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Cargos em 
Loja Simbólica
RITO DE YORK
(americano)
RITO DE YORK 
(Americano) 
CARGOS EM LOJA 
SIMBÓLICA 
Roberto Luiz Dias Florêncio 
Abril/2016 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo Baseado no Ancient Craft 
Masonry e Monitor da Grand Lodge of 
Free and Accepted Masons of the 
State of New York e nos Rituais 
traduzidos e adaptados pelo Supremo 
Grande Capítulo de Maçons do Real 
Arco do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
2 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
A LOJA 
A Loja Simbólica é jurisdicionada a um Grande Oriente 
que por sua vez compõe a Confederação Maçônica.
As Lojas que trabalham no Rito de York (Americano), 
cujos Rituais foram traduzidos da Grand Lodge of Free and 
Accepted Masons of the State of New York pelo Supremo Grande 
Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil e autorizado o seu 
uso. 
A Loja Simbólica é um órgão fundamental da Maçonaria. 
Nenhuma outra parte da Maçonaria é acessível a quem não 
recebeu os três graus de Aprendiz (Entered Apprentice) 
Companheiro (Fellow Craft) e Mestre (Mestre Mason) que são 
dados na Loja Simbólica. 
A maioria dos Irmãos sentem dificuldades em saber quais 
as funções, deveres e obrigações de cada cargo ocupado na Loja 
Simbólica, pois os Rituais são vagos e não estabelecem normas. 
Acreditamos que este trabalho auxiliará nas tarefas dos 
Irmãos que ocupam cargos nas Lojas Simbólicas do Rito de York 
(americano), o verdadeiro. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
3 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
 LAY OUT DO TEMPLO MAÇÔNICO NO RITO DE YORK 
 (Grande Loja de Nova York) 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
4 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Ilustração do Templo (página anterior) 
1 - Venerável Mestre 
2 - 1° Vigilante 
3 - 2° Vigilante 
4 - Secretário 
5 - Tesoureiro 
6 - Capelão 
7 - Marechal 
8 - 1º Mestre de Cerimônias 
9 - 2º Mestre de Cerimônias 
10 - 1° Diácono 
11 - 2° Diácono 
12 - 1° Mordomo 
13 - 2° Mordomo 
14 - Cobridor 
15 - Mestre de Harmonia 
A - Estação do Venerável Mestre 
B - Altar dos Juramentos 
C - Pedra Bruta 
D - Pedra Cúbica 
E - Local reservado a Autoridades 
F - Estação de 1º Vigilante 
G - Estação do 2º Vigilante 
H - Sala de Preparação 
I - Átrio 
J - Estrela Flamejante 
K - Luzes Simbólicas 
L - Pavimento Mosaico. 
M - Local reservado aos Aprendizes 
N - Local reservado aos Companheiros 
B e J = Colunas na entrada da porta interna. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
5 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
ORGANIZAÇÃO DA LOJA 
As Lojas Simbólicas são dirigidas pelo Venerável Mestre e 
dois Vigilantes, juntamente com vários outros cargos, cada um 
com suas peculiaridades. Como qualquer outra organização, o 
sucesso depende da equipe dirigente. Deve ter uma equipe que 
trabalhe em conjunto. Cada função tem um papel importante 
para que a Loja seja bem sucedida. 
CARGOS E FUNÇÕES 
Cada Loja Maçônica elege e nomeia oficiais para executar 
as funções necessárias ao seu funcionamento e trabalho. A lista 
exata de tais oficiais podem variar entre as diferentes jurisdições 
dos Grandes Orientes, embora alguns cargos são comuns a 
todos, e outros são eventuais. 
Todas as Lojas de um determinado país, estado ou região 
estão unidas sob a autoridade de um Grande Oriente soberano 
para sua própria jurisdição. 
Há poucas regras universais comuns a todos os Grandes 
Orientes e jurisdições da Maçonaria (vejam os Landmarks 
maçônicos com os princípios universais regulares da Maçonaria). 
No entanto, a estrutura das Lojas é progressiva e quase 
universal. Enquanto a hierarquia precisa de vários funcionários a 
progressão é normal para a existência de oficiais para passar um 
ou dois anos em cada função, através de "cargos". 
 Além disso, existem alguns cargos que não são 
tradicionalmente considerados eletivos, e que podem ser 
ocupados pelo mesmo Irmão por muitos anos ou por um ex-
Venerável (Past Masters). 
O Rito de York apresenta algumas peculiaridades que o 
diferenciam de outros Ritos maçônicos. Essas peculiaridades 
referem-se tanto à sua estruturação administrativa quanto à 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
6 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
tradição e aos procedimentos ritualísticos. É evidente que muitas 
práticas são comuns aos outros Ritos. Inúmeras dentre suas 
práticas foram copiadas por outros Ritos. 
Quanto à função em Loja, os cargos podem ser divididos 
em cargos de Direção, Administrativos e Litúrgicos. 
Dos Administrativos, apresentam características especiais: 
CARGOS DE DIREÇÃO são Venerável Mestre, 1° e 2°Vigilantes. 
CARGOS ADMINISTRATIVOS são o Secretário e Tesoureiro, 
além do Deputado e Suplente de Deputado para alguns GO. 
