Prévia do material em texto
<p>See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/341313687</p><p>APOSTILA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA DOS FUNGOS - UNEB - Campus X</p><p>Technical Report · May 2020</p><p>DOI: 10.13140/RG.2.2.20870.91207</p><p>CITATIONS</p><p>0</p><p>READS</p><p>8,795</p><p>1 author:</p><p>Jorge "Magoo" Fortuna</p><p>Universidade Estadual da Bahia (UNEB)</p><p>71 PUBLICATIONS 225 CITATIONS</p><p>SEE PROFILE</p><p>All content following this page was uploaded by Jorge "Magoo" Fortuna on 12 May 2020.</p><p>The user has requested enhancement of the downloaded file.</p><p>https://www.researchgate.net/publication/341313687_APOSTILA_DA_DISCIPLINA_DE_BIOLOGIA_DOS_FUNGOS_-_UNEB_-_Campus_X?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/publication/341313687_APOSTILA_DA_DISCIPLINA_DE_BIOLOGIA_DOS_FUNGOS_-_UNEB_-_Campus_X?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ac1f26b464c3890a8250d393145f248e-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf</p><p>UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)</p><p>DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO</p><p>CAMPUS X – TEIXEIRA DE FREITAS-BA</p><p>CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA</p><p>APOSTILA DA DISCIPLINA DE</p><p>BIOLOGIA DOS FUNGOS</p><p>Prof. Dr. JORGE LUIZ FORTUNA</p><p>jfortuna@uneb.br – magoofortuna@gmail.com</p><p>Teixeira de Freitas-BA</p><p>2020</p><p>mailto:jfortuna@uneb.br</p><p>Para citar esta apostila:</p><p>FORTUNA, J. L. Apostila da Disciplina de Biologia dos Fungos. Teixeira</p><p>de Freitas: Projeto Fungus Extremus, UNEB, Campus X. 2020, 27 p.</p><p>Fortuna, Jorge Luiz</p><p>Apostila da Disciplina de Biologia dos Fungos / Jorge Luiz Fortuna –</p><p>Teixeira de Freitas-BA, 2020.</p><p>27 p. : il.</p><p>Organizador: Jorge Luiz Fortuna.</p><p>Apostila (Ciências Biológicas) – Universidade do Estado da Bahia,</p><p>Departamento de Educação – Campus X, 2020.</p><p>1. Biologia. 2. Fungos. 3. Micologia. 4. Aula. 5. Apostila. I. Fortuna,</p><p>Jorge Luiz. II. Título.</p><p>1</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>1. INTRODUÇÃO À MICOLOGIA</p><p>1.1. MICOLOGIA:</p><p> Mico Mykes (grego) = Fungo Ciência que estuda os fungos.</p><p> Mais de 70.000 espécies identificadas Estima-se mais de 1,5 milhões de espécies.</p><p> Cerca de 400 espécies causam algum tipo de doença Patogênicos Cerca de 150 espécies causam doenças em mamíferos.</p><p> Maior organismo vivo no planeta Terra Armillaria ostoyae 900 hectares (2.200 acres) Floresta Blue Mountains (Oregon-EUA)</p><p> Mais de 2.400 anos de idade.</p><p> Armillaria gallica 15 hectares (37 acres) Michigan-EUA Mais de 1.500 anos de idade.</p><p>1.2. RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE:</p><p> De acordo com a sua relação com o meio ambiente os fungos podem ser:</p><p>SAPRÓBIOS (SAPRÓFITAS) Degradam e absorvem compostos de matéria orgânica em decomposição Maioria dos fungos.</p><p>SIMBIÓTICOS Formam associações que são benéficas para ambos os parceiros Formam os líquens e micorrizas.</p><p>PARASITAS Utilizam a matéria orgânica de organismos vivos Responsáveis pelas micoses.</p><p>COMENSAIS Utilizam organismos vivos para sua vantagem sem causar nenhum dano a este organismo </p><p>Laboulbenyomycetes spp. vivem geralmente em artrópodes.</p><p>2. IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS</p><p>2.1. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:</p><p> Produção de bebidas Indústria de bebidas Cerveja; Vinho.</p><p> Indústria alimentícia Produtos Lácteos (Laticínios); Massas; Cogumelos.</p><p> Produção de substâncias químicas:</p><p>Ácidos Cítrico; Glucônico; Láctico; Málico.</p><p>Enzimas Lipases; Amilases; Celulases; Proteases.</p><p>Vitaminas Riboflavina.</p><p>Hormônios Giberelina (Hormônio Vegetal).</p><p> Indústria farmacêutica Produção de antimicrobianos:</p><p>Penicilina Penicillium notatum.</p><p>Cefalosporina Cephalosporium acremonium.</p><p>Griseofulvina Penicillium griseofulvum.</p><p>Ciclosporina Tolypocladium inflatum.</p><p> Agricultura:</p><p>Micorrizas Aumento da absorção de nutrientes.</p><p>Controle biológico de pragas Bioinseticidas Fungos entomopatogênico:</p><p> Inseto Bicudo-do-Algodoeiro Fungo Beauveria bassiana.</p><p> Formigas Fungo Cordyceps spp.</p><p> Sustentabilidade Produção de enzimas celulolíticas Produção de Bioetanol.</p><p> Biorremediação Degradação de poluentes Óleos; Solventes; Pesticidas; Poluentes Tóxicos.</p><p> Biotecnologia Organismo modelo Estudos de processos biológicos fundamentais.</p><p>2.2. PRINCIPAIS MALEFÍCIOS:</p><p> Deterioração de alimentos.</p><p> Biodeterioração de materiais de constituição orgânica Sapróbios.</p><p> Fitopatogênicos 30-40% das culturas agrícolas anuais do mundo são destruídas por fungos.</p><p> Produzem doenças em humanos:</p><p>Alergia Reações de hipersensibilidade do sistema imunológico.</p><p>Micetismo Envenenamento por ingestão de cogumelos.</p><p>Micose Infecções localizadas ou sistêmicas.</p><p>Micotoxicose Intoxicação por ingestão de alimentos contendo micotoxinas:</p><p> Aspergillus spp. Aflatoxina; Alcalóide; Ocratoxina A; Mutterkorn.</p><p> Penicillium spp. Ocratoxina A; Citrinina.</p><p>2</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> Fusarium spp. Tricotecenos; Fumonisina.</p><p> Atividades das MICOTOXINAS Hepatocarcinogênica; Teratogênica; Mutagênica.</p><p> Patogênicos para outros animais:</p><p>Cerca de 150 espécies de fungos causam doenças em mamíferos.</p><p>Dermatofitoses Micoses superficiais;</p><p>Esporotricose Sporothrix schenckii.</p><p>Morcego-marrom Síndrome do nariz branco Fungo Geomyces spp.</p><p>Fungos em ovos, alevinos e peixes adultos Prejuízo à Aquicultura e Piscicultura.</p><p> Fungos Oportunistas Podem provocar doenças em indivíduos com baixa imunidade (imunocomprometidos) Maioria das micoses</p><p>é oportunista.</p><p> Fungos Patogênicos Fungos parasitos que provocam algum tipo de prejuízo ao hospedeiro Geralmente infecções sistêmicas.</p><p>3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS</p><p>3.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:</p><p> Ubíquos.</p><p> Imóveis.</p><p> Avascularizados.</p><p> Eucariontes.</p><p> Unicelulares (Leveduras).</p><p> Pluricelulares (Filamentosos) Bolores, Mofos, Cogumelos.</p><p> Microfungos (Microscópicos) Bolores e Mofos (Filamentosos); Leveduras (Unicelulares).</p><p> Macrofungos(Macroscópicos) Cogumelos (Filamentosos).</p><p> Não apresentam tecidos verdadeiros.</p><p> Estrutura dos fungos filamentosos:</p><p>Corpo formado por HIFAS e MICÉLIO:</p><p>HIFAS Células alongadas em forma de tubos cilíndricos Tipos de hifas:</p><p> Cenocíticas Sem septos;</p><p> Apocíticas Septadas.</p><p> MICÉLIO Conjunto de hifas Tipos de micélios:</p><p> Vegetativo (Nutritivo) Fixação ao substrato e absorção de nutrientes;</p><p> Reprodutivo (Aéreo) Sustentação da estrutura reprodutiva dos fungos.</p><p> Blastoconídios ou Gêmulas</p><p> Comuns nas leveduras Brotamento da célula-mãe Permanecendo ligados à célula-mãe formam</p><p>cadeias Pseudo-hifas Conjunto é o pseudomicélio.</p><p> Crescimento contínuo das hifas Extremidade (crescimento apical) Crescimento lento.</p><p> Heterótrofos (Heterotróficos) Absorção de nutrientes (matéria orgânica) e água Liberam enzimas que degradam o substrato.</p><p> Aclorofilados Apresentam outros diferentes tipos de pigmentos.</p><p> Reprodução assexuada (formação de esporos ou brotamento) e sexuada.</p><p> Respiração:</p><p>Maioria aeróbia obrigatória Filamentosos.</p><p>Anaeróbios facultativos Leveduras.</p><p>MICÉLIO</p><p>3</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> Temperatura de crescimento varia de 00C-400C Temperatura ótima entre 200C-300C.</p><p> Dimorfismo Leveduriformes e Filamentosos Condições nutricionais e temperatura</p><p> pH próximo de 6,0 Podendo variar entre 3,0-8,0 pH ótimo tendendo à acidez.</p><p> Desenvolvem-se em meios de cultura especiais de cultivo:</p><p>Ágar Sabouraud Dextrose (ASD).</p><p>Ágar Batata Dextrose (ABD).</p><p> Formam colônias de dois tipos:</p><p>Filamentosas Algodonosas, aveludadas, pulverulentas, etc.</p><p>Leveduriformes Pastosas ou cremosas.</p><p>3.2. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS SERES VIVOS:</p><p>ESTRUTURAS REINO MONERA REINO PROTISTA REINO FUNGI REINO PLANTAE REINO ANIMALIA</p><p>Parede Celular</p><p>Presente</p><p>(Peptidoglicano)</p><p>Ausente</p><p>Presente</p><p>(Quitina)</p><p>Presente</p><p>(Celulose)</p><p>Ausente</p><p>Clorofila</p><p>Ausente (Maioria)</p><p>Presente (Cianofíceas)</p><p>Ausente Ausente Presente Ausente</p><p>Melanina Ausente Ausente Presente Ausente Presente</p><p>Molécula de</p><p>Armazenamento</p><p>Ausente Ausente Glicogênio Amido Glicogênio</p><p>Carioteca Ausente Presente Presente Presente Presente</p><p>3.3. SERES VIVOS SEMELHANTES AOS FUNGOS:</p><p> Actinomicetos:</p><p>São bactérias (Actinobactérias) Gram-positivas.</p><p>Apresentam organização filamentosa semelhante aos fungos.</p><p>Ocorrem nos solos Produzem substâncias odoríferas “Cheiro de terra molhada” ou “Cheiro de chuva”.</p><p>Principais espécies:</p><p> Streptomyces griseus Estreptomicina.</p><p> Streptomyces faciens Clorotetraciclina.</p><p> Streptomyces rimosus Terramicina.</p><p> Frankia spp. Simbiose com raízes Nódulos Fixação de Nitrogênio.</p><p> Bifidobacterium spp. Microbiota intestinal Produção de vitaminas complexo B.</p><p> Propionibacterium acnes Acne.</p><p> Corynebacterium diphtheriae Difteria.</p><p> Mycobacterium tuberculosis Tuberculose.</p><p> Mycobacterium leprae Hanseníase (Lepra).</p><p> Mixobacterias:</p><p>Mixo Myxa (grego) = Muco.</p><p>Bactérias Gram-negativas.</p><p>Vivem em ambientes ricos em matéria orgânica em decomposição.</p><p>Alimentam-se de celulose e outras bactérias enzimas e substâncias antibacterianas.</p><p>Alimento escasso Reúnem-se em aglomerados (>100 mil células) Coloração brilhante amarela, vermelha ou marrom.</p><p>Corpo de Frutificação Células nas porções superiores apresentam parede espessa e resistente MIXÓSPOROS Resistentes</p><p>ao calor, à radiação UV e à dessecação.</p><p>Condições adequadas Rompimento da parede do mixósporo Bactéria ativa é liberada Nova colônia.</p><p> Micoplasmas:</p><p>Bactérias muito pequenas sem parede celular.</p><p>Anteriormente denominadas pela sigla PPLO (PleuroPneumonia Like Organisms) Organismos semelhantes aos causadores da</p><p>pleuropneumonia Doença respiratória em gado bovino.</p><p>Podem formar colônias filamentosas Lembram hifas de fungos.</p><p>Algumas espécies de vida livre e outras parasitas de animais e plantas.</p><p>Mycoplasma pneumoniae Pneumonia em indivíduos imunodeprimidos.</p><p>Mycoplasma genitalium Uretrite.</p><p>Mycoplasma hominis Aborto espontâneo e esterilidade.</p><p>4</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>4. ESTRUTURAS CELULARES DOS FUNGOS</p><p>4.1. ORGANELAS CELULARES:</p><p> Parede Celular:</p><p>Estrutura rígida Proteção e choque osmótico.</p><p>Formada por Quitina, Proteínas, Lipídios, Mananas, Glucanas, Quitosana.</p><p> Cápsula:</p><p>Estrutura facultativa.</p><p>Mucopolissacarídica Glucorono Xilo Manana (GXM).</p><p>Fator de virulência e proteção do fungo contra a fagocitose.</p><p>Cryptococcus neoformans.</p><p> Membrana Citoplasmática:</p><p>Barreira semipermeável.</p><p>Porção hidrofóbica e porção hidrofílica.</p><p>Lipídios, Proteínas e Esteróis (ERGOSTEROL).</p><p>Ergosterol Alvo dos principais antifúngicos.</p><p>Camada bimolecular de lipídios intermediada por proteínas.</p><p>Proteínas extrínsecas e intrínsecas.</p><p>Externamente Cadeias de glicoproteínas e glicolipídios.</p><p> Septos:</p><p>Estruturas transversais que dividem as células fúngicas São projeções da parede celular para o interior do citoplasma.</p><p>Tipos de septos:</p><p> Poros Simples Não são completamente fechados.</p><p> Poros Simples com Corpúsculos de Woronin Estruturas protéicas e esféricas que fecham os poros entre as células </p><p>Preservam o material intracelular.</p><p> Poros Doliporo Poro septal associado ao retículo endoplasmático Permite a passagem de organelas e núcleos.</p><p> Núcleo:</p><p>Dupla fita helicoidal de DNA.</p><p>Leveduriformes Uninucleados.</p><p>Filamentosos Uninucleados ou Multinucleados.</p><p> Ribossomos Síntese protéica RNA + Proteínas.</p><p> Lisossomos Enzimas digestivas.</p><p> Mitocôndria Respiração celular Cristas achatadas Outros eucariontes apresentam cristas tubulares.</p><p> Retículo Endoplasmático Transporte de substâncias.</p><p> Aparelho de Golgi Dictiossoma Armazenamento de substâncias.</p><p> Pigmentos:</p><p>Melanina e carotenoides.</p><p>Protege contra raios UV.</p><p>Inibem a fagocitose.</p><p> Vacúolos Armazenamento de substâncias de reserva Glicogênio e Lipídios.</p><p>4.2. ESTRUTURAS FÚNGICAS:</p><p> Hifas Fixação ao substrato e nutrição.</p><p> Micélio Conjunto de hifas.</p><p> Anastomose Fusão ou união de hifas por pareamento.</p><p> Haustórios Hifa especializada que penetra nas células do hospedeiro e extrai compostos orgânicos.</p><p> Apressórios Estruturas especializadas formadas pelo inchaço da hifa Fixação do fungo à superfície da célula hospedeira Sem</p><p>absorção de nutrientes.</p><p> Rizóides (Rizomorfas) Feixes de hifas semelhantes às raízes.</p><p> Esporos Formas de disseminação dos fungos.</p><p> Propágulos Estruturas de reprodução e de resistência:</p><p>Blastoconídios ou Gêmulas Brotamento da célula-mãe em leveduras Formação de tubo germinativo.</p><p>5</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>Clamidoconídios Estruturas de resistência formadas por um arredondamento e alargamento no interior de um segmento de</p><p>hifa CLAMIDÓSPOROS.</p><p>Artroconídios Estruturas de resistência formadas pela fragmentação de uma hifa septada em células únicas ARTRÓSPOROS.</p><p>Esporângios Sacos arredondados que contém em seu interior os esporos (ESPORANGIÓSPOROS) Localizam-se nas</p><p>extremidades das hifas (ESPORANGIÓFOROS).</p><p>Conídios ou Conidiósporos Esporos formados nas porções terminais das hifas em porções especializadas (CONIDIÓFOROS) </p><p>Tipos de conídios:</p><p> Macroconídio Conídio de maior tamanho formado por um fungo.</p><p> Microconídio Conídio de menor tamanho formado por um fungo.</p><p> Cladospório Conidióforo semelhante a um ramo lateral de hifa Células originam conídios que formam cadeias</p><p>curtas ou longas.</p><p> Rinocladiela Conidióforo semelhante a um ramo lateral de hifa Células originam conídios nas laterais e no ápice.</p><p> Acremônio Conidióforo afilado para o ápice Conídios ficam aglomerados por uma substância glutinosa.</p><p> Aspergilo Conidióforo se inicia de uma célula da hifa e termina numa vesícula de onde saem as FIÁLIDES (estrutura</p><p>em forma de garrafa) que originam os conídios que formam cadeias.</p><p>Conodiogênese Formação do conídio:</p><p> Blástica Conídio formado a partir de uma parte da célula conidiogênica.</p><p> Tálica Toda célula conidiogênica se transforma em um ou mais conídios Holotálica (toda a célula); Ártrica</p><p>(fragmentação).</p><p>Basidiósporos Esporos originados no ápice de células férteis (BASÍDIOS).</p><p>Ascósporos</p><p> Esporos formados no interior de ASCOS.</p><p>Picnídios São corpos de frutificação assexuados, no interior dos quais os conidióforos e seus conídios são formados </p><p>Estrutura em forma de urna que origina, em sua face interna a conídios, que saem da estrutura por uma abertura chamada</p><p>ostíolo (pequena fenda ou abertura).</p><p>Acérvulos Corpos de frutificação assexuados que apresentam estruturas achatadas em forma de pires.</p><p>FUNGOS PROPÁGULOS EXEMPLOS</p><p>Leveduriformes Blastoconídios</p><p>Candida albicans</p><p>Cryptococcus spp.</p><p>Filamentosos e</p><p>Leveduriformes</p><p>Artroconídios e Clamidoconídios</p><p>(Estruturas de Resitência)</p><p>Coccidioides immitis</p><p>Candida albicans</p><p>Filamentosos</p><p>Assexuados</p><p>Conídios (exógenos)</p><p>Aspergillus spp.</p><p>Penicillium spp.</p><p>Agaricus spp.</p><p>Esporangiósporos (endógenos)</p><p>Sexuados</p><p>Basidiósporos (exógenos)</p><p>Ascósporos (endógenos)</p><p> Estruturas de Resistência:</p><p> Esporos Assexuados:</p><p>Clamidoconídios. Candida albicans. Artroconídios. Geotrichum spp.; Coccidioides immitis.</p><p>Esporangiósporos no interior de um</p><p>esporângio. Rhizopus stolonifer.</p><p>Conídios em cadeias em torno de uma vesícula</p><p>(dilatação na extremidade do conidióforo) sobre</p><p>fiálides (estrutura especializada do conidióforo em</p><p>forma de garrafa). Aspergillus spp.