Prévia do material em texto
<p>Memória e História</p><p>História</p><p>1º bimestre – Aula 01</p><p>Ensino Médio</p><p>● Memória e cultura;</p><p>● Identidade e diversidade.</p><p>● Identificar e analisar</p><p>diferentes fontes e</p><p>narrativas históricas a partir</p><p>de padrões culturais de</p><p>diversas sociedades e</p><p>temporalidades, tendo em</p><p>vista a compreensão do</p><p>mundo.</p><p>● Você sabe o que é memória?</p><p>● Qual é a importância da</p><p>memória?</p><p>● O que ela representa para</p><p>você?</p><p>Reflita e relacione suas ideias</p><p>com o texto ao lado e não</p><p>esqueça de registrar suas</p><p>observações.</p><p>Memória e História, desde o início das</p><p>origens, estão intimamente</p><p>relacionadas. A memória, como</p><p>propriedade de armazenar e atualizar</p><p>informações, proporciona à História</p><p>narrar as ações humanas tanto do</p><p>presente quanto do passado mais</p><p>longínquo. A História, então surge</p><p>como filha da memória. E “a memória,</p><p>onde cresce a história, que por sua vez</p><p>a alimenta, procura salvar o passado</p><p>para servir o presente e o futuro”.</p><p>(LE GOFF, 1990:478)</p><p>Vire e converse</p><p>Ao contrário da História, que apoia seu estudo em evidências</p><p>documentadas, a memória baseia-se em lembranças que dispensam fontes</p><p>objetivas. A História parte do pressuposto de que determinados fatos</p><p>realmente aconteceram; a memória, sujeita às inconstâncias do cotidiano,</p><p>é volúvel e mutável, mais próxima dos sentimentos que da razão. As</p><p>diferenças entre História e memória são inegáveis. Só considerar aquilo</p><p>que as distingue, no entanto, pode nos levar a perder o foco da questão,</p><p>que é saber o quanto e o que da memória – especialmente da memória</p><p>coletiva – se inserem no autoconhecimento histórico e vice-versa.</p><p>Referência: BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo: Ática, 2007.</p><p>Memória e História interagem e se complementam. Assim como existe a</p><p>memória de nossas coisas pessoais, existe a memória coletiva, que está nos</p><p>vários lugares ou espaços de manifestação das coletividades. Segundo o</p><p>historiador francês Pierre Nora (1931), tais espaços são “lugares</p><p>topográficos, como os arquivos, as bibliotecas e os museus; lugares</p><p>monumentais, como os cemitérios ou as arquiteturas; lugares simbólicos,</p><p>como as comemorações, as peregrinações, os aniversários ou os</p><p>emblemas; lugares funcionais, como os manuais, as autobiografias ou as</p><p>associações. Esses memoriais têm a sua história”.</p><p>Referência: BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo: Ática, 2007.</p><p>A partir das discussões estabelecidas até aqui em sala de aula, sabemos que</p><p>a memória é fundamental para a História, uma vez que é ela (a memória)</p><p>individual ou coletiva que dá conteúdo, identidade e espessura a todos os</p><p>humanos. Dessa forma, reflita sobre os conhecimentos que um historiador</p><p>possui sobre os diferentes elementos constitutivos, ou seja, aquilo que</p><p>pode contar uma história, para buscar no passado a consciência de seu</p><p>próprio tempo.</p><p>Todo mundo</p><p>escreve</p><p>Primeiramente, há a questão da preservação da memória. Alguns eventos são</p><p>documentados de forma robusta, por exemplo os acervos materiais, enquanto</p><p>outros podem ser efêmeros, deixando apenas vestígios. O historiador precisa</p><p>decifrar esses vestígios, como um detetive do passado, para reconstruir uma</p><p>narrativa coerente. Além disso, a subjetividade da memória humana é um</p><p>desafio intrigante. As pessoas lembram e interpretam acontecimentos de</p><p>maneiras diferentes, muitas vezes influenciadas por emoções, opiniões e</p><p>perspectivas pessoais. Em última análise e de maneira bastante subjetiva, o</p><p>historiador é um contador de histórias, mas suas histórias são construídas a</p><p>partir de fragmentos do passado, moldados pela interação complexa entre a</p><p>memória individual e coletiva, com as condições de preservação de um acervo</p><p>material e imaterial na atualidade do seu tempo. É uma busca fascinante e</p><p>desafiadora, mas é por meio dela que podemos compreender e apreciar a</p><p>riqueza da experiência humana ao longo do tempo.