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<p>CONTABILIDADE</p><p>SOCIAL</p><p>Juliano Lautert</p><p>Macroeconomia</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>� Diferenciar macroeconomia e microeconomia.</p><p>� Mostrar a estrutura da macroeconomia.</p><p>� Identificar os instrumentos macroeconômicos.</p><p>Introdução</p><p>Você sabia que a macroeconomia se preocupa com o reflexo das mo-</p><p>vimentações dos agentes fornecedores e consumidores na estrutura</p><p>econômica de um determinado sistema econômico? Neste capítulo, você</p><p>aprenderá sobre a macroeconomia, analisando as movimentações de</p><p>agentes fornecedores e consumidores e considerando diversos fatores</p><p>econômicos. Tais análises consideram diferentes cenários, que podem ser</p><p>definidos em termos de regiões, municípios, estados e países.</p><p>As diferenças entre macroeconomia e</p><p>microeconomia</p><p>Para iniciar, devemos considerar a ciência econômica como um ramo do conhe-</p><p>cimento que analisa a evolução da produção de bens e serviços, estabelecendo</p><p>conexões entre os agentes de produção, distribuição e consumo dessa produção.</p><p>Tais conexões formam um sistema, que chamamos de sistema econômico</p><p>(VASCONCELLOS; ENRIQUEZ GARCIA, 2002). A partir dessas conside-</p><p>rações, constatamos que existem elementos chave no processo de definição</p><p>do ambiente econômico (VIANNA; BRUNO; MODENESI, 2010). São eles:</p><p>� Agentes: governos, empresas e pessoas, ou seja, os agentes que pro-</p><p>movem as movimentações econômicas. Podem atuar na condição de</p><p>fornecedores (quando fornecem bens ou serviços) ou consumidores</p><p>(quando consomem os bens ou serviços ofertados pelos fornecedores).</p><p>� Produção: processo que visa a gerar riqueza aos fornecedores pela</p><p>transformação de matéria prima em produto final, que será objeto de</p><p>consumo.</p><p>� Mercado: local onde os fornecedores e consumidores promovem as</p><p>movimentações econômicas, de consumo e fornecimento.</p><p>� Sistema econômico: forma de produção, distribuição e consumo pro-</p><p>movida pelos agentes sobre os bens e serviços produzidos.</p><p>O sistema econômico pode ser analisado sob aspectos distintos, dando</p><p>forma aos enfoques da ciência econômica. Os termos macroeconomia e mi-</p><p>croeconomia surgiram para dar orientação ao estudo das particularidades</p><p>existentes na economia e no sistema econômico. Sendo assim, segmentando</p><p>os estudos da economia, podemos entender a microeconomia como um ramo</p><p>de conhecimento da ciência econômica que visa a entender ou estudar os</p><p>problemas de alocação de recursos econômicos, ou seja, analisar o compor-</p><p>tamento individual dos consumidores e distribuidores.</p><p>Podemos entender a microeconomia, a partir de perspectivas individuais</p><p>e particulares, como o estudo dos movimentos de empresas e consumidores.</p><p>Os consumidores, à medida que aumentam o consumo, maximizam os lucros</p><p>das empresas fornecedoras; da mesma forma, quando diminuem o consumo,</p><p>reduzem os lucros das empresas. Forma-se, assim, uma relação de consumo</p><p>que estabelece os preços relativos aos produtos ou serviços e, ao mesmo tempo,</p><p>em função da limitação da renda dos consumidores, mantém um equilíbrio</p><p>competitivo nesse cenário de renda e consumo.</p><p>Em suma, a microeconomia, como ramo de estudo da ciência econômica,</p><p>estuda o mercado no que diz respeito às relações de consumo, analisando a</p><p>atuação dos agentes, consumidores e fornecedores a partir de perspectivas</p><p>individuais. A macroeconomia, por outro lado, estuda o relacionamento entre</p><p>os agentes de um determinado sistema econômico, ou seja, analisa as movimen-</p><p>tações dos agentes fornecedores e consumidores em um determinado cenário,</p><p>que pode ser definido em termos de regiões, países, estados ou municípios</p><p>(BÊRNI; LAUTERT, 2011).</p><p>Dito de outro modo, enquanto a microeconomia estuda as movimentação</p><p>de diversos fatores econômicos, a macroeconomia preocupa-se com o reflexo</p><p>desses movimentos na estrutura de um determinado sistema econômico.