinar</p><p>Fonte: @freepik</p><p>Além disso, tem por característica um grau elevado de subjetividade,</p><p>mesmo com a rápida aplicação e custos inerentes reduzidos, quando as</p><p>situações são consideráveis boas.</p><p>Método da Listagem de Controle (Checklist)</p><p>Consiste em um dos primeiros e mais utilizados métodos, pois</p><p>traz certa facilidade de aplicação, listando os impactos no meio físico,</p><p>biológico e antrópico. Inicialmente ocorre a identificação e enumeração</p><p>dos impactos, conforme uma análise ambiental feita, anteriormente, no</p><p>ambiente.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais16</p><p>NOTA:</p><p>Este método pode ser conduzido no formato de</p><p>questionário, visando o direcionamento da avaliação.</p><p>Desta maneira, cabe aos responsáveis da aplicação do método</p><p>relacionar questões das fases de implantação, operação e desativação do</p><p>empreendimento, classificando as características positivas e negativas, de</p><p>acordo com o tipo da alteração pelo homem que esteja sendo aplicada</p><p>no sistema analisado.</p><p>Figura 4: Método da Listagem de Controle</p><p>Fonte:@freepik</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 17</p><p>Como desvantagens, apresentam fragmentação, não evidenciando</p><p>interrelações entre os fatores ambientais. Além disso, a identificação dos</p><p>impactos é subjetiva e qualitativa.</p><p>Redes de Interação</p><p>Este método, configura-se no sentido de identificar as conexões</p><p>entre os efeitos ambientais que podem ocorrer das ações humanas. Desta</p><p>maneira, por meio de esquemas e modelos matemáticos, verifica-se os</p><p>impactos diretos e consequência dessas ações.</p><p>NOTA:</p><p>Este método define a sequência de impactos ambientais</p><p>oriundos por uma atividade, por meio de gráficos ou</p><p>diagramas, que colaboram com o traçado de ações que</p><p>o causaram de maneira direta e indireta, para posterior</p><p>tomada de decisões quanto às medidas mitigadoras</p><p>Cabe destacar que este método apresenta certa limitação, pois</p><p>não consegue identificar e retratar precisamente todas as características</p><p>naturais do meio ambiente com suas relações internas.</p><p>Métodos Quantitativos</p><p>Os resultados deste método oferecem informações importantes</p><p>para compor determinada situação ambiental</p><p>mais difícil as</p><p>comparações, não permitindo assim uma valoração objetiva com relação</p><p>à dimensão dos impactos.</p><p>Cumulatividade e Associação</p><p>Diante desses fatores, o impacto ambiental considera a possibilidade</p><p>de ocorrência de interação com outros impactos. Nas situações em que</p><p>se verifica a interação cumulativa ou de associação, é atribuído o nome de</p><p>“presente”. Já em situações em que não ocorre e nem se prevê a interação,</p><p>o impacto é denominado “ausente”</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 27</p><p>Desse modo, é bastante importante entender como são classificados</p><p>os impactos ambientais para que, então, se possa ter o entendimento do</p><p>que se trata e quais as medidas e tomada de decisões a serem adotadas</p><p>pelas partes interessadas.</p><p>RESUMINDO:</p><p>Nesta segunda unidade, foi verificada a classificação dos</p><p>impactos ambientais sob diferentes percepções, dentre</p><p>elas: área de abrangência, reversibilidade, prazo de</p><p>manifestação magnitude, cumulatividade e associação.</p><p>Assim, foi caracterizada cada uma destas situações,</p><p>abordando-se exemplos práticos em alguns casos.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais28</p><p>Licenciamento Ambiental</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Neste capítulo, vamos aprender de maneira geral sobre</p><p>o licenciamento ambiental no Brasil. Além disso, serão</p><p>abordadas as competências de cada nível governamental,</p><p>seja união, estado ou municípios, incluindo os órgãos</p><p>licenciadores responsáveis. Por fim, você entenderá</p><p>as três licenças necessárias para a liberação de um</p><p>empreendimento. .</p><p>Preparado para mais um passo rumo ao conhecimento dos aspectos</p><p>ambientais? Vamos iniciar!