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LEGISLAÇÃO-GCM-JABOATÃODOSGUARARAPES

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<p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>LEI 13.022/14 – ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS – QUESTÕES ....................................................... 2</p><p>LEI 13.022/14 – ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS – CORREÇÃO E REVISÃO..................................... 8</p><p>LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO) ART. 1º AO 21 – QUESTÕES .......................................... 27</p><p>LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO) ART. 1º AO 21 – CORREÇÃO E REVISÃO ...................... 30</p><p>LEI Nº 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER) E SUAS</p><p>ALTERAÇÕES – QUESTÕES..................................................................................................................................... 42</p><p>LEI Nº 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER) E SUAS</p><p>ALTERAÇÕES – CORREÇÃO E REVISÃO .................................................................................................................. 46</p><p>LEI Nº 13.869/19 (ABUSO DE AUTORIDADE) – QUESTÕES ................................................................................... 61</p><p>LEI Nº 13.869/19 (ABUSO DE AUTORIDADE) – CORREÇÃO E REVISÃO ................................................................ 64</p><p>LEI Nº 11.343/06 (LEI DE DROGAS) ....................................................................................................................... 71</p><p>LEI Nº 11.343/06 (LEI DE DROGAS) ....................................................................................................................... 73</p><p>LEI Nº 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) E SUAS ALTERAÇÕES – QUESTÕES ............... 83</p><p>LEI Nº 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE)– CORREÇÃO E REVISÃO ............................... 88</p><p>ESTATUTO DA PESSOA IDOSA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – QUESTÕES ...................................................... 110</p><p>ESTATUTO DA PESSOA IDOSA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – CORREÇÃO E REVISÃO ................................... 111</p><p>ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – QUESTÕES................................... 115</p><p>ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – CORREÇÃO E REVISÃO ................ 116</p><p>SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA (LEI FEDERAL Nº 13.675/2018 E SUAS ALTERAÇÕES) – QUESTÕES 122</p><p>SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA (LEI FEDERAL Nº 13.675/2018 E SUAS ALTERAÇÕES) – CORREÇÃO E</p><p>REVISÃO............................................................................................................................................................... 124</p><p>LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – QUESTÕES ............................................................................................................. 136</p><p>CRIMES NO CÓDIGO DE TRÂNSITO ................................................................................................................. 143</p><p>RESOLUÇÕES DO CONTRAN – CORREÇÃO E REVISÃO .......................................... Erro! Indicador não definido.</p><p>LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CORREÇÃO E REVISÃO .......................................................................................... 145</p><p>CRIMES NO CÓDIGO DE TRÂNSITO ................................................................................................................. 164</p><p>RESOLUÇÕES DO CONTRAN – CORREÇÃO E REVISÃO .......................................... Erro! Indicador não definido.</p><p>LEI MUNICIPAL 225/1996 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA GUARDA) – CORREÇÃO E REVISÃO ................ 170</p><p>LEI MUNICIPAL 225/1996 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA GUARDA) – CORREÇÃO E REVISÃO ................ 172</p><p>ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS - QUESTÕES .................................................................... 178</p><p>ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS - CORREÇÃO E REVISÃO ................................................. 180</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>2</p><p>LEI 13.022/14 – ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS – QUESTÕES</p><p>1) O Estatuto Geral das Guardas Municipais, Lei nº 13.022/2014, estabelece princípios mínimos para</p><p>atuação das guardas municipais, quando no exercício de suas atividades. Verifique os itens abaixo,</p><p>com referência a tais princípios:</p><p>I- Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas.</p><p>II- Fiscalização e operação do trânsito.</p><p>III- Atuação repressiva.</p><p>IV- Proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas.</p><p>Estão CORRETOS apenas os itens:</p><p>a) II e III.</p><p>b) I e IV.</p><p>c) I, II e IV.</p><p>d) II, III e IV</p><p>e) I e III.</p><p>2) Sabendo que o Art. 4º da Lei Federal n.º 13.022/2014 - (Estatuto Geral das Guardas Municipais)</p><p>discorre sobre o que é competência geral das guardas municipais, assinale a alternativa que</p><p>representa estas competências de acordo com o Art. 4º da referida Lei.</p><p>a) A proteção de bens, serviços, logradouros públicos estaduais e instalações diversas.</p><p>b) A proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do município.</p><p>c) A proteção de bens, logradouros públicos municipais e instalações nacionais.</p><p>d) A proteção de logradouros públicos, instalações e qualquer área de responsabilidade do estado.</p><p>3) Respeitadas as competências dos órgãos federais e estaduais, há diversas competências específicas</p><p>das guardas municipais. Por exemplo, a Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas) prevê que</p><p>compete a elas:</p><p>a) Atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de</p><p>ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a</p><p>colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.</p><p>b) Encaminhar ao Ministério Público, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o</p><p>local do crime, quando possível e sempre que necessário.</p><p>c) Auxiliar na segurança de eventos de qualquer porte e na proteção dos servidores públicos,</p><p>enquanto estiverem em atividade laboral nas repartições públicas municipais</p><p>d) Proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,</p><p>exceto quanto à adoção de medidas educativas.</p><p>4) Considerando-se o expresso pelo Estatuto Federal das Guardas Civis Municipais (Lei nº 13.022/2014),</p><p>assinale a alternativa na qual NÃO figura um dos princípios mínimos de atuação das Guardas</p><p>Municipais.</p><p>a) Patrulhamento ostensivo.</p><p>b) Compromisso com a evolução social.</p><p>c) Redução do sofrimento</p><p>d) Diminuição das perdas.</p><p>e) Uso progressivo da força.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>3</p><p>5) e acordo com o ordenamento legal, artigo 3º da Lei Federal 13022/14, existem competências</p><p>específicas a serem observadas na atuação do integrante da instituição de segurança pública</p><p>municipal. Concomitantemente, existem princípios mínimos que norteiam o desempenho das funções</p><p>do guarda, o que é o caso:</p><p>a) da atuação ostensiva na segurança escolar</p><p>b) do compromisso com a evolução social da comunidade</p><p>c) do zelo pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município</p><p>d) da ação, preventiva e permanente, no território do Município, para a pacificação dos conflitos</p><p>6) Em conformidade com a Lei nº 13.022/2014, são competências específicas das guardas municipais,</p><p>respeitadas as competências dos órgãos federais e estaduais:</p><p>I. Atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da</p><p>população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais.</p><p>II. Prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e</p><p>atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais.</p><p>III. Proteção de bens, serviços, logradouros públicos</p><p>na forma do regulamento desta Lei.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ SINARM: Sistema Nacional de Armas → gerido pelo Ministério da Justiça no âmbito da PF. Tem a</p><p>finalidade de controlar as armas de fogo da população.</p><p>✓ SIGMA: Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (COMANDO DO EXÉRCITO) → registros</p><p>próprios, que são das forças armadas/auxiliares.</p><p>✓ Cadastro: arma inserida em banco de dados.</p><p>→ Armas de uso permitido: são cadastradas no SINARM pela PF.</p><p>→ Armas de uso restrito: são cadastradas no SIGMA pelo comando do Exército</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>33</p><p>Autorização para o Porte → PF após autorização do SINARM</p><p>Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso</p><p>permitido</p><p>→ PF após autorização do SINARM;</p><p>Autorização para compra de Arma de Fogo → SINARM</p><p>Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito → Comando do Exército;</p><p>Autorização do porte de arma para:</p><p>Os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em</p><p>visita ou sediados no Brasil</p><p>→ Ministério da Justiça</p><p>Concessão de porte de trânsito de arma de fogo para:</p><p>✓ Colecionadores;</p><p>✓ Atiradores e caçadores; e</p><p>✓ Representantes estrangeiros em competição</p><p>internacional oficial de tiro realizada no território</p><p>nacional</p><p>→ Comando do exército</p><p>28) Tendo por base a Lei nº 10.826/2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas - Sinarm,</p><p>assinale a alternativa CORRETA acerca de sua competência:</p><p>a) Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.</p><p>b) Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e</p><p>judiciais.</p><p>c) Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, dispensado o cadastro.</p><p>d) Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Civil.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Para acertar essa questão não é preciso decorar todas as competências do SINARM, basta você</p><p>entender qual a função do SINARM que conseguirá acertar a maior parte das questões.</p><p>o 1º - Toda arma deve ser registrada, igualmente todos que tem permissão para utilizá-las de</p><p>alguma forma. (tudo que tem a ver com arma de fogo deve ser cadastrado)</p><p>o 2º - O SINARM é um órgão do Ministério da Justiça instituído no âmbito da Polícia Federal.</p><p>o 3º - O SINARM também atua na transferência de propriedade de armas de fogo por civis.</p><p>(transferência do registro)</p><p>Art. 2º Ao Sinarm compete:</p><p>I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>34</p><p>II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;</p><p>III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia</p><p>Federal;</p><p>IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências</p><p>suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas</p><p>de segurança privada e de transporte de valores;</p><p>V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de</p><p>fogo;</p><p>VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;</p><p>VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos</p><p>policiais e judiciais;</p><p>VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a</p><p>atividade; (gabarito)</p><p>IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e</p><p>importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;</p><p>X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e</p><p>de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente</p><p>realizados pelo fabricante;</p><p>XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros</p><p>e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o</p><p>cadastro atualizado para consulta.</p><p>29) Considere o seguinte caso hipotético: Astrômio foi surpreendido pela Polícia Militar, portando arma</p><p>de fogo, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.</p><p>Astrômio é reincidente específico neste crime.</p><p>Diante desta situação e nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do</p><p>Desarmamento), é correto afirmar que Astrômio cometeu</p><p>a) o crime de “porte ilegal de arma de fogo de uso permitido”, cuja pena será aumentada de metade</p><p>em razão da reincidência específica.</p><p>b) um crime comum previsto no Código Penal, não havendo qualquer previsão de aumento de pena</p><p>na hipótese de reincidência.</p><p>c) o crime de “porte ilegal de arma de fogo de uso permitido” que possui uma qualificadora da</p><p>reincidência específica.</p><p>d) possui uma qualificadora da reincidência específica.</p><p>e) um crime comum previsto no Código Penal, cuja pena será aumentada de metade em razão da</p><p>reincidência específica.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>35</p><p>RESPOSTA: A</p><p>POSSE DE ARMA DE FOGO PORTE DE ARMA DE FOGO</p><p>• No interior de sua residência ou</p><p>dependência desta;</p><p>• Local de trabalho, desde que seja o titular</p><p>ou o responsável legal do</p><p>estabelecimento ou empresa.</p><p>• Poder transitar com a arma de fogo em</p><p>locais distintos dos autorizados pela posse</p><p>→ Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido:</p><p>Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que</p><p>gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo,</p><p>acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal</p><p>ou regulamentar:</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>(...)</p><p>→ Causas de aumento de pena:</p><p>Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da METADE se:</p><p>I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei;</p><p>ou</p><p>II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza.</p><p>30) Jeremias, guarda municipal com autorização para porte de arma de fogo, não adota as cautelas</p><p>necessárias para impedir que outras pessoas, entre as quais o seu filho de 16 anos, Thiago, dela se</p><p>apodere, deixando-a em local acessível na residência nos dias de folga. Em um determinado dia,</p><p>Thiago se desentende com um colega de escola, se apodera da arma do pai e sai de casa com o intuito</p><p>de tirar a vida do seu desafeto.</p><p>Nesse caso, com base na Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), Jeremias</p><p>a) não responde por qualquer crime, pois não foi ele quem se apoderou da arma de fogo</p><p>ilegalmente, mas sim seu filho.</p><p>b) responde pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo previsto no Estatuto do Desarmamento.</p><p>c) responde pelo crime de omissão de cautela previsto no Estatuto do Desarmamento, pois deixou</p><p>de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos se apoderasse de arma de</p><p>fogo que estava sob sua posse.</p><p>d) responde pelo crime de disparo de arma de fogo previsto no Estatuto do Desarmamento, na</p><p>medida em que deve assumir a responsabilidade pelos atos de seus filhos menores de idade.</p><p>e) não responde por qualquer crime, pois sua posse de arma de fogo é amparada pela legislação e</p><p>não há dever de cautela para com os menores de 18 anos.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>36</p><p>✓ Omissão de cautela, Art. 13. “Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor</p><p>de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo</p><p>que</p><p>esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:</p><p>▪ Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa”.</p><p>31) O diretor responsável por uma empresa de segurança e transporte de valores possui o prazo de 24</p><p>horas para registrar a ocorrência policial em razão de extravio de armas de fogo. O não registro</p><p>configura o crime de omissão de cautela.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>RESPOSTA: CERTO</p><p>✓ Omissão de cautela, Art. 13. “Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor</p><p>de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que</p><p>esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:</p><p>▪ Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa”.</p><p>✓ Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa</p><p>de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar</p><p>à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou</p><p>munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o</p><p>fato.</p><p>32) Nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento), a autorização</p><p>para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência</p><p>a) do Comando do Exército e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>b) do Ministério da Justiça e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>c) da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>d) da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Comando do Exército.</p><p>e) da Polícia Civil dos Estados e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Autorização de porte de arma de fogo → expedido pela PF com autorização do SINARM.</p><p>✓ Perceba que com a tabela mostrada acima é possível acertar também essa questão, esse é um dos</p><p>temas mais cobrados nas provas de GCM sobre o Estatuto do Desarmamento.</p><p>33) Nos termos da Lei n.º 10.826/03, quem favorece a entrada ou saída do território nacional, a qualquer</p><p>título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente, comete o</p><p>crime de:</p><p>a) Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.</p><p>b) Porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.</p><p>c) Omissão de cautela.</p><p>d) Comércio ilegal de arma de fogo.</p><p>e) Tráfico internacional de arma de fogo.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>37</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Lembre-se que o Estatuto do Desarmamento condena a posse, porte ou comércio ilícito de:</p><p>o ARMAS</p><p>o ACESSÓRIOS</p><p>o MUNIÇÕES</p><p>▪ Não é necessário estar presente a arma para ocorrer os crimes.</p><p>Tráfico internacional de arma de fogo</p><p>Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título,</p><p>de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:</p><p>Pena - reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de</p><p>2019)</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou</p><p>munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente</p><p>policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal</p><p>preexistente.</p><p>POSSE OU PORTE DE ARMA DE FOGO (CRIMES)</p><p>Posse irregular de arma de fogo</p><p>de uso permitido</p><p>Art. 12. Possuir ou manter</p><p>sob sua guarda arma de fogo,</p><p>acessório ou munição, de uso</p><p>permitido, em desacordo com</p><p>determinação legal ou</p><p>regulamentar, no interior de sua</p><p>residência ou dependência desta,</p><p>ou, ainda no seu local de</p><p>trabalho, desde que seja o titular</p><p>ou o responsável legal do</p><p>estabelecimento ou empresa:</p><p>Pena – detenção, de 1 (um) a 3</p><p>(três) anos, e multa.</p><p>Porte ilegal de arma de fogo de</p><p>uso permitido</p><p>Art. 14. Portar, deter,</p><p>adquirir, fornecer, receber, ter em</p><p>depósito, transportar, ceder,</p><p>ainda que gratuitamente,</p><p>emprestar, remeter, empregar,</p><p>manter sob guarda ou ocultar</p><p>arma de fogo, acessório ou</p><p>munição, de uso permitido, sem</p><p>autorização e em desacordo com</p><p>determinação legal ou</p><p>regulamentar:</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4</p><p>(quatro) anos, e multa.</p><p>Posse ou porte ilegal de arma de</p><p>fogo de uso restrito</p><p>Art. 16. Possuir, deter,</p><p>portar, adquirir, fornecer, receber,</p><p>ter em depósito, transportar,</p><p>ceder, ainda que gratuitamente,</p><p>emprestar, remeter, empregar,</p><p>manter sob sua guarda ou ocultar</p><p>arma de fogo, acessório ou</p><p>munição de uso restrito, sem</p><p>autorização e em desacordo com</p><p>determinação legal ou</p><p>regulamentar:</p><p>Pena – reclusão, de 3 (três) a 6</p><p>(seis) anos, e multa.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>38</p><p>34) Tendo em conta os crimes previstos do Estatuto do Desarmamento, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que pessoa sem a necessária aptidão se</p><p>apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou seja de sua propriedade configura o crime</p><p>de omissão de cautela.</p><p>b) Transportar arma de fogo, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação</p><p>legal, configura o crime de posse de arma de fogo de uso permitido.</p><p>c) A pena do crime de comércio ilegal de arma de fogo é aumentada da metade se a arma de fogo é</p><p>de uso restrito.</p><p>d) Há previsão de aumento da pena, da metade, se o agente for reincidente.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A pena do crime de comércio ilegal de arma de fogo é aumentada da metade se a arma de fogo</p><p>é de uso restrito.</p><p>→ Comércio ilegal de arma de fogo: Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir,</p><p>ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda,</p><p>ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade</p><p>comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em</p><p>desacordo com determinação legal ou regulamentar.</p><p>→ Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma</p><p>de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>→ A) ERRADO – Deixar que pessoa sem a necessária aptidão se apodere de arma de fogo não</p><p>configura omissão de cautela.</p><p>▪ Omissão de cautela: Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que</p><p>menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de</p><p>arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.</p><p>→ B) ERRADO – Não configura crime de posse, mas de porte.</p><p>▪ Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido: Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer,</p><p>receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter,</p><p>empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso</p><p>permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.</p><p>→ D) ERRADO – O aumento de pena só ocorre se for reincidente específico e não inclui os crimes</p><p>dos arts. 12 e 13.</p><p>▪ Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade</p><p>se: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)</p><p>I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º</p><p>desta Lei; ou</p><p>II - o agente for REINCIDENTE ESPECÍFICO em crimes dessa natureza.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>39</p><p>35) O crime de comercializar ilegalmente arma de fogo, previsto no art. 17 do Estatuto do</p><p>Desarmamento:</p><p>a) não se caracteriza quando há a exposição à venda apenas de munições</p><p>b) pode ocorrer, mesmo se o estabelecimento for clandestino</p><p>c) não pune a conduta de ter a arma em depósito</p><p>d) admite tanto a forma dolosa quanto a culposa</p><p>RESPOSTA: B</p><p>O crime pode ocorrer mesmo</p><p>em estabelecimento clandestino (vendido em local escondido) ou na</p><p>própria residência. (art. 17 §1º) (gabarito)</p><p>Comércio ilegal de arma de fogo</p><p>Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,</p><p>remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou</p><p>alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem</p><p>autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:</p><p>Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa.</p><p>§ 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de</p><p>prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em</p><p>residência</p><p>§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem</p><p>autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial</p><p>disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) O crime de comércio ilegal de arma de fogo pune o comércio de:</p><p>→ Armas;</p><p>→ Munições</p><p>→ Acessórios.</p><p>Portanto, não necessariamente precisa o agente estar vendendo a arma, a munição e acessórios</p><p>vendidos separadamente já caracterizam o crime.</p><p>C) Pune as condutas de: Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em</p><p>depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma</p><p>utilizar</p><p>D) Só admite forma dolosa. O único crime do Estatuto que admite forma culposa é a omissão de</p><p>cautela.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>40</p><p>36) Após ter cumprido pena pelo crime de tráfico internacional de arma de fogo previsto no Estatuto do</p><p>Desarmamento (Lei n.º 10.826/2003), Joel praticou novamente tal crime, em situação temporal e legal</p><p>que tipificou a reincidência.</p><p>Nessa situação hipotética, em caso de nova condenação, a pena de Joel</p><p>a) será aumentada da metade, dada a reincidência específica em crime para o qual o referido</p><p>estatuto prevê causa de aumento de pena.</p><p>b) será aumentada da metade só se ele for integrante das Forças Armadas ou empregado de</p><p>empresa de segurança privada.</p><p>c) não poderá ser aumentada, por ausência de previsão legal.</p><p>d) será aumentada da metade, pois a reincidência em qualquer dos crimes previstos no estatuto em</p><p>apreço é causa de aumento de pena.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se:</p><p>I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei;</p><p>ou</p><p>II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza.</p><p>37) É garantido o porte de arma de fogo ao integrante da seguinte categoria profissional por</p><p>desempenhar atividade de risco:</p><p>a) Caçador.</p><p>b) Oficial de Justiça.</p><p>c) Vigilante de empresa privada.</p><p>d) Guarda municipal.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ O estatuto do desarmamento prevê expressamente a possibilidade de as Guardas Municipais</p><p>portarem arma de fogo dentro e fora do serviço.</p><p>Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos</p><p>previstos em legislação própria e para:</p><p>(...)</p><p>III – os integrantes das guardas municipais, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;</p><p>STF: autorizou que todos os integrantes de guardas municipais do país tenham direito ao porte</p><p>de armas de fogo, independentemente do tamanho da população do município. Na sessão</p><p>virtual concluída em 26/2, a Corte declarou inconstitucionais dispositivos do Estatuto de</p><p>Desarmamento (Lei 10.826/2003) que proibiam ou restringiam o uso de armas de fogo de acordo</p><p>com o número de habitantes das cidades.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>41</p><p>38) Sobre o registro de armas de fogo e demais previsões da Lei n.º 10.826/03, assinale a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>a) É facultativo o registro de arma de fogo no órgão competente.</p><p>b) É necessário comprovar capacidade técnica e física para o manuseio da arma de fogo. Só assim, o</p><p>registro será liberado.</p><p>c) A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda</p><p>à autoridade competente.</p><p>d) O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Civil.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>Art. 4º § 3 A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a</p><p>comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas</p><p>as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) Art. 3 É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.</p><p>B) Art. 4 Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a</p><p>efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: (...)</p><p>III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de</p><p>fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.</p><p>D) Art. 5 (...) § 1 O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e</p><p>será precedido de autorização do SINARM.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>42</p><p>LEI Nº 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER) E</p><p>SUAS ALTERAÇÕES – QUESTÕES</p><p>39) Conforme a Lei n.º 11.340/2006, art. 5º, existem âmbitos específicos para se configurar a violência</p><p>doméstica e familiar contra a mulher (baseada no gênero). Sobre esses âmbitos, julgue as sentenças em V</p><p>(verdadeiras) ou F (falsas).</p><p>(__) No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas,</p><p>com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.</p><p>(__) No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se</p><p>consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.</p><p>(__) Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida,</p><p>vinculado à coabitação.</p><p>(__) A orientação sexual é fator determinante para a classificação das relações pessoais.</p><p>Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.</p><p>a) V-V-V-V.</p><p>b) V-F-V-F.</p><p>c) V-V-F-F.</p><p>d) F-F-V-V.</p><p>40) De acordo com a Lei Maria da Penha (11.340/2006) assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos</p><p>humanos.</p><p>b) São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência psicológica,</p><p>entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.</p><p>c) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada</p><p>e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema</p><p>Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de</p><p>proteção, e emergencialmente quando for o caso.</p><p>d) Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade</p><p>policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.</p><p>e) A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de</p><p>Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.</p><p>41) Mévio pratica um crime de ameaça contra a própria esposa. Registrado o fato na delegacia da área, o</p><p>delegado de Polícia Civil, antevendo uma possível concretização da ameaça e considerando que o</p><p>município não é sede de comarca, determina o afastamento do agressor do lar conjugal, decisão da qual</p><p>Mévio é cientificado. Mévio, contudo, sem ter onde repousar,</p><p>invade durante a madrugada a casa em que</p><p>residia com a esposa e dorme escondido em um banheiro, deixando o imóvel logo nas primeiras horas da</p><p>manhã, acreditando que não seria percebido pela esposa. Ao ultrapassar o portão que dá acesso à via</p><p>pública, todavia, é surpreendido por uma viatura da Guarda Municipal, que comparecera ao local a pedido</p><p>do delegado, para ver se a medida protetiva vinha sendo respeitada. Nesse contexto, é correto afirmar</p><p>que Mévio:</p><p>a) praticou crime da Lei Maria da Penha, mas não o de descumprimento de medida protetiva</p><p>b) praticou crime de descumprimento de medida protetiva de urgência</p><p>c) não praticou crime, pois a Lei Maria da Penha não contempla tipos penais incriminadores</p><p>d) não praticou crime previsto na Lei Maria da Penha</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>43</p><p>42) A Lei 11.340/2006, também conhecida como Lei Maria da Penha, visa a conferir proteção intensificada</p><p>às mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, que são consideradas pessoas em situação de</p><p>vulnerabilidade. Entre outras regras, existe a possibilidade de determinação judicial de medidas</p><p>protetivas em benefício da vítima mulher. Assim, consoante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), caso</p><p>uma mulher trans seja vítima de violência doméstica ou familiar:</p><p>a) não poderá ser beneficiada pelas medidas protetivas, pois a Lei Maria da Penha limita</p><p>expressamente sua aplicabilidade a pessoas do sexo feminino</p><p>b) não poderá ser beneficiada pelas medidas protetivas, pois a Lei Maria da Penha limita tacitamente</p><p>sua aplicabilidade a pessoas do sexo feminino</p><p>c) poderá ser beneficiada pelas medidas protetivas, pois, embora a Lei Maria da Penha limite sua</p><p>aplicação a pessoas do sexo feminino, a expressão é interpretada como “gênero feminino”</p><p>d) poderá ser beneficiada, pois a Lei Maria da Penha permite expressamente sua aplicabilidade a</p><p>pessoas do gênero feminino</p><p>43) Nos termos da Lei Maria da Penha, a conduta que visa controlar as ações, comportamentos, crenças e</p><p>decisões da mulher, mediante ameaça e constrangimento, é definida como violência</p><p>a) patrimonial.</p><p>b) emocional.</p><p>c) psicológica.</p><p>d) física.</p><p>44) Com referência na Lei Maria da Penha, analise as assertivas abaixo:</p><p>I. A lei deixou de prever a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres.</p><p>II. O espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as</p><p>esporadicamente agregadas, é compreendido como âmbito da unidade doméstica.</p><p>III. A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos</p><p>benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas III.</p><p>b) Apenas I e II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>45) No atendimento à mulher vítima de violência doméstica existem algumas providências legais a serem</p><p>observadas. É previsto que no acolhimento à vítima a autoridade policial deverá:</p><p>a) Ser do sexo feminino.</p><p>b) Realizar sucessivas inquirições a respeito da situação de violência.</p><p>c) Estar presente no contato direto entre a mulher em situação de violência e o investigado.</p><p>d) Registrar, preferencialmente, o depoimento em meio eletrônico devendo a degravação e a mídia</p><p>integrar o inquérito.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>44</p><p>46) Segundo as disposições da Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006), caracterizada a situação de</p><p>violência física contra a mulher e comprovado grave risco à sua vida, o agressor será afastado do lar,</p><p>domicílio ou local de convivência por determinação</p><p>a) da autoridade judicial, com exclusividade.</p><p>b) da autoridade judicial ou do promotor de justiça, com exclusividade.</p><p>c) do policial, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no</p><p>momento da denúncia.</p><p>d) do delegado de polícia, quando o município for sede de comarca.</p><p>47) De acordo com o Art. 11 da Lei nº 11.340/06, que descreve os procedimentos para atendimento à</p><p>mulher em situação de violência doméstica e familiar, em que a autoridade policial deverá, entre</p><p>outras providências, EXCETO.</p><p>a) Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a</p><p>autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências</p><p>legais cabíveis.</p><p>b) Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade policial poderá conceder fiança.</p><p>c) Garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e</p><p>ao Poder Judiciário.</p><p>d) Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando</p><p>houver risco de vida.</p><p>e) Informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os</p><p>de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de</p><p>separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.</p><p>48) Com base nas disposições constantes na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), analise as assertivas</p><p>abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.</p><p>( ) A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no juizado de</p><p>violência doméstica e familiar contra a mulher.</p><p>( ) O juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher é também competente para analisar</p><p>pretensão relacionada à partilha de bens.</p><p>( ) É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta</p><p>básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento</p><p>isolado de multa.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>a) V – F – V.</p><p>b) V – V – V.</p><p>c) F – F – V.</p><p>d) F – F – F.</p><p>e) V – F – F.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>45</p><p>49) Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei Maria da</p><p>Penha, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, medidas</p><p>protetivas de urgência. Sobre a aplicação dessas medidas protetivas de urgência, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a) Pode o juiz determinar o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a</p><p>ofendida.</p><p>b) Pode o juiz determinar a suspensão da posse ou restrição do porte de armas do agressor, com a</p><p>devida comunicação ao órgão competente e nos termos da lei.</p><p>c) Não pode o juiz restringir ou suspender as visitas do agressor aos dependentes menores.</p><p>d) Pode o juiz determinar que o agressor se abstenha de realizar contato com a ofendida, seus</p><p>familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação.</p><p>e) Pode o juiz determinar ao agressor a realização de acompanhamento psicossocial obrigatório, por</p><p>meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio, podendo o descumprimento implicar na</p><p>prática de crime.</p><p>50) Nos termos dos efeitos da Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), é correto</p><p>afirmar que</p><p>a) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial</p><p>especializado, ininterrupto, e prestado por servidores exclusivamente do sexo feminino.</p><p>b) A autoridade policial deverá permitir apenas que o contato entre a mulher em situação de</p><p>violência doméstica e familiar e o investigado ocorra por interposta pessoa a ele relacionada.</p><p>c) A inquirição da mulher em situação de violência doméstica e familiar será feita em recinto</p><p>especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à</p><p>idade da mulher.</p><p>d) A autoridade policial deverá garantir o mínimo contato direto entre a mulher em situação de</p><p>violência doméstica e familiar e o investigado.</p><p>e) A inquirição da mulher</p><p>em situação de violência doméstica e familiar deverá ser realizada</p><p>pessoalmente pela autoridade policial, sendo vedada a possibilidade de intermediação por</p><p>qualquer outro profissional.</p><p>51) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. Conforme disposto no artigo 5º da Lei nº 11.340, de 2006, a violência contra a mulher pode ocorrer</p><p>em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a</p><p>ofendida, independentemente de coabitação.</p><p>II. Nos termos do artigo 5º da Lei nº 11.340, de 2006, a violência contra a mulher pode ocorrer no</p><p>âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas,</p><p>com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.</p><p>III. Os artigos 5º e 6º da Lei nº 11.340, de 2006, determinam que a violência doméstica e familiar</p><p>contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos, independentemente</p><p>da orientação sexual da vítima.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) Nenhuma afirmativa está correta.</p><p>b) Apenas uma afirmativa está correta.</p><p>c) Apenas duas afirmativas estão corretas.</p><p>d) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>46</p><p>52) Analise as afirmativas a seguir sobre a Lei Maria da Penha:</p><p>I. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência sexual e a</p><p>violência patrimonial.</p><p>II. Constitui violência moral contra a mulher qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou</p><p>injúria.</p><p>III. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial</p><p>deverá, entre outras providências, fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para</p><p>abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida.</p><p>É correto o que se afirma</p><p>a) em I, II e III.</p><p>b) apenas em I.</p><p>c) apenas em II.</p><p>d) apenas em III.</p><p>53) Gegê é preso por ter praticado crime previsto na Lei Maria da Penha, sendo requerido o relaxamento</p><p>de sua prisão pelo advogado de defesa. Nos termos da Lei Maria da Penha, nos casos de risco à</p><p>integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será</p><p>concedido(a) ao preso:</p><p>a) afastamento do lar</p><p>b) direito a interrogatório</p><p>c) liberdade provisória</p><p>d) arrolamento de testemunhas.</p><p>LEI Nº 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER) E</p><p>SUAS ALTERAÇÕES – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>39) Conforme a Lei n.º 11.340/2006, art. 5º, existem âmbitos específicos para se configurar a violência</p><p>doméstica e familiar contra a mulher (baseada no gênero). Sobre esses âmbitos, julgue as sentenças</p><p>em V (verdadeiras) ou F (falsas).</p><p>(__) No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de</p><p>pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.</p><p>(__) No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se</p><p>consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.</p><p>(__) Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a</p><p>ofendida, vinculado à coabitação.</p><p>(__) A orientação sexual é fator determinante para a classificação das relações pessoais.</p><p>Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.</p><p>a) V-V-V-V.</p><p>b) V-F-V-F.</p><p>c) V-V-F-F.</p><p>d) F-F-V-V.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>47</p><p>✓ Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer</p><p>ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou</p><p>psicológico e dano moral ou patrimonial:</p><p>I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de</p><p>pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;</p><p>II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são</p><p>ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade</p><p>expressa;</p><p>III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a</p><p>ofendida, independentemente de coabitação.</p><p>Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.</p><p>40) De acordo com a Lei Maria da Penha (11.340/2006) assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos</p><p>humanos.</p><p>b) São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência psicológica,</p><p>entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.</p><p>c) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma</p><p>articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social,</p><p>no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e</p><p>políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.</p><p>d) Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a</p><p>autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências</p><p>legais cabíveis.</p><p>e) A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado</p><p>de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Atenção: artigo mais cobrado em provas de GCM!</p><p>APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA</p><p>UNIDADE DOMÉSTICA FAMÍLIA</p><p>QUALQUER RELAÇÃO ÍNTIMA DE</p><p>AFETO</p><p>Compreendida como o</p><p>espaço de convívio</p><p>permanente de pessoas,</p><p>com ou sem vínculo</p><p>familiar, inclusive as</p><p>esporadicamente</p><p>agregadas.</p><p>Compreendida como a</p><p>comunidade formada por</p><p>indivíduos que são ou se</p><p>consideram aparentados, unidos</p><p>por laços naturais, por afinidade</p><p>ou por vontade expressa.</p><p>Na qual o agressor conviva ou</p><p>tenha convivido com a</p><p>ofendida, independentemente de</p><p>coabitação.</p><p>(ex.: ex-namorada)</p><p>Obs.: As relações pessoais acima independem de orientação sexual.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>48</p><p>A conduta descrita na alternativa “B” trata-se de violência moral contra mulher e não psicológica,</p><p>portanto, é a incorreta.</p><p>→ Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:</p><p>I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde</p><p>corporal;</p><p>II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e</p><p>diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou</p><p>que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante</p><p>ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante,</p><p>perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização,</p><p>exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à</p><p>saúde psicológica e à autodeterminação.</p><p>III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a</p><p>manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça,</p><p>coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua</p><p>sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao</p><p>matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno</p><p>ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;</p><p>IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,</p><p>subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,</p><p>documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os</p><p>destinados a satisfazer suas</p><p>necessidades;</p><p>V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou</p><p>injúria.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>49</p><p>41) Mévio pratica um crime de ameaça contra a própria esposa. Registrado o fato na delegacia da área, o</p><p>delegado de Polícia Civil, antevendo uma possível concretização da ameaça e considerando que o</p><p>município não é sede de comarca, determina o afastamento do agressor do lar conjugal, decisão da</p><p>qual Mévio é cientificado. Mévio, contudo, sem ter onde repousar, invade durante a madrugada a</p><p>casa em que residia com a esposa e dorme escondido em um banheiro, deixando o imóvel logo nas</p><p>primeiras horas da manhã, acreditando que não seria percebido pela esposa. Ao ultrapassar o portão</p><p>que dá acesso à via pública, todavia, é surpreendido por uma viatura da Guarda Municipal, que</p><p>comparecera ao local a pedido do delegado, para ver se a medida protetiva vinha sendo respeitada.</p><p>Nesse contexto, é correto afirmar que Mévio:</p><p>a) praticou crime da Lei Maria da Penha, mas não o de descumprimento de medida protetiva</p><p>b) praticou crime de descumprimento de medida protetiva de urgência</p><p>c) não praticou crime, pois a Lei Maria da Penha não contempla tipos penais incriminadores</p><p>d) não praticou crime previsto na Lei Maria da Penha</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>50</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A lei diz que a medida protetiva de urgência (MPU) de afastamento do lar pode ser decretada:</p><p>1) pela Autoridade Judicial (juiz);</p><p>2) pelo Delegado quando o município não for sede de comarca.</p><p>3) pelo Policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível</p><p>no momento da denúncia.</p><p>✓ Entretanto, quando for o Delegado ou o Policial, o juiz deve ser comunicado no prazo máximo de</p><p>24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da</p><p>medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.</p><p>✓ No presente caso, o fato ocorre justamente no lapso temporal entre a decisão do Delegado e o</p><p>período de 24 horas até o juiz mais próximo ser comunicado. Portanto, a decisão referida no texto</p><p>não é uma decisão judicial, pois o juiz se quer foi comunicado da MPU.</p><p>✓ Não sendo decisão Judicial, não cabe crime de Descumprimento de Medida.</p><p>MEDIDA PROTETIVA DE AFASTAMENTO DO LAR</p><p>REGRA EXCEÇÃO EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO</p><p>JUIZ DELEGADO POLICIAL</p><p>Quando houver um juiz presente</p><p>na comarca para decretar de</p><p>imediato.</p><p>Quando o município não for sede</p><p>comarca.</p><p>Quando o município não for sede</p><p>da comarca e não houver um</p><p>Delegado presente.</p><p>42) A Lei 11.340/2006, também conhecida como Lei Maria da Penha, visa a conferir proteção intensificada</p><p>às mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, que são consideradas pessoas em situação de</p><p>vulnerabilidade. Entre outras regras, existe a possibilidade de determinação judicial de medidas</p><p>protetivas em benefício da vítima mulher. Assim, consoante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), caso</p><p>uma mulher trans seja vítima de violência doméstica ou familiar:</p><p>a) não poderá ser beneficiada pelas medidas protetivas, pois a Lei Maria da Penha limita</p><p>expressamente sua aplicabilidade a pessoas do sexo feminino</p><p>b) não poderá ser beneficiada pelas medidas protetivas, pois a Lei Maria da Penha limita tacitamente</p><p>sua aplicabilidade a pessoas do sexo feminino</p><p>c) poderá ser beneficiada pelas medidas protetivas, pois, embora a Lei Maria da Penha limite sua</p><p>aplicação a pessoas do sexo feminino, a expressão é interpretada como “gênero feminino”</p><p>d) poderá ser beneficiada, pois a Lei Maria da Penha permite expressamente sua aplicabilidade a</p><p>pessoas do gênero feminino</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A lei utiliza expressamente como critério o GÊNERO e não o sexo. Veja:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>51</p><p>→ Art. 5º “Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher</p><p>qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,</p><p>sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.</p><p>→ STJ (Info 731 – 2022): A Lei Maria da Penha é aplicável às mulheres trans em situação de</p><p>violência doméstica, porque o critério é o gênero que não se confunde com o sexo.</p><p>43) Nos termos da Lei Maria da Penha, a conduta que visa controlar as ações, comportamentos, crenças e</p><p>decisões da mulher, mediante ameaça e constrangimento, é definida como violência</p><p>a) patrimonial.</p><p>b) emocional.</p><p>c) psicológica.</p><p>d) física.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Trata-se de violência psicológica como já visto anteriormente, fique atento pois as bancas tentam</p><p>confundir a violência psicológica com a violência moral (conduta que configure calúnia, injuria ou</p><p>difamação).</p><p>→ Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:</p><p>II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e</p><p>diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou</p><p>que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante</p><p>ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante,</p><p>perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização,</p><p>exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à</p><p>saúde psicológica e à autodeterminação;</p><p>VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA VIOLÊNCIA MORAL</p><p>→ Dano emocional</p><p>→ Diminuição da autoestima</p><p>→ Lhe prejudique e perturbe o pleno</p><p>desenvolvimento</p><p>→ Vise degradar ou controlar suas ações,</p><p>comportamentos, crenças e decisões</p><p>→ Injúria</p><p>→ Calúnia</p><p>→ Difamação</p><p>44) Com referência na Lei Maria da Penha, analise as assertivas abaixo:</p><p>I. A lei deixou de prever a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres.</p><p>II. O espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as</p><p>esporadicamente agregadas, é compreendido como âmbito da unidade doméstica.</p><p>III. A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos</p><p>benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>52</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas III.</p><p>b) Apenas I e II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Alternativa I:</p><p>→ Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento</p><p>policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do</p><p>sexo feminino - previamente capacitados.</p><p>✓ Alternativa II:</p><p>→ Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher</p><p>qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,</p><p>sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:</p><p>I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente</p><p>de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.</p><p>✓ Alternativa III:</p><p>→ Art. 9º, § 3º: A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar</p><p>compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e</p><p>tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças</p><p>Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros</p><p>procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.