</p><p>Ausência de vesícula na extremidade dos</p><p>conidióforos que se ramificam e apresentam</p><p>conídios sobre as fiálides, semelhantes a um pincel.</p><p>Penicillium spp.</p><p>6</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> Tipos de Conídios:</p><p> Esporos sexuados:</p><p> Picnídio e Acérvulo:</p><p>Cladospório. Rinocladiela. Acremônio. Aspergilo.</p><p>7</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>5. ECOLOGIA DOS FUNGOS</p><p>5.1. HABITAT:</p><p> Distribuição mundial Variedade de habitats.</p><p> Ambientes extremos Desertos; altas concentrações de sais; radiações (UV; Cósmicas); profundidades marinhas.</p><p> Maioria em ambientes terrestres.</p><p> Algumas espécies vivem parcialmente ou totalmente em ambientes aquáticos.</p><p> Zonas hidrotermais dos oceanos.</p><p>5.2. INTERAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS:</p><p> MUTUALISMO (++):</p><p>Ambos os organismos se beneficiam.</p><p>Algas ou Cianobactérias + Fungos Filamentosos + Leveduras LÍQUENS Planta sintetiza Glicose para os fungos e estes</p><p>absorvem melhor a água e os sais minerais para a planta Cyanophyta e Chlorophyta.</p><p>Fungos + Raízes Vegetais MICORRIZAS Planta é fonte de Carbono para os fungos e estes absorvem Fósforo e outros</p><p>minerais que não seriam absorvidos facilmente pela planta.</p><p>Micorrizas se dividem em vários tipos Mais importantes Arbusculares (Endomicorrizas) e Formadoras de Manto</p><p>(Ectomicorrizas).</p><p> AMENSALISMO (+–) ou ANTIBIOSE (+–):</p><p>Um organismo inibe outro pela ação ou produção de substâncias tóxicas.</p><p>Produção e difusão de substâncias químicas capazes de matar ou impedir o desenvolvimento de outros microrganismos.</p><p>Amensalismo Agaricus spp. X Coprinus spp.</p><p>Antibiose Penicillium notatum X Staphylococcus aureus.</p><p> PARASITISMO (+–):</p><p>Organismo se beneficia da extração de nutrientes, com prejuízo ao outro organismo Patogenia Parasitose.</p><p>Microrganismos patogênicos Causadores de doenças.</p><p> PREDATISMO (+–):</p><p>Organismos de uma espécie (predadora) se alimentam de organismos de outra espécie (presa).</p><p>Fungo Coniothyrium minitans se alimenta de fungos que destroem culturas de soja e de feijão</p><p>A grande maioria dos fungos se comporta como presas.</p><p>Microrganismos que participam na produção de alimentos e bebidas Fungos em queijos e bebidas lácteas.</p><p>5.3. OUTRAS INTERAÇÕES:</p><p> Alguns grupos de formigas e cupins cultivam fungos como fonte de alimento.</p><p> Carunchos também cultivam fungos nas cascas de árvores que infestam.</p><p> Fungo Metarrhizium spp. cresce em raízes de plantas Gorgulhos morrem após se alimentarem das raízes destas plantas.</p><p> Fêmeas da vespa-da-madeira (Sirex spp.) injetam os seus ovos juntamente com esporos de fungos (Amylostereum aerolatum)</p><p>decompositores de madeira.</p><p> Sementes de orquídeas só germinam quando são invadidas por fungos da espécie Rhizoctonia spp.</p><p>8</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>6. CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS</p><p>6.1. FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO:</p><p> Características morfológicas do micélio vegetativo e suas células:</p><p>Leveduriformes ou filamentosos.</p><p>Tipos de hifas.</p><p>Tipo de micélio.</p><p>Características de crescimento.</p><p>Macroscópicos ou microscópicos.</p><p> Características dos esporos sexuais e corpos de frutificação:</p><p>Tipos de esporos sexuais.</p><p>Reprodução assexuada e sexuada.</p><p>Esporos assexuados determinam a IDENTIFICAÇÃO dos fungos.</p><p>Esporos sexuados determinam a CLASSIFICAÇÃO dos fungos.</p><p>Reprodução sexuada:</p><p> Principal critério taxonômico na classificação dos fungos.</p><p> Fungos Homotálicos Não possuem tipos sexuais distintos Autofecundação.</p><p> Fungos Heterotálicos possuem tipos sexuais distintos Tipos de conjugação (“Mating Type”):</p><p> (a) ou (α).</p><p> (+) ou (-).</p><p> Natureza dos ciclos de vida:</p><p>Habitat.</p><p>Reprodução assexuada e sexuada:</p><p> Anamorfo Forma assexuada do fungo Deuteromycota.</p><p> Teleomorfo Forma sexuada do fungo Ascomycota e Basidiomycota.</p><p>Dimorfismo.</p><p>Parasitas ou Sapróbios.</p><p>Interações ecológicas.</p><p> Conceito ecológico:</p><p>Adaptação a determinados substratos.</p><p>Barreiras relativas à reprodução entre espécies.</p><p>Mais aplicado aos fungos fitopatogênicos.</p><p> Conceito biológico:</p><p>Desenvolvido antes das modernas análises filogenéticas.</p><p>Enfatiza a troca de genes entre espécies e a presença de barreiras que previnem cruzamentos incompatíveis.</p><p>Porém só era aplicável a fungos com reprodução sexuada.</p><p> Conceito morfológico:</p><p>Mais clássico.</p><p>Base em características morfológicas (fenótipo) e principalmente pela diferença entre elas.</p><p>6.2. PRINCIPAIS FILOS:</p><p> Chytridiomycota:</p><p>Maioria aquática.</p><p>Exemplos Synchytrium endobioticum (verruga-preta-da-batata); Batrachochytridium dendrobatidis (doença em anfíbios)</p><p>Micélio cenocítico.</p><p>Quitina.</p><p>Haustórios.</p><p>Células reprodutoras (esporos) apresentam flagelos.</p><p>Esporos assexuais MITÓSPOROS (zoósporos mitóticos) Formados no interior dos MITOSPORÂNGIO (zoosporângios).</p><p>Esporos sexuais Gametas denominados MEIÓSPOROS (zoósporos meióticos) Formados nos GAMETÂNGIOS.</p><p>Importância:</p><p> Decomposição Sapróbios.</p><p> Parasitas de plantas, animais, fungos e algas.</p><p> Agricultura Doenças em culturas; Controle biológico de pragas.</p><p> Mutualismo Rúmen e ceco de animais.</p><p> Zygomycota:</p><p>Fungos terrestres.</p><p>Exemplos Mucor spp. (solo); Rhizopus spp. (bolor de frutos); Rhizopus stolonifer (bolor do pão).</p><p>Micélio cenocítico.</p><p>Quitina.</p><p>9</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>Esporos assexuais ESPORANGIÓSPOROS Interior dos ESPORÂNGIOS.</p><p>Esporos sexuais ZIGÓSPOROS Formação do ZIGOSPORÂNGIO.</p><p>Tipos de Zigósporos:</p><p> Homotálico Mesma hifa.</p><p> Heterotálico Hifas diferentes.</p><p>Reprodução sexuada Núcleo haploide de uma célula doadora (+) funde-se</p><p>com o núcleo haploide de uma célula receptora (-) Formação do ZIGOTO.</p><p> Ascomycota:</p><p>Grupo grande, complexo e diversificado.</p><p>Exemplos Aspergillus niger (decompositor de alimentos); Aspergillus flavus (aflatoxina); Penicillium spp. (bolor do pão);</p><p>Penicillium glaucum (queijo Gorgonzola); Penicillium roqueforti (queijo Roquefort); Penicillium camemberti (queijos Brie e</p><p>Carmembert); Penicillium notatum (penicilina); Saccharomyces cerevisiae (pão e cerveja); Saccharomyces boulardii (bebidas</p><p>lácteas; microbiota intestinal); Claviceps purpurea (esporão-do-centeio; “ergotismo”; alucinógeno;</p><p>LSD; dietilamida de ácido</p><p>lisérgico).</p><p>Fungos superiores.</p><p>Leveduriformes; filamentosos e dimórficos.</p><p>Micélio septado.</p><p>Quitina.</p><p>Formas de taças e trufas.</p><p>Importância:</p><p> Decompositores.</p><p> Produção de antimicrobianos.</p><p> Alguns causam doenças e/ou produzem micotoxinas.</p><p> Espécies comestíveis Trufas (Tuber spp.).</p><p> Produção de álcool; bebidas e alimentos.</p><p> Micorrizas.</p><p>Esporos assexuais CONÍDIOS (conidiósporos) Formados nas porções terminais dos CONIDIÓFOROS.</p><p>Esporos sexuais ASCÓSPOROS Formados no interior dos ASCOS.</p><p>ASCOCARPOS Corpos de frutificação que produzem ASCOS e ASCÓSPOROS em seu interior De acordo com o modo de</p><p>comunicação com o meio externo são classificados em:</p><p> APOTÉCIO Ascocarpo aberto em forma de cálice.</p><p> CLEISTOTÉCIO Ascocarpo fechado com estrutura globosa.</p><p> PERITÉCIO Ascocarpo aberto com pequena abertura Piriforme.</p><p> GIMNOTÉCIO Semelhante ao cleistotécio, mas a parede é revestida de hifas.</p><p> Basidiomycota:</p><p>Conhecidos como COGUMELOS.</p><p>Exemplos Amanita muscaria; Amanita verna; Amanita virosa; Amanita phalloides (venenosos; alucinógenos); Agaricus</p><p>campestris; Agaricus bisporus; Agaricus bitorquis (Champignom); Coprinus comatus (comestível); Lentinula edodes (Shitake);</p><p>Polyporus sanguineus (orelha-de-pau; venenoso); Pycnoporus sanguineus (orelha-de-pau; venenoso); Moniliophthora</p><p>perniciosa (vassoura-de-bruxa).