</p><p>Macroeconomia2</p><p>Para entender melhor o conteúdo aqui abordado, leia</p><p>o artigo A macroeconomia como método de análise para</p><p>diagnosticar e planejar intervenções na economia local, de</p><p>Romualdo Kohler, disponível em:</p><p>https://goo.gl/WiVckA</p><p>A estrutura da macroeconomia</p><p>A macroeconomia estuda o relacionamento entre os agentes de um determi-</p><p>nado sistema econômico. Observando que nesse sistema ocorrem diversas</p><p>atividades que produzem consumo, acumulação e fornecimento de bens,</p><p>percebemos que podemos medir o nível de transações ou, até mesmo, valo-</p><p>rizar essas transações segregando essas atividades em grupos. Esses grupos</p><p>são chamados de agregados econômicos. Eles têm a função de acumular as</p><p>transações, agrupando-as em grupos de análise.</p><p>Os grandes agregados econômicos, Produto, Renda e Despesa, geram</p><p>informações sobre a performance de determinado sistema econômico (BÊRNI;</p><p>LAUTERT, 2011):</p><p>� Produto: soma de todos os bens produzidos por um determinado grupo</p><p>de agentes de um determinado sistema econômico em um determinado</p><p>período de tempo.</p><p>� Renda: agregado (soma) das remunerações atingidas pelos agentes</p><p>por meio das relações econômicas de um determinado sistema em um</p><p>determinado período de tempo.</p><p>� Despesa: agregado (soma) dos gastos efetuados pelos agentes, tanto</p><p>para consumo quanto para utilização no processo de produção, de um</p><p>determinado sistema em um determinado período de tempo.</p><p>A macroeconomia atua estudando as oscilações no sistema econômico</p><p>geradas pelas movimentações dos agentes. Estas movimentações ocorrem</p><p>geralmente voltadas às relações de consumo e renda desses agentes, gerando</p><p>um equilíbrio natural entre poder de compra e preço de transferência dos</p><p>produtos e serviços dentro do sistema. Ademais, gera-se, ainda, um equilíbrio</p><p>3Macroeconomia</p><p>entre diferentes sistemas, na medida em que sistemas econômicos, entendidos</p><p>de forma regional, podem interagir entre si. Para analisar esse comportamento,</p><p>a macroeconomia utiliza formas de abordagem distintas, divididas em dois</p><p>métodos básicos, dada a situação de análise: geral ou parcial (IPEA, 2010).</p><p>� Abordagem do equilíbrio parcial — Analisa cada mercado, na forma</p><p>de sistema, de maneira segregada, desconsiderando os efeitos que as</p><p>movimentações econômicas, internas a esse sistema, podem ocasionar</p><p>sobre os demais. Chamamos de parcial porque se admite que as movi-</p><p>mentações dos demais sistemas podem interferir no sistema em análise</p><p>na medida em que inserem bens ou serviços no mercado analisado, mas</p><p>desconsideram-se as saídas de bens ou serviços do mercado analisado</p><p>para os outros mercados.</p><p>� Abordagem do equilíbrio geral — Diferente da abordagem parcial,</p><p>nesta forma de analise entende-se que os mercados interagem entre</p><p>si. Essa interação na transferência de bens ou serviços interfere de</p><p>forma direta no equilíbrio do sistema em análise: na medida em que</p><p>os outros mercados transferem bens ou serviços para o mercado em</p><p>análise, criam-se diferenças nos valores de transferência, para cima</p><p>ou para baixo, dadas as condições de mercado do sistema fornecedor.</p><p>Essas diferenças causam impacto nos valores de transferência interna</p><p>do sistema analisado na mesma proporção, para cima ou para baixo.</p><p>Uma vez mapeadas essas movimentações, observa-se a criação de tendên-</p><p>cias econômicas. Essas tendências estão, para a macroeconomia, divididas</p><p>em campos de estudos, que dão origem à estrutura macroeconômica. Esses</p><p>mercados trazem uma ideia de ambiente econômico: são os campos onde</p><p>ocorrem aquelas movimentações, ou seja, onde os produtos são ofertados e</p><p>demandados.