</p><p>45) No atendimento à mulher vítima de violência doméstica existem algumas providências legais a serem</p><p>observadas. É previsto que no acolhimento à vítima a autoridade policial deverá:</p><p>a) Ser</p><p>do sexo feminino.</p><p>b) Realizar sucessivas inquirições a respeito da situação de violência.</p><p>c) Estar presente no contato direto entre a mulher em situação de violência e o investigado.</p><p>d) Registrar, preferencialmente, o depoimento em meio eletrônico devendo a degravação e a mídia</p><p>integrar o inquérito.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Atenção! Cuidado com as possíveis pegadinhas do examinador (Art. 10-A, §2ª, III):</p><p> O depoimento poderá ser registrado em meio eletrônico ou magnético... (Falso)</p><p>✓ O depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético... (verdadeiro)</p><p> A degravação e a mídia podem integrar o inquérito. (Falso)</p><p>✓ A degravação e a mídia devem integrar o inquérito (verdadeiro)</p><p>✓ Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial</p><p>e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo</p><p>feminino - previamente capacitados.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>53</p><p>✓ § 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de</p><p>delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:</p><p>I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os</p><p>equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica</p><p>e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;</p><p>II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em</p><p>violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial</p><p>III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e</p><p>a mídia integrar o inquérito.</p><p>46) Segundo as disposições da Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006), caracterizada a situação de</p><p>violência física contra a mulher e comprovado grave risco à sua vida, o agressor será afastado do lar,</p><p>domicílio ou local de convivência por determinação</p><p>a) da autoridade judicial, com exclusividade.</p><p>b) da autoridade judicial ou do promotor de justiça, com exclusividade.</p><p>c) do policial, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no</p><p>momento da denúncia.</p><p>d) do delegado de polícia, quando o município for sede de comarca.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Este tema tem alta possibilidade de constar na sua prova, então atenção 2x!</p><p>✓ Lei 11.340/06 – “Maria da Penha”, Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à</p><p>vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar,</p><p>ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de</p><p>convivência com a ofendida:</p><p>I - pela autoridade judicial;</p><p>II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou</p><p>III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado</p><p>disponível no momento da denúncia.</p><p>MEDIDA PROTETIVA DE AFASTAMENTO DO LAR</p><p>REGRA EXCEÇÃO EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO</p><p>JUIZ DELEGADO POLICIAL</p><p>Quando houver um juiz</p><p>presente na comarca para</p><p>decretar de imediato.</p><p>Quando o município não for sede</p><p>comarca.</p><p>Quando o município não for sede</p><p>da comarca e não houver um</p><p>Delegado presente.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>54</p><p>47) De acordo com o Art. 11 da Lei nº 11.340/06, que descreve os procedimentos para atendimento à</p><p>mulher em situação de violência doméstica e familiar, em que a autoridade policial deverá, entre</p><p>outras providências, EXCETO. Assinale a alternativa que NÃO representa um dos incisos do artigo</p><p>citado:</p><p>a) Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a</p><p>autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências</p><p>legais cabíveis.</p><p>b) Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade policial poderá conceder fiança.</p><p>c) Garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e</p><p>ao Poder Judiciário.</p><p>d) Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando</p><p>houver risco de vida.</p><p>e) Informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os</p><p>de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de</p><p>separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Nos crimes em que incide a Lei Maria da Penha, na hipótese de prisão em flagrante, apenas a</p><p>autoridade judicial poderá conceder fiança.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)</p><p>Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher,</p><p>a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências</p><p>legais cabíveis.</p><p>Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida</p><p>protetiva de urgência deferida.</p><p>[...]</p><p>Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade</p><p>policial deverá, entre outras providências:</p><p>I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e</p><p>ao Poder Judiciário;</p><p>II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>55</p><p>III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando</p><p>houver risco de vida;</p><p>IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da</p><p>ocorrência ou do domicílio familiar;</p><p>V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os de</p><p>assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de separação</p><p>judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.</p><p>48) Com base nas disposições constantes na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), analise as assertivas</p><p>abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.</p><p>( ) A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no juizado de</p><p>violência doméstica e familiar contra a mulher.</p><p>( ) O juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher é também competente para analisar</p><p>pretensão relacionada à partilha de bens.</p><p>( ) É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta</p><p>básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento</p><p>isolado de multa.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>a) V – F – V.</p><p>b) V – V – V.</p><p>c) F – F – V.</p><p>d) F – F – F.</p><p>e) V – F – F.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A segunda alternativa é a única falsa pois o juizado de violência doméstica e familiar contra</p><p>mulher é competente apenas para propor divórcio ou dissolução de união estável, mas não para</p><p>partilha de bens.</p><p>JUIZADO DE VIOLÊNCIA</p><p>CONTRA A MULHER</p><p>Divórcio e dissolução</p><p>de união estável</p><p>Partilha de bens</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>56</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união</p><p>estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.</p><p>§ 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a</p><p>Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.</p><p>§ 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de</p><p>divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver.</p><p>(...)</p><p>Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,</p><p>de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de</p><p>pena que implique o pagamento isolado de multa.</p><p>49) Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei Maria da</p><p>Penha, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, medidas</p><p>protetivas de urgência. Sobre a aplicação dessas medidas protetivas de urgência, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a) Pode o juiz determinar o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a</p><p>ofendida.</p><p>b) Pode o juiz determinar a suspensão da posse ou restrição do porte de armas do agressor, com a</p><p>devida comunicação ao órgão competente e nos termos da lei.</p><p>c) Não pode o juiz restringir ou suspender as visitas do agressor aos dependentes menores.</p><p>d) Pode o juiz determinar que o agressor se abstenha de realizar contato com a ofendida, seus</p><p>familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação.</p><p>e) Pode o juiz determinar ao agressor a realização de acompanhamento psicossocial obrigatório, por</p><p>meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio, podendo o descumprimento implicar na</p><p>prática de crime.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Um macete muito importante no direito é já ficar de orelhas em pé quando disser que o juiz não</p><p>pode alguma coisa, na dúvida marque como errado.</p><p>✓ CUIDADO: O juiz não pode decretar a prisão preventiva de ofício (sem pedido);</p><p>Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta</p><p>Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes</p><p>medidas protetivas de urgência, entre outras:</p><p>(...)</p><p>IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de</p><p>atendimento multidisciplinar ou serviço similar;</p><p>✓ As demais alternativas estão de acordo com a Lei 11.340/13 (Maria da Penha). Leia com atenção!</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>57</p><p>50) Nos termos dos efeitos da Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), é correto</p><p>afirmar que</p><p>a) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial</p><p>especializado, ininterrupto, e prestado por servidores exclusivamente do sexo feminino.</p><p>b) A autoridade policial deverá permitir apenas que o contato entre a mulher em situação de</p><p>violência doméstica e familiar e o investigado ocorra por interposta pessoa a ele relacionada.</p><p>c) A inquirição da mulher em situação de violência doméstica e familiar será feita em recinto</p><p>especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à</p><p>idade da mulher.</p><p>d) A autoridade policial deverá garantir o mínimo contato direto entre a mulher em situação de</p><p>violência doméstica e familiar e o investigado.</p><p>e) A inquirição da mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá ser realizada</p><p>pessoalmente pela autoridade policial, sendo vedada a possibilidade de intermediação por</p><p>qualquer outro profissional.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento</p><p>policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do</p><p>sexo feminino - previamente capacitados. (A)</p><p>§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha</p><p>de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes</p><p>diretrizes:</p><p>II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e</p><p>familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e</p><p>pessoas a eles relacionadas; (B e D)</p><p>§ 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha</p><p>de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:</p><p>I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá</p><p>os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência</p><p>doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência</p><p>sofrida; (GABARITO)</p><p>II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em</p><p>violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial; (E)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>58</p><p>51) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. Conforme disposto no artigo 5º da Lei nº 11.340, de 2006, a violência contra a mulher pode ocorrer</p><p>em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a</p><p>ofendida, independentemente de coabitação.</p><p>II. Nos termos do artigo 5º da Lei nº 11.340, de 2006, a violência contra a mulher pode ocorrer no</p><p>âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas,</p><p>com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.</p><p>III. Os artigos 5º e 6º da Lei nº 11.340, de 2006, determinam que a violência doméstica e familiar</p><p>contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos, independentemente</p><p>da orientação sexual da vítima.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) Nenhuma afirmativa está correta.</p><p>b) Apenas uma afirmativa está correta.</p><p>c) Apenas duas afirmativas estão corretas.</p><p>d) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Todas as alternativas estão corretas, trata-se do âmbito de aplicação da Lei Maria da Penha. Além</p><p>disso, o art. 6º da lei prevê expressamente que a violência contra a mulher é uma espécie de</p><p>violação aos direitos humanos:</p><p>Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos</p><p>direitos humanos.</p><p>✓ Atenção: Artigo mais cobrado nas provas de GCM, resumido na tabela acima, vai cair na sua</p><p>prova!</p><p>APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA</p><p>UNIDADE DOMÉSTICA FAMÍLIA</p><p>QUALQUER RELAÇÃO ÍNTIMA DE</p><p>AFETO</p><p>Compreendida como o</p><p>espaço de convívio</p><p>permanente de pessoas,</p><p>com ou sem vínculo</p><p>familiar, inclusive as</p><p>esporadicamente</p><p>agregadas.</p><p>Compreendida como a</p><p>comunidade formada por</p><p>indivíduos que são ou se</p><p>consideram aparentados, unidos</p><p>por laços naturais, por afinidade</p><p>ou por vontade expressa.</p><p>Na qual o agressor conviva ou</p><p>tenha convivido com a</p><p>ofendida, independentemente de</p><p>coabitação.</p><p>(ex.: ex-namorada)</p><p>Obs.: As relações pessoais acima independem de orientação sexual.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>59</p><p>52) Analise as afirmativas a seguir sobre a Lei Maria da Penha:</p><p>I. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência sexual e a</p><p>violência patrimonial.</p><p>II. Constitui violência moral contra a mulher qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou</p><p>injúria.</p><p>III. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial</p><p>deverá, entre outras providências, fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para</p><p>abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida.</p><p>É correto o que se afirma</p><p>a) em I, II e III.</p><p>b) apenas em I.</p><p>c) apenas em II.</p><p>d) apenas em III.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Todas as alternativas estão corretas. A alternativa I cita corretamente duas formas de violência</p><p>contra a mulher; a alternativa II conceitua de forma correta a violência moral contra a mulher e a</p><p>alternativa III cita corretamente uma das providências a serem tomadas pela autoridade policial</p><p>que atender vítima de violência doméstica ou familiar.</p><p>✓ Esse tema sempre se repete nas provas de GCM que cobra a Lei Maria da Penha, antes de sua</p><p>prova</p><p>reveja esse mapa mental abaixo para ter certeza que vai garantir esse ponto.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>60</p><p>53) Gegê é preso por ter praticado crime previsto na Lei Maria da Penha, sendo requerido o relaxamento</p><p>de sua prisão pelo advogado de defesa. Nos termos da Lei Maria da Penha, nos casos de risco à</p><p>integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será</p><p>concedido(a) ao preso:</p><p>a) afastamento do lar</p><p>b) direito a interrogatório</p><p>c) liberdade provisória</p><p>d) arrolamento de testemunhas</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ O condenado por praticar violência contra mulher não poderá ser liberado provisoriamente</p><p>(aguardar o julgamento em liberdade) se ainda houver risco para a integridade física da mulher.</p><p>✓ Isso ocorre porque em vários casos o agressor ficava furioso com a vítima, por tê-lo denunciado, e</p><p>ao sair da prisão procurava imediatamente a mulher para agredi-la novamente ou até mesmo para</p><p>matá-la.</p><p>Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher</p><p>em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será</p><p>imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:</p><p>§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de</p><p>urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>61</p><p>LEI Nº 13.869/19 (ABUSO DE AUTORIDADE) – QUESTÕES</p><p>54) Thalita, guarda municipal, é uma mãe extremamente rígida com seus filhos e acredita que a venda e o</p><p>consumo de álcool também deveriam ser criminalizados, tal qual ocorre com entorpecentes como a</p><p>maconha e a cocaína.</p><p>Imagine que, hipoteticamente, ela lê no jornal que uma nova lei está para ser aprovada nas semanas</p><p>seguintes, tornando o consumo e a venda de bebidas alcóolicas um crime. No mesmo dia, mesmo sem</p><p>qualquer lei nesse sentido ter sido aprovada, Thalita depara com um rapaz vendendo bebida alcoólica</p><p>para outro, e efetua a sua prisão em flagrante. Após a prisão, deixa injustificadamente de comunicá-la</p><p>à autoridade judiciária no prazo legal.</p><p>Nesse caso, com base no Código Penal, na Constituição da República e na Lei nº 13.869/19 (Abuso de</p><p>Autoridade), Thalita</p><p>a) não poderia ter efetuado a prisão em flagrante, na medida em que não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, tendo cometido, ainda, crime previsto na Lei</p><p>de Abuso de Autoridade por não comunicar, injustificadamente, a prisão à autoridade judiciária no</p><p>prazo legal.</p><p>b) não responderia por abuso de autoridade, pois efetuou a prisão em flagrante por satisfação</p><p>pessoal, de forma a excluir a incidência da Lei 13.869/19.</p><p>c) não poderia ter efetuado a prisão em flagrante, na medida em que não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; contudo, não terá cometido qualquer crime</p><p>em razão da ausência de comunicação da prisão no prazo legal, desde que a faça em algum</p><p>momento.</p><p>d) agiu corretamente, pois se antecipou à lei que viria a tornar crime este tipo de comportamento,</p><p>justificando a manutenção da prisão até que ela viesse a ser promulgada.</p><p>e) agiu corretamente na medida em que se antecipou à lei que viria a tornar crime este tipo de</p><p>comportamento, e que não tem o dever legal de comunicar a prisão em flagrante à autoridade</p><p>judiciária competente.</p><p>55) Luvanor, guarda municipal, vê Menelau danificar voluntária e conscientemente um veículo</p><p>pertencente ao poder público municipal, capturando-o em flagrante delito. Por saber que Menelau é</p><p>pessoa violenta e temendo sofrer represálias futuras, Luvanor, no momento da captura, deixa de se</p><p>identificar ao conduzido. Nesse contexto, Luvanor:</p><p>a) praticou crime de abuso de autoridade, na modalidade dolosa</p><p>b) praticou crime de abuso de autoridade, na modalidade culposa</p><p>c) não praticou crime, pois está ausente o especial fim de agir</p><p>d) não praticou crime, pois só a identificação falsa é abuso de autoridade</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>62</p><p>56) Mariah, guarda municipal do município Alfa, está em patrulhamento de rotina com a sua colega de</p><p>farda quando visualiza, através do portão de uma residência, uma senhora passando mal e caindo ao</p><p>solo desfalecida. Imediatamente, pula o portão que divide o quintal da casa do logradouro público,</p><p>invade a residência, e traz a senhora para ser socorrida do lado de fora pela ambulância que já havia</p><p>sido chamada por sua colega.</p><p>Nessa situação hipotética, e levando em consideração a Constituição da República de 1988 e a Lei nº</p><p>13.869/19 (Lei do Abuso de Autoridade), Mariah</p><p>a) cometeu crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, na medida em que invadiu imóvel alheio à</p><p>revelia da vontade do ocupante sem determinação judicial e fora das condições estabelecidas em</p><p>lei.</p><p>b) cometeu crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, visto que a lei e a Constituição de</p><p>República somente excepcionam o ingresso no imóvel alheio em caso de haver fundados indícios</p><p>que indiquem a sua necessidade em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.</p><p>c) não cometeu qualquer crime, pois o ingresso no imóvel alheio ocorreu com o estrito fim de</p><p>prestar socorro a sua ocupante.</p><p>d) em um primeiro momento, não cometeu qualquer crime; contudo, após ter salvado a ocupante do</p><p>imóvel, deveria ter se dirigido à autoridade judiciária competente a fim de ratificar a sua conduta.</p><p>e) cometeu crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, pois só poderia ter invadido a residência</p><p>caso a senhora tivesse gritado por ajuda.</p><p>57) Jeremias, Policial Militar, efetuou a prisão em flagrante de Paulo, que furtava alguns objetos de uma</p><p>loja quando a guarnição estava passando pela rua. Durante a captura, Jeremias não se identificou,</p><p>cobrindo o seu nome na farda. Durante o interrogatório na Delegacia de Polícia, Martha, Delegada de</p><p>Polícia, se identificou como uma escrivã, com o intuito de gerar a empatia de Paulo, influenciando-o a</p><p>confessar o crime.</p><p>De acordo com a Lei nº 13.869/19 (Lei do Abuso de Autoridade),</p><p>a) Jeremias e Martha cometeram crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade.</p><p>b) embora Martha tenha cometido crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, Jeremias agiu</p><p>conforme a lei, pois não tem obrigação de se identificar quando da prisão em flagrante de alguém.</p><p>c) embora Jeremias tenha cometido crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, Martha agiu</p><p>conforme a lei, pois não deixou de se identificar ao preso quando do seu interrogatório, mas</p><p>apenas atribuiu a si cargo falso com o intuito de obter a verdade dos fatos.</p><p>d) tanto Jeremias quanto Martha agiram em conformidade com a lei, não tendo cometido quaisquer</p><p>crimes.</p><p>e) somente Martha cometeu crime, pois a Lei de Abuso de Autoridades não se aplica aos Policiais</p><p>Militares.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>63</p><p>58) A Lei nº 13.869/2019 definiu os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,</p><p>servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que</p><p>lhe tenha sido atribuído. Caso o agente seja reincidente na prática de crime previsto na referida lei, é</p><p>possível que ele seja inabilitado para o exercício de cargo, mandato ou função pública pelo período</p><p>de:</p><p>a) Até 30 (trinta) anos.</p><p>b) 1 (um) a 5 (cinco) anos.</p><p>c) 3 (três) a 15 (quinze) anos.</p><p>d) 4 (quatro) a 20 (vinte) anos.</p><p>59) O crime de decretar medida privativa de liberdade fora das hipóteses legais, previsto no art. 9 da Lei</p><p>de Abuso de Autoridade,</p><p>a) é processável por ação penal pública condicionada à representação.</p><p>b) é</p><p>aplicável à autoridade judicial que deixar de relaxar prisão manifestamente ilegal, dentro de</p><p>prazo razoável.</p><p>c) não prevê a aplicação das disposições legais da Lei n° 9.099/95.</p><p>d) é apenado com reclusão de 1 a 4 anos ou multa.</p><p>60) Com base nas disposições da Lei de Abuso de Autoridade, assinale a opção correta.</p><p>a) A condenação por crime de abuso de autoridade gera automaticamente a perda do cargo, do</p><p>mandato ou da função pública.</p><p>b) Somente o servidor público pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade.</p><p>c) O erro ocasionado por conduta culposa do agente público não exclui o crime de abuso de</p><p>autoridade.</p><p>d) A condenação por crime de abuso de autoridade torna certa a obrigação de indenizar o dano</p><p>causado.</p><p>61) Conforme previsão expressa da Lei n.º 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade), constitui crime de</p><p>abuso de autoridade a conduta de</p><p>a) inserir dados falsos em bancos de dados da administração pública para obter vantagem ilícita.</p><p>b) patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, dando</p><p>causa à celebração de contrato.</p><p>c) cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21 horas.</p><p>d) representar por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o</p><p>autor da denúncia o souber inocente.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>64</p><p>LEI Nº 13.869/19 (ABUSO DE AUTORIDADE) – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>54) Thalita, guarda municipal, é uma mãe extremamente rígida com seus filhos e acredita que a venda e o</p><p>consumo de álcool também deveriam ser criminalizados, tal qual ocorre com entorpecentes como a</p><p>maconha e a cocaína.</p><p>Imagine que, hipoteticamente, ela lê no jornal que uma nova lei está para ser aprovada nas semanas</p><p>seguintes, tornando o consumo e a venda de bebidas alcóolicas um crime. No mesmo dia, mesmo sem</p><p>qualquer lei nesse sentido ter sido aprovada, Thalita depara com um rapaz vendendo bebida alcoólica</p><p>para outro, e efetua a sua prisão em flagrante. Após a prisão, deixa injustificadamente de comunicá-la</p><p>à autoridade judiciária no prazo legal.</p><p>Nesse caso, com base no Código Penal, na Constituição da República e na Lei nº 13.869/19 (Abuso de</p><p>Autoridade), Thalita</p><p>a) não poderia ter efetuado a prisão em flagrante, na medida em que não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, tendo cometido, ainda, crime previsto na Lei</p><p>de Abuso de Autoridade por não comunicar, injustificadamente, a prisão à autoridade judiciária no</p><p>prazo legal.</p><p>b) não responderia por abuso de autoridade, pois efetuou a prisão em flagrante por satisfação</p><p>pessoal, de forma a excluir a incidência da Lei 13.869/19.</p><p>c) não poderia ter efetuado a prisão em flagrante, na medida em que não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; contudo, não terá cometido qualquer crime</p><p>em razão da ausência de comunicação da prisão no prazo legal, desde que a faça em algum</p><p>momento.</p><p>d) agiu corretamente, pois se antecipou à lei que viria a tornar crime este tipo de comportamento,</p><p>justificando a manutenção da prisão até que ela viesse a ser promulgada.</p><p>e) agiu corretamente na medida em que se antecipou à lei que viria a tornar crime este tipo de</p><p>comportamento, e que não tem o dever legal de comunicar a prisão em flagrante à autoridade</p><p>judiciária competente.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Lembre-se que as condutas descritas na lei constituem crime de abuso de autoridade quando</p><p>praticadas pelo agente:</p><p>1) com a finalidade específica de prejudicar outrem ou</p><p>2) beneficiar a si mesmo ou a terceiro ou, ainda,</p><p>3) por mero capricho ou satisfação pessoal (no caso da questão).</p><p>✓ No caso apenas Thalita comete o crime de abuso de autoridade pois seu ato se deu por satisfação</p><p>pessoal "deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no</p><p>prazo legal". art. 12.</p><p>REQUISITOS PARA CARACTERIZAR CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>DOLO ESPECÍFICO DE:</p><p>Prejudicar alguém</p><p>Beneficiar a si mesmo ou a</p><p>terceiro</p><p>Mero capricho ou satisfação</p><p>pessoal</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>65</p><p>Se não houver alguma dessas três finalidades não ocorrerá o crime de abuso de autoridade.</p><p>Atenção!!! Tema mais cobrado da Lei de Abuso de Autoridade (13.869/19)</p><p>55) Luvanor, guarda municipal, vê Menelau danificar voluntária e conscientemente um veículo</p><p>pertencente ao poder público municipal, capturando-o em flagrante delito. Por saber que Menelau é</p><p>pessoa violenta e temendo sofrer represálias futuras, Luvanor, no momento da captura, deixa de se</p><p>identificar ao conduzido. Nesse contexto, Luvanor:</p><p>a) praticou crime de abuso de autoridade, na modalidade dolosa</p><p>b) praticou crime de abuso de autoridade, na modalidade culposa</p><p>c) não praticou crime, pois está ausente o especial fim de agir</p><p>d) não praticou crime, pois só a identificação falsa é abuso de autoridade</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Lembre-se que as condutas descritas na lei constituem crime de abuso de autoridade quando</p><p>praticadas pelo agente:</p><p>1) com a finalidade específica de prejudicar outrem ou</p><p>2) beneficiar a si mesmo ou a terceiro ou, ainda,</p><p>3) por mero capricho ou satisfação pessoal (no caso da questão).</p><p>✓ Como Lunavor deixou de se identificar por medo, não praticou crime, pois não possuia nenhuma</p><p>das finalidades específicas acima.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>66</p><p>56) Mariah, guarda municipal do município Alfa, está em patrulhamento de rotina com a sua colega de</p><p>farda quando visualiza, através do portão de uma residência, uma senhora passando mal e caindo ao</p><p>solo desfalecida. Imediatamente, pula o portão que divide o quintal da casa do logradouro público,</p><p>invade a residência, e traz a senhora para ser socorrida do lado de fora pela ambulância que já havia</p><p>sido chamada por sua colega.</p><p>Nessa situação hipotética, e levando em consideração a Constituição da República de 1988 e a Lei nº</p><p>13.869/19 (Lei do Abuso de Autoridade), Mariah</p><p>a) cometeu crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, na medida em que invadiu imóvel alheio à</p><p>revelia da vontade do ocupante sem determinação judicial e fora das condições estabelecidas em</p><p>lei.</p><p>b) cometeu crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, visto que a lei e a Constituição de</p><p>República somente excepcionam o ingresso no imóvel alheio em caso de haver fundados indícios</p><p>que indiquem a sua necessidade em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.</p><p>c) não cometeu qualquer crime, pois o ingresso no imóvel alheio ocorreu com o estrito fim de</p><p>prestar socorro a sua ocupante.</p><p>d) em um primeiro momento, não cometeu qualquer crime; contudo, após ter salvado a ocupante do</p><p>imóvel, deveria ter se dirigido à autoridade judiciária competente a fim de ratificar a sua conduta.</p><p>e) cometeu crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, pois só poderia ter invadido a residência</p><p>caso a senhora tivesse gritado por ajuda.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A alternativa C está correta conforme expressa previsão da Lei de abuso de autoridade 13.869/19.</p><p>Veja:</p><p>Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do</p><p>ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,</p><p>sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:</p><p>I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou</p><p>suas dependências;</p><p>II - (VETADO);</p><p>III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou</p><p>antes das 5h (cinco horas).</p><p>§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados</p><p>indícios</p><p>municipais e instalações do Município.</p><p>Está(ão) CORRETO(S):</p><p>a) Somente o item I.</p><p>b) Somente os itens I e II.</p><p>c) Somente os itens I e III.</p><p>d) Somente os itens II e III.</p><p>e) Todos os itens.</p><p>7) As Guardas municipais devem agir de acordo com suas competências, inclusive para que não sejam</p><p>alvo de ações por abuso de autoridade, e, de acordo com o Estatuto Geral das Guardas Municipais, Lei</p><p>nº 13.022/2014, essas competências são previstas em um Capítulo específico. Assinale a alternativa</p><p>que apresenta a competência CORRETA, de acordo com a lei.</p><p>a) Encaminhar a polícia militar, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do</p><p>crime, quando possível e sempre que necessário.</p><p>b) Zelar pelos bens, equipamentos, prédios públicos e agências bancárias</p><p>c) Atuar contra a produção e comercialização de drogas e substâncias entorpecentes de forma</p><p>repressiva próximo aos prédios públicos.</p><p>d) Substituir órgãos de poder de polícia administrativa, quando não houver ou não for possível a</p><p>atuação desses órgãos de maneira mais específica na fiscalização das posturas e ordenamento</p><p>urbano municipal.</p><p>e) Atuar, preventivamente e permanentemente, no território do Município, para a proteção</p><p>sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais.</p><p>8) Conforme disposto na Lei nº 13.022/2014, Estatuto Geral das Guardas Municipais, no que se refere</p><p>aos procedimentos operacionais, conforme sua competência ali disposta, o Guarda Municipal, ao se</p><p>deparar com flagrante delito, deve encaminhar o autor da infração para qual autoridade?</p><p>a) Juiz da Comarca de Plantão.</p><p>b) Comandante da Guarnição da Brigada Militar.</p><p>c) Delegado de Polícia.</p><p>d) Promotor Público.</p><p>e) Juizado de Instâncias Emergenciais.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>4</p><p>9) A Guarda municipal é uma instituição prevista na Constituição Federal de 1988 (CF/88), compondo a</p><p>relação de órgãos de segurança pública e que tem como lei específica o seu estatuto (Lei nº</p><p>13.022/2014). Tendo como base o Capítulo Da Segurança Pública da Constituição Federal/88 e o</p><p>Estatuto Geral das Guardas, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) A guarda municipal é formada por policiais militares da reserva ou por servidores públicos</p><p>integrantes de carreira única; estes, após aprovação em concurso público.</p><p>b) O Município pode criar sua guarda municipal por meio de lei própria, com autorização de lei</p><p>estadual.</p><p>c) A guarda municipal é subordinada a um delegado de polícia.</p><p>d) Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os serviços da</p><p>guarda municipal de maneira compartilhada.</p><p>e) É requisito básico para investidura no cargo público de guarda municipal a idade mínima de 16</p><p>(dezesseis) anos.</p><p>10) De acordo com a Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas), as guardas municipais não poderão</p><p>ter efetivo superior a:</p><p>I. 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios com até 50.000 (cinquenta mil)</p><p>habitantes;</p><p>II. 0,3% (três décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil)</p><p>habitantes;</p><p>III. 0,5% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 750.000 (setecentos e</p><p>cinquenta mil) habitantes;</p><p>IV. 0,2% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e</p><p>menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes;</p><p>Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) II e III.</p><p>d) III e IV.</p><p>11) Nas situações em que um Município possua Guarda Municipal e outros municípios limítrofes não</p><p>possuam, de que maneira esses serviços podem ser compartilhados reciprocamente?</p><p>a) Mediante Consórcio Público.</p><p>b) Acordo de Parceria Público-Privada.</p><p>c) Termo de Ajustamento de Conduta.</p><p>d) Aproximação Comunitária</p><p>e) Operações Integradas.</p><p>12) Conforme estipula a Lei 13.022/14, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. A guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Legislativo municipal.</p><p>II. Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os serviços da</p><p>guarda municipal de maneira compartilhada.</p><p>III. A guarda municipal é formada por servidores públicos integrantes de carreira única e plano de cargos</p><p>e salários, conforme disposto em lei municipal.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>5</p><p>Assinale</p><p>a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>d) se nenhuma afirmativa estiver correta.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>13) O guarda municipal exerce uma função determinante para garantir a segurança do patrimônio e dos</p><p>cidadãos do município. É um requisito básico para investidura em cargo público na guarda municipal</p><p>ter:</p><p>a) nível superior de escolaridade</p><p>b) aptidão física, mental e psicológica</p><p>c) idade entre 18 (dezoito) e 30 (trinta) ano</p><p>d) altura mínima de 1,65 para homens e 1,55 para mulheres</p><p>14) O capítulo V da Lei Federal n.º 13.022/2014 - (Estatuto Geral das Guardas Municipais) trata sobre as</p><p>exigências para investidura do cargo público na guarda municipal e nos incisos do seu Art. 10 discorre</p><p>sobre os requisitos básicos. Assinale a alternativa que representa requisitos básicos para investidura</p><p>em cargo público na guarda municipal de acordo com os incisos do Art. 10 da referida Lei.</p><p>a) Gozo dos direitos políticos; nível superior completo de escolaridade; e quitação com as obrigações</p><p>militares e eleitorais.</p><p>b) Nacionalidade brasileira; nível médio completo de escolaridade; e aptidão mental e psicológica.</p><p>c) Idade mínima de 18 (dezoito) anos; aptidão física, mental e psicológica; e nacionalidade brasileira.</p><p>d) Idoneidade moral comprovada; idade mínima de 21 (vinte e um) anos; e gozo dos direitos</p><p>políticos.</p><p>15) Guilherme, brasileiro, concluiu o ensino fundamental e ainda está cursando o ensino médio. Aos 19</p><p>anos de idade, se encontra no gozo de seus direitos políticos, quite com suas obrigações militares e</p><p>eleitorais, e gostaria de prestar concurso para o cargo público na guarda municipal.</p><p>De acordo com o Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei nº 13.022/14), Guilherme</p><p>a) preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal.</p><p>b) não preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, pois</p><p>não possui idade mínima de 21 anos</p><p>c) preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, desde que</p><p>comprove sua idoneidade moral por meio de investigação social e de certidões expedidas perante</p><p>o Poder Judiciário estadual, federal e distrital, e que esteja apto mental, psicológico e fisicamente.</p><p>d) preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, desde que</p><p>comprove sua idoneidade moral por meio de investigação social e de certidões expedidas perante</p><p>o Poder Judiciário estadual, federal e distrital.</p><p>e) não preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, pois</p><p>não completou o ensino médio de escolaridade.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>6</p><p>16) De acordo com a Lei nº 13.022/2014, é certo dizer que o funcionamento das Guardas Municipais será</p><p>acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização,</p><p>investigação e auditoria, mediante:</p><p>a) Controle externo, exercido por corregedoria e controle interno exercido por auditoria.</p><p>b) Controle externo, exercido por ouvidoria e controle interno exercido por corregedoria.</p><p>c) Controle externo, exercido por auditoria e controle interno exercido por corregedoria.</p><p>d) Controle externo, exercido por corregedoria e controle interno exercido por ouvidoria.</p><p>que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de</p><p>desastre.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>67</p><p>57) Jeremias, Policial Militar, efetuou a prisão em flagrante de Paulo, que furtava alguns objetos de uma</p><p>loja quando a guarnição estava passando pela rua. Durante a captura, Jeremias não se identificou,</p><p>cobrindo o seu nome na farda. Durante o interrogatório na Delegacia de Polícia, Martha, Delegada de</p><p>Polícia, se identificou como uma escrivã, com o intuito de gerar a empatia de Paulo, influenciando-o a</p><p>confessar o crime.</p><p>De acordo com a Lei nº 13.869/19 (Lei do Abuso de Autoridade),</p><p>a) Jeremias e Martha cometeram crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade.</p><p>b) embora Martha tenha cometido crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, Jeremias agiu</p><p>conforme a lei, pois não tem obrigação de se identificar quando da prisão em flagrante de alguém.</p><p>c) embora Jeremias tenha cometido crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, Martha agiu</p><p>conforme a lei, pois não deixou de se identificar ao preso quando do seu interrogatório, mas</p><p>apenas atribuiu a si cargo falso com o intuito de obter a verdade dos fatos.</p><p>d) tanto Jeremias quanto Martha agiram em conformidade com a lei, não tendo cometido quaisquer</p><p>crimes.</p><p>e) somente Martha cometeu crime, pois a Lei de Abuso de Autoridades não se aplica aos Policiais</p><p>Militares.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Os dois cometeram crimes previstos na Lei de Abuso de autoridade. Perceba que a questão só</p><p>informa a finalidade específica de Martha (prejudicar o preso), não falando nada sobre Jeremias,</p><p>porém perante as outras a mais correta é a alternativa A, pois a conduta dos dois está prevista no</p><p>art. 16 da Lei de Abuso de Autoridade. Veja:</p><p>Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua</p><p>captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede</p><p>de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si</p><p>mesmo falsa identidade, cargo ou função.</p><p>58) A Lei nº 13.869/2019 definiu os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,</p><p>servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que</p><p>lhe tenha sido atribuído. Caso o agente seja reincidente na prática de crime previsto na referida lei, é</p><p>possível que ele seja inabilitado para o exercício de cargo, mandato ou função pública pelo período</p><p>de:</p><p>a) Até 30 (trinta) anos.</p><p>b) 1 (um) a 5 (cinco) anos.</p><p>c) 3 (três) a 15 (quinze) anos.</p><p>d) 4 (quatro) a 20 (vinte) anos.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>68</p><p>✓ Lembre-se de que o único efeito automático da sentença que condena o agente por crime de</p><p>abuso de autoridade é tornar certa a obrigação de reparar o dano. A inabilitação para exercício</p><p>de cargo público e perda do cargo dependem de reincidência específica e tem que constar</p><p>expressamente na sentença.</p><p>EFEITOS DA CONDENAÇÃO POR ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>EFEITO AUTOMÁTICO REQUISITO</p><p>TORNAR CERTA A OBRIGAÇÃO</p><p>DE INDENIZAR O DANO</p><p>CAUSADO</p><p>SIM CAUSAR DANO</p><p>INABILITAÇÃO PARA O</p><p>EXERCÍCIO DE CARGO,</p><p>MANDATO OU FUNÇÃO</p><p>(1 a 5 ANOS)</p><p>NÃO REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA</p><p>PERDA DO CARGO MANDATO</p><p>OU FUNÇÃO</p><p>NÃO REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA</p><p>ATENÇÃO!!! Tema de alta relevância, decore a tabela!!!</p><p>59) O crime de decretar medida privativa de liberdade fora das hipóteses legais, previsto no art. 9 da Lei</p><p>de Abuso de Autoridade,</p><p>a) é processável por ação penal pública condicionada à representação.</p><p>b) é aplicável à autoridade judicial que deixar de relaxar prisão manifestamente ilegal, dentro de</p><p>prazo razoável.</p><p>c) não prevê a aplicação das disposições legais da Lei n° 9.099/95.</p><p>d) é apenado com reclusão de 1 a 4 anos ou multa.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A questão fez uma pegadinha covarde referido crime é apenado com detenção de 1 a 4 anos e</p><p>multa (a alternativa D coloca erradamente ou multa). Veja:</p><p>Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as</p><p>hipóteses legais: (Promulgação partes vetadas)</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável,</p><p>deixar de:</p><p>I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>69</p><p>II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade</p><p>provisória, quando manifestamente cabível;</p><p>III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.’</p><p>60) Com base nas disposições da Lei de Abuso de Autoridade, assinale a opção correta.</p><p>a) A condenação por crime de abuso de autoridade gera automaticamente a perda do cargo, do</p><p>mandato ou da função pública.</p><p>b) Somente o servidor público pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade.</p><p>c) O erro ocasionado por conduta culposa do agente público não exclui o crime de abuso de</p><p>autoridade.</p><p>d) A condenação por crime de abuso de autoridade torna certa a obrigação de indenizar o dano</p><p>causado.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A alternativa D trata do único efeito automático da condenação pelo abuso de autoridade:</p><p>reparar o dano causado. Previsto no art. 4º, como já visto nas questões anteriores.</p><p>61) Conforme previsão expressa da Lei n.º 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade), constitui crime de</p><p>abuso de autoridade a conduta de</p><p>a) inserir dados falsos em bancos de dados da administração pública para obter vantagem ilícita.</p><p>b) patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, dando</p><p>causa à celebração de contrato.</p><p>c) cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21 horas.</p><p>d) representar por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o</p><p>autor da denúncia o souber inocente.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A) Inserção de dados falsos em sistema de informações</p><p>→ Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar</p><p>ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados</p><p>da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou</p><p>para causar dano (CÓDIGO PENAL)</p><p>✓ B) Advocacia administrativa</p><p>→ Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração</p><p>pública, valendo-se da qualidade de funcionário (CODIGO PENAL)</p><p>✓ C) ABUSO DE AUTORIDADE – LEI 13.869/19</p><p>→ Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do</p><p>ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,</p><p>sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:</p><p>III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou</p><p>antes das 5h (cinco horas).</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>70</p><p>✓ D) Denunciação caluniosa</p><p>→ Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório</p><p>criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de</p><p>ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-</p><p>disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente. (CODIGO PENAL</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>71</p><p>LEI Nº 11.343/06 (LEI DE DROGAS)</p><p>62) O artigo que define o conceito de drogas na Lei Antidrogas é considerado norma penal em branco.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>63) Com fulcro na Lei de Drogas (Lei 11. 343/2006 e suas alterações), especialmente no que diz respeito ao</p><p>porte de droga para consumo próprio (art. 28), assinale a alternativa correta.</p><p>a) O porte de drogas, desde que para consumo próprio, não é mais considerado crime, conforme pacífica</p><p>doutrina e jurisprudência.</p><p>b) Para determinar se a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá exclusivamente à natureza</p><p>e à quantidade da substância apreendida.</p><p>c) O indivíduo que, para consumo pessoal, semeia, cultiva e colhe plantas destinadas à preparação de</p><p>pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica, poderá</p><p>sofrer as seguintes penas: advertência sobre os efeitos da droga, prestação de serviços à comunidade</p><p>e medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo.</p><p>d) A pena de prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades</p><p>educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins</p><p>lucrativos, preferencialmente em estabelecimentos que não se ocupem da prevenção do consumo ou</p><p>da recuperação de usuários e dependentes de drogas.</p><p>e) As penas de prestação de serviços à comunidade serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses</p><p>para os não reincidentes.</p><p>64) Conforme a Lei N.º 11.343/06, assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>a) É indispensável, para a materialidade do delito de tráfico de drogas, que o agente esteja exercendo a</p><p>venda da substância entorpecente proibida.</p><p>b) Para determinar se a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade</p><p>da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias</p><p>sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.</p><p>c) Tratando-se do crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em flagrante,</p><p>devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste,</p><p>assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se</p><p>as requisições dos exames e perícias necessários.</p><p>d) Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito,</p><p>é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou,</p><p>na falta deste, por pessoa idônea.</p><p>e) A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze)</p><p>dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.</p><p>65) A Lei nº 11.343/2006 prescreve medidas para a prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de</p><p>usuários e dependentes de drogas, estabelece normas para a repressão à produção não autorizada e ao</p><p>tráfico ilícito de drogas, bem como define e dá outras providências. Segundo essa Lei, todas essas</p><p>competências e atribuições competem a qual órgão de âmbito nacional?</p><p>a) Funad.</p><p>b) SUAS.</p><p>c) CONTRAN.</p><p>d) SUS.</p><p>e) Sisnad.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>72</p><p>66) Um Guarda Municipal, ao realizar suas atividades em um parque da cidade em frente a uma escola,</p><p>constatou a existência de pequena quantidade de plantas de substância destinada à produção de</p><p>droga do tipo maconha. Na mesma ocasião, foi informado pela vizinhança de que se tratava de ação</p><p>de um morador da casa em frente ao referido plantio. Ouvido o plantador, alegou, em juízo, ser</p><p>dependente e que aquela atividade se destinava ao seu consumo pessoal. Nessas condições, após as</p><p>devidas avaliações, podem ser aplicadas as seguintes penas:</p><p>I. Advertência devido ao uso de área pública sem autorização.</p><p>II. Prestação de serviços à comunidade.</p><p>III. Medida educativa em programa ou curso educativo.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas I e II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>67) A Lei 11.343/2006 estabelece regras para o tratamento do usuário ou dependente de drogas. A</p><p>esse respeito, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou</p><p>hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada</p><p>por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde se</p><p>localize o estabelecimento no qual se dará a internação.</p><p>II. É considerada internação voluntária aquela que se dá com o consentimento do dependente de</p><p>drogas.</p><p>III. É considerada internação involuntária aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a</p><p>pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área</p><p>de saúde, da assistência social, dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, ou de servidores da</p><p>área de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida.</p><p>Assinale</p><p>a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>d) se nenhuma afirmativa estiver correta.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>68) Ainda em relação às disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006), assinale a opção correta.</p><p>a) Independentemente da infração penal praticada, será isento de pena o agente que, em razão da</p><p>dependência de droga, tenha sido, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de</p><p>entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.</p><p>b) É vedada a concessão de livramento condicional aos crimes previstos na lei em questão.</p><p>c) Os crimes de posse de drogas para consumo pessoal e de associação para o tráfico são</p><p>insuscetíveis de indulto.</p><p>d) Diante do rigor normativo para os crimes envolvendo o comércio de drogas, não se admite</p><p>redução de pena para o acusado, ainda que ele colabore voluntariamente na identificação de</p><p>outros envolvidos e na recuperação do produto do crime.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>73</p><p>69) A respeito do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Sisnad é o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que</p><p>envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por</p><p>adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>b) Compete ao Município coordenar o Sisnad.