</p><p>Licenciamento Ambiental</p><p>Licenciamento ambiental consiste no procedimento de cunho</p><p>administrativo em que o órgão ambiental responsável licencia os</p><p>procedimentos de localização, instalação, ampliação e atividades de</p><p>empreendimentos e ações que utilizam os recursos ambientais. Cabe</p><p>destacar que, nessas situações, as atividades são as consideradas</p><p>poluidoras ou que podem causar degradação ao meio ambiente.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Com esta ferramenta, o intuito é a garantia de que</p><p>as decisões preventivas e de controle implantadas</p><p>nos empreendimentos estejam de acordo com o</p><p>desenvolvimento sustentável.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 29</p><p>Deste modo, as principais vantagens do licenciamento atualmente</p><p>são:</p><p>• Principais meios para defesa do meio ambiente;</p><p>• Colaboração com o ganho de qualidade ambiental e com a vida das</p><p>comunidades;</p><p>• Cumprimento de normas e legislações ambientais;</p><p>• Subsídio à programas de melhoria ambiental.</p><p>Figura 10: Cumprimento de normas e legislações</p><p>Fonte: @freepik</p><p>A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 225, aborda que</p><p>“todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de</p><p>uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se</p><p>ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo, preservá-lo para</p><p>as presentes e futuras gerações”. E complementarmente à Resolução</p><p>CONAMA 237/97 dispõe sobre licenciamento ambiental, listagem de</p><p>atividades e estudos ambientais.</p><p>https://br.freepik.com/fotos-gratis/apartamento-leigos-contrato-e-juiz-martelo-na-mesa-de-madeira_5128237.htm</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais30</p><p>Competência do Licenciamento Ambiental</p><p>Em relação às competências, elas são executadas pela</p><p>administração pública, por intermédio de seus órgãos ou entes em</p><p>comum à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. No</p><p>entanto, cabe destacar que todos podem realizar ações, em decorrência</p><p>da competência paralela e simultânea a eles atribuída, por meio do artigo</p><p>23 da Constituição Federal de 1988.</p><p>Ademais, o Art. 23 traz que é competência comum da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:</p><p>• III – Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,</p><p>artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e</p><p>os sítios arqueológicos;</p><p>• IV – Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de</p><p>arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;</p><p>• VI – Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer</p><p>de suas formas;</p><p>• VII – Preservar as florestas, a fauna e a flora;</p><p>• Entre outros.</p><p>Figura 11: Preservação e proteção ambiental</p><p>Fonte: @freepik</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 31</p><p>Nesse sentido, cada nível apresenta suas responsabilidades e</p><p>competências sendo eles:</p><p>• União: deve promover o licenciamento ambiental de empreendimentos</p><p>e atividades, localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e</p><p>em país limítrofe; localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na</p><p>plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; localizados</p><p>ou desenvolvidos em terras indígenas, entre outros;</p><p>• Estadual: nesse nível intermédio deve ser promovido o licenciamento</p><p>ambiental de atividades ou empreendimento que utilizam os recursos</p><p>ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou causadores de</p><p>degradação ambiental;</p><p>• Municipal: é de competência dos municípios promover o licenciamento</p><p>ambiental de atividades ou empreendimento que resulte em</p><p>impacto ambiental local, de acordo com os Conselhos Estaduais</p><p>de Meio Ambiente, considerados os critérios potenciais poluidor,</p><p>porte e natureza da atividade ou neste nível atividades localizadas</p><p>em unidades de conservação com exceção das Áreas de Proteção</p><p>Ambiental.</p><p>Sistema Nacional do Meio Ambiente</p><p>O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é composto</p><p>por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal, territórios e</p><p>municípios, incluindo ainda as Fundações instituídas pelo Poder Público.