</p><p>Em resumo, devemos analisar os mercados como ambientes limitados onde</p><p>acontecem as movimentações de consumo e venda. Possas (1987) defende que</p><p>essas movimentações estão condicionadas a diversas variáveis, promovidas</p><p>pelos consumidores e vendedores, gerando naturalmente uma dinâmica volátil</p><p>na qual se deve considerar a evolução natural para o equilíbrio. Por outro</p><p>lado, diversas variáveis, como o número de participantes, o nível de renda,</p><p>o número de participantes aptos ao trabalho, a oferta de trabalho, e, ainda,</p><p>as movimentações extradivisas com outros mercados,</p><p>além das barreiras à</p><p>entrada de novos participantes, são responsáveis por um tipo de movimentação</p><p>diferente no mercado em análise. Torna-se possível verificar, por meio dessas</p><p>Macroeconomia4</p><p>interações, a forma de estudo macroeconômica, dividida em três mercados</p><p>básicos (VASCONCELLOS; ENRIQUEZ GARCIA, 2002):</p><p>Mercado de Bens e Serviços — Trata o nível de atividade, relacionando o</p><p>volume de bens produzidos e serviços contratados, comparando-os com a renda</p><p>por eles gerada em um determinado período de tempo. Conceito geralmente</p><p>abordado no sentido de avaliar o conjunto de todos os produtos e serviço</p><p>oferecidos pelos fornecedores ao mercado consumidor.</p><p>Bens — Qualquer coisa material, ou não, que está à disposição de um agente</p><p>e que tenha condições de ser avaliada.</p><p>Serviços — Atividade exercida por pessoas que trocam seu esforço de trabalho</p><p>para satisfazer a necessidade de outro agente.</p><p>O conjunto agregado dessas informações é capaz de gerar informações</p><p>importantes, buscando avaliar o nível de atividade dos bens produzidos e</p><p>dos serviços prestados. Isso fortalece análise do cenário e o gerenciamento</p><p>da economia desse mercado. Como exemplos, temos os indicadores mais</p><p>populares (VASCONCELLOS; ENRIQUEZ GARCIA, 2002):</p><p>PIB — Produto Interno Bruto; informa a soma, em valores, de todos produtos</p><p>produzidos e dos serviços prestados durante um período de tempo.</p><p>IGPM — Índice Geral de Preços do Mercado; informa as variações de preços</p><p>praticados por fornecedores, como indústria, agricultura, construção, comér-</p><p>cio varejista, e alguns tipos de serviços a consumidores, como transportes,</p><p>alimentação, etc.</p><p>IPCA — Índice de Preços ao Consumidor Amplo; muito semelhante ao IGPM,</p><p>é considerado o índice oficial da inflação brasileira. Mede o custo de vida</p><p>das famílias com renda de até 40 salários mínimos, em algumas regiões</p><p>metropolitanas.</p><p>Mercado de trabalho — Trata da relação entre a demanda de trabalho, ge-</p><p>rada pelas pessoas, frente à demanda gerada pelos fornecedores. Associa-se</p><p>o volume de trabalho ofertado com a população, que necessita do trabalho</p><p>para gerar renda e consumo. Nessa percepção, o trabalho é considerado de</p><p>forma semelhante a um produto que é ofertado pelos trabalhadores, devendo</p><p>ser “consumido” pelos fornecedores.</p><p>5Macroeconomia</p><p>Mercado monetário e de títulos — Por definição, este mercado analisa as</p><p>transações monetárias relacionadas ao volume de dinheiro em circulação em</p><p>determinado sistema econômico, na forma de volume de dinheiro disponível</p><p>para transações de compra e venda entre fornecedores ou consumidores.</p><p>A relação positiva entre os gastos e a renda se transforma em reservas mone-</p><p>tárias (no caso dos governos) e aumento da poupança (no caso de consumidores),</p><p>gerando também aumento do crédito disponível, e este aumento se traduz em</p><p>taxas mais acessíveis de capitação. Com a relação negativa — ou seja, falta de</p><p>moeda em circulação —, essa relação também se inverte, ou seja, à medida</p><p>que a relação negativa entre os gastos e a renda auferida gera necessidade de</p><p>capitação de recursos monetários, esses recursos são disponibilizados a taxas</p><p>maiores. As economias têm agentes com sobras de recursos ou agentes com</p><p>falta, gerando uma necessidade recíproca de captação e liberação de recursos</p><p>monetários. Esse mercado avalia exatamente os níveis de falta e sobra entre</p><p>os agentes, buscando o equilíbrio entre eles.</p><p>Mercado de divisas — O termo divisas está relacionado às fronteiras ter-</p><p>ritoriais entre os países e, de certa forma, este mercado avalia as transações</p><p>em moeda estrangeira, por meio das quais são estudadas o que chamamos</p><p>de balança, que registra as importações e exportações de bens e serviços.