</p><p>c) A Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, é comemorada anualmente, na quarta semana de</p><p>junho.</p><p>d) A internação involuntária, deve ser realizada após a formalização da decisão por médico</p><p>responsável.</p><p>e) O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas</p><p>com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de</p><p>drogas, e, a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.</p><p>70) Aquele que induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga estará sujeito à pena de</p><p>a) advertência sobre os efeitos das drogas.</p><p>b) detenção e pagamento de multa.</p><p>c) prestação de serviços à comunidade.</p><p>d) reclusão e pagamento de multa.</p><p>71) A imposição e a execução das penas previstas no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas</p><p>prescrevem em</p><p>a) 3 (três) anos.</p><p>b) 4 (quatro) anos.</p><p>c) 1 (um) ano.</p><p>d) 2 (dois) anos.</p><p>72) É possível autorização para o plantio, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais</p><p>possam ser extraídas ou produzidas drogas, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em</p><p>local e prazo predeterminados, mediante fiscalização. Essa autorização compete</p><p>a) ao Ministério Público.</p><p>b) à União.</p><p>c) ao Poder Judiciário.</p><p>d) à Polícia Federal.</p><p>LEI Nº 11.343/06 (LEI DE DROGAS)</p><p>62) O</p><p>artigo que define o conceito de drogas na Lei Antidrogas é considerado norma penal em branco.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>RESPOSTA: CERTO</p><p>✓ A lei de drogas é considerada uma norma penal em branco, pois ela não diz quais substâncias são</p><p>consideradas drogas, logo, precisa de uma complementação.</p><p>✓ Essa complementação é feita por uma portaria (norma infralegal) da ANVISA, por isso ela é</p><p>considerada uma norma penal em branco heterogênea.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>74</p><p>→ Norma penal em branco:</p><p>▪ Heterogênea: o complemento da lei é feito por norma infralegal (ex.: portaria, resolução).</p><p>▪ Homogênea: o complemento da lei é feito por lei. (ex.: conceito de funcionário público, art.</p><p>327 CP).</p><p>63) Com fulcro na Lei de Drogas (Lei 11. 343/2006 e suas alterações), especialmente no que diz respeito</p><p>ao porte de droga para consumo próprio (art. 28), assinale a alternativa correta.</p><p>a) O porte de drogas, desde que para consumo próprio, não é mais considerado crime, conforme</p><p>pacífica doutrina e jurisprudência.</p><p>b) Para determinar se a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá exclusivamente à</p><p>natureza e à quantidade da substância apreendida.</p><p>c) O indivíduo que, para consumo pessoal, semeia, cultiva e colhe plantas destinadas à preparação</p><p>de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica,</p><p>poderá sofrer as seguintes penas: advertência sobre os efeitos da droga, prestação de serviços à</p><p>comunidade e medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo.</p><p>d) A pena de prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,</p><p>entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou</p><p>privados sem fins lucrativos, preferencialmente em estabelecimentos que não se ocupem da</p><p>prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.</p><p>e) As penas de prestação de serviços à comunidade serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez)</p><p>meses para os não reincidentes.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ O crime do art. 28 da Lei de Drogas (porte para consumo próprio) foi despenalizado. Isso significa</p><p>que ninguém será preso por praticar esse crime, mas a lei ainda prevê algumas sanções não</p><p>privativas de liberdade. Veja:</p><p>Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo</p><p>pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será</p><p>submetido às seguintes penas:</p><p>I - advertência sobre os efeitos das drogas;</p><p>II - prestação de serviços à comunidade;</p><p>III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) A posse ou porte de drogas para uso próprio continua configurando crime doloso, o que houve foi</p><p>uma despenalização ou descaracterização (não há mais pena de prisão nesses casos).</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>75</p><p>B) Conforme o art. 28 § 2º: “Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz</p><p>atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se</p><p>desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do</p><p>agente”.</p><p>→ Imagine que um traficante tivesse vendido maconha em grande quantidade, mas a polícia só o</p><p>tivesse capturado depois de ter feito a venda, estando agora com pouca maconha em mãos... Já</p><p>pensou se o juiz analisasse exclusivamente à natureza e à quantidade? Iria se enquadrar em</p><p>consumo pessoal, mas não é, configura tráfico de drogas.</p><p>D) Conforme o art. 28 § 5º “A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas</p><p>comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres,</p><p>públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do</p><p>consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas”.</p><p>E) As penas de prestação de serviços à comunidade serão aplicadas pelo prazo máximo de 10</p><p>meses para os reincidentes específicos neste crime (§ 4º do art. 28).</p><p>→ Já para os não reincidentes, é no máximo de 05 meses.</p><p>✓ Atenção! Segundo o STJ, a condenação por porte de drogas para consumo próprio (art. 28 da Lei nº</p><p>11.343/2006) não gera reincidência para outros crimes(Info 632).</p><p>→ Se um indivíduo é condenado, com trânsito em julgado, pelo delito de porte de drogas para</p><p>consumo próprio e depois pratica outro delito, ele não será considerado reincidente na</p><p>dosimetria desse segundo crime.</p><p>64) Conforme a Lei N.º 11.343/06, assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>a) É indispensável, para a materialidade do delito de tráfico de drogas, que o agente esteja</p><p>exercendo a venda da substância entorpecente proibida.</p><p>b) Para determinar se a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à</p><p>quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às</p><p>circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.</p><p>c) Tratando-se do crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em</p><p>flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na</p><p>falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e</p><p>providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários.</p><p>d) Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do</p><p>delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito</p><p>oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.</p><p>e) A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15</p><p>(quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Não é necessária a venda da droga para incidir em tráfico de drogas (Art. 33, 11.343/06).</p><p>✓ O crime de tráfico de drogas é um tipo penal misto um tipo misto alternativo (crime de ação</p><p>múltipla ou crime de conteúdo variado), que é aquele que contém várias condutas que</p><p>caracterizam o mesmo crime, caso o agente pratique dois ou mais deles, contra o mesmo objeto</p><p>material, estará caracterizado apenas um único delito. Veja:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>76</p><p>Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,</p><p>oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a</p><p>consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com</p><p>determinação legal ou regulamentar.</p><p>▪ Não é necessária a venda nem Lucro.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>B) CERTO - Art. 28, § 2º “Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à</p><p>natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a</p><p>ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente”.</p><p>C) CERTO - 48, § 2º “Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em</p><p>flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta</p><p>deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e</p><p>providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários”.</p><p>D) CERTO - Art. 50, § 1º “Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da</p><p>materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga,</p><p>firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea”.</p><p>E) CERTO - Destruição de drogas:</p><p>1) Sem prisão em flagrante = 30 dias (Art. 50-A)</p><p>2) Com prisão em flagrante = 10 dias para o juiz mandar</p><p>destruir + 15 dias – para o delegado</p><p>destruir- na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. (Art. 50, § 4º)</p><p>3) Plantações ilícitas = Imediatamente destruídas pelo delegado ( Art. 32.)</p><p>65) A Lei nº 11.343/2006 prescreve medidas para a prevenção do uso indevido, atenção e reinserção</p><p>social de usuários e dependentes de drogas, estabelece normas para a repressão à produção não</p><p>autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, bem como define e dá outras providências. Segundo essa Lei,</p><p>todas essas competências e atribuições competem a qual órgão de âmbito nacional?</p><p>a) Funad.</p><p>b) SUAS.</p><p>c) CONTRAN.</p><p>d) SUS.</p><p>e) Sisnad.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ A Lei de Drogas em seu art. 1º institui o SINASD (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre</p><p>Drogas). Veja:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>77</p><p>Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD; prescreve</p><p>medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de</p><p>drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e</p><p>define crimes.</p><p>66) Um Guarda Municipal, ao realizar suas atividades em um parque da cidade em frente a uma escola,</p><p>constatou a existência de pequena quantidade de plantas de substância destinada à produção de</p><p>droga do tipo maconha. Na mesma ocasião, foi informado pela vizinhança de que se tratava de ação</p><p>de um morador da casa em frente ao referido plantio. Ouvido o plantador, alegou, em juízo, ser</p><p>dependente e que aquela atividade se destinava ao seu consumo pessoal. Nessas condições, após as</p><p>devidas avaliações, podem ser aplicadas as seguintes penas:</p><p>I. Advertência devido ao uso de área pública sem autorização.</p><p>II. Prestação de serviços à comunidade.</p><p>III. Medida educativa em programa ou curso educativo.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas I e II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A questão se refere ao crime de posse de drogas para consumo próprio (art. 28), vale lembrar</p><p>que esse crime, apesar de ainda ser considerado crime, foi “despenalizado”, ou seja, não tem</p><p>pena de prisão. Comete o mesmo crime quem cultiva plantas destinadas a pequena quantidade de</p><p>substância para uso próprio. Veja as possíveis punições para esse crime:</p><p>PENAS DO CRIME DE POSSE DE DROGA PARA CONSUMO PRÓPRIO (Art. 28)</p><p>I</p><p>advertência sobre os efeitos</p><p>das drogas</p><p>II</p><p>Prestação de serviços à</p><p>comunidade;</p><p>III</p><p>medida educativa de</p><p>comparecimento à programa</p><p>ou curso educativo.</p><p>Em caso de descumprimento das medidas acima:</p><p>• Admoestação verbal</p><p>• Multa</p><p>*Não poderá haver pena restritiva de liberdade.</p><p>✓ Incorre no mesmo crime, veja:</p><p>→ § 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou</p><p>colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de</p><p>causar dependência física ou psíquica".</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>78</p><p>67) A Lei 11.343/2006 estabelece regras para o tratamento do usuário ou dependente de drogas. A</p><p>esse respeito, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou</p><p>hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada</p><p>por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde se</p><p>localize o estabelecimento no qual se dará a internação.</p><p>II. É considerada internação voluntária aquela que se dá com o consentimento do dependente de</p><p>drogas.</p><p>III. É considerada internação involuntária aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a</p><p>pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área</p><p>de saúde, da assistência social, dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, ou de servidores da</p><p>área de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida.</p><p>Assinale</p><p>a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>d) se nenhuma afirmativa estiver correta.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Somente a afirmativa III está incorreta, pois a internação involuntária (por óbvio) é contra a</p><p>vontade do dependente.</p><p>✓ Ressaltando que servidores da segurança pública não podem fazer pedido de internação</p><p>voluntária do dependente químico. Veja:</p><p>Art. 23-A. O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma</p><p>rede de atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo</p><p>excepcionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais nos termos de</p><p>normas dispostas pela União e articuladas com os serviços de assistência social e em etapas que</p><p>permitam:</p><p>I - articular a atenção com ações preventivas que atinjam toda a população;</p><p>II - orientar-se por protocolos técnicos predefinidos, baseados em evidências científicas,</p><p>oferecendo atendimento individualizado ao usuário ou dependente de drogas com abordagem</p><p>preventiva e, sempre que indicado, ambulatorial;</p><p>III - preparar para a reinserção social e econômica, respeitando as habilidades e projetos</p><p>individuais por meio de programas que articulem educação, capacitação para o trabalho, esporte,</p><p>cultura e acompanhamento individualizado; e</p><p>IV - acompanhar os resultados pelo SUS, Suas e Sisnad, de forma articulada.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>79</p><p>§ 1º Caberá à União dispor sobre os protocolos técnicos de tratamento, em âmbito</p><p>nacional.</p><p>§ 2º A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou</p><p>hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada</p><p>por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se</p><p>localize o estabelecimento no qual se dará a internação.</p><p>§ 3º São considerados 2 (dois) tipos de internação:</p><p>I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do dependente de drogas;</p><p>II - internação involuntária: aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a pedido</p><p>de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde,</p><p>da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores da área</p><p>de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida.</p><p>68) Ainda em relação às disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006), assinale a opção correta.</p><p>a) Independentemente da infração penal praticada, será isento de pena o agente que, em razão da</p><p>dependência de droga, tenha sido, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de</p><p>entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.</p><p>b) É vedada a concessão de livramento condicional aos crimes previstos na lei em questão.</p><p>c) Os crimes de posse de drogas para consumo pessoal e de associação para o tráfico são</p><p>insuscetíveis de indulto.</p><p>d) Diante do rigor normativo para os crimes envolvendo o comércio de drogas, não se admite</p><p>redução de pena para o acusado, ainda que ele colabore voluntariamente na identificação de</p><p>outros envolvidos e na recuperação do produto do crime.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A alternativa A está correta, trata-se de excludente de culpabilidade (imputabilidade) prevista no</p><p>art. 45 da lei de drogas. Mas fique atento, para excluir a pena é necessário que o agente esteja</p><p>completamente fora de si. Caso ele esteja apenas parcialmente, apenas atenuará a pena. Veja:</p><p>Art.</p><p>45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de</p><p>caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido</p><p>a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de</p><p>determinar-se de acordo com esse entendimento.</p><p>Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava,</p><p>à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar</p><p>o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.</p><p>Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias</p><p>previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena</p><p>capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse</p><p>entendimento.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>80</p><p>→ ISENÇÃO DE PENA NA LEI DE DROGAS:</p><p>1) Dependente químico sobre efeito da droga, completamente fora de si.</p><p>2) Ingestão de droga por caso fortuito ou força maior que deixe a pessoa completamente fora</p><p>de si.</p><p>Atenção! se a pessoa não estiver completamente sem discernimento, poderá reduzir a pena.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>B) ERRADA – Art. 44, Parágrafo único. “Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o</p><p>livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao</p><p>reincidente específico”.</p><p>C) ERRADA – Art. 44. “Os crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 a</p><p>37 (tráfico/maquinário/associação para o tráfico /financiar/colaborar como informante) desta Lei</p><p>são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a</p><p>conversão de suas penas em restritivas de direitos”.</p><p>D) ERRADA – Art. 41. “O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação</p><p>policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na</p><p>recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um</p><p>terço a dois terços”.</p><p>69) A respeito do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Sisnad é o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que</p><p>envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por</p><p>adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>b) Compete ao Município coordenar o Sisnad.</p><p>c) A Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, é comemorada anualmente, na quarta semana de</p><p>junho.</p><p>d) A internação involuntária, deve ser realizada após a formalização da decisão por médico</p><p>responsável.</p><p>e) O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas</p><p>com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de</p><p>drogas, e, a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A alternativa incorreta é a “B”, pois compete à União coordenar o SISNAD e não ao município. As</p><p>outras estão corretas, em conformidade com lei de drogas.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>81</p><p>70) Aquele que induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga estará sujeito à pena de</p><p>a) advertência sobre os efeitos das drogas.</p><p>b) detenção e pagamento de multa.</p><p>c) prestação de serviços à comunidade.</p><p>d) reclusão e pagamento de multa.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ O crime em questão está no art. 33 §2º e é punido com pena de detenção, lembre-se que esse</p><p>crime não é equiparado à hediondo igual o 33 caput e §1º.</p><p>✓ Não confundir com o crime do §3º (oferecer droga eventualmente a pessoa de seu</p><p>relacionamento). Veja:</p><p>§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.</p><p>§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para</p><p>juntos a consumirem:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e</p><p>quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.</p><p>71) A imposição e a execução das penas previstas no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas</p><p>prescrevem em</p><p>a) 3 (três) anos.</p><p>b) 4 (quatro) anos.</p><p>c) 1 (um) ano.</p><p>d) 2 (dois) anos.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Conforme a Lei 11.343 de 2006, art. 30 “Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução</p><p>das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do</p><p>Código Penal”.</p><p>72) É possível autorização para o plantio, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais</p><p>possam ser extraídas ou produzidas drogas, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em</p><p>local e prazo predeterminados, mediante fiscalização. Essa autorização compete</p><p>a) ao Ministério Público.</p><p>b) à União.</p><p>c) ao Poder Judiciário.</p><p>d) à Polícia Federal.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>82</p><p>✓ Cabe a união autorizar o plantio, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais</p><p>possam ser extraídas ou produzidas drogas. Veja:</p><p>Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura,</p><p>a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas</p><p>drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que</p><p>estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971,</p><p>a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.</p><p>Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos</p><p>no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo</p><p>predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>83</p><p>LEI Nº 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) E SUAS ALTERAÇÕES – QUESTÕES</p><p>73) Nicoli, supervisora da escola ABC, é informada pela professora Cátia que a aluna A. apresenta marcas</p><p>roxas sobre a pele, similares às de castigo físico e maus-tratos. A supervisora, que iniciou seus</p><p>trabalhos recentemente nessa escola, procurou a diretora Vitória, relatando o caso e indagando a</p><p>qual órgão deveria ser comunicado o relato da professora para averiguações. Segundo o Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente (ECA), essa comunicação deverá ser feita com urgência:</p><p>a) À Vara da Infância.</p><p>b) Ao Conselho Tutelar.</p><p>c) À Associação de Pais e Mestres.</p><p>d) À Delegacia da Infância e Juventude.</p><p>e) Ao Conselho Nacional de Educação.</p><p>74) Adolescente que já teve envolvimento em diversos outros atos infracionais, inclusive pichações, foi</p><p>flagrado após pichar a parede de uma biblioteca pública. Em juízo, ele confessou que resolveu pichar a</p><p>biblioteca, em vez de pichar casas, pois as paredes estavam muito sujas. Diante disso, segundo o</p><p>Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinalar a alternativa CORRETA sobre as medidas</p><p>socioeducativas que podem ser aplicadas ao adolescente:</p><p>a) Obrigação de reparar o dano.</p><p>b) Liberdade não assistida.</p><p>c) Inserção em regime de liberdade.</p><p>d) Prestação de trabalho forçado.</p><p>e) Obrigação de tirar notas acima de sete na escola.</p><p>75) O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo e seu conselheiro tem a presunção de</p><p>idoneidade moral.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>76) Alaor, por meio de um aplicativo</p><p>de mensagens instantâneas, tenta convencer Plínio, criança de 11</p><p>anos de idade, a praticar um fato tipificado como furto. Plínio efetivamente pratica o comportamento,</p><p>por influência de Alaor. A conduta de Alaor, ao realizar o convencimento:</p><p>a) configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois, por meios digitais, uma pessoa menor de</p><p>18 anos foi induzida a praticar infração penal</p><p>b) não configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois esse dispositivo foi revogado por uma</p><p>alteração ao Código Penal, no ano de 2009</p><p>c) não configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois só há corrupção quando a pessoa</p><p>corrompida é adolescente e Plínio é criança</p><p>d) não configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois a corrupção deve ocorrer na forma</p><p>presencial</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>84</p><p>77) Renildo encaminha para um grupo de amigos, através de um aplicativo de mensagens, a foto de sua</p><p>ex-namorada, uma adolescente de 17 anos, em situação de nudez frontal completa. Renildo esclarece</p><p>que recebeu essa foto da adolescente, quando ainda namoravam, porém decidiu compartilhá-la após</p><p>o rompimento entre ambos. Rinaldo, um dos integrantes do grupo, armazena a fotografia</p><p>encaminhada por Renildo em seu aparelho de telefonia celular, para poder admirá-la sempre que</p><p>quiser. Já Ronaldo, outro integrante do grupo, consegue na Internet a imagem de uma atriz de filmes</p><p>pornográficos em cena de sexo explícito, adulterando-a, com a sobreposição do rosto da atriz pela</p><p>face da adolescente. Em seguida, compartilha a montagem no mesmo grupo. Nesse contexto:</p><p>a) apenas Renildo praticou crime previsto na Lei 8.069</p><p>b) apenas Renildo e Rinaldo praticaram crimes previstos na Lei 8.069</p><p>c) apenas Rinaldo e Ronaldo praticaram crimes previstos na Lei 8.069</p><p>d) Renildo, Rinaldo e Ronaldo praticaram crimes previstos na Lei 8.069</p><p>78) Nos termos do Estatuto da Criança e Adolescente, é correto afirmar que:</p><p>a) criança é pessoa de até 12 anos de idade e o adolescente a que for maior de 12 anos até 18 anos</p><p>de idade.</p><p>b) excepcionalmente, quando evidenciado o interesse social, o Estatuto da Criança e Adolescente</p><p>aplicar-se-á às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.</p><p>c) o Conselho Tutelar, órgão jurisdicional, tem por competência aplicar as medidas protetivas e</p><p>socioeducativas às crianças e adolescentes que praticaram ato infracional.</p><p>d) aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes não se aplicam as previsões da Lei n°</p><p>9.099/95, independentemente da pena prevista.</p><p>79) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe sobre as medidas socioeducativas. Dentre elas,</p><p>está a liberdade assistida. O art. 118 afirma que a liberdade assistida será adotada sempre que se</p><p>configurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.</p><p>Incumbe ao orientador, com o apoio e à supervisão da autoridade competente:</p><p>I. promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo em</p><p>programa oficial ou comunidade de auxílio e assistência social;</p><p>II. supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive,</p><p>sua matrícula;</p><p>III. apresentar relatório do caso.</p><p>Dos itens, verifique-se que está/ão correto/s</p><p>a) I, apenas.</p><p>b) II, apenas.</p><p>c) I e III, apenas.</p><p>d) II e III, apenas</p><p>e) I, II e III.</p><p>80) Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, as entidades que desenvolvem programas de</p><p>internação são obrigadas a:</p><p>a) propiciar atividades esportivas, mas não de lazer.</p><p>b) oferecer cuidados médicos, mas não psicológicos.</p><p>c) propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem.</p><p>d) oferecer atendimento genérico a grandes grupos.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>85</p><p>81) Edi, professora da rede pública de ensino, suspeitou que sua aluna Lara, de seis anos de idade, tivesse</p><p>sido vítima de abuso sexual praticada por Judas, pai da criança. O conselho tutelar foi, então,</p><p>acionado e Ana, conselheira tutelar que recebeu a notícia, ouviu, em seu gabinete, por meio de</p><p>depoimento especial, Lara, acompanhada por Maria, sua mãe. Maria, na oportunidade, não negou</p><p>que o abuso poderia ter acontecido e ter sido praticado por Judas e, ainda, alegou que temia pela</p><p>segurança da filha. Após o atendimento, o relatório elaborado por Ana foi encaminhado ao Ministério</p><p>Público. Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente,</p><p>havendo pedido, a autoridade judiciária poderá determinar como medida cautelar</p><p>a) a suspensão do poder familiar de Judas.</p><p>b) o afastamento de Judas da moradia comum.</p><p>c) a prisão de Maria e Judas.</p><p>d) a retirada de Lara da moradia.</p><p>82) Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade</p><p>em geral e do poder público assegurar às crianças e aos adolescentes, com prioridade absoluta, a</p><p>efetivação do direito</p><p>I - à saúde.</p><p>II - à vida.</p><p>III - ao esporte.</p><p>IV - à cultura.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Está certo apenas o item I.</p><p>b) Está certo apenas o item II.</p><p>c) Estão certos apenas os itens III e IV.</p><p>d) Todos os itens estão certos.</p><p>83) Qual a idade mínima para uma criança ou adolescente viajar em excursão para comarca distante de</p><p>onde reside desacompanhado(a) dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial?</p><p>a) 10 anos.</p><p>b) 12 anos.</p><p>c) 14 anos.</p><p>d) 15 anos.</p><p>e) 16 anos.</p><p>84) Em relação aos direitos individuais previstos no ECA, assinale a afirmativa incorreta.</p><p>a) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por</p><p>ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.</p><p>b) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser</p><p>informado acerca de seus direitos.</p><p>c) A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti</p><p>comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele</p><p>indicada.</p><p>d) Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata.</p><p>e) A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de trinta dias.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>86</p><p>85) No ordenamento jurídico brasileiro a proteção à criança e ao adolescente é garantida por um sistema</p><p>de proteção especial. Em regra, são tutelados por Estatuto próprio os direitos</p><p>a) dos adolescentes entre onze e dezoito anos.</p><p>b) das crianças de até doze anos de idade completos.</p><p>c) das pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.</p><p>d) das crianças e dos adolescentes, entre doze e dezoito anos de idade.</p><p>86) É crime previsto no ECA</p><p>a) entregar, gratuitamente, bebida alcoólica a criança ou adolescente.</p><p>b) conduzir, sem prévia autorização judicial, criança ou adolescente para visitação do pai preso em</p><p>estabelecimento prisional.</p><p>c) entregar a criança fogos de estampido ou de artifício, ainda que incapazes de provocar-lhe dano</p><p>físico.</p><p>d) levar criança a culto religioso promovido em logradouros públicos.</p><p>87) Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e</p><p>adolescente aquela entre 12 e 21 anos de idade.</p><p>b) É assegurado a criança e ao adolescente a garantia da prioridade, a qual compreende a</p><p>precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.</p><p>c) É exigido que o poder público, por meio de suas instituições, propicie condições adequadas para</p><p>o aleitamento materno. Entretanto, tal exigência, não se aplica ao setor privado.</p><p>d) A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante</p><p>a efetivação de</p><p>políticas sociais públicas repressivas, associadas ao desenvolvimento.</p><p>88) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale quais das condutas abaixo não são</p><p>consideradas crime:</p><p>I. Um guarda municipal, ao ver Jaime, adolescente, caminhando próximo ao muro lateral de um prédio</p><p>público, deduziu que o jovem estava prestes a pichar o muro e o apreendeu, mesmo sem ter situação de</p><p>flagrante de ato infracional.</p><p>II. Suzana, coordenadora de uma unidade escolar pública, submeteu Sofia, uma aluna de 7 anos de</p><p>idade, a vexame público, quando criticou a presença de piolhos em sua cabeça no momento da aula.</p><p>III. Prudêncio, proprietário de um hotel, aceitou hospedar Galvani, adolescente, desacompanhado dos</p><p>pais.</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas II.</p><p>c) Apenas III.</p><p>d) I e II.</p><p>e) II e III.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>87</p><p>89) A respeito do que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente acerca dos crimes, analise as</p><p>afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).</p><p>( ) Aos crimes cometidos contra a criança e o adolescente não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de</p><p>setembro de 1995, independentemente da pena prevista.</p><p>( ) Nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente, é permitida a aplicação</p><p>de penas de cesta básica ou de outras de prestação pecuniária.</p><p>( ) Os crimes definidos neste Estatuto são de ação pública condicionada.</p><p>( ) Entre os crimes previstos no mencionado Estatuto está o de privar a criança ou o adolescente de sua</p><p>liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem</p><p>escrita da autoridade judiciária competente.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.</p><p>a) V - F - F - V</p><p>b) F - F - V - F</p><p>c) F - F - F - V</p><p>d) V - F - V - F</p><p>e) F - V - F - V</p><p>90) Tendo como base o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), analise as situações hipotéticas a</p><p>seguir.</p><p>I. Théo, 15 anos, está privado de sua liberdade; encontra-se internado em determinada unidade</p><p>destinada a menores infratores. Théo será liberado compulsoriamente aos dezoito anos de idade.</p><p>II. Pedro, 6 anos, encontra-se em programa de acolhimento institucional. A permanência de Pedro em</p><p>programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de doze meses, salvo comprovada</p><p>necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pelo juiz.</p><p>III. Márcia, responsável pelo Conselho Tutelar de determinado município, representou requerendo</p><p>apuração de irregularidades em certa entidade governamental. O procedimento de apuração de</p><p>irregularidades em entidade governamental e não-governamental terá início mediante portaria da</p><p>autoridade judiciária ou representação do Ministério Público ou do Conselho Tutelar, onde conste,</p><p>necessariamente, resumo dos fatos.</p><p>Está INCORRETO o que se afirma apenas em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) I e II.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>88</p><p>91) Marcela, 15 anos, foi submetida por sua genitora, em via pública, a grande constrangimento, tais</p><p>como ofensas e agressões físicas, que lhe causaram lesões corporais de gravidade média.</p><p>Considerando a situação hipotética e as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),</p><p>assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A Lei Federal nº 8.069/1990 prevê como contravenção penal simples a conduta de submeter</p><p>criança ou adolescente a constrangimento.</p><p>b) Tendo em vista as alterações legislativas trazidas pela Lei Henry Borel, o ECA passou a prever que a</p><p>Lei dos Juizados Especiais poderá ser aplicada aos crimes cometidos contra a criança e</p><p>adolescente.</p><p>c) Com o intuito de proteger as crianças e adolescentes, por se tratar de um grupo vulnerável, a ação</p><p>penal que rege os crimes previstos no ECA é pública condicionada à representação do ofendido ou</p><p>de seu responsável legal.</p><p>d) Nos casos de violência doméstica e familiar contra criança e adolescente, é vedada a aplicação de</p><p>penas de cesta básica ou de outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que</p><p>implique o pagamento isolado de multa.</p><p>92) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê diversos direitos e garantias, dentre os quais</p><p>podemos apontar:</p><p>a) O adolescente tem direito a ser informado acerca dos seus direitos, não havendo direito de exigir</p><p>a identificação dos responsáveis por sua apreensão.</p><p>b) O adolescente pode ser privado de sua liberdade, discricionariamente, por autoridade policial,</p><p>pela suspeita de prática de crime, para fins de investigação.</p><p>c) O adolescente civilmente identificado não será submetido à identificação compulsória pelos</p><p>órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida</p><p>fundada.</p><p>d) A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão comunicados,</p><p>exclusivamente, à autoridade judiciária competente, não sendo necessária a comunicação à</p><p>família ou à pessoa indicada pelo adolescente.</p><p>LEI Nº 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE)– CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>73) Nicoli, supervisora da escola ABC, é informada pela professora Cátia que a aluna A. apresenta marcas</p><p>roxas sobre a pele, similares às de castigo físico e maus-tratos. A supervisora, que iniciou seus</p><p>trabalhos recentemente nessa escola, procurou a diretora Vitória, relatando o caso e indagando a</p><p>qual órgão deveria ser comunicado o relato da professora para averiguações. Segundo o Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente (ECA), essa comunicação deverá ser feita com urgência:</p><p>a) À Vara da Infância.</p><p>b) Ao Conselho Tutelar.</p><p>c) À Associação de Pais e Mestres.</p><p>d) À Delegacia da Infância e Juventude.</p><p>e) Ao Conselho Nacional de Educação.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Conforme a Lei 8.069/90 (ECA):</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>89</p><p>Art. 13 - Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e</p><p>de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho</p><p>Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.</p><p>74) Adolescente que já teve envolvimento em diversos outros atos infracionais, inclusive pichações, foi</p><p>flagrado após pichar a parede de uma biblioteca pública. Em juízo, ele confessou que resolveu pichar a</p><p>biblioteca, em vez de pichar casas, pois as paredes estavam muito sujas. Diante disso, segundo o</p><p>Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinalar a alternativa CORRETA sobre as medidas</p><p>socioeducativas que podem ser aplicadas ao adolescente:</p><p>a) Obrigação de reparar o dano.</p><p>b) Liberdade não assistida.</p><p>c) Inserção em regime de liberdade.</p><p>d) Prestação de trabalho forçado.</p><p>e) Obrigação de tirar notas acima de sete na escola.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Conforme o art. 116 do ECA: Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a</p><p>autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o</p><p>ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.</p><p>✓ Além disso, o art. 112 do ECA cita as medidas a serem aplicadas ao menor em caso de ele praticar</p><p>algum ato infracional. Veja:</p><p>Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao</p><p>adolescente as seguintes medidas:</p><p>I - advertência;</p><p>II - obrigação de reparar o dano;</p><p>III - prestação de serviços à comunidade;</p><p>IV - liberdade assistida;</p><p>V - inserção em regime de semi-liberdade;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>90</p><p>VI - internação em estabelecimento educacional;</p><p>VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.</p><p>§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade</p><p>de cumpri-la, as</p><p>circunstâncias e a gravidade da infração.</p><p>§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.</p><p>§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual</p><p>e especializado, em local adequado às suas condições.</p><p>Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.</p><p>Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência</p><p>de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão,</p><p>nos termos do art. 127.</p><p>Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e</p><p>indícios suficientes da autoria.</p><p>75) O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo e seu conselheiro tem a presunção de</p><p>idoneidade moral.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>RESPOSTA: CERTO</p><p>✓ Conforme o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente:</p><p>Art. 131. O conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela</p><p>sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta lei.</p><p>Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e</p><p>estabelecerá presunção de idoneidade moral.</p><p>→ CONSELHO TUTELAR:</p><p>• Órgão permanente e autônomo;</p><p>• Não jurisdicional;</p><p>• Zela pelos direitos da criança e do adolescente;</p><p>• Tem presunção de idoneidade moral.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>91</p><p>76) Alaor, por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas, tenta convencer Plínio, criança de 11</p><p>anos de idade, a praticar um fato tipificado como furto. Plínio efetivamente pratica o comportamento,</p><p>por influência de Alaor. A conduta de Alaor, ao realizar o convencimento:</p><p>a) configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois, por meios digitais, uma pessoa menor de</p><p>18 anos foi induzida a praticar infração penal</p><p>b) não configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois esse dispositivo foi revogado por uma</p><p>alteração ao Código Penal, no ano de 2009</p><p>c) não configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois só há corrupção quando a pessoa</p><p>corrompida é adolescente e Plínio é criança</p><p>d) não configura o crime do art. 244-B da Lei 8.069/1990, pois a corrupção deve ocorrer na forma</p><p>presencial</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Configura o crime de Corrupção de Menores previsto no art. 244-B do ECA.</p><p>Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando</p><p>infração penal ou induzindo-o a praticá-la:</p><p>Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.</p><p>§ 1º Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali tipificadas</p><p>utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet.</p><p>§ 2º As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a infração</p><p>cometida ou induzida estar incluída no rol do art. 1 o da Lei n o 8.072, de 25 de julho de 1990 .</p><p>77) Renildo encaminha para um grupo de amigos, através de um aplicativo de mensagens, a foto de sua</p><p>ex-namorada, uma adolescente de 17 anos, em situação de nudez frontal completa. Renildo esclarece</p><p>que recebeu essa foto da adolescente, quando ainda namoravam, porém decidiu compartilhá-la após</p><p>o rompimento entre ambos. Rinaldo, um dos integrantes do grupo, armazena a fotografia</p><p>encaminhada por Renildo em seu aparelho de telefonia celular, para poder admirá-la sempre que</p><p>quiser. Já Ronaldo, outro integrante do grupo, consegue na Internet a imagem de uma atriz de filmes</p><p>pornográficos em cena de sexo explícito, adulterando-a, com a sobreposição do rosto da atriz pela</p><p>face da adolescente. Em seguida, compartilha a montagem no mesmo grupo. Nesse contexto:</p><p>a) apenas Renildo praticou crime previsto na Lei 8.069</p><p>b) apenas Renildo e Rinaldo praticaram crimes previstos na Lei 8.069</p><p>c) apenas Rinaldo e Ronaldo praticaram crimes previstos na Lei 8.069</p><p>d) Renildo, Rinaldo e Ronaldo praticaram crimes previstos na Lei 8.069</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Crime praticado por Renildo: Art. 241-A</p><p>Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por</p><p>qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou</p><p>outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou</p><p>adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>92</p><p>Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.</p><p>✓ Delito praticado por Rinaldo: Art. 241-B</p><p>Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma</p><p>de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou</p><p>adolescente:</p><p>Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>§ 1º A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a</p><p>que se refere o caput deste artigo.</p><p>§ 2º Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às</p><p>autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C</p><p>desta Lei, quando a comunicação for feita por:</p><p>I – agente público no exercício de suas funções;</p><p>II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades</p><p>institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes</p><p>referidos neste parágrafo;</p><p>III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado</p><p>por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à</p><p>autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.</p><p>§ 3º As pessoas referidas no § 2º deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito</p><p>referido.</p><p>✓ Crime cometido por Ronaldo: Art. 241-C</p><p>Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou</p><p>pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou</p><p>qualquer outra forma de representação visual:</p><p>Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza,</p><p>distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material</p><p>produzido na forma do caput deste artigo.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>93</p><p>78) Nos termos do Estatuto da Criança e Adolescente, é correto afirmar que:</p><p>a) criança é pessoa de até 12 anos de idade e o adolescente a que for maior de 12 anos até 18 anos</p><p>de idade.</p><p>b) excepcionalmente, quando evidenciado o interesse social, o Estatuto da Criança e Adolescente</p><p>aplicar-se-á às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.</p><p>c) o Conselho Tutelar, órgão jurisdicional, tem por competência aplicar as medidas protetivas e</p><p>socioeducativas às crianças e adolescentes que praticaram ato infracional.</p><p>d) aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes não se aplicam as previsões da Lei n°</p><p>9.099/95, independentemente da pena prevista.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A alternativa está em conformidade com o Art. 226, §1. ECA.</p><p>✓ A lei 9.099/95 prevê várias hipóteses de amenização para as penas privativas de liberdade de até</p><p>dois anos.</p><p>✓ Como o objetivo do ECA é dar máxima proteção à criança e ao adolescente (Princípio da Proteção</p><p>Integral) não pode ser utilizada a lei em questão para amenizar as penas dos crimes cometidos</p><p>contra a criança e o adolescente.</p><p>APLICABILIDADE DO ECA</p><p>REGRA EXCEÇÃO</p><p>CRIANÇA ADOLESCENTE ADULTO*</p><p>Pessoa de até 12 (doze) anos</p><p>de idade incompletos.</p><p>Pessoa entre 12 (doze) e 18</p><p>(dezoito) anos de idade.</p><p>Pessoas entre 18 (dezoito) e 21</p><p>(vinte e um) anos de idade</p><p>EXPLICAÇÃO</p><p>SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>a) ERRADO - Art. 2º. ECA. (ATENÇÃO! PEGADINHA!)</p><p>→ Criança é pessoa com até 12 anos INCOMPLETOS. (cai muito nas provas)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>94</p><p>b) ERRADO - Art. 2º, parágrafo único. ECA.</p><p>→ “Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e</p><p>vinte e um anos de idade.”</p><p>c) ERRADO - Art. 136. ECA.</p><p>→ São atribuições do Conselho Tutelar:</p><p>I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as</p><p>medidas previstas no art. 101, I a VII; (são medidas protetivas)</p><p>79) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe sobre as medidas socioeducativas. Dentre elas,</p><p>está a liberdade assistida. O art. 118 afirma que a liberdade assistida será adotada sempre que se</p><p>configurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.</p><p>Incumbe ao orientador, com o apoio e à supervisão da autoridade competente:</p><p>I. promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo em</p><p>programa oficial ou comunidade de auxílio e assistência social;</p><p>II. supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive,</p><p>sua matrícula;</p><p>III. apresentar relatório do caso.</p><p>Dos itens, verifique-se que está/ão correto/s</p><p>a) I, apenas.</p><p>b) II, apenas.</p><p>c) I e III, apenas.</p><p>d) II e III, apenas</p><p>e) I, II e III.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Todos os itens estão corretos. Veja:</p><p>Da Liberdade Assistida</p><p>Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o</p><p>fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.</p><p>§ 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser</p><p>recomendada por entidade ou programa de atendimento.</p><p>§ 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo</p><p>ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público</p><p>e o defensor.</p><p>Art. 119. Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da autoridade competente, a</p><p>realização dos seguintes encargos, entre outros:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>95</p><p>I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se</p><p>necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social;</p><p>II - supervisionar a freqüência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive,</p><p>sua matrícula;</p><p>III - diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de sua inserção no mercado de</p><p>trabalho;</p><p>IV - apresentar relatório do caso.</p><p>80) Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, as entidades que desenvolvem programas de</p><p>internação são obrigadas a:</p><p>a) propiciar atividades esportivas, mas não de lazer.</p><p>b) oferecer cuidados médicos, mas não psicológicos.</p><p>c) propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem.</p><p>d) oferecer atendimento genérico a grandes grupos.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Quando se tratar de questões do ECA ao invés de tentar decorar toda a lei (que é enorme) lembre-</p><p>se sempre do Princípio da Proteção Integral, vá pela opção que mais protege ou beneficia a</p><p>criança.</p><p>✓ A questão trata do art. 94 do ECA, sendo a “c” a única correta. Veja:</p><p>Art. 94. As entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes obrigações, entre</p><p>outras:</p><p>I - observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes;</p><p>II - não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação;</p><p>III - oferecer atendimento personalizado, em pequenas unidades e grupos reduzidos;</p><p>IV - preservar a identidade e oferecer ambiente de respeito e dignidade ao adolescente;</p><p>V - diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares;</p><p>VI - comunicar à autoridade judiciária, periodicamente, os casos em que se mostre inviável ou</p><p>impossível o reatamento dos vínculos familiares;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>96</p><p>VII - oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e</p><p>segurança e os objetos necessários à higiene pessoal;</p><p>VIII - oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes</p><p>atendidos;</p><p>IX - oferecer cuidados médicos, psicológicos, odontológicos e farmacêuticos;</p><p>X - propiciar escolarização e profissionalização;</p><p>XI - propiciar atividades culturais, esportivas e de lazer;</p><p>XII - propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças;</p><p>XIII - proceder a estudo social e pessoal de cada caso;</p><p>XIV - reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses, dando ciência dos</p><p>resultados à autoridade competente;</p><p>XV - informar, periodicamente, o adolescente internado sobre sua situação processual;</p><p>XVI - comunicar às autoridades competentes todos os casos de adolescentes portadores de</p><p>moléstias infecto-contagiosas;</p><p>XVII - fornecer comprovante de depósito dos pertences dos adolescentes;</p><p>XVIII - manter programas destinados ao apoio e acompanhamento de egressos;</p><p>XIX - providenciar os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem;</p><p>XX - manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do</p><p>adolescente, seus pais ou responsável, parentes, endereços, sexo, idade, acompanhamento da sua</p><p>formação, relação de seus pertences e demais dados que possibilitem sua identificação e a</p><p>individualização do atendimento.