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<p>COACHING PARA CONCURSOS – ESTRATÉGIAS PARA SER APROVADO</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>ATUALIDADES</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Atualidades</p><p>1. Coronavírus</p><p>O coronavírus é um tema que tem tudo para cair nas provas deste ano, de acordo com a professora</p><p>Rebecca, do Gran Cursos Online. Os primeiros coronavírus humanos foram identificados no final da</p><p>década de 1930, apesar disso, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus.</p><p>Entretanto, no final de 2019, um novo agente do vírus foi descoberto após ter casos registrados na</p><p>China. E isso deixou o mundo em alerta novamente.</p><p>Ainda não se sabe qual animal o transmitiu aos seres humanos. Identificar esse hospedeiro interme-</p><p>diário pode ajudar a conter a pandemia.</p><p>O professor Alessander Mendes, da Degrau Cultural, reforça afirmando que é preciso ter atenção aos</p><p>impactos econômicos globais causados pela pandemia.</p><p>Para entender isso, deve-se saber que uma pandemia tem a ver com espaçamento geográfico da do-</p><p>ença influenciado pela globalização.</p><p>Essa pandemia se espalha pelo mundo basicamente porque nós temos uma intensificação do pro-</p><p>cesso de globalização, sobretudo a partir da década de 1970, onde os meios de comunicação e</p><p>transporte são cada vez mais eficientes e vão permitindo uma coisa que nós entendemos que é o en-</p><p>curtamento da distância pelo tempo, explica o professor Alessander Mendes.</p><p>Alessander Mendes, da Degrau Cultural, afirma que é preciso ter atenção aos impactos econômicos</p><p>globais causados pelo Coronavírus (Foto: Arquivo Pessoal)</p><p>O resultado é que quando você tem um vírus como esse da Covid-19, com pessoas eventualmente</p><p>do mundo inteiro em contato com esse vírus em determinada localidade, você tem potencialmente</p><p>todas as condições para criar uma pandemia global.</p><p>Embora ainda não se possa mensurar os impactos sobre a economia mundial, Alessander indica que</p><p>será desastroso.</p><p>Com as medidas de contenção do vírus, o coronavírus tem impacto no deslocamento de pessoas e</p><p>de mercadorias em escala global.</p><p>A tendência, segundo o professor, é que a retomada da economia em escala mundial seja mais lenta</p><p>do que foi após a crise econômica de 2008 e a quebra da bolsa da Nova York em 1929.</p><p>“Só os Estados Unidos já anunciaram que tiveram uma queda do seu produto interno bruto de 4,8%</p><p>no primeiro trimestre deste ano. Esse ano o Brasil deve fechar com um crescimento negativo do seu</p><p>produto que deve ficar em torno de 6 até 10%”, aponta Alessander.</p><p>2. Brexit</p><p>Saída do Reino Unido da União Europeia</p><p>O ano de 2019 foi o mais complicado, pois as diferenças entre os políticos britânicos se tornam mais</p><p>evidentes, pois era preciso que o plano de saída da União Europeia fosse aprovado pelo Parlamento</p><p>britânico.</p><p>ATUALIDADES</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Por outro lado, o Parlamento britânico garantiu em 13 de março de 2019, que o Reino Unido não sai-</p><p>ria sem acordo. Esta era uma proposta defendida por muitos membros do próprio partido de Theresa</p><p>May.</p><p>No entanto, em 12 de março de 2019 e, posteriormente, no dia 25 do mesmo mês, o Parlamento bri-</p><p>tânico rejeitou o plano apresentado pela então primeira-ministra Theresa May para se retirar da União</p><p>Europeia.</p><p>Sem conseguir consenso no Parlamento, Theresa May teve que pedir uma nova prorrogação à União</p><p>Europeia. Assim, a data prevista para a saída do Reino Unido seria 31 de outubro de 2019.</p><p>Com sua posição enfraquecida, May demitiu-se do cargo. A lei britânica não previa a convocação de</p><p>novas eleições e sim uma substituição dentro do próprio partido cujo escolhido foi Boris Johnson.