ibfc-2024-prefeitura-de-manaus-am-tecnico-municipal-i-guarda-municipal-prova - discursiva

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<p>11</p><p>Prova Discursiva - Redação</p><p>Baseando-se nos três textos motivadores, desenvolva uma redação dissertativo-argumentativa que</p><p>contemple a ética e a Inteligência Artificial no nosso cotidiano.</p><p>Texto motivador 1 - Charge</p><p>(Fonte: Dorinho Bastos (Cartunista), conteúdo disponibilizado em https://www.fashionbubbles.com/tecnologia/livro-marketing-comunicacao-tecnologia-inovacao-nas-</p><p>cidades-mil-apresenta-conceitos-essenciais-para-cidades-mais-saudaveis/).</p><p>Texto motivador 2 – Proposta regulamenta utilização da inteligência artificial</p><p>(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original tem como fonte: Agência Câmara de Notícias) (https://www.camara.leg.br/noticias/968967-</p><p>PROPOSTA-REGULAMENTA-UTILIZACAO-DA-INTELIGENCIA-</p><p>ARTIFICIAL#:~:text=O%20Projeto%20de%20Lei%20759,an%C3%A1lise%20na%20C%C3%A2mara%20dos%20Deputados)</p><p>Em 07 de julho de 2023, o Projeto de Lei 759/23 foi apresentado com o intuito de regulamentar “os sistemas de</p><p>inteligência artificial (IA) no Brasil e determina que o Poder Executivo defina uma Política Nacional de Inteligência</p><p>Artificial. O texto está em análise na Câmara dos Deputados (...)”.</p><p>“A IA tem se tornado prioridade estratégica para economias globais, que buscam usar a tecnologia para apoiar</p><p>decisões em saúde, segurança e educação”, afirma o autor da proposta, deputado Lebrão (União-RO). “O futuro</p><p>parece promissor, mas há desafios como garantir segurança e ética na aplicação da tecnologia.”</p><p>O texto estabelece parâmetros para a inteligência artificial, cria segurança jurídica para investimento em pesquisa</p><p>e desenvolvimento de produtos e serviços, sistemas operacionais, plataformas digitais, criação de robôs, máquinas</p><p>e equipamentos, considerados os limites da ética e os direitos humanos.</p><p>Pelo projeto, serão princípios da inteligência artificial: transparência, segurança e confiabilidade; proteção da</p><p>privacidade, dos dados pessoais e do direito autoral; e respeito a ética, aos direitos humanos e aos valores</p><p>democráticos”.</p><p>Texto motivador 3 – Inteligência artificial e ética: perigos, direitos e deveres (Donizeti dos Santos Damaceno)</p><p>(Texto modificado e/ou partes dele selecionadas especificamente para este concurso. O texto original está disponível em</p><p>https://www.cadernosuninter.com/index.php/progressus/article/view/2577/1960)</p><p>“O termo ‘inteligência artificial’ foi proposto por John McCarthy, no ano de 1956, em um famoso encontro de</p><p>especialistas celebrado nos Estado Unidos na universidade de Hanover, Dartmouth College (OLUMENE, 2017).</p><p>Considera-se que a criação de um sistema que se assemelhe à capacidade de raciocínio humano seria um novo</p><p>marco para a humanidade, junto a outras grandes descobertas, como a do fogo e a da roda. Uma máquina cujo</p><p>raciocínio fosse similar ao humano mudaria completamente o nosso conceito de indivíduo. Cada vez mais inserida</p><p>em nossa vida, a inteligência artificial facilitou muito o nosso cotidiano e a forma como nos relacionamos com a</p><p>tecnologia. Presente em nossos smartphones, tablets, computadores, entre outros, seus benefícios são quase que</p><p>incomputáveis, pois já não conseguimos viver sem ela.</p><p>12</p><p>Mas até que ponto essa inserção é segura? Hoje, no meio acadêmico, existe grande preocupação sobre a criação</p><p>de uma superinteligência artificial. Diferente daquela que estamos acostumados a ver em nosso dia a dia — que é</p><p>incapaz de sentir e de ter consciência de sua própria existência —, uma superinteligência artificial se assemelha</p><p>ao ser humano e é capaz de superá-lo — e talvez de julgar-se digna de substituí-lo. O surgimento dessa inteligência</p><p>pode produzir uma utopia ou uma distopia tecnológica, que tanto poderá contribuir para o nosso bem, como se</p><p>voltar contra nós.</p><p>A questão ética das máquinas é um ponto de muita preocupação entre os especialistas. A partir do momento em</p><p>que um robô já não está preso à sua programação, se faz necessário estabelecer uma relação de igualdade entre</p><p>humanos e seres providos de inteligência artificial, assim como maneiras de evitar que uma futura IA se julgue</p><p>superior aos seres humanos. (...)</p><p>A criação de uma inteligência artificial será um evento que mudará a história e seu ‘nascimento’ é uma questão</p><p>de tempo. Essa inteligência poderá ser tanto boa quanto maléfica à existência humana. Quando uma máquina não</p><p>estiver presa à sua programação, poderá ser considerada como um indivíduo em nosso meio social, incumbido de</p><p>responsabilidades, semelhantes às de um ser humano perante a lei. Para se estabelecer um bom convívio, é</p><p>inevitável que se mantenham os mesmos princípios não-discriminativos adotados para sociedades humanas, e que</p><p>máquinas capazes de raciocínio não sejam descartadas, para que não percebam esse ato como uma ameaça à</p><p>sua existência. Quando uma máquina se iguala a um humano em capacidade intelectual, passa a adquirir direitos</p><p>e deveres; a sua estrutura física assim como a forma como veio ao mundo passam a ser irrelevantes”.</p><p>Transcreva a resposta da questão Discursiva de 20 até 30 linhas, com caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p>