</p><p>§ 1º Aplicam-se, no que couber, as obrigações constantes deste artigo às entidades que mantêm</p><p>programas de acolhimento institucional e familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)</p><p>Vigência</p><p>§ 2º No cumprimento das obrigações a que alude este artigo as entidades utilizarão</p><p>preferencialmente os recursos da comunidade.</p><p>81) Edi, professora da rede pública de ensino, suspeitou que sua aluna Lara, de seis anos de idade, tivesse</p><p>sido vítima de abuso sexual praticada por Judas, pai da criança. O conselho tutelar foi, então,</p><p>acionado e Ana, conselheira tutelar que recebeu a notícia, ouviu, em seu gabinete, por meio de</p><p>depoimento especial, Lara, acompanhada por Maria, sua mãe. Maria, na oportunidade, não negou</p><p>que o abuso poderia ter acontecido e ter sido praticado por Judas e, ainda, alegou que temia pela</p><p>segurança da filha. Após o atendimento, o relatório elaborado por Ana foi encaminhado ao Ministério</p><p>Público.</p><p>Nessa situação hipotética, de acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente,</p><p>havendo pedido, a autoridade judiciária poderá determinar como medida cautelar</p><p>a) a suspensão do poder familiar de Judas.</p><p>b) o afastamento de Judas da moradia comum.</p><p>c) a prisão de Maria e Judas.</p><p>d) a retirada de Lara da moradia.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>97</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Segundo o ECA, verificada a situação de maus tratos ou abuso sexual pelos pais ou responsáveis,</p><p>o agressor deverá ser afastado da moradia comum com a criança. Veja:</p><p>Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais</p><p>ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o</p><p>afastamento do agressor da moradia comum.</p><p>Parágrafo único. Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de</p><p>que necessitem a criança ou o adolescente dependente do agressor.</p><p>82) Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade</p><p>em geral e do poder público assegurar às crianças e aos adolescentes, com prioridade absoluta, a</p><p>efetivação do direito</p><p>I à saúde.</p><p>II à vida.</p><p>III ao esporte.</p><p>IV à cultura.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Está certo apenas o item I.</p><p>b) Está certo apenas o item II.</p><p>c) Estão certos apenas os itens III e IV.</p><p>d) Todos os itens estão certos.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ O ECA se rege pelo Princípio da Proteção Integral, ou seja, ele tenta assegurar o máximo de</p><p>direitos possíveis às crianças e aos adolescentes. Só lembrando disso você acertará diversas</p><p>questões.</p><p>Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com</p><p>absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à</p><p>educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade</p><p>e à convivência familiar e comunitária.</p><p>83) Qual a idade mínima para uma criança ou adolescente viajar em excursão para comarca distante de</p><p>onde reside desacompanhado(a) dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial?</p><p>a) 10 anos.</p><p>b) 12 anos.</p><p>c) 14 anos.</p><p>d) 15 anos.</p><p>e) 16 anos.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>98</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ A idade mínima para o adolescente viajar desacompanhado dos pais é aos 16 anos, conforme o</p><p>ECA:</p><p>Da Autorização para Viajar</p><p>Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da</p><p>comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização</p><p>judicial</p><p>84) Em relação aos direitos individuais previstos no ECA, assinale a afirmativa incorreta.</p><p>a) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por</p><p>ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.</p><p>b) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser</p><p>informado acerca de seus direitos.</p><p>c) A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti</p><p>comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele</p><p>indicada.</p><p>d) Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata.</p><p>e) A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de trinta dias.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Conforme o ECA para ocorrer a internação é necessária sentença judicial, porém ela pode ser</p><p>determinada por até 45 dias cautelarmente (antes da sentença). Portanto a alternativa E é a única</p><p>incorreta. Veja:</p><p>Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato</p><p>infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.</p><p>(alternativa A)</p><p>Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua</p><p>apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos. (alternativa B)</p><p>Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão</p><p>incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à</p><p>pessoa por ele indicada. (alternativa C)</p><p>Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de</p><p>liberação imediata. (alternativa D)</p><p>Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45</p><p>(quarenta e cinco) dias. (alternativa E)</p><p>Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de</p><p>autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>99</p><p>85) No ordenamento jurídico brasileiro a proteção à criança e ao adolescente é garantida por um sistema</p><p>de proteção especial. Em regra, são tutelados por Estatuto próprio os direitos</p><p>a) dos adolescentes entre onze e dezoito anos.</p><p>b) das crianças de até doze anos de idade completos.</p><p>c) das pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.</p><p>d) das crianças e dos adolescentes, entre doze e dezoito anos de idade.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A questão trata do art. 2º do ECA, sem dúvidas o mais cobrado em provas! Lembre-se que o ECA é</p><p>aplicado a:</p><p>APLICABILIDADE DO ECA</p><p>REGRA EXCEÇÃO</p><p>CRIANÇA ADOLESCENTE ADULTO*</p><p>Pessoa de até 12 (doze) anos</p><p>de idade incompletos.</p><p>Pessoa entre 12 (doze) e 18</p><p>(dezoito) anos de idade.</p><p>Pessoas entre 18 (dezoito) e 21</p><p>(vinte e um) anos de idade</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>100</p><p>86) É crime previsto no ECA</p><p>a) entregar, gratuitamente, bebida alcoólica a criança ou adolescente.</p><p>b) conduzir, sem prévia autorização judicial, criança ou adolescente para visitação do pai preso em</p><p>estabelecimento prisional.</p><p>c) entregar a criança fogos de estampido ou de artifício, ainda que incapazes de provocar-lhe dano</p><p>físico.</p><p>d) levar criança a culto religioso promovido em logradouros públicos.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Somente a alternativa corresponde a um crime previsto no ECA. Veja:</p><p>Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer</p><p>forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos</p><p>componentes possam causar dependência física ou psíquica:</p><p>Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>B) Art. 19, § 4º - Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai</p><p>privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas</p><p>hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de</p><p>autorização judicial.</p><p>C) Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:</p><p>IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam</p><p>incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;</p><p>D) Todo mundo sabe que levar criança a eventos religiosos não é crime... essa aqui dispensa</p><p>comentário.</p><p>87) Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e</p><p>adolescente aquela entre 12 e 21 anos de idade.</p><p>b) É assegurado a criança e ao adolescente a garantia da prioridade, a qual compreende a</p><p>precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.</p><p>c) É exigido que o poder público, por meio de suas instituições, propicie condições adequadas para</p><p>o aleitamento materno. Entretanto, tal exigência, não se aplica ao setor privado.</p><p>d) A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de</p><p>políticas sociais públicas repressivas, associadas ao desenvolvimento.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A alternativa B é a única correta de acordo com o ECA. Veja:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>101</p><p>Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa</p><p>humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou</p><p>por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o</p><p>desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de</p><p>dignidade.</p><p>Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:</p><p>a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;</p><p>b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;</p><p>c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;</p><p>d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância</p><p>e à juventude.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos</p><p>17) Considerando o que prevê o Estatuto Geral das Guardas municipais (Lei Federal nº 13.022/2014), é</p><p>correto dizer que a Corregedoria da Guarda Municipal:</p><p>a) exerce o controle interno da Guarda Municipal, recebendo, examinando e encaminhando</p><p>reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes.</p><p>b) exerce o controle interno da Guarda Municipal, quando o efetivo for superior a 50 (cinquenta)</p><p>servidores da guarda e em todas as Guardas que utilizam arma de fogo.</p><p>c) exerce o controle externo da Guarda Municipal, para apurar as infrações disciplinares e criminais</p><p>atribuídas aos integrantes de seu quadro.</p><p>d) exerce o controle externo da Guarda Municipal, para apreciar as contas prestadas anualmente</p><p>pelo Chefe da Guarda, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 (sessenta) dias a</p><p>contar do recebimento.</p><p>e) é integrada por corregedores com mandato de 5 (cinco) anos, cuja perda será decidida pela</p><p>maioria simples da Câmara Municipal, fundada em razão relevante e específica prevista em</p><p>decreto municipal.</p><p>18) Estabelece o Estatuto Geral das Guardas Municipais que o funcionamento das guardas municipais será</p><p>acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização,</p><p>investigação e auditoria, mediante controle interno, exercido por corregedoria para apurar as</p><p>infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro, EXCETO:</p><p>a) Naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores.</p><p>b) Em todas as que utilizam arma de fogo.</p><p>c) Naquelas com efetivo superior a 100 (cem) servidores.</p><p>d) Em todas com efetivo superior a 30 (trinta servidores), ainda que não utilizem arma de fogo.</p><p>19) Principalmente após a Constituição da República de 1988, o sistema de freios e contrapesos assumiu</p><p>grande importância em nosso país. Nesse contexto, foram criados mecanismos de controle interno e</p><p>externo das mais diversas instituições, aí incluída a própria Guarda Municipal.</p><p>Com base no Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei nº 13.022/14), é correto afirmar que</p><p>a) o funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, temporários,</p><p>dependentes e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria.</p><p>b) o controle interno será exercido por ouvidoria naquelas guardas municipais com efetivo superior a</p><p>50 (cinquenta) servidores e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações</p><p>disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro.</p><p>c) as guardas municipais poderão ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar.</p><p>d) o Poder Executivo municipal poderá criar órgão colegiado para exercer o controle social das</p><p>atividades de segurança do Município, analisar a alocação e aplicação dos recursos públicos e</p><p>monitorar os objetivos e metas da política municipal de segurança e, posteriormente, a adequação</p><p>e eventual necessidade de adaptação das medidas adotadas face aos resultados obtidos.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>7</p><p>e) o controle externo será exercido por corregedoria, independente em relação à direção da</p><p>respectiva guarda, qualquer que seja o número de servidores da guarda municipal, para receber,</p><p>examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus</p><p>dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e</p><p>informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta.</p><p>20) O funcionamento das guardas municipais é acompanhado por órgãos próprios, permanentes,</p><p>autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria. Nos termos da Lei Federal que</p><p>institui normas gerais para a guarda, seu controle externo é realizado por:</p><p>a) corregedoria</p><p>b) ouvidoria independente</p><p>c) Secretaria de Segurança</p><p>d) Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania</p><p>21) A Lei nº 13.022/2014, em seu Capítulo VIII, dispõe sobre as prerrogativas das Guardas Municipais.</p><p>Com base nos seus conhecimentos, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará linha telefônica de número 152 e faixa</p><p>exclusiva de frequência de rádio aos Municípios que possuam guarda municipal.</p><p>b) Nos primeiros 8 (oito) anos de funcionamento, a guarda municipal poderá ser dirigida por</p><p>profissional estranho a seus quadros, preferencialmente com experiência ou formação na área de</p><p>segurança ou defesa social.</p><p>c) Será suspenso o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica, decisão judicial</p><p>ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.</p><p>d) A guarda municipal, quando sujeito à prisão antes de condenação definitiva, será recolhido</p><p>juntamente com os demais presos.</p><p>22) À luz do Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei Federal nº 13.022/2014), que disciplina o § 8º do</p><p>Art. 144 da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. Independentemente do interesse dos municípios, é reconhecida a representatividade das guardas</p><p>municipais no Conselho Nacional das Guardas Municipais e no Conselho Nacional de Segurança Pública.</p><p>II. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará linha telefônica de número 135 e faixa</p><p>exclusiva de frequência de rádio aos municípios que possuam guarda municipal.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente a afirmativa I está correta.</p><p>b) Somente a afirmativa II está correta.</p><p>c) Ambas as afirmativas estão corretas.</p><p>d) Ambas as afirmativas estão incorretas.</p><p>23) Por obrigação legal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem que destinar faixa</p><p>exclusiva de frequência de rádio aos Municípios que possuam guarda municipal, assim como destinar</p><p>uma linha telefônica com o número:</p><p>a) 161.</p><p>b) 194.</p><p>c) 177.</p><p>d) 153.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>8</p><p>LEI 13.022/14 – ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>1) O Estatuto Geral das Guardas Municipais, Lei nº 13.022/2014, estabelece princípios mínimos para</p><p>atuação das guardas municipais, quando no exercício de suas atividades. Verifique os itens abaixo,</p><p>com referência a tais princípios:</p><p>I- Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas.</p><p>II- Fiscalização e operação do trânsito.</p><p>III- Atuação repressiva.</p><p>IV- Proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas.</p><p>Estão CORRETOS apenas os itens:</p><p>a) II e III.</p><p>b) I e IV.</p><p>c) I, II e IV.</p><p>d) II, III e IV</p><p>e) I e III.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Sempre que a questão falar em PRINCÍPIOS MÍNIMOS ela irá se referir ao CUP3 (art. 3º):</p><p>Compromisso com a evolução social da comunidade;</p><p>Uso progressivo da força;</p><p>Patrulhamento preventivo;</p><p>Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;</p><p>Proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;</p><p>✓ É importante que o candidato decore os cinco princípios mínimos e não somente o mnemônico,</p><p>pois as bancas as vezes colocam apenas a parte do meio ou do final de algum deles e considera</p><p>como correto.</p><p>Ex.: Redução do sofrimento é um princípio mínimo → correto</p><p>2) Sabendo que o Art. 4º da Lei Federal n.º 13.022/2014 - (Estatuto Geral das Guardas Municipais)</p><p>discorre sobre o que é competência geral das guardas municipais, assinale a alternativa que</p><p>representa estas competências de acordo com o Art. 4º da referida Lei.</p><p>a) A proteção de bens, serviços, logradouros públicos estaduais e instalações diversas.</p><p>b) A proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do município.</p><p>c) A proteção de bens, logradouros públicos municipais e instalações nacionais.</p><p>d) A proteção de logradouros públicos, instalações e qualquer área de responsabilidade do estado.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com</p><p>de idade</p><p>incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.</p><p>C) Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao</p><p>aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.</p><p>D) Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a</p><p>efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e</p><p>harmonioso, em condições dignas de existência.</p><p>88) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale quais das condutas abaixo não são</p><p>consideradas crime:</p><p>I. Um guarda municipal, ao ver Jaime, adolescente, caminhando próximo ao muro lateral de um prédio</p><p>público, deduziu que o jovem estava prestes a pichar o muro e o apreendeu, mesmo sem ter situação de</p><p>flagrante de ato infracional.</p><p>II. Suzana, coordenadora de uma unidade escolar pública, submeteu Sofia, uma aluna de 7 anos de</p><p>idade, a vexame público, quando criticou a presença de piolhos em sua cabeça no momento da aula.</p><p>III. Prudêncio, proprietário de um hotel, aceitou hospedar Galvani, adolescente, desacompanhado dos</p><p>pais.</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas II.</p><p>c) Apenas III.</p><p>d) I e II.</p><p>e) II e III.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>102</p><p>✓ No ECA são previstas condutas que são classificadas como crimes e outras menos graves que são</p><p>meras infrações administrativas. O examinador costuma misturar estes dois conceitos para te</p><p>confundir.</p><p>✓ As alternativas I e II tratam de crimes, já a alternativa III trata de uma infração administrativa.</p><p>✓ O macete aqui é decorar as infrações administrativas, pois elas são muito parecidas e a maioria</p><p>trata de condutas omissivas (deixar de fazer), então aquilo que não for infração você já saberá que</p><p>se trata de um crime.</p><p>Das Infrações Administrativas</p><p>Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de</p><p>ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que</p><p>tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou</p><p>adolescente:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.</p><p>Art. 246. Impedir o responsável ou funcionário de entidade de atendimento o exercício dos direitos</p><p>constantes nos incisos II, III, VII, VIII e XI do art. 124 desta Lei:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.</p><p>Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de</p><p>comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo</p><p>a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.</p><p>§ 1º Incorre na mesma pena quem exibe ou transmite imagem, vídeo ou corrente de vídeo de</p><p>criança ou adolescente envolvido em ato infracional ou em outro ato ilícito que lhe seja atribuído, de</p><p>forma a permitir sua identificação. (Redação dada pela Lei nº 14.811, de 2024)</p><p>§ 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão, além da pena</p><p>prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão da publicação ou a</p><p>suspensão da programação da emissora até por dois dias, bem como da publicação do periódico até</p><p>por dois números. (Expressão declarada inconstitucional pela ADIN 869).</p><p>Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder poder familiar</p><p>ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho</p><p>Tutelar: (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>103</p><p>Art. 250. Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem</p><p>autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 12.038, de 2009).</p><p>Pena – multa. (Redação dada pela Lei nº 12.038, de 2009).</p><p>§ 1 º Em caso de reincidência, sem prejuízo da pena de multa, a autoridade judiciária poderá</p><p>determinar o fechamento do estabelecimento por até 15 (quinze) dias. (Incluído pela Lei nº 12.038,</p><p>de 2009).</p><p>§ 2 º Se comprovada a reincidência em período inferior a 30 (trinta) dias, o estabelecimento será</p><p>definitivamente fechado e terá sua licença cassada. (Incluído pela Lei nº 12.038, de 2009).</p><p>Art. 251. Transportar criança ou adolescente, por qualquer meio, com inobservância do disposto</p><p>nos arts. 83, 84 e 85 desta Lei: (alternativa III)</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.</p><p>Art. 252. Deixar o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível e de</p><p>fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza da diversão ou</p><p>espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.</p><p>Art. 253. Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos, sem indicar</p><p>os limites de idade a que não se recomendem:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, duplicada em caso de reincidência, aplicável,</p><p>separadamente, à casa de espetáculo e aos órgãos de divulgação ou publicidade.</p><p>Art. 254. Transmitir, através de rádio ou televisão, espetáculo em horário diverso do autorizado ou</p><p>sem aviso de sua classificação: (Expressão declarada inconstitucional pela ADI 2.404).</p><p>Pena - multa de vinte a cem salários de referência; duplicada em caso de reincidência a autoridade</p><p>judiciária poderá determinar a suspensão da programação da emissora por até dois dias.</p><p>Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente como</p><p>inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo:</p><p>Pena - multa de vinte a cem salários de referência; na reincidência, a autoridade poderá determinar</p><p>a suspensão do espetáculo ou o fechamento do estabelecimento por até quinze dias.</p><p>Art. 256. Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em desacordo</p><p>com a classificação atribuída pelo órgão competente:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência; em caso de reincidência, a autoridade judiciária</p><p>poderá determinar o fechamento do estabelecimento por até quinze dias.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>104</p><p>Art. 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência, duplicando-se a pena em caso de reincidência,</p><p>sem prejuízo de apreensão da revista ou publicação.</p><p>Art. 258. Deixar o responsável pelo estabelecimento ou o empresário de observar o que dispõe esta</p><p>Lei sobre o acesso de criança ou adolescente aos locais de diversão, ou sobre sua participação no</p><p>espetáculo:</p><p>Pena - multa de três a vinte salários de referência; em caso de reincidência, a autoridade judiciária</p><p>poderá determinar o fechamento do estabelecimento por até quinze dias.</p><p>Art. 258-A. Deixar a autoridade competente de providenciar a instalação e operacionalização dos</p><p>cadastros previstos no art. 50 e no § 11 do art. 101 desta Lei: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)</p><p>Vigência</p><p>Pena - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais). (Incluído pela Lei nº 12.010, de</p><p>2009) Vigência</p><p>Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas a autoridade que deixa de efetuar o cadastramento de</p><p>crianças e de</p><p>adolescentes em condições de serem adotadas, de pessoas ou casais habilitados à</p><p>adoção e de crianças e adolescentes em regime de acolhimento institucional ou familiar. (Incluído</p><p>pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência</p><p>Art. 258-B. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de</p><p>gestante de efetuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de que tenha</p><p>conhecimento de mãe ou gestante interessada em entregar seu filho para adoção: (Incluído pela Lei</p><p>nº 12.010, de 2009) Vigência</p><p>Pena - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais). (Incluído pela Lei nº 12.010, de</p><p>2009) Vigência</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena o funcionário de programa oficial ou comunitário</p><p>destinado à garantia do direito à convivência familiar que deixa de efetuar a comunicação referida</p><p>no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência</p><p>Art. 258-C. Descumprir a proibição estabelecida no inciso II do art. 81: (Redação dada pela Lei nº</p><p>13.106, de 2015)</p><p>Pena - multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais); (Redação dada pela Lei nº</p><p>13.106, de 2015)</p><p>Medida Administrativa - interdição do estabelecimento comercial até o recolhimento da multa</p><p>aplicada.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>105</p><p>89) A respeito do que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente acerca dos crimes, analise as</p><p>afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).</p><p>( ) Aos crimes cometidos contra a criança e o adolescente não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de</p><p>setembro de 1995, independentemente da pena prevista.</p><p>( ) Nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente, é permitida a</p><p>aplicação de penas de cesta básica ou de outras de prestação pecuniária.</p><p>( ) Os crimes definidos neste Estatuto são de ação pública condicionada.</p><p>( ) Entre os crimes previstos no mencionado Estatuto está o de privar a criança ou o adolescente de</p><p>sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo</p><p>ordem escrita da autoridade judiciária competente.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.</p><p>a) V - F - F - V</p><p>b) F - F - V - F</p><p>c) F - F - F - V</p><p>d) V - F - V - F</p><p>e) F - V - F - V</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Aos crimes praticados contra a criança e o adolescente não se aplica a lei 9.099/95 (JECRIM)</p><p>independente da pena prevista, pois ela prevê alguns benefícios para quem cometer crimes com</p><p>penas baixas, mas devido ao Princípio da Proteção Integral da criança, essa lei não será aplicada</p><p>neste caso.</p><p>✓ Nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente, é vedada a aplicação</p><p>de penas de cesta básica ou de outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena</p><p>que implique o pagamento isolado de multa (art. 226 §2º).</p><p>✓ Os crimes definidos nesta Lei são de ação pública incondicionada (art. 227).</p><p>✓ Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem</p><p>estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária</p><p>competente.</p><p>Pena - detenção de seis meses a dois anos.</p><p>Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das</p><p>formalidades legais.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>106</p><p>90) Tendo como base o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), analise as situações hipotéticas a</p><p>seguir.</p><p>I. Théo, 15 anos, está privado de sua liberdade; encontra-se internado em determinada unidade</p><p>destinada a menores infratores. Théo será liberado compulsoriamente aos dezoito anos de idade.</p><p>II. Pedro, 6 anos, encontra-se em programa de acolhimento institucional. A permanência de Pedro em</p><p>programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de doze meses, salvo comprovada</p><p>necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pelo juiz.</p><p>III. Márcia, responsável pelo Conselho Tutelar de determinado município, representou requerendo</p><p>apuração de irregularidades em certa entidade governamental. O procedimento de apuração de</p><p>irregularidades em entidade governamental e não-governamental terá início mediante portaria da</p><p>autoridade judiciária ou representação do Ministério Público ou do Conselho Tutelar, onde conste,</p><p>necessariamente, resumo dos fatos.</p><p>Está INCORRETO o que se afirma apenas em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) I e II.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade (art. 121 §5º).</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>107</p><p>✓ A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se</p><p>prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu</p><p>superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (art. 19 §2º)</p><p>✓ O procedimento de apuração de irregularidades em entidade governamental e não-</p><p>governamental terá início mediante portaria da autoridade judiciária ou representação do</p><p>Ministério Público ou do Conselho Tutelar, onde conste, necessariamente, resumo dos fatos. (art.</p><p>191)</p><p>91) Marcela, 15 anos, foi submetida por sua genitora, em via pública, a grande constrangimento, tais</p><p>como ofensas e agressões físicas, que lhe causaram lesões corporais de gravidade média.</p><p>Considerando a situação hipotética e as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),</p><p>assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A Lei Federal nº 8.069/1990 prevê como contravenção penal simples a conduta de submeter</p><p>criança ou adolescente a constrangimento.</p><p>b) Tendo em vista as alterações legislativas trazidas pela Lei Henry Borel, o ECA passou a prever que a</p><p>Lei dos Juizados Especiais poderá ser aplicada aos crimes cometidos contra a criança e</p><p>adolescente.</p><p>c) Com o intuito de proteger as crianças e adolescentes, por se tratar de um grupo vulnerável, a ação</p><p>penal que rege os crimes previstos no ECA é pública condicionada à representação do ofendido ou</p><p>de seu responsável legal.</p><p>d) Nos casos de violência doméstica e familiar contra criança e adolescente, é vedada a aplicação de</p><p>penas de cesta básica ou de outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que</p><p>implique o pagamento isolado de multa.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame</p><p>ou a constrangimento: (crime)</p><p>Pena - detenção de seis meses a dois anos.</p><p>✓ Lei dos juizados especiais (9.099/95) não se aplica aos crimes cometidos contra criança e</p><p>adolescente, impendente da pena.</p><p>✓ Ação Penal nos crimes previstos no ECA é PÚBLICA INCONDICIONADA.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>108</p><p>92) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê diversos direitos e garantias, dentre os quais</p><p>podemos apontar:</p><p>a) O adolescente tem direito a ser informado acerca dos seus direitos, não havendo direito de exigir</p><p>a identificação dos responsáveis por sua apreensão.</p><p>b) O adolescente pode ser privado de sua liberdade, discricionariamente, por autoridade policial,</p><p>pela suspeita de prática de crime, para fins de investigação.</p><p>c) O adolescente civilmente identificado não será submetido à identificação compulsória pelos</p><p>órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida</p><p>fundada.</p><p>d) A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão comunicados,</p><p>exclusivamente, à autoridade judiciária competente, não sendo necessária a comunicação à</p><p>família ou à pessoa indicada pelo adolescente.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Somente a alternativa D está de acordo com o ECA. Veja</p><p>Dos Direitos Individuais</p><p>Art. 106.</p><p>Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional</p><p>ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente. (alternativa B)</p><p>Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão,</p><p>devendo ser informado acerca de seus direitos. (alternativa A)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>109</p><p>Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão</p><p>incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa</p><p>por ele indicada. (alternativa D)</p><p>Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de</p><p>liberação imediata.</p><p>Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e</p><p>cinco dias.</p><p>Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e</p><p>materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.</p><p>Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória</p><p>pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida</p><p>fundada. (alternativa C)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>110</p><p>ESTATUTO DA PESSOA IDOSA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – QUESTÕES</p><p>93) A respeito dos direitos fundamentais da pessoa idosa, conforme o Estatuto do Idoso (Lei nº</p><p>10.741/2003), é CORRETO afirmar que:</p><p>a) os idosos têm direito à prestação de alimentos, na forma da lei civil, sendo a obrigação alimentar</p><p>subsidiária, não podendo o idoso optar entre os prestadores.</p><p>b) o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de</p><p>idade mais elevada.</p><p>c) é vedada a discriminação da pessoa idosa nos planos de saúde, exceto pela cobrança de valores</p><p>diferenciados em razão da idade.</p><p>d) em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência especial sobre</p><p>as demais pessoas idosas, inclusive em caso de emergência.</p><p>94) Tendo em conta as disposições legais do Estatuto do Idoso, assinale a alternativa correta.</p><p>a) É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos, atendendo suas necessidades sempre</p><p>preferencialmente em relação às demais pessoas idosas.</p><p>b) É crime lavrar ata notarial que envolva pessoa idosa, maior de 80 anos, sem a devida</p><p>representação.</p><p>c) É crime deixar de cumprir a execução de ordem judicial expedida em ações em que for parte a</p><p>pessoa idosa.</p><p>d) É considerada pessoa idosa aquela com idade superior a 60 anos.</p><p>95) João, Maria, José e Joana, respectivamente, com 60, 65, 68 e 70 anos de idade, cheios de energia,</p><p>programaram uma viagem de ônibus para fora do estado. Para isso, necessitam pegar um ônibus do</p><p>município onde residem até a rodoviária interestadual da capital do estado para depois embarcarem</p><p>para o destino final da viagem. Maria e José contam somente com Benefício de Prestação Continuada</p><p>pago pelo INSS. João e Joana recebem aposentadoria de dois salários mínimos e meio por mês. Todas</p><p>as vagas reservadas para idosos estão disponíveis.</p><p>Considerando-se o disposto no Estatuto da Pessoa Idosa sobre gratuidade de viagens de idosos, é</p><p>correto afirmar que nessa situação hipotética:</p><p>a) todos poderão viajar gratuitamente até a rodoviária interestadual.</p><p>b) somente Maria e José poderão embarcar gratuitamente na rodoviária interestadual.</p><p>c) a preferência será dada para José e Joana para a gratuidade no embarque em viagens</p><p>interestaduais.</p><p>d) João e Joana poderão ter direito ao benefício do desconto de cinquenta por cento, no mínimo, no</p><p>valor das passagens.</p><p>96) Nos termos da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), é correto afirmar que</p><p>ação penal nos crimes definidos na legislação é</p><p>a) pública condicionada à representação.</p><p>b) privada.</p><p>c) pública incondicionada.</p><p>d) pública condicionada como regra, mas admite ação penal pública incondicionada em algumas</p><p>hipóteses.</p><p>e) pública condicionada à requisição do Ministério Público.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>111</p><p>97) São medidas específicas de proteção do idoso, na forma da Lei nº 10.741/2003, exceto:</p><p>a) Requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar.</p><p>b) Abrigo em entidade.</p><p>c) Encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade.</p><p>d) Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários</p><p>dependentes de drogas lícitas ou ilícitas.</p><p>e) Estabelecimento de curatela.</p><p>ESTATUTO DA PESSOA IDOSA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>93) A respeito dos direitos fundamentais da pessoa idosa, conforme o Estatuto do Idoso (Lei nº</p><p>10.741/2003), é CORRETO afirmar que:</p><p>a) os idosos têm direito à prestação de alimentos, na forma da lei civil, sendo a obrigação alimentar</p><p>subsidiária, não podendo o idoso optar entre os prestadores.</p><p>b) o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de</p><p>idade mais elevada.</p><p>c) é vedada a discriminação da pessoa idosa nos planos de saúde, exceto pela cobrança de valores</p><p>diferenciados em razão da idade.</p><p>d) em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência especial sobre</p><p>as demais pessoas idosas, inclusive em caso de emergência.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ O Estatuto do Idoso, em seu artigo 27, estabelece que “o primeiro critério de desempate em</p><p>concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada”.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo a pessoa idosa optar entre os prestadores.</p><p>B) GABARITO (art. 27)</p><p>C) Art. 15 §3° - É vedada a discriminação da pessoa idosa nos planos de saúde pela cobrança de</p><p>valores diferenciados em razão da idade.</p><p>D) Art. 15 §7° - Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência</p><p>especial sobre as demais pessoas idosas, exceto em caso de emergência</p><p>94) Tendo em conta as disposições legais do Estatuto do Idoso, assinale a alternativa correta.</p><p>a) É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos, atendendo suas necessidades sempre</p><p>preferencialmente em relação às demais pessoas idosas.</p><p>b) É crime lavrar ata notarial que envolva pessoa idosa, maior de 80 anos, sem a devida</p><p>representação.</p><p>c) É crime deixar de cumprir a execução de ordem judicial expedida em ações em que for parte a</p><p>pessoa idosa.</p><p>d) É considerada pessoa idosa aquela com idade superior a 60 anos.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>112</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A alternativa A está em conformidade com o art. 3º do Estatuto do Idoso.</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) Art. 3º. § 2º Entre as pessoas idosas, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80</p><p>(oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação às</p><p>demais pessoas idosas.</p><p>B) Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a</p><p>devida representação legal:</p><p>Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.</p><p>C) Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial</p><p>expedida nas ações em que for parte ou interveniente a pessoa idosa:</p><p>Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.</p><p>D) Art. 1º É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às</p><p>pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.</p><p>Atenção tema de alta relevância!</p><p>95) João, Maria, José e Joana, respectivamente, com 60, 65, 68 e 70 anos de idade,</p><p>cheios de energia,</p><p>programaram uma viagem de ônibus para fora do estado. Para isso, necessitam pegar um ônibus do</p><p>município onde residem até a rodoviária interestadual da capital do estado para depois embarcarem</p><p>para o destino final da viagem. Maria e José contam somente com Benefício de Prestação Continuada</p><p>pago pelo INSS. João e Joana recebem aposentadoria de dois salários mínimos e meio por mês. Todas</p><p>as vagas reservadas para idosos estão disponíveis.</p><p>Considerando-se o disposto no Estatuto da Pessoa Idosa sobre gratuidade de viagens de idosos, é</p><p>correto afirmar que nessa situação hipotética:</p><p>a) todos poderão viajar gratuitamente até a rodoviária interestadual.</p><p>b) somente Maria e José poderão embarcar gratuitamente na rodoviária interestadual.</p><p>c) a preferência será dada para José e Joana para a gratuidade no embarque em viagens</p><p>interestaduais.</p><p>d) João e Joana poderão ter direito ao benefício do desconto de cinquenta por cento, no mínimo, no</p><p>valor das passagens.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>IDOSO</p><p>IDADE IGUAL</p><p>OU SUPERIOR</p><p>60 ANOS</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>113</p><p>✓ Os requisitos do Estatuto do Idosos para fazer a viagem gratuito em ônibus interestadual são:</p><p>o Ser Idoso;</p><p>o Renda igual ou inferior a dois salários-mínimos;</p><p>o 02 vagas por gratuitas por veículo.</p><p>✓ Portanto somente Maria e José preenchem os requisitos.</p><p>TRANSPORTES COLETIVOS PÚBLICOS</p><p>URBANOS E SEMI-URBANOS</p><p>TRANSPORTE COLETIVO INTERESTADUAL</p><p>Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica</p><p>assegurada a gratuidade</p><p>• 2 (duas) vagas gratuitas por veículo</p><p>• pessoas idosas (≤ 60anos)</p><p>• renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-</p><p>mínimos;</p><p>exceto nos serviços seletivos e especiais,</p><p>quando prestados paralelamente aos serviços</p><p>regulares.</p><p>desconto de 50% (cinquenta por cento), no</p><p>mínimo, no valor das passagens, para as pessoas</p><p>idosas que excederem as vagas gratuitas, com</p><p>renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.</p><p>96) Nos termos da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), é correto afirmar que</p><p>ação penal nos crimes definidos na legislação é</p><p>a) pública condicionada à representação.</p><p>b) privada.</p><p>c) pública incondicionada.</p><p>d) pública condicionada como regra, mas admite ação penal pública incondicionada em algumas</p><p>hipóteses.</p><p>e) pública condicionada à requisição do Ministério Público.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Todos os crimes previstos no Estatuto do Idoso são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.</p><p>97) São medidas específicas de proteção do idoso, na forma da Lei nº 10.741/2003, exceto:</p><p>a) Requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar.</p><p>b) Abrigo em entidade.</p><p>c) Encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade.</p><p>d) Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários</p><p>dependentes de drogas lícitas ou ilícitas.</p><p>e) Estabelecimento de curatela.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Estabelecimento de curatela é a única alternativa que não representa uma das medidas</p><p>específicas de proteção ao idoso. Veja um macete para decorá-las:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>114</p><p>✓ MACETE: "Inclusão do RENO no AA"</p><p>→ Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários</p><p>dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que</p><p>lhe cause perturbação;</p><p>→ Requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;</p><p>→ ENcaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;</p><p>→ Orientação, apoio e acompanhamento temporários;</p><p>→ Abrigo em entidade;</p><p>→ Abrigo temporário. (permanente não)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>115</p><p>ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – QUESTÕES</p><p>98) De acordo com a Lei nº 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência, sobre o direito ao</p><p>transporte e à mobilidade, marcar C para as afirmativas Certas, E para as erradas e, após, assinalar a</p><p>alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>(_) São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e</p><p>de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.</p><p>(_) É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à</p><p>pessoa com deficiência.</p><p>(_) As locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 veículo adaptado para uso de pessoa com</p><p>deficiência a cada conjunto de 20 veículos de sua frota.</p><p>a) C - C - E.</p><p>b) E -C - C.</p><p>c) C - E - E.</p><p>d) E - E - C.</p><p>e) C - C - C.</p><p>99) De acordo com a Lei n.º 13146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), assinale a</p><p>alternativa CORRETA:</p><p>a) A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para casar-se e constituir união</p><p>estável.</p><p>b) O processo de habilitação e de reabilitação é um dever da pessoa com deficiência.</p><p>c) O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é dispensável para a</p><p>realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.</p><p>d) A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado sistema educacional inclusivo</p><p>em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo</p><p>desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,</p><p>segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.</p><p>e) Tecnologia assistiva ou ajuda técnica significa qualquer entrave, obstáculo, atitude ou</p><p>comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição</p><p>e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à</p><p>comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros.</p><p>100) Marque a alternativa a qual DIVERGE dos crimes e das infrações administrativas tipificadas na Lei da</p><p>Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146/2015.</p><p>a) Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou</p><p>congêneres.</p><p>b) Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com</p><p>deficiência, destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à</p><p>realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para</p><p>outrem.</p><p>c) Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro</p><p>rendimento de pessoa com deficiência.</p><p>d) Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência</p><p>e) Esterilizar compulsoriamente a pessoa com deficiência.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>116</p><p>101) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. À luz do artigo 9º, inciso I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com deficiência tem o</p><p>direito de receber atendimento prioritário com a finalidade de lhe garantir proteção e socorro em</p><p>quaisquer circunstâncias.</p><p>II. O artigo 4º, § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, considera um ato discriminatório promover,</p><p>em razão da deficiência, uma distinção ou uma exclusão que tenha o propósito de garantir o</p><p>reconhecimento dos direitos fundamentais de pessoa com deficiência, inclusive quando se busca</p><p>fornecer tecnologias assistivas.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) As duas afirmativas são verdadeiras.</p><p>b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.</p><p>d) As duas afirmativas são falsas.</p><p>102) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. O artigo 6º, incisos I e II, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, determina que a deficiência de um</p><p>indivíduo</p><p>é um fator impeditivo em relação à capacidade civil da pessoa, inclusive para casar-se e</p><p>constituir união estável, ou para exercer direitos sexuais e reprodutivos.</p><p>II. É determinado pelo artigo 47 do Estatuto da Pessoa com Deficiência que, em todas as áreas de</p><p>estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias públicas, devem</p><p>ser reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para</p><p>veículos que transportem pessoa com deficiência com comprometimento de mobilidade, desde que</p><p>devidamente identificados.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) As duas afirmativas são verdadeiras.</p><p>b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.</p><p>d) As duas afirmativas são falsas.</p><p>ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (LEI FEDERAL Nº 13.146/2015) – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>98) De acordo com a Lei nº 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência, sobre o direito ao</p><p>transporte e à mobilidade, marcar C para as afirmativas Certas, E para as erradas e, após, assinalar a</p><p>alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>(_) São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e</p><p>de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.</p><p>(_) É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à</p><p>pessoa com deficiência.</p><p>(_) As locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 veículo adaptado para uso de pessoa com</p><p>deficiência a cada conjunto de 20 veículos de sua frota.</p><p>a) C - C - E.</p><p>b) E -C - C.</p><p>c) C - E - E.</p><p>d) E - E - C.</p><p>e) C - C - C.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>117</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Todas as alternativas estão em conformidade com o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Veja</p><p>DO DIREITO AO TRANSPORTE E À MOBILIDADE</p><p>Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo</p><p>e em vias públicas, devem ser reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres,</p><p>devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com deficiência com comprometimento</p><p>de mobilidade, desde que devidamente identificados.</p><p>§ 1º As vagas a que se refere o caput deste artigo devem equivaler a 2% (dois por cento) do total, garantida,</p><p>no mínimo, 1 (uma) vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo</p><p>com as normas técnicas vigentes de acessibilidade.</p><p>§ 2º Os veículos estacionados nas vagas reservadas devem exibir, em local de ampla visibilidade, a credencial</p><p>de beneficiário, a ser confeccionada e fornecida pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão suas</p><p>características e condições de uso.</p><p>§ 3º A utilização indevida das vagas de que trata este artigo sujeita os infratores às sanções previstas no inciso</p><p>XX do art. 181 (Código de Trânsito Brasileiro).</p><p>Art. 48. Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os</p><p>portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas</p><p>as pessoas.</p><p>§ 1º Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação</p><p>acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário.</p><p>§ 2º São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de</p><p>desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.</p><p>Art. 50. O poder público incentivará a fabricação de veículos acessíveis e a sua utilização como táxis e vans,</p><p>de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.</p><p>Art. 51. As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à</p><p>pessoa com deficiência.</p><p>§ 1º É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à</p><p>pessoa com deficiência.</p><p>§ 2º O poder público é autorizado a instituir incentivos fiscais com vistas a possibilitar a acessibilidade dos</p><p>veículos a que se refere o caput deste artigo.</p><p>Art. 52. As locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 (um) veículo adaptado para uso de pessoa com</p><p>deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota.</p><p>Parágrafo único. O veículo adaptado deverá ter, no mínimo, câmbio automático, direção hidráulica, vidros</p><p>elétricos e comandos manuais de freio e de embreagem.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>118</p><p>99) De acordo com a Lei n.º 13146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), assinale a</p><p>alternativa CORRETA:</p><p>a) A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para casar-se e constituir união</p><p>estável.</p><p>b) O processo de habilitação e de reabilitação é um dever da pessoa com deficiência.</p><p>c) O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é dispensável para a</p><p>realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.