</p><p>Correção</p><p>A memória evanescente</p><p>Conta o mestre Capistrano, que teria encontrado um historiador de moral</p><p>duvidosa a queimar documentos para tornar a sua leitura daquelas fontes</p><p>imprescindível e definitiva. O tom quase anedótico da narrativa esconde</p><p>uma questão importante: o documento é a base para o julgamento</p><p>histórico? Destruídos todos os documentos sobre um determinado período,</p><p>o que poderia ser dito por um historiador? Uma civilização da qual não</p><p>tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma</p><p>referência por meio de outros povos, seria como uma civilização</p><p>inexistente para o profissional de História?</p><p>Referência: KARNAL, Leandro; TARSCH, Flavia Galli. A memória evanescente. In: PINSKY, Carla B; LUCA,</p><p>Tania Regina de. (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 9.</p><p>Ora, se o documento é a pedra fundamental do pensamento histórico, isto</p><p>nos remete a outra questão: o que é um documento histórico? É notável</p><p>como o historiador resiste em definir seus conceitos de trabalho, mesmo os</p><p>fundamentais. Discutir o que consideramos um documento histórico é, na</p><p>verdade, estabelecer qual é a memória que deve ser preservada pela</p><p>História.</p><p>Referência: KARNAL, Leandro; TARSCH, Flavia Galli. A memória evanescente. In: PINSKY, Carla B; LUCA,</p><p>Tania Regina de. (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 9.</p><p>A partir da leitura do fragmento textual, responda ao que se pede:</p><p>Qual é a relação entre o título do texto e as chamadas fontes e/ou</p><p>documentos históricos? Por que o autor usa o termo “evanescente” para</p><p>falar da memória? Explique.</p><p>Todo mundo</p><p>escreve</p><p>O texto A memória evanescente já propicia uma problematização inicial ao</p><p>questionar que a definição do que é considerado um documento histórico</p><p>estabelece qual memória será preservada pela História. Obviamente que</p><p>a historiografia contemporânea superou as convicções positivistas sobre</p><p>as tipologias de fontes para a produção do conhecimento; no entanto, é</p><p>importante compreender e reconhecer a importância dos vestígios e</p><p>como a memória “lembra” ou “esquece” determinados grupos, povos,</p><p>indivíduos, tendo em vista que, por meio dela, constroem-se as imagens</p><p>de um lugar, povo, indivíduo ou de algum fato.</p><p>Correção</p><p>Identidade individual e coletiva / Identidade Cultural</p><p>O que tudo isso significa?</p><p>Como diz Brandão (1996, p. 42): “identidade é o reconhecimento social da</p><p>diferença”. Segundo Florescano (1997, p. 67), “... a função da História é dotar de</p><p>identidade a diversidade de seres humanos que formavam a tribo, o povo, a</p><p>pátria ou nação”. Observando o processo pelo qual a identidade é construída,</p><p>percebe-se que o sujeito desta construção é capaz de mudança; essa identidade</p><p>passa também por modificações, pois ela não é fixa. O espaço onde esse sujeito</p><p>habita, as coisas que o cercam estão em constante transformação.</p><p>Referência: SILVA, Luiz Carlos Rodrigues da. História e Identidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, Universidad de</p><p>Jaén, v. 3, n. 2, p. 72-90, 2017.</p><p>“Compreender quem somos, para onde vamos, o que fazemos, mesmo que</p><p>muitas vezes pessoalmente não nos identifiquemos com o que esse mesmo</p><p>bem evoca, ou até apreciemos sua forma arquitetônica ou seu valor</p><p>histórico. (...), pois é relevador e referencial para a construção de nossa</p><p>identidade histórico-cultural.”</p><p>Estas mudanças, Brandão (1996, p. 45) chama de “crise de identidade”,</p><p>“confusão de identidade”, “manipulação de identidade”, “identidade</p><p>negativa”. Estes são os conceitos que alguns estudiosos deram para o</p><p>assunto para traduzir os descaminhos da identificação que podem</p><p>acontecer em diversos modos e tempos.</p><p>Referência: SILVA, Luiz Carlos Rodrigues da. História e Identidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, Universidad de Jaén,</p><p>v. 3, n. 2, p. 72-90, 2017.