</p><p>Micélio bem desenvolvido e septado.</p><p>Corpo produtor de esporos BASIDIÓSPOROS Esporos sexuais Que são formados nos BASÍDIOS.</p><p>BASIDIOMA ou BASIDIOCARPO Corpo de frutificação Cogumelo.</p><p>Importância:</p><p> Decompositores.</p><p> Produção de antimicrobianos.</p><p> Alguns são venenosos Amanita spp.</p><p> Espécies comestíveis Champignon; Shitake.</p><p>Estruturas do Cogumelo:</p><p> Rizóide ou Rizomorfa Micélio vegetativo.</p><p> Volva.</p><p> Pedúnculo ou Haste ou Pé ou Estipe.</p><p> Anel.</p><p> Chapéu ou Píleo.</p><p> Cutícula.</p><p> Lamelas ou Lâminas.</p><p> Basídios com basidiósporos.</p><p> Deuteromycota:</p><p>Reprodução sexuada desconhecida.</p><p>Fungi imperfecti.</p><p>Micélio septado.</p><p>Esporos assexuais Conídios (conidiósporos).</p><p>Estruturas sexuais reconhecidas e descritas Reclassificação Ascomycota ou Basidiomycota.</p><p>10</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>7. REPRODUÇÃO DOS FUNGOS</p><p>7.1. REPRODUÇÃO ASSEXUADA:</p><p> Estruturas de resistência Fragmentação Cada fragmento do fungo se desenvolve em um novo indivíduo.</p><p>Artrósporos Fragmentação de uma hifa em células.</p><p>Clamidósporos Células terminais ou intercaladas de uma hifa aumentam de tamanho e desenvolvem paredes espessas.</p><p> Esporos são produzidos por mitose celular.</p><p> Fissão celular Simples divisão de uma célula em outras duas.</p><p> Brotamento ou Gemulação Produção de uma gema a partir de uma célula Formação do pseudo-micélio.</p><p> Esporulação Forma mais comum de propagação dos fungos.</p><p>Mitósporos (Zoósporos) Esporos flagelados produzidos dentro dos zoosporângios.</p><p>Esporangiósporos Esporos produzidos dentro dos esporângios.</p><p>Conídios Esporos produzidos no ápice de hifas especiais.</p><p>7.2. REPRODUÇÃO SEXUADA:</p><p> Esporos produzidos por meiose celular; plasmogamia ou cariogamia:</p><p>Meiose Núcleo diplóide (2n) origina um núcleo haplóide (n) Esporos sexuais.</p><p>Plasmogamia Um núcleo haplóide (n) de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma da célula receptora (-).</p><p> Ascogônios Gametângios femininos.</p><p> Anterídios Gametângios masculinos.</p><p>Cariogamia Núcleos fusionados formam um núcleo zigoto diploide (2n).</p><p> Tipos de esporos sexuais:</p><p>Meiósporos (Zoósporos) Esporos flagelados formados nos gametângios.</p><p>Zigósporos Extremidades das hifas próximas se fundem.</p><p>Ascósporos Formação de 4 a 8 esporos no interior de uma célula especializada Asco.</p><p>Basidiósporos Formação de esporos na superfície de uma célula especializada Basídio.</p><p>7.3. CICLOS REPRODUTIVOS DOS FUNGOS:</p><p> Chytridiomycota:</p><p>11</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> Zygomycota:</p><p> Ascomycota:</p><p>12</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> Basidiomycota:</p><p> Revisão Geral dos Ciclos dos Fungos:</p><p>FILOS</p><p>REPRODUÇÃO</p><p>ASSEXUADA</p><p>REPRODUÇÃO</p><p>SEXUADA</p><p>ESQUEMAS</p><p>CHYTRIDIOMYCOTA</p><p>Hifas (n)</p><p></p><p>Gametângios</p><p></p><p>Zoósporos (n) ♂♀</p><p>Zigoto (2n)</p><p></p><p>Hifas (2n)</p><p></p><p>Zoosporângios</p><p></p><p>Zoósporos (n)</p><p>ZYGOMYCOTA</p><p>Hifas (n)</p><p></p><p>Esporângio</p><p></p><p>Esporangiósporos (n)</p><p>Zigósporos (2n)</p><p></p><p>Esporângio</p><p></p><p>Esporangiósporos (n)</p><p>ASCOMYCOTA</p><p>Hifas (n)</p><p></p><p>Conidióforos</p><p></p><p>Conídios (n)</p><p>Fusão de Hifas (2n)</p><p></p><p>Ascocarpo</p><p></p><p>Ascósporos (n)</p><p>BASIDIOMYCOTA</p><p>Hifas (n)</p><p></p><p>Fragmentos (n)</p><p>Fusão de Hifas (2n)</p><p></p><p>Basidiocarpo</p><p></p><p>Basidiósporos (n)</p><p>DEUTEROMYCOTA</p><p>Hifas (n)</p><p></p><p>Conídios (n) ou</p><p>Fragmentos (n)</p><p>DESCONHECIDA</p><p>13</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>8. DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS</p><p>8.1. DOENÇAS EM HUMANOS:</p><p> Epidemiologia das Doenças Fúngicas:</p><p>Alérgica:</p><p> Antígenos fúngicos + Hospedeiro sensibilizado.</p><p>Toxigênica:</p><p> Ingestão de toxinas ou fungos venenosos.</p><p> MICOTOXICOSE Ingestão de alimentos contaminados por fungos microscópicos ou produtos de micotoxinas.</p><p> MICETISMO Ingestão de fungos macroscópicos venenosos.</p><p>Infecciosa (Micose):</p><p> Ação do fungo como patógeno primário ou oportunista.</p><p>8.2. CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSES:</p><p> SUPERFICIAIS:</p><p>Camadas mais superficiais da pele (epiderme) e dos pêlos.</p><p>Malassezia furfur (Pitiríase); Piedraia hortae (Piedra Negra); Phaeoannellomyces werneckii (Tinha Negra); Trichosporon spp.</p><p>(Piedra Branca).</p><p> CUTÂNEAS (DERMATOMICOSES):</p><p>Localizadas nas porções queratinizadas da pele (epiderme), pêlos ou unhas Maior extensão.</p><p>Produção de QUERATINASE.</p><p>Fungos são denominados DERMATÓFITOS.</p><p>Trichophyton rubrum (Tinea Pedis); Epidermophyton floccosum (Tiena Pedis); Microsporium canis (Tinea Corporis).</p><p> MUCOCUTÂNEAS (LEVEDUROSES):</p><p>Mucosas e pele.</p><p>Causadas por leveduras.</p><p>Endógena Microbiota.</p><p>Exógena Transmitida por outros indivíduos.</p><p>Candida albicans; Candida spp. (Candidíase).</p><p> SUBCUTÂNEAS:</p><p>Encontradas abaixo da pele (derme) e tecidos cutâneos.</p><p>Músculos; ossos; tecido conjuntivo.</p><p>Porta de entrada Feridas (traumatismos) com objetos contaminados Picadas; mordeduras e/ou arranhaduras de animais.</p><p>Sporotrhrix schenckii (Esporotricose); Fonsecaea pedrosoi (Cromoblastomicose).</p><p> SISTÊMICAS (PROFUNDAS):</p><p>Órgãos internos e vísceras.</p><p>Pode abranger muitos tecidos e diferentes órgãos.</p><p>Principalmente sistemas respiratório, circulatório (sanguíneo e linfático).</p><p>Histoplasma capsulatum (Histoplasmose).</p><p> OPORTUNISTAS:</p><p>Inofensivas em seu hábitat natural.</p><p>Qualquer tecido ou órgão.</p><p>Tratamento com antibimicrobianos.</p><p>Indivíduos imunodeprimidos.</p><p>Neoplasias.</p><p>Cryptococcus neoformans (Criptococose); Candida spp. (Candidíase); Pneumocystis carinii (Pneumonia); Aspergillus spp.</p><p>(Aspergilose).</p><p>8.3. MICOSE SUPERFICIAL:</p><p> TINEA VERSICOLOR (PITIRÍASE) Malassezia furfur.</p><p>Lesões despigmentadas a vermelho-acastanhadas.</p><p>Lesões escamosas.</p><p>Tórax, costas, abdome, pescoço e braços.</p><p> TINEA NEGRA Phaeoannellomyces werneckii.</p><p>Manchas marrons a negras Mais escuras na periferia.</p><p>Superfícies palmares das mãos e dedos Ocasionalmente os pés.</p><p> PIEDRA NEGRA Piedraia hortae.</p><p>Formação de nódulos duros e negros em torno dos fios de cabelo.</p><p>14</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> PIEDRA BRANCA Trichosporon asahii;</p><p>T. asteroides; T. cutaneum; T. inkin; T. mucoides; T. ovoides.</p><p>Nódulos de consistência mais macia.</p><p>Coloração branca a castanho-clara.</p><p>Pêlos axilares, púbicos, barba e cabelos.</p><p>8.4. MICOSE CUTÂNEA:</p><p> TINEA PEDIS Trichophyton rubrum; T. mentagrophytes; Epidermophyton floccosum.</p><p>Frieira ou pé-de-atleta.</p><p>Espaços interdigitais dos pés.</p><p>Formação de pequenas vesículas que sofrem ruptura.</p><p>Pele torna-se macerada e descamada.</p><p>Surgem fendas propensas à infecção bacteriana secundária.</p><p> TINEA CORPORIS Microsporum canis; Trichophyton mentagrophytes.</p><p>Lesões anulares de tinha pela superfície do corpo.</p><p>Área central clara e descamativa, circundada por uma borda avermelhada que contém vesículas.</p><p>8.5. MICOSE MUCOCUTÂNEA:</p><p> CANDIDÍASE ORAL / VAGINAL Candida albicans; Candida spp.</p><p>Placas brancas aderentes e epitélios descamados.</p><p>Lactentes e pacientes imunodeprimidos.</p><p>8.6. MICOSE SUBCUTÂNEA:</p><p> ESPOROTRICOSE Sporotrhix schenckii.</p><p>Introduzido através de traumatismo.</p><p>Muito comum em gatos de rua.</p><p>Lesão local Pústula, abscesso ou úlcera.</p><p>Disseminação pelos vasos linfáticos.</p><p>A CULPA NÃO É DO GATO!!!!!</p><p> CROMOBLASTOMICOSE Fonsecaea pedrosoi; Phialophora verrucosa; Cladosporium carrioni; Rhinocladiella aquaspersa.</p><p>Também conhecida como Dermatite Verrucosa ou Cromomicose.</p><p>Formação de nódulos cutâneos verrugosos.