</p><p>d) A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado sistema educacional inclusivo</p><p>em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo</p><p>desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,</p><p>segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.</p><p>e) Tecnologia assistiva ou ajuda técnica significa qualquer entrave, obstáculo, atitude ou</p><p>comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição</p><p>e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à</p><p>comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A alternativa D está de acordo com o art. 27 do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Portanto, é a</p><p>única correta. Veja:</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>Lei 13146/15</p><p>A) Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:</p><p>I - casar-se e constituir união estável;</p><p>B) Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.</p><p>C) Art. 12. O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é indispensável</p><p>para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.</p><p>D) Art. 27 (GABARITO)</p><p>E) Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:</p><p>III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos,</p><p>metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade,</p><p>relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida,</p><p>visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>119</p><p>100) Marque a alternativa a qual DIVERGE dos crimes e das infrações administrativas tipificadas na Lei da</p><p>Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146/2015.</p><p>a) Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou</p><p>congêneres.</p><p>b) Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com</p><p>deficiência, destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à</p><p>realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para</p><p>outrem.</p><p>c) Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro</p><p>rendimento de pessoa com deficiência.</p><p>d) Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência</p><p>e) Esterilizar compulsoriamente a pessoa com deficiência.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ A única alternativa que não configura um crime previsto na Lei nº</p><p>13.146/2015 é a alternativa “E”.</p><p>Veja:</p><p>DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS</p><p>Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:</p><p>Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.</p><p>§ 1º Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se a vítima encontrar-se sob cuidado e responsabilidade</p><p>do agente.</p><p>§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de</p><p>comunicação social ou de publicação de qualquer natureza:</p><p>Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.</p><p>§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a</p><p>pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:</p><p>I - recolhimento ou busca e apreensão dos exemplares do material discriminatório;</p><p>II - interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na internet.</p><p>§ 4º Na hipótese do § 2º deste artigo, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da</p><p>decisão, a destruição do material apreendido.</p><p>Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer</p><p>outro rendimento de pessoa com deficiência:</p><p>Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>120</p><p>Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido:</p><p>I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; ou</p><p>II - por aquele que se apropriou em razão de ofício ou de profissão.</p><p>Art. 90. Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento</p><p>ou congêneres:</p><p>Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com</p><p>deficiência quando obrigado por lei ou mandado.</p><p>Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com</p><p>deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à</p><p>realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.</p><p>101) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. À luz do artigo 9º, inciso I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com deficiência tem o</p><p>direito de receber atendimento prioritário com a finalidade de lhe garantir proteção e socorro em</p><p>quaisquer circunstâncias.</p><p>II. O artigo 4º, § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, considera um ato discriminatório promover,</p><p>em razão da deficiência, uma distinção ou uma exclusão que tenha o propósito de garantir o</p><p>reconhecimento dos direitos fundamentais de pessoa com deficiência, inclusive quando se busca</p><p>fornecer tecnologias assistivas.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) As duas afirmativas são verdadeiras.</p><p>b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.</p><p>d) As duas afirmativas são falsas.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A alternativa I é verdadeira e a II é falsa. Conforme a lei. Veja:</p><p>Lei nº 13.146/2015</p><p>Art. 9º A - pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a</p><p>finalidade de:</p><p>I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>121</p><p>Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais</p><p>pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação</p><p>§ 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou</p><p>exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o</p><p>reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com</p><p>deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.</p><p>102) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. O artigo 6º, incisos I e II, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, determina que a deficiência de um</p><p>indivíduo é um fator impeditivo em relação à capacidade civil da pessoa, inclusive para casar-se e</p><p>constituir união estável, ou para exercer direitos sexuais e reprodutivos.</p><p>II. É determinado pelo artigo 47 do Estatuto da Pessoa com Deficiência que, em todas as áreas de</p><p>estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias públicas, devem</p><p>ser reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para</p><p>veículos que transportem pessoa com deficiência com comprometimento de mobilidade, desde que</p><p>devidamente identificados.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) As duas afirmativas são verdadeiras.</p><p>b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.</p><p>d) As duas afirmativas são falsas.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A alternativa I é falsa e a II é verdadeira. Conforme a lei. Veja:</p><p>Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015</p><p>Art. 6º. A deficiência NÃO afeta a plena capacidade civil da pessoa, INCLUSIVE para:</p><p>I - casar-se e constituir união estável;</p><p>II - exercer direitos sexuais e reprodutivos.</p><p>Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso</p><p>coletivo e em vias públicas, devem ser reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de</p><p>pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com deficiência com</p><p>comprometimento de mobilidade, desde que devidamente identificados.</p><p>Atenção tema de alta relevância!</p><p>A DEFICIÊNCIA NÃO AFETA</p><p>A PLENA</p><p>CAPACIDADE CIVIL</p><p>DA PESSOA</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>122</p><p>SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA (LEI FEDERAL Nº 13.675/2018 E SUAS ALTERAÇÕES) – QUESTÕES</p><p>103) Integram o Sistema Único de Segurança Pública como integrantes</p><p>a) Operacionais a polícia federal. A polícia rodoviária federal. As polícias civis e os conselhos de</p><p>segurança pública e defesa social dos entes federados.</p><p>b) Estratégicos a secretaria nacional de segurança pública e as secretarias estaduais de segurança</p><p>pública ou congêneres.</p><p>c) Operacionais as guardas municipais, os corpos de bombeiros militares e órgãos de sistema</p><p>penitenciário.</p><p>d) Estratégicos a União, os Estados e o Distrito Policial, por intermédio das Secretarias Estaduais de</p><p>Segurança Pública ou congêneres.</p><p>104) Os conselhos de segurança pública e defesa social que compõem o SUSP são criados mediante</p><p>proposta do chefe do respectivo</p><p>a) Poder Judiciário.</p><p>b) Poder Legislativo.</p><p>c) Ministério Público.</p><p>d) Poder Executivo.</p><p>105) A lei n.º 13.675/18 institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política Nacional de</p><p>Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS). De acordo com o Art. 4º da referida lei, são princípios da</p><p>PNSPDS:</p><p>I. Simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado à sociedade.</p><p>II. Publicidade das informações não sigilosas.</p><p>III. Uso comedido e proporcional da força.</p><p>IV. Proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>a) I, II, III e IV.</p><p>b) II e IV, apenas.</p><p>c) IV, apenas.</p><p>d) I, II e III, apenas.</p><p>e) I e III, apenas.</p><p>106) De acordo com a Lei n.º 13.675/18, que instituiu o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), são</p><p>objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS):</p><p>a) Incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da perícia e para a</p><p>não padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança</p><p>pública.</p><p>b) Apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, do patrimônio,</p><p>do meio ambiente e de bens e direitos.</p><p>c) Promover a isenção da participação social nos Conselhos de segurança pública.</p><p>d) Desestimular a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública.</p><p>e) Desestimular a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de inteligência de</p><p>segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>123</p><p>107) O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social foi instituído tendo por destino articular as ações</p><p>do poder público. É uma finalidade do Plano:</p><p>a) identificar e propor mecanismos de valorização profissional</p><p>b) promover a melhora da qualidade da gestão das políticas sobre segurança pública e defesa social</p><p>c) viabilizar a participação técnica na formulação na implementação e na avaliação das políticas de</p><p>segurança pública e defesa social</p><p>d) assegurar o conhecimento sobre os programas, as ações e as atividades, além de promover a melhora</p><p>da qualidade da gestão dos programas de segurança pública e defesa social</p><p>108) O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) foi criado para integrar todas as entidades responsáveis</p><p>pela segurança pública, tanto nos estados quanto nos municípios e na União. São integrantes operacionais</p><p>do SUSP:</p><p>a) os agentes de trânsito</p><p>b) as Capitanias dos Portos</p><p>c) as Delegacias da Receita Federal</p><p>d) os Conselhos de Segurança Pública</p><p>109) De acordo com a previsão legal, a implementação da Política Nacional de Segurança Pública deve ser</p><p>feita de forma estratégica. Essa orientação visa a garantir:</p><p>a) a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio</p><p>b) a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos profissionais de segurança pública</p><p>c) o fomento à aplicação e o cumprimento de medidas restritivas de direito e de penas alternativas à</p><p>prisão</p><p>d) a interoperabilidade, a liderança situacional e a modernização da gestão das instituições de segurança</p><p>pública.</p><p>110) A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, compreendendo a União, os Estados,</p><p>o Distrito Federal e os Munícipios, no âmbito das competências e atribuições legais de cada um. No âmbito</p><p>da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), a formação e a capacitação</p><p>continuada e qualificada dos profissionais de segurança pública, em consonância com a matriz curricular</p><p>nacional, é:</p><p>a) uma motivação</p><p>b) uma diretriz</p><p>c) um princípio</p><p>d) um objetivo</p><p>111) A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) foi criada com a finalidade de</p><p>preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de atuação</p><p>conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação com a sociedade. Nesse diploma legal, é visto</p><p>que a PNSPDS tem como princípio:</p><p>a) o apoio e a orientação aos turistas brasileiros e estrangeiros</p><p>b) a proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico-cultural, ecológico e paisagístico</p><p>c) a simplicidade, a informalidade, a economia procedimental e a celeridade no serviço prestado à</p><p>sociedade</p><p>d) a fiscalização de trânsito, mediante autuação e aplicação das penalidades de advertência por escrito e</p><p>ainda as multas e medidas administrativas cabíveis.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>124</p><p>112) No que diz respeito ao funcionamento do SUSP, o resultado na produção qualificada das provas</p><p>relevantes à instrução criminal está inserido em um parâmetro utilizado para aferir anualmente o</p><p>alcance de metas das atividades</p><p>a) periciais.</p><p>b) dos corpos de bombeiros militares.</p><p>c) de polícia judiciária.</p><p>d) de polícia ostensiva.</p><p>113) De acordo com a Lei n.º 13.675/2018, que institui o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP),</p><p>entre os integrantes operacionais desse sistema incluem-se</p><p>a) o Distrito Federal e os municípios.</p><p>b) a União e os estados da Federação.</p><p>c) os conselhos de segurança pública municipal.</p><p>d) as guardas municipais e as polícias civis.</p><p>114) De acordo com a Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, que institui o Sistema Único de Segurança</p><p>Pública (Susp), a integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp dar-se-ão por meios</p><p>diversos, com exceção do seguinte:</p><p>a) Operações com planejamento e execução integrados.</p><p>b) Estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de multas de trânsito.</p><p>c) Aceitação mútua de registro de ocorrência policial.</p><p>d) Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos.</p><p>SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA (LEI FEDERAL Nº 13.675/2018 E SUAS ALTERAÇÕES) – CORREÇÃO</p><p>E REVISÃO</p><p>103) Integram o Sistema Único de Segurança Pública como integrantes</p><p>a) operacionais a polícia federal. a polícia rodoviária federal. as polícias civis e os Conselhos de</p><p>Segurança Pública e Defesa Social dos entes federados.</p><p>b) estratégicos a Secretaria Nacional de Segurança Pública e as Secretarias Estaduais de Segurança</p><p>Pública ou congêneres.</p><p>c) operacionais as guardas municipais, os corpos de bombeiros militares e órgãos de sistema</p><p>penitenciário.</p><p>d) estratégicos a União, os Estados e o Distrito Policial, por intermédio das Secretarias Estaduais de</p><p>Segurança Pública ou congêneres.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A questão cobra a classificação dos integrantes do SUSP em operacionais e estratégicos.</p><p>O MACETE para não errar esse tipo de questão é decorar os integrantes estratégicos, pois são</p><p>somente dois incisos (o que não for estratégico é operacional).</p><p>✓ INTEGRANTES ESTRATÉGICOS:</p><p>I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos respectivos</p><p>Poderes Executivos;</p><p>II - os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>125</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA</p><p>Seção I</p><p>Da Composição do Sistema</p><p>Art. 9º É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como órgão central o Ministério</p><p>Extraordinário da Segurança Pública e é integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição</p><p>Federal , pelos agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais integrantes estratégicos e</p><p>operacionais, que atuarão nos limites de suas competências, de forma cooperativa, sistêmica e</p><p>harmônica. (Vide ADPF 995)</p><p>§ 1º São integrantes estratégicos do Susp:</p><p>I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos respectivos Poderes</p><p>Executivos;</p><p>II - os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.</p><p>§ 2º São integrantes operacionais do Susp:</p><p>I - polícia federal;</p><p>II - polícia rodoviária federal;</p><p>III – (VETADO);</p><p>IV - polícias civis;</p><p>V - polícias militares;</p><p>VI - corpos de bombeiros militares;</p><p>VII - guardas municipais;</p><p>VIII - órgãos do sistema penitenciário;</p><p>IX - (VETADO);</p><p>X - institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;</p><p>XI - Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);</p><p>XII - secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres;</p><p>XIII - Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec);</p><p>XIV - Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad);</p><p>XV - agentes de trânsito;</p><p>XVI - guarda portuária.</p><p>XVII - polícia legislativa, prevista no § 3º do art. 27, no inciso IV do caput do art. 51 e no inciso XIII do</p><p>caput do art. 52 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 14.531, de 2023)</p><p>§ 3º (VETADO).</p><p>§ 4º Os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela implementação dos</p><p>respectivos programas, ações e projetos de segurança pública, com liberdade de organização</p><p>e</p><p>funcionamento, respeitado o disposto nesta Lei.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144</p><p>https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6444398</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art27%C2%A73</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art51iv</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art52xiii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art52xiii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14531.htm#art2</p><p>126</p><p>104) Os conselhos de segurança pública e defesa social que compõem o SUSP são criados mediante</p><p>proposta do chefe do respectivo</p><p>a) Poder Judiciário.</p><p>b) Poder Legislativo.</p><p>c) Ministério Público.</p><p>d) Poder Executivo.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Lei nº 13.675/2018</p><p>Art. 20. Serão criados Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social, no âmbito da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante proposta dos chefes dos Poderes</p><p>Executivos, encaminhadas aos respectivos Poderes Legislativos.</p><p>105) A lei n.º 13.675/18 institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política Nacional de</p><p>Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS). De acordo com o Art. 4º da referida lei, são princípios da</p><p>PNSPDS:</p><p>I. Simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado à sociedade.</p><p>II. Publicidade das informações não sigilosas.</p><p>III. Uso comedido e proporcional da força.</p><p>IV. Proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>a) I, II, III e IV.</p><p>b) II e IV, apenas.</p><p>c) IV, apenas.</p><p>d) I, II e III, apenas.</p><p>e) I e III, apenas.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Aqui temos os princípios da PNSPDS, puro “decoreba”, o candidato precisa fazer a leitura atenta</p><p>do Art. 4º para se recordar na hora da prova.</p><p>Art. 4º São princípios da PNSPDS:</p><p>I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;</p><p>II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;</p><p>III - proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção da cidadania e</p><p>da dignidade da pessoa humana;</p><p>CONSELHOS DE</p><p>SEGURANÇA</p><p>PÚBLICA E</p><p>DEFESA SOCIAL</p><p>PODER</p><p>EXECUTIVO</p><p>PROPÕE A</p><p>CRIAÇÃO</p><p>PODER</p><p>LEGISLATIVO</p><p>CRIA MEDIANTE</p><p>LEI</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>127</p><p>IV - eficiência na prevenção e no controle das infrações penais;</p><p>V - eficiência na repressão e na apuração das infrações penais;</p><p>VI - eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência e desastres que</p><p>afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente;</p><p>VII - participação e controle social;</p><p>VIII - resolução pacífica de conflitos;</p><p>IX - uso comedido e proporcional da força;</p><p>X - proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente;</p><p>XI - publicidade das informações não sigilosas;</p><p>XII - promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública;</p><p>XIII - otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições;</p><p>XIV - simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado à</p><p>sociedade;</p><p>XV - relação harmônica e colaborativa entre os Poderes;</p><p>XVI - transparência, responsabilização e prestação de contas.</p><p>106) De acordo com a Lei n.º 13.675/18, que instituiu o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), são</p><p>objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS):</p><p>a) Incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da perícia e para a</p><p>não padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança pública.</p><p>b) Apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, do patrimônio,</p><p>do meio ambiente e de bens e direitos.</p><p>c) Promover a isenção da participação social nos Conselhos de segurança pública.</p><p>d) Desestimular a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública.</p><p>e) Desestimular a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de inteligência de</p><p>segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Note que você não precisava decorar todos os objetivos para responder esta questão, apenas</p><p>observar que todos os verbos utilizados nos incisos são ações positivas (incentivar, promover,</p><p>apoiar, fomentar, estimular). Veja:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>128</p><p>Art. 6º - São OBJETIVOS da PNSPDS:</p><p>I - fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de inteligência de</p><p>segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes; (alternativa E)</p><p>II - apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, do</p><p>patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos; (Alternativa B)</p><p>III - incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da perícia e</p><p>para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança pública;</p><p>(alternativa A)</p><p>IV - estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à criminalidade, com</p><p>prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população jovem negra, das mulheres e</p><p>de outros grupos vulneráveis;</p><p>V - promover a participação social nos Conselhos de segurança pública; (alternativa C)</p><p>VI - estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a formulação e a</p><p>avaliação de políticas públicas;</p><p>VII - promover a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública; (alternativa D)</p><p>VIII - incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a repressão aos</p><p>crimes transfronteiriços;</p><p>IX - estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública com instituições</p><p>estrangeiras congêneres;</p><p>X - integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e sobre drogas;</p><p>XI - estimular a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos profissionais de</p><p>segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades regionais, em consonância</p><p>com esta Política, nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal;</p><p>XII - fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento de medidas restritivas de</p><p>direito e de penas alternativas à prisão;</p><p>XIII - fomentar o aperfeiçoamento dos regimes de cumprimento de pena restritiva de liberdade</p><p>em relação à gravidade dos crimes cometidos;</p><p>XIV - (VETADO);</p><p>XV - racionalizar e humanizar o sistema penitenciário e outros ambientes de encarceramento;</p><p>XVI - fomentar estudos, pesquisas e publicações sobre a política de enfrentamento às drogas e de</p><p>redução de danos relacionados aos seus usuários e aos grupos sociais com os quais convivem;</p><p>XVII - fomentar ações permanentes para o combate ao crime organizado e à corrupção;</p><p>XVIII - estabelecer mecanismos de monitoramento e de avaliação das ações implementadas;</p><p>XIX - promover uma relação colaborativa entre os órgãos de segurança pública e os integrantes</p><p>do sistema judiciário para a construção das estratégias e o desenvolvimento das ações</p><p>necessárias ao alcance das metas estabelecidas;</p><p>XX - estimular a concessão de medidas protetivas em favor de pessoas em situação de</p><p>vulnerabilidade;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>129</p><p>XXI - estimular a criação de mecanismos de proteção dos agentes públicos que compõem o</p><p>sistema nacional de segurança pública e de seus familiares;</p><p>XXII - estimular e incentivar a elaboração, a execução e o monitoramento de ações nas áreas de</p><p>valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança dos servidores que</p><p>compõem</p><p>o sistema nacional de segurança pública;</p><p>XXIII - priorizar políticas de redução da letalidade violenta;</p><p>XXIV - fortalecer os mecanismos de investigação de crimes hediondos e de homicídios;</p><p>XXV - fortalecer as ações de fiscalização de armas de fogo e munições, com vistas à redução da</p><p>violência armada;</p><p>XXVI - fortalecer as ações de prevenção e repressão aos crimes cibernéticos.</p><p>Parágrafo único. Os objetivos estabelecidos direcionarão a formulação do Plano Nacional de</p><p>Segurança Pública e Defesa Social, documento que estabelecerá as estratégias, as metas, os</p><p>indicadores e as ações para o alcance desses objetivos.</p><p>107) O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social foi instituído tendo por destino articular as</p><p>ações do poder público. É uma finalidade do Plano:</p><p>a) identificar e propor mecanismos de valorização profissional</p><p>b) promover a melhora da qualidade da gestão das políticas sobre segurança pública e defesa social</p><p>c) viabilizar a participação técnica na formulação na implementação e na avaliação das políticas de</p><p>segurança pública e defesa social</p><p>d) assegurar o conhecimento sobre os programas, as ações e as atividades, além de promover a</p><p>melhora da qualidade da gestão dos programas de segurança pública e defesa social</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A questão cobra o conhecimento do art. 22, aqui tem que ler o artigo, não dá pra fugir disso. Veja:</p><p>Art. 22. A União instituirá Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, destinado a articular</p><p>as ações do poder público, com a finalidade de:</p><p>I - promover a melhora da qualidade da gestão das políticas sobre segurança pública e defesa social;</p><p>II - contribuir para a organização dos Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social;</p><p>III - assegurar a produção de conhecimento no tema, a definição de metas e a avaliação dos</p><p>resultados das políticas de segurança pública e defesa social;</p><p>IV - priorizar ações preventivas e fiscalizatórias de segurança interna nas divisas, fronteiras, portos e</p><p>aeroportos.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>130</p><p>108) O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) foi criado para integrar todas as entidades</p><p>responsáveis pela segurança pública, tanto nos estados quanto nos municípios e na União. São</p><p>integrantes operacionais do SUSP:</p><p>a) os agentes de trânsito</p><p>b) as Capitanias dos Portos</p><p>c) as Delegacias da Receita Federal</p><p>d) os Conselhos de Segurança Pública</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A questão cobra do candidato saber quem são os integrantes operacionais do SUSP (Art. 2º).</p><p>✓ Está lei realmente é muito maçante, pois o candidato precisa decorar muitas informações, para</p><p>ajudar segue um macete para não errar os integrantes operacionais:</p><p>→ MACETE: polícia, guarda, agentes, secretaria. (Todos os integrantes tem algum desses 4</p><p>termos)</p><p>→ Exceção: Corpos de Bombeiros, Institutos de Criminalística e Órgãos do Sistema</p><p>penitenciário.</p><p>2º São integrantes operacionais do Susp:</p><p>I - polícia federal;</p><p>II - polícia rodoviária federal;</p><p>III – (VETADO);</p><p>IV - polícias civis;</p><p>V - polícias militares;</p><p>VI - corpos de bombeiros militares;</p><p>VII - guardas municipais;</p><p>VIII - órgãos do sistema penitenciário;</p><p>IX - (VETADO);</p><p>X - institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;</p><p>XI - Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);</p><p>XII - secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres;</p><p>XIII - Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec);</p><p>XIV - Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad);</p><p>XV - agentes de trânsito;</p><p>XVI - guarda portuária.</p><p>XVII - polícia legislativa,</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>131</p><p>109) De acordo com a previsão legal, a implementação da Política Nacional de Segurança Pública deve ser</p><p>feita de forma estratégica. Essa orientação visa a garantir:</p><p>a) a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio</p><p>b) a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos profissionais de segurança</p><p>pública</p><p>c) o fomento à aplicação e o cumprimento de medidas restritivas de direito e de penas alternativas à</p><p>prisão</p><p>d) a interoperabilidade, a liderança situacional e a modernização da gestão das instituições de</p><p>segurança pública.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Para não precisar decorar este artigo, entenda que o SUSP visa integrar diversos órgãos de</p><p>segurança pública com missões e formações diferentes para trabalharem de forma integrada,</p><p>além de visar a modernização desses órgãos.</p><p>Art. 7º - A PNSPDS será implementada por estratégias que garantam integração, coordenação e</p><p>cooperação federativa, interoperabilidade, liderança situacional, modernização da gestão das</p><p>instituições de segurança pública, valorização e proteção dos profissionais, complementaridade,</p><p>dotação de recursos humanos, diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, excelência técnica,</p><p>avaliação continuada dos resultados e garantia da regularidade orçamentária para execução de</p><p>planos e programas de segurança pública.</p><p>110) A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, compreendendo a União, os</p><p>Estados, o Distrito Federal e os Munícipios, no âmbito das competências e atribuições legais de cada</p><p>um. No âmbito da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), a formação e a</p><p>capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança pública, em consonância com a</p><p>matriz curricular nacional, é:</p><p>a) uma motivação</p><p>b) uma diretriz</p><p>c) um princípio</p><p>d) um objetivo</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Para não precisar decorar a longa lista de diretrizes, que eu sei que você não vai decorar mesmo</p><p>rsrsrs, segue o bom e velho MACETE:</p><p>✓ Se tiver esses termos será alta a chance de ser uma diretriz.</p><p>DIRETRIZES</p><p>• ...MENTO</p><p>• ...AÇÃO</p><p>• DEONTOLOGIA</p><p>• UNIDADE DE B.O</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>132</p><p>111) A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) foi criada com a finalidade de</p><p>preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de atuação</p><p>conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da</p><p>União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação com a sociedade. Nesse</p><p>diploma legal, é visto que a PNSPDS tem como princípio:</p><p>a) o apoio e a orientação aos turistas brasileiros e estrangeiros</p><p>b) a proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico-cultural, ecológico e paisagístico</p><p>c) a simplicidade, a informalidade, a economia procedimental e a celeridade no serviço prestado à</p><p>sociedade</p><p>d) a fiscalização de trânsito, mediante autuação e aplicação das penalidades de advertência por</p><p>escrito e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Esse é um dos princípios mais cobrados em questão, sei que não irá decorar todos os princípios da</p><p>PNSPDS, mas pelo menos lembre-se desse: a simplicidade, a informalidade, a economia</p><p>procedimental e a celeridade no serviço prestado à sociedade.</p><p>Art. 4º São PRINCÍPIOS da PNSPDS:</p><p>I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;</p><p>II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;</p><p>III - proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção da cidadania</p><p>e da dignidade da pessoa humana;</p><p>IV - eficiência na prevenção e no controle das infrações penais;</p><p>V - eficiência na repressão e na apuração das infrações penais;</p><p>VI - eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência e desastres que</p><p>afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente;</p><p>VII - participação e controle social;</p><p>VIII - resolução pacífica de conflitos;</p><p>IX - uso comedido e proporcional da força;</p><p>X - proteção</p><p>da vida, do patrimônio e do meio ambiente;</p><p>XI - publicidade das informações não sigilosas;</p><p>XII - promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública;</p><p>XIII - otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições;</p><p>XIV - simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado à</p><p>sociedade;</p><p>XV - relação harmônica e colaborativa entre os Poderes;</p><p>XVI - transparência, responsabilização e prestação de contas.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>133</p><p>112) No que diz respeito ao funcionamento do SUSP, o resultado na produção qualificada das provas</p><p>relevantes à instrução criminal está inserido em um parâmetro utilizado para aferir anualmente o</p><p>alcance de metas das atividades</p><p>a) periciais.</p><p>b) dos corpos de bombeiros militares.</p><p>c) de polícia judiciária.</p><p>d) de polícia ostensiva.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A questão cobra o art. 12 da lei, porém pela intuição é possível acertar, acho mais fácil do que</p><p>decorar tudo. Falou em perícia lembre-se que a perícia serve para a prova judicial.</p><p>Art. 12 . A aferição anual de metas deverá observar os seguintes parâmetros:</p><p>I - as atividades de polícia judiciária e de apuração das infrações penais serão aferidas, entre outros</p><p>fatores, pelos índices de elucidação dos delitos, a partir dos registros de ocorrências policiais,</p><p>especialmente os de crimes dolosos com resultado em morte e de roubo, pela identificação,</p><p>prisão dos autores e cumprimento de mandados de prisão de condenados a crimes com penas</p><p>de reclusão, e pela recuperação do produto de crime em determinada circunscrição;</p><p>II - as atividades periciais serão aferidas mediante critérios técnicos emitidos pelo órgão responsável</p><p>pela coordenação das perícias oficiais, considerando os laudos periciais e o resultado na</p><p>produção qualificada das provas relevantes à instrução criminal;</p><p>III - as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública serão aferidas, entre outros</p><p>fatores, pela maior ou menor incidência de infrações penais e administrativas em determinada</p><p>área, seguindo os parâmetros do Sinesp;</p><p>IV - as atividades dos corpos de bombeiros militares serão aferidas, entre outros fatores, pelas ações</p><p>de prevenção, preparação para emergências e desastres, índices de tempo de resposta aos</p><p>desastres e de recuperação de locais atingidos, considerando-se áreas determinadas;</p><p>V - a eficiência do sistema prisional será aferida com base nos seguintes fatores, entre outros:</p><p>a) o número de vagas ofertadas no sistema;</p><p>b) a relação existente entre o número de presos e a quantidade de vagas ofertadas;</p><p>c) o índice de reiteração criminal dos egressos;</p><p>d) a quantidade de presos condenados atendidos de acordo com os parâmetros estabelecidos</p><p>pelos incisos do caput deste artigo, com observância de critérios objetivos e transparentes.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>134</p><p>113) De acordo com a Lei n.º 13.675/2018, que institui o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP),</p><p>entre os integrantes operacionais desse sistema incluem-se</p><p>a) o Distrito Federal e os municípios.</p><p>b) a União e os estados da Federação.</p><p>c) os conselhos de segurança pública municipal.</p><p>d) as guardas municipais e as polícias civis.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Outra questão que cobra os integrantes operacionais, porém de uma forma diferente, esse tópico</p><p>se repete sempre nos concursos de GCM.</p><p>✓ MACETE: decorar os integrantes estratégicos, pois são apenas dois incisos.</p><p>Art. 9º, § 2º São integrantes operacionais do SUSP:</p><p>I - Polícia federal;</p><p>II - Polícia rodoviária federal;</p><p>III – (VETADO);</p><p>IV - Polícias civis;</p><p>V - Polícias militares;</p><p>VI - Corpos de bombeiros militares;</p><p>VII - guardas municipais;</p><p>VIII - órgãos do sistema penitenciário;</p><p>IX - (VETADO);</p><p>X - institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;</p><p>XI - Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);</p><p>XII - secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres;</p><p>XIII - Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec);</p><p>XIV - Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad);</p><p>XV - agentes de trânsito;</p><p>XVI - guarda portuária.</p><p>114) De acordo com a Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, que institui o Sistema Único de Segurança</p><p>Pública (Susp), a integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp dar-se-ão por meios</p><p>diversos, com exceção do seguinte:</p><p>a) Operações com planejamento e execução integrados.</p><p>b) Estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de multas de trânsito.</p><p>c) Aceitação mútua de registro de ocorrência policial.</p><p>d) Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A questão cobra os meios de integração.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>135</p><p>✓ MACETE: começam com vogais (exceto “U”) ou com a letra C.</p><p>→ Se mesmo com o macete não conseguir acertar, tente ver qual alternativa não trata de uma</p><p>forma de integração (trabalhar em conjunto).</p><p>Art. 10. A integração e a coordenação dos órgãos integrantes do SUSP dar-se-ão nos limites das</p><p>respectivas competências, por meio de:</p><p>I - operações com planejamento e execução integrados;</p><p>II - estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de infrações penais;</p><p>III - aceitação mútua de registro de ocorrência policial;</p><p>IV - compartilhamento de informações, inclusive com o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin);</p><p>V - intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos;</p><p>VI - integração das informações e dos dados de segurança pública por meio do Sinesp.</p><p>§ 1º O Susp será coordenado pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>136</p><p>LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – QUESTÕES</p><p>115) Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503/1997, analise a seguinte assertiva:</p><p>• Imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de</p><p>animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivos de trânsito competente com</p><p>circunscrição sobre a via.</p><p>Com base na referida Lei, essa é a definição de qual conceito?</p><p>a) Operação de carga e descarga.</p><p>b) Operação padrão.</p><p>c) Estacionamento conforme legislação.</p><p>d) Transporte autorizado de animais.</p><p>e) Área de zoneamento de trânsito.</p><p>116) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a velocidade máxima é de</p><p>a) sessenta quilômetros por hora nas vias coletoras.</p><p>b) oitenta quilômetros por hora nas vias de trânsito rápido.</p><p>c) quarenta quilômetros por hora nas vias artérias.</p><p>d) cinquenta quilômetros por hora nas vias locais.</p><p>117) A respeito do uso de placas nos veículos, julgue os itens a seguir, de acordo com o Código de Trânsito</p><p>Brasileiro.</p><p>a) As placas de bronze podem ser utilizadas pelos veículos de representação e por particulares que</p><p>trabalhem em órgãos do legislativo.</p><p>b) Os veículos de três rodas devem possuir placas dianteira e traseira, dispensadas para as motocicletas,</p><p>que necessitam apenas de placa traseira.</p><p>c) Os veículos de uso bélico são dispensados do uso de placas.</p><p>d) As placas em cores verde e amarela podem ser utilizadas por qualquer pessoa no território nacional.</p><p>118) Estabelece a Lei Federal nº 9.503/1997 – Código de Trânsito Brasileiro – CTB que a autoridade de</p><p>trânsito, na esfera das competências estabelecidas no referido Código e dentro de sua circunscrição,</p><p>deverá aplicar, às infrações nele previstas, as penalidades indicadas no próprio Código. Assinale a</p><p>alternativa que apresenta uma penalidade NÃO prevista no CTB.</p><p>a) Multa.</p><p>b) Advertência verbal.</p><p>c) Cassação da Permissão para Dirigir.</p><p>d) Frequência obrigatória</p><p>- 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>9</p><p>✓ Sempre que a questão falar em COMPETÊNCIA GERAL ela irá se referir ao BIS + LP (art. 4º):</p><p>Bens</p><p>Instalações</p><p>Serviços</p><p>+</p><p>Logradouros</p><p>Públicos</p><p>Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros</p><p>públicos municipais e instalações do Município.</p><p>Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de uso especial e</p><p>os dominiais.</p><p>3) Respeitadas as competências dos órgãos federais e estaduais, há diversas competências específicas</p><p>das guardas municipais. Por exemplo, a Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas) prevê que</p><p>compete a elas:</p><p>a) Atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de</p><p>ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a</p><p>colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.</p><p>b) Encaminhar ao Ministério Público, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o</p><p>local do crime, quando possível e sempre que necessário.</p><p>c) Auxiliar na segurança de eventos de qualquer porte e na proteção dos servidores públicos,</p><p>enquanto estiverem em atividade laboral nas repartições públicas municipais</p><p>d) Proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,</p><p>exceto quanto à adoção de medidas educativas.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Sempre que a questão falar em COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS ela irá se referir aos 18 incisos com</p><p>verbos no infinitivo (art. 5º).</p><p>Ex.: zelar, prevenir, inibir, colaborar...</p><p>✓ PRINCIPAIS PEGADINHAS:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>10</p><p>o A GCM colabora ou atua de forma integrada com outros órgãos de segurança, então sempre</p><p>que a questão usar o verbo substituir fique atento, pois a GCM nunca substitui outro órgão, a</p><p>questão deve estar errada.</p><p>o Quando o GCM encontra alguém em flagrante delito ele deverá encaminhar o meliante ao</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA, fique atento pois esse é um dos incisos mais cobrados, as bancas</p><p>trocam por Ministério Público, Juiz de Direito, Polícia Militar....</p><p>o A GCM tenta prevenir e inibir, então quando a questão usar o verbo reprimir a questão deverá</p><p>estar errada.</p><p>III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica</p><p>da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais; GABARITO</p><p>XIV - encaminhar ao DELEGADO DE POLÍCIA, diante de flagrante delito, o autor da infração,</p><p>preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário; alternativa B</p><p>XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários;</p><p>alternativa C</p><p>VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,</p><p>inclusive adotando medidas educativas e preventivas; alternativa D</p><p>4) Considerando-se o expresso pelo Estatuto Federal das Guardas Civis Municipais (Lei nº 13.022/2014),</p><p>assinale a alternativa na qual NÃO figura um dos princípios mínimos de atuação das Guardas</p><p>Municipais.</p><p>a) Patrulhamento ostensivo.</p><p>b) Compromisso com a evolução social.</p><p>c) Redução do sofrimento</p><p>d) Diminuição das perdas.</p><p>e) Uso progressivo da força.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>11</p><p>✓ Este tipo de questão cai MUITO nas provas da GCM! As bancas substituem → PATRULHAMENTO</p><p>PREVENTIVO por:</p><p>o patrulhamento ostensivo</p><p>o patrulhamento repressivo</p><p>o Policiamento preventivo</p><p>o Policiamento ostensivo...</p><p>✓ Sempre que a questão usar os termos: policiamento, repressivo ou ostensivo se referindo as</p><p>GCM’s a questão estará errada.</p><p>5) De acordo com o ordenamento legal, artigo 3º da Lei Federal 13022/14, existem competências</p><p>específicas a serem observadas na atuação do integrante da instituição de segurança pública</p><p>municipal. Concomitantemente, existem princípios mínimos que norteiam o desempenho das funções</p><p>do guarda, o que é o caso:</p><p>a) da atuação ostensiva na segurança escolar</p><p>b) do compromisso com a evolução social da comunidade</p><p>c) do zelo pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município</p><p>d) da ação, preventiva e permanente, no território do Município, para a pacificação dos conflitos</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Lembre-se sempre que a questão falar em PRINCÍPIOS MÍNIMOS ela irá se referir ao CUP3 (art.</p><p>3º):</p><p>Compromisso com a evolução social da comunidade;</p><p>Uso progressivo da força;</p><p>Patrulhamento preventivo;</p><p>Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;</p><p>Proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;</p><p>✓ Essa questão daria para garantir só usando o mnemônico, pois a única que inicia com alguma das</p><p>letras do CUP3 e a alternativa B.</p><p>6) Em conformidade com a Lei nº 13.022/2014, são competências específicas das guardas municipais,</p><p>respeitadas as competências dos órgãos federais e estaduais:</p><p>I. Atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da</p><p>população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais.</p><p>II. Prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e</p><p>atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais.</p><p>III. Proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do Município.</p><p>Está(ão) CORRETO(S):</p><p>a) Somente o item I.</p><p>b) Somente os itens I e II.</p><p>c) Somente os itens I e III.</p><p>d) Somente os itens II e III.</p><p>e) Todos os itens.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>12</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Perceba que a questão citou COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS então já vamos eliminar a alternativa</p><p>III pois o verbo não está no infinitivo (proteção).</p><p>✓ Sobra as alternativas I e II e ambas estão corretas de acordo com o art. 5º, portanto a alternativa</p><p>B é a correta.</p><p>Art. 5º São COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS das guardas municipais, respeitadas as competências dos</p><p>órgãos federais e estaduais:</p><p>I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;</p><p>II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou</p><p>administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais;</p><p>III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da</p><p>população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais;</p><p>IV - colaborar (substituir), de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações</p><p>conjuntas que contribuam com a paz social;</p><p>V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o</p><p>respeito aos direitos fundamentais das pessoas;</p><p>VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros</p><p>municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito</p><p>Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual</p><p>ou municipal;</p><p>VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,</p><p>inclusive adotando medidas educativas e preventivas;</p><p>VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;</p><p>IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais</p><p>voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades;</p><p>X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio</p><p>da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas</p><p>integradas;</p><p>XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações</p><p>interdisciplinares de segurança no Município;</p><p>XII - integrar-se com</p><p>em curso de reciclagem.</p><p>119) Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503/1997, analise a seguinte assertiva:</p><p>• Espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à</p><p>circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer e calçadões.</p><p>Com base na referida Lei, essa é a definição de qual conceito?</p><p>a) Local de circunstâncias vulneráveis.</p><p>b) Jurisdição de arrendamento.</p><p>c) Mapeamento territorial.</p><p>d) Área de conflito e riscos.</p><p>e) Logradouro público.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>137</p><p>120) A Lei nº 9.503/1997, em seu anexo, estabeleceu alguns conceitos e definições que auxiliam a</p><p>compreender o Código de Trânsito Brasileiro. Acostamento é a parte da via diferenciada do(a)</p><p>_____________ destinado(a) à parada ou estacionamento de veículos, _____________, e à circulação</p><p>de pedestres e bicicletas, quando _____________.</p><p>Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.</p><p>a) calçada pública – ocasional – houver eventos públicos ou jogos</p><p>b) esteira de rolamento – ou em pontes elevadas – houver ciclovia definida</p><p>c) pista de rolamento – em caso de emergência – não houver local apropriado para esse fim</p><p>d) pista de ciclovia – em caso de emergência – o trânsito está intenso</p><p>e) calçamento lateral – em situações normais e não emergenciais – houver ciclovia</p><p>121) Dispõe o artigo 145, do Código de Trânsito Nacional que para habilitar-se na categoria D, o</p><p>candidato deverá preencher os seguintes requisitos, EXCETO:</p><p>a) deverá comprovar treinamento especializado em cursos específicos a cada 5 (cinco) anos.</p><p>b) estar habilitado no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C.</p><p>c) ser maior de vinte e um anos.</p><p>d) não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias</p><p>durante os últimos doze meses.</p><p>e) ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação</p><p>de risco, nos termos da normatização do CONTRAN.</p><p>122) Analise as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA:</p><p>a) Uma carreata é um veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito</p><p>do Código de Trânsito Brasileiro, similar à motocicleta, à motoneta ou ao ciclomotor. Assim, numa</p><p>via pública, um indivíduo em uma carreata equipara-se a um pedestre.</p><p>b) Uma bicicleta é o termo que designa um deslocamento em fila na via de veículos automotores em</p><p>sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe por um período mínimo de</p><p>20 minutos e compreendendo, no mínimo, cinco veículos.