</p><p>Boris Johnson e o Brexit</p><p>O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, é um conhecido defensor de um "brexit duro", ou</p><p>seja: retirar o Reino Unido da União Europeia sem fazer qualquer tipo de acordo.</p><p>A fim de pressionar os deputados, Johnson pediu a Rainha Elizabeth II que adiasse a abertura oficial</p><p>do Parlamento, que acontece em setembro, para 14 de outubro. A proposta foi aceita pela soberana e</p><p>milhares protestaram nas ruas contra o "fechamento" do parlamento britânico, mas o premiê não vol-</p><p>tou atrás.</p><p>O objetivo de Boris Johnson era impedir a articulação da oposição.</p><p>No entanto, os primeiros debates realizados pelo primeiro-ministro no Parlamento se revelaram um</p><p>fracasso. O Partido Conservador perdeu um dos seus deputados e outros 21 parlamentares foram</p><p>suspensos por indisciplina.</p><p>Além disso, o Parlamento rejeitou, mais uma vez, o projeto de um Brexit sem acordo.</p><p>A fim de conseguir mais respaldo para sua ideia, Boris Johnson dissolveu o Parlamento e convocou</p><p>novas eleições gerais. O resultado foi uma esmagadora vitória para os conservadores que conquista-</p><p>ram a maioria absoluta dos deputados e assim puderam seguir com as negociações do Brexit.</p><p>Aprovação do acordo do Brexit</p><p>Após intensas negociações com os 27 países da União Europeia, o Reino Unido conseguiu um</p><p>acordo para a saída desse bloco econômico, em 16 de outubro de 2019.</p><p>Desta vez, estão garantidas a livre circulação de pessoas e mercadorias entre a fronteira da Repú-</p><p>blica da Irlanda e da Irlanda do Norte. No entanto, o novo acordo prevê o fim do status especial para</p><p>o Reino Unido e o torna um rival econômico.</p><p>O projeto foi aprovado no Parlamento britânico no mesmo mês. Porém, os parlamentares não se re-</p><p>cusaram a debater o texto em apenas dois dias e obrigaram ao primeiro-ministro pedir um adiamento</p><p>de três meses à União Europeia.</p><p>Como consequência, Johnson teve que concordar e, desta vez, a data para o Brexit será 31 de ja-</p><p>neiro de 2020.</p><p>Antecedentes do Brexit</p><p>A União Europeia (UE) foi criada com o objetivo de manter a paz entre os países do continente euro-</p><p>peu.</p><p>O embrião foi a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), nascida em 1952. A CECA unia</p><p>os ex-adversários da Segunda Guerra Mundial: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxem-</p><p>burgo.</p><p>ATUALIDADES</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Mais tarde, esta comunidade foi ampliada num movimento que criou a Comunidade Econômica Euro-</p><p>peia (CEE), em 1957.</p><p>O prefeito de Londres, Sadiq Khan (à esq.) e o ex-primeiro-ministro David Cameron fazem campanha</p><p>pela permanência do Reino Unido na União Europeia</p><p>O Reino Unido, porém, sempre se manteve à margem da CEE e só aceitou fazer parte do clube em</p><p>1973. Mesmo assim, dois anos depois, convocaram um referendo para que a população decidisse se</p><p>queriam ou não continuar. Naquela época, ganhou o “sim”.</p><p>Desta maneira, o Reino Unido continuou a fazer parte da UE, mas não participou dos dois maiores</p><p>projetos europeus:</p><p> A criação de uma moeda única, o euro;</p><p> O espaço schengen, que permite a livre circulação de pessoas.</p><p>Referendo sobre o Brexit</p><p>A campanha do Brexit tem origem no governo do primeiro-ministro conservador David Cameron.</p><p>Para disputar a reeleição, Cameron se aliou ao partido nacionalista, Partido da Independência do</p><p>Reino Unido (UKIP, na sigla em inglês).</p><p>Em troca do seu apoio, este partido exigiu a convocação de um referendo, onde os eleitores pudes-</p><p>sem escolher entre seguir ou sair da União Europeia.