</p><p>Em se tratando de diferenças, Woodward</p><p>(2000, pp. 12-14) oferece-nos</p><p>alguns conceitos de identidade e diferença que oportunizam a análise desta</p><p>investigação, tais como:</p><p>A identidade é, na verdade, relacional; e a diferença é estabelecida por uma</p><p>marcação simbólica relativamente a outra identidade;</p><p>A identidade está vinculada também às condições sociais e materiais;</p><p>A identidade é construída tanto simbólica quanto socialmente.</p><p>Sendo assim, após a leitura destes conceitos, responda ao que se pede</p><p>relacionando a fonte historiográfica. Tente expor a história dos diferentes</p><p>personagens, identificando cada um deles e seus contextos sociais e</p><p>econômicos.</p><p>Vire e converse</p><p>Segundo o ponto de vista dos subjugados, exposto pelo chefe bretão Calgaco às suas</p><p>tropas, “(Os Romanos) são bandidos que se apoderaram do mundo inteiro [...] ávidos</p><p>se o inimigo é rico, ambicioso se é pobre, pois que nem o Oriente nem o Ocidente os</p><p>saciaram. São os únicos de entre todos os homens que unem num mesmo apetite a</p><p>fortuna e a indigência. Pilhar, matar, roubar, disfarçam tudo isso sob o falso nome do</p><p>império; quando fazem o deserto, chamam a isso a paz [...]. Os nossos filhos e</p><p>familiares são (por eles) levados à força para ir servir noutro sítio. Os bens, vão-se,</p><p>pelo tributo; as colheitas anuais, pela requisição; os próprios corpos e as mãos</p><p>gastam-se a abrir estradas nas florestas e nos pântanos, sob as pancadas e os</p><p>ultrajes [...]. Aqui há um chefe e um exército; lá (sob o domínio romano), tributos,</p><p>trabalhos nas minas, todos os castigos reservados aos escravos”.</p><p>Referência: TÁCITO. Vida de Agrícola. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História.</p><p>Vol. I - 318 textos e documentos. Lisboa: Plátano, 1975.</p><p>Calgaco: Chefe bretão, provavelmente um líder militar e político, expressando</p><p>suas opiniões sobre os romanos aos seus soldados.</p><p>Soldados de Calgaco: As tropas bretãs que estão ouvindo o discurso de seu líder.</p><p>São os subjugados referências no ponto de vista, sujeitos às condições difíceis sob</p><p>o domínio romano.</p><p>Romanos: Referidos como “bandidos” por Calgaco, esses são os conquistadores,</p><p>ocupantes e governantes romanos, vistos como opressores pelos bretões.</p><p>No contexto social e econômico, aparecem situações de: subjugação e opressão,</p><p>exploração econômica, trabalho forçado, descontentamento e resistência às</p><p>práticas romanas. Essa passagem proporciona uma visão aguda do conflito entre</p><p>os conquistadores romanos e os bretões subjugados, destacando as injustiças</p><p>sociais e econômicas percebidas pelos últimos.</p><p>Correção</p><p>Retome suas análises sobre</p><p>os conceitos até aqui</p><p>discutidos e reflita para</p><p>responder ao que se pede</p><p>neste exercício.</p><p>“Nossa cultura não cabe nos seus</p><p>museus.”</p><p>Produzida no Chile, no final da década de 1970,</p><p>a imagem expressa um conflito entre “culturas</p><p>identitárias” e sua presença em museus,</p><p>decorrente da:</p><p>I. valorização do mercado das obras de arte.</p><p>II. definição dos critérios de criação de</p><p>acervos.</p><p>III. ampliação da rede de instituições de</p><p>memória.</p><p>IV. burocratização do acesso dos espaços</p><p>expositivos.</p><p>V. fragmentação dos territórios das</p><p>comunidades representadas.</p><p>Imagem. TOLENTINO, A.B. Patrimônio cultural e discursos museológicos. Midas, n. 6, 2016.</p><p>Se você respondeu alternativa II, parabéns! Você está no caminho certo!</p><p>Muitos museus se utilizam de critérios etnocêntricos para construir seus</p><p>acervos, pois enquadram determinadas culturas como sendo primitivas</p><p>ou exóticas. É nesse debate acerca dos critérios de criação de acervos</p><p>que a imagem se insere. A imagem questiona os critérios de escolha dos</p><p>acervos dos museus. Nesse sentido, questiona a utilização da cultura e</p><p>da arte como um todo como forma de legitimação das desigualdades</p><p>sociais, uma vez que os acervos dos museus são, em geral, etnocêntricos</p><p>e ortodoxos.