</p><p>Lesões geralmente unilaterais e confinadas aos membros inferiores.</p><p>Considerada micose funcional Agricultores; Jardineiros.</p><p>8.7. MICOSE SISTÊMICA:</p><p> HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum.</p><p>Fase sexuada (telemórfica) Ajellomyces capsulatum.</p><p>Fungo dimórfico:</p><p> Vida livre Bolor.</p><p> Parasita Levedura.</p><p>Infecção pelo trato respiratório.</p><p>Fezes de morcego GUANO.</p><p>99% assintomáticos.</p><p>Febre, calafrios, mialgias, cefaléias, tosse não produtiva.</p><p>Calcificação dos focos inflamatórios Pulmões e baço.</p><p>Grave em lactentes, idosos e imunodeprimidos.</p><p> PARACOCCIDIOIDOMICOSE Paracoccidioides brasiliensis.</p><p>Infecção pelo trato respiratório.</p><p>Lesões em pulmões, baço, fígado, mucosas e pele.</p><p>Aumento de linfonodos.</p><p>Distúrbios gastrintestinais.</p><p>Granuloma com calcificação central.</p><p> COCCIDIOIDOMICOSE Coccidioides immitis.</p><p>Infecção pelo trato respiratório Inalação de artroconídios.</p><p>Evolui para quadro pulmonar crônico cavitário Semelhante tuberculose.</p><p>Infecção geralmente assintomática.</p><p>15</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>8.8. MICOSE OPORTUNISTA:</p><p> CANDIDÍASE Candida spp.</p><p>Mucosa oral.</p><p>Genitália feminina Vulvovaginite.</p><p>Pele e unhas.</p><p>Pulmões.</p><p> CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans.</p><p>Fase sexuada (telemórfica) Filobasidiella neoformans.</p><p>Fungo dimórfico:</p><p> Vida livre Bolor.</p><p> Parasita Levedura.</p><p>Infecção pelo trato respiratório.</p><p>Fezes de aves.</p><p>Associada a imunossupressão ou neoplasias malignas.</p><p>Disseminação pelo SNC e outros órgãos.</p><p>Meningite criptocócica.</p><p> PNEUMONIA PNEUMOCÍSTICA Pneumocystis carinii.</p><p>Infecção pulmonar.</p><p>Indivíduos imunocomprometidos AIDS; Neoplasias.</p><p> ASPERGILOSE Aspergillus spp.</p><p>Infecção disseminada ou pulmonar.</p><p>Toxicidade;</p><p>Alergia.</p><p>8.9. RESUMO DAS MICOSES:</p><p>MICOSES DOENÇAS FUNGOS</p><p>SUPERFICIAL</p><p>TINEA VERSICOLOR</p><p>(PITIRÍASE VERSICOLOR)</p><p>Malassezia furfur</p><p>TINEA NEGRA Phaeoannellomyces werneckii</p><p>PIEDRA NEGRA Piedraia hortae</p><p>PIEDRA BRANCA Trichosporon spp.</p><p>CUTÂNEA</p><p>TINEA PEDIS</p><p>(PÉ-DE-ATLETA ou FRIEIRA)</p><p>Trichophyton rubrum</p><p>T. mentagrophytes</p><p>Epidermophyton floccosum</p><p>TINEA CORPORIS</p><p>(TINHA)</p><p>Microsporum canis</p><p>Trichophyton mentagrophytes</p><p>MUCOCUTÂNEA</p><p>CANDIDÍASE</p><p>(SAPINHO)</p><p>Candida albicans</p><p>Candida spp.</p><p>SUBCUTÂNEA</p><p>ESPOROTRICOSE Sporotrhrix schenckii</p><p>CROMOBLASTOMICOSE Fonsecaea pedrosoi</p><p>SISTÊMICA</p><p>HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum</p><p>PARACOCCIDIOIDOMICOSE Paracoccidioides brasiliensis</p><p>COCCIDIOIDOMICOSE Coccidioides immitis</p><p>OPORTUNISTA</p><p>CANDIDÍASE Candida spp.</p><p>CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans</p><p>PNEUMONIA PNEUMOCÍSTICA Pneumocystis carinii</p><p>ASPERGILOSE Aspergillus spp.</p><p>16</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>8.10. DIAGNÓSTICOS DAS MICOSES:</p><p> Verificação do fungo no material clínico:</p><p>Microscopia direta Coloração; KOH a 20%; Nankin; Calcofluor.</p><p>Exame histopatológico Hematoxilina-Eosina; Prata; Giemsa.</p><p>Cultivos em meio de cultura.</p><p>Testes intradérmicos.</p><p>Pesquisa de anticorpos e antígenos Teste imunológicos.</p><p>Técnicas moleculares.</p><p>8.11. AGENTES ANTIFÚNGICOS:</p><p> Antimicrobianos contra bactérias não agem sobre o hospedeiro ou causam leves alterações.</p><p> Drogas antifúngicas geralmente também são tóxicas para as células do hospedeiro Semelhança entre a célula fúngica e a célula</p><p>animal</p><p> No tratamento deve-se considerar:</p><p>Tipo de micose.</p><p>Agente etiológico.</p><p>Estado geral do paciente.</p><p>Antifúngico Mecanismo de ação; espectro; vias de administração; efeitos colaterais.</p><p> Mecanismos de ação:</p><p>Alteração da membrana celular Inibe a síntese de esteróis (ERGOSTEROL).</p><p>Alteração intracelular Inibe processos vitais da célula fúngica.</p><p>Atuação na parede celular Inibe a síntese de GLUCANNA.</p><p>9. MACROFUNGOS & MICROFUNGOS</p><p>9.1. MACROFUNGOS:</p><p> São fungos microscópico impossível de visualizar a olho nu. Para identificação das suas estruturas morfológicas e reprodutivas é preciso</p><p>a utilização de microscópico óptico.</p><p>9.2. MICROFUNGOS:</p><p> São fungos que produzem estruturas reprodutoras macroscópicas, designadas por carpóforos, esporocarpos ou cogumelos, sendo</p><p>visíveis a olho nu, ou seja, com tamanho superior a 1,0 mm.</p><p>9.3. SUBGRUPOS:</p><p> EUMYCETES (fungus sensu stricto) são fungos que apresentam uma organização tipicamente miceliana e uma parede celular</p><p>contendo quitina.</p><p> PSEUDOMYCETES (pseudofungos) são fungos que apresentam celulose na parede celular em vez de quitina.</p><p>9.4. CLASSIFICAÇÃO:</p><p> ZOOSPÓRICOS que são fungos que apresentam flagelos em alguma fase da vida.</p><p> ZIGOSPÓRICOS que são fungos que formam zigosporângios.</p><p> DICARIÓTICOS que também são conhecidos como fungos superiores, cuja principal característica é possuir hifas dicarióticas que se</p><p>apresentam com dois núcleos independentes.</p><p>9.5. NOMENCLATURA:</p><p> As regras de nomenclatura para os fungos segue o Código Internacional de Nomenclatura. Com algumas exceções a nomenclatura dos</p><p>táxons hierárquicos para os fungos segue o seguinte padrão:</p><p>17</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>REINO Fungi</p><p>SUB-REINO ...myceta</p><p>FILO ...mycota</p><p>SUB-FILO ...mycotina</p><p>CLASSE ...mycetes</p><p>ORDEM ...ales</p><p>FAMÍLIA ...mycetidae</p><p>9.6. CLASSIFICAÇÃO ATUAL DOS FUNGOS:</p><p> Um Super-Filo (Opisthoporidia), que é formado por um clado composto por três principais linhagens: Aphelidea; Rozellidea e</p><p>Microsporidia, que também é conhecido como clado-ARM.</p><p> Oito filos pertencentes ao reino Fungi:</p><p>Chytridiomycota</p><p>Neocallimastigomycota</p><p>Blastocladiomycota</p><p>Zoopagomycota</p><p>Glomeromycota</p><p>Mucoromycota</p><p>Ascomycota</p><p>Basidiomycota</p><p>GRUPO FILOS SUB-FILOS CLASSES</p><p>Zoospórico</p><p>Crytridiomycota Crytridiomycotina</p><p>Crytridiomycetes</p><p>Monoblepharidomycetes</p><p>Hyaloraphidiomycetes</p><p>Neocallimastigomycota Neocallimastigomycotina Neocallimastigomycetes</p><p>Blastocladiomycota Blastocladiomycotina</p><p>Blastocladiomycetes</p><p>Physodermatomyces</p><p>GRUPO FILOS SUB-FILOS CLASSES</p><p>Zigospórico</p><p>Zoopagomycota</p><p>Entomophthoromycotina</p><p>Entomophthoromycetes</p><p>Basidiobolomycetes</p><p>Neozygitomycetes</p><p>Kickxellomycotina</p><p>Kickxellomycetes</p><p>Asellariomycetes</p><p>Barbatosporomycetes</p><p>Dimargaritomycetes</p><p>Harpellomycetes</p><p>Ramicandelaberomycetes</p><p>Zoopagomycotina Zoopagomycetes</p><p>Glomeromycota Glomeromycotina</p><p>Glomeromycetes</p><p>Archaeosporomycetes</p><p>Paraglomeromycetes</p><p>Mucoromycota Mucoromycotina</p><p>Mucoromycetes</p><p>Endogonomycetes</p><p>Umbelopsidomycetes</p><p> O sub-reino Dikarya passa a ter apenas dois filos: o Ascomycota, que continua apresentando três sub-filos (Taphrinomycotina;</p><p>Saccharomycotina e Pezizomycotina); e o filo Basidiomycota, que também continua com três sub-filos (Pucciniomycotina;</p><p>Ustilaginomycotina e Agaricomycotina).</p><p>18</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>FILOS SUB-FILOS CLASSES</p><p>Ascomycota</p><p>Taphrinomycotina</p><p>Archaeorhizomycetes; Neolectomycetes; Pneumocystidomycetes;</p><p>Schizosaccharomycetes; Taphrinomycetes</p><p>Saccharomycotina Saccharomycetes</p><p>Pezizomycotina</p><p>Arthoniomycetes; Candelariomycetes; Collemopsidiomycetes;</p><p>Coniocybomycetes; Dothideomycetes; Eurotiomycetes; Geoglossomycetes;</p><p>Laboulbeniomycetes; Lecanoromycetes; Leotiomycetes; Lichinomycetes;</p><p>Orbiliomycetes; Pezizomycetes; Sordariomycetes; Xylobotryomycetes;</p><p>Xylonomycetes</p><p>Basidiomycota</p><p>Pucciniomycotina</p><p>Agaricostilbomycetes; Atractiellomycetes; Classiculomycetes;</p><p>Cryptomycocolacomycetes; Cystobasidiomycetes; Microbotryomycetes;</p><p>Mixiomycetes; Pucciniomycetes; Spiculogloeomycetes; Tritirachiomycetes</p><p>Ustilaginomycotina</p><p>Exobasidiomycetes; Malasseziomycetes; Monilielliomycetes;</p><p>Ustilaginomycetes</p><p>Agaricomycotina</p><p>Agaricomycetes; Dacrymycetes; Geminibasidiomycetes; Tremellomycetes;</p><p>Wallemiomycetes</p><p>9.7 CARACTERÍSTICAS DE MACROFUNGOS:</p><p> Os macrofungos pertencem aos filos Basidiomycota e Ascomycota, que apresentam características importantes para a identificação.