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<p>Resumo deResumo de</p><p>Produzido por: Karla Emilia Silva Maciel</p><p>@estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Conteúdo</p><p>Sistema Imune...............................................................3</p><p>Imunidade Inata...........................................................4</p><p>Imunidade Adaptativa..............................................13</p><p>Imunodeficiência........................................................22</p><p>Hipersensibilidade......................................................27</p><p>Doenças Autoimunes................................................29</p><p>Imunodiagnóstico.......................................................31</p><p>Referências...................................................................54</p><p>ATENÇÃO!!!</p><p>Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica</p><p>proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que se</p><p>trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com pena</p><p>de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Sistema Imune</p><p>Conjunto de fatores que tem como função</p><p>proteger o organismo contra infecções</p><p>DIVIDIDO EM:</p><p>IMUNIDADE INATA</p><p>Também chamada de imunidade natural, ou nativa.</p><p>Fornece proteção imediata.</p><p>Principais atuantes:</p><p>Barreiras Epiteliais Mastócitos Fagócitos</p><p>Células DendríticasSistema Complemento Célula NK</p><p>IMUNIDADE adaptativa</p><p>Também chamada de imunidade específica ou</p><p>adquirida. Se trata da nossa segunda linha de defesa.</p><p>Principais atuantes:</p><p>Linfócitos Anticorpos</p><p>3</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Imunidade Inata</p><p>4</p><p>Características:</p><p>Ataca de forma mais rápida, mas sem distinção</p><p>Não possui especificidade</p><p>Atua de duas formas:</p><p>Barreira física & Barreira química</p><p>A barreira física impede que os agentes invasores entrem em no corpo</p><p>Mas e se eles entrarem , o que acontece?</p><p>Identificação (Reconhecimento)</p><p>Antes de atacar o invasor, o sistema imune precisa</p><p>identificá-lo. Quem faz isso? OS LEUCÓCITOS.</p><p>Como fazem isso? A partir dos PAMPs (Padrões</p><p>Moleculares Associados a Patógenos) que estão</p><p>presentes na membrana do antígeno.</p><p>Os leucócitos possuem em sua membrana os PRRs</p><p>(Receptores de Reconhecimento de Padrões), através</p><p>destes receptores os leucócitos conseguem identificar</p><p>os invasores que possuem PAMPs.</p><p>Se apresenta PAMP, o sistema imunológico já entende</p><p>que se trata de um agente invasor (antígeno)</p><p>Outro padrão molecular foi descoberto, mas desta vez</p><p>associado aos danos celulares, chamado de DAMP</p><p>(Padrões Moleculares Associados ao Dano).</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Os macrófagos são atraídos por QUIMIOTAXINAS, que</p><p>são nada mais nada menos que sinais químicos que</p><p>direcionam as células ao local alvo.</p><p>As quimiotaxinas podem ser toxinas bacterianas e</p><p>virais, ou ainda, produtos da degradação tecidual,</p><p>como a fibrina e o colágeno.</p><p>5</p><p>Após a identificação, os leucócitos pedem reforço!</p><p>Recrutamento de Fagócitos</p><p>Esse recrutamento ocorre através de leucócitos</p><p>especialistas em fagocitose: neutrófilos e macrófagos</p><p>(monócitos)</p><p>Em uma linguagem mais clara, o macrófago é o</p><p>monócito mais velho, porém presente no tecido e não</p><p>mais na circulação sanguínea</p><p>Quando os fagócitos chegam no local da lesão, eles</p><p>liberam mais quimiotaxinas e recrutam mais fagócitos.</p><p>Caso seja no tecido, os fagócitos saem da circulação e</p><p>caminham até o tecido. Essas células conseguem</p><p>entrar no espaço tecidual por DIAPEDESE, que é um</p><p>processo de passagem dos leucócitos, onde eles se</p><p>deslocam por movimentos ameboides (é como se os</p><p>leucócitos se espremessem para conseguir passar).</p><p>Quando há um aglomerado de fagócitos devido uma</p><p>infecção, o pus é formado</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>6</p><p>hora de fagocitar!!!</p><p>Fagocitose e Destruição do Invasor</p><p>As PRR's se ligam as PAMP's</p><p>Os fagócitos envolvem o patógeno</p><p>O fagossomo se liga ao lisossomo</p><p>E finalmente ocorre a destruição do invasor</p><p>Fagossomo é a molécula ingerida pelo fagócito</p><p>Mas nem tudo é perfeito...</p><p>Essas bactérias se tornam mais agressivas, pois</p><p>ficam por mais tempo no organismo de forma</p><p>desapercebida</p><p>O sistema demora a perceber que elas estão</p><p>presentes no corpo</p><p>Quando o sistema se dá conta, ele produz</p><p>anticorpos chamados de OPSONINAS, esses</p><p>anticorpos são úteis para os fagócitos servindo</p><p>como uma ponte até o patógeno.</p><p>Algumas bactérias possuem uma cápsula na sua</p><p>membrana, o que dificulta que o invasor seja</p><p>reconhecido pelo sistema imune.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>O objetivo das opsoninas é facilitar a fagocitose</p><p>São um tipo de linfócitos</p><p>7</p><p>O que as opsoninas fazem?</p><p>Identificam as bactérias e se ligam aos seus</p><p>receptores</p><p>A partir disso, os fagócitos conseguem identificá-las</p><p>através dos anticorpos</p><p>Os fagócitos se ligam aos anticorpos (e os</p><p>anticorpos ligados a bactéria)</p><p>Em seguida, elas são ingeridas</p><p>CÉLULAS NATURAL KILLER:</p><p>Reconhecem células infectadas por vírus</p><p>Participam da imunidade inata combatendo</p><p>infecções virais</p><p>Induzem as células infectadas a cometerem suicídio</p><p>por APOPTOSE</p><p>Também destroem células tumorais</p><p>APOPTOSE: Morte celular programa ou</p><p>suicídio celular</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>8</p><p>CÉLULAS DENDRÍTICAS</p><p>Produzem citocinas em grande número devido a</p><p>receptores que reconhecem moléculas produzidas</p><p>pelos microrganismos</p><p>Funcionam como uma ponte entre a imunidade</p><p>inata e a imunidade adaptativa</p><p>Em reposta aos microrganismos, ela caminha em</p><p>direção aos gânglios linfáticos e apresentam os</p><p>antígenos aos linfócitos T</p><p>MASTÓCITOS</p><p>São células que possuem granulações abundantes</p><p>no seu citoplasma, presentes tanto na pele como no</p><p>epitélio da mucosa</p><p>Sintetizam e secretam mediadores de lipídeos,</p><p>como as prostaglandinas e citocinas que estimulam</p><p>a inflamação</p><p>Os grânulos presentes nesta célula contém aminas</p><p>vasoativas, como a histamina, que ocasionam a</p><p>vasodilatação e o aumento da permeabilidade</p><p>capilar</p><p>Atuantes na defesa de infecções parasitárias por</p><p>helmintos ou ainda, reações alérgicas</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>9</p><p>SISTEMA COMPLEMENTO</p><p>Conjunto de proteínas plasmáticas que atuam na</p><p>defesa contra microrganismos</p><p>A maioria dessas proteínas são proteases (enzimas</p><p>proteolíticas)</p><p>Conseguem quebrar ligações peptídicas</p><p>A ativação desse sistema envolve uma reação em</p><p>cascata, onde ocorre a ativação dessas enzimas de</p><p>forma sequencial</p><p>Possue três vias principais: Via Clássica, Alternativa</p><p>e Via da Lectina, por último, temos a Via Comum,</p><p>que se trata da via final.