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<p>HISTÓRIA DO DIREITO</p><p>Aula 09 – IDADE MODERNA 1</p><p>Prof. Ms. Janaina Rabelo</p><p>janainarabelo@unigrande.edu.br</p><p>O DIREITO NA MODERNIDADE.</p><p>Objetivos</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>CONTEXTO HISTÓRICO:</p><p>A história descreve como o início oficial da Idade Moderna – a tomada de Constantinopla pelo Império Otomano, em 1453.</p><p>Com a principal rota de comércio bloqueada, os europeus tiveram que buscar caminhos alternativos, o que deu ensejo às chamadas Grandes Navegações.</p><p>Para atravessar novos mares, foi preciso estudar astronomia, engenharia naval, técnicas de suprimento, cartografia, matemática, tudo isso constituindo impulso tremendo para a ciência.</p><p>Estava posta a utilidade do pensamento científico, que passa, portanto, a se sobrepujar ao pensamento filosófico.</p><p>5</p><p>Como decorrência das grandes mudanças impulsionadas na Europa pelas Grandes Navegações (invenção da bússola, desenvolvimento da indústria naval e descoberta de novos centros de comércio), os homens foram deixando a agricultura de subsistência e se concentrando em centros urbanos.</p><p>Foram sendo criadas as cidades.</p><p>Vivendo mais estreitamente em grupo, os homens principiaram uma tendência de valorização de si mesmos, contra a determinação até então vigente de submissão completa à ideia de que tudo provinha e era determinado por Deus.</p><p>O humanismo, como movimento filosófico, mas principalmente estético, colocava o homem como centro do universo, definia a natureza como domínio do homem e privilegiava a ação em detrimento da contemplação. Em suma, o homem passava, no humanismo, a ser dono do seu próprio destino e, em benefício dele, é que deviam ser realizados todos os estudos.</p><p>6</p><p>O RENASCIMENTO:</p><p>Descoberta do caminho marítimo para a Índia, em 1498;</p><p>Nicolau Copérnico: a Terra não era o centro do Universo;</p><p>Martinho Lutero deflagrara a Reforma Protestante;</p><p>A invenção da imprensa favoreceu a difusão do velho-novo pensamento;</p><p>Abandono do dogmatismo em prol de uma visão crítica da realidade.</p><p>7</p><p>Thomas More (1478 – 1535 d.C):</p><p>Escreveu o livro Utopia, em que descreve uma ilha (em referência clara à Inglaterra) onde o povo tem participação no governo e é corresponsável, ao lado dos governantes, pela definição do seu destino.</p><p>Segundo Thomas Morus, um Estado sobrevive quando consegue se apoiar na capacidade individual de seus habitantes.</p><p>Sua crítica mais profunda dirigia-se aos reis, que utilizavam o poder apenas para satisfazer seus próprios caprichos, em vez de usá-lo para preencher as necessidades do povo.</p><p>O pensamento de Thomas Morus teve também grande importância para o sistema jurídico, pois alertava para o fato de que uma excessiva quantidade de leis, decretos e normas conduzem o Estado à imobilidade e à inoperância e, mais do que isso, ajuda a disfarçar desmandos e atos de corrupção.</p><p>8</p><p>Nicolau Maquiavel (1469-1527):</p><p>Interessou-o especialmente o absolutismo, que era então uma novidade que se contrapunha aos soberanos feudais. Encantou-se com a ideia de um governante absolutista com papel de unificador.</p><p>Tal postura se justifica, em grande parte, pelas circunstâncias históricas em que viveu. Não se deve esquecer que a Itália do tempo de Maquiavel era uma verdadeira colcha de retalhos de ducados, condados e principados, com dialetos e costumes.</p><p>No Absolutismo, o Rei estava acima dos reclames morais, na medida em que seu poder era advindo de Deus de modo absoluto.</p><p>9</p><p>Assim sendo, o monarca não se justificava pela moralidade de cada um de seus atos, mas sim por uma espécie de competência originária de poder que lhe era dada por Deus.</p><p>O Absolutismo se afirma como uma espécie de contrato de procuração ou mandato realizado entre Deus, o outorgante, e o Rei, o outorgado, com delegação total de poderes de um a outro.