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<p>1</p><p>/;.////L,/</p><p>TEORIAS DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-</p><p>sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação</p><p>e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-</p><p>cendo serviços educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-</p><p>pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação</p><p>contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos</p><p>e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-</p><p>vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>TEORIAS DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO ......................................... 1</p><p>NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2</p><p>INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4</p><p>PENSAMENTO - CONCEITO, O QUE É, SIGNIFICADO .................................. 5</p><p>FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA ....................................................................... 6</p><p>Contexto histórico da Filosofia Contemporânea ............................................. 7</p><p>O que caracteriza a Filosofia Contemporânea .............................................. 10</p><p>O que é a razão na Filosofia Contemporânea .............................................. 12</p><p>Principais Características ............................................................................. 12</p><p>PRINCIPAIS FILÓSOFOS DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEOS........... 13</p><p>PENSAMENTOS CONTEMPORÂNEOS ......................................................... 29</p><p>Karl Marx ...................................................................................................... 29</p><p>Max Weber ................................................................................................... 34</p><p>REFERÊNCIA .................................................................................................. 40</p><p>file:///C:/Users/b_bic/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/TEORIAS%20DO%20PENSAMENTO%20CONTEMPORÂNEO.docx%23_Toc74948897</p><p>4</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A Filosofia Contemporânea teve início no início do século XIX e perdura</p><p>até os dias atuais. Entre as características predominantes da filosofia contempo-</p><p>rânea está a maneira de pensar racionalmente, característica da Idade Contem-</p><p>porânea que teve como marco a Revolução Francesa.</p><p>A era que começava após a Revolução Industrial e o desenvolvimento</p><p>do capitalismo trouxe muitas mudanças sociais, políticas, econômicas e filosófi-</p><p>cas. Além da Revolução Francesa, outros movimentos sociais nasciam. O femi-</p><p>nismo avançava requisitando o direito ao voto, o socialismo e a as ciências na-</p><p>turais também se desenvolviam.</p><p>Nesse contexto, ainda estavam as transformações na sociedade, princi-</p><p>palmente causada pelo êxodo rural, e os conflitos entre burguesia e proletariado.</p><p>O cenário, caracterizado por várias divergências produziu um solo fértil para a</p><p>criação de escolas filosóficas e para o surgimento de novas linhas de interesse</p><p>e abordagem, entre elas estava a filosofia contemporânea.</p><p>Pensamentos contemporâneos: na passagem do século XIX para o sé-</p><p>culo XX a Europa tem novas ondas de questionamento cultural, filosófico, eco-</p><p>nômico e político.</p><p>Em 1848 surge o Manifesto Comunista, com o pensamento do alemão</p><p>Karl Marx com as propostas que envolviam, inclusive, a desapropriação dos</p><p>meios de produção.</p><p>Por outro lado, em 1905, o também alemão Max Weber estabelece os</p><p>marcos de um pensamento liberal em relação à organização da sociedade.</p><p>Karl Marx passa a ser interpretado nos meios políticos como um apolo-</p><p>gista da Ditadura do Proletariado, da centralização do governo e da desapropri-</p><p>ação dos bens em favor do Estado.</p><p>Max Weber, em contrapartida, é apropriado como o pensador que en-</p><p>tende o Estado centralizador como um problema, e não como uma solução.</p><p>Dessa forma ele vê no indivíduo empreendedor a mola da mudança so-</p><p>cial, e não em entes políticos controladores do poder.</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/revolucao-francesa</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/revolucao-industrial</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/capitalismo</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/feminismo</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/feminismo</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/socialismo</p><p>5</p><p>PENSAMENTO - CONCEITO, O QUE É, SIGNIFI-</p><p>CADO</p><p>Denomina-se pensamento ao processo em que uma pessoa projeta</p><p>ideias e as relaciona de tal forma que constituem um todo com sentido. O pen-</p><p>samento é uma disposição natural do homem e pode assemelhar-se ao conceito</p><p>de reflexão. Este tipo de atividade se aprofunda com o tempo, tendo as crianças</p><p>um simples reflexo desta circunstância. Com a adição de novas habilidades cog-</p><p>nitivas, a capacidade de pensar adquire novas conotações e possibilidades. É</p><p>notório que com o tempo, o pensamento se torna mais complexo e evolui até</p><p>capacitar o homem a resolver problemas cada vez maiores.</p><p>A partir de algumas perspectivas, o pensamento pode ter outra maneira</p><p>de se referir à razão. Embora este tipo de postura possa ser qualificado, o certo</p><p>https://conceitos.com/processo/</p><p>https://conceitos.com/pessoa/</p><p>https://conceitos.com/reflexao/</p><p>https://conceitos.com/wp-content/uploads/2014/07/Pensamento.jpg</p><p>6</p><p>é que possui vínculo. A razão é a capacidade do homem em organizar uma série</p><p>de acontecimentos, ideias ou circunstâncias com um objetivo a ser alcançado.