CARGOS LITÚRGICOS são os 1° e 2° Diáconos, Capelão, Marechal, 
Cobridor, 1° e 2° Mestre de Cerimônia, 1° e 2° Mordomos e 
Mestre de Harmonia. 
Outra característica é a existência de Cargos Eletivos e 
Cargos de Escolha do Venerável Mestre Eleito. Dependendo 
também da Constituição de cada Grande Oriente 
OS CARGOS ELETIVOS mais comuns na maioria dos 
Grandes Orientes são o de Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes, 
Secretário e o Tesoureiro e Deputado e Suplente de Deputado; 
Todos os outros cargos são de livre escolha do Venerável 
Mestre eleito, que os nomeará para a nova administração. 
Os cargos de 1° e 2° Diáconos, Capelão, Marechal, 
Cobridor, 1° e 2° Mestre de Cerimônia, 1° e 2° Mordomos e 
Mestre de Harmonia, de acordo com o livre-arbítrio do 
Venerável Mestre, lembrando que deverá ser sempre escolhido, 
entre os Irmãos, aquele que melhor aptidão tiver para o cargo, 
pois a importância está na qualidade do seu desempenho e não 
na sua função específica. 
A Instalação de um Mestre era uma cerimônia até o início 
do século XVIII, restrita aos Maçons que praticavam o Rito de 
York. Com a introdução do Grau de Mestre, pelos praticantes do 
Rito Escocês Antigo e Aceito, todos os ritos fizeram um tratado 
para ter esta nova característica com três graus. No REAA não 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
7 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
havia instalação, era apenas um Mestre eleito para dirigir a Loja, 
com poderes específicos e auxílio de um fiscal da Lei, cargo novo 
com a introdução do Orador, e uma relação com outras Lojas 
através do Irmão Chanceler. Com esta situação criou-se uma 
dificuldade no relacionamento pois para chegar a Mestre da Loja 
no Rito de York já havia uma cerimônia específica com a 
Instalação. 
O Rito de York reorganizou-se e manteve os graus de 
Aprendiz, Companheiro, criando o de Mestre e manteve também 
a Instalação de um Mestre quando assume a direção de uma 
Loja. O REAA permaneceu muito tempo sem a Instalação, sendo 
esta recente e com diferenças importantes da do Rito de York. 
Queremos lembrar que “Mestre Instalado” não é um 
cargo e nem existe Sessão de Mestres Instalados. 
DESCRIÇÃO DOS CARGOS E FUNÇÕES 
VENERÁVEL MESTRE (WORSHIPFULL MASTER) 
O Venerável Mestre preside e dirige 
a Loja representando-a dentro e fora da 
Instituição. Ele abre, fecha, governa a Loja 
e dá as instruções adequadas. 
A jóia do VM é o Esquadro com dois lados 
iguais. Sendo o Esquadro o símbolo da Reti-
dão, como jóia distintiva do cargo de 
Venerável, indica que ele deve ser o Maçom mais reto e mais 
justo da Loja que preside. 
O Venerável Mestre da Loja Simbólica é o mais alto cargo 
de todos os Oficiais eleitos da Loja. O Venerável Mestre senta no 
Leste da Loja (simboliza o Sol Nascente no Oriente) e dirige todas 
as atividades da Loja. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
8 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Sua função é semelhante à de um Presidente de qualquer 
organização. Como Venerável Mestre, sua palavra é definitiva 
sobre qualquer e todas as ações referentes a sua Loja. 
Embora o Venerável Mestre é o maior de todos os 
membros, as suas funções são os mais fáceis de lembrar. O VM é 
responsável por cada coisa na sua Loja durante o mandato. Ele 
é,em última instância, responsável por qualquer outro Oficial ou 
membro. As suas funções: apresentar cada comissão, ritual e 
grau de trabalho, educação maçônicas, funções sociais, recurso, 
ligação com outras Lojas e o Grande Oriente, comunicação, etc. 
Todos os olhos estão voltados para o Venerável Mestre. Se a 
Loja não apresentar problemas, é o Venerável Mestre que toma 
o crédito. Se apresentar problemas, é o Venerável Mestre quem
leva a culpa. É seu dever presidir as sessões, a atribuição de 
graus e à delegação de funções a todos os outros oficiais. 
 "Venerável" é um título honorário, que mostra respeito 
da sua posição. Ele deve ser abordado, formalmente, como 
"Venerável Mestre" e não pelo seu primeiro nome. Da mesma 
forma, se você for se dirigir a um juiz, você aborda ele como 
"Meritíssimo", e não pelo seu primeiro nome. 
É o título do presidente da Loja e tem sua origem em 
meados do século XVII, na Inglaterra, numa época em que já 
havia começado a gradual transformação da Maçonaria de Ofício 
em Maçonaria dos Aceitos ou Especulativa. 