</p><p>9.8. BASIDIOMYCOTA:</p><p> Tipos de Basidiomas ou Basidiocarpos:</p><p>Cogumelos (Ordem Agaricales).</p><p>Orelhas-de-pau e Corticioides (Ordem Aphyllophorales).</p><p>Ferrugens e Carvões (Ordens Uredinales e Ustilaginales).</p><p>Fungos gelatinosos, coraloides e gasteromicetos (várias Ordens).</p><p> Filo Basidiomycota de divide em dois grandes grupos:</p><p>Homobasidiomycetes cogumelos verdadeiros orelha-de-pau; trufas e cogumelos.</p><p>Heterobasidiomycetes fungos falsos ferrugens, carvões e fungos gelatinosos.</p><p>9.9. ASCOMYCOTA:</p><p> Tipos de Ascomas ou Ascocarpos:</p><p>Epígeos Crescem acima do solo.</p><p>Hipógeos Crescem abaixo do solo (subterrâneos).</p><p> Tipos Morfológicos (Classificação Morfológica):</p><p>Apotécio Forma mais comum de ascoma, em forma de taça, por vezes quase discoidal, com uma abertura alargada, em geral</p><p>voltada para cima do solo.</p><p>Cleistotécio Ascomas com forma globosa, ou mesmo esferoidal, que formam corpos frutificantes com o himênio fechado,</p><p>sem qualquer abertura para o exterior.</p><p>Peritécio Estrutura em forma de garrafa, comunicando com o exterior por uma abertura, que forma um poro ou ostíolo, por</p><p>onde são liberados os ascósporos.</p><p>9.10. IDENTIFICAÇÃO DE MACROFUNGOS:</p><p> Importância Essencial para objetivos de documentação, descrição da espécie e preservação da biodiversidade.</p><p> Principais diferenças nos táxons:</p><p>Baseadas nas características morfológicas Corpo de frutificação Estruturas macroscópicas e microscópicas.</p><p> Identificação Morfológica – Caracterização de Estruturas:</p><p>Macroscópicas:</p><p> Píleo (forma, consistência, superfície, margem e coloração).</p><p> Lamelas (tipo, fixação e coloração).</p><p> Estipe (forma, superfície, presença de: anel, volva ou micélio na base).</p><p>Microscópicas:</p><p> Basídios ou Ascos (forma, espessura da parede, número de basidiósporos e tamanho).</p><p> Basidiósporos ou Ascósporos (forma, ornamentação, coloração, espessura da parede, tamanho e amilodia).</p><p> Cistídios e Paráfises (localização, forma, coloração e tamanho).</p><p>19</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p> Análises Microscópicas:</p><p>Tipos de hifas, presença ou ausência de elementos estéreis.</p><p>São realizados cortes dos basidiomas à mão livre Fixados em lâminas e lamínulas nas soluções de KOH 3-5%; Floxina 1%;</p><p>Reagente de Melzer.</p><p>Técnica de Esporada Retirada de esporos.</p><p>9.11. CARACTERÍSTICAS DE MICROFUNGOS:</p><p> MICROFUNGOS São conhecidos como fungos anamórficos ou mitospóricos ou imperfeitos ou conidiais.</p><p> Também podem ser classificados como Deuteromicetos ou Deuteromycota.</p><p> Predominância da reprodução assexuada Formação de conídios.</p><p> Conídios formados por CÉLULAS CONIDIOGÊNICAS presentes nos conidióforos que são prolongamentos de hifas modificadas com</p><p>função reprodutiva.</p><p> Ausência ou desconhecimento da reprodução sexuada ou perda da capacidade.</p><p> Após conhecimento da reprodução sexuada Classificados em Ascomycota ou Basidiomycota.</p><p> Conídios podem se diferenciar de acordo com:</p><p>Formas.</p><p>Tamanhos.</p><p>Cores.</p><p>Superfícies.</p><p>Ornamentos.</p><p>Septos.</p><p> Microfungos podem ser encontrados em diferentes substratos e ambientes:</p><p>Associados a plantas.</p><p>Serrapilheira.</p><p>Solo.</p><p>Outros substratos.</p><p>Ambientes aquáticos (dulcícola; salobra; salgada).</p><p>Vegetais submersos.</p><p>Organismos aquáticos.</p><p> Microfungos aquáticos:</p><p>Ingoldianos:</p><p> Exclusivos do ambiente aquático para sua reprodução;</p><p> Conídios com formas hidrodinâmicas (tetrarradiados, ramificados, sigmoides);</p><p> Principalmente ambientes lóticos com água limpa e clara.</p><p>Aero-aquáticos:</p><p> Não conseguem completar seu ciclo de vida em ambiente aquático;</p><p> Sobrevivem em substratos submersos, mas só esporulam quando expostos ao ar.</p><p>Aquático-terrestres:</p><p> Encontrados em gotas de chuva ou orvalho;</p><p> Plantas intactas;</p><p> Superfície foliar ou tronco formando um filme d’água (micro-habitat aquático).</p><p>Aquático-facultativo</p><p> Encontrados tanto em ambiente terrestre quanto aquático (lóticos e lênticos);</p><p> Desenvolvem-se sobre substratos vegetais submersos ou terrestres;</p><p> Esporulam em ambientes terrestre e aquático.</p><p>9.12. IDENTIFICAÇÃO DE MICROFUNGOS:</p><p> Coleta Substratos;</p><p> Lavagem Água corrente;</p><p> Secagem Ambiente;</p><p> Cultivo Placas de Petri com papel úmido 10-40 dias;</p><p> Visualização Estereomicroscópio (lupa) foto;</p><p> Lâmina Microscópio Foto;</p><p> Visualização de hifas e esporos para identificação.</p><p>20</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>10. COLETA DE FUNGOS</p><p>10.1. ETAPAS IMPORTANTES:</p><p> Equipamentos e EPI</p><p> Local da Coleta</p><p> Coleta de Espécimes</p><p> Ficha de Campo</p><p> Transporte para o Laboratório</p><p> Processamento e Análise Laboratorial (VER PROTOCOLOS)</p><p> Material para a Micoteca (VER PROTOCOLOS)</p><p>10.2 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:</p><p> Para a realização de coletas em campo é necessário seguir alguns procedimentos para chegar aos resultados esperados de</p><p>um estudo e/ou pesquisa da área micológica.</p><p> Inicialmente é preciso escolher um local, obter informações sobre a localização e características do ambiente, ou seja, ter</p><p>conhecimento da área onde se pretende realizar algum tipo de estudo e/ou pesquisa. Após a definição do local é preciso</p><p>delimitar a área escolhida para coletar os espécimes durante todo o período do trabalho e/ou pesquisa. As coletas podem</p><p>ocorrer de forma aleatória, coletando os espécimes em qualquer local da área escolhida ou por meio de parcelas que foram</p><p>previamente demarcadas.</p><p> As coletas podem ser realizadas durante todas as estações do ano, porém em períodos de chuvas intensas devem ser</p><p>evitadas, pois as estruturas dos fungos podem se encontrar danificados devido a exposição intensa à chuva. O período ideal</p><p>para coletar fungos é durante a manhã, pois o restante do dia será para realizar os procedimentos laboratoriais que</p><p>requerem um pouco mais de tempo e atenção.</p><p>10.3. EQUIPAMENTOS IMPORTANTES:</p><p> Seguindo os procedimentos de coleta, precisa-se de alguns equipamentos importantes para utilização no campo durante as</p><p>coletas. Os principais equipamentos que não podem faltar são:</p><p>a) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça de tecido grosso; camisa de manga comprida; chapéu ou boné; meia;</p><p>botas de cano longo ou sapatos/tênis resistentes e fechados; perneiras (imprescindíveis contra picadas e/ou mordidas de</p><p>animais peçonhentos e/ou venenosos); e protetor solar.</p><p>b)</p><p>Máquina fotográfica: para fazer registros dos fungos no seu ambiente natural, fotografar suas estruturas macroscópicas,</p><p>pois após a coleta as características macroscópicas sofrem alterações, principalmente nos cogumelos que são friáveis.</p><p>c) Faca, canivete ou uma pá pequena de jardinagem: para ajudar na remoção do fungo do seu substrato (terra, troncos de</p><p>árvores, etc.).</p><p>d) Saco de papel (de vários tamanhos) e/ou frasco: utilizado para acondicionar individualmente os espécimes, devem ser</p><p>colocados com muito cuidado para não danificar a amostra e devem estar identificados com um número além dos dados</p><p>da coleta (dia/mês/ano).</p><p>e) Ficha de campo, lápis e borracha: cada espécime coletado deve ter todas suas informações referentes à sua estrutura e</p><p>características anotadas em uma ficha de campo.</p><p>f) GPS: para marcar a localização da área de estudo e do local da coleta de cada espécime.