</p><p>Movimentos filosóficos dos séculos XVII e XVIII, com Locke na Inglaterra, Voltaire, Rousseau e Montesquieu na França e Kant na Alemanha, dentre outros. Trata-se do Iluminismo, que apresenta como identidade a busca de se fundar na razão.</p><p>10</p><p>Hugo Grócio (1583-1645):</p><p>Pensamento jusnaturalista e estudos sobre o Direito das Gentes.</p><p>Apoiado em princípios racionais, para Grócio, o Direito não seria uma revelação divina, mas “conjunto de normas ditadas pela razão e sugeridas pelo appetitus societatis”.</p><p>De modo veemente declarou que o Direito Natural independia da vontade divina: “O Direito Natural existiria mesmo que Deus não existisse, ou ainda que Deus não cuidasse das coisas humanas.”</p><p>Crítica: abandonou a sua orientação teológica, já que em sua linha de pensamento Deus seria o autor da natureza.</p><p>11</p><p>A ESCOLA CLÁSSICA DO DIREITO NATURAL:</p><p>A valorização da pessoa – Direito Natural – emanação da natureza humana.</p><p>A doutrina da Escola consubstanciou-se em quatro pontos fundamentais:</p><p>1º) o reconhecimento de que a natureza humana seria fonte do Direito Natural;</p><p>2º) a admissão da existência, em épocas remotas, do estado de natureza;</p><p>3º) o contrato social como origem da sociedade; e</p><p>4º) a existência de direitos naturais inatos.</p><p>Para a Escola Clássica, o Direito Natural seria eterno, imutável e universal, não somente por seus princípios, mas ainda em sua aplicação.</p><p>12</p><p>Thomas Hobbes (1588-1679):</p><p>Negava ao homem a condição de animal social.</p><p>Em Leviatã (1651), o filósofo inglês partiu da crença no chamado status naturae, durante o qual os homens teriam vivido em constante medo diante das ameaças de guerra. Nessa fase que antecedeu à formação da sociedade não haveria limites à ação humana. O abandono da vida primitiva em favor do status societatis se fizera por conveniência, pelo interesse em se obter garantia e tutela.</p><p>Hobbes retratou o homem como ser naturalmente egoísta e agressivo, devotado apenas aos seus interesses e insensível à sorte de seus semelhantes. A criação do Estado teria reprimido a sua tendência de ser o lobo do próprio homem e evitado a guerra total.</p><p>13</p><p>Thomas Hobbes (1588-1679):</p><p>A fim de superar as adversidades do estado de natureza, os homens teriam celebrado o contrato social e, em consequência, constituído a sociedade, o Estado e o Direito. Teriam renunciado ao seu primitivo para alcançarem a paz, a liberdade e o verdadeiro Direito.</p><p>Para que esses alvos fossem atingidos, pensava Hobbes que o Estado – Leviatã ou Deus Mortal – deveria ser suficientemente forte. A sua doutrina política é de um refinado absolutismo.</p><p>Distinguiu a lei civil da lei de natureza. A primeira, emanada do Estado, não pode ser contrária à razão, entendida esta como a luz que levou o soberano a elaborar a lei. Assim aplicada pelo juiz, a sentença será do próprio legislador; diversamente aplicada, a sentença será da lavra do magistrado e injusta.</p><p>14</p><p>John Locke (1632-1704):</p><p>O inglês Locke possui uma obra de notável significado político e filosófico (Dois tratados sobre o governo civil e Ensaio sobre o entendimento humano).</p><p>Sua obra normalmente é contrastada à de Thomas Hobbes, no que tange às ideias sobre o estado de natureza.</p><p>Discorre sobre temas ligados à teoria do conhecimento e à origem da sociedade, como meio de garantia e sobrevivência para os indivíduos.</p><p>15</p><p>John Locke (1632-1704):</p><p>O pacto (contrato social) não fora resultado de alguma coação, nem decorrência de receio dos homens diante de perigos, mas fórmula racionalmente empregada para alcançar determinados fins, como a garantia aos direitos individuais.</p><p>Os governantes deveriam pautar seus atos políticos em função dos fins pretendidos pela vontade popular. A formação da sociedade era uma decorrência da desonestidade que predominava entre os homens.