</p><p>c) O bordo da pista é a área central de uma pista de rolamento, geralmente demarcada por linhas</p><p>longitudinais brancas e largas que delimitam a parte da via destinada à passagem de pedestres, à</p><p>descarga de materiais ou à realização de uma obra pública.</p><p>d) A capacidade máxima de tração é o termo que designa o máximo peso indicado pelo fabricante</p><p>que a unidade de tração é capaz de tracionar, baseado em condições sobre suas limitações de</p><p>geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a</p><p>transmissão.</p><p>123) De acordo com a Lei nº 9.503/1997, são objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:</p><p>I. Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao</p><p>conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento.</p><p>II. Fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e</p><p>administrativos para a execução das atividades de trânsito.</p><p>III. Estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e</p><p>entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>138</p><p>Analisados os itens, pode-se afirmar corretamente que:</p><p>a) Todos os itens estão corretos.</p><p>b) Apenas o item I está correto.</p><p>c) Apenas o item II está correto.</p><p>d) Apenas o item III está correto.</p><p>e) Apenas os itens I e II estão corretos.</p><p>124) Com base no Código de Trânsito Brasileiro, assinale abaixo quais órgãos ou entidades não compõem</p><p>o Sistema Nacional de Trânsito:</p><p>a) As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.</p><p>b) Os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios.</p><p>c) As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.</p><p>d) O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.</p><p>e) A Polícia Ferroviária Federal.</p><p>125) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a embriaguez na direção de veículo automotor:</p><p>a) somente pode ser comprovada por exame de sangue ou por análise de ar alveolar.</p><p>b) somente configura crime autônomo se houver a afetação da capacidade psicomotora do</p><p>condutor.</p><p>c) é determinada pela ingestão de álcool, mas não por outras substâncias psicoativas que</p><p>determinem dependência.</p><p>d) não configura crime autônomo, servindo apenas para qualificar os crimes de homicídio e lesão</p><p>corporal culposos.</p><p>126) Gael, que conduzia uma motocicleta em via pública, é parado em uma blitz realizada pela polícia,</p><p>com o apoio da Guarda Municipal. O policial responsável pela ordem de parada solicita a CNH do</p><p>condutor, que informa ser adolescente e, portanto, não habilitado. Diz, ainda, que foi um amigo,</p><p>maior de idade, quem lhe emprestou o veículo, ainda que soubesse que Gael não era habilitado. Gael,</p><p>mesmo sendo adolescente, respeitava todas as demais regras de trânsito em via pública, não gerando</p><p>perigo concreto em sua conduta. Considerando unicamente as informações contidas no texto e os</p><p>tipos penais previstos no Código de Trânsito Brasileiro, Gael:</p><p>a) Cometeu ato infracional, assim como o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime</p><p>b) Cometeu ato infracional, já o amigo que a ele emprestou o veículo não cometeu crime</p><p>c) Não cometeu ato infracional, mas o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime</p><p>d) Não cometeu ato infracional, tampouco o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime</p><p>127) Francisco de Assis, guarda municipal, estava conduzindo uma viatura da Guarda Municipal para</p><p>deslocamento não emergencial à Secretaria de Finanças do Município, quando percebeu que o farol</p><p>estava desregulado. Caso seja parado nessa condição por agentes de trânsito, é possível afirmar que:</p><p>a) O guarda municipal terá a carteira de habilitação cassada.</p><p>b) O guarda municipal será autuado pela prática de infração de trânsito leve.</p><p>c) Como medida administrativa, o veículo será retido para regularização.</p><p>d) O guarda municipal terá a carteira de habilitação suspensa.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>139</p><p>128) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o motorista que deixa de dar passagem aos veículos</p><p>precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia de operação e fiscalização</p><p>de trânsito e às ocorrências, quando em serviço de agência e devidamente identificado por</p><p>dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação intermitente incorrerão em uma infração</p><p>de natureza.</p><p>a) leve.</p><p>b) grave</p><p>c) Média</p><p>d) levíssima.</p><p>e) gravíssima.</p><p>129) São cerca de dez, os documentos exigidos para a expedição do novo Certificado de Registro de</p><p>Veículo. Mas, vamos analisar apenas quatro. Assinale entre as alternativas a seguir o único</p><p>documento verdadeiro necessário para a expedição do documento acima citado.</p><p>a) Autorização do Ministério da Justiça, no caso de veículo da categoria de missões diplomáticas, de</p><p>repartições consulares de carreira, de representações de organismos internacionais e de seus</p><p>integrantes.</p><p>b) Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município do registro anterior,</p><p>que</p><p>poderá ser substituída por informação do RENAVAM.</p><p>c) Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ruído, mesmo quando não houver</p><p>adaptação ou alteração de características do veículo.</p><p>d) Comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e ruído, quando for o caso,</p><p>conforme regulamentações do CONAMA e do IBAMA.</p><p>130) É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos</p><p>acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização</p><p>de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres. Sobre esse</p><p>tema, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Nas áreas urbanas, quando houver passeios e não for possível a utilização destes, a circulação de</p><p>pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da</p><p>pista, em pares, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança</p><p>ficar comprometida.</p><p>b) Nas vias rurais, onde houver acostamento e não for possível a utilização dele, a circulação de</p><p>pedestres, na pista de rolamento, será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da</p><p>pista, em fila única, no mesmo sentido ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos</p><p>pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida</p><p>c) Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas, deverá ser previsto</p><p>passeio destinado à circulação de ciclistas e pedestres, que poderão, mesmo nessas condições,</p><p>usar o acostamento.</p><p>d) Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o órgão ou entidade com</p><p>circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de</p><p>pedestres.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>140</p><p>131) De acordo com o art. 7º, da Lei 9.503/1997, compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes</p><p>órgãos e entidades, EXCETO:</p><p>a) a Polícia Rodoviária Federal; e as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.</p><p>b) as Guardas Municipais; e as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI).</p><p>c) o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), coordenador do Sistema e órgão máximo normativo</p><p>e consultivo; e os Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN) e o Conselho de Trânsito do Distrito</p><p>Federal (CONTRANDIFE), órgãos normativos, consultivos e coordenadores.</p><p>d) os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios; e os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios.</p><p>132) Conforme previsto no art. 76, da Lei 9.503/1997, a educação para o trânsito será promovida na pré-</p><p>escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os</p><p>órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Para a finalidade prevista neste artigo, o</p><p>Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores</p><p>das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá:</p><p>I. a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o</p><p>magistério e o treinamento de professores e multiplicadores.</p><p>II. a adoção, apenas em níveis de ensino médio e superior, de um currículo interdisciplinar com</p><p>conteúdo programático sobre segurança de trânsito.</p><p>III. a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos</p><p>relativos ao trânsito.</p><p>IV. a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares</p><p>universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na área de trânsito.</p><p>Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA</p><p>a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.</p><p>b) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.</p><p>c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.</p><p>d) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>133) Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna do trecho da legislação.</p><p>"O ___________ estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o território</p><p>nacional quando da implementação das soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego, assim como</p><p>padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito."</p><p>a) CETRAN.</p><p>b) CONTRADIFE.</p><p>c) CONTRAN.</p><p>d) DETRAN.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>141</p><p>134) Assinale a afirmativa CORRETA sobre as normas gerais de circulação e conduta.</p><p>a) Nas interseções e suas proximidades, o condutor poderá efetuar ultrapassagem.</p><p>b) O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar</p><p>preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.</p><p>c) O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e</p><p>cuidados dispensáveis à segurança do trânsito.</p><p>d) O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja</p><p>parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá aumentar a velocidade.</p><p>135) Algumas infrações de trânsito, por colocarem em risco à vida e à integridade física de motoristas e</p><p>pedestres, são consideradas gravíssimas. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (Lei n°.</p><p>9.503/1997), assinale a alternativa que indica infração gravíssima.</p><p>a) Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de sinistro de trânsito quando solicitado pela</p><p>autoridade e seus agentes.</p><p>b) Transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de regulamentação de sentido único</p><p>de circulação.</p><p>c) Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes.</p><p>d) Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização.</p><p>136) A respeito da cassação do documento de habilitação, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (Lei</p><p>n.° 9.503/1997), é CORRETO afirmar que:</p><p>a) dar-se-á, exclusivamente, quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer</p><p>veículo.</p><p>b) decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer</p><p>sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma</p><p>estabelecida pelo CONTRAN.</p><p>c) a condenação judicial por delito de trânsito não é causa suficiente para a cassação do documento</p><p>de habilitação.</p><p>d) dirigir sob a influência de álcool é infração gravíssima com penalidade de multa e cassação do</p><p>direito de dirigir</p><p>137) A sinalização que utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o</p><p>pavimento das vias classifica-se como</p><p>a) horizontal.</p><p>b) complementar.</p><p>c) vertical.</p><p>d) semafórica.</p><p>138) A placa de trânsito que tem como principal função a orientação de percursos, a identificação e as</p><p>distâncias da via denomina-se placa de sinalização</p><p>a) de advertência.</p><p>b) auxiliar.</p><p>c) de indicação.</p><p>d) de regulamentação.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>142</p><p>139) Acerca sinalização vertical, um subsistema da sinalização viária, assinale a opção correta.</p><p>a) As mensagens desse tipo de sinalização são de caráter permanente ou, ocasionalmente, variáveis.</p><p>b) Essa sinalização é composta exclusivamente de faixas contendo legendas e(ou) símbolos.</p><p>c) As mensagens desse tipo de sinalização são exclusivamente educativas.</p><p>d) A inobservância desse tipo de sinalização não acarreta penalidades.</p><p>140) Assinale a afirmativa CORRETA sobre a sinalização de trânsito.</p><p>a) Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação</p><p>e</p><p>mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a</p><p>segurança do trânsito.</p><p>b) O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar a</p><p>imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a</p><p>segurança do trânsito, sem ônus para quem o tenha colocado.</p><p>c) Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo</p><p>deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada pelos</p><p>DETRANs.</p><p>d) Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à travessia</p><p>de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas de amarelo no leito da via.</p><p>141) Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a sinalização de regulamentação tem por finalidade</p><p>informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas</p><p>mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constituem infração.</p><p>A placa de trânsito transmitida significa:</p><p>a) ultrapassagem proibida</p><p>b) proibição de trânsito de veículos pesados.</p><p>c) proibido trânsito de veículos automotores.</p><p>d) proibida a circulação de carros de passeio</p><p>e) circulação exclusiva de veículos de tração manual.</p><p>142) O símbolo, quando aceso no painel, indica</p><p>a) nível baixo no reservatório de resfriamento.</p><p>b) nível baixo do combustível de partida fria.</p><p>c) temperatura elevada do radiador.</p><p>d) nível baixo do óleo do motor.</p><p>e) nível baixo do óleo de freio.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>143</p><p>143) A placa apresentada indica</p><p>a) projeção de cascalho.</p><p>b) pista irregular.</p><p>c) passagem de nível sem barreira.</p><p>d) área com desmoronamento.</p><p>144) Considerando-se a simbologia expressa nos sinais de trânsito, a placa apresentada classifica-se como</p><p>sinalização</p><p>a) vertical de advertência.</p><p>b) semafórica.</p><p>c) de dispositivos auxiliares.</p><p>d) vertical de regulamentação.</p><p>CRIMES NO CÓDIGO DE TRÂNSITO</p><p>145) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a embriaguez na direção de veículo automotor:</p><p>a) somente pode ser comprovada por exame de sangue ou por análise de ar alveolar</p><p>b) somente configura crime autônomo se houver a afetação da capacidade psicomotora do condutor</p><p>c) é determinada pela ingestão de álcool, mas não por outras substâncias psicoativas que</p><p>determinem dependência</p><p>d) não configura crime autônomo, servindo apenas para qualificar os crimes de homicídio e lesão</p><p>corporal culposos</p><p>146) Com base nos conhecimentos dos Crimes em Espécie, previstos no Código de Trânsito Brasileiro –</p><p>CTB, analise as afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.</p><p>( ) Conduzir veículo automotor na via pública, sob a influência de álcool ou substância de efeitos</p><p>análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem.</p><p>( ) Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool</p><p>ou de outra substância psicoativa que determine dependência.</p><p>( ) Conduzir veículo automotor na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue</p><p>igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que</p><p>determine dependência.</p><p>( ) O Poder Executivo Federal estipulará a equivalência entre distintos testes de alcoolemia para efeito</p><p>de caracterização do crime tipificado neste artigo.</p><p>( ) As condutas previstas no caput serão constatadas por concentração igual ou superior a 6 decigramas</p><p>de álcool por litro de sangue; igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou</p><p>sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>144</p><p>Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.</p><p>a) V – F – F – V – V.</p><p>b) F – V – V – F – V.</p><p>c) F – V – F – F – V.</p><p>d) V – V – F – V – F.</p><p>e) F – F – V – F – V.</p><p>147) O art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro determina que quem “Conduzir veículo automotor com</p><p>capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa</p><p>que determine dependência” estará sujeito a pena de detenção, de seis meses a três anos, multa e</p><p>suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.</p><p>Diante da prática de embriaguez ao volante o § 1º do mencionado artigo afirma que “as condutas</p><p>previstas no Art. 306 serão constatadas por”:</p><p>a) Concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a</p><p>0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar</p><p>b) Sinais que indiquem, na forma disciplinada pela polícia militar, alteração da capacidade</p><p>psicomotora.</p><p>c) Sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Departamento Estadual de Trânsito, alteração da</p><p>capacidade psicomotora.</p><p>d) Concentração igual ou superior a 8 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a</p><p>0,4 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.</p><p>e) Concentração igual ou superior a 10 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior</p><p>a 0,2 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.</p><p>148) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê não apenas infrações, como também crimes de trânsito.</p><p>Enquanto algumas infrações são penalizadas com multa e outras com medidas como a suspensão do</p><p>direito de dirigir ou cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), há previsões na lei que</p><p>podem levar o motorista a ser preso. Assinale a alternativa que NÃO configura crime de trânsito.</p><p>a) Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil</p><p>que lhe possa ser atribuída.</p><p>b) Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição</p><p>automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo</p><p>automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade</p><p>pública ou privada.</p><p>c) Trafegar em velocidade incompatível com a segurança onde haja grande movimentação ou</p><p>concentração de pessoas – escolas, hospitais, paradas de ônibus etc. –, gerando perigo de dano.</p><p>d) Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa que não possa ou não esteja</p><p>em condições de dirigir – por exemplo, pessoa não habilitada, com CNH cassada, suspensa, com</p><p>seu estado de saúde, física ou mental alterado, ou embriagada.</p><p>e) Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e</p><p>salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço</p><p>de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e</p><p>iluminação vermelha intermitentes.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>145</p><p>149) Antônio é pai de Tício, que tem 17 anos de idade. Ele acredita que é o momento de começar a</p><p>ensinar o filho a conduzir veículo automotor. Após algumas aulas de direção, Antônio decide</p><p>emprestar seu carro a Tício. Ocorre que, na condução do veículo, Tício excede o limite de velocidade e</p><p>acaba batendo em um poste de energia elétrica, causando perigo aos pedestres que por ali passavam.</p><p>Nos termos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), assinale a afirmativa correta.</p><p>a) Tício cometeu crime de direção perigosa e responderá penalmente pelo ocorrido.</p><p>b) Antônio cometeu crime ao entregar a condução de veículo a pessoa não habilitada.</p><p>c) Antônio não cometeu crime ao entregar a condução de veículo a pessoa não habilitada.</p><p>d) Antônio poderá ser responsabilizado pela conduta de Tício e responder criminalmente pela prática</p><p>de direção perigosa.</p><p>150) Flávio, motorista profissional</p><p>que para habilitar-se na categoria D, o</p><p>candidato deverá preencher os seguintes requisitos, EXCETO:</p><p>a) deverá comprovar treinamento especializado em cursos específicos a cada 5 (cinco) anos.</p><p>b) estar habilitado no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C.</p><p>c) ser maior de vinte e um anos.</p><p>d) não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias</p><p>durante os últimos doze meses.</p><p>e) ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação</p><p>de risco, nos termos da normatização do CONTRAN.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>150</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A exigência cobrada na alternativa “A” é para a condução de ambulâncias (art. 145-A) e não para</p><p>habilitar-se na categoria “D”, portanto a alternativa errada. Veja:</p><p>✓ Código de Trânsito Brasileiro (CTB),</p><p>→ Art. 145. “Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de transporte coletivo de</p><p>passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso, o candidato deverá preencher</p><p>os seguintes requisitos:</p><p>I - ser maior de vinte e um anos; (Letra C)</p><p>II - estar habilitado:</p><p>a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C,</p><p>quando pretender habilitar-se na categoria D; e (Letra B)</p><p>b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria E;</p><p>III - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses;</p><p>IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em</p><p>situação de risco, nos termos da normatização do CONTRAN. (Letra E)</p><p>§ 1º A participação em curso especializado previsto no inciso IV independe da observância do</p><p>disposto no inciso III. (Incluído, como parágrafo único, pela Lei nº 12.619, de 2012; e renumerado</p><p>para § 1º, pela Lei nº 13.154, de 2015).</p><p>→ Art. 145-A. Além do disposto no art. 145, para conduzir ambulâncias, o candidato deverá</p><p>comprovar treinamento especializado e reciclagem em cursos específicos a cada 5 (cinco) anos,</p><p>nos termos da normatização do Contran. (Letra A)</p><p>122) Analise as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA:</p><p>a) Uma carreata é um veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito</p><p>do Código de Trânsito Brasileiro, similar à motocicleta, à motoneta ou ao ciclomotor. Assim, numa</p><p>via pública, um indivíduo em uma carreata equipara-se a um pedestre.</p><p>b) Uma bicicleta é o termo que designa um deslocamento em fila na via de veículos automotores em</p><p>sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe por um período mínimo de</p><p>20 minutos e compreendendo, no mínimo, cinco veículos.</p><p>c) O bordo da pista é a área central de uma pista de rolamento, geralmente demarcada por linhas</p><p>longitudinais brancas e largas que delimitam a parte da via destinada à passagem de pedestres, à</p><p>descarga de materiais ou à realização de uma obra pública.</p><p>d) A capacidade máxima de tração é o termo que designa o máximo peso indicado pelo fabricante</p><p>que a unidade de tração é capaz de tracionar, baseado em condições sobre suas limitações de</p><p>geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a</p><p>transmissão.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Conforme o CTB - Anexo I:</p><p>→ CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de regozijo, de</p><p>reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>151</p><p>→ BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste</p><p>Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.</p><p>→ BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo</p><p>que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos.</p><p>→ CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é capaz de</p><p>tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e</p><p>multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.</p><p>123) De acordo com a Lei nº 9.503/1997, são objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:</p><p>I. Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao</p><p>conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento.</p><p>II. Fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e</p><p>administrativos para a execução das atividades de trânsito.</p><p>III. Estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e</p><p>entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.</p><p>Analisados os itens, pode-se afirmar corretamente que:</p><p>a) Todos os itens estão corretos.</p><p>b) Apenas o item I está correto.</p><p>c) Apenas o item II está correto.</p><p>d) Apenas o item III está correto.</p><p>e) Apenas os itens I e II estão corretos.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Todos os itens correspondem aos objetivos básicos do SNT. Veja:</p><p>→ Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:</p><p>I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao</p><p>conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;</p><p>II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e</p><p>administrativos para a execução das atividades de trânsito;</p><p>III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos</p><p>órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.</p><p>124) Com base no Código de Trânsito Brasileiro, assinale abaixo quais órgãos ou entidades não compõem</p><p>o Sistema Nacional de Trânsito:</p><p>a) As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.</p><p>b) Os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios.</p><p>c) As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.</p><p>d) O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.</p><p>e) A Polícia Ferroviária Federal.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Dentre as alternativas a Polícia Ferroviária Federal é a única que não compõe o SNT. Veja:</p><p>→ Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>152</p><p>I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo</p><p>normativo e consultivo; (Letra D)</p><p>II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal -</p><p>CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;</p><p>III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e</p><p>dos Municípios;</p><p>IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e</p><p>dos Municípios; (Letra B)</p><p>V - a Polícia Rodoviária Federal;</p><p>VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e (Letra C)</p><p>VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI. (Letra A)</p><p>125) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a embriaguez na direção de veículo automotor:</p><p>a) somente pode ser comprovada por exame de sangue ou por análise de ar alveolar.</p><p>b) somente configura crime autônomo se houver a afetação da capacidade psicomotora do</p><p>condutor.</p><p>c) é determinada pela ingestão de álcool, mas não por outras substâncias psicoativas que</p><p>determinem dependência.</p><p>d) não configura crime autônomo, servindo apenas para qualificar os crimes de homicídio e lesão</p><p>corporal culposos.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Conduzir veículo embriagado é crime desde que comprovada a capacidade psicomotora</p><p>alterada.</p><p>✓ Essa comprovação pode se dar por vários modos:</p><p>o</p><p>Exame de sangue</p><p>o Bafômetro (alveolar)</p><p>o Vídeo, testemunha</p><p>o Exame clínico...</p><p>CONCENTRAÇÃO DE ALCOOL NO SANGUE</p><p>NO EXAME DE SANGUE NO BAFÔMETRO</p><p>Qualquer concentração: INFRAÇÃO Até 0,04 mg/l ar alveolar: NADA</p><p>≥ 6 dg/l sangue: CRIME De 0,05 a 0,3 mg/l ar alveolar: INFRAÇÃO</p><p>≥ 0,3 mg/l ar alveolar: CRIME</p><p>Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da</p><p>influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>153</p><p>Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter</p><p>a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.</p><p>§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por:</p><p>I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual</p><p>ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou</p><p>II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade</p><p>psicomotora.</p><p>§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de</p><p>alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios</p><p>de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.</p><p>§ 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou</p><p>toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.</p><p>§ 4º Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de</p><p>Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO - para se determinar o previsto no caput.</p><p>126) Gael, que conduzia uma motocicleta em via pública, é parado em uma blitz realizada pela polícia,</p><p>com o apoio da Guarda Municipal. O policial responsável pela ordem de parada solicita a CNH do</p><p>condutor, que informa ser adolescente e, portanto, não habilitado. Diz, ainda, que foi um amigo,</p><p>maior de idade, quem lhe emprestou o veículo, ainda que soubesse que Gael não era habilitado. Gael,</p><p>mesmo sendo adolescente, respeitava todas as demais regras de trânsito em via pública, não gerando</p><p>perigo concreto em sua conduta. Considerando unicamente as informações contidas no texto e os</p><p>tipos penais previstos no Código de Trânsito Brasileiro, Gael:</p><p>a) Cometeu ato infracional, assim como o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime</p><p>b) Cometeu ato infracional, já o amigo que a ele emprestou o veículo não cometeu crime</p><p>c) Não cometeu ato infracional, mas o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime</p><p>d) Não cometeu ato infracional, tampouco o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Gael não cometeu ato infracional análogo ao crime do, uma vez que respeitava todas as demais</p><p>regras de trânsito em via pública, não gerando perigo concreto em sua conduta, conforme art. 309</p><p>do CTB:</p><p>→ Crime de perigo concreto precisa necessariamente se aferir o risco da conduta a alguma</p><p>pessoa para ocorrer o crime.</p><p>Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou</p><p>Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:</p><p>Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.</p><p>✓ No entanto, o amigo que a ele emprestou o veículo cometeu crime tipificado no Art. 310 porque</p><p>tinha conhecimento de que Gael não possui habilitação.</p><p>→ Crime de perigo abstrato, o risco é presumido, não é necessário aferir o risco da conduta.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>154</p><p>Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada,</p><p>com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de</p><p>saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com</p><p>segurança:</p><p>Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.</p><p>127) Francisco de Assis, guarda municipal, estava conduzindo uma viatura da Guarda Municipal para</p><p>deslocamento não emergencial à Secretaria de Finanças do Município, quando percebeu que o farol estava</p><p>desregulado. Caso seja parado nessa condição por agentes de trânsito, é possível afirmar que:</p><p>a) O guarda municipal terá a carteira de habilitação cassada.</p><p>b) O guarda municipal será autuado pela prática de infração de trânsito leve.</p><p>c) Como medida administrativa, o veículo será retido para regularização.</p><p>d) O guarda municipal terá a carteira de habilitação suspensa.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ CTB Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a</p><p>visão de outro condutor:</p><p>→ Infração - grave;</p><p>→ Penalidade - multa;</p><p>→ Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.</p><p>128) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o motorista que deixa de dar passagem aos veículos</p><p>precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia de operação e fiscalização de</p><p>trânsito e às ocorrências, quando em serviço de agência e devidamente identificado por dispositivos</p><p>regulamentados de alarme sonoro e iluminação intermitente incorrerão em uma infração de natureza.</p><p>a) leve.</p><p>b) grave</p><p>c) Média</p><p>d) levíssima.</p><p>e) gravíssima.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e</p><p>salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de</p><p>urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação</p><p>intermitente:</p><p>→ Infração - gravíssima;</p><p>→ Penalidade - multa.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>155</p><p>129) São cerca de dez, os documentos exigidos para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo.</p><p>Mas, vamos analisar apenas quatro. Assinale entre as alternativas a seguir o único documento verdadeiro</p><p>necessário para a expedição do documento acima citado.</p><p>a) Autorização do Ministério da Justiça, no caso de veículo da categoria de missões diplomáticas, de</p><p>repartições consulares de carreira, de representações de organismos internacionais e de seus</p><p>integrantes.</p><p>b) Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município do registro anterior, que</p><p>poderá ser substituída por informação do RENAVAM.</p><p>c) Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ruído, mesmo quando não houver</p><p>adaptação ou alteração de características do veículo.</p><p>d) Comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e ruído, quando for o caso, conforme</p><p>regulamentações do CONAMA e do IBAMA.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A questão cobra os documentos necessários para a expedição do novo Certificado de Registro de</p><p>Veículo, sendo a única alternativa correta a “B” conforme o CTB. Veja:</p><p>Art. 124. Para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo serão exigidos os</p><p>seguintes documentos</p><p>I - Certificado de Registro de Veículo anterior;</p><p>II - Certificado de Licenciamento Anual;</p><p>III - comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, conforme modelo e</p><p>normas estabelecidas pelo CONTRAN;</p><p>IV - Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ruído, quando houver</p><p>adaptação ou alteração de características do veículo; (alternativa C)</p><p>V - comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos componentes e</p><p>agregados adaptados ou montados no veículo, quando houver alteração das características</p><p>originais de fábrica;</p><p>VI - autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veículo da categoria de</p><p>missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de representações de</p><p>organismos internacionais e de seus integrantes; (alternativa A)</p><p>VII - certidão negativa</p><p>de roubo ou furto de veículo, expedida no Município do registro</p><p>anterior, que poderá ser substituída por informação do RENAVAM; (gabarito)</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>156</p><p>VIII - comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas de</p><p>trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações</p><p>cometidas;</p><p>IX - Revogado</p><p>X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98, quando houver alteração</p><p>nas características originais do veículo que afetem a emissão de poluentes e ruído;</p><p>XI - comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e ruído, quando for o</p><p>caso, conforme regulamentações do CONTRAN e do CONAMA. (alternativa D)</p><p>130) É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos</p><p>acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização</p><p>de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres. Sobre esse</p><p>tema, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Nas áreas urbanas, quando houver passeios e não for possível a utilização destes, a circulação de</p><p>pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da</p><p>pista, em pares, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança</p><p>ficar comprometida.</p><p>b) Nas vias rurais, onde houver acostamento e não for possível a utilização dele, a circulação de</p><p>pedestres, na pista de rolamento, será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da</p><p>pista, em fila única, no mesmo sentido ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos</p><p>pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida</p><p>c) Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas, deverá ser previsto</p><p>passeio destinado à circulação de ciclistas e pedestres, que poderão, mesmo nessas condições,</p><p>usar o acostamento.</p><p>d) Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o órgão ou entidade com</p><p>circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de</p><p>pedestres.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A questão trata da circulação de pedestre. Sendo a alternativa D a única correta conforme o art.</p><p>68 do CTB. Veja:</p><p>Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias</p><p>urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade</p><p>competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja</p><p>prejudicial ao fluxo de pedestres.</p><p>§ 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e</p><p>deveres.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>157</p><p>§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a utilização</p><p>destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os</p><p>veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas</p><p>situações em que a segurança ficar comprometida. (alternativa A)</p><p>§ 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível a</p><p>utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rolamento, será feita com prioridade sobre</p><p>os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário ao deslocamento de</p><p>veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar</p><p>comprometida. (alternativa B)</p><p>§ 4º (VETADO)</p><p>§ 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas, deverá ser</p><p>previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas condições, usar</p><p>o acostamento. (alternativa C)</p><p>§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o órgão ou</p><p>entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para</p><p>circulação de pedestres. (gabarito)</p><p>131) De acordo com o art. 7º, da Lei 9.503/1997, compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes</p><p>órgãos e entidades, EXCETO:</p><p>a) a Polícia Rodoviária Federal; e as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.</p><p>b) as Guardas Municipais; e as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI).</p><p>c) o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), coordenador do Sistema e órgão máximo normativo</p><p>e consultivo; e os Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN) e o Conselho de Trânsito do Distrito</p><p>Federal (CONTRANDIFE), órgãos normativos, consultivos e coordenadores.</p><p>d) os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios; e os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ As guardas municipais não compõe o SNT, conforme o art. 7 do CTB. Veja:</p><p>Órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito:</p><p>• CONTRAN</p><p>• CETRAN e CENTRANDIFE</p><p>• os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios</p><p>• a Polícia Rodoviária Federal</p><p>• as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal</p><p>• as JARI</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>158</p><p>132) Conforme previsto no art. 76, da Lei 9.503/1997, a educação para o trânsito será promovida na pré-</p><p>escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os</p><p>órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Para a finalidade prevista neste artigo, o</p><p>Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores</p><p>das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá:</p><p>I. a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o</p><p>magistério e o treinamento de professores e multiplicadores.</p><p>II. a adoção, apenas em níveis de ensino médio e superior, de um currículo interdisciplinar com</p><p>conteúdo programático sobre segurança de trânsito.</p><p>III. a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos</p><p>relativos ao trânsito.</p><p>IV. a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares</p><p>universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na área de trânsito.</p><p>Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA</p><p>a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.</p><p>b) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.</p><p>c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.</p><p>d) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A alternativa II é a única incorreta segundo o art. 76 do CTB, pois o conteúdo de segurança no</p><p>trânsito deverá constar no conteúdo programático de todos os níveis de ensino. Veja:</p><p>Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º</p><p>graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema</p><p>Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios, nas respectivas áreas de atuação.</p><p>Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação, mediante</p><p>proposta do Contran e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou</p><p>mediante convênio, promoverá:</p><p>I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo</p><p>programático sobre segurança de trânsito;</p><p>II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para</p><p>o magistério e o treinamento de professores</p><p>e multiplicadores;</p><p>III - a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados</p><p>estatísticos relativos ao trânsito;</p><p>IV - a elaboração de planos de redução de sinistros de trânsito com os núcleos</p><p>interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na</p><p>área de trânsito.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>159</p><p>133) Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna do trecho da legislação.</p><p>"O ___________ estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o território</p><p>nacional quando da implementação das soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego, assim como</p><p>padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito."</p><p>a) CETRAN.</p><p>b) CONTRADIFE.</p><p>c) CONTRAN.</p><p>d) DETRAN.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Essa é uma atribuição do CONTRAN prevista no art. 91 do CTB. Veja:</p><p>Art. 91. O CONTRAN estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o</p><p>território nacional quando da implementação das soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego,</p><p>assim como padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de</p><p>Trânsito.</p><p>134) Assinale a afirmativa CORRETA sobre as normas gerais de circulação e conduta.</p><p>a) Nas interseções e suas proximidades, o condutor poderá efetuar ultrapassagem.</p><p>b) O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar</p><p>preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.</p><p>c) O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e</p><p>cuidados dispensáveis à segurança do trânsito.</p><p>d) O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja</p><p>parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá aumentar a velocidade.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá</p><p>dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando. (Artigo 36º, CTB)</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem. Artigo</p><p>33º</p><p>C) O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e</p><p>cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. Artigo 28º</p><p>D) O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja</p><p>parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a velocidade. Artigo</p><p>31º</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>160</p><p>135) Algumas infrações de trânsito, por colocarem em risco à vida e à integridade física de motoristas e</p><p>pedestres, são consideradas gravíssimas. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (Lei n°.</p><p>9.503/1997), assinale a alternativa que indica infração gravíssima.</p><p>a) Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de sinistro de trânsito quando solicitado pela</p><p>autoridade e seus agentes.</p><p>b) Transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de regulamentação de sentido único</p><p>de circulação.</p><p>c) Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes.</p><p>d) Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de regulamentação de sentido único</p><p>de circulação. INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA Artigo 186º II</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>A) Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de sinistro de trânsito quando solicitado pela</p><p>autoridade e seus agentes. INFRAÇÃO GRAVE Artigo 177º</p><p>C) Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito u de seus agentes.</p><p>INFRAÇÃO GRAVE Artigo 195º</p><p>D) Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização.</p><p>INFRAÇÃO GRAVE Artigo 207º</p><p>136) A respeito da cassação do documento de habilitação, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (Lei</p><p>n.° 9.503/1997), é CORRETO afirmar que:</p><p>a) dar-se-á, exclusivamente, quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer</p><p>veículo.</p><p>b) decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer</p><p>sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma</p><p>estabelecida pelo CONTRAN.</p><p>c) a condenação judicial por delito de trânsito não é causa suficiente para a cassação do documento</p><p>de habilitação.</p><p>d) dirigir sob a influência de álcool é infração gravíssima com penalidade de multa e cassação do</p><p>direito de dirigir</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer</p><p>sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma</p><p>estabelecida pelo CONTRAN.</p><p>(Artigo 263º § 2º, CTB)</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>161</p><p>A) A cassação do direito do documento de identificação dar-se-á quando, suspenso o direito de</p><p>dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo e em outras duas hipóteses previstas no Artigo 263º II</p><p>e III.</p><p>C) A condenação judicial por delito de trânsito é causa suficiente para a cassação do documento</p><p>de habilitação. Artigo 263º II</p><p>D) Dirigir sob a influência de álcool é infração gravíssima com penalidade de multa e suspensão do</p><p>direito de dirigir por 12 meses. Artigo 165.</p><p>137) A sinalização que utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o</p><p>pavimento das vias classifica-se como</p><p>a) horizontal.</p><p>b) complementar.</p><p>c) vertical.</p><p>d) semafórica.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A sinalização horizontal tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das</p><p>vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança e fluidez do</p><p>trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e orientar os usuários da via:</p><p>o Marcas longitudinais;</p><p>o Marcas transversais;</p><p>o Marcas de canalização;</p><p>o Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada;</p><p>o Inscrições no pavimento.</p><p>138) A placa de trânsito que tem como principal função a orientação de percursos, a identificação e as</p><p>distâncias da via denomina-se placa de sinalização</p><p>a) de advertência.</p><p>b) auxiliar.</p><p>c) de indicação.</p><p>d) de regulamentação.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A sinalização de indicação tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como</p><p>orientar condutores de veículos quanto aos percursos, destinos, distâncias e serviços auxiliares,</p><p>podendo também ser como função a educação do usuário.</p><p>o Placas de identificação.</p><p>o Placas de orientação de destino.</p><p>o Placas educativas.</p><p>o Placas de serviços auxiliares.</p><p>o Placas de atrativos turísticos.</p><p>o Placas de postos de fiscalização.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>162</p><p>139) Acerca sinalização vertical, um subsistema da sinalização viária, assinale a opção correta.</p><p>a) As mensagens desse tipo de sinalização são de caráter permanente ou, ocasionalmente, variáveis.</p><p>b) Essa sinalização é composta exclusivamente de faixas contendo legendas e(ou) símbolos.</p><p>c) As mensagens desse tipo de sinalização são exclusivamente educativas.</p><p>d) A inobservância desse tipo de sinalização não acarreta penalidades.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A sinalização vertical é uma categoria que engloba sinais colocados nas laterais ou acima das vias</p><p>por meio de placas que transmitem uma mensagem aos usuários. Ela se divide, ainda, em três</p><p>outros subgrupos que abrangem, cada, um conjunto de sinais com determinado objetivo:</p><p>o Advertência;</p><p>o indicação; e</p><p>o regulamentação.</p><p>140) Assinale a afirmativa</p><p>CORRETA sobre a sinalização de trânsito.</p><p>a) Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e</p><p>mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a</p><p>segurança do trânsito.</p><p>b) O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar a</p><p>imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a</p><p>segurança do trânsito, sem ônus para quem o tenha colocado.</p><p>c) Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo</p><p>deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada pelos</p><p>DETRANs.</p><p>d) Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à travessia</p><p>de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas de amarelo no leito da via.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A) Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e</p><p>mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a</p><p>segurança do trânsito. (Artigo 81º, CTB)</p><p>EXPLICAÇÃO SOBRE AS DEMAIS ALTERNATIVAS</p><p>B) O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar a</p><p>imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a</p><p>segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado. Artigo 84º</p><p>C) Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso</p><p>coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada</p><p>pelo CONTRAN. Artigo 86º</p><p>D) Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à</p><p>travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito da</p><p>via. Artigo 85º</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>163</p><p>141) Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a sinalização de regulamentação tem por finalidade</p><p>informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas</p><p>mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constituem infração.</p><p>A placa de trânsito transmitida significa:</p><p>a) ultrapassagem proibida</p><p>b) proibição de trânsito de veículos pesados.</p><p>c) proibido trânsito de veículos automotores.</p><p>d) proibida a circulação de carros de passeio</p><p>e) circulação exclusiva de veículos de tração manual.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A sinalização indica que é proibida a circulação de veículos automotores. Portanto alternativa “C”</p><p>é a correta.</p><p>142) O símbolo, quando aceso no painel, indica</p><p>a) nível baixo no reservatório de resfriamento.</p><p>b) nível baixo do combustível de partida fria.</p><p>c) temperatura elevada do radiador.</p><p>d) nível baixo do óleo do motor.</p><p>e) nível baixo do óleo de freio.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A sinalização indica nível baixo no óleo do motor. Portanto alternativa “D” é a correta.</p><p>143) A placa apresentada indica</p><p>a) projeção de cascalho.</p><p>b) pista irregular.</p><p>c) passagem de nível sem barreira.