</p><p>Tais componentes têm a responsabilidade de manter a proteção e</p><p>melhoria da qualidade ambiental.</p><p>Desta maneira, constituem o SISNAMA, de acordo com a Lei 6938</p><p>da Política Nacional do Meio Ambiente, o órgão:</p><p>• Superior: consiste em responsabilidades do conselho de Governo.</p><p>Tem como principal objetivo a elaboração da política nacional e nas</p><p>premissas governamentais;</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais32</p><p>Figura 12: Conselho do governo</p><p>Fonte: @freepik</p><p>• Consultivo e Deliberativo: com responsabilidade do Conselho Nacional</p><p>do Meio Ambiente (CONAMA). Tem a finalidade de assessorar, estudar</p><p>e propor alternativas ao órgão superior;</p><p>• Central: o órgão central é responsabilidade do Ministério do Meio</p><p>Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal;</p><p>NOTA:</p><p>Este órgão tem a ação de planejar, coordenar e controlar a</p><p>maneira com que a política nacional, o órgão federal e as</p><p>premissas governamentais fixadas para o meio ambiente</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 33</p><p>• Executor: responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente</p><p>e dos Recursos Naturais Renováveis. Tem por intuito aplicar e fazer</p><p>aplicar, como órgão federal, a política e premissas governamentais</p><p>impostas para o meio ambiente;</p><p>• Setoriais: os órgãos ou entidades integrantes da Administração Pública</p><p>Federal Direta ou Indireta, bem como as Fundações instituídas pelo</p><p>Poder Público;</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Objetiva a proteção da qualidade ambiental ou a correta</p><p>condução do uso de recursos ambientais.</p><p>• Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela</p><p>execução de programas e fiscalização;</p><p>• Locais: entidades municipais ou órgãos responsáveis pelo controle e</p><p>fiscalização das atividades.</p><p>Fases do Licenciamento Ambiental</p><p>• Licença Prévia (LP): consiste na parte inicial do licenciamento,</p><p>composta pelas ações de avaliação do órgão quanto à localização e</p><p>à concepção do empreendimento;</p><p>NOTA:</p><p>Nesta licença é atestada a viabilidade ambiental,</p><p>estabelecendo os requisitos básicos para as próximas</p><p>etapas.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais34</p><p>Cabe destacar que a LP serve de suporte para a construção de toda</p><p>atividade. Sob a ótica empresarial, nesse período são levantados todos os</p><p>elementos do controle ambiental da empresa.</p><p>Além disso, o órgão responsável define se a área utilizada para o</p><p>empreendimento é tecnicamente adequada. Esse estudo de viabilidade é</p><p>baseado no Zoneamento Municipal.</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>O zoneamento é um instrumento jurídico de ordenação do</p><p>uso e ocupação do solo.</p><p>Nesse contexto, podem ser pedidos estudos ambientais adicionais,</p><p>tais como o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto</p><p>Ambiental (EIA/RIMA). Posteriormente, o órgão toma a decisão das</p><p>condições nas quais a atividade deverá se adequar para cumprimento da</p><p>legislação.</p><p>• Licença de Instalação (LI): Após a concessão da LP, e esmiuçado o</p><p>projeto inicial bem como definidas as diretrizes de proteção ambiental,</p><p>é requerida a Licença de Instalação (LI). Nesse momento, é concedida</p><p>a autorização do início das edificações e instalações inerentes aos</p><p>processos;</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Para execução desta licença deve-se seguir as normativas</p><p>apresentadas e quaisquer que sejam as alterações</p><p>realizadas nos sistemas, devem ser encaminhadas ao</p><p>órgão licenciador para diagnóstico.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 35</p><p>• Licença de Operação (LO): A terceira licença consiste na autorização</p><p>do funcionamento do empreendimento. Só ocorre após a análise de</p><p>medidas de controle ambiental estabelecidas nas duas primeiras</p><p>licenças. Além disso, nas restrições da (LO) são definidos os métodos</p><p>de controle e as condicionantes de operação.