</p><p>Vejamos a seguir as vias principais:</p><p>VIA CLÁSSICA - Componente da imunidade adaptativa e</p><p>desencadeada por C1 e anticorpos que se</p><p>ligam no microrganismo</p><p>São representados pela letra "C". Quando ativadas</p><p>são clivadas em fragmentos "a" e "b"</p><p>VIA alternativa - Componente da imunidade inata. Inicia a</p><p>partir da quebra da C3, devido a</p><p>substâncias presentes na superfície</p><p>celular dos microrganismos</p><p>VIA DA LECTINA - Componente da imunidade inata. É</p><p>iniciada quando a Lectina Ligadora de</p><p>Manose (MBL/inglês) se liga a resíduos de</p><p>manose e outros carboidratos presentes</p><p>na superfície dos patógenos</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Ativação C1</p><p>Ativação dos fatores</p><p>B e D da membrana</p><p>plasmática</p><p>Lectina se liga ao</p><p>microrganismo</p><p>C3b</p><p>Promove</p><p>fagocitose</p><p>C5a</p><p>C3a</p><p>C5b</p><p>10</p><p>Dentre as funções do sistema complemento, temos:</p><p>Opsonização e Fagocitose</p><p>Inflamação</p><p>Lise Celular (morte)</p><p>Acompanhe o esquema resumido do Sistema</p><p>Complemento:</p><p>VIA CLÁSSICA</p><p>VIA ALTERNATIVA</p><p>VIA DA LECTINA</p><p>Imunoglobulina se liga</p><p>ao microrganismo e</p><p>se fixam</p><p>Ativa protease</p><p>R e S</p><p>Cliva C2 e C4</p><p>Interação com o</p><p>microrganismo</p><p>Macrófagos digerem o</p><p>microrganismo e</p><p>liberam substâncias</p><p>que estimulam o fígado</p><p>a liberar a lectina</p><p>Ativa C3</p><p>Fixação do</p><p>microrganismo</p><p>Opsonização</p><p>Cliva C5</p><p>Atrai fagócitos para o</p><p>local da inflamação</p><p>Ativa mastócitos</p><p>Liberação de Histamina</p><p>Se liga a C6 e C7 + C8 e C9</p><p>Forma o Complexo de</p><p>Ataque a Membrana (MAC)Provoca Citólise</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>11</p><p>INFLAMAÇÃO</p><p>É uma reação natural do organismo em resposta</p><p>a infecção ou lesão</p><p>O PROCESSO INFLAMATÓRIO É UMA</p><p>CARACTERÍSTICA DA IMUNIDADE INATA</p><p>Sinais cardinais da inflamação:</p><p>Calor Rubor Tumor Dor Perda de função</p><p>O que ACONTECE NO PROCESSO INFLAMATÓRIO?</p><p>Aumento do fluxo sanguíneo</p><p>Consequentemente ocorre os fenômenos de rubor,</p><p>calor e tumor (edema)</p><p>O momento favorece o aumento de leucócitos,</p><p>principalmente de neutrófilos e posteriormente,</p><p>monócitos</p><p>Os leucócitos caminham até o endotélio através da</p><p>diapedese</p><p>Passagem de substâncias plasmáticas e leucócitos</p><p>que saem dos vasos, com o objetivo de eliminar o</p><p>agente invasor e remover o tecido necrosado</p><p>Dilatação vascular:</p><p>Leucocitose e Marginação Leucocitária:</p><p>Exsudação:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>12</p><p>TODA INFLAMAÇÃO COMEÇA COM UMA IRRITAÇÃO</p><p>Que pode ser de caráter biológico, corpos</p><p>estranhos ou lesão direta</p><p>A lesão libera as alarminas, moléculas que indicam</p><p>a presença de agressão</p><p>Tanto as alarminas como as PAMPs induzem a</p><p>liberação de mediadores inflamatórios</p><p>Podendo ser Pró-inflamatório ou</p><p>Anti-inflamatório</p><p>Se houver algum desequilíbrio na liberação dos</p><p>mediadores da inflamação, é possível que ocorra a</p><p>inibição ou a exacerbação da reação inflamatória</p><p>Degeneração e Necrose</p><p>Toxinas do agente lesivo</p><p>Ação inflamatória</p><p>Regeneração</p><p>Cicatrização</p><p>Outros fenômenos da inflamação:</p><p>- Fenômenos alterativos:</p><p>- Fenômenos resolutivos:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>CLASSIFICADA EM:</p><p>13</p><p>Imunidade Adaptativa</p><p>Características:</p><p>Adquirida durante a vida</p><p>Atua de maneira específica contra cada antígeno</p><p>Resposta Imune</p><p>Humoral</p><p>Resposta Imune</p><p>Celular</p><p>Memória imunológica</p><p>Mediado pelos</p><p>linfócitos B</p><p>Mediado pelos</p><p>linfócitos T</p><p>Tanto o linfócito B como o T são originados na medula</p><p>óssea, porém eles não são maturados no mesmo lugar.</p><p>O tipo B amadurece na medula óssea, mas a</p><p>maturação do tipo T ocorre no timo.</p><p>Durante a maturação, o linfócito recebe seu receptor, e</p><p>é esse receptor que vai fazer com que o linfócito</p><p>responda ao ataque do patógeno.</p><p>Várias proteínas são criadas e combinadas, formando</p><p>os receptores. A cada ataque um tipo de receptor é</p><p>utilizado, afinal... se fosse apenas um tipo, ele não</p><p>conseguiria ser específico e atacaria os invasores</p><p>sempre da mesma forma, concorda comigo?</p><p>Quando o receptor tá pronto, os linfócitos são</p><p>encaminhados para os órgãos linfoides e lá ficam</p><p>aguardando a hora da sua ativação. Mas essa ativação</p><p>depende do tipo de patógeno, lembra que os</p><p>receptores são específicos?</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>14</p><p>Quando chega o grande dia em que surge um antígeno</p><p>capaz de ativar o linfócito, a primeira coisa que</p><p>acontece em seguida é uma multiplicação de linfócitos.</p><p>É isso mesmo! O linfócito começa a fazer clones de si</p><p>mesmo (com aquele mesmo receptor, direcionado</p><p>para aquele tipo de patógeno).</p><p>Afinal, quando há ameaça de guerra... o exército</p><p>é convocado, não é mesmo?</p><p>Células efetoras</p><p>Células de memória</p><p>Após a produção de clones, os mesmos são divididos</p><p>em dois grupos (independente de qual linfócito seja):</p><p>Células efetoras</p><p>São aquelas que vão de fato para a guerra</p><p>imunológica naquele momento</p><p>Células DE MEMÓRIA</p><p>São aquelas que vão ser atuantes somente quando</p><p>houver (se houver) um segundo contato com aquele</p><p>antígeno</p><p>É muito provável que as células efetoras morram</p><p>durante o combate, então... é sempre bom ter um</p><p>time preparado no banco reserva né, galera?</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Lembra dos dois grupos formados durante a</p><p>multiplicação dos clones? Então, as células efetoras</p><p>dos linfócitos B são chamadas de plasmócitos.</p><p>Os plasmócitos são os responsáveis pela produção e</p><p>secreção das nossas imunoglobulinas, mas</p><p>popularmente chamadas de anticorpos.</p><p>15</p><p>Células atuantes: Linfócitos B</p><p>Mediada por Anticorpos (Imunoglobulinas)</p><p>Defesa contra microrganismos extracelulares</p><p>IMUNIDADE HUMORAL</p><p>Os anticorpos possuem dois sítios de ligação ao antígeno,</p><p>chamado Fab e a porção efetora que é chamada de Fc.</p><p>São compostos por duas cadeias leves idênticas e duas</p><p>cadeias pesadas, também idênticas, que se ligam através</p><p>das pontes dissulfeto.</p><p>As cadeias possuem duas regiões: variável e constante. A</p><p>variável como um próprio nome diz, nem sempre é a</p><p>mesma para todos</p><p>Cadeia</p><p>Leve</p><p>Cadeia</p><p>Pesada</p><p>Variável</p><p>Co</p><p>ns</p><p>ta</p><p>nt</p><p>e</p><p>Fa</p><p>b</p><p>Fc</p><p>Principais funções:</p><p>- Neutralização</p><p>- Opsonização</p><p>- Ativação do Sistema Complemento</p><p>Os receptores presentes na membrana dos linfócitos</p><p>permitem que haja um reconhecimento direto com o</p><p>patógeno, ou seja, não há necessidade de outra célula</p><p>ou substância apresentar o antígeno para o anticorpo,</p><p>se o receptor dele "der um match" com o tipo de</p><p>patógeno presente, já era!