</p><p>Quando o país exporta mais do que importa, o saldo comercial (balança) é</p><p>positivo e, ao contrário, quando importa mais do que exporta, o saldo comercial</p><p>(balança) é negativo.</p><p>Podemos refletir sobre esse impacto comercial da seguinte forma: quando o</p><p>conjunto de agentes de um determinado mercado exporta (saída de produtos ou</p><p>serviços), esse fluxo gera um fluxo contrário (entradas) de recursos, em moeda</p><p>estrangeira, que serão utilizados para o pagamento dos produtos e serviços</p><p>exportados; ao contrário, quando o conjunto de agentes de um determinado</p><p>mercado importa (entrada de produtos ou serviços), é gerado um fluxo con-</p><p>trário (saídas) de recursos, em moeda estrangeira, que serão utilizados para o</p><p>pagamento dos produtos e serviços importados. Dessa forma, entendemos que</p><p>o saldo da balança comercial é positivo quando existem mais exportações do</p><p>que importações, visto que o mercado como um todo tem mais a receber do</p><p>que a pagar. O saldo dessa balança, quando positivo, gera demanda de capital</p><p>estrangeiro, e, quando negativa, gera oferta.</p><p>Macroeconomia6</p><p>Compreenda melhor os assuntos abordados neste capí-</p><p>tulo lendo o artigo Macroeconomia para o desenvolvimento:</p><p>uma agenda de pesquisa, de Salvador T. Werneck Vianna,</p><p>Miguel Antônio P. Bruno e André de Melo Modenesi,</p><p>disponível em:</p><p>https://goo.gl/cMCt9B</p><p>Os instrumentos macroeconômicos</p><p>Após estudadas as diferenças entre macroeconomia e microeconomia, bem</p><p>como a estrutura da macroeconomia, podemos começar a estudar os instru-</p><p>mentos macroeconômicos, que vinculam esses entendimentos aos objetivos da</p><p>macroeconomia. A macroeconomia utiliza alguns instrumentos para atingir</p><p>seus objetivos que, de forma objetiva, estão relacionados à análise da produção,</p><p>do emprego e da estabilidade econômica.</p><p>Nesse sentido, existe então um conjunto de instrumentos utilizados pela</p><p>macroeconomia que analisam os mercados e as movimentações dos agentes,</p><p>com o objetivo de verificar, por exemplo, os níveis de emprego, que estão</p><p>vinculados aos volumes de, gerando a estabilidade econômica (VASCON-</p><p>CELLOS; ENRIQUEZ GARCIA, 2002).</p><p>Produtividade — Relacionada aos níveis de produção e às ferramentas e</p><p>insumos utilizados para atingir esses níveis. De forma direta, podemos enten-</p><p>der que, quanto maior os níveis de produtividade de um agente da economia,</p><p>maiores serão os benefícios causados por esse agente ao sistema econômico</p><p>a que ele pertence, gerando emprego e produtos capazes de satisfazer às</p><p>necessidades dos consumidores.</p><p>Emprego — Os níveis de emprego estão diretamente relacionados aos níveis</p><p>de produtividade de um sistema, ou seja, quanto maior a produtividade dos</p><p>agentes de um sistema, maiores serão os níveis de emprego ofertados. Esses</p><p>empregos irão gerar renda aos participantes e, em um ciclo, essa renda irá</p><p>gerar consumo, e o consumo, aumento de produção.</p><p>7Macroeconomia</p><p>Nesse contexto, imaginemos que, uma vez estáveis os níveis de produtivi-</p><p>dade e emprego, teríamos uma situação econômica estável. Entretanto, alguns</p><p>fatores podem interferir nessa lógica. Kupfer (1992) destaca, por exemplo, as</p><p>forças competitivas entre os agentes, que tendem a desequilibrar o mercado</p><p>novamente. E, nesse momento, os instrumentos da macroeconomia têm a</p><p>função de reestabelecer aquela estabilidade e de promover o crescimento</p><p>sustentável da economia. Esses instrumentos são conhecidos na forma de</p><p>políticas utilizadas pelos governos, como, por exemplo, as políticas monetária,</p><p>cambial, fiscal e de renda (VASCONCELLOS; ENRIQUEZ GARCIA, 2002).</p><p>Política fiscal — É a metodologia utilizada pelos governos para controlar os</p><p>níveis de gastos frente às receitas publicas. Ou seja, considerando a função</p><p>dos governos como distribuidores de recursos, na forma de políticas que visam</p><p>a prover, pelo menos, as necessidades básicas da população, como saúde,</p><p>educação e segurança, é necessário o controle de gastos e da arrecadação;</p><p>ajustados, esses indicadores tendem a facilitar a estabilidade da economia.