</p><p>Nesse contexto, entender cada etapa das licenças é fundamental</p><p>para que sejam conhecidas as diretrizes de quaisquer atividades que</p><p>venha a alterar as propriedades do meio ambiente. Além disso, as</p><p>legislações estão cada vez mais exigentes, no entanto, ainda há muitas</p><p>questões a serem melhoradas, principalmente quanto às fiscalizações.</p><p>RESUMINDO:</p><p>No capítulo três, foram abordados o licenciamento</p><p>ambiental e as diretrizes que o envolve. Além disso, foi</p><p>feita a explanação das competências dos diferentes</p><p>níveis de legislação. Por fim, foram conceituadas as</p><p>fases de licenciamento ambiental até a liberação para</p><p>funcionamento de atividades que altere as propriedades</p><p>do Meio Ambiente.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais36</p><p>Estudos e Relatórios de Impacto</p><p>Ambiental (EIA/RIMA)</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Neste último capítulo da unidade, você aprenderá sobre</p><p>os estudos e relatórios de impacto ambiental, com seus</p><p>conceitos, diretrizes e pontos fundamentais para a correta</p><p>condução de qualquer empreendimento. Além disso,</p><p>verificará os tipos de estudos pertinentes, atualmente, para</p><p>a realização de quaisquer atividades.</p><p>Preparado? Vamos começar!</p><p>Estudo de Impacto Ambiental - EIA</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>O estudo de impacto ambiental consiste em um documento</p><p>base para as negociações que poderão se estabelecer</p><p>entre empreendedor, governo e partes interessadas.</p><p>Conforme o art. 225, §1º, inciso IV descrito na Constituição Federal de</p><p>1988, este estudo é exigido na forma da lei, para situações de instalação</p><p>de obra ou ação causadora de degradação do meio ambiente, ou seja,</p><p>estudo prévio de impacto ambiental.</p><p>Cabe a este estudo, o atendimento da legislação vigente e os</p><p>princípios e objetivos da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, que</p><p>são:</p><p>• I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de</p><p>projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;</p><p>• II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais</p><p>gerados nas fases de implantação e operação da atividade;</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 37</p><p>• III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente</p><p>afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto,</p><p>considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se</p><p>localiza;</p><p>• IV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em</p><p>implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.</p><p>Figura 13: Cumprimento dos objetivos da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente</p><p>Fonte: @freepik</p><p>Nesse contexto, o principal objetivo deste estudo diz respeito à</p><p>análise das atividades causadoras de alterações nas propriedades do</p><p>meio ambiente, quantificando de maneira antecipada os impactos. O</p><p>documento de planejamento deve trazer os motivos de tal impacto, e</p><p>suas respectivas justificativas.</p><p>Ademais, o EIA deve agregar um posicionamento ambiental</p><p>em relação à área de influência da atividade em questão. Outro ponto</p><p>importante é o diagnóstico da situação ambiental do local, adotando os</p><p>fatores físicos, biológicos e socioeconômicos.</p><p>https://br.freepik.com/fotos-premium/mao-de-negocios-assinando-caixas-de-selecao_3847145.htm</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais38</p><p>NOTA:</p><p>Nestes estudos, é fundamental a explanação e definição</p><p>das alternativas e medidas mitigadoras dos impactos que</p><p>possam ser causados ao meio ambiente.</p><p>Elaboração do EIA</p><p>No que diz respeito à elaboração destes estudos, podem ser</p><p>realizados pelos profissionais que compõem o ambiente empresarial,</p><p>ou até mesmo por outras organizações prestadoras de serviços que</p><p>apresentem equipe técnica qualificada para elaboração.</p><p>Figura 14: Elaboração do EIA</p><p>Fonte: @freepik</p><p>Cabe ressaltar que, independentemente da equipe que realiza</p><p>os estudos, a exigência mínima é que os grupos de profissionais sejam</p><p>qualificados e apresentem conhecimento quanto às legislações e</p><p>procedimentos corretos de avaliação.