Como símbolo da retidão, todo maçom deve subordinar 
suas ações. Como símbolo da virtude, devemos retificar nossos 
corações. O Esquadro é, materialmente o instrumento 
empregado nas construções. Simboliza para o Venerável, a 
grandeza, a sabedoria de seus julgamentos e ensinamentos aos 
membros da Oficina. É dessa sabedoria e discernimento da 
Justiça que devem brotar seus julgamentos, suas sentenças. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
9 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Pelo Venerável se conhece a Oficina, isto é, sendo ele o 
resultado da vontade dos Irmãos do Quadro, é 
constitucionalmente o responsável direto e indireto pela 
atividade ou inatividade, pelo brilho ou pela mediocridade, pela 
participação ou desunião, pela igualdade ou complexo, pela 
prepotência ou pelo ambiente de harmonia, enfim pelo fracasso 
ou pelo retumbante sucesso. 
 O venerável mestre dirige todas as sessões de sua Loja, é 
investido de poderes consideráveis e ele também preside as 
Cerimônias e dá os graus. O cargo de Venerável Mestre é a 
maior de uma Loja e pode nomear qualquer dos seus membros. 
É um cargo eletivo, escolhido geralmente por meio de uma 
votação secreta. Convém notar que o honorífico "Venerável" 
não implica que o Mestre é adorado. 
 Existem alguns títulos utilizados em relação à posição do 
Venerável Mestre de Loja: 
• Venerável mestre - o Presidente da Loja.
• ex-Venerável Mestre (Senior Past Master) - um membro
que anteriormente foi Venerável Mestre de qualquer
Loja.
• Ex-Venerável Mestre (Junior Past Master ou Immediate
Past Master) – Último Venerável Mestre que deixou a
administração e age como orientador do Venerável atual.
• Mestre Instalado - termo genérico para todos os Maçons
que dirigem ou dirigiram uma Loja.
• Conselho de Mestres Instalados - um conjunto restrito de
Maçons que foram instalados.
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
10 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
EX-VENERÁVEL IMEDIATO (JUNIOR PAST MASTER) 
É o antecessor imediato do 
Venerável Mestre. Senta-se perto deste, 
posto que vai orientá-lo, mas não é um 
oficial propriamente dito. Ou seja. O cargo 
do mesmo é honorifico. 
A jóia distintiva do ex-Venerável Mestre é 
um Compasso, num arco de círculo de 45º, 
tendo no centro, o Sol. 
EX- VENERÁVEL ANTIGO (SENIOR PAST MASTER) 
São os Veneráveis Mestres antigos. 
Sentam-se no Oriente mas não é um oficial 
propriamente dito. O cargo do mesmo é 
honorifico. 
A jóia distintiva do ex-Venerável Mestre é 
um Compasso, num arco de círculo de 45º, 
tendo no centro, o Sol e, em algumas 
jurisdições dois ramos de Acácia abaixo. 
VIGILANTES 
Denominam-se Vigilantes, os dois Oficiais de uma Loja, 
que, por ordem hierárquica seguem ao Venerável Mestre, ao 
qual, embora sejam os mais indicados para suceder o VM na 
presidência dos trabalhos durante os impedimentos. Esses três, 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
11 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
O VM, 1º e 2º V, são os oficiais denominados "As Três Pequenas 
Luzes da Oficina". 
Os Vigilantes são os colaboradores diretos do Venerável 
Mestre sendo pela ordem hierárquica, o 1º Vigilante o segundo 
Oficial da Loja, e o 2º Vigilante, o terceiro da hierarquia. 
1º VIGILANTE (SENIOR WARDEN) 
 O 1º Vigilante de uma Loja é o 
segundo no comando dos oficiais. Na 
ausência do Venerável Mestre, o 1º 
Vigilante assume a função de Venerável. 
Sua jóia é um nível, o emblema da 
Igualdade. O Nível maçônico é formado 
por um Esquadro de hastes iguais, de cujo 
ângulo desce uma Perpendicular. O Nível 
simboliza a Igualdade social, base do Direito Natural e a 
Perpendicular significa que o Maçom deve e precisa possuir, 
uma retidão de julgamento que nenhuma afeição - de interesse 
ou de família - deve impedir. O que pode distinguir os Maçons e 
conduzi-los aos Altos Cargos é o mérito e também as virtudes e 
o talento.
O Nível lembra ao Maçom que todas as coisas devem ser 
consideradas com serenidade igual e que o seu simbolismo tem 
como corolário, noções de Medida, Imparcialidade, Tolerância e 
Igualdade, bem como o correto emprego dos conhecimentos. 
O 1º Vigilante tem assento no Ocidente (na linha do 
equador ou mesma linha do VM). Sua função é semelhante à de 
um vice-presidente de qualquer organização. É seu dever apoiar 
o Venerável Mestre e em algumas jurisdições, preparar-se para
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
12 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
esse cargo em um ou dois anos, dependendo da Constituição do 
Grande Oriente. 
É um Cargo eletivo. É o primeiro vice-presidente da Loja, 
sendo o substituto imediato do Venerável Mestre nos seus 
impedimentos temporários ou definitivos. É considerado como 
um dos Principais Oficiais da Loja, juntamente com o Venerável 
Mestre e o 2º Vigilante. O 1º Vigilante tem como funções 
ritualísticas: ajudar o Venerável Mestre na abertura e 
encerramento da Loja; verificar, com a juda do 2º D, se todos os 
presentes são Maçons, e nas Cerimônias de Iniciação, Passagem 
e Elevação, vestir os Candidatos com a insígnia distintiva do 
Maçom, o avental. 