</p><p>O anticorpo vai se ligar ao antígeno, impedindo sua</p><p>ação. O antígeno será revestido por anticorpos, ou</p><p>pelas proteínas do complemento, facilitando a</p><p>fagocitose. IgM ou IgG ativa a via clássica, se liga ao C1</p><p>e a cascata do sistema complemento começa a rolar.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>16</p><p>Existem 5 classes, ou isotipos de anticorpos, que</p><p>possuem funções e características distinstas, vamos</p><p>conhecê-los a seguir:</p><p>Imunoglobulinas</p><p>IgA - Pode ser encontrada na forma monomérica na</p><p>circulação, ou na forma dimérica em secreções, ou</p><p>mucosas, como: saliva, lágrima e leite materno.</p><p>Responsável por proteger a mucosas através da</p><p>neutralização.</p><p>IgD - Presente no plasma em baixa concentração e na</p><p>superfície no linfócito B maduro, atuando como</p><p>receptor de antígenos.</p><p>IgE - Atua nas reações alérgicas e infecções</p><p>parasitárias por helmintos. Encontrada na superfície de</p><p>células que possuem alta afinidade para IgE.</p><p>IgM - É observada em pessoas que apresentam</p><p>infecção recente ou ativa. Encontrada na forma</p><p>pentamérica. Atua como receptor de linfócitos B naïve</p><p>e ativando o sistema complemento.</p><p>IgG - Principal anticorpo encontrado no plasma e o</p><p>único capaz de atravessar a placenta, auxiliando na</p><p>defesa do neonato. Está presente na fase crônica da</p><p>infecção e é encontrada na forma monomérica.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>17</p><p>IMUNIDADE CELULAR</p><p>Células atuantes: Linfócitos T</p><p>Mediada por Células</p><p>Defesa contra microrganismos intracelulares</p><p>Lembra da imunidade inata? Que há atuação dos</p><p>fagócitos e eles ingerem o microrganismo? Pois bem,</p><p>nem sempre o sistema consegue de fato destruir esse</p><p>invasor. Como acontece o combate nesses casos,</p><p>então? Através da imunidade mediada pelas células T!</p><p>Os linfócitos T possibilitam a destruição de</p><p>microrganismos que estão presentes nos fagócitos,</p><p>afinal... eles atuam na defesa contra microrganismos</p><p>INTRAcelulares, como mencionei mais acima.</p><p>Os linfócitos T NÃO produzem anticorpos, porém</p><p>podem estimular os linfócitos B na produção de</p><p>anticorpos, quando se trata de um combate relacionado</p><p>a um invasor extracelular.</p><p>Mais um detalhe aqui...</p><p>Linfócito T Auxiliar (CD4+)</p><p>Linfócito T Citotóxico (CD8+)</p><p>Existem vários tipos de linfócitos T (vários mesmo!).</p><p>Mas bora focar apenas nos dois principais:</p><p>Ativam os macrófagos</p><p>para que os microganismos</p><p>fagocitados sejam</p><p>eliminados</p><p>Atacam as células</p><p>infectadas de forma</p><p>direta</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>18</p><p>LINFÓCITO T AUXILIAR</p><p>Reconhece o complexo MHC Classe II presentes nas</p><p>células apresentadoras de antígeno (APC) e que</p><p>vieram do meio extracelular</p><p>Secretam a interleucina 2 (IL-2) promovendo</p><p>expansão clonal</p><p>Estimulam a produção de IgE (e outras</p><p>imunoglobulinas) a partir de citocinas</p><p>Ativam leucócitos, principalmente eosinófilos</p><p>Assimilou aqui o IgE e os eosinófilos?</p><p>Quando eles estão presentes mesmo? Nas reações alérgicas e</p><p>parasitárias (por helmintos)!</p><p>CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS</p><p>Uma pausa rápida para te avisar que as famosas APC's</p><p>não tem esse nome por acaso, pois são especializadas</p><p>em mostrar para as células T que tem alguém estranho</p><p>na área, as principais são: Macrófagos, Células</p><p>Dendríticas e os Linfócitos B.</p><p>Outro detalhe importante é que as células auxiliares</p><p>(também chamadas de T helper) podem induzir</p><p>diferentes respostas dependendo da citocina</p><p>estimulada, temos como respostas principais:</p><p>Th1 - Atua contra microrganismos intracelulares por</p><p>meio de fagocitose, através de citocinas como:</p><p>Interferon-gama (INF-γ), IL-2 e Fator de Necrose</p><p>Tumoral alfa (TNF-α).</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Reconhecem o complexo MHC Classe I</p><p>As células citotóxicas matam as células com</p><p>microrganismos infecciosos</p><p>Liberam grânulos tóxicos: perforina e granzima</p><p>Atuam principalmente nas infecções virais, células</p><p>tumorais e células de transplante</p><p>19</p><p>LINFÓCITO T CITOTÓXICO</p><p>Th2 - Atua promovendo a produção de anticorpos IgE,</p><p>através dos eosinófilos e mastócitos. Sendo IL-4, IL-5,</p><p>IL-10 e IL-13 as citocinas secretadas.</p><p>Vamos relembrar o que são citocinas?</p><p>Essas substâncias são proteínas que transmitem sinais,</p><p>regulando não somente a resposta imune, como também a</p><p>inflamação e a hematopoiese</p><p>Ou seja, eles chegam matando</p><p>AAH, e sobre o MHC... Vou te explicar!</p><p>De forma resumida, o Complexo Principal de</p><p>Histocompatibilidade se trata de um conjunto de genes</p><p>capazes de apresentar o antígeno para os linfócitos T.</p><p>O primeiro estudo foi feito em camundongos, para os</p><p>humanos o HLA (Antígenos Leucocitários Humanos) é</p><p>equivalente ao MHC.</p><p>MHC I é restrito ao CD8+</p><p>MHC II é restrito ao CD4+</p><p>MACETE PARA NÃO</p><p>CONFUNDIR:</p><p>Se multiplicar um pelo outro</p><p>o resultado sempre será 8.</p><p>Ex: 8x1=8 e 4x2=8</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>20</p><p>IMUNIZAÇÃO</p><p>É o processo o qual passamos para adquirir</p><p>imunidade contra determinado</p><p>antígeno/patógeno, e que pode ser obtida tanto</p><p>de forma natural, como artificial</p><p>NATURAL X ARTIFICIAL</p><p>A imunização natural acontece quando entramos em</p><p>contato com o antígeno, desenvolvemos a doença e o</p><p>sistema imunológico prepara uma resposta. Lembra do</p><p>que vimos nas páginas anteriores, que quando o</p><p>invasor é detectado um dos processos que ocorrem é</p><p>que as células começam a se multiplicar e se dividem</p><p>em dois grupos? As células efetoras, que irão trabalhar</p><p>na invasão que está acontecendo naquele momento e</p><p>as células de memória, que ficarão no banco de</p><p>reserva esperando um novo contato daquele mesmo</p><p>antígeno.</p><p>Já a imunização artificial, como o próprio nome já diz</p><p>é algo que não é produzido pelo nosso próprio</p><p>organismo, porém é uma maneira de induzir o corpo a</p><p>uma resposta imunológica.</p><p>Porém, além dessa divisão de natural e artificial, ainda</p><p>é possível classificar a imunização em: passiva ou ativa.</p><p>E é o que veremos logo a seguir:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Induzida pela exposição a um microrganismo</p><p>Possui memória</p><p>Longo prazo</p><p>Pode ser natural ou artificial:</p><p>- Natural (Ex: Infecção/doença)</p><p>- Artificial (Ex: Vacina)</p><p>21</p><p>IMUNIZAÇÃO PASSIVA</p><p>Apresenta uma resposta rápida</p><p>Não possui memória</p><p>Curto prazo</p><p>Pode ser natural ou artificial:</p><p>- Natural (Ex: Leite materno/placenta)</p><p>- Artificial (Ex: Soro antiofídico)</p><p>IMUNIZAÇÃO ATIVA</p><p>S O R O X V A C I N A</p><p>Qual a diferença?