</p><p>g) Sacola ou caixa térmica: para transportar os espécimes já no interior dos sacos de papel.</p><p>h) Régua ou fita métrica: utilizada para fotografar ao lado do espécime para comparação das medições da estrutura dos</p><p>espécimes.</p><p>i) Termômetro ambiental: para medir a temperatura do ambiente da área de estudo e do local da coleta de cada espécime.</p><p>A medição sempre deve ser realizada à sombra.</p><p>j) Higrômetro: para medir a umidade relativa do ar da área de estudo e do local da coleta de cada espécime. A medição</p><p>sempre deve ser realizada à sombra.</p><p>k) Facão: para facilitar a caminhada em áreas com vegetação mais fechada.</p><p>21</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C. W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology. 4. ed. New York: John Willey & Sons. 1996.</p><p>ANDO, K. A study of terrestrial aquatic hyphomycetes. Transactions of the Mycological Society of Japan, v. 33, p. 415- 425. 1992.</p><p>ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica.</p><p>Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p.</p><p>AZEVEDO, J. L. Microrganismos Endofíticos. Capítulo 4. p. 117-137. In: MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. (Eds.). Ecologia Microbiana. Jaguariúna:</p><p>Embrapa-CNPMA. 1998. 488 p.</p><p>BANDONI, R. J. Terrestrial occurrence of some aquatic hyphomycetes. Canadian Journal of Botany, v. 50, p. 2.283-2.288. 1972.</p><p>BARBOSA, R. F. Microfungos associados a substratos vegetais submersos em ambiente lótico de um fragmento de Mata Atlântica, Bahia,</p><p>Brasil. 2011. 245 f. (Doutorado em Botânica). Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Bahia.</p><p>BARNETT, H. L.; HUNTER, B. B. Illustrated Genera of Imperfecti Fungi. 4. ed. Saint Paul: APS Press. 1998, 218 p.</p><p>BLACK, J. G. Microbiologia. Fundamentos e Perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. 829 p.</p><p>BLACKWELL, M. The Fungi:1, 2, 3. 5.1 million species? American Journal of Botany. v. 98, n. 3, p. 426-438, 2011.</p><p>BONONI, V. L. R. (Org.). Zigomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos: Noções Básicas de Taxonomia e Aplicações Biotecnológicas. São</p><p>Paulo: Instituto de Botânica. Secretaria do Estado do Meio Ambiente. 1998, 184 p.</p><p>BREITENBACH, J.; KRÄNZLIN, F. Fungi of Switzerland. A Contribution to the Knowledge of the Fungal Flora of Switzerland. Volume 1.</p><p>Ascomycetes. Lucerne: Verlag Mykologia. 1984.</p><p>BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G. Microbiologia Para as Ciências da Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 289 p.</p><p>CAI, L.; HYDE, K. D.; TSUI, C. K. M. Genera of Freshwater Fungi. Hong Kong: Fungal Diversity Press. 2006, 261 p.</p><p>22</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>CANNON, P. F.; KIRK, P. M. Fungal Families of the World. Wallingford: CAB INternational. 2007, 456 p.</p><p>CASTELLANI, A. Viability of some pathogenic fungi in distilled water. The Journal of Tropical Medicine and Hygiene. v. 24, p. 270-276, 1939.</p><p>DIX, N. I.; WEBSTER, J. Fungal Ecology. Cambridge: University Press. 548 p. 1995.</p><p>DOMSCH, K. H.; GAMS, W. Compendium of Soil Fungi. Vol. 1-2. Braunschweig: IHW-Verlag. 1993, 860 p.</p><p>DUGAN, F. M. Glossary. p. 637-672. In: MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. Biodiversity of Fungi. Inventory and Monitoring</p><p>Methods. Burlington: Elsevier. 2004, 777 p.</p><p>ELLIS, M. B. Dematiaceous Hyphomycetes. Surrey: Commonwealth Mycological Institute. 1971, 608 p.</p><p>ELLIS, M. B. More Dematiaceous Hyphomycetes. Surrey: Commonwealth Mycological Institute. 1976.</p><p>ESTEVES, J. A.; CABRITA, J. D.; NOBRE, G. N. Micologia Médica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1977, 785 p.</p><p>EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Raven. Biology of Plants. 8. ed. New York: W. H. Freeman and Company Publishers. 2013, 900 p.</p><p>FISHER, F.; COOK, N. B. Micologia. Fundamentos e Diagnóstico. Rio de Janeiro: Revinter. 2001, 337 p.</p><p>FUNCH, L. S.; MIRANDA, L. D. (Orgs.). Serrano. Parque Municipal da Muritiba. Feira de Santana: Print Mídia. 2011, 188 p.</p><p>GIBERTONI, T. B.; A. C. GOMES-SILVA, C. R. S.; LIRA, G. S. N.; MELO, V. F.; SILVA, L.; ARAÚJO-NETA, L.; DRECHSLER-SANTOS, E. R.</p><p>Hymenochaetales. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2012.</p><p>GIMENES, L. J.; MATHEUS, D. R. Fungos Basidiomicetos. Técnica de Coleta, Isolamento e Subsídios para Processos Biotecnológicos. Instituto</p><p>de Botânica (IBt). Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente. Curso de Capacitação de Monitores e</p><p>Educadores. 2010.</p><p>GOH, T. K. Tropical freshwater Hyphomycetes. p. 189-227. In: HYDE, K. D. (Ed.) Biodiversity of Tropical Microfungi. Hong Kong: Hong Kong</p><p>University Press. 1997.</p><p>GOH, T. K.; HYDE, K. D. Biodiversity of freshwater fungi. Journal of Industral Microbiology. v. 17, p. 328-345, 1996.</p><p>GOND, S. K.; VERMA, V. C.; MISHRA, A.; KUMAR, A.; KHARWAR, R. N. Role of Fungal Endophytes in Plant Protection. Cap. 15, p. 183-197. In:</p><p>ARYA, A.; PERELLÓED, A. E. (Eds.). Management of Fungal Plant Pathogens. Wallingford: CAB International. 2010.</p><p>GUERRERO, R. T.; HOMRICH, M. H. Fungos Macroscópicos Comuns no Rio Grande do Sul. Guia para Identificação. 2. ed. Porto Alegre:</p><p>UFRGS. 1999, 124 p.</p><p>GUERRERO, R. T.; SILVEIRA, R. M. B. Glossário Ilustrado de Fungos. Termos e Conceitos Aplicados à Micologia. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS.</p><p>2003, 119 p.</p><p>GUSMÃO, L. F. P.; BARBOSA, F. R.; BARBOSA, F. F. Fungos Conidiais. Capítulo 9. p. 161-201. In: GUSMÃO, L. F. P.; MAIA, L. C. Diversidade e</p><p>Caracterização dos Fungos do Semi-Árido Brasileiro. Volume II. Recife: Associação Plantas do Nordeste. Instituto do Milênio do Semi-Árido.</p><p>2006, 219 p.</p><p>HIBBETT, D. S.; BINDER, M.; BISCHOFF, J. F.; BLACKWELL, M.; CANNON, P. F.; ERIKSSON, O. E.; HUHNDORF, S.; JAMES, T.; KIRK, P. M.;</p><p>LÜCKING, R.; LUMBSCH, H. T.; LUTZONI, F.; MATHENY, P. B.; MCLAUGHLIN, D. J.; POWELL, M. J.; REDHEAD, S.; SCHOCH, C. L.; SPATAFORA, J.</p><p>W.; STALPERS, J. A.; VILGALYS, R.; AIME, M. C.; APTROOT, A.; BAUER, R.; BEGEROW, D.; BENNY, G. L.; CASTLEBURY, L. A.; CROUS, P. W.; DAI,</p><p>Y.; GAMS, W.; GEISER, D. M.; GRIFFITH, G. W.; GUEIDAN, C.; HAWKSWORTH, D. L.; HESTMARK, G.; HOSAKA, K.; HUMBER, R. A.; HYDE, K. D.;</p><p>IRONSIDE, J. E.; KOLJALG, U.; KURTZMAN, C. P.; LARSSON, K.; LICHTWARDT, R.; LONGCORE, J.; MIADLIKOWSKA, J.; MILLER, A.; MONCALVO,</p><p>J.; MOZLEY-STANDRIDGE, S.; OBERWINKLER, F.; PARMASTO, E.; REEB, V.; ROGERS, J. D.; ROUX, C.; RYVARDEN, L.; SAMPAIO, J. P.; SCÜBLER,</p><p>A.; SUGIYAMA, J.; THORN, R. G.; TIBELL, L.; UNTEREINER, W. A.; WALKER, C.; WANG, Z.; WEIR, A.; WEISS, M.; WHITE, M. M.; WINKA, K.;</p><p>YAO, Y.; ZHANG, N. A higher-level phylogenetic classification of the Fungi. Mycological Research, v. 111, p. 509-547, 2007.</p><p>HUMBER, R. A. Entomophthoromycota: A new phylum and reclassification for entomophthoroid fungi. Mycotaxon, v. 120, p. 477-492,</p><p>2012.</p><p>INGOLD, C. T. An ilustrated guide to aquatic and waterbome hyphomycetes Fungi Imperfecti. With notes on their biology. Freshwater</p><p>Biological Association Science</p><p>Publications. v. 30, p. 155-174, 1975.</p><p>JONES, M. D. M.; FORN, I.; GADELHA, C.; EGAN, M. J.; BASS, D.; MASSANA, R.; RICHARDS, T. A. Discovery of novel intermediate forms</p><p>redefines the fungal tree of life. Nature, v. 474, p. 200-203, 2011.</p><p>JORGE, A. O. C. Princípios de Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Livraria Santos. 2006. 418 p.</p><p>KIRK, P. M.; CANNON, P. F.; DAVID, J. C.; STALPERS, J. A. Ainsworth and Bisby’s Dictionary of the Fungi. 9. ed. CABI, Wallingford. 2001. 655</p><p>p.</p><p>LARGENT, D. L. How to Identify Mushrooms to Genus I: Macroscopic Features. Eureka: Eureka Printing. 1986, 166 p.</p><p>LARGENT, D. L. JOHNSON, D.; WATLING, R. How to Identify Mushrooms to Genus III: Microscopic Features. Eureka: Eureka Printing. 1977,</p><p>148 p.</p><p>LARGENT, D. L.; THIERS, H. D. How to Identify Mushrooms to Genus II: Field Identification of Gerena. Eureka: Eureka Printing. 