2º VIGILANTE (JUNIOR WARDEN) 
O 2º Vigilante de uma Loja é o 
terceiro no comando dos oficiais. Na 
ausência do Venerável Mestre e do 1º 
Vigilante, o 2º Vigilante assume a função do 
Venerável. Sua jóia é um Prumo que é o 
instrumento utilizado para determinar o 
alinhamento de uma superfície vertical. Ela 
simboliza o comportamento ereto entre os 
Maçons. Esta jóia sugere que não se deve 
parar no aspecto interior das coisas, mas 
que se deve penetrar o sentido oculto das 
Alegorias e dos Símbolos. O Prumo ou 
Perpendicular na Maçonaria é fixado no 
centro de um Arco. Ele é o emblema da busca, da pesquisa, da 
investigação da Verdade. E, aproximando-o da verdade, do 
equilíbrio, ele parece mostrar o caminho que conduz à perfeição. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
13 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Aliado ao Esquadro, ele permite a correta e perfeita construção 
do Templo. 
O 2º Vigilante de uma Loja senta no Sul (simboliza a 
posição do sol ao meio-dia) numa posição equidistante entre o 
Oriente e Ocidente. É o responsável pela Irmãos enquanto a Loja 
está em descanso. Sua função é semelhante a um Segundo Vice-
Presidente. É dever do 2º Vigilante organizar banquetes, com a 
ajuda dos 2 Mordomos. Simbolicamente, é também o seu dever 
assegurar que os membros não convertam suas intemperanças 
em excesso. 
 Em algumas jurisdições o 2º Vigilante tem a 
responsabilidade especial de observar se os Maçons visitantes 
são regulares para participar das Sessões. Em outras, este é o 
trabalho do Cobridor. O 2º Vigilante também é responsável pela 
supervisão da Loja enquanto ela está em recesso para banquetes 
ou outros fins sociais. 
É um Cargo eletivo. É o segundo vice-presidente da Loja. É 
considerado como um dos Principais Oficiais da Loja, juntamente 
com o Venerável Mestre e o 1º Vigilante. 
TESOUREIRO (TREASURER)O tesoureiro de uma Loja é o Oficial 
chefe pelas finanças. É Responsável pela 
arrecadação e contabilidade, assumindo 
junto com o Venerável Mestre a 
responsabilidade pelos débitos junto ao 
numerário da Loja. Sua jóia é um Par de 
Chaves cruzadas. A chave é um símbolo 
forte e marcante dentro da Maçonaria, 
muito especialmente nos chamados Altos Graus. Ela é 
considerada como símbolo do Silêncio, da Circunspeção, da 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
14 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Inteligência, da Prudência e da Discrição. Ele é o coletor e 
distribuidor de todas as verbas da Loja e é ele que detém as 
chaves do cofre. Toma assento à direita do Venerável Mestre no 
canto mais nordeste da Loja. O tesoureiro é responsável por 
todas as transações financeiras. Ele recebe todas as verbas, paga 
todas as dívidas por ordem do Venerável Mestre ou com o 
consentimento da Assembléia. A cada três meses ou quando 
solicitado apresenta um Balanço das finanças da Loja. O papel 
do "Tesoureiro" é manter as contas, recolher encargos anuais 
dos membros, pagar contas, encargos anuais e transmitir 
pagamentos ao Grande Oriente. 
 A apresentação anual de contas é uma medida 
importante da Regularidade, posto que, recolher a Per Capita 
anual é de vital importância, pois qualquer lapso no pagamento 
(deliberadas ou não) pode levar a um membro perder o direito 
de voto, sendo negada a oportunidade de visitar outras Lojas e, 
finalmente, excluídos de seu própria Loja. 
O Tesoureiro da Loja, ocupa cargo de cunho profano, até 
mesmo na nomenclatura dos mesmos. No entanto, seu valor 
dentro da Administração é de suma importância. A sua função é 
semelhante ao de um Chefe de Finanças de uma Organização. 
SECRETÁRIO (SECRETARY) 
O secretário da Loja é uma função 
que exige experiência, dedicação, 
conhecimentos maçônicos, diplomacia e, 
sobretudo, competência detalhada com a 
papelada. 
Como o Secretário representa a Memória 
da Loja, sua jóia são duas penas cruzadas 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
15 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
indicando que ele assegura a tradição da Ordem e da Oficina, 
com o registro de todos os fatos passados bem como o presente. 
 O secretário é o redator da Loja. Ele é a espinha dorsal de 
qualquer Loja e ocupa uma posição de grande responsabilidade. 
Ele toma assento à frente e a esquerda do Venerável Mestre, no 
canto mais sudoeste da Loja. Ele lida com a correspondência 
para todos os membros, atas de reuniões e sessões, petições de 
novos candidatos e muitas outras funções administrativas. Sua 
função é dirigir a secretaria da Loja. A ele compete: a lavratura 
das atas, a redação das correspondências internas ou externas. 
No Rito de York não existe o cargo de Chanceler. Todas as 
funções deste são de responsabilidade do próprio Secretário. 
Da sua lista de membros, ele envia avisos a todos. Ele se 
comunica com outras Lojas e o Grande Oriente, recebe o correio, 
bem como lida com muitos outros detalhes. 
 Embora não seja uma condição necessária, devido ao 
número de horas que esta função exige, mas a maioria (não 
todos) dos secretários de Lojas são aposentados e, portanto, 
capazes de dedicar o maior número de horas que sejam 
necessárias para essa função. 
O Secretário da Loja, ocupa cargo de cunho profano, até 
mesmo na nomenclatura dos mesmos. No entanto, seu valor 
dentro da Administração é de suma importância. 
O secretário tem, também o papel analisar estatísticas, 
contatar o Grande Oriente e assessorar o Venerável Mestre 
sobre questões e procedimentos. O secretário é quase sempre 
uma figura-chave nas entrevistas dos potenciais novos membros 
da Loja. Ocupa a função semelhante a um Chefe de Operações 
de uma Organização. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
16 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
O Secretário é, na ordem hierárquica, é a Quinta 
Dignidade e seu cargo é eletivo. O Secretário é o grande 
responsável pela História da Maçonaria. Os historiadores do 
futuro basear-se-ão no que ele registrar. Se ele deixar de 
registrar, ou registrar mal os fatos ocorridos, a História, nesse 
caso, ficará truncada ou será mal contada. 
1º DIÁCONO (SENIOR DEACON) 
O 1º Diácono de uma Loja é um assistente 
cujo principal papel é o de dar boas-vindas 
e escoltar os visitantes e os candidatos nas 
iniciações, passagens e elevações, como 
também apresentar, paramentar e 
introduzir ilustres visitantes. É seu dever 
de assistir o Venerável Mestre e executar 
ordens entre o Venerável Mestre e o 1º Vigilante. Durante as 
Cerimônias dos rituais, ele orienta os novos candidatos e faz com 
eles o cortejo e perambulações na Loja. Sua jóia é um sol, 
inserido no interior de um esquadro e compasso entrelaçados, o 
que significa que ele está no Oriente. Senta-se à frente e a direita 
do Venerável Mestre no Leste da Loja 
Durante a cerimônia de abertura e de encerramento, o 1º 
Diácono é quem abre o Livro das Sagradas Escrituras, para o grau 
a ser trabalhado, e fecha ao encerramento da Sessão. Ele 
também acende e apaga as velas no altar. Nos escrutínios, ele 
carrega a urna em torno da Loja, quando os novos membros 
estão para ser votados. O 1º Diácono tem a função semelhante 
a de um Gerente. Ele trabalha com um bastão encimado com a 
jóia de seu cargo. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
17 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Em algumas jurisdições ele também é responsável por 
vigiar o interior da porta interna da Loja (em outras jurisdições 
esta função é de um Guarda interno). 
Sua atuação é muito exigida nas cerimônias de Iniciação, 
Passagem e Elevação. 
2º DIÁCONO (JÚNIOR DEACON) 
O 2º Diácono de uma Loja é um 
oficial assistente cuja principal função é a 
levar mensagens do 1º Vigilante no 
Ocidente ao 2º Vigilante no Sul e para o 
Cobridor na porta principal da Loja. É seu 
dever verificar, a qualquer momento se o 
Cobridor está a posto na porta e só permite 
que os visitantes entrem depois de terem 
sido devidamente telhados. 
O 2º Diácono e o Cobridor se comunicam um com o outro 
por batidas na porta principal (o Cobridor a partir do lado de fora 
e o 2º Diácono no interior). Ele também é responsável por vigiar 
o interior da porta externa da Loja e garantir que a Loja está
coberta (em outras jurisdições esta função é de um Guarda 
interno). 
Ele toma assento a frente e à direita da estação do 1º 
Vigilante. A função da 2º Diácono é semelhante a de um 
Gerente. Tal como o seu homólogo, o 1º Diácono, o 2º Diácono 
tem na jóia do seu cargo uma lua inserida no interior de um 
esquadro e compasso entrelaçados, o que significa que ele está 
no Ocidente. 
Ele trabalha com um bastão encimado com a jóia de seu 
cargo. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
18 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
Sua função é mais proeminente em sessões normais, 
embora tenha atividades secundárias no 1º, 2º e 3º Graus. É 
também o Irmão responsável pela porta externa. 
CAPELÃO (CHAPLAIN) 
O Capelão de um é um Oficial 
nomeado nas Lojas. Ele se senta no 
Oriente, à esquerda do Venerável Mestre. 
O Capelão é o líder espiritual da Loja. Sua 
função é fazer as preces e invocações ao 
Grande Arquiteto do Universo na abertura da Loja e por ocasiões 
de partes especiais de cerimônias de Iniciação, Passagem, 
Elevação, Instalação e Indução de Venerável Mestre e Dedicação 
da Loja. É também quem lê as passagens bíblicas de cada grau na 
abertura e fechamento do Livro das Sagradas Escrituras. 
Ele pode ou não ser no mundo real um padre, rabino ou 
pastor. A maioria dos Capelães não têm formação religiosa e as 
orações são para não confessados. A função do Capelão é 
semelhante a um supervisor de uma Organização. 
Sua jóia é um livro aberto, simbolizando o Volume das 
Sagradas Escrituras (a Bíblia, Torah, Corão, Veda, ou outros 
santos livros sagrados). 
É importante frisar que no Rito de York não existe o cargo 
de Orador, nem o de Defensor da Lei e o Capelão não responde 
por esses cargos do REAA. O VenerávelMestre detém o poder de 
comando em todas as decisões, submetendo-se apenas à 
Assembléia Deliberativa da Loja. 
 
ROBERTO LUIZ DIAS FLORÊNCIO 
19 
CARGOS EM LOJA SIMBÓLICA - RITO DE YORK 
MARECHAL [MARSHAL] 
Sua função é conduzir o cortejo de 
entrada e de saída das autoridades maçônicas, 
colocando-se na frente do séqüito para 
introduzir os oficiais da Loja ou autoridades, 
na procissão. Além de conduzir todos e 
qualquer Irmão que queira movimentar-se em 
Loja e introduzir os retardatários na forma 
descrita no ritual. 
A jóia do cargo são dois bastões em forma de cruz de 
Santo André, ligados por uma fita. 
Usa um bastão menor, encimado com a jóia do seu cargo. 
Toma assento a frente e à esquerda do Venerável Mestre. 
 O Marechal de é um Oficial nomeado e sua função é 
semelhante a de um supervisor. 
 O Cargo de "Marechal” é muito comum nos Estados 
Unidos, mas não em outros países. Em algumas jurisdições onde 
é encontrado, o título é simplesmente uma alternativa para 
"Diretor de Cerimônias". No entanto, há países em que o cargo é 
distinto de qualquer outro, há casos em que as funções do cargo 
giram em torno da organização de procissões assegurando a 
correta precedência e etiqueta formal no processo, incluindo a 
introdução de visitantes para o Templo. 
1º MORDOMO (SENIOR STEWARD) 
Os Mordomos são vulgarmente 
designados para cumprir uma série de 
papéis subalternos de assistentes. Existe 
uma considerável variação, mesmo dentro 
da mesma jurisdição, para o papel 
 
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desempenhado pelos Mordomos. A sua principal função é 
organizar os banquetes da Loja, além das funções comuns que 
poderiam incluir o seguinte: 
 É o substituto do 1º ou 2º Diácono, na sua ausência. 
Quando em uma cerimônia de Iniciação, passagem ou Elevação é 
realizada, os Mordomos são assistentes dos Mestres de 
Cerimônias e do 1º Diácono na condução dos candidatos ao 
redor do templo. Em muitas jurisdições ele tem um papel 
tradicional de servir vinho durante uma refeição servida após a 
Sessão. 
Em Algumas jurisdições, além do 1º e 2º Mordomos, não 
há qualquer limite no número de Mordomo. O Venerável 
Mestre pode designar qualquer número de Mordomos, de 
acordo com o tamanho e as necessidades da ocasião. 
 Embora geralmente os membros mais recentes 
preenchem o cargo de Mordomo, em algumas Lojas é tradicional 
que um ex-Venerável venha a ser nomeado para supervisionar o 
trabalho dos Mordomos. 
O 1º Mordomo de uma Loja Simbólica é um oficial 
nomeado. Ele é encarregado de substituir o 1º ou 2º Diácono 
quando estes estão ausentes. 
A sua função é semelhante à de um supervisor. 
A Jóia do Cargo é a Cornucópia, dirigida para à direita, que 
sempre simbolizou a fartura, a abundância. A fábula diz ter sido 
ela arrancada da cabeça de Aquelous, personagem mitológico, 
quando transformado em touro, foi vencido por Hércules. 
Usa um bastão encimado com a jóia do seu cargo. Ele 
senta-se a frente e à direita do 2º Vigilante. 
 
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2º MORDOMO (JÚNIOR STEWARD) 
Os Mordomos são vulgarmente designados 
para cumprir uma série de papéis 
subalternos assistentes. Existe uma 
considerável variação, mesmo dentro da 
mesma jurisdição, para o papel 
desempenhado pelos Mordomos. A sua 
principal função é organizar os banquetes 
da Loja. O 2º Mordomo é o substituto do 1º Mordomo, na sua 
ausência. Quando em uma Cerimônia de Iniciação, Passagem ou 
Elevação é realizada, os Mordomos são assistentes dos Mestres 
de Cerimônias e do 1º Diácono na condução dos candidatos ao 
redor do templo. Em muitas jurisdições ele tem um papel 
tradicional de servir vinho durante uma refeição servida após a 
Sessão. 
O 2º Mordomo de uma Loja Simbólica é um oficial 
nomeado. Ele é encarregado de substituir o 1º Mordomo 
quando este está ausente. 
A sua função é semelhante à de um supervisor. 
A Jóia do Cargo é a Cornucópia, dirigida para à esquerda, 
que sempre simbolizou a fartura, a abundância. A fábula diz ter 
sido ela arrancada da cabeça de Aquelous, personagem mito-
lógico, quando transformado em touro, foi vencido pôr Hércules. 