</p><p>O UKIP argumentava que a União Europeia retirava a soberania do Reino Unido em assuntos econô-</p><p>micos e de imigração. Por isso, pedia que fosse feito uma consulta à população sobre a permanência</p><p>neste bloco econômico.</p><p>O referendo foi marcado para 23 de junho 2016: 48,1% votou não à saída da UE, mas 51,9% votou</p><p>sim.</p><p>Consequências do Brexit</p><p>ATUALIDADES</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>"Vote para sair da União Europeia", pediam os partidários do Brexit</p><p>As consequências do Brexit são difíceis de prever, pois se trata de um processo inédito. Por en-</p><p>quanto, observamos impactos políticos, como por exemplo:</p><p> Foi criado no Reino Unido, o Ministério da Saída da União Europeia que emprega pelo menos 300</p><p>pessoas para tratar exclusivamente do assunto;</p><p> David Cameron renunciou ao cargo de primeiro-ministro e após discussões internas no Partido Con-</p><p>servador, foi substituído</p><p>disposição inadequada de resíduos sólidos (exemplo:</p><p>lixões) e de resíduos industriais que causam poluição do solo, acúmulo de aerossóis na atmosfera</p><p>proveniente da poluição veicular e industrial, contaminação do solo por pesticidas e herbicidas, etc.</p><p>Poluição e eutrofização de águas interiores - rios, lagos e represas: a poluição orgânica proveniente</p><p>dos centros urbanos e atividades agropecuárias gera uma variedade de efeitos sobre os recursos hí-</p><p>dricos continentais, os quais são fundamentais para o abastecimento público das populações. Essa</p><p>pressão resulta na deterioração da qualidade da água, causada pelo fenômeno da eutrofização, acú-</p><p>mulo de metais pesados no sedimento, alterações no estoque pesqueiro e geralmente inviabiliza al-</p><p>guns dos usos múltiplos dos recursos hídricos.</p><p>Perda da diversidade genética: o desmatamento e outros problemas ambientais acarretam perda de</p><p>biodiversidade, ou seja, extinção de espécies e perda da variabilidade da flora e da fauna. A biodiver-</p><p>sidade e seus recursos genéticos são fundamentais para futuros desenvolvimentos tecnológicos.</p><p>Efeitos de grandes obras civis: a construção de obras civis de grande porte, como represas de usinas</p><p>hidrelétricas, portos e canais, gera impactos consideráveis e difíceis de mensurar sobre sistemas aqu-</p><p>áticos e terrestres.</p><p>Alteração global do clima: o aumento da concentração dos gases estufa na troposfera terrestre (pri-</p><p>meira camada da atmosfera) e de partículas de poluentes está causando um fenômeno conhecido</p><p>como aquecimento global, que é o aumento da temperatura do planeta, devido à maior retenção da</p><p>radiação infravermelha térmica na atmosfera. Cada grau Celsius de aumento da temperatura terrestre</p><p>irá trazer consequências diferentes, e estas são acumulativas, segundo o 2º relatório do Painel Inter-</p><p>governamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apenas 1º C a mais já é suficiente para derreter as</p><p>geleiras de topos de montanha do mundo todo, comprometendo os abastecimentos locais de água, e</p><p>se o aumento chegar a 4º C estima-se que até 3,2 bilhões de pessoas poderão sofrer com a falta d'á-</p><p>gua e que a subida do nível do mar irá ameaçar a existência de cidades costeiras em todo o mundo.</p><p>As previsões de aquecimento para o fim deste século estimam entre 1,8º C e 4º C a mais na média</p><p>da temperatura mundial.</p><p>Aumento progressivo das necessidades energéticas e suas consequências ambientais: o aumento da</p><p>demanda energética devido ao crescimento populacional, urbanização e crescente desenvolvimento</p><p>tecnológico geram a necessidade da construção de novas usinas hidrelétricas e termelétricas, gran-</p><p>des e pequenas usinas nucