resumo artigo UBS

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<p>Sistematização da Assistência de Enfermagem em unidade básica de saúde: percepção da</p><p>equipe de enfermagem.</p><p>Esse artigo traz, uma pesquisa em uma Unidade Básica, em São Paulo (Campinas), obteve-se coleta</p><p>de dados, a realização de um questionário, no modelo tipo Likert, o mesmo avaliado por especialistas.</p><p>Para a realização do estudo, foram entrevistados 26 profissionais, de enfermagem de uma UBS.</p><p>Porém a apresentação final foi composta por 21 profissionais, que estavam em atividade e aceitaram</p><p>participar da pesquisa.</p><p>Com base nos achados da pesquisa, foi constatado que a equipe tinha um entendimento razoável do</p><p>SAE e do PE, mas, ao mesmo tempo, encontrava-se dúvidas e conflito de conceito. Acredita-se que os</p><p>obstáculos em relação a esses conceitos estejam associados ao impacto da falta de concordância na</p><p>literatura. As razões são que às vezes esses conceitos são considerados como sinônimos, e em outros</p><p>casos não, a falta de conhecimento em relação a esses conceitos foi identificada em estudos similares</p><p>e, portanto, deve ser mais investigada. Também é importante notar que alguns participantes do estudo</p><p>consideraram que a educação e a formação acadêmica não preparavam os profissionais para a prática.</p><p>Isso se deve à ausência de distanciamento que há entre a prática e o ensino da enfermagem. É</p><p>necessário a revisão na metodologia curricular porque somente compreendendo e integrando as</p><p>diferentes categorias de cuidado, respeitadas as exigências legais, será possível superar as barreiras</p><p>para a implementação da SAE. Diante dessa situação, a equipe de enfermagem apontou a educação</p><p>permanente como facilitadora, para implementar a SAE. Apesar dessas barreiras, a maioria das</p><p>equipes assistenciais concorda que a SAE e PE podem proporcionar múltiplos benefícios. Os cuidados</p><p>oferecidos aos pacientes são seguros e personalizados, a SAE acarreta autonomia para o profissional</p><p>de enfermagem, já para a instituição essa se concretiza como uma ferramenta crucial para a</p><p>organização dentro da equipe e para atingir padrões de qualidade. Por fim, as respostas sugeriram que</p><p>a Sistematização da Assistência de Enfermagem e o Processo de Enfermagem, com um objetivo</p><p>integrador no atendimento à equipe, não são totalmente integrados nas práticas diárias do time e a</p><p>aplicação desses conceitos é variada e inconsistente devido à falta de um processo institucional ao o</p><p>qual pautar-se.</p><p>Os achados deste estudo indicam que o propósito principal da pesquisa foi atingido. Apesar de os</p><p>participantes terem destacado a importância da SAE e do PE para a qualidade da assistência prestada,</p><p>tais processos não foram implementados na sua totalidade. O estudo pode, portanto, subsidiar a</p><p>efetiva implementação da SAE e do PE na unidade estudada, contribuindo para a qualidade da</p><p>assistência de enfermagem.</p><p>Portanto, não sendo possível generalizar seus resultados para outras unidades, eles subsidiaram a</p><p>reflexão sobre as possíveis ações que podem ser implementadas no sentido de favorecer a efetiva</p><p>implementação da SAE e do PE em cenários semelhantes. Uma vez que a SAE e o PE são ainda</p><p>metodologias difíceis para a maioria das instituições, ainda se encontra dificuldade à sua efetiva</p><p>introdução e conhecimento, por tanto as barreiras são fatores facilitadores e pode contribuir para</p><p>implementação de estratégias que favoreçam a efetividade. Nesse sentido, sugere-se a necessidade,</p><p>dadas as ressalvas a cima, da condução de outros estudos focados na atenção primária, principalmente</p><p>naquelas que têm dificuldades na implementação da SAE e PE.</p>