Usa um bastão encimado com a jóia do seu cargo. Ele 
senta-se a frente e à esquerda do 2º Vigilante. 
 
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1 ºMESTRE DE CERIMÔNIAS (1º MASTER OF CEREMONIES) 
Os Mestres de Cerimônias de uma 
Loja Simbólica são Oficiais nomeados. O 1º 
Mestre de Cerimônias é, em algumas 
jurisdições o "Diretor de Cerimônias", ou 
pode mesmo ser o Marechal. O principal 
papel do Mestre de Cerimônias é o de 
ajudar o VM no trabalho cerimonial da Loja. 
É seu dever de preparar os candidatos para 
as cerimonias de Iniciação, Passagem e Elevação. Ver quais as 
necessidades dos candidatos apresentados. 
O Mestre de Cerimônias também pode desempenhar as 
funções do Marechal, tais como, conduzir formalmente os 
visitantes para o Templo e introduzir os membros quando a 
sessão está em andamento. A função do Mestre de Cerimônias é 
semelhante à de um supervisor. 
O Cargo "Diretor de Cerimônias" é utilizado no Reino 
Unido, a Grande Loja da Inglaterra e seus Lojas jurisdicionadas, 
bem como em muitas outras jurisdições. Seja qual for o título, 
este agente é responsável pelo bom fluxo de cerimonial e ritual e 
pode realizar ensaios. 
Ele pode ser responsável por auxiliar membros que 
esquecem as suas falas. Em algumas jurisdições, dirige processo 
durante a instalação de um novo venerável mestre. Ele também 
é responsável pelos que fazem procissões e introduz visitantes, 
exceto aqueles em jurisdições que existe um Marechal para este 
fim. 
 
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2 ºMESTRE DE CERIMÔNIAS (2º MASTER OF CEREMONIES) 
Os cargos de 1º e 2º Mestres de 
Cerimônias existem em algumas 
jurisdições. O principal papel do Mestre de 
Cerimônias é o de ajudar o VM no trabalho 
cerimonial da Loja. É seu dever de 
preparar os candidatos para as cerimonias 
de Iniciação, Passagem e Elevação. Ver 
quais as necessidades dos candidatos apresentados. 
 Eles também ajudam na conduta dos candidatos durante a 
conferência dos graus. 
COBRIDOR (TYLER) 
O Cobridor é o Diretor do 
patrimônio da Loja, sendo o responsável 
pelo controle junto aos Irmãos. Ele é 
considerado o Maçom completo, capaz de 
fazer o telhamento de todos visitantes em 
qualquer Rito e grau. Deve manter o 
Templo a coberto das indiscrições profanas 
sendo o único a portar espada nos cargos 
do Rito. 
Sua jóia é a espada, por que ele recusa 
simbolicamente a entrada para quem é 
leigo na Maçonaria. 
O Cobridor é um Oficial nomeado e é também conhecido 
como o "Guarda Externo". Ele tem assento fora da porta externa 
 
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da Loja, armado com uma espada. A Sua função é, permanecer 
na parte externa da Loja com uma espada desembainhada, para 
impedir a entrada de intrusos e profanos à Maçonaria. Esse 
Irmão, tem a função também de fazer os exames (telhamento) 
nos visitantes. Durante a Idade Média, os intrusos e profanos 
eram leigos na arte de construir. 
 O Cobridor é também chamado para ajudar na 
preparação dos candidatos, o seu principal dever é o de 
(simbolicamente) manter fora as pessoas não qualificadas a 
partir da abertura da sessão na Loja. 
 Após a entrada dos membros dentro do Templo, quem 
fecha a porta é o Cobridor, e é quem tem o dever de decidir se 
os Irmãos retardatários podem entrar. É também o seu dever de 
garantir que cada visitante esteja "devidamente trajado", o que 
significa que deve ser traje maçônico com o avental. Para está 
completa e adequadamente trajado antes de entrar para o 
Templo, o visitante deve usar o seu avental sobre o traje (no 
exterior) e nunca sob o traje. A posição da Cobridor é 
semelhante à de um supervisor. 
O Cobridor é, porvezes, um ex-Venerável da Loja, 
enquanto em outras jurisdições, ele pode ser um empregado. 
Isso perpetua a condição histórica da Loja ter empregando uma 
pessoa como Cobridor. 
Armado de Espada, o Cobridor fica a esquerda de quem 
entra, ao lado da porta externa, cuja guarda lhe é confiada e que 
deve manter fechada. Pôr esse motivo é que, em determinadas 
potências, é também chamado o Guarda do Templo, repre-
sentando o traço de união entre o mundo profano e a Loja, só 
ele pode abrir ou fechar a porta. 
A prova da grande importância deste cargo, se verifica na 
Maçonaria Inglesa. Lá as Lojas elegem apenas o Venerável, o Te-
soureiro e o Cobridor, por considerarem tais cargos os de maior 
 
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responsabilidade, devendo por isso merecer o voto de todos os 
Irmãos da Loja. O Venerável é quem nomeia os ocupantes de 
todos os outros 
MESTRE DE HARMONIA (ORGANIST) 
O Organista, Diretor de Música ou 
Mestre de Harmonia fornece o 
acompanhamento música, porém não 
existe uma formula certa. Muitos estão 
equipados com um órgão ou órgãos 
eletrônicos e, em outros, não há um 
instrumento. Em outros lugares o Mestre 
de Harmonia usa Música ou Ópera gravada 
em sistemas de música digital. 