</p><p>Isto foi valorizado desde a antiguidade e recebeu o nome de “logos”, sendo as-</p><p>sim um dos fundamentos da filosofia. Na verdade, existe toda uma tradição vinda</p><p>da Grécia clássica e que se baseia na razão como uma forma primordial de co-</p><p>nhecimento, mas que também é preciso aperfeiçoar e estabelecer metas. De</p><p>fato, em muitas ocasiões a razão deveria ser considerada o critério final para</p><p>estabelecer um conhecimento confiável. A realidade é que esta valorização é</p><p>simplista e feita por muitos autores. Assim, por exemplo, Kant em sua crítica</p><p>explica os limites da razão e a necessidade de dar a mesma importância aos da-</p><p>dos que provem dos sentidos. Somente a partir da interação entre sentido e ra-</p><p>zão é que se torna possível estabelecer um caminho para indicar o conheci-</p><p>mento exato.</p><p>No entanto, o pensamento também pode ser considerado como qualquer</p><p>atividade mental que estabelece relação entre conceitos e ideias, indepen-</p><p>dente de sua relevância. A partir desta perspectiva, o pensamento não teria ne-</p><p>cessariamente relação com o descobrimento da verdade e, portanto, apenas</p><p>uma relação distante com este tipo de possibilidade.</p><p>Além de qualquer consideração a este respeito, o certo é que o pensa-</p><p>mento é uma atividade presente no homem na medida em que apenas pode</p><p>haver um tipo de atividade mental elaborada e com capacidade de tratar concei-</p><p>tos.</p><p>FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA</p><p>A Filosofia Contemporânea inicia-se no século XIX e perdura até os dias</p><p>atuais, tendo como marca principal a crítica ao cientificismo moderno e às estru-</p><p>turas racionais.</p><p>https://conceitos.com/realidade/</p><p>https://conceitos.com/valorizacao/</p><p>https://conceitos.com/necessidade/</p><p>https://conceitos.com/dados/</p><p>https://conceitos.com/dados/</p><p>https://conceitos.com/relacao/</p><p>https://conceitos.com/independente/</p><p>https://conceitos.com/independente/</p><p>7</p><p>A Filosofia Contemporânea, cronologicamente, situa-se entre algum perí-</p><p>odo impreciso do século XIX até os dias atuais. Alguns estudiosos preferem clas-</p><p>sificar os pressupostos teóricos e pensamentos filosóficos produzidos no século</p><p>XIX como parte da Filosofia Moderna.</p><p>Porém, permitindo-se fazer uma análise mais conceitual e amplamente</p><p>historiográfica do que estritamente positivista e cronológica, podemos conceber</p><p>que as produções filosóficas do século XIX aproximam-se muito mais daquilo</p><p>que foi produzido nos séculos posteriores do que nos períodos anteriores.</p><p>Ademais, o pensamento reinante no século XX, as escolas filosóficas, as</p><p>interpretações, a pós-modernidade, enfim, tudo o que há de diferente na Filoso-</p><p>fia Ocidental nos dias de hoje, que se destaca da Filosofia Moderna, nasceu em</p><p>obras de filósofos do século XIX, como Auguste Comte, Friedrich Nietzsche,</p><p>Søren Kierkegaard, Arthur Schopenhauer e Karl Marx.</p><p>Contexto histórico da Filosofia Contemporânea</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/karl-marx.htm</p><p>8</p><p>Durante o Iluminismo, no fim da modernidade, havia uma crença comum</p><p>de que o avanço das ciências, das técnicas e do conhecimento aliados à popu-</p><p>larização desse conhecimento por meio da educação, trariam o avanço moral da</p><p>sociedade. O positivismo de Auguste Comte permanece, de certo modo, numa</p><p>linha iluminista, mas acrescenta a necessidade de um conhecimento estrita-</p><p>mente científico e de uma rigorosa ordem social para o avanço social.</p><p>Como método historiográfico, o positivismo afirma a necessidade de aten-</p><p>ção aos fatos estritos da história como fonte única de conhecimento. Já o mate-</p><p>rialismo histórico dialético, de Karl Marx, afirma a necessidade de se entender a</p><p>história humana como história de sua produção material.</p><p>Discordando de algumas ideias iluministas que se fundem para iniciar o</p><p>pensamento liberal e concordando com outras, como o ideal da igualdade entre</p><p>os homens amplamente difundido durante a Revolução Francesa, Marx funda-</p><p>menta o socialismo científico com base em um pensamento político prático e re-</p><p>volucionário. Dessa feita, o idealismo alemão, corrente filosófica da moderni-</p><p>dade representada por pensadores como Kant e Hegel, é duramente criticado</p><p>por Marx.</p><p>Talvez, contando os fatos históricos, os que mais influenciaram o início do</p><p>pensamento contemporâneo sejam as revoluções Francesa, Americana e a Re-</p><p>volução Industrial. Em termos práticos, as revoluções políticas trouxeram um</p><p>novo modo de governar, afastando o autoritarismo do Antigo Regime, enquanto</p><p>a Revolução Industrial representou um imenso avanço técnico e científico para</p><p>a Europa.</p><p>O filósofo alemão Arthur Schopenhauer, opondo-se à visão idealista e</p><p>aos sistemas totalizantes da razão moderna, que pretendiam enquadrar o ser</p><p>humano em um molde inteiramente racional, lança o conceito de Vontade como</p><p>uma força motriz da natureza que tudo causa, ao acaso, independentemente de</p><p>qualquer vontade humana e de qualquer existência divina.</p><p>Kierkegaard lança a ideia de que a Filosofia deve prestar atenção à vida</p><p>individual humana, para que o próprio ser humano entenda e se conforme com</p><p>a sua condição, muitas vezes permeada pela angústia.</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/literatura/iluminismo-literatura.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/positivismo.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/materialismo-historico.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/materialismo-historico.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/immanuel-kant.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/independencia-estados-unidos.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm</p><p>9</p><p>De todos os pensadores que marcaram o início da contemporaneidade,</p><p>talvez esteja em Friedrich Nietzsche a maior ruptura com a filosofia tradicional e</p><p>uma grande enunciação do que viria no século XX. Um crítico mordaz do que se</p><p>tornou a filosofia produzida entre Sócrates e Kant (com exceção de Spinoza), ou</p><p>seja, quase toda a Filosofia ocidental.</p><p>Nietzsche criticou a pretensão do ser humano de se chegar a uma ver-</p><p>dade objetiva e puramente racional, fundamentando o conhecimento no que ele</p><p>chamou de perspectivismo. Além da crítica à teoria do conhecimento e a funda-</p><p>ção de um novo método filosófico para entender o mundo, Nietzsche elabora</p><p>uma crítica aos sistemas morais que pretendem estabelecer uma valoração uni-</p><p>lateral e desprezam a origem histórica e cultural dos valores morais.</p><p>Já em uma marca cosmológica, Nietzsche trabalha com o conceito</p><p>de Vontade de Poder, que seria uma espécie de força que tudo conduz mediante</p><p>o acaso promovido pelo embate de forças naturais opostas. Seria a Vontade de</p><p>Poder o que moveria a natureza e as pulsões humanas, a vida animal, as deter-</p><p>minações cósmicas etc.</p><p>O intenso século XIX também acompanhou o nascimento de novas ciên-</p><p>cias, como a Sociologia, a Antropologia e a Psicologia. Em meio ao avanço téc-</p><p>nico e às novas maneiras de explicar a realidade, o pensamento ocidental foi se</p><p>estabelecendo como um mote para o desenvolvimento futuro, apesar de filósofos</p><p>como Nietzsche duvidarem do suposto progresso alavancado pela modernidade,</p><p>que atingiria seu ápice no século XIX.</p><p>O século XX inicia com a suspeita de que as teorias iluministas e moder-</p><p>nas talvez não fossem tão certas. A Primeira Guerra Mundial foi um desses fa-</p><p>tores e o Holocausto foi o ápice do pessimismo contemporâneo em relação à</p><p>ciência e à técnica. Theodor Adorno e Max Horkheimer, no livro Dialética do Es-</p><p>clarecimento, classificam o Holocausto como o máximo da barbárie que a huma-</p><p>nidade chegou devido ao que eles chamaram de “razão instrumental”.</p><p>A razão instrumental é a utilização não reflexiva da ciência e das técni-</p><p>cas visando a uma finalidade. O capitalismo já vinha se utilizando da racionali-</p><p>dade como instrumento de poder e o nazismo, por meio da câmara de gás e dos</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/i-guerra-mundial-gripe-espanhola-inimigos-visiveis-invisiveis.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/holocausto.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/nazismo.htm</p><p>10</p><p>experimentos científico cruéis que utilizavam prisioneiros de campos de concen-</p><p>tração como cobaias, marcaram a contemporaneidade como uma época em que</p><p>o avanço científico não garantiu o avanço moral humano.</p><p>Essa crítica de Adorno e Horkheimer recai, sobretudo, sobre o ideal ilumi-</p><p>nista que acreditava que o avanço e a popularização do conhecimento garanti-</p><p>riam o avanço social.</p><p>O que caracteriza a Filosofia Contemporânea</p><p>Pode-se dizer que a principal marca da Filosofia Contemporânea é a crí-</p><p>tica aos modelos filosóficos desenvolvidos até a modernidade. Nietzsche, ao cri-</p><p>ticar o padrão de racionalidade que, segundo ele, deixava de lado a potência</p><p>animal e natural do ser humano e ao apontar que a moral que nós tínhamos</p><p>como natural era fruto de uma inversão dos valores antigos, coloca em xeque</p><p>toda a história da Filosofia.</p><p>11</p><p>Ludwig Wittgenstein, filósofo filiado ao Círculo de Viena, investigava</p><p>as condições da linguagem por meio da lógica e da Filosofia analítica. Para ele,</p><p>em sua juventude, os problemas filosóficos eram problemas de linguagem mal</p><p>resolvida, o que também anula a produção filosófica feita até então.</p><p>Para Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista, a liberdade humana era in-</p><p>condicional, de modo que o ser humano estaria, paradoxalmente, condenado a</p><p>ter essa liberdade. Para Sartre e para os existencialistas em geral, não havia</p><p>uma essência que definiria o ser</p><p>humano (ao contrário do pensamento antigo e</p><p>moderno que afirmava a racionalidade como essencial ao animal humano).</p><p>Assim, para esse existencialista o que tornava o homem um ser angusti-</p><p>ado e desamparado, já que ele seria totalmente responsável por si mediante</p><p>suas ações. Segundo Sartre, o ser humano teria criado a ideia de Deus para se</p><p>livrar do peso da existência.</p><p>Os filósofos da Escola de Frankfurt, como Adorno e Horkheimer, dedica-</p><p>ram-se a uma filosofia com forte tom político, que atualizaria o marxismo para o</p><p>século XX e reveria antigas concepções sobre o conhecimento, a ciência e a</p><p>técnica. Hannah Arendt também parte para a questão política. A filósofa judia</p><p>alemã (como Adorno e Horkheimer) vivencia o horror da perseguição nazista, o</p><p>que motiva a sua atuação filosófica com o intuito de teorizar o fenômeno do to-</p><p>talitarismo.</p><p>Filósofos mais recentes que iniciaram suas produções na segunda me-</p><p>tade do século XX, como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jacques Der-</p><p>rida, fundam um pensamento que ficou conhecido como pós-estruturalista (cha-</p><p>mado por alguns, em tom de crítica, de pensamento pós-moderno). O pós-estru-</p><p>turalismo visava a quebrar a estrutura formal de pensamento baseada na razão</p><p>e no método rigoroso, estabelecendo que a Filosofia deve atuar por meio do</p><p>pensamento livre para chegar às suas conclusões.</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/biografia/jean-paul-sartre.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-escola-frankfurt.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/totalitarismo.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/totalitarismo.htm</p><p>12</p><p>O que é a razão na Filosofia Contemporânea</p><p>A Filosofia Contemporânea, em geral, tentou estabelecer um novo padrão</p><p>de racionalidade. Pensando que a razão não era aquela marca tradicional do ser</p><p>humano e que o impulso positivista poderia estabelecer uma relação instrumen-</p><p>tal do ser humano com a racionalidade, a razão passa a ser evocada como ins-</p><p>trumento de emancipação intelectual por meio da reflexão sobre a própria razão.</p><p>Os modernos encaravam a racionalidade como um instrumento que per-</p><p>mitiria ao ser humano dominar a própria natureza. Se o Holocausto foi a marca</p><p>da instrumentalização da razão como meio de domínio político, hoje, também</p><p>vemos que o domínio da natureza traz consequências catastróficas para a hu-</p><p>manidade, devido à degradação ambiental.</p><p>A Filosofia Moral e a ética contemporâneas também passaram por um</p><p>processo de revisitação e reestruturação de seus sistemas teóricos morais por</p><p>perceberem que a razão não é garantia das ações moralmente corretas. Aliás, o</p><p>que se entendia como ação moralmente correta até o século XIX passa a ser</p><p>questionado, por filósofos como Marx e Nietzsche, que enxergam a necessidade</p><p>de mudanças sociais com a finalidade de, segundo os seus julgamentos, esta-</p><p>belecer um novo tipo de sociedade, para Marx, e um novo tipo humano mais</p><p>forte, segundo Nietzsche.</p><p>Friedrich Nietzsche pode ser considerado um dos primeiros filósofos con-</p><p>temporâneos.</p><p>Principais Características</p><p>As principais características e correntes filosóficas da filosofia contempo-</p><p>rânea são:</p><p>• Marxismo</p><p>• Positivismo</p><p>• Racionalismo</p><p>https://www.todamateria.com.br/marxismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/positivismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/racionalismo/</p><p>13</p><p>• Utilitarismo</p><p>• Pragmatismo</p><p>• Cientificismo</p><p>• Niilismo</p><p>• Idealismo</p><p>• Liberdade</p><p>• Existencialismo</p><p>• Fenomenologia</p><p>• Subjetividade</p><p>• Sistema Hegeliano</p><p>• Materialismo dialético</p><p>PRINCIPAIS FILÓSOFOS DO PENSAMENTO CON-</p><p>TEMPORÂNEOS</p><p>Friedrich Hegel (1770-1831)</p><p>https://www.todamateria.com.br/utilitarismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/niilismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/idealismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/existencialismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/fenomenologia/</p><p>https://www.todamateria.com.br/materialismo-dialetico/</p><p>https://www.todamateria.com.br/george-wilhelm-friedrich-hegel/</p><p>14</p><p>Filósofo alemão, Hegel foi um dos maiores expoentes do idealismo cultu-</p><p>ral alemão, e sua teoria ficou conhecida como “hegeliana”.</p><p>Baseou seus estudos na dialética, no saber, na consciência, no espírito,</p><p>na filosofia e na história. Esses temas estão reunidos em suas principais obras:</p><p>Fenomenologia do Espírito, Lições sobre História da Filosofia e Princípios da</p><p>Filosofia do Direito.</p><p>Dividiu o espírito (ideia, razão) em três instâncias: espírito subjetivo, obje-</p><p>tivo e absoluto.</p><p>Já a dialética, segundo ele, seria o movimento real da realidade que teria</p><p>de ser aplicada no pensamento.</p><p>Ludwig Feuerbach (1804-1872)</p><p>15</p><p>Filósofo materialista alemão, Feuerbach foi discípulo de Hegel, embora</p><p>mais tarde, tenha adotado uma postura contrária de seu mestre.</p><p>Além de criticar a teoria de Hegel em sua obra “Crítica da Filosofia Hege-</p><p>liana” (1839), o filósofo criticou a religião e o conceito de Deus. Segundo ele, o</p><p>conceito de Deus é expresso pela alienação religiosa.</p><p>Seu ateísmo filosófico influenciou diversos pensadores dentre eles Karl</p><p>Marx.</p><p>Arthur Schopenhauer (1788-1860)</p><p>Filósofo alemão e crítico do pensamento hegeliano, Schopenhauer apre-</p><p>senta sua teoria filosófica baseada na teoria de Kant. Nela, a essência do mundo</p><p>seria resultado da vontade de viver de cada um.</p><p>Para ele, o mundo estaria repleto de representações criadas pelos sujei-</p><p>tos. A partir disso, as essências das coisas seriam encontradas por meio do que</p><p>ele chamou de “insight intuitivo” (iluminação).</p><p>Sua teoria foi marcada também pelos temas do sofrimento e do tédio.</p><p>https://www.todamateria.com.br/arthur-schopenhauer/</p><p>16</p><p>Soren Kierkegaard (1813-1855)</p><p>Filósofo dinamarquês, Kierkegaard foi um dos precursores da corrente fi-</p><p>losófica do existencialismo.</p><p>Dessa maneira, sua teoria esteve pautada nas questões da existência hu-</p><p>mana, destacando a relação dos homens com o mundo e ainda, com Deus.</p><p>Nessa relação, a vida humana, segundo o filósofo, estaria marcada pela</p><p>angústia de viver, por diversas inquietações e desesperos.</p><p>Isso somente poderia ser superado com a presença de Deus. No entanto,</p><p>está assinalada por um paradoxo entre a fé e a razão e, portanto, não pode ser</p><p>explicada.</p><p>17</p><p>Auguste Comte (1798-1857)</p><p>Na “Lei dos Três Estados” o filósofo francês aponta para a evolução his-</p><p>tórica e cultural da humanidade.</p><p>Ela está dividida em três estados históricos diferentes: estado teológico e</p><p>fictício, estado metafísico ou abstrato e estado científico ou positivo.</p><p>O positivismo, baseado no empirismo, foi uma doutrina filosófica inspirada</p><p>na confiança do progresso científico e seu lema era “ver para prever”.</p><p>Essa teoria se opôs aos preceitos da metafísica citada na obra “Discurso</p><p>sobre o Espírito Positivo”.</p><p>Karl Marx (1818-1883)</p><p>https://www.todamateria.com.br/auguste-comte/</p><p>https://www.todamateria.com.br/metafisica/</p><p>https://www.todamateria.com.br/karl-marx/</p><p>18</p><p>Filósofo alemão e crítico do idealismo hegeliano, Marx é um dos principais</p><p>pensadores da filosofia contemporânea.</p><p>Sua teoria é denominada de "Marxista". Ela abrange diversos conceitos</p><p>como o materialismo histórico e dialético, a luta de classes, os modos de produ-</p><p>ção, o capital, o trabalho e a alienação.</p><p>Ao lado do teórico revolucionário, Friedrich Engels, publicaram o “Mani-</p><p>festo Comunista”, em 1948. Segundo Marx, o modo de produção material da vida</p><p>condiciona a vida social, política e espiritual dos homens, analisada em sua obra</p><p>mais emblemática “O Capital”.</p><p>https://www.todamateria.com.br/luta-de-classes/</p><p>https://www.todamateria.com.br/friedrich-engels/</p><p>19</p><p>Georg Lukács (1885-1971)</p><p>Filósofo húngaro, Lukács baseou seus estudos no tema das ideologias.</p><p>Segundo ele, elas têm a finalidade operacional de orientar a vida prática dos</p><p>homens, que por sua vez, possuem grande importância na resolução</p><p>dos pro-</p><p>blemas desenvolvidos pelas sociedades.</p><p>Suas ideias foram influenciadas pela corrente marxista e ainda, pelo pen-</p><p>samento kantiano e hegeliano.</p><p>Friedrich Nietzsche (1844-1900)</p><p>https://www.todamateria.com.br/nietzsche/</p><p>20</p><p>Filósofo alemão, o niilismo de Nietzsche está expresso em suas obras em</p><p>forma de aforismos (sentenças curtas que expressam um conceito).</p><p>Seu pensamento passou por diversos temas desde religião, artes, ciên-</p><p>cias e moral, criticando fortemente a civilização ocidental.</p><p>O mais importante conceito apresentado por Nietzsche foi o de “vontade</p><p>de potência”, impulso transcendental que levaria a plenitude existencial.</p><p>Além disso, analisou os conceitos de “apolíneo e dionisíaco” baseado nos</p><p>deuses gregos da ordem (Apolo) e da desordem (Dionísio).</p><p>Edmund Husserl (1859-1938)</p><p>21</p><p>Filósofo alemão que propôs a corrente filosófica da fenomenologia (ou</p><p>ciência dos fenômenos) no início do século XX. essa teoria está baseada na</p><p>observação e descrição minuciosa dos fenômenos.</p><p>Segundo ele, para que a realidade fosse vislumbrada a relação entre su-</p><p>jeito e objeto deveria ser purificada. Assim, a consciência é manifestada na in-</p><p>tencionalidade, ou seja, é a intenção do sujeito que desvendaria tudo.</p><p>Martin Heidegger (1889-1976)</p><p>https://www.todamateria.com.br/martin-heidegger/</p><p>22</p><p>Heidegger foi filósofo alemão e discípulo de Husserl. Suas contribuições</p><p>filosóficas estiveram apoiadas nas ideias da corrente existencialista. Nela, a exis-</p><p>tência humana e a ontologia são suas principais fontes de estudo, desde a aven-</p><p>tura e o drama de existir.</p><p>Para ele, a grande questão filosófica estaria voltada para a existência dos</p><p>seres e das coisas, definindo assim, os conceitos de ente (existência) e ser (es-</p><p>sência).</p><p>Jean Paul Sartre (1905-1980)</p><p>Filósofo e escritor francês existencialista e marxista, Sartre focou nos pro-</p><p>blemas relacionados com o “existir”.</p><p>Sua obra mais emblemática é o “Ser e o Nada”, publicada em 1943. Nela,</p><p>o “nada”,uma característica humana, seria um espaço aberto, no entanto, base-</p><p>ada na ideia da negação do ser (não-ser).</p><p>O “nada” proposto por Sartre faz referência a uma caraterística humana</p><p>associada ao movimento e as mudanças do ser. Em resumo, o “vazio do ser”</p><p>revela a liberdade e a consciência da condição humana.</p><p>https://www.todamateria.com.br/jean-paul-sartre/</p><p>23</p><p>Bertrand Russel (1872-1970)</p><p>Bertrand Russel foi filósofo e matemático britânico. Diante da análise ló-</p><p>gica da linguagem, buscou nos estudos da linguística a precisão dos discursos,</p><p>do sentido das palavras e das expressões.</p><p>Essa vertente ficou conhecida como "Filosofia Analítica" desenvolvida</p><p>pelo positivismo lógico e a filosofia da linguagem.</p><p>Para Russel, os problemas filosóficos eram considerados "pseudoproble-</p><p>mas", analisados à luz da filosofia analítica. Isso porque não passariam de equí-</p><p>vocos, imprecisões e mal-entendidos desenvolvidos pela ambiguidade da lingua-</p><p>gem.</p><p>Ludwig Wittgenstein (1889-1951)</p><p>24</p><p>Filósofo austríaco, Wittgenstein colaborou com o desenvolvimento da filo-</p><p>sofia de Russel, de forma que aprofundou seus estudos na lógica, na matemática</p><p>e na linguística.</p><p>De sua teoria filosófica analítica, sem dúvida, os “jogos de linguagem” me-</p><p>recem destaque, donde a linguagem seria o “jogo” aprofundado no uso social.</p><p>Em resumo, a concepção da realidade é determinada pelo uso da língua</p><p>cujos jogos da linguagem são produzidos socialmente.</p><p>Theodor Adorno (1903-1969)</p><p>https://www.todamateria.com.br/theodor-adorno/</p><p>25</p><p>Filósofo alemão e um dos principais pensadores da Escola de Frankfurt.</p><p>Ao lado de Max Horkheimer (1895-1973) criaram o conceito de Indústria Cultural,</p><p>que está refletido na massificação da sociedade e em sua homogeneização.</p><p>Na “Crítica da Razão”, os filósofos apontam que o progresso social, refor-</p><p>çado pelos ideais iluministas, resultou na dominação do ser humano.</p><p>Juntos, publicaram a obra “Dialética do Esclarecimento”, em 1947. Nela,</p><p>eles denunciaram a morte da razão crítica que levou a deturpação das consci-</p><p>ências pautadas num sistema social dominante da produção capitalista.</p><p>Walter Benjamin (1892-1940)</p><p>https://www.todamateria.com.br/walter-benjamin/</p><p>26</p><p>Filósofo alemão, Benjamin demostra uma postura positiva em relação aos</p><p>temas desenvolvidos por Adorno e Horkheimer, sobretudo da Indústria Cultural.</p><p>Sua obra mais emblemática é “A obra de arte na era da sua reprodutibili-</p><p>dade técnica”. Nela, o filósofo aponta que a cultura de massa, disseminada pela</p><p>Indústria Cultural, poderia trazer benefícios e servir como um instrumento de po-</p><p>litização. Isso porque ela permitiria o acesso da arte a todos os cidadãos.</p><p>Jurgen Habermas (1929-)</p><p>Filósofo e sociólogo alemão, Habermas propôs uma teoria baseada na</p><p>razão dialógica e na ação comunicativa. Segundo ele, seria uma maneira de</p><p>emancipação da sociedade contemporânea.</p><p>Essa razão dialógica surgiria dos diálogos e dos processos argumentati-</p><p>vos em determinadas situações.</p><p>Nesse sentido, o conceito de verdade apresentado pelo filósofo é fruto</p><p>das relações dialógicas e, portanto, é denominado de verdade intersubjetiva (en-</p><p>tre sujeitos).</p><p>https://www.todamateria.com.br/cultura-de-massa/</p><p>27</p><p>Michel Foucault (1926-1984)</p><p>Filósofo francês, Foucault buscou analisar as instituições sociais, a cul-</p><p>tura, a sexualidade e o poder.</p><p>Segundo ele, as sociedades modernas e contemporâneas são disciplina-</p><p>res. Assim, elas apresentam uma nova organização do poder, que, por sua vez,</p><p>foi fragmentado em “micropoderes”, estruturas veladas do poder.</p><p>Para o filósofo, o poder na atualidade engloba os diversos âmbitos da vida</p><p>social e não somente o poder concentrado no Estado. Essa teoria foi esclarecida</p><p>em sua obra “Microfísica do Poder”.</p><p>Jacques Derrida (1930-2004)</p><p>https://www.todamateria.com.br/michel-foucault/</p><p>28</p><p>Filósofo francês nascido na Argélia, Derrida foi um crítico do racionalismo,</p><p>propondo a desconstrução do conceito de “logos” (razão).</p><p>Assim, ele cunhou o conceito de “logocentrismo” baseado na ideia de cen-</p><p>tro e que inclui diversas noções filosóficas como o homem, a verdade e Deus.</p><p>A partir dessa lógica de oposições, Derrida apresenta sua teoria filosófica</p><p>destruindo o “logos”, que, por sua vez, auxiliou nas construções de “verdades”</p><p>indiscutíveis.