</p><p>Política monetária — Controla a oferta e a circulação de dinheiro em uma</p><p>economia. De forma simples, podemos perceber que, quanto maior a oferta de</p><p>dinheiro, por meio, por exemplo, de crédito facilitado, maior será a demanda</p><p>de bens e serviços, o que pode gerar uma instabilidade no sistema. Dessa</p><p>forma, a política monetária</p><p>utiliza mecanismos como aumento da taxa de</p><p>juros (para restringir o crédito), redução (para facilitar o crédito), ou depósi-</p><p>tos compulsórios (que obrigam os bancos a reservar parte de recursos), para</p><p>reorganizar a circulação de recursos no sistema, garantindo a estabilidade de</p><p>oferta e demanda de dinheiro.</p><p>Política cambial — É a metodologia utilizada para controle da entrada e</p><p>saída de recursos em moeda estrangeira de uma economia, influenciando o</p><p>mercado de divisas de um determinado sistema.</p><p>Política de rendas — Esta relacionada à redistribuição das rendas geradas,</p><p>atuando diretamente em itens como salários e buscando manter ou aumentar</p><p>seu poder aquisitivo.</p><p>Em suma, verificamos que o estudo da macroeconomia, com foco no</p><p>relacionamento entre os agentes de um determinado sistema econômico,</p><p>analisa as movimentações dos agentes fornecedores e consumidores em um</p><p>determinado cenário, que pode ser definido em termos de regiões, países,</p><p>estados e municípios. Nesse contexto, percebemos que a estrutura macroe-</p><p>Macroeconomia8</p><p>conômica analisa as tendências econômicas, e essas tendências estão, para</p><p>a macroeconomia, divididas em campos de estudos que tem como objetivo</p><p>principal buscar a estabilidade da economia daquele cenário. Para buscar</p><p>essa estabilidade, existem os instrumentos macroeconômicos, na forma de</p><p>políticas utilizadas pelos governos, como, por exemplo, as políticas monetária,</p><p>cambial, fiscal e de renda.</p><p>ANDRADE, M. R. Produtividade na indústria brasileira entre 1990 e 2002: comparação</p><p>entre indústrias de processo e de montagem. 146 p. Dissertação (Mestrado em En-</p><p>genharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, SP, 2011.</p><p>Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/3655/3442.</p><p>pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 02 out. 2018.</p><p>BÊRNI, D. A.; LAUTERT, V. (Orgs.). Mesoeconomia: lições de contabilidade social: a men-</p><p>suração do esforço produtivo da sociedade. Porto Alegre: Bookman, 2011.</p><p>KOHLER, R. A macroeconomia como método de análise para diagnosticar e planejar</p><p>intervenções na economia local. Informe Gepec, v. 17, n. 2, p. 57-69, jul./dez. 2013. Dis-</p><p>ponível em: <http://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/6992/7267>.</p><p>Acesso em: 02 out. 2018.</p><p>KUPFER, D. Padrões de concorrência e competitividade. In: ENCONTRO NACIONAL</p><p>DA ANPEC, 20., 1992, Campos do Jordão. Anais... Campos do Jordão, SP: ANPEC,</p><p>1992. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/David_Kupfer/pu-</p><p>9Macroeconomia</p><p>blication/288507827_PADROES_DE_CONCORRENCIA_E_COMPETITIVIDADE/</p><p>links/5681a5b408ae1975838f8fee.pdf>. Acesso em: 01 out. 2018.</p><p>POSSAS, M. L. Dinâmica da economia capitalista: uma abordagem teórica. São Paulo:</p><p>Brasiliense, 1987.</p><p>VASCONCELLOS, M. A. S.; ENRIQUEZ GARCIA, M. Fundamentos de economia. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2002.</p><p>VIANNA, S. T. W.; BRUNO, M. A. P.; MODENESI, A. M. (Orgs.). Macroeconomia para o</p><p>desenvolvimento: crescimento, estabilidade e emprego. Rio de Janeiro: Ipea, 2010.</p><p>Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/</p><p>Livro_macroeconomiadesenvol.pdf>. Acesso em: 01 out. 2018.</p><p>VIANNA, S. T. W.; BRUNO, M. A. P.; MODENESI, A. M. (Orgs.). Macroeconomia para o desen-</p><p>volvimento: uma agenda de pesquisa. Rio de Janeiro: Ipea, 2011. Disponível em: <http://</p><p>repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1105/1/td_1677.pdf>. Acesso em: 02 out. 2018.</p><p>Macroeconomia10</p><p>Conteúdo:</p>