</p><p>Correção</p><p>1. Explique de que forma</p><p>um historiador e você,</p><p>em uma atitude</p><p>historiadora, teriam</p><p>condições de acessar</p><p>o passado.</p><p>2. A partir da imagem em</p><p>destaque, qual</p><p>narrativa podemos</p><p>estabelecer? Disserte.</p><p>Fonte: Ipatrimônio. Patrimônio cultural Brasileiro. Imagem:</p><p>Moinho Fratelli Maciotta,</p><p>em Ribeirão Pires-SP</p><p>1 - A relação do historiador com o passado acontece por meio do trabalho com as</p><p>chamadas fontes históricas. Essas fontes podem abarcar uma série de registros do</p><p>passado, entre os quais podemos incluir o trabalho com documentos oficiais,</p><p>relatórios, cartas, artefatos arqueológicos, o mobiliário, as vestimentas, as obras</p><p>artísticas, as fotografias e os relatos orais. À medida em que reúne tais fontes, o</p><p>historiador busca responder às questões que levanta sobre as mesmas.</p><p>2 - Planejado em 1898 e inaugurado no ano seguinte pelo engenheiro italiano</p><p>Federico Maciotta, o Moinho de Ribeirão Pires foi a primeira unidade moageira</p><p>movida por tecnologia de cilindro frio no Estado de São Paulo e a primeira indústria</p><p>da futura região do Grande ABC. O edifício é representativo da ocupação industrial</p><p>do Estado, apoiado nas políticas de incentivo à imigração europeia, no estímulo</p><p>capitalista da ferrovia São Paulo Railway e nas ações de importação e exportação.</p><p>Referência: Texto adaptado de: RIBEIRÃO Pires – Moinho Fratelli Maciotta. Ipatrimônio, [s.d.]. Disponível em:</p><p>https://www.ipatrimonio.org/ribeirao-pires-moinho-fratelli-maciotta/#!/map=38329&loc=-23.711454,-</p><p>46.41736399999999,17. Acesso em: 19 out. 2023.</p><p>Correção</p><p>https://www.ipatrimonio.org/ribeirao-pires-moinho-fratelli-maciotta/#!/map=38329&loc=-23.711454,-46.41736399999999,17</p><p>https://www.ipatrimonio.org/ribeirao-pires-moinho-fratelli-maciotta/#!/map=38329&loc=-23.711454,-46.41736399999999,17</p><p>● Identificamos e analisamos diferentes</p><p>fontes e narrativas históricas a partir de</p><p>padrões culturais de diversas sociedades e</p><p>temporalidades, tendo em vista a</p><p>compreensão do mundo.</p><p>BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.</p><p>LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão [et al]. Campinas: Editora da Unicamp,</p><p>1990.</p><p>SILVA, Luiz Carlos Rodrigues da. História e Identidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Revista</p><p>Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, Universidad de Jaén, v. 3,</p><p>n. 2, p. 72-90, 2017.</p><p>IOKOI, Zilda M.; QUEIROZ, Tereza. A História do historiador. São Paulo: Ed. Humanitas, FFLH/USP,</p><p>1999, p. 07-08.</p><p>KARNAL, Leandro; TARSCH, Flavia Galli. A memória evanescente. In: PINSKY, Carla B; LUCA, Tania</p><p>Regina de. (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 9.</p><p>LEMOV, Doug. Aula Nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso,</p><p>2023.</p><p>Lista de imagens e vídeos</p><p>Slide 17 –</p><p>https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2019/2019_PV_impresso_D1_CD1.pdf.</p><p>Slide 19 – https://www.ipatrimonio.org/ribeirao-pires-moinho-fratelli-maciotta/#!/map=38329&loc=-</p><p>23.711454,-46.41736399999999,17.</p><p>https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2019/2019_PV_impresso_D1_CD1.pdf</p><p>https://www.ipatrimonio.org/ribeirao-pires-moinho-fratelli-maciotta/#!/map=38329&loc=-23.711454,-46.41736399999999,17</p><p>https://www.ipatrimonio.org/ribeirao-pires-moinho-fratelli-maciotta/#!/map=38329&loc=-23.711454,-46.41736399999999,17</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7: Correção</p><p>Slide 8: A memória evanescente</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11: Correção</p><p>Slide 12: Identidade individual e coletiva / Identidade Cultural O que tudo isso significa?</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: Correção</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18: Correção</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20: Correção</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p>