</p><p>Karl Popper (1902-1994)</p><p>Filósofo austríaco, naturalizado britânico, dedicou seu pensamento ao ra-</p><p>cionalismo crítico. Crítico do princípio indutivo do método científico, Propper for-</p><p>mulou o Método Hipotético Dedutivo.</p><p>Nesse método, o processo de pesquisa considera o princípio da Falsea-</p><p>bilidade a essência da natureza científica. A Sociedade Aberta e Seus Inimigos</p><p>e A Lógica da Pesquisa Científica são as suas obras mais conhecidas.</p><p>https://www.todamateria.com.br/karl-popper/</p><p>29</p><p>PENSAMENTOS CONTEMPORÂNEOS</p><p>Na passagem do século XIX para o século XX a Europa tem novas ondas</p><p>de questionamento cultural, filosófico, econômico e político.</p><p>Em 1848 surge o Manifesto Comunista, com o pensamento do alemão</p><p>Karl Marx com as propostas que envolviam, inclusive, a desapropriação dos</p><p>meios de produção.</p><p>Por outro lado, em 1905, o também alemão Max Weber estabelece os</p><p>marcos de um pensamento liberal em relação à organização da sociedade.</p><p>Karl Marx passa a ser interpretado nos meios políticos como um apolo-</p><p>gista da Ditadura do Proletariado, da centralização do governo e da desapropri-</p><p>ação dos bens em favor do Estado.</p><p>Max Weber, em contrapartida, é apropriado como o pensador que en-</p><p>tende o Estado centralizador como um problema, e não como uma solução.</p><p>Dessa forma ele vê no indivíduo empreendedor a mola da mudança so-</p><p>cial, e não em entes políticos controladores do poder.</p><p>Karl Marx</p><p>Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, ativista político</p><p>alemão, um dos</p><p>fundadores do socialismo científico e da Sociologia.</p><p>A obra de Marx influenciou a Sociologia, a Economia, a História e a até a</p><p>Pedagogia.</p><p>Biografia de Karl Marx</p><p>30</p><p>Retrato de Karl Marx</p><p>Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade Treviris, na Alemanha,</p><p>no meio de uma família acomodada.</p><p>Ingressou primeiro na Universidade de Bonn e mais tarde, se transferiu</p><p>para a de Berlim com o intuito de estudar Direito. Abandonaria o curso para se</p><p>dedicar ao estudo da Filosofia na mesma instituição. Ali, discutiria com os Jovens</p><p>Hegelianos que defendia a constituição de um Estado forte e eficiente, tal como</p><p>fizera Hegel.</p><p>Em 1842, trabalhando no jornal "Gazeta Renana" conhece Friedrich En-</p><p>gels, com o qual escreveria e editaria inúmeros livros. Mais tarde, a gazeta é</p><p>fechada e Marx vai para Paris.</p><p>Também se casa com a filha de um barão, Jenny Von Westaphalien, com</p><p>quem teria sete filhos, dos quais somente três chegariam à vida adulta. Igual-</p><p>mente teve um filho com a militante socialista e empregada doméstica, Helena</p><p>Demuth. A paternidade da criança seria assumida por Engels.</p><p>Após o fechamento da "Gazeta Renana", os anos seguintes não seriam</p><p>fáceis, pois Marx liderou publicações que criticavam duramente o governo ale-</p><p>mão. Ele foi expulso da França e da Bélgica a pedido do governo alemão.</p><p>Graças a uma arrecadação de fundos feita pelos seus admiradores e ami-</p><p>gos, Marx parte para Londres onde continua suas investigações sobre a socie-</p><p>dade industrial.</p><p>31</p><p>Karl Marx adoece de uma inflamação na garganta que o impede de falar</p><p>e alimentar-se normalmente. Em consequência de uma bronquite e problemas</p><p>respiratórios, faleceu em Londres, no dia 14 de março de 1883.</p><p>Obras e teorias de Karl Marx</p><p>Com a colaboração do intelectual, também alemão, Friedrich Engels,</p><p>Marx publicou o Manifesto Comunista, em 1848. Nele, Marx critica o capita-</p><p>lismo, expõe a história do movimento operário e termina com o apelo pela união</p><p>dos operários no mundo todo.</p><p>Isso ocorreu às vésperas da Revolução de 1848 na França, a chamada</p><p>Primavera dos Povos.</p><p>Em 1867, ele publica o primeiro volume de sua obra mais importante, O</p><p>Capital, onde sintetiza suas críticas ao capitalismo. Esta coleção causaria nas</p><p>décadas seguintes uma revolução na maneira de pensar a história, a economia,</p><p>a sociologia e demais ciências sociais e humanas.</p><p>Crítica ao Capitalismo</p><p>Para Marx, as condições econômicas e a luta de classes são agentes</p><p>transformadores da sociedade.</p><p>A classe dominante nunca deseja que a situação mude, pois se encontra</p><p>em uma situação muito confortável. Já os desfavorecidos têm que brigar pelos</p><p>seus direitos e esta luta é que moveria a História, segundo Marx.</p><p>Marx pensava que o triunfo do proletariado faria surgir uma sociedade</p><p>sem classes. Isto seria alcançado pela união da classe trabalhadora organizada</p><p>em torno de um partido revolucionário.</p><p>Também apontou para a “mais valia” quando explica que o lucro do patrão</p><p>é obtido a partir da exploração da mão de obra do trabalhador.</p><p>Socialismo científico</p><p>Ao elaborar uma teoria sobre as desigualdades sociais e propor uma</p><p>forma para superá-las, Marx criou o que se denominou "socialismo científico".</p><p>https://www.todamateria.com.br/friedrich-engels/</p><p>https://www.todamateria.com.br/capitalismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/capitalismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/a-mais-valia-de-karl-marx/</p><p>https://www.todamateria.com.br/socialismo-cientifico/</p><p>32</p><p>Contra a ordem capitalista e a sociedade burguesa, Marx considerava ine-</p><p>vitável a ação política do operariado, a revolução socialista, que faria surgir uma</p><p>nova sociedade.</p><p>De início, seria instalado o controle do Estado pela ditadura do proletari-</p><p>ado e a socialização dos meios de produção, eliminando a propriedade pri-</p><p>vada.Na etapa seguinte, a meta seria o comunismo, que representaria o fim de</p><p>todas as desigualdades sociais e econômicas, incluindo a dissolução do próprio</p><p>Estado.</p><p>Em 1864, a fim de conjugar esforços, funda-se a "Associação Internacio-</p><p>nal dos Trabalhadores", em Londres, que ficou conhecida posteriormente como</p><p>a Primeira Internacional.