</p><p>A fim de “proteger suas posses, riqueza e propriedade, como ainda sua liberdade e vigor corporal (...) os homens são obrigados a entrar em sociedade uns com os outros...”</p><p>“os homens são sociáveis por natureza”</p><p>16</p><p>Jean-Jacques Rousseau (1712-1778):</p><p>O pensador de Genebra é o famoso autor de O contrato social, onde discute a origem da sociedade, descreve o estado de natureza e polemiza o estado cívico.</p><p>Para Rousseau, a pena de morte jamais é um ato legítimo do Estado contra o cidadão, pois este não aliena ao Estado, ao aderir ao</p><p>pacto social, o direito sobre sua vida.</p><p>17</p><p>Jean-Jacques Rousseau (1712-1778):</p><p>Expõe acerca do estado de natureza, época primitiva em que os homens seriam felizes, desfrutando de liberdade e de igualdade.</p><p>Diferentemente de Hobbes, para quem o homem é mau por natureza, admitiu o contrário, pois tudo que provém da natureza é bom. Sem comando político, os seres humanos viviam no livre exercício de seus direitos naturais, em uma Idade de Ouro, onde não havia propriedade privada, nem corrupção.</p><p>A desarmonia teria surgido quando alguns homens, prevalecendo de sua força, impuseram o domínio.</p><p>18</p><p>Jean-Jacques Rousseau (1712-1778):</p><p>Visando a recuperar o seu bem-estar primitivo, os homens teriam transferido seus direitos naturais ao Estado em troca de direitos civis. Estes seriam os próprios direitos naturais, já então sob a tutela do Estado. Não haveria, assim, renúncia à liberdade, pois tal ato “é incompatível com a natureza humana”.</p><p>A finalidade última de toda legislação seria a de promover a liberdade e a igualdade entre os homens. As instituições jurídicas e o Estado, todavia, não deram continuidade à felicidade humana, já que não lhe garantiram a liberdade e a igualdade.</p><p>O contrato social, que não teria sido um fato histórico, apenas um postulado racional, não alcançara êxito, pois os homens não lograram a recuperar o estádio primitivo de vida.</p><p>19</p><p>Jean-Jacques Rousseau (1712-1778):</p><p>“O contrato social é, portanto, um pacto, ou seja, uma deliberação conjunta no sentido da formação da sociedade civil e do Estado. Trata-se de um acordo que constrói um sentido de justiça que lhe é próprio; a justiça está no pacto, na deliberação conjunta, na utilidade que surge do pacto.5 Trata-se de um verdadeiro escambo: liberdade natural × utilidade comum. O homem poderia optar por continuar em sua situação inicial, ou seja, em seu estado de natureza, ou, então, por meio de uma convenção, fundar uma associação tendente à realização de seu estado social. Em poucas palavras, a partir da união de muitos em torno de um objetivo comum, o que há é a formação de um corpo maior e diverso dos corpos individuais dos membros que o compõem.” (BITTAR, 2022, p. 240).</p><p>20</p><p>Livros disponíveis na “Minha Biblioteca”</p><p>ALVES, José Carlos Moreira. Direito Romano. Grupo GEN, 2021.</p><p>BITTAR, Eduardo C B. História do Direito Brasileiro - Leituras da Ordem Jurídica Nacional, 4ª edição. Grupo GEN, 2017.</p><p>CICCO, Cláudio D. História do direito e do pensamento jurídico. 8. ed. Editora Saraiva, 2017.</p><p>LOPES, José Reinaldo de L. Curso de História do Direito. 4. ed. Grupo GEN, 2021.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>21</p><p>Livros disponíveis na “Minha Biblioteca”</p><p>MACIEL, José Fabio, R.; AGUIAR, Renan. Manual de história do direito. 10. ed.. Editora Saraiva, 2022.</p><p>PALMA, Rodrigo Freitas. História do Direito. 9. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022.</p><p>WOLKMER, Antonio C. História do Direito no Brasil - Tradição no Ocidente e no Brasil. Grupo GEN, 2019.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>22</p><p>image1.png</p><p>image2.jpg</p><p>image3.png</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.jpeg</p>

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