</p><p>Imunização passiva</p><p>Constituído por anticorpos</p><p>Possui resposta imediata</p><p>Imunidade temporária</p><p>De caráter emergencial</p><p>Combate veneno e toxinas,</p><p>como picada de cobra</p><p>Imunização ativa</p><p>Constituída por antígenos</p><p>inativados</p><p>Possui resposta tardia</p><p>Imunidade duradoura</p><p>De caráter preventivo</p><p>Combate vírus e bactérias</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Primárias (congênitas)</p><p>Secundárias (adquiridas)</p><p>São classificadas em:</p><p>Podem afetar tanto a imunidade inata, prejudicando as</p><p>proteínas do sistema complemento e demais células,</p><p>como também a imunidade adaptativa, onde as falhas</p><p>são observadas nos linfócitos T, B ou ainda na</p><p>produção de anticorpos.</p><p>22</p><p>Imunodeficiências</p><p>IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA</p><p>Existem algumas situações onde ocorre uma disfunção</p><p>no sistema, fazendo com que ele possua falhas e</p><p>consequentemente acarreta no mal funcionamento do</p><p>sistema de defesa, para essa disfunção denominamos:</p><p>imunodeficiência, onde o sistema imunológico se</p><p>apresenta deficiente.</p><p>É causada por defeitos genéticos, tem</p><p>como característica a suscetibilidade à</p><p>infecções. Podem ser manifestadas</p><p>ainda na infância, logo após o</p><p>nascimento ou apenas na fase adulta.</p><p>A seguir veremos alguns tipos de</p><p>imunodeficiência congênita.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>23</p><p>DEFEITOS NA MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS B E/OU T</p><p>Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) - Pode</p><p>ser de caráter recessivo autossômico, por carência</p><p>da enzima adenosina desaminase (ADA), ou</p><p>deficiência ligada ao cromossomo X. Influenciando</p><p>na diminuição em números das células T e das</p><p>imunoglobulinas.</p><p>Agamaglobulinemia ligada ao X ou</p><p>Agamaglobulinemia de Bruton - Mutação no gene</p><p>que codifica uma quinase denominada de tirosina</p><p>quinase de Bruton (BTK, Bruton Tyrosine kinase),</p><p>localizado no cromossomo X. Afetando os isótipos</p><p>dos anticorpos.</p><p>Síndrome de DiGeorge (SDG) - Anomalia rara,</p><p>decorrente de uma perda do material genético no</p><p>braço longo do cromossomo 22. Acarretando na</p><p>diminuição ou ausência dos linfócitos T.</p><p>Nas páginas anteriores aprendemos que a imunidade</p><p>adaptativa possui duas ramificações: a resposta</p><p>mediada por anticorpos e a resposta mediada por</p><p>células, uma depende do linfócito B e a outra do T.</p><p>A única capaz de produzir anticorpos é a célula B,</p><p>porém em determinados momentos a célula T vai</p><p>induzir a célula B a produzir as imunoglobulinas, se em</p><p>algum momento durante a maturação dessas células</p><p>houver falha, a utilidade dela será afetada! E se eu não</p><p>tenho células para me defender, estarei mais sensível a</p><p>infecções.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>24</p><p>FALHAS NA ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS</p><p>Síndrome da Hiper-IgM ligada ao X - Deficiência</p><p>rara, consequente da deficiência da expressão da</p><p>CD40L. Caracterizada pela troca de isótipos da</p><p>cadeia pesada do linfócito B, onde há dificuldade</p><p>na produção de IgG e IgA, e uma produção</p><p>aumentada (ou normal) de IgM. Essa síndrome é</p><p>geralmente observada em crianças, que são mais</p><p>suscetíveis a microrganismos oportunistas.</p><p>Imunodeficiência Variável Comum - Ocorre devido a</p><p>falha na ativação dos linfócitos B, acarretando na</p><p>baixa produção de anticorpos, geralmente de IgA.</p><p>Deficiência de MHC II ou Síndrome do Leucócito Nu -</p><p>Possui como característica a deficiência na</p><p>expressão de moléculas do MHC classe II e como</p><p>consequência apresenta a redução das células T</p><p>CD4+. O indivíduo cursa com infecções recorrentes</p><p>e com grandes possibilidades de avançar para o</p><p>óbito, pois ainda não há medidas terapêuticas</p><p>eficazes, mesmo realizando transplante</p><p>alogênico.</p><p>Você percebeu que nos processos de defesa ninguém</p><p>trabalha sozinho? Todos os componentes precisam de</p><p>uma ajudinha aqui, uma sinalização ou um estímulo ali</p><p>para o sistema poder montar uma resposta eficaz.</p><p>Mas, como nem tudo são flores, pode acabar rolando</p><p>falhas na ativação dos linfócitos, e claro... ele não vai</p><p>conseguir realizar seu papel na terra. Como nos casos</p><p>abaixo:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>25</p><p>Doença Granulomatosa Crônica (DGC) - Condição</p><p>rara, causada por mutações nos genes que</p><p>codificam a enzima fagócito oxidase, importante no</p><p>processo de eliminação de micorganismos</p><p>fagocitados.</p><p>Síndrome de Chédiak-Higashi - Imunodeficiência</p><p>rara, apresenta grânulos grandes nos citoplasmas</p><p>de leucócitos que possuem sua atividade</p><p>comprometida, ou seja, eles não funcionam</p><p>corretamente. Os indivíduos com esta síndrome</p><p>apresentam infecções bacterianas com frequência.</p><p>Deficiência de adesão de leucócitos - Afeta os</p><p>leucócitos que possuem atividade fagocitária.</p><p>Causada pela deficiência de glicoproteínas de</p><p>adesão presentes na superfície das células de</p><p>defesa que prejudicam a passagem dos leucócitos</p><p>até o local da lesão.</p><p>Mas Karla, tu falou que essas falhas também poderiam</p><p>acontecer com os componentes da imunidade inata, e</p><p>até agora tu só falou das deficiências que envolvem a</p><p>imunidade adaptativa. É VERDADE!</p><p>Então, pra fechar as imunodeficiências primárias</p><p>vamos falar sobre as falhas que afetam os fagócitos e</p><p>o sistema complemento, beleza?</p><p>DEFICIÊNCIA DA IMUNIDADE INATA</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Síndrome da Imunodeficiência Adquirida -</p><p>Causada pela infecção por human</p><p>immunodeficiency virus (HIV), é um retrovírus que</p><p>infecta principalmente os linfócitos T CD4+, e</p><p>ainda células dendríticas e macrófagos. Durante o</p><p>processo de replicação do vírus dentro das células</p><p>T as mesmas acabam sendo mortas. Como esse</p><p>vírus é adquirido? Através de relações sexuais</p><p>desprotegidas com indivíduos infectados, agulhas</p><p>contaminadas, transferência placentária e</p><p>transfusão de sangue.</p><p>26</p><p>IMUNODEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA</p><p>É causada por anormalidades que não</p><p>são de caráter genético e sim por</p><p>algum fator externo, como neoplasias</p><p>da medula óssea e infecção por outros</p><p>agentes, porém a imunodeficiência</p><p>adquirida mais conhecida é a AIDS e é</p><p>sobre ela que vamos falar a seguir:</p><p>Características clínicas - Síndrome HIV aguda:</p><p>apresenta febre e mal estar (viremia inicial);</p><p>Latência: perda gradual das células T CD4+, mais</p><p>suscetibilidade a infecções e confirmação do</p><p>diagnóstico para AIDS; AIDS Clínica: apresentação</p><p>de todas as manifestações clínicas da doença.</p><p>HIV é o vírus</p><p>AIDS é o nome da doença</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Hipersensibilidade Imediata (Tipo I): Popularmente</p><p>conhecida como alergia, dentre as mais conhecidas</p><p>temos a rinite alérgica, anafilaxia, asma brônquica,</p><p>dentre outros tipos de alergia. Seu início é a partir</p><p>da ativação do Th2, estimulando a produção de IgE,</p><p>que se liga aos receptores dos mastócitos. Os</p><p>mastócitos liberam os seus grânulos que são as</p><p>aminas vasoativas (ex: histamina) provocando a</p><p>reação de sensibilidade, e também teremos a</p><p>liberação de citocinas que irão induzir a inflamação</p><p>local e recrutar leucócitos, como os eosinófilos,</p><p>ativados pela IL-5.