</p><p>d) área com desmoronamento.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Placa Passagem de nível sem barreira A-39, o sinal apresenta a existência de um cruzamento de</p><p>linha férrea em nível na via sem barreira.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>164</p><p>144) Considerando-se a simbologia expressa nos sinais de trânsito, a placa apresentada classifica-se como</p><p>sinalização</p><p>a) vertical de advertência.</p><p>b) semafórica.</p><p>c) de dispositivos auxiliares.</p><p>d) vertical de regulamentação.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ A Sinalização vertical de regulamentação tem como finalidade transmitir aos usuários as</p><p>condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias urbanas e rurais. A forma padrão é</p><p>circular e as cores são vermelha, preta e .</p><p>CRIMES NO CÓDIGO DE TRÂNSITO</p><p>145) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a embriaguez na direção de veículo automotor:</p><p>a) somente pode ser comprovada por exame de sangue ou por análise de ar alveolar</p><p>b) somente configura crime autônomo se houver a afetação da capacidade psicomotora do condutor</p><p>c) é determinada pela ingestão de álcool, mas não por outras substâncias psicoativas que</p><p>determinem dependência</p><p>d) não configura crime autônomo, servindo apenas para qualificar os crimes de homicídio e lesão</p><p>corporal culposos</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Somente a alternativa B está de acordo com o CTB. Veja:</p><p>Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da</p><p>influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:</p><p>Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a</p><p>permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.</p><p>§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por:</p><p>I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou</p><p>superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou</p><p>II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade</p><p>psicomotora.</p><p>§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia</p><p>ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>165</p><p>em direito admitidos, observado o direito à contraprova. (Redação dada pela Lei nº</p><p>12.971, de 2014)</p><p>§ 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou</p><p>toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 12.971, de 2014)</p><p>§ 4º Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de</p><p>Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO - para se determinar o previsto no</p><p>✓ RESOLUÇÃO Nº 432.</p><p>A infração de EMBRIAGUEZ AO VOLANTE (art. 165), também poderá ser caracterizada mediante</p><p>imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem, na do Contran, alteração da capacidade</p><p>psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito admitidas.</p><p>CONCENTRAÇÃO DE ALCOOL NO SANGUE</p><p>NO EXAME DE SANGUE NO BAFÔMETRO</p><p>Qualquer concentração: INFRAÇÃO Até 0,04 mg/l ar alveolar: NADA</p><p>≥ 6 dg/l sangue: CRIME De 0,05 a 0,3 mg/l ar alveolar: INFRAÇÃO</p><p>≥ 0,3 mg/l ar alveolar: CRIME</p><p>146) Com base nos conhecimentos dos Crimes em Espécie, previstos no Código de Trânsito Brasileiro –</p><p>CTB, analise as afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.</p><p>( ) Conduzir veículo automotor na via pública, sob a influência de álcool ou substância de efeitos</p><p>análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem.</p><p>( ) Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool</p><p>ou de outra substância psicoativa que determine dependência.</p><p>( ) Conduzir veículo automotor na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue</p><p>igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que</p><p>determine dependência.</p><p>( ) O Poder Executivo Federal estipulará a equivalência entre distintos testes de alcoolemia para efeito</p><p>de caracterização do crime tipificado neste artigo.</p><p>( ) As condutas previstas no caput serão constatadas por concentração igual ou superior a 6 decigramas</p><p>de álcool por litro de sangue; igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou</p><p>sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.</p><p>Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.</p><p>a) V – F – F – V – V.</p><p>b) F – V – V – F – V.</p><p>c) F – V – F – F – V.</p><p>d) V – V – F – V – F.</p><p>e) F – F – V – F – V.</p><p>RESPOSTA:</p><p>os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para</p><p>a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;</p><p>XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente</p><p>quando deparar-se com elas;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm</p><p>13</p><p>XIV - encaminhar ao DELEGADO DE POLÍCIA, diante de flagrante delito, o autor da infração,</p><p>preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário;</p><p>XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por</p><p>ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;</p><p>XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os</p><p>demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;</p><p>XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e</p><p>XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando</p><p>de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a</p><p>colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.</p><p>Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar</p><p>conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de</p><p>congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo,</p><p>diante do comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da Constituição</p><p>Federal , deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.</p><p>7) As Guardas municipais devem agir de acordo com suas competências, inclusive para que não sejam</p><p>alvo de ações por abuso de autoridade, e, de acordo com o Estatuto Geral das Guardas Municipais, Lei</p><p>nº 13.022/2014, essas competências são previstas em um Capítulo específico. Assinale a alternativa</p><p>que apresenta a competência CORRETA, de acordo com a lei.</p><p>a) Encaminhar a polícia militar, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do</p><p>crime, quando possível e sempre que necessário.</p><p>b) Zelar pelos bens, equipamentos, prédios públicos e agências bancárias</p><p>c) Atuar contra a produção e comercialização de drogas e substâncias entorpecentes de forma</p><p>repressiva próximo aos prédios públicos.</p><p>d) Substituir órgãos de poder de polícia administrativa, quando não houver ou não for possível a</p><p>atuação desses órgãos de maneira mais específica na fiscalização das posturas e ordenamento</p><p>urbano municipal.</p><p>e) Atuar, preventivamente e permanentemente, no território do Município, para a proteção</p><p>sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>✓ Outra questão que trata das competências específicas, portanto, sabemos que são os 18 incisos</p><p>com verbos no infinitivo.</p><p>o A alternativa A substitui delegado de polícia, por polícia militar o que torna a questão errada.</p><p>o Na alternativa B o erro está em dizer que compete a GCM zelar pelas agências bancárias o que</p><p>está errado, pois existem inclusive agências privadas.</p><p>o Na alternativa C a palavra repressiva torna a questão errada.</p><p>o Na alternativa D o verbo substituir torna a questão errada.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144</p><p>14</p><p>8) Conforme disposto na Lei nº 13.022/2014, Estatuto Geral das Guardas Municipais, no que se refere</p><p>aos procedimentos operacionais, conforme sua competência ali disposta, o Guarda Municipal, ao se</p><p>deparar com flagrante delito, deve encaminhar o autor da infração para qual autoridade?</p><p>a) Juiz da Comarca de Plantão.</p><p>b) Comandante da Guarnição da Brigada Militar.</p><p>c) Delegado de Polícia.</p><p>d) Promotor Público.</p><p>e) Juizado de Instâncias Emergenciais.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Essa é uma das competências específicas mais cobradas em provas → quando o GCM se deparar</p><p>com alguém em flagrante delito deverá o encaminhar ao DELEGADO DE POLÍCIA.</p><p>9) A Guarda municipal é uma instituição prevista na Constituição Federal de 1988 (CF/88), compondo a</p><p>relação de órgãos de segurança pública e que tem como lei específica o seu estatuto (Lei nº</p><p>13.022/2014). Tendo como base o Capítulo Da Segurança Pública da Constituição Federal/88 e o</p><p>Estatuto Geral das Guardas, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) A guarda municipal é formada por policiais militares da reserva ou por servidores públicos</p><p>integrantes de carreira única; estes, após aprovação em concurso público.</p><p>b) O Município pode criar sua guarda municipal por meio de lei própria, com autorização de lei</p><p>estadual.</p><p>c) A guarda municipal é subordinada a um delegado de polícia.</p><p>d) Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os serviços da</p><p>guarda municipal de maneira compartilhada.</p><p>e) É requisito básico para investidura no cargo público de guarda municipal a idade mínima de 16</p><p>(dezesseis) anos.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Sempre que a questão falar em uso recíproco do serviço das GCM’s por municípios limítrofes será</p><p>através de um CONSÓRCIO PÚBLICO.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>15</p><p>´</p><p>Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os</p><p>serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.</p><p>10) De acordo com a Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas), as guardas municipais não poderão</p><p>ter efetivo superior a:</p><p>I. 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios com até 50.000 (cinquenta mil)</p><p>habitantes;</p><p>II. 0,3% (três décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil)</p><p>habitantes;</p><p>III. 0,5% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 750.000 (setecentos e</p><p>cinquenta mil) habitantes;</p><p>IV. 0,2% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e</p><p>menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes;</p><p>Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) II e III.</p><p>d) III e IV.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A questão trata do Art. 7º do Estatuto, aqui é importante que o aluno decore os percentuais da</p><p>população que terá o efetivo das GCM’s, são apenas três. Além disso deixarei tudo esquematizado</p><p>para facilitar sua memorização. Veja:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>16</p><p>11) Nas situações em que um Município possua Guarda Municipal e outros municípios limítrofes não</p><p>possuam, de que maneira esses serviços podem ser compartilhados reciprocamente?</p><p>a) Mediante Consórcio Público.</p><p>b) Acordo de Parceria Público-Privada.</p><p>c) Termo de Ajustamento de Conduta.</p><p>d) Aproximação Comunitária</p><p>e) Operações Integradas.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Veja que a questão citou o uso recíproco dos serviços da GCM por municípios limítrofes, então o</p><p>instrumento para isso será o CONSÓRCIO PÚBLICO. Como já vimos essa previsão está no art. 8º do</p><p>estatuto.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>17</p><p>12) Conforme estipula a Lei 13.022/14, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. A guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Legislativo municipal.</p><p>II. Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os serviços da</p><p>guarda municipal de maneira compartilhada.</p><p>III. A guarda municipal é formada por servidores</p><p>B</p><p>✓ Flávio comete homicídio culposo, pois não teve a intenção de matar, ademais o crime é majorado em</p><p>1/3 por Paulo estar em direção profissional no momento do crime.</p><p>Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:</p><p>Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a</p><p>habilitação para dirigir veículo automotor.</p><p>§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3</p><p>(um terço) à metade, se o agente:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>169</p><p>I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;</p><p>II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;</p><p>III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;</p><p>IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de</p><p>passageiros.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>170</p><p>LEI MUNICIPAL 225/1996 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA GUARDA) – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>151) A hierarquia na Guarda Civil Municipal é a ordenação da autoridade, estruturada em ordem decrescente,</p><p>nas classes da carreira de guarda municipal, nos termos do disposto no plano de cargos e carreiras deste</p><p>municipio, conforme o que se segue:</p><p>a) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal II; Guarda municipal I.</p><p>b) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal.</p><p>c) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal.</p><p>d) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal II; Guarda municipal I.</p><p>152) Quando se tratar de ocupantes da mesma classe terá precedência hierárquica o Guarda Municipal que,</p><p>primeiramente:</p><p>a) Tiver maior tempo de serviço prestado na Instituição</p><p>b) Tiver idade mais elevada</p><p>c) Contar com maior antiguidade na classe.</p><p>d) For melhor classificado no curso de formação.</p><p>153) a Guarda Municipal do Jaboatão dos Guararapes, criada pela lei nº 121/91, de 20 de junho de 1991, tem</p><p>por finalidades e atribuições, EXCETO:</p><p>a) Desempenhar as atribuições e competências atribuídas pela Lei Federal 13.022/2014 (Estatuto Geral das</p><p>Guardas Municipais);</p><p>b) Exercer na Prefeitura na aplicação a função de polícia do Município;</p><p>c) Exercer, no âmbito do Município e dentro das suas finalidades específicas, outras atribuições que lhe</p><p>sejam determinadas</p><p>d) Coordenar as suas atividades, de forma a se adequar e colaborar com as ações do Estado</p><p>154) Compõem a estrutura orgânica da Guarda Civil Municipal, dentre outros que venham a ser instituídos, os</p><p>seguintes grupamentos, EXCETO:</p><p>a) GPR - Grupamento de Pronta Resposta;</p><p>b) GAMA - Grupamento de Apoio ao Meio Ambiente;</p><p>c) GAT - Grupamento de Apoio ao Turista;</p><p>d) GSF - Grupamento de Segurança Federal.</p><p>155) São funções de confiança da Guarda Civil Municipal, além de outras definidos em Lei, EXCETO:</p><p>a) Chefe do Setor de Armamento e Material Controlado.</p><p>b) Comandante Regional.</p><p>c) Corregedor.</p><p>d) Supervisor.</p><p>156) A Corregedoria, órgão próprio, ____________, ____________e com atribuições de fiscalização,</p><p>investigação e auditoria, tem por finalidade assessorar o comandante da GCMJG em matéria de natureza</p><p>disciplinar, realizar correições nos comandos regionais e demais unidades administrativas e operacionais da</p><p>GCMJG, executar os trabalhos concernentes aos processos administrativos disciplinares instaurados para</p><p>apuração de infrações cometidas por integrantes da GCMJG.</p><p>a) permanente, autônomo.</p><p>b) temporário, autônomo.</p><p>c) permanente, subordinado.</p><p>d) temporário, subordinado.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>171</p><p>157) A Guarda Civil Municipal adotará uniformes e equipamentos padronizados:</p><p>a) preferencial e predominantemente na cor cinza.</p><p>b) exclusivamente na cor cinza.</p><p>c) preferencial e predominantemente na cor azul-marinho.</p><p>d) exclusivamente na cor azul-marinho.</p><p>158) Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando corretamente os conceitos:</p><p>COLUNA I</p><p>1. Infração disciplinar de natureza leve</p><p>2. Infração disciplinar de natureza média</p><p>3. Infração disciplinar de natureza grave</p><p>COLUNA II</p><p>( ) Desempenhar inadequadamente suas funções, por falta de atenção.</p><p>( ) Simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever.</p><p>( ) Conduzir veículo da instituição sem autorização da unidade competente da Guarda Civil Municipal.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.</p><p>a) ( 1 ) ( 3 ) ( 2 )</p><p>b) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 )</p><p>c) ( 2 ) ( 1 ) ( 3 )</p><p>d) ( 2 ) ( 3 ) ( 1 )</p><p>159) Acerca da lei municipal 225/96 e suas alterações assinale a alternativa ERRADA.</p><p>a) As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de aplicar.</p><p>b) O comportamento anterior do Guarda Municipal não será levado em conta no momento da</p><p>aplicação de penalidades administrativas.</p><p>c) Qualquer penalidade somente será aplicada após o devido processo administrativo disciplinar no</p><p>qual se assegure o contraditório e a ampla defesa.</p><p>d) Na aplicação das penalidades serão consideradas as circunstancias agravantes e atenuantes em</p><p>que a falta foi cometida.</p><p>160) As penas de demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade somente serão aplicadas pelo:</p><p>a) Comandante da Guarda.</p><p>b) Comandante e Subcomandante da Guarda.</p><p>c) Secretário da respectiva pasta.</p><p>d) Prefeito do município.</p><p>161) As recompensas constituem reconhecimento do Poder Público pela prática de atos meritórios e/ou</p><p>pela excelência dos serviços prestados ao Município, por integrantes da Guarda Civil Municipal, NÃO</p><p>constitui uma recompensa:</p><p>a) Elogio.</p><p>b) Promoção por bravura.</p><p>c) Dispensa de serviço.</p><p>d) Condecoração.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>172</p><p>LEI MUNICIPAL 225/1996 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA GUARDA) – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>151) A hierarquia na Guarda Civil Municipal é a ordenação da autoridade, estruturada em ordem</p><p>decrescente, nas classes da carreira de guarda municipal, nos termos do disposto no plano de cargos e</p><p>carreiras deste municipio, conforme o que se segue:</p><p>a) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal II; Guarda municipal I.</p><p>b) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal.</p><p>c) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal.</p><p>d) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal II; Guarda municipal I.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ Somente a alternativa A está de acordo com a lei. Veja:</p><p>Art. 2º §1° - A hierarquia na Guarda Civil Municipal é a ordenação da autoridade, estruturada em</p><p>ordem decrescente, nas classes da carreira de guarda municipal, nos termos do disposto no plano de</p><p>cargos e carreiras deste município, conforme o que se segue:</p><p>I- Inspetor;</p><p>II- Subinspetor;</p><p>III- Guarda municipal II;</p><p>IV- Guarda municipal I.</p><p>152) Quando se tratar de ocupantes da mesma classe terá precedência hierárquica o Guarda Municipal</p><p>que, primeiramente:</p><p>a) Tiver maior tempo de serviço prestado na Instituição</p><p>b) Tiver idade mais elevada</p><p>c) Contar com maior antiguidade na classe.</p><p>d) For melhor classificado no curso de formação.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Somente a alternativa C está de acordo com a lei. Veja:</p><p>Art. 2º § 2°. Quando se tratar de ocupantes da mesma classe terá precedência hierárquica aquele</p><p>que, sucessivamente:</p><p>I - Contar com maior antiguidade na classe;</p><p>II - Tiver maior tempo de serviço prestado na Instituição;</p><p>III - Tiver idade mais elevada</p><p>§ 3°. Nos casos em que o parágrafo anterior não seja suficiente para estabelecer a precedência</p><p>hierárquica, esta se dará pelo número de matrícula.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>173</p><p>153) a Guarda Municipal do Jaboatão</p><p>públicos integrantes de carreira única e plano de</p><p>cargos e salários, conforme disposto em lei municipal.</p><p>Assinale</p><p>a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>d) se nenhuma afirmativa estiver correta.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ A alternativa I está incorreta pois a GCM é subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal.</p><p>Veja:</p><p>Art. 6º O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.</p><p>Parágrafo único. A guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal.</p><p>Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os</p><p>serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.</p><p>Art. 9º A guarda municipal é formada por servidores públicos integrantes de carreira única e plano</p><p>de cargos e salários, conforme disposto em lei municipal.</p><p>13) O guarda municipal exerce uma função determinante para garantir a segurança do patrimônio e dos</p><p>cidadãos do município. É um requisito básico para investidura em cargo público na guarda municipal</p><p>ter:</p><p>a) nível superior de escolaridade</p><p>b) aptidão física, mental e psicológica</p><p>c) idade entre 18 (dezoito) e 30 (trinta) ano</p><p>d) altura mínima de 1,65 para homens e 1,55 para mulheres</p><p>RESPOSTA: B</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>18</p><p>✓ A questão trata dos requisitos básicos de investidura (art. 10), este é um dos temas de alta</p><p>incidência em provas da GCM, então é muito importante que você decore os sete incisos deste</p><p>artigo.</p><p>✓ Mas vou deixar aqui algumas dicas para te ajudar:</p><p>o O estatuto geral cobra apenas nível médio de escolaridade;</p><p>o Só há previsão de idade mínima (18 anos), não há limite de idade;</p><p>o Não há previsão de altura e nem CNH no Estatuto Geral;</p><p>o O GCM precisa ter aptidão FMP (Física, Mental e Psicológica).</p><p>✓ Mas professor, aqui no meu município o concurso da GCM cobra idade limite de 35 anos, CNH</p><p>“AB” e tamanho mínimo de 1,65m. Meu município está indo contra a lei?</p><p>o Não pequeno gafanhoto! O Estatuto Geral prevê que outros requisitos poderão ser</p><p>estabelecidos por lei municipal. Veja:</p><p>Art. 10. São requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal:</p><p>I - nacionalidade brasileira;</p><p>II - gozo dos direitos políticos;</p><p>III - quitação com as obrigações militares e eleitorais;</p><p>IV - nível médio completo de escolaridade;</p><p>V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;</p><p>VI - aptidão física, mental e psicológica; e</p><p>VII - idoneidade moral comprovada por investigação social e certidões expedidas perante o Poder</p><p>Judiciário estadual, federal e distrital.</p><p>Parágrafo único. Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal.</p><p>14) O capítulo V da Lei Federal n.º 13.022/2014 - (Estatuto Geral das Guardas Municipais) trata sobre as</p><p>exigências para investidura do cargo público na guarda municipal e nos incisos do seu Art. 10 discorre</p><p>sobre os requisitos básicos. Assinale a alternativa que representa requisitos básicos para investidura</p><p>em cargo público na guarda municipal de acordo com os incisos do Art. 10 da referida Lei.</p><p>a) Gozo dos direitos políticos; nível superior completo de escolaridade; e quitação com as obrigações</p><p>militares e eleitorais.</p><p>b) Nacionalidade brasileira; nível médio completo de escolaridade; e aptidão mental e psicológica.</p><p>c) Idade mínima de 18 (dezoito) anos; aptidão física, mental e psicológica; e nacionalidade brasileira.</p><p>d) Idoneidade moral comprovada; idade mínima de 21 (vinte e um) anos; e gozo dos direitos</p><p>políticos.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ Perceba que a alternativa B não está errada, está apenas incompleta, isso pode te confundir na</p><p>hora da prova então tome cuidado. Para ser GCM é necessário a aptidão FMP (Física, mental e</p><p>psicológica) a alternativa não citou a aptidão física.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>19</p><p>✓ Outra questão que cobra os requisitos básicos de investidura, aqui irei deixar um mapa mental</p><p>esquematizado com ilustrações para te ajudar a memorizar o art. 10:</p><p>15) Guilherme, brasileiro, concluiu o ensino fundamental e ainda está cursando o ensino médio. Aos 19</p><p>anos de idade, se encontra no gozo de seus direitos políticos, quite com suas obrigações militares e</p><p>eleitorais, e gostaria de prestar concurso para o cargo público na guarda municipal.</p><p>De acordo com o Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei nº 13.022/14), Guilherme</p><p>a) preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal.</p><p>b) não preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, pois</p><p>não possui idade mínima de 21 anos</p><p>c) preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, desde que</p><p>comprove sua idoneidade moral por meio de investigação social e de certidões expedidas perante</p><p>o Poder Judiciário estadual, federal e distrital, e que esteja apto mental, psicológico e fisicamente.</p><p>d) preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, desde que</p><p>comprove sua idoneidade moral por meio de investigação social e de certidões expedidas perante</p><p>o Poder Judiciário estadual, federal e distrital.</p><p>e) não preenche os requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal, pois</p><p>não completou o ensino médio de escolaridade.</p><p>RESPOSTA: E</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>20</p><p>✓ Veja que apesar de Guilherme cumprir vários dos requisitos básicos de investidura, ele não</p><p>completou o ensino médio, então ele ainda não poderia ser GCM, pois é requisito básico o NÍVEL</p><p>MÉDIO COMPLETO.</p><p>✓ Veja mais uma vez o mapa mental para ajudar na sua memorização dos requisitos básicos de</p><p>investidura:</p><p>16) De acordo com a Lei nº 13.022/2014, é certo dizer que o funcionamento das Guardas Municipais será</p><p>acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização,</p><p>investigação e auditoria, mediante:</p><p>a) Controle externo, exercido por corregedoria e controle interno exercido por auditoria.</p><p>b) Controle externo, exercido por ouvidoria e controle interno exercido por corregedoria.</p><p>c) Controle externo, exercido por auditoria e controle interno exercido por corregedoria.</p><p>d) Controle externo, exercido por corregedoria e controle interno exercido por ouvidoria.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ A questão trata do controle das guardas (art. 13), aqui é importante você lembrar que a</p><p>CORREGEDORIA faz o controle interno e que as OUVIDORIAS fazem o controle externo. Veja:</p><p>Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios,</p><p>permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>21</p><p>I - controle interno, exercido por CORREGEDORIA, naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta)</p><p>servidores da guarda e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações</p><p>disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro; e</p><p>II - controle externo, exercido por OUVIDORIA, independente em relação à direção da respectiva</p><p>guarda, qualquer que seja o número de servidores da guarda municipal, para receber, examinar e</p><p>encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e</p><p>integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e informar os</p><p>resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta.</p><p>17) Considerando o que prevê o Estatuto Geral das Guardas municipais (Lei Federal nº 13.022/2014), é</p><p>correto dizer que a Corregedoria da Guarda Municipal:</p><p>a) exerce o controle interno da Guarda</p><p>Municipal, recebendo, examinando e encaminhando</p><p>reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes.</p><p>b) exerce o controle interno da Guarda Municipal, quando o efetivo for superior a 50 (cinquenta)</p><p>servidores da guarda e em todas as Guardas que utilizam arma de fogo.</p><p>c) exerce o controle externo da Guarda Municipal, para apurar as infrações disciplinares e criminais</p><p>atribuídas aos integrantes de seu quadro.</p><p>d) exerce o controle externo da Guarda Municipal, para apreciar as contas prestadas anualmente</p><p>pelo Chefe da Guarda, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 (sessenta) dias a</p><p>contar do recebimento.</p><p>e) é integrada por corregedores com mandato de 5 (cinco) anos, cuja perda será decidida pela</p><p>maioria simples da Câmara Municipal, fundada em razão relevante e específica prevista em</p><p>decreto municipal.</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Lembre-se a CORREGEDORIA exerce o controle interno e será obrigatória quando o efetivo tiver</p><p>mais de 50 servidores ou em qualquer guarda que utilize arma de fogo.</p><p>✓ Outra questão que trata do controle das guardas (art. 13) aqui irei deixar um mapa mental para te</p><p>ajudar a decorar os principais conceitos que caem em prova:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>22</p><p>18) Estabelece o Estatuto Geral das Guardas Municipais que o funcionamento das guardas municipais será</p><p>acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização,</p><p>investigação e auditoria, mediante controle interno, exercido por corregedoria para apurar as</p><p>infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro, EXCETO:</p><p>a) Naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores.</p><p>b) Em todas as que utilizam arma de fogo.</p><p>c) Naquelas com efetivo superior a 100 (cem) servidores.</p><p>d) Em todas com efetivo superior a 30 (trinta servidores), ainda que não utilizem arma de fogo.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Veja que a alternativa D é a única que não é causa obrigatória de corregedoria na GCM, pois para</p><p>existir essa obrigatoriedade o efetivo precisa ser maior do que 50 servidores. Veja novamente o</p><p>mapa mental para te ajudar a decorar o art. 13:</p><p>19) Principalmente após a Constituição da República de 1988, o sistema de freios e contrapesos assumiu</p><p>grande importância em nosso país. Nesse contexto, foram criados mecanismos de controle interno e</p><p>externo das mais diversas instituições, aí incluída a própria Guarda Municipal.</p><p>Com base no Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei nº 13.022/14), é correto afirmar que</p><p>a) o funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, temporários,</p><p>dependentes e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria.</p><p>b) o controle interno será exercido por ouvidoria naquelas guardas municipais com efetivo superior a</p><p>50 (cinquenta) servidores e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações</p><p>disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro.</p><p>c) as guardas municipais poderão ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>23</p><p>d) o Poder Executivo municipal poderá criar órgão colegiado para exercer o controle social das</p><p>atividades de segurança do Município, analisar a alocação e aplicação dos recursos públicos e</p><p>monitorar os objetivos e metas da política municipal de segurança e, posteriormente, a adequação</p><p>e eventual necessidade de adaptação das medidas adotadas face aos resultados obtidos.</p><p>e) o controle externo será exercido por corregedoria, independente em relação à direção da</p><p>respectiva guarda, qualquer que seja o número de servidores da guarda municipal, para receber,</p><p>examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus</p><p>dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e</p><p>informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Primeiro lembre-se que a ouvidoria e a corregedoria (órgãos de controle) são permanentes e</p><p>autônomos (temporários).</p><p>✓ O art. 14 proíbe expressamente que as GCM’s fiquem sujeitas a regulamentos de natureza</p><p>militar.</p><p>✓ A alternativa D está correta pois é a redação do §1º do art. 13. Veja:</p><p>Art. 13 § 1º O Poder Executivo municipal poderá criar órgão colegiado para exercer o controle</p><p>social das atividades de segurança do Município, analisar a alocação e aplicação dos recursos</p><p>públicos e monitorar os objetivos e metas da política municipal de segurança e, posteriormente, a</p><p>adequação e eventual necessidade de adaptação das medidas adotadas face aos resultados obtidos.</p><p>✓ Este órgão de controle geralmente são as Secretarias de Segurança Municipais, tente entender o</p><p>que diz o texto para não precisar decorar ele todo.</p><p>20) O funcionamento das guardas municipais é acompanhado por órgãos próprios, permanentes,</p><p>autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria. Nos termos da Lei Federal que</p><p>institui normas gerais para a guarda, seu controle externo é realizado por:</p><p>a) corregedoria</p><p>b) ouvidoria independente</p><p>c) Secretaria de Segurança</p><p>d) Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania</p><p>RESPOSTA: B</p><p>✓ Outra questão que trata do controle das guardas (art. 13), aqui é importante você lembrar que a</p><p>CORREGEDORIA faz o controle interno e que as OUVIDORIAS fazem o controle externo. Isto cai</p><p>muito nas provas da GCM, fique atento para não cair em pegadinhas:</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>24</p><p>21) A Lei nº 13.022/2014, em seu Capítulo VIII, dispõe sobre as prerrogativas das Guardas Municipais.</p><p>Com base nos seus conhecimentos, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará linha telefônica de número 152 e faixa</p><p>exclusiva de frequência de rádio aos Municípios que possuam guarda municipal.</p><p>b) Nos primeiros 8 (oito) anos de funcionamento, a guarda municipal poderá ser dirigida por</p><p>profissional estranho a seus quadros, preferencialmente com experiência ou formação na área de</p><p>segurança ou defesa social.</p><p>c) Será suspenso o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica, decisão judicial</p><p>ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.</p><p>d) A guarda municipal, quando sujeito à prisão antes de condenação definitiva, será recolhido</p><p>juntamente com os demais presos.</p><p>RESPOSTA: C</p><p>✓ O número de emergência das GCM’s → 153</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>25</p><p>✓ Todos os cargos em comissão das GCM’s deverão ser ocupados por membros efetivos do seu</p><p>quadro, porém nos primeiros 4 anos de sua criação elas poderão ser dirigidas por profissional</p><p>estranho aos seus quadros (geralmente um oficial da polícia militar)</p><p>✓ Motivos que suspendem o porte de arma do GCM:</p><p>o restrição médica,</p><p>o decisão judicial ou</p><p>o justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.</p><p>✓ É assegurado ao guarda municipal o recolhimento à cela, isoladamente dos demais presos,</p><p>quando sujeito à prisão antes de condenação definitiva.</p><p>22) À luz do Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei Federal nº 13.022/2014), que disciplina o § 8º do</p><p>Art. 144 da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. Independentemente do interesse dos municípios, é reconhecida a representatividade das guardas</p><p>municipais no Conselho Nacional das Guardas Municipais e no Conselho Nacional de Segurança</p><p>Pública.</p><p>II. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará linha telefônica de número 135 e faixa</p><p>exclusiva de frequência de rádio aos municípios que possuam guarda municipal.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente a afirmativa I está correta.</p><p>b) Somente a afirmativa II está correta.</p><p>c) Ambas as afirmativas estão corretas.</p><p>d) Ambas as afirmativas estão incorretas.</p><p>RESPOSTA: A</p><p>✓ A questão trata da representatividade das GCM’s (art. 20) aqui existem alguns conselhos em que a</p><p>participação de determinada GCM não depende do interesse do município e outra que depende.</p><p>Veja:</p><p>REPRESENTATIVIDADE DEPENDE DO</p><p>INTERESSE DO MUNICÍPIO</p><p>REPRESENTATIVIDADE NÃO DEPENDE</p><p>DO INTERESSE DO MUNICÍPIO</p><p>Conselho Nacional de Secretários e</p><p>Gestores Municipais de Segurança</p><p>Pública</p><p>Conselho Nacional de Segurança Pública</p><p>(CNSP)</p><p>Conselho Nacional das Guardas</p><p>Municipais (CNGM)</p><p>✓ O jeito mais fácil de decorar este artigo é lembrando que para o conselho dos gestores municipais a</p><p>participação da GCM depende do interesse deles (interesse do município).</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>26</p><p>23) Por obrigação legal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem que destinar faixa</p><p>exclusiva de frequência de rádio aos Municípios que possuam guarda municipal, assim como destinar</p><p>uma linha telefônica com o número:</p><p>a) 161.</p><p>b) 194.</p><p>c) 177.</p><p>d) 153.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ O número de emergência das GCM’s → 153</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>27</p><p>LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO) ART. 1º AO 21 – QUESTÕES</p><p>24) À luz do Estatuto do desarmamento (Lei n. 10.826/2003), o registro de arma de fogo no órgão competente</p><p>é:</p><p>a) Dispensado.</p><p>b) Optativo.</p><p>c) Facultativo.</p><p>d) Obrigatório.</p><p>e) Arbitrário.</p><p>25) De acordo com a Lei 10826/2003, para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além</p><p>de declarar a efetiva necessidade, atender, entre outros, o seguinte requisito:</p><p>a) comprovação de improbidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais</p><p>fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral.</p><p>b) estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios</p><p>eletrônicos.</p><p>c) comprovação de capacidade técnica e de aptidão física para o manuseio de arma de fogo, atestadas na</p><p>forma disposta no regulamento desta Lei.</p><p>d) comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo.</p><p>e) apresentação de documento comprobatório de ocupação ilícita e de residência certa.</p><p>26) Nos termos da Lei n.º 10.826/2003, o certificado de registro de arma de fogo</p><p>a) tem validade apenas no estado da Federação em que tiver sido adquirido o armamento.</p><p>b) autoriza o seu possuidor a portá-la de maneira discreta e não ostensiva.</p><p>c) autoriza o seu possuidor a mantê-la em seu local de trabalho, mesmo que não seja o responsável legal</p><p>pela empresa ou pelo estabelecimento.</p><p>d) será expedido pela Polícia Federal, desde que precedido de autorização do Sistema Nacional de</p><p>Armas.</p><p>27) De acordo com o Estatuto do Desarmamento (10.826/2003), assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) Ao Sinarm compete, identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante</p><p>cadastro.</p><p>b) As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento</p><p>desta Lei.</p><p>c) A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será</p><p>efetivada mediante autorização do Sinarm.</p><p>d) O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de</p><p>autorização do Sigma.</p><p>e) As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem obedecer às</p><p>condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor</p><p>ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei.</p><p>28) Tendo por base a Lei nº 10.826/2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas - Sinarm, assinale a</p><p>alternativa CORRETA acerca de sua competência:</p><p>a) Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.</p><p>b) Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.</p><p>c) Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, dispensado o cadastro.</p><p>d) Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Civil.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>28</p><p>29) Considere o seguinte caso hipotético: Astrômio foi surpreendido pela Polícia Militar, portando arma</p><p>de fogo, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.</p><p>Astrômio é reincidente específico neste crime.</p><p>Diante desta situação e nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do</p><p>Desarmamento), é correto afirmar que Astrômio cometeu</p><p>a) o crime de “porte ilegal de arma de fogo de uso permitido”, cuja pena será aumentada de metade</p><p>em razão da reincidência específica.</p><p>b) um crime comum previsto no Código Penal, não havendo qualquer previsão de aumento de pena</p><p>na hipótese de reincidência.</p><p>c) o crime de “porte ilegal de arma de fogo de uso permitido” que possui uma qualificadora da</p><p>reincidência específica.</p><p>d) possui uma qualificadora da reincidência específica.</p><p>e) um crime comum previsto no Código Penal, cuja pena será aumentada de metade em razão da</p><p>reincidência específica.</p><p>30) Jeremias, guarda municipal com autorização para porte de arma de fogo, não adota as cautelas</p><p>necessárias para impedir que outras pessoas, entre as quais o seu filho de 16 anos, Thiago, dela se</p><p>apodere, deixando-a em local acessível na residência nos dias de folga. Em um determinado dia,</p><p>Thiago se desentende com um colega de escola, se apodera da arma do pai e sai de casa com o intuito</p><p>de tirar a vida do seu desafeto.</p><p>Nesse caso, com base na Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), Jeremias</p><p>a) não responde por qualquer crime, pois não foi ele quem se apoderou da arma de fogo</p><p>ilegalmente, mas sim seu filho.</p><p>b) responde pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo previsto no Estatuto do Desarmamento.</p><p>c) responde pelo crime de omissão de cautela previsto no Estatuto do Desarmamento, pois deixou</p><p>de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos se apoderasse de arma de</p><p>fogo que estava sob sua posse.</p><p>d) responde pelo crime de disparo de arma de fogo previsto no Estatuto do Desarmamento, na</p><p>medida em que deve assumir a responsabilidade pelos atos de seus filhos menores de idade.</p><p>e) não responde por qualquer crime, pois sua posse de arma de fogo é amparada pela legislação e</p><p>não há dever de cautela para com os menores de 18 anos.</p><p>31) O diretor responsável por uma empresa de segurança e transporte de valores possui o prazo de 24</p><p>horas para registrar a ocorrência policial em razão de extravio de armas de fogo. O não registro</p><p>configura o crime de omissão de cautela.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>32) Nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento), a autorização</p><p>para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência</p><p>a) do Comando do Exército e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>b) do Ministério da Justiça e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>c) da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>d) da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Comando do Exército.</p><p>e) da Polícia Civil dos Estados e somente será concedida após autorização do Sinarm.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>29</p><p>33) Nos termos da Lei n.º 10.826/03, quem favorece a entrada ou saída do território nacional, a qualquer</p><p>título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente, comete o</p><p>crime de:</p><p>a) Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.</p><p>b) Porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.</p><p>c) Omissão de cautela.</p><p>d) Comércio ilegal de arma de fogo.</p><p>e) Tráfico internacional de arma de fogo.</p><p>34) Tendo em conta os crimes previstos do Estatuto do Desarmamento, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que pessoa sem a necessária aptidão se</p><p>apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou seja de sua propriedade configura o crime</p><p>de omissão de cautela.</p><p>b) Transportar arma de fogo, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação</p><p>legal, configura o crime de posse de arma de fogo de uso permitido.</p><p>c) A pena do crime de comércio ilegal de arma de fogo é aumentada da metade se a arma de fogo é</p><p>de uso restrito.</p><p>d) Há previsão de aumento da pena, da metade, se o agente for reincidente.</p><p>35) O crime de comercializar ilegalmente arma de fogo, previsto no art. 17 do Estatuto do</p><p>Desarmamento:</p><p>a) não se caracteriza quando há a exposição à venda apenas de munições</p><p>b) pode ocorrer, mesmo se o estabelecimento for clandestino</p><p>c) não pune a conduta de ter a arma em depósito</p><p>d) admite tanto a forma dolosa quanto a culposa</p><p>36) Após ter cumprido pena pelo crime de tráfico internacional de arma de fogo previsto no Estatuto do</p><p>Desarmamento (Lei n.º 10.826/2003), Joel praticou novamente tal crime, em situação temporal e legal</p><p>que tipificou a reincidência.</p><p>Nessa situação hipotética, em caso de nova condenação, a pena de Joel</p><p>a) será aumentada da metade, dada a reincidência específica em crime para o qual o referido</p><p>estatuto prevê causa de aumento de pena.</p><p>b) será aumentada da metade só se ele for integrante das Forças Armadas ou empregado de</p><p>empresa de segurança privada.</p><p>c) não poderá ser aumentada, por ausência de previsão legal.</p><p>d) será aumentada da metade, pois a reincidência em qualquer dos crimes previstos no estatuto em</p><p>apreço é causa de aumento de pena.</p><p>37) É garantido o porte de arma de fogo ao integrante da seguinte categoria profissional por</p><p>desempenhar atividade de risco:</p><p>a) Caçador.</p><p>b) Oficial de Justiça.</p><p>c) Vigilante de empresa privada.</p><p>d) Guarda municipal.</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>30</p><p>38) Sobre o registro de armas de fogo e demais previsões da Lei n.º 10.826/03, assinale a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>a) É facultativo o registro de arma de fogo no órgão competente.</p><p>b) É necessário comprovar capacidade técnica e física para o manuseio da arma de fogo. Só assim, o</p><p>registro será liberado.</p><p>c) A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda</p><p>à autoridade competente.</p><p>d) O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Civil.</p><p>LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO) ART. 1º AO 21 – CORREÇÃO E REVISÃO</p><p>24) À luz do Estatuto do desarmamento (Lei n. 10.826/2003), o registro de arma de fogo no órgão</p><p>competente é:</p><p>a) Dispensado.</p><p>b) Optativo.</p><p>c) Facultativo.</p><p>d) Obrigatório.</p><p>e) Arbitrário.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Art. 3 É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.</p><p>✓ Cadastro: arma inserida em banco de dados.</p><p>→ Armas de uso permitido: são cadastradas no SINARM pela PF.</p><p>→ Armas de uso restrito: são cadastradas no SIGMA pelo comando do Exército.</p><p>25) De acordo com a Lei 10826/2003, para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá,</p><p>além de declarar a efetiva necessidade, atender, entre outros, o seguinte requisito:</p><p>a) comprovação de improbidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes</p><p>criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral.</p><p>b) estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por</p><p>meios eletrônicos.</p><p>c) comprovação de capacidade técnica e de aptidão física para o manuseio de arma de fogo,</p><p>atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.</p><p>d) comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo.</p><p>e) apresentação de documento comprobatório de ocupação ilícita e de residência certa.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Conforme o Estatuto do Desarmamento, POSSE:</p><p>Art. 4 Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a</p><p>efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:</p><p>I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes</p><p>criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo</p><p>a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>31</p><p>II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;</p><p>III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de</p><p>fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.</p><p>26) Nos termos da Lei n.º 10.826/2003, o certificado de registro de arma de fogo</p><p>a) tem validade apenas no estado da Federação em que tiver sido adquirido o armamento.</p><p>b) autoriza o seu possuidor a portá-la de maneira discreta e não ostensiva.</p><p>c) autoriza o seu possuidor a mantê-la em seu local de trabalho, mesmo que não seja o responsável</p><p>legal pela empresa ou pelo estabelecimento.</p><p>d) será expedido pela Polícia Federal, desde que precedido de autorização do Sistema Nacional de</p><p>Armas.</p><p>RESPOSTA: D</p><p>✓ Art, 5º, § 1º O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será</p><p>precedido de autorização do SINARM.</p><p>✓ Atenção! CERTIFICADO DE REGISTRO REGISTRO DE PORTE:</p><p>→ certificado de registro = posse (É um documento que comprova a propriedade da arma).</p><p>→ registro de porte = porte.</p><p>✓ No porte é preciso ter 2 documentos:</p><p>a) O da propriedade da arma (certificado de registro)</p><p>b) do porte ("carteirinha para andar com arma" a Permissão de Porte de Arma de Fogo).</p><p>Autorização para o Porte</p><p>→ PF após autorização do SINARM</p><p>Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de</p><p>uso permitido → PF após autorização do SINARM;</p><p>Autorização para compra de Arma de Fogo</p><p>→ SINARM</p><p>POSSE DE ARMA DE FOGO PORTE DE ARMA DE FOGO</p><p>• No interior de sua residência ou</p><p>dependência desta;</p><p>• Local de trabalho, desde que seja o titular</p><p>ou o responsável legal do estabelecimento</p><p>ou empresa.</p><p>• Poder transitar com a arma de fogo em</p><p>locais distintos dos autorizados pela</p><p>posse</p><p>Licensed to Elenilson Fernandes de Medeiros - elenilsonesara@gmail.com - 792.210.684-04 - HP1267868839</p><p>32</p><p>Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso</p><p>restrito → Comando do Exército;</p><p>Autorização do porte de arma para:</p><p>✓ Os responsáveis pela segurança de cidadãos</p><p>estrangeiros em visita ou sediados no Brasil</p><p>→ Ministério da Justiça</p><p>Concessão de porte de trânsito de arma de fogo</p><p>para:</p><p>✓ Colecionadores;</p><p>✓ Atiradores e caçadores; e</p><p>✓ Representantes estrangeiros em competição</p><p>internacional oficial de tiro realizada no</p><p>território nacional</p><p>→ Comando do exército</p><p>27) De acordo com o Estatuto do Desarmamento (10.826/2003), assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) Ao Sinarm compete, identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante</p><p>cadastro.</p><p>b) As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do</p><p>regulamento desta Lei.</p><p>c) A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será</p><p>efetivada mediante autorização do Sinarm.</p><p>d) O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de</p><p>autorização do Sigma.</p><p>e) As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem obedecer às</p><p>condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o</p><p>possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda</p>C 
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166 
✓ Aqui é o seguinte, o art. 306 (crime) do CTB é muito parecido com o art. 165 (infração gravíssima), 
a única diferença conceitual é que no crime do 306 (crime), a capacidade psicomotora do 
condutor está visivelmente alterada em razão da influência do álcool ou de outra substância 
psicoativa que determine dependência. Conceitualmente a diferença é pouca, mas para o crime 
estar de fato constatado, o condutor passará por exames de sangue ou alveolar, ou ainda se os 
agentes públicos constarem pessoalmente (seguindo as resoluções do CONTRAN). 
 