Sua função é cuidar da harmonia musical da Loja durante 
a Sessão, bem como durante o momento de reflexão que 
antecede os trabalhos; e ainda durante as cerimônias de: 
Iniciação, Passagem, Elevação, Filiação, Regularização, Dedicação 
a Loja, entre outras. A jóia do cargo representa uma Lira. Pode 
estar situado tanto no Leste bem como no Oeste. Mas no nosso 
Grande Oriente senta-se no local mais sudeste da Loja. 
A Lira é um instrumento musical, de corda, em número 
variável, parecido com uma harpa, porém em menores 
dimensões, é um dos instrumentos mais antigos de que se tem 
notícia. 
Se considerarmos os efeitos dos sons musicais durante as 
nossas Sessões, preparando o ambiente, tomando-o mais 
harmônico, mais solene, inspirador e belo, compreenderemos 
que a execução de uma seleção musical será o complemento 
indispensável para uma boa sessão. 
 
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DEPUTADO E SUPLENTE DE DEPUTADO. 
São cargos eletivos a cada dois ou quatro anos, 
dependendo da Constituição dos GO, pelos Irmãos da Loja e 
servirá para um mandato que representará a Loja junto a 
Assembléia Legislativa Maçonica do Grande Oriente. Se eles 
não puderem, por qualquer motivo, exercer o Cargo, sua 
substituição somente será feita se tiver completado metade 
do mandato, senão, haverá nova eleição. 
OUTROS CARGOS 
Existem muitos outros cargos que são encontradas em 
algumas jurisdições e não em outras. Dependendo das 
jurisdições, alguns são "progressistas" outros não. Os mais 
comuns incluem: 
GUARDA INTERNO 
O cargo de Guarda Interno é comum no Reino Unido, mas 
é raro nas Lojas Americanas. Ele é normalmente atribuído a um 
membro bastante júnior, e proporciona uma oportunidade para 
ele observar as cerimônias e apresentar suas próprias 
habilidades. 
 A tarefa de vigiar a porta é partilhada com o Cobridor ou 
Guarda Externo. O Guarda Interno fica no interior da porta 
externa e, em algumas jurisdições está armado com um curto 
punhal. Nas jurisdições que não nomeiam o Guarda Interno e 
mesmo em algumas que o fazem, inclusive na nossa, essa função 
é do 2º Diácono. Na Irlanda, se o Guarda Interno não está 
presente, por alguma razão, o 2º Vigilante assume também o 
papel de Guarda Interno. 
 
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ORADOR 
Em algumas jurisdições, há uma forte tradição maçônica 
de instrução e ensino, bem como a apresentação de trabalhos 
por membros é tão comum como as cerimônias de graus. Nesses 
casos, o “orador” pode apresentar trabalhos, ou ser responsável 
pela sua apresentação por terceiros. O orador também pode ser 
chamado a apresentar um documento para celebrar marcos 
importantes na vida da Loja. 
HISTORIADOR 
 A maioria das Lojas têm um alto membro que possui um 
interesse particular na apresentação da história. Em algumas 
jurisdições, este interesse pode levar a uma nomeação para o 
cargo de apresentação formal do "historiador". O cargo envolve 
o arquivamento de documentos e artefatos, bem como a
publicação e atualização de informação histórica. 
MORDOMO DA CARIDADE 
Todos as Lojas mantem um nível adequado de caridade e 
fraternidade às boas causas. Em algumas jurisdições, o cargo de 
«Mordomo da Caridade” existe. Ele é responsável por incentivar 
os membros a dar generosamente, bem como as discussões 
sobre os principais destinatários da caridade e doações. 
 
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- Ritual do Grau 03 - Mestre Maçom - RY - 2009, da Grande Loja 
de Nova Iork, traduzido pelo Supremo Grande Capítulo de 
Maçons do Real Arco do Brasil 
- Regulamento Geral do Grande Oriente Independente do Estado 
do Rio Grande do Norte – GOIERN - 2001 
- Constituição do Grande Oriente Independente do Estado do Rio 
Grande do Norte – GOIERN - 2001 
- Cargos em Loja - Assis Carvalho 
- Dicionário de Maçonaria e Simbologia - Nicola Aslan 
- The Standard Work and Lectures of Ancient Craft Masonry -
Compiled and revised by the Custodians of the Work and the 
Grand Lecturer, and published by the Grand Lodge of Free 
and Accepted Masons of the State of New York for use of the 
Craft under its Jurisdiction, 1993. 
 
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BIBLIOGRAFIA: 
- Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maçom - RY – 2009, da Grande 
Loja de Nova Iork, traduzido pelo Supremo Grande Capítulo 
de Maçons do Real Arco do Brasil 
- Ritual do Grau 02 - Companheiro Maçom - RY - 2009, da Grande 
Loja de Nova Iork, traduzido pelo Supremo Grande Capítulo 
de Maçons do Real Arco do Brasil

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