</p><p>TIPOS DE HIPERSENSIBILIDADE:</p><p>No geral, o dever do sistema imune é de nos defender,</p><p>porém as respostas imunológicas também são capazes</p><p>de causar lesão tecidual e doenças, podendo ser</p><p>prejudiciais ou não, para essas reações desagradáveis</p><p>chamamos de hipersensibilidade, ou seja, se trata de</p><p>respostas imunes exageradas ou anormais.</p><p>27</p><p>Hipersensibilidade</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Mediada por anticorpos (Tipo II): Geralmente são</p><p>autoanticorpos, ou seja, reações autoimunes que</p><p>possuem mecanismo de citotoxicidade. As doenças</p><p>mais comuns deste tipo são: Anemia hemolítica</p><p>autoimune, Púrpura trombocitopênica autoimune,</p><p>Anemia perniciosa e Febre reumática.</p><p>Mediada por Imunocomplexos (Tipo III): O nosso</p><p>organismo forma imunocomplexos sem problema</p><p>algum, o b.o acontece quando eles são formados</p><p>além da conta (ou são formados, porém não são</p><p>removidos) e ficam depositados em um local</p><p>inespecífico levando a uma reação inflamatória e o</p><p>recrutamento de neutrófilos, macrófagos (ou</p><p>monócitos), ativação do complemento, que acaba</p><p>resultando em uma lesão tecidual. Ex: Lúpus</p><p>eritematoso sistêmico.</p><p>Mediada por Linfócitos T (Tipo IV): Neste caso, a</p><p>inflamação é induzida por citocinas produzidas por</p><p>células T CD4+ Th1 e Th17, ou ainda indução de</p><p>morte celular pelas células T citotóxicas, conhecidas</p><p>por CD8+. Esclerose múltipla, Doença de Crohn e</p><p>Artrite reumatóide são algumas das doenças</p><p>causadas pelos linfócitos T.</p><p>28</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Nós vimos que o que deve acontecer normalmente é o</p><p>sistema imune reconhecer substâncias estranhas (não-</p><p>próprias) e lutar contra elas, para que as mesmas não</p><p>venham nos causar nenhuma infecção.</p><p>Existe também um mecanismo onde o sistema</p><p>imunológico consegue distinguir substâncias próprias</p><p>das não próprias, a essa capacidade do organismo</p><p>chamamos de tolerância imunológica. Se esse</p><p>mecanismo falha é possível que as células próprias</p><p>sejam atacadas, que é o que acontece nos casos das</p><p>doenças autoimunes.</p><p>A autoimunidade é uma resposta imune contra um</p><p>antígeno próprio, que também é chamado de</p><p>autoantígeno. Mas porque isso ocorre? Ainda não tem</p><p>um motivo exato, mas a literatura nos fala que os</p><p>principais fatores para o desenvolvimento desse</p><p>distúrbio são: fatores genéticos e ambientais. E dentre</p><p>os casos de doenças autoimune, percebe-se as</p><p>mulheres são as mais acometidas com este problema</p><p>29</p><p>Doenças Autoimunes</p><p>Não consigo saber</p><p>quem é quem,</p><p>então vou atacar</p><p>todo mundo!</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO - Pode ser</p><p>desencadeando tanto por fatores genéticos, como</p><p>hormonais e ainda por fatores ambientes (luz</p><p>solar). Dentre as apresentações clínicas:</p><p>comprometimento hematológico, cutâneo e renal,</p><p>manchas avermelhadas no rosto e</p><p>fotossensibilidade. O diagnóstico pode ser</p><p>confirmado a partir do fator antinúcleo (FAN).</p><p>DIABETES TIPO I AUTOIMUNE - Fatores genéticos e</p><p>ambientais, como infecções podem contribuir,</p><p>apesar de ainda não ser 100% confirmado.</p><p>Hipoglicemia e sinais comuns da diabetes são umas</p><p>das manifestações clínicas. É mais comum em</p><p>homens. No diagnóstico é possível observar a</p><p>presença de anticorpos anti IA-2, antiácido</p><p>glutâmico descarboxilase (GAD) ou anti-insulina.</p><p>ARTRITE REUMATÓIDE - De causa desconhecida,</p><p>porém é sugestivo de também ser por condições</p><p>genéticas, hormonais e ainda sexuais. Uma das</p><p>apresentações clínicas é a inflamação da</p><p>membrana sinovial, podendo o indivíduo apresentar</p><p>também nódulos subcutâneos. Quando ao</p><p>diagnóstico, observa-se a presença de positividade</p><p>do fator reumatóide, a confirmação se dá não</p><p>apenas por exames laboratoriais, mas também a</p><p>partir dos sinais e sintomas apresentados.</p><p>Em seguida, iremos conhecer as principais doenças</p><p>autoimunes e suas características:</p><p>30</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>31</p><p>TIREOIDITE DE HASHIMOTO - Causado por</p><p>predisposição genética. O paciente apresenta</p><p>hipotireoidismo, e ainda outros sintomas como</p><p>cansaço, sonolência, dificuldade de concentração e</p><p>outros. Nos exames laboratoriais, observa-se</p><p>presença de anticorpos anti-TPO, TSH aumentado e</p><p>T4 livre normal ou diminuído.</p><p>DOENÇA DE GRAVES - Exposição a fatores</p><p>ambientais, como tabagismo e viroses,</p><p>predisposição genética são alguns</p><p>dos fatores que</p><p>podem desencadear este distúrbio. O indivíduo tem</p><p>como manifestação clínica o hipertireoidismo,</p><p>oftalmopatia, taquicardia e perda de peso. No</p><p>diagnóstico laboratorial geralmente apresenta TSH</p><p>diminuído, T3 e T4 livres aumentado.</p><p>Imunodiagnóstico</p><p>Primeiramente, quero ressaltar que os exames</p><p>imunológicos sofrem influências de: concentração de</p><p>anticorpos e antígenos, metodologia utilizada, reação</p><p>cruzada, janela imunológica e outros.</p><p>Segundamente, antes de prosseguir no assunto</p><p>principal iremos relembrar alguns termos essenciais</p><p>que distinguem os verdadeiros resultados positivos dos</p><p>verdadeiros resultados negativos, afinal... como falar</p><p>de imunologia sem falar de sensibilidade e</p><p>especificidade, não é mesmo?</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>ESPECIFICIDADE</p><p>É a capacidade de o teste confirmar a</p><p>negatividade da doença em um indivíduo que de</p><p>fato não está doente, o que evita os casos que</p><p>apresentam resultados como falso-positivos</p><p>SENSIBILIDADE</p><p>É a capacidade de o teste confirmar a</p><p>positividade da doença em um indivíduo que de</p><p>fato está doente, o que evita os casos que</p><p>apresentam resultados como falso-negativos</p><p>VERDADEIROS NEGATIVOS</p><p>32</p><p>VERDADEIROS POSITIVOS</p><p>E ADIVINHA... EXISTE UM CÁLCULO PRA ESSE</p><p>BABADO (e cai em prova)</p><p>Valor Preditivo Positivo (VPP): São todos os</p><p>verdadeiros positivos entre todos os testes com</p><p>resultado positivo</p><p>Valor Preditivo Negativo (VPN): São todos os</p><p>verdadeiros negativos entre todos os testes com</p><p>resultado negativo</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>VPP = a</p><p>VPN = d</p><p>33</p><p>DOENTES NÃO DOENTES</p><p>RESULTADOS +</p><p>RESULTADOS -</p><p>a b</p><p>c d</p><p>a + b</p><p>c + d</p><p>ONDE:</p><p>a = verdadeiros +</p><p>b = falsos +</p><p>c = falsos -</p><p>d = verdadeiros -</p><p>a + b = total de resultados positivos</p><p>c + d = total de resultados negativos</p><p>a + c = total de doentes</p><p>b + d = total de não doentes</p><p>a + b + c + d = total da amostra (n)</p><p>EXEMPLO:</p><p>DOENTES NÃO DOENTES</p><p>RESULTADOS +</p><p>RESULTADOS -</p><p>50 20</p><p>30 40</p><p>VPP = 50</p><p>50 + 20</p><p>= 50</p><p>70</p><p>VPP = 71,5%</p><p>VPN = 40</p><p>30 + 40</p><p>= 40</p><p>70</p><p>VPN = 57,1%</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Soro fisiológico</p><p>Tubos de hemólise</p><p>Centrífuga</p><p>Kit de reagentes: Anti-A, Anti-B, Anti-D</p><p>Amostra de sangue em EDTA</p><p>Utiliza-se antígenos naturais, como as hemácias,</p><p>bactérias, protozoários ou fungos. Um exemplo clássico</p><p>da aglutinação direta é a tipagem sanguínea, onde</p><p>pesquisamos os antígenos eritrocitários presentes na</p><p>membrana da hemácia. Bora relembrar como é feito?