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 39</p><p>Após a definição da equipe, o empreendedor deve obter o</p><p>licenciamento para posteriormente fornecer ao órgão responsável. Para</p><p>isso, é necessário o fornecimento das informações para o andamento no</p><p>processo de Licenciamento.</p><p>Tipos de EIA</p><p>• Estudos Ambientais (Resolução 237/97): compreendem os</p><p>estudos inerentes aos elementos ambientais relacionados à</p><p>localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade</p><p>ou empreendimento. Além disso, é exposto como subsídio para o</p><p>diagnóstico da licença;</p><p>NOTA:</p><p>Aborda o relatório ambiental preliminar, plano e projeto</p><p>de controle ambiental, plano de recuperação de área</p><p>degradada, diagnóstico ambiental, plano de manejo e</p><p>diagnóstico preliminar de risco.</p><p>• Estudos Ambientais (Resolução CEMA70/2009): aborda que todos</p><p>os estudos relativos aos aspectos ambientais inerentes à localização,</p><p>instalação, operação e ampliação de um empreendimento, atividade</p><p>ou obra, exposto como subsídio para a análise da licença ou</p><p>autorização solicitada, compreendendo:</p><p>• Relatório ambiental preliminar (RAP);</p><p>• Projeto básico ambiental (PBA);</p><p>• Plano de controle ambiental (PCA);</p><p>• Plano de recuperação de área degradada (PRAD);</p><p>• Plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS);</p><p>• Análise de risco (AR);</p><p>• Projeto de controle de poluição ambiental (PCPA);</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais40</p><p>• Avaliação ambiental integrada ou estratégica (AAI ou AAE);</p><p>• Relatório Ambiental Simplificado (RAS)</p><p>• Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV).</p><p>Relatório de Impacto Ambiental - RIMA</p><p>O relatório de impacto ambiental afeta diretamente as considerações</p><p>finais do estudo de impacto ambiental, ou seja, busca fornecer informações</p><p>corretas e objetivas ao órgão ambiental e às partes interessadas sobre o</p><p>conteúdo do estudo de impacto ambiental.</p><p>O referido relatório deve ser elaborado de forma objetiva e adequada</p><p>a sua compreensão, compreendendo:</p><p>• Objetivos e justificativas das atividades, juntamente à relação e</p><p>compatibilidade com os planos, programas governamentais e às</p><p>políticas setoriais;</p><p>• Descrição das atividades e alternativas tecnológicas e locacionais,</p><p>(especificadas) nas fases de construção e operação a área de</p><p>influência, matérias primas, entre outras;</p><p>• O panorama geral dos resultados dos estudos de análises ambientais</p><p>da área de influência das atividades;</p><p>• Descrição dos possíveis impactos ambientais da implantação e</p><p>operação do projeto, alternativas, os horizontes de tempo, entre</p><p>outros.</p><p>Em suma,</p><p>pode-se afirmar que o RIMA colaborará e servirá como</p><p>comunicação entre o EIA, que compreende premissas totalmente</p><p>técnicas, o órgão licenciador e o público envolvido.</p><p>Desse modo, ressalta-se a necessidade de compreender os</p><p>conceitos quanto aos estudos e relatório de impacto ambiental, tendo</p><p>bem claro os procedimentos e objetivo de cada um. Para quaisquer</p><p>atividades, independentemente da dimensão, entender a necessidade</p><p>desses procedimentos retrata a consciência quanto ao desenvolvimento</p><p>sustentável.</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 41</p><p>RESUMINDO:</p><p>Neste capítulo final, foram abordados os conceitos e</p><p>diretrizes do estudo e relatório de impacto ambiental,</p><p>evidenciando suas indispensabilidades frente ao desafio de</p><p>desenvolvimento sustentável e atendimento à legislação</p><p>vigente.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso</p><p>à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo:</p><p>“Bases teórico-conceituais de métodos para avaliação de</p><p>impactos ambientais em EIA/RIMA” OLIVEIRA e MEDEIROS.</p><p>Acessível pelo link: https://bit.ly/2Ncd6tD.</p><p>RESUMINDO:</p><p>E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo</p><p>tudinho? Agora, só para termos certeza de que você</p><p>realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,</p><p>vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido</p><p>sobre o levantamento de aspectos e impactos ambientais,</p><p>suas questões conceituais e os principais prognósticos e</p><p>instrumentos de avaliação, sendo eles compostos por</p><p>métodos que vão desde o checklist dos impactos até</p><p>metodologias mais complexas, como redes de interações.