1977, 32 p.</p><p>23</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>LEONARD, P.; FECHNER, N. A Guide to Collecting and Preserving Fungal Specimens for the Queensland Herbarium. Version 3.2. Queensland:</p><p>Department of Environment and Resource Management. 2010. 45 p.</p><p>MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 2004. 608 p.</p><p>MARQUES, M. B. S. Diversidade e Ecologia dos Macrofungos do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Dissertação (Mestrado).</p><p>Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. 2012.</p><p>MARQUES, M. F. O.; SILVA, D. R. C.; LUZIA, L. S. S.; PALHA, P. M. G.; CONCEIÇÃO, L. B. Fungos conidiais no Complexo de Serras da Jacobina:</p><p>riqueza de espécies e substratos. Cap. 6. p. 107-127. In: ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e</p><p>Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p.</p><p>MARTINS, J. E. C.; MELO, N. T.; HEINS-VACCARI, E. M. Atlas de Micologia Médica. Barueri: Manole. 2005, 170 p.</p><p>MELLO, S. C. M.; REIS, A.; SILVA, J. B. T. Manual de Curadores de Germoplasma – Micro-organismos: Fungos Filamentosos. Brasília: Embrapa</p><p>Recursos Genéticos e Biotecnologia. 2011. 25 p.</p><p>MORAES, A. M. L.; PAES, R. A.; HOLANDA, V. L. Micologia. Cap. 4, p. 399-496. In: MOLINARO, E. M.; CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R.</p><p>(Orgs.). Conceitos e Métodos para Formação de Profissionais em Laboratórios de Saúde. Volume 4. Rio de Janeiro: EPSJV. IOC. 2009. 290 p.</p><p>MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. (Eds.). Biodiversity of Fungi: Inventory and Monitoring Methods. Amsterdam: Elsevier Academic</p><p>Press. 2004. 777 p.</p><p>NARANJO-ORTIZ, M. A.; GABALDÓN, T. Fungal evolution: diversity, taxonomy and phylogeny of the Fungi. Biological Reviews, v. 94, p.</p><p>2.101-2.137, 2019.</p><p>PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia. Conceitos e Aplicações. Volume 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 1997.</p><p>524 p.</p><p>PUTZKE, J.; PUTZKE, M. T. L. Os Reinos dos Fungos. Volume 1. 3. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. 2013, 665 p.</p><p>RAJCHENBERG, M. Los Políporos (Basidiomycetes) de los Bosques Andino Patagônicos de Argentina. Berlin: J. Cramer. 2006. 301 p.</p><p>RYVARDEN, L. Neotropical Polypores Part 1. Introduction, Ganodermataceae & Hymenochaetaceae. Synopsis Fungorum. v. 19, p. 1-229,</p><p>2004.</p><p>SCHOENLEIN-CRUSIUS, I. H.; MALOSSO, E. Diversity of aquatic hyphomycetes in the tropics. p. 61-81. In. GANGULI, B. N.; DESMUKH, S.K.</p><p>(Eds.). Fungi: Multifaceted Microbes. Nova Delhi: Anamaya Publishers. 2006.</p><p>SEIFERT, K.; MORGAN-JONES, G.; GAMS, W; KENDRICK, B. The Genera of Hyphomycetes. CBS Biodiversity Series n. 9. Utrecht: CBS-KNAW</p><p>Fungal Biodiversity Centre. 2011. 997 p.</p><p>SHEARER, C. A.; DESCALS, E.; KOHLMEYER, B.; KOHLMEYER, J.; MARVANOVÁ, L.; PADGETT, D.; PORTER, D.; RAJA, H. A.; SCHMIT, J. P. ;</p><p>THORTON, H. A; VOGLYMAYR, H. Fungal biodiversity in aquatic habitats. Biodiversity Conservation, v. 16, p. 49-67, 2007.</p><p>SILVA, S. S. Fungos conidiais associados a substratos vegetais submersos em alguns corpos d'água no Bioma Caatinga. 101 f. Dissertação</p><p>(Mestrado em Botânica). Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Bahia. 2013.</p><p>SILVA, S. S.; IZABEL, T. S. S.; GUSMÃO, L. F. P. Fungos conidiais associados a substratos vegetais submersos em algumas áreas do bioma</p><p>Caatinga. Rodriguésia. v. 65, n. 2, p. 527-538, 2014.</p><p>SINGER, R.; ARAUJO, I.; IVORY, M. H. The Ectotrophically Mycorrhizal Fungi of the Neotropical Lowlands, Especially Central Amazonia.</p><p>Beihefte zur Nova Hedwigia. Berlin: J. Cramer. 1983. 339 p.</p><p>SRIDHAR, K. R.; KRAUSS, G.; BARLOCHER, E.; WENNRICH, R.; KRAUSS, G. J. Fungal diversity in heavy metal polluted waters in central</p><p>Germany. p. 119-129. In: HYDE, K. D.; HO, W. H.; POINTING, S. B. (Eds.). Aquatic Mycology Across the Millennium. Hong Kong: Fungal</p><p>Diversity. 2000.</p><p>STONE, J. K.; POLISHOOK, J. D.; WHITE JR., J. F. Endophytic Fungi. Cap. 12. p. 241-270. In: MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. (Eds.).</p><p>Biodiversity of Fungi: Inventory and Monitoring Methods. Boston: Elsevier Academic Press. 2004, 777 p.</p><p>STROHL, W. A.; ROSE, H.; FISHER, B. D. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed. 2004. 531 p.</p><p>TEDERSOO, L.; SÁNCHEZ-RAMÍREZ, S.; KOLJALG, U.; BAHRAM, M.; DÖRING, M.; SCHIGEL, D.; MAY, T.; RYBERG, M.; ABARENKOV, K. High-</p><p>level classification of the Fungi and a tool for evolutionary ecological analyses. Fungal Diversity, v. 90, p. 135-159, 2018.</p><p>TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed. 2012, 934 p.</p><p>TRABULSI, L. R.; AKTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu. 2008, 760 p.</p><p>VITÓRIA, N. S.; SANTOS, M. A. L.; FORTES, N. G. S. Comunidade fúngica de Syagrus coronata (Mart.) Becc: Ascomycota anamórficos e</p><p>teleomórficos. Cap. 2. p. 35-45. In: ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido</p><p>Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p.</p><p>WATANABE, T. Pictorial Atlas of Soil and Seed Fungi. Morfologies of Cultured Fungi and Key to Species. 2. ed. New York: CRC Press. 2002,</p><p>486 p.</p><p>24</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>WEBSTER, J.; WEBER, R. Introduction to Fungi. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press. 2007.</p><p>WIJAYAWARDENE, N. N.; PAWLOWSKA, J.; LETCHER, P. M.; KIRK, P. M.; HUMBER, R. A.; SCHÜBLER, A.; WRZOSEK, M.; MUSZEWSKA, A.;</p><p>OKRASINSKA, A.; ISTEL, L.; GESIORSKA, A.; MUNGAI, P.; LATEEF, A. A.; RAJESHKUMAR, K. C.; SINGH, R. V.; RADEK, R.; WALTHER, G.;</p><p>WAGNER, L.; WALKER, C.; WIJESUNDARA. D. S. A.; PAPIZADEH, M.; DOLATABADI, S.; SHENOY, B. D.; TOKAREV, Y. S.; LUMYONG, S.; HYDE, K.</p><p>D. Notes for genera: basal clades of Fungi (including Aphelidiomycota, Basidiobolomycota, Blastocladiomycota, Calcarisporiellomycotra,</p><p>Caulochytridiomycota, Chytridiomycota, Entomophthoromycota, Glomeromycota, Kickxellomycota, Monoblepharomycota,</p><p>Mortierellomycota, Mucoromycota, Neocallimastigomycota, Olpidiomycota, Rozellomycota and Zoopagomycota). Fungal Diversity, v. 92, p.</p><p>43-129, 2018.</p><p>SITES</p><p>http://almic.org/ Asociación Latinoamericana de Micología (ALM).</p><p>http://atlasmicologia.blogspot.com.br/ Atlas de Micologia.</p><p>http://inct.florabrasil.net/ Herbário Virtual da Flora e dos Fungos.</p><p>http://pragawall.cenargen.embrapa.br/aiqweb/michtml/fgbanco01.asp Fungos Relatados em Plantas no Brasil (EMBRAPA).</p><p>http://www.biocelfmrp.com.br/sites/default/files/atlas_de_micologia_2012_0.pdf Atlas de Micologia (USP).</p><p>http://www.cbiot.ufrgs.br/metani/ Laboratório Biologia Celular e Molecular Fungos Filamentosos – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).</p><p>http://www.ccb.ufsc.br/bot/micologia/ Laboratório de Micologia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).</p><p>http://www.controllab.com.br/pdf/atlas_micologia_colonias.pdf Atlas de Micologia Médica – Colônias.</p><p>http://www.controllab.com.br/pdf/atlas_micologia_laminas.pdf Atlas de Micologia</p><p>Médica – Lâminas.</p><p>http://www.dac.uem.br/micologia/ Laboratório de Micologia Médica – Universidade Estadual de Maringá (UEM).</p><p>http://www.ufpe.br/ppgbf/ Programa de Pós Graduação em Biologia de Fungos – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).</p><p>25</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>Armillaria ostoyae Armillaria gallica</p><p>Agaricus campestris Amanita muscaria</p><p>Aspergillus fumigatus</p><p>Candida albicans</p><p>26</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>Cryptococcus neoformans</p><p>Fonsecaea pedrosoi</p><p>Fusarium spp. Histoplasma capsulatum</p><p>Moniliophthora perniciosa Paracoccidioides brasiliensis</p><p>27</p><p>UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos</p><p>Penicillium notatum Pycnoporus sanguineus</p><p>Saccharomyces cerevisiae</p><p>Sporothrix schenckii</p><p>Synchytrium endobioticum</p><p>Rhizopus stolonifer</p><p>View publication stats</p><p>https://www.researchgate.net/publication/341313687</p>