</p><p>Materiais utilizados:</p><p>34</p><p>AGLUTINAÇÃO</p><p>A SEGUIR VEREMOS OS PRINCIPAIS MÉTODOS</p><p>UTILIZADOS NO SETOR DE IMUNOLOGIA:</p><p>A partir das reações de aglutinação é possível</p><p>visualizar macroscopicamente (a olho nu) a formação</p><p>de vários agregados devido as reações entre antígenos</p><p>e anticorpos. Podendo ainda ser classificada em</p><p>aglutinação direta ou indireta.</p><p>AGLUTINAÇÃO DIRETA:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Em um tubo de hemólise adicionar 950ul de soro</p><p>fisiológico (salina) + 50ul do concentrado de</p><p>hemácias</p><p>Metodologia:</p><p>- Preparar a suspensão de hemácias:</p><p>35</p><p>Tubo de hemólise são aqueles tubinhos de ensaio</p><p>secos sem tampa bastante utilizados no laboratório</p><p>CONCENTRADO DE HEMÁCIAS</p><p>Obtido a partir da centrifugação</p><p>do sangue total</p><p>Identificar três tubos de hemólise com as letras A, B</p><p>e D</p><p>- Técnica em tubo:</p><p>A B D</p><p>Adicionar 50ul da suspensão</p><p>de hemácias em todos os</p><p>tubos</p><p>Adicionar os reagentes nos</p><p>tubos correspondentes, Anti-A</p><p>no tubo A, Anti-B no tubo B e</p><p>Anti-D no tubo D</p><p>Após a centrifugação, dar leves batidas no tubo e</p><p>realizar a interpretação</p><p>- Reação positiva: Presença de aglutinação</p><p>- Reação negativa: Ausência de aglutinação</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>36</p><p>EXEMPLO:</p><p>a B D</p><p>a B D</p><p>= B -</p><p>= O +</p><p>Se aglutinar no "A" e no "B", o resultado é "AB"</p><p>Se não aglutinar em nenhum deles o tipo sanguíneo é o "O"</p><p>Em alguns casos, como em sangue de recém-nascido,</p><p>é importante realizar a lavagem de hemácias.</p><p>Como assim? Lembra da suspensão que é preparada</p><p>antes de começar o processo de tipagem sanguínea?</p><p>Então... você centrifuga essa suspensão por 1 min e</p><p>despreza o sobrenadante, adiciona mais salina,</p><p>centrifuga novamente e repete esse processo três</p><p>vezes, isso faz com que as hemácias do bebê estejam</p><p>livres dos anticorpos da mãe, que podem interferir no</p><p>resultado do tipo sanguíneo da criança, já que em</p><p>muitas vezes o sangue utilizado é o do cordão</p><p>umbilical, logo em seguida ao parto (Lavar oito vezes</p><p>quando o sangue for do cordão).</p><p>O "D" simboliza o fator Rh, que é o que nos diz se</p><p>o tipo sanguíneo é positivo ou negativo</p><p>Quando negativo, é importante confirmar a ausência do</p><p>fator Rh a partir da pesquisa do D fraco</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Látex revestido com estreptolisina O</p><p>Pesquisa de anticorpos no soro do paciente</p><p>Cartão-teste</p><p>Reagente Imuno-Látex ASLO</p><p>Pipeta</p><p>Vareta de plástico</p><p>Amostra do paciente</p><p>Pipetar 25ul da amostra no cartão-teste</p><p>Homogeneizar o reagente e pipetar 25ul na mesma</p><p>área que foi pipetada a amostra</p><p>Misturar o reagente com a amostra o auxílio da</p><p>vareta de plástico</p><p>Realizar movimentos de rotação por 2 minutos</p><p>Fazer a interpretação a partir da formação ou</p><p>ausência de aglutinação</p><p>Neste caso, os antígenos não são naturais, utiliza-se</p><p>partículas inertes revestidas de anticorpos ou</p><p>antígenos, um exemplo bastante comum é o</p><p>poliestireno (látex).</p><p>ASLO e PCR (Proteína C Reativa) são alguns dos</p><p>exames que utilizam a aglutinação indireta.</p><p>ASLO</p><p>Materiais utilizados:</p><p>Metodologia:</p><p>37</p><p>AGLUTINAÇÃO INDIRETA:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>NEGATIVO POSITIVO</p><p>Em cada área do cartão adicionar 25ul de soro</p><p>fisiológico (exceto no puro)</p><p>Pipetar 25ul da amostra, adicionar no campo 1/2 e</p><p>homogeneizar com a pipeta</p><p>Transferir 25ul da diluição 1/2 para a diluição 1/4,</p><p>repetir o processo até a diluição 1/32</p><p>Desprezar ou preservar os últimos 25ul diluídos</p><p>O metodologia utilizada acima é a qualitativa, a seguir</p><p>veremos o método semi-quantitativo, a partir de</p><p>diluição seriada da amostra em salina (soro fisiológico).</p><p>Após a reação positiva no campo "puro", onde</p><p>adicionamos apenas a amostra e o reagente do kit</p><p>iniciamos a diluição com salina.</p><p>Obs: Nem sempre é possível observar uma granulação</p><p>grosseira, as vezes a aglutinação é bem fina nas bordas,</p><p>o que já indica uma amostra reagente, ou seja, positiva.</p><p>38</p><p>EXEMPLO:</p><p>Sendo a concentração</p><p>= ou > 200UI/ml</p><p>PURO 1/2 1/4</p><p>1/8 1/16 1/32</p><p>Se aglutinar no 1/32 continuar a diluição em outro cartão</p><p>25ul</p><p>25ul 25ul</p><p>25ul</p><p>pra 1/8</p><p>Desprezar ou preservar os</p><p>últimos 25ul para continuar</p><p>a diluição em outro cartão</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>39</p><p>Presença de aglutinação: reagente (positivo)</p><p>Ausência de aglutinação: não reagente (negativo)</p><p>Cada área do cartão aglutinada a concentração</p><p>equivale a 200UI/ml, para saber o resultado do</p><p>teste basta multiplicar 200 pelo último fator de</p><p>diluição que apresentou aglutinação.</p><p>Interpretação:</p><p>Supondo que a amostra aglutinou até no 1/16</p><p>O cálculo será:</p><p>200 x 16 = 3200UI/ml</p><p>*Lembrando que como se trata de um teste SEMI-quantitativo, ele apenas nos dá</p><p>um resultado aproximado e não exato!</p><p>Látex revestido com anti-PCR</p><p>Pesquisa de proteínas de fase aguda</p><p>Cartão-teste, Pipeta</p><p>Reagente PCR Látex</p><p>Amostra do paciente (soro)</p><p>Pipetar 50ul da amostra e 50ul do reagente no</p><p>cartão-teste</p><p>Homogeneizar e agitar no agitador mecânico por 2</p><p>minutos</p><p>Observar a presença ou não de aglutinação</p><p>PROTEÍNA C REATINA (PCR)</p><p>Materiais utilizados:</p><p>Metodologia:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>40</p><p>NEGATIVO POSITIVO</p><p>EXEMPLO:</p><p>Sendo a concentração</p><p>= ou > 6,5mg/L</p><p>O metodologia do PCR látex é basicamente a mesma</p><p>que o ASLO, alterando apenas o reagente (é claro) e as</p><p>quantidades utilizadas, porque também varia conforme</p><p>o Kit utilizado, algumas marcas utilizam apenas 20ul,</p><p>por exemplo. Esses detalhes são variáveis, mas a</p><p>proposta é a mesma! É só ler a bula do kit e lá você</p><p>verá o passo a passo, é como uma receita de bolo.</p><p>Inclusive, também é realizado o método semi-</p><p>quantitativo (com a diluição seriada) basta alterar as</p><p>proporções utilizadas, invés de 25ul, utiliza-se 50ul.</p><p>Presença de aglutinação: reagente (positivo)</p><p>Ausência de aglutinação: não reagente (negativo)</p><p>Cada área do cartão aglutinada a concentração</p><p>equivale a 6,5mg/L, para saber o resultado do teste</p><p>basta multiplicar 6,5 pelo último fator de diluição</p><p>que apresentou aglutinação.