</p><p>No segundo capítulo, você visualizou a classificação</p><p>dos impactos sob óticas de área de abrangência,</p><p>reversibilidades, prazos de manifestação, entre outros. Em</p><p>seguida, foram abordadas as principais questões quanto ao</p><p>licenciamento ambiental, com as competências de cada</p><p>nível governamental. Ademais, o sistema nacional do meio</p><p>ambiente e seus principais órgãos licenciadores foram</p><p>abordados. Para isso, foram explanados três tipos de licença</p><p>necessárias para o funcionamento de um empreendimento.</p><p>Para finalizar a unidade, o último capítulo foi composto</p><p>pelos estudos e relatórios de impacto ambiental, seus</p><p>procedimentos de liberação e os tipos de estudos atuais.</p><p>https://bit.ly/2Ncd6tD</p><p>Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais42</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – NBR 1004:</p><p>Resíduos Sólidos: Classificação. Rio de Janeiro: 2004.</p><p>BRASIL. Resolução Conama nº 011, de 18 de março de 1986 (incluiu o</p><p>inciso XVII no artigo 2º desta Resolução).Diário Oficial da União, 1986.</p><p>Brasília, DF.</p><p>BRASIL. Resolução Conama nº 237 de 19 de dezembro de 1997. Brasília,</p><p>DF, Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/</p><p>CONAMA%20237_191297.pdf. Acesso em: 28 set. 2020.</p><p>BRASIL. Resolução Conama nº 306 de 2002:Estabelece os requisitos</p><p>mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.</p><p>Brasília, DF, Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/</p><p>res02/res30602.html. Acesso em: 28 set. 2020.</p><p>BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do</p><p>Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.</p><p>CAMPANI, D. B. Implementação do sistema de gestão ambiental no prédio</p><p>da engenharia mecância-UFRGS. XXX Congresso Interamericano de</p><p>Ingeniería Sanitaria Y Ambiental, Punta Del Este, 2006.</p><p>DYLLICK, G. et al. Guia da série de normas ISO 14001: sistemas de gestão</p><p>ambiental. Trad. Beate Frank. Blumenau: Edifurb, 2000. Trad. de SAQ -</p><p>Leitfaden zur Normenreihe ISO 14001. Umweltmanagementsysteme.</p><p>ROHRICH, S. S.; CUNHA, J. C. A proposição de uma taxonomia para a análise</p><p>da gestão ambiental no Brasil. Revista de Administração Contemporânea,</p><p>v. 8, n. 4, p. 86-95, 2004.</p><p>http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.pdf</p><p>http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.pdf</p><p>http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30602.html</p><p>http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30602.html</p><p>Gustavo Silva Oliveira</p><p>Livro Didático Digital</p><p>LAIA - Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais</p><p>Conceitos do LAIA</p><p>Prognóstico e Avaliação dos Impactos Ambientais</p><p>Métodos Espontâneos (Ad hoc)</p><p>Método da Listagem de Controle (Checklist)</p><p>Redes de Interação</p><p>Métodos Quantitativos</p><p>Modelos de Simulação</p><p>Mapas de Superposição (Overlays)</p><p>Classificação dos Impactos Ambientais</p><p>Abrangência</p><p>Reversibilidade</p><p>Prazo de Manifestação</p><p>Magnitude</p><p>Cumulatividade e Associação</p><p>Licenciamento Ambiental</p><p>Licenciamento Ambiental</p><p>Competência do Licenciamento Ambiental</p><p>Sistema Nacional do Meio Ambiente</p><p>Fases do Licenciamento Ambiental</p><p>Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)</p><p>Estudo de Impacto Ambiental - EIA</p><p>Elaboração do EIA</p><p>Tipos de EIA</p><p>Relatório de Impacto Ambiental - RIMA</p>pode-se afirmar que o RIMA colaborará e servirá como 
comunicação entre o EIA, que compreende premissas totalmente 
técnicas, o órgão licenciador e o público envolvido.
Desse modo, ressalta-se a necessidade de compreender os 
conceitos quanto aos estudos e relatório de impacto ambiental, tendo 
bem claro os procedimentos e objetivo de cada um. Para quaisquer 
atividades, independentemente da dimensão, entender a necessidade 
desses procedimentos retrata a consciência quanto ao desenvolvimento 
sustentável. 
Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais 41
RESUMINDO:
Neste capítulo final, foram abordados os conceitos e 
diretrizes do estudo e relatório de impacto ambiental, 
evidenciando suas indispensabilidades frente ao desafio de 
desenvolvimento sustentável e atendimento à legislação 
vigente. 
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: 
“Bases teórico-conceituais de métodos para avaliação de 
impactos ambientais em EIA/RIMA” OLIVEIRA e MEDEIROS. 
Acessível pelo link: https://bit.ly/2Ncd6tD. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
sobre o levantamento de aspectos e impactos ambientais, 
suas questões conceituais e os principais prognósticos e 
instrumentos de avaliação, sendo eles compostos por 
métodos que vão desde o checklist dos impactos até 
metodologias mais complexas, como redes de interações. 
No segundo capítulo, você visualizou a classificação 
dos impactos sob óticas de área de abrangência, 
reversibilidades, prazos de manifestação, entre outros. Em 
seguida, foram abordadas as principais questões quanto ao 
licenciamento ambiental, com as competências de cada 
nível governamental. Ademais, o sistema nacional do meio 
ambiente e seus principais órgãos licenciadores foram 
abordados. Para isso, foram explanados três tipos de licença 
necessárias para o funcionamento de um empreendimento. 
Para finalizar a unidade, o último capítulo foi composto 
pelos estudos e relatórios de impacto ambiental, seus 
procedimentos de liberação e os tipos de estudos atuais.
https://bit.ly/2Ncd6tD
Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais42
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – NBR 1004: 
Resíduos Sólidos: Classificação. Rio de Janeiro: 2004.
BRASIL. Resolução Conama nº 011, de 18 de março de 1986 (incluiu o 
inciso XVII no artigo 2º desta Resolução).Diário Oficial da União, 1986. 
Brasília, DF.
BRASIL. Resolução Conama nº 237 de 19 de dezembro de 1997. Brasília, 
DF, Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/
CONAMA%20237_191297.pdf. Acesso em: 28 set. 2020.
BRASIL. Resolução Conama nº 306 de 2002:Estabelece os requisitos 
mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. 
Brasília, DF, Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/
res02/res30602.html. Acesso em: 28 set. 2020.
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do 
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
CAMPANI, D. B. Implementação do sistema de gestão ambiental no prédio 
da engenharia mecância-UFRGS. XXX Congresso Interamericano de 
Ingeniería Sanitaria Y Ambiental, Punta Del Este, 2006.
DYLLICK, G. et al. Guia da série de normas ISO 14001: sistemas de gestão 
ambiental. Trad. Beate Frank. Blumenau: Edifurb, 2000. Trad. de SAQ - 
Leitfaden zur Normenreihe ISO 14001. Umweltmanagementsysteme.
ROHRICH, S. S.; CUNHA, J. C. A proposição de uma taxonomia para a análise 
da gestão ambiental no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 
v. 8, n. 4, p. 86-95, 2004.
http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.pdf
http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.pdf
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30602.html
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30602.html
Gustavo Silva Oliveira
Livro Didático Digital
	LAIA - Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais 
	Conceitos do LAIA
	Prognóstico e Avaliação dos Impactos Ambientais
	Métodos Espontâneos (Ad hoc)
	Método da Listagem de Controle (Checklist)
	Redes de Interação 
	Métodos Quantitativos 
	Modelos de Simulação
	Mapas de Superposição (Overlays)
	Classificação dos Impactos Ambientais
	Abrangência
	Reversibilidade 
	Prazo de Manifestação 
	Magnitude 
	Cumulatividade e Associação 
	Licenciamento Ambiental 
	Licenciamento Ambiental 
	Competência do Licenciamento Ambiental
	Sistema Nacional do Meio Ambiente
	Fases do Licenciamento Ambiental
	Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
	Estudo de Impacto Ambiental - EIA
	Elaboração do EIA 
	Tipos de EIA
	Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

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