Item I - Conduzir veículo automotor na via pública, sob a influência de álcool ou substância de 
efeitos análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem. 
(trata-se da infração, e não do crime; ERRADO) 
 
Item II - Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência 
de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. 
(trata-se do caput do art. 306; CORRETO) 
 
Item III - Conduzir veículo automotor na via pública, estando com concentração de álcool por litro de 
sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância 
psicoativa que determine dependência. 
(a primeira parte trata-se do crime, mas a segunda parte trata-se da infração; ERRADO) 
 
Item IV - O Poder Executivo Federal estipulará a equivalência entre distintos testes de alcoolemia 
para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. 
(trata-se de disposição do CONTRAN e não do Poder Executivo, pois o poder executivo pode ser 
municipal, estadual ou da União, mas o Contran é órgão colegiado da União; ERRADO) 
 
Item V - As condutas previstas no caput serão constatadas por concentração igual ou superior a 6 
decigramas de álcool por litro de sangue; igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar 
alveolar; ou sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade 
psicomotora. 
(trata-se do art. 306, §1º, I e II do CTB; CORRETO) 
 
147) O art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro determina que quem “Conduzir veículo automotor com 
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa 
que determine dependência” estará sujeito a pena de detenção, de seis meses a três anos, multa e 
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
Diante da prática de embriaguez ao volante o § 1º do mencionado artigo afirma que “as condutas 
previstas no Art. 306 serão constatadas por”: 
a) Concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 
0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar 
b) Sinais que indiquem, na forma disciplinada pela polícia militar, alteração da capacidade 
psicomotora. 
c) Sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Departamento Estadual de Trânsito, alteração da 
capacidade psicomotora. 
d) Concentração igual ou superior a 8 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 
0,4 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. 
e) Concentração igual ou superior a 10 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior 
a 0,2 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. 
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167 
 
RESPOSTA: A 
✓ Veja que a alternativa A é a correta por ser a única que expões as concentrações corretas. Veja: 
 
CONCENTRAÇÃO DE ALCOOL NO SANGUE 
NO EXAME DE SANGUE NO BAFÔMETRO 
Qualquer concentração: INFRAÇÃO Até 0,04 mg/l ar alveolar: NADA 
≥ 6 dg/l sangue: CRIME De 0,05 a 0,3 mg/l ar alveolar: INFRAÇÃO 
 ≥ 0,3 mg/l ar alveolar: CRIME 
 
148) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê não apenas infrações, como também crimes de trânsito. 
Enquanto algumas infrações são penalizadas com multa e outras com medidas como a suspensão do 
direito de dirigir ou cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), há previsões na lei que 
podem levar o motorista a ser preso. Assinale a alternativa que NÃO configura crime de trânsito. 
a) Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil 
que lhe possa ser atribuída. 
b) Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição 
automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo 
automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade 
pública ou privada. 
c) Trafegar em velocidade incompatível com a segurança onde haja grande movimentação ou 
concentração de pessoas – escolas, hospitais, paradas de ônibus etc. –, gerando perigo de dano. 
d) Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa que não possa ou não esteja 
em condições de dirigir – por exemplo, pessoa não habilitada, com CNH cassada, suspensa, com 
seu estado de saúde, física ou mental alterado, ou embriagada. 
e) Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e 
salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço 
de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e 
iluminação vermelha intermitentes. 
 
RESPOSTA: E 
✓ A alternativa é constitui uma infração gravíssima e não crime, como todas as outras. Veja: 
 
 
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio 
e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em 
serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme 
sonoro e iluminação intermitente: 
 
Infração - gravíssima; 
 
Penalidade - multa. 
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149) Antônio é pai de Tício, que tem 17 anos de idade. Ele acredita que é o momento de começar a 
ensinar o filho a conduzir veículo automotor. Após algumas aulas de direção, Antônio decide 
emprestar seu carro a Tício. Ocorre que, na condução do veículo, Tício excede o limite de velocidade e 
acaba batendo em um poste de energia elétrica, causando perigo aos pedestres que por ali passavam. 
Nos termos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), assinale a afirmativa correta. 
a) Tício cometeu crime de direção perigosa e responderá penalmente pelo ocorrido. 
b) Antônio cometeu crime ao entregar a condução de veículo a pessoa não habilitada. 
c) Antônio não cometeu crime ao entregar a condução de veículo a pessoa não habilitada. 
d) Antônio poderá ser responsabilizado pela conduta de Tício e responder criminalmente pela prática 
de direção perigosa. 
 
RESPOSTA: B 
✓ Antônio cometeu o crime previsto no art. 310 do CTB. Veja: 
 
 
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com 
habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de 
saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança: 
 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
 
150) Flávio, motorista profissional de táxi, se envolveu em um acidente de trânsito em que atropelou 
um pedestre em determinada via pública, que não resistiu aos ferimentos e faleceu no local do 
acidente. Segundo testemunhas, Flávio estava distraído no momento do acidente. 
Considerando a situação hipotética e o Código de Trânsito Brasileiro, Flávio poderá ser processado 
pelo crime de homicídio 
a) doloso e a pena poderá ser aumentada de 1/3 (um terço) à metade. 
b) culposo e a pena poderá ser aumentada de 1/3 (um terço) à metade. 
c) culposo sem nenhuma causa de aumento de pena. 
d) doloso sem nenhuma causa de aumento de pena. 
 
RESPOSTA:B 
✓ Flávio comete homicídio culposo, pois não teve a intenção de matar, ademais o crime é majorado em 
1/3 por Paulo estar em direção profissional no momento do crime. 
 
 
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: 
 
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação para dirigir veículo automotor. 
 
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 
(um terço) à metade, se o agente: 
 
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I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
 
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
 
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; 
 
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de 
passageiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI MUNICIPAL 225/1996 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA GUARDA) – CORREÇÃO E REVISÃO 
 
151) A hierarquia na Guarda Civil Municipal é a ordenação da autoridade, estruturada em ordem decrescente, 
nas classes da carreira de guarda municipal, nos termos do disposto no plano de cargos e carreiras deste 
municipio, conforme o que se segue: 
a) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal II; Guarda municipal I. 
b) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal. 
c) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal. 
d) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal II; Guarda municipal I. 
 
152) Quando se tratar de ocupantes da mesma classe terá precedência hierárquica o Guarda Municipal que, 
primeiramente: 
a) Tiver maior tempo de serviço prestado na Instituição 
b) Tiver idade mais elevada 
c) Contar com maior antiguidade na classe. 
d) For melhor classificado no curso de formação. 
 
153) a Guarda Municipal do Jaboatão dos Guararapes, criada pela lei nº 121/91, de 20 de junho de 1991, tem 
por finalidades e atribuições, EXCETO: 
a) Desempenhar as atribuições e competências atribuídas pela Lei Federal 13.022/2014 (Estatuto Geral das 
Guardas Municipais); 
b) Exercer na Prefeitura na aplicação a função de polícia do Município; 
c) Exercer, no âmbito do Município e dentro das suas finalidades específicas, outras atribuições que lhe 
sejam determinadas 
d) Coordenar as suas atividades, de forma a se adequar e colaborar com as ações do Estado 
 
154) Compõem a estrutura orgânica da Guarda Civil Municipal, dentre outros que venham a ser instituídos, os 
seguintes grupamentos, EXCETO: 
a) GPR - Grupamento de Pronta Resposta; 
b) GAMA - Grupamento de Apoio ao Meio Ambiente; 
c) GAT - Grupamento de Apoio ao Turista; 
d) GSF - Grupamento de Segurança Federal. 
 
155) São funções de confiança da Guarda Civil Municipal, além de outras definidos em Lei, EXCETO: 
a) Chefe do Setor de Armamento e Material Controlado. 
b) Comandante Regional. 
c) Corregedor. 
d) Supervisor. 
 
156) A Corregedoria, órgão próprio, ____________, ____________e com atribuições de fiscalização, 
investigação e auditoria, tem por finalidade assessorar o comandante da GCMJG em matéria de natureza 
disciplinar, realizar correições nos comandos regionais e demais unidades administrativas e operacionais da 
GCMJG, executar os trabalhos concernentes aos processos administrativos disciplinares instaurados para 
apuração de infrações cometidas por integrantes da GCMJG. 
a) permanente, autônomo. 
b) temporário, autônomo. 
c) permanente, subordinado. 
d) temporário, subordinado. 
 
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171 
157) A Guarda Civil Municipal adotará uniformes e equipamentos padronizados: 
a) preferencial e predominantemente na cor cinza. 
b) exclusivamente na cor cinza. 
c) preferencial e predominantemente na cor azul-marinho. 
d) exclusivamente na cor azul-marinho. 
 
158) Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando corretamente os conceitos: 
COLUNA I 
1. Infração disciplinar de natureza leve 
2. Infração disciplinar de natureza média 
3. Infração disciplinar de natureza grave 
 
COLUNA II 
( ) Desempenhar inadequadamente suas funções, por falta de atenção. 
( ) Simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever. 
( ) Conduzir veículo da instituição sem autorização da unidade competente da Guarda Civil Municipal. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA. 
a) ( 1 ) ( 3 ) ( 2 ) 
b) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) 
c) ( 2 ) ( 1 ) ( 3 ) 
d) ( 2 ) ( 3 ) ( 1 ) 
 
159) Acerca da lei municipal 225/96 e suas alterações assinale a alternativa ERRADA. 
a) As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de aplicar. 
b) O comportamento anterior do Guarda Municipal não será levado em conta no momento da 
aplicação de penalidades administrativas. 
c) Qualquer penalidade somente será aplicada após o devido processo administrativo disciplinar no 
qual se assegure o contraditório e a ampla defesa. 
d) Na aplicação das penalidades serão consideradas as circunstancias agravantes e atenuantes em 
que a falta foi cometida. 
 
160) As penas de demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade somente serão aplicadas pelo: 
a) Comandante da Guarda. 
b) Comandante e Subcomandante da Guarda. 
c) Secretário da respectiva pasta. 
d) Prefeito do município. 
 
161) As recompensas constituem reconhecimento do Poder Público pela prática de atos meritórios e/ou 
pela excelência dos serviços prestados ao Município, por integrantes da Guarda Civil Municipal, NÃO 
constitui uma recompensa: 
a) Elogio. 
b) Promoção por bravura. 
c) Dispensa de serviço. 
d) Condecoração. 
 
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LEI MUNICIPAL 225/1996 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA GUARDA) – CORREÇÃO E REVISÃO 
 
151) A hierarquia na Guarda Civil Municipal é a ordenação da autoridade, estruturada em ordem 
decrescente, nas classes da carreira de guarda municipal, nos termos do disposto no plano de cargos e 
carreiras deste municipio, conforme o que se segue: 
a) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal II; Guarda municipal I. 
b) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal. 
c) Inspetor; Subinspetor; Guarda municipal; Aluno da Guarda municipal. 
d) Supervisor; Encarregado; Guarda municipal II; Guarda municipal I. 
 
 
RESPOSTA: A 
✓ Somente a alternativa A está de acordo com a lei. Veja: 
 
Art. 2º §1° - A hierarquia na Guarda Civil Municipal é a ordenação da autoridade, estruturada em 
ordem decrescente, nas classes da carreira de guarda municipal, nos termos do disposto no plano de 
cargos e carreiras deste município, conforme o que se segue: 
 
I- Inspetor; 
II- Subinspetor; 
III- Guarda municipal II; 
IV- Guarda municipal I. 
 
152) Quando se tratar de ocupantes da mesma classe terá precedência hierárquica o Guarda Municipal 
que, primeiramente: 
a) Tiver maior tempo de serviço prestado na Instituição 
b) Tiver idade mais elevada 
c) Contar com maior antiguidade na classe. 
d) For melhor classificado no curso de formação. 
 
RESPOSTA: C 
✓ Somente a alternativa C está de acordo com a lei. Veja: 
 
Art. 2º § 2°. Quando se tratar de ocupantes da mesma classe terá precedência hierárquica aquele 
que, sucessivamente: 
 
I - Contar com maior antiguidade na classe; 
II - Tiver maior tempo de serviço prestado na Instituição; 
III - Tiver idade mais elevada 
 
§ 3°. Nos casos em que o parágrafo anterior não seja suficiente para estabelecer a precedência 
hierárquica, esta se dará pelo número de matrícula. 
 
 
 
 
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153) a Guarda Municipal do Jaboatão

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