</p><p>A entidade expandiu-se por toda a Europa, cresceu muito e acabou divi-</p><p>dida, depois de um longo processo de dissidências internas. Em 1876 foi oficial-</p><p>mente dissolvida.</p><p>O Marxismo</p><p>Gravura retratando Engels e Marx discutindo suas teorias</p><p>As reações dos operários aos efeitos da Revolução Industrial fizeram sur-</p><p>gir críticos que propunham reformulações sociais. Eles sugeriam a criação de</p><p>um mundo mais justo e foram chamados de teóricos socialistas, como Saint-</p><p>Simon ou Proudhon.</p><p>33</p><p>Entre os vários pensadores, o alemão Karl Marx, viveu na França, Bélgica</p><p>e Inglaterra, testemunhou as transformações sociais decorrentes da industriali-</p><p>zação.</p><p>Leia mais em Marxismo.</p><p>Influência do Marxismo</p><p>As teorias de Karl Marx influenciaram a Revolução Russa de 1917, além</p><p>de teóricos e políticos, entre eles Lênin, Stalin, Trótski, Rosa Luxemburgo, Che</p><p>Guevara, Mao Tsé-Tung, etc.</p><p>Cada um deles entendia a teoria marxista e a buscava adaptá-lo à sua</p><p>realidade específica. Assim, temos o “marxismo-lenismo”, na União Soviética ou</p><p>“socialismo moreno”, na América Latina. Vários foram os governos que se pro-</p><p>clamaram socialistas como a URSS, Cuba, Coreia do Norte, entre muitos outros.</p><p>Frases de Marx</p><p>• "Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o</p><p>que importa é modificá-lo".</p><p>• "A produção econômica e a organização social que dela resulta, neces-</p><p>sariamente para cada época da história, constituem a base da história</p><p>política e intelectual dessa época".</p><p>• "A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de clas-</p><p>ses".</p><p>• "Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem sob circunstân-</p><p>cias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente,</p><p>legadas e transmitidas pelo passado".</p><p>• "Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os</p><p>bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da</p><p>sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o ca-</p><p>ráter desses limites".</p><p>Contexto Histórico</p><p>Grandes transformações econômicas, políticas e sociais ocorreram na</p><p>Europa no fim do século XVIII e início do século XIX. Todas essas mudanças</p><p>https://www.todamateria.com.br/marxismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/revolucao-russa/</p><p>https://www.todamateria.com.br/mao-tse-tung/</p><p>34</p><p>foram acompanhadas por teorias e doutrinas que buscavam condenar ou refor-</p><p>mar a ordem capitalista burguesa.</p><p>Estruturaram-se, então, as teorias socialistas, vinculadas a um novo ramo</p><p>da ciência, a economia política.</p><p>A Inglaterra era onde mais se verificava esta mudança. O país adquiria</p><p>uma nova configuração social com a industrialização e o êxodo rural que forne-</p><p>ceu a mão de obra das fábricas nas cidades.</p><p>Não existia nenhuma legislação trabalhista, as jornadas de trabalho nas</p><p>fábricas, instaladas em locais insalubres, eram, na maioria, superiores a 14 ho-</p><p>ras. A miséria aumentava nas cidades.</p><p>Além das condições sub-humanas de trabalho, os operários enfrentavam</p><p>enormes dificuldades em época de guerra. Neste período, a fome se dissemi-</p><p>nava pelo continente europeu, em consequência dos elevados preço dos gêne-</p><p>ros alimentícios.</p><p>Mais grave ainda era o efeito provocado pelo emprego cada vez maior de</p><p>máquinas no processo produtivo. Com isso, o trabalho humano repetitivo e au-</p><p>tomático recebia uma remuneração cada vez menor.</p><p>O descontentamento só aumentava, à medida que cresciam as razões</p><p>para os conflitos, prenunciando uma revolução social. Surgiram as primeiras or-</p><p>ganizações trabalhistas, as trade unions, que buscavam organizar a luta da</p><p>classe operária, sendo vistas como organizações criminosas pelos industriais.</p><p>Foi neste ambiente de mudanças que viveu e estudou</p><p>Karl Marx.</p><p>Max Weber</p><p>Max Weber, nascido em 21 de abril de 1864 e falecido em 14 de junho de</p><p>1920, foi um dos precursores da sociologia econômica.</p><p>Seus estudos recaíram sobre questões teórico-metodológicas acerca da</p><p>origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.</p><p>35</p><p>Max Weber e a Sociologia</p><p>Max Weber</p><p>Weber acreditava que a função do sociólogo seria compreender o sentido</p><p>das chamadas ações sociais e explicar suas lógicas causais.</p><p>Assim, suas contribuições foram em direção à análise multicausal dos fe-</p><p>nômenos sociais.</p><p>Em seus estudos, Weber destaca fatores culturais e materiais no surgi-</p><p>mento das instituições modernas. Também analisa o consequente processo de</p><p>racionalização e desencantamento do mundo que as acompanham.</p><p>Weber buscou compreender a sociedade de modo mais abstrato e inte-</p><p>grada às condições históricas, culturais e sociais.</p><p>Sociologia Weberiana</p><p>A sociologia weberiana é essencialmente hermenêutica e busca compre-</p><p>ender a rede de significados que o homem teceu e se “enroscou”. Ela afirma que</p><p>a sociedade seria o resultado das formas de relação entre seus sujeitos consti-</p><p>tuintes.</p><p>Ele percebeu, portanto, que a ciência participa de um processo histórico</p><p>geral de racionalização e intelectualização da vida.</p><p>36</p><p>Por isso, o objeto da sociologia seria a realidade infinita. Para analisá-la,</p><p>Weber argumenta que só poderíamos fazer através de "tipos ideais", que ser-</p><p>viriam como modelos interpretativos.</p><p>O sociólogo argumenta que o ser humano é levado por ações socais que</p><p>por sua vez são caracterizadas em racionais e não-racionais. São elas:</p><p>• Ação social racional com relação a fins - quando os atos estão orien-</p><p>tados para um fim específico. Exemplos: "Tenho que trabalhar para ga-</p><p>nhar dinheiro." "Quero fazer ginástica para emagrecer."</p><p>• Ação social racional com relação a valores - neste caso, as atitudes</p><p>passam a ter influência direta de nossas crenças morais.</p><p>Abaixo, as ações sociais que Weber considerava que não passavam pela</p><p>racionalidade e se orientavam pelo subjetivismo:</p><p>• Ação social afetiva - aquelas ações que fazemos porque cultivamos al-</p><p>gum sentimento, positivo ou negativo, em relação às pessoas. Exemplos:</p><p>presentear em determinadas datas; expressar o afeto tocando ou fazendo</p><p>declarações.