</p><p>Interpretação:</p><p>Supondo que a amostra aglutinou até no 1/8</p><p>O cálculo será:</p><p>6,5 x 8 = 52mg/L</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>41</p><p>HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA:</p><p>Ver bula e seguir as instruções do fabricante</p><p>Positivo: Quando as hemácias se aglutinam e</p><p>revestem todo o fundo da placa</p><p>Negativo: Observa-se um sedimento no fundo do</p><p>poço, caracterizado pela formação de um "botão"</p><p>As hemácias são ótimas aliadas nesse tipo de</p><p>aglutinação, pois elas permitem a ligação de variados</p><p>antígenos, como por exemplo os antígenos do</p><p>Trypanosoma cruzi (agente etiológico da doença de</p><p>Chagas). Para essa metodologia é necessário uma</p><p>placa com fundo em "U" ou "V" e claro, aqui também é</p><p>feita a diluição seriada, para a nossa alegria.</p><p>Metodologia:</p><p>Interpretação:</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Preparar a suspensão de hemácias</p><p>Realizar a lavagem da suspensão três vezes:</p><p>centrifugando a 3000 rpm por 1 min (desprezando o</p><p>sobrenadante)</p><p>Adicionar 100ul do reagente de antiglobulina</p><p>humana e homogeneizar;</p><p>Centrifugar por 15 segundos a 1000 rpm</p><p>Realizar a leitura: agitando levemente o tubo e</p><p>observando a presença ou ausência de aglutinação</p><p>Outro teste que utiliza a hemaglutinação indireta é o</p><p>teste de Coombs, que pesquisa anticorpos contra</p><p>antígenos eritrocitários (ou seja, presentes na</p><p>hemácia). Útil nos testes de compatibilidade pré-</p><p>transfusional, incompatibilidade sanguínea mãe-filho e</p><p>nas anemias hemolíticas autoimunes. Sendo</p><p>classificado ainda em Coombs Direto e Indireto. Vamos</p><p>ver a diferença?</p><p>COOMBS DIRETO:</p><p>Teste da Antiglobulina Direto (TAD), avalia se as</p><p>hemácias estão ligadas em anticorpos capazes de</p><p>causar a quebra dos eritrócitos (in vivo), como nos</p><p>casos da Anemia Hemolítica Autoimune e Doença</p><p>Hemolítica do Recém-Nascido.</p><p>Metodologia (Técnica em tubo):</p><p>42</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Preparar um pool de hemácias do tipo O, Rh</p><p>positivo (hemácias de triagem)</p><p>Realizar a lavagem do pool com salina</p><p>(desprezando o sobrenadante)</p><p>Em um tubo de hemólise adicionar duas gotas do</p><p>soro a ser testado e uma gota da suspensão de</p><p>hemácias de triagem</p><p>Homogeneizar e incubar em banho maria a 37ºC,</p><p>(entre 30 a 45min)</p><p>Lavar três vezes em solução salina, desprezar o</p><p>sobrenadante da última lavagem</p><p>Adicionar duas gotas do soro de Coombs</p><p>Agitar e centrifugar por 15 segundos a 1000 rpm</p><p>Observar a formação ou ausência de aglutinação</p><p>Negativo: Ausência de aglutinação indica que não</p><p>há anticorpos sensibilizando as hemácias</p><p>Positivo: Presença de aglutinação indica</p><p>sensibilidade aos anticorpos</p><p>COOMBS INDIRETO:</p><p>Indicado principalmente antes da realização de</p><p>transfusão de sangue, para averiguar se de fato o</p><p>doador é compatível com o receptor, neste caso é</p><p>utilizado o soro do paciente, a partir da pesquisa de</p><p>anticorpos presentes na hemácia do indivíduo.</p><p>Metodologia (Técnica em tubo):</p><p>Interpretação:</p><p>43</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Emprega-se uma suspensão de cardiolipina,</p><p>colesterol e lecitina.</p><p>Quando ocorre a produção de anticorpos por conta</p><p>da infecção pelo Treponema pallidum um</p><p>imunocomplexo é formado ao entrar em contato</p><p>com a suspensão</p><p>Na placa de Kline pipetar 50ul da amostra e 20ul do</p><p>reagente</p><p>Agitar no agitador mecânico por 4 minutos</p><p>Realizar a leitura no microscópio</p><p>É considerada uma remodelação da aglutinação</p><p>indireta, porém, diferente da aglutinação que é</p><p>observada a olho nu, na floculação só é possível</p><p>identificar os grumos formados a partir do auxílio de</p><p>um microscópio. Um dos testes mais conhecidos que</p><p>utiliza essa técnica é o VDRL, que é um teste utilizado</p><p>como teste de triagem para diagnóstico de sífilis.</p><p>A sua metodologia é bem semelhante aos demais</p><p>testes de aglutinação, o que diferencia é a forma como</p><p>veremos os grumos.</p><p>VDRL:</p><p>Procedimento:</p><p>*É INDICADO REALIZAR A DILUIÇÃO EM CASOS DE REAÇÃO POSITIVA</p><p>OU PARA DESCARTAR A PRESENÇA DO FENÔMENO PROZONA</p><p>44</p><p>FLOCULAÇÃO</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Essa com certeza é a técnica mais conhecida e</p><p>utilizada, até mesmo por quem nem curte a área da</p><p>saúde, pois é uma técnica rápida e de fácil manuseio, e</p><p>que pode ou não ter um reagente adicional (o reagente</p><p>já vem acoplado na membrana da placa).</p><p>Popularmente conhecido como teste rápido, afinal ele</p><p>é de fato rápido!</p><p>Um exemplo clássico de teste rápido é o exame de</p><p>gravidez (beta HCG) vendido na farmácia, mas</p><p>também existem outros testes como: HIV, Hepatite,</p><p>Dengue e Malária.</p><p>Quando a amostra é adicionada no local indicado pelo</p><p>fabricante ocorre uma migração por cromatografia,</p><p>observada a olho nu sobre a membrana do teste. Caso</p><p>a amostra do paciente contenha o anticorpo ou o</p><p>antígeno que está sendo pesquisado ocorrerá uma</p><p>interação com o conjugado presente na membrana,</p><p>fazendo com que surja uma linha de revelação,</p><p>indicando uma amostra reagente (T), porém também</p><p>existe a linha controle (C), que independente de o teste</p><p>ser positivo ou negativo ela deve aparecer. Se a linha</p><p>controle não aparecer, o teste se torna inválido e</p><p>então, será necessário repetir o teste em outra placa.</p><p>O resultado é observado em até 5 minutos.</p><p>45</p><p>IMUNOCROMATOGRAFIA</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay é um teste</p><p>sorológico imunoenzimático, sua técnica é baseada em</p><p>reações antígeno-anticorpo detectáveis através de</p><p>reações enzimáticas. Possui alta sensibilidade e</p><p>especificadade.</p><p>Nessa metodologia ocorre a imobilização de um dos</p><p>componentes (podendo ser anticorpos ou antígenos)</p><p>na fase sólida. A enzima reconhecendo o alvo</p><p>pesquisado, ela irá reagir com o substrato cromogênio</p><p>levando a uma alteração na coloração dependendo da</p><p>concentração do antígeno ou do anticorpo.</p><p>As enzimas normalmente utilizadas como marcadores</p><p>nesses imunoensaios são peroxidase e fosfatase</p><p>alcalina. A medição é feita por um espectrofotômetro,</p><p>a partir da densidade ótica da solução.</p><p>46</p><p>C</p><p>T</p><p>C</p><p>T</p><p>C</p><p>T</p><p>C</p><p>T</p><p>Interpretação:</p><p>Negativo Positivo Inválido Inválido</p><p>ELISA</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>47</p><p>ELISA é usado para diversos testes laboratoriais, como</p><p>para doenças virais, doenças que desencadeiam a</p><p>produção de anticorpos, dosagem de hormônios e</p><p>outros. Dependendo do aparelho utilizado, ele já pode</p><p>soltar o resultado direto, só para o responsável técnico</p><p>liberar, ou ele mostrará apenas o valor da absorbância</p><p>para ser realizado o cálculo. A seguir, veremos os</p><p>principais tipos variados deste imunoensaio:</p><p>- ELISA Direto: O antígeno (alvo) é ligado na placa, e</p><p>um anticorpo</p><p>primário conjugado a um substrato de</p><p>cor ou fluorescente é colocado diretamente sobre o</p><p>alvo. Este tipo possui a desvantagem de ter a</p><p>sensibilidade mais baixa, não sendo muito usado.