</p><p>• Ação social tradicional - aqui se encaixam os costumes que seguimos</p><p>por tradição ou hábitos. Exemplos: festas, maneira de cozinhar, vestir-se,</p><p>etc.</p><p>Portanto, na medida em que a realidade é infinita, não fazemos senão um</p><p>recorte, uma interpretação, como uma tentativa de explicá-la.</p><p>Weber não acredita haver leis gerais que expliquem a totalidade do</p><p>mundo social. Por outra parte, seu contemporâneo Emile Durkheim (1858-1917)</p><p>se alicerça nas ciências naturais enquanto modelo metodológico de análise.</p><p>Para Max Weber, as leis gerais caminham de acordo com a dinâmica cul-</p><p>tural e delas podemos apenas buscar as leis causais, as quais são suscetíveis</p><p>de entendimento a partir da racionalidade científica.</p><p>https://www.todamateria.com.br/durkheim/</p><p>37</p><p>Biografia de Max Weber</p><p>Maximilian Karl Emil Weber nasceu em Erfurt, no dia 21 de abril de 1864.</p><p>Foi um dos maiores intelectuais alemães de sua época, destacando-se</p><p>como jurista, economista e sociólogo.</p><p>Sua carreira acadêmica iniciou-se em 1882, quando ingressou na Facul-</p><p>dade de Direito da Universidade de Heidelberg. Ali, frequentará as aulas de eco-</p><p>nomia política, história e teologia.</p><p>Mais tarde, em 1889, na Universidade de Berlim, tornou-se o doutor em</p><p>Direito. Em 1893, Weber casou-se com Marianne Schnitger (1870-1954), femi-</p><p>nista e curadora de suas as obras após sua morte.</p><p>Nomeado professor de Economia nas Universidades de Freiburg (1894)</p><p>e de Heidelberg (1896), Max Weber lecionou até 1900, quando foi afastado do</p><p>magistério devido a um colapso nervoso. Ele somente se recuperaria em 1918 e</p><p>neste ano voltou a lecionar.</p><p>Apesar disso, esteve engajado em outras atribuições, como consultoria e</p><p>pesquisas acadêmicas, facilitadas devido seu cargo como Diretor-associado dos</p><p>Arquivos de Ciências Sociais e Política Social.</p><p>Weber publicou seu primeiro esboço de um método sociológico, no ar-</p><p>tigo "Sobre algumas categorias da sociologia compreensiva" (1907).</p><p>Em 1917, já em Munique, Max Weber procurou elucidar os fatores funda-</p><p>mentais do processo de desencantamento do mundo perpetrados pela ciência.</p><p>No decorrer da Primeira Guerra Mundial, foi diretor de hospitais militares</p><p>de Heidelberg, até retornar ao ensino de economia em Viena e, posteriormente,</p><p>em 1919, em Munique.</p><p>Max Weber faleceu nessa mesma cidade, em 1920, vítima de pneumonia.</p><p>Contexto Histórico</p><p>Max Weber viveu durante a criação e consolidação do Império Alemão e</p><p>foi testemunha da industrialização que tomava conta deste novo país.</p><p>Assim, acompanhou de perto o crescimento da organização de um grande</p><p>Estado e como os cidadãos eram incorporados à nova burocracia que regia suas</p><p>vidas.</p><p>38</p><p>Quando Max Weber lecionou a Sociologia já era uma disciplina consoli-</p><p>dada e ele foi um dos fundadores da Associação Alemã de Sociologia.</p><p>]Obras de Max Weber</p><p>"O Cambista e sua Mulher", de Quentin Massys, resume os estudos de Max We-</p><p>ber sobre as relações entre a fé protestante e o capitalismo</p><p>Max Weber sofreu grande influência dos escritos de Immanuel Kant, es-</p><p>pecialmente da concepção kantiana de "a priori".</p><p>Weber desenvolveu o conceito "tipo ideal", segundo o qual as categorias</p><p>da ciência social seriam uma construção subjetiva do pesquisador.</p><p>Essa temática permeia sua obra como um todo, contudo, é mais clara</p><p>em "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", de 1903, "Estudos sobre a</p><p>Sociologia e a Religião", de 1921 e "Estudos de Metodologia", de 1922.</p><p>https://www.todamateria.com.br/immanuel-kant/</p><p>39</p><p>Sua obra mais lida é o ensaio “A Ética Protestante e o Espírito do Capita-</p><p>lismo”. Neste livro, o autor destaca a importância de algumas características</p><p>do protestantismo ascético, como principal responsável pelo nascimento do ca-</p><p>pitalismo moderno.</p><p>Max Weber destacou como o protestantismo, especialmente o calvi-</p><p>nismo dos séculos XVI e XVII, possibilitou criação do capitalismo industrial.</p><p>A crença da riqueza como um sinal da bênção divina, a poupança, a par-</p><p>cimônia no gastar, constituíram a base do moderno sistema econômico capita-</p><p>lista e possibilitaram a acumulação de capitais que foram destinados à industri-</p><p>alização.</p><p>Também introduziram na sociedade o comportamento metódico, discipli-</p><p>nado e racional.</p><p>Frases de Max Weber</p><p>• O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse</p><p>tentado o impossível.</p><p>• Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte.</p><p>• As pessoas raramente reconhecem as oportunidades da vida, porque</p><p>muitas vezes elas estão disfarçadas de trabalho.</p><p>• O homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo</p><p>teceu.</p><p>• Não é verdade que o bem pode seguir apenas o bem e o mal só o mal,</p><p>mas muitas vezes o oposto é verdadeiro. Quem não vê isto, é de fato, um</p><p>bebê de política.</p><p>https://www.todamateria.com.br/protestantismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/calvinismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/calvinismo/</p><p>40</p><p>REFERÊNCIA</p><p>ADORNO, T. W. DIALÉTICA NEGATIVA. TRAD. DE MARCO ANTÓNIO CASANOVA.</p><p>RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 2009.</p><p>_______. MARGINALIEN ZU THEORIE UND PRAXIS [MARGINALIDADES PARA A TEO-</p><p>RIA E A PÁTICA]. IN: STICHWORTE. KRITISCHE MODELLE 2 [NOTAS: MODELOS CRÍ-</p><p>TICOS 2]. FRANKFURT AM MAIN: SUHRKAMP, 1969.</p><p>_______. MINIMA MORALIA. REFLEXIONEN AUS DEM BESCHÄDIGTEN LEBEN [MI-</p><p>NIMA</p><p>MORALIA. REFLEXÕES DA VIDA AVARIADA]. FRANKFURT AM MAIN: SUHRKAMP,</p><p>1981.</p><p>_______. NEGATIVE DIALEKTIK. FRANKFURT AM MAIN: SUHRKAMP, 1994.</p><p>ARISTOTELES. ÉTICA A NICÔMACO. TRAD. DE LEONEL VALLANDRO E GERD</p><p>BORNHEIM. SÃO PAULO: ABRIL CULTURAL (COLEÇÃO</p><p>OS PENSADORES, 4).</p><p>_______. METAFÍSICA. G. REALE (ED.). 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