</p><p>- ELISA Indireto: Parecido com o ELISA direto, é mais</p><p>utilizado e possui maior especificidade no teste. Além</p><p>do anticorpo primário, também é utilizado um</p><p>anticorpo secundário.</p><p>- ELISA Sanduíche: É o mais comum e mais utilizado.</p><p>Um anticorpo de captura específico é adsorvido na</p><p>placa, outro anticorpo é adicionado e posteriormente</p><p>um terceiro anticorpo é adicionado ligado a enzima.</p><p>Essa enzima irá reagir com o substrato, e então a cor</p><p>será produzida</p><p>- ELISA de Competição: O antígeno marcado compete</p><p>com o antígeno alvo. Normalmente é usado quando o</p><p>alvo possui poucos epítopos de ligação ou possui baixo</p><p>peso molecular.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baseada na habilidade de anticorpos se ligarem a</p><p>fluorocromos, corantes que conseguem absorver a luz</p><p>ultravioleta (UV), emitindo-a num dado comprimento</p><p>de onda, e permitindo sua visualização ao microscópio</p><p>de fluorescência (com luz UV), serve tanto para</p><p>pesquisa de anticorpos como de antígenos.</p><p>Os fluorocromos comumente utilizados são:</p><p>Fluoresceína (FITC fluoresceína isocianetada) e</p><p>Rodamina (TRICT).</p><p>Porém, tem sido substituído pela citometria de fluxo e</p><p>ensaios imunoenzimáticos, devido a necessidade de</p><p>um microscópio específico e equipe treinada para esta</p><p>metodologia.</p><p>Sendo classificada em direta e indireta.</p><p>IMUNOFLUORESCÊNCIA</p><p>48</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Indicada na investigação de doenças imunológicas</p><p>que afetam os rins, de origem dermatológica ou do</p><p>tecido conjuntivo.</p><p>Aplicado na investigação de doenças infecciosas,</p><p>como doença de Chagas, sífilis (FTA-ABS) e na</p><p>pesquisa de autoanticorpos (FAN).</p><p>Imunofluorescência direta:</p><p>Atua na pesquisa de antígeno diretamente no tecido ou</p><p>célula a ser investigada, a partir de anticorpos</p><p>conjugados com fluorocromos.</p><p>Imunofluorescência indireta:</p><p>É mais utilizada na pesquisa de anticorpos, mas pode</p><p>ser usada tanto na pesquisa de anticorpo, como de</p><p>antígeno. Detecta anticorpos através de antígenos</p><p>fixados em uma lâmina de imunofluorescência. O</p><p>primeiro anticorpo adicionado não é fluorescente, já o</p><p>segundo sim.</p><p>49</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Também chamado de immunoblotting, é uma técnica</p><p>de biologia molecular, útil na pesquisa de proteínas.</p><p>Pesquisa anticorpos e antígenos. Usado como método</p><p>confirmatório de doenças infecciosas, como a infecção</p><p>pelo HIV.</p><p>Baseada na utilização de eletroforese em gel que</p><p>promove a separação de proteínas por peso molecular,</p><p>através do comprimento da cadeia polipeptídica.</p><p>As proteínas são transferidas para uma membrana de</p><p>celulose, depois disso ocorre a revelação com a</p><p>utilização de anticorpos ligados a enzimas. Na</p><p>eletroforese em gel, as proteínas mais pesadas não</p><p>conseguem percorrer distâncias longas como as mais</p><p>leves. No gel utilizado (Poliacrilamida) contém um</p><p>detergente que proporciona carga negativa as</p><p>proteínas, contribuindo para que elas se desloquem do</p><p>polo negativo para o polo positivo.</p><p>50</p><p>WESTERN BLOTTING</p><p>Vale ressaltar que junto com o teste (amostra do paciente)</p><p>deve ser introduzido uma amostra padrão, com peso</p><p>molecular já conhecido.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>51</p><p>Com a citometria de fluxo é possível detectar a célula</p><p>ou outros componentes em meio líquido, marcadas</p><p>como anticorpos monoclonais ligados a fluorocromos.</p><p>Possui a capacidade de analisar simultaneamente:</p><p>tamanho, complexidade e outros componentes.</p><p>O equipamento utilizado é o citômetro, as células</p><p>passam (uma por vez) na frente de um laser em um</p><p>certo comprimento de onda, emitindo sinais luminosos</p><p>captados e transformados em sinais elétricos, e</p><p>posteriormente convertidos em dados eletrônicos e</p><p>visualizado em forma de gráfico.</p><p>CITOMETRIA DE FLUXO</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>52</p><p>O citômetro realiza uma separação por tamanho (FSC)</p><p>e granulosidade (SSC). Exemplificando (na</p><p>hematologia), os linfócitos são menores e menos</p><p>complexos, já os neutrófilos são maiores e mais</p><p>complexos devido a presença dos seus grânulos.</p><p>TAMANHO</p><p>CO</p><p>MP</p><p>LE</p><p>XI</p><p>DA</p><p>DE</p><p>Essa técnica é aplicada principalmente dentro da</p><p>hematologia, na imunofenotipagem para investigação</p><p>de doenças onco-hematológicas, na imunologia,</p><p>genética, microbiologia e farmacologia.</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Antes de finalizar este e-book, vou trazer a definição</p><p>de alguns fatores que podem influenciar nos resultados</p><p>imunológicos e a tabela de marcadores para</p><p>diagnóstico de hepatite B que confunde muita gente.</p><p>- Janela Imunológica: Período entre o momento da infecção</p><p>até a produção de anticorpos detectáveis, este fator favorece</p><p>resultados falso-negativo.</p><p>- Reação Cruzada: É a ligação de epítopos semelhantes, que</p><p>faz com que o anticorpo se ligue a um antígeno o qual não foi</p><p>produzido para ele, contribuindo para um resultado falso-</p><p>positivo.</p><p>- Efeito Prozona: Quantidade exacerbada de anticorpos que</p><p>atrapalham a formação do complexo antígeno-anticorpo,</p><p>impedindo a floculação e favorecendo um resultado falso-</p><p>negativo.</p><p>53</p><p>MARCADORES HEPATITE B</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>54</p><p>Referências</p><p>LIVROS CONSULTADOS:</p><p>ABBAS, Abul K. Imunologia Básica: funções e distúrbios</p><p>do sistema imunológico. 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2017</p><p>AZEVEDO, Maria Regina Andrade de. Hematologia</p><p>Básica: Fisiopatologia e Diagnóstico Laboratorial. 5ed.</p><p>Rio de Janeito: Revinter, 2013</p><p>CUNHA, Andréa Mendonça Gusmão. Coleção Manuais</p><p>da Farmácia: Análises Clínicas. Salvador: Sanar, 2019</p><p>LINKS CONSULTADOS:</p><p>https://www.antibodies.com/es/western-blotting</p><p>https://www.biomedicinapadrao.com.br/2010/05/elisa.</p><p>html</p><p>https://bioemfoco.com.br/noticia/o-que-e-citometria-</p><p>de-fluxo-e-qual-sua-aplicacao-para-a-saude/</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/imuno_h</p><p>ematologia_laboratorial.pdf</p><p>https://crfrn.org.br/2020/AULAS/Imunodiagn%C3%B3s</p><p>tico-das-Infec%C3%A7%C3%B5es-Sexualmente-</p><p>Transmiss%C3%ADveis-ISTs.pdf</p><p>https://www.laborclin.com.br/wp-</p><p>content/uploads/2019/05/551000-%E2%80%93-PCR-</p><p>LATEX-PROT.C-REATIVA-R2mL-KIT-50T.pdf</p><p>Karla | @estuda.biomedica</p><p>Licenciado para - F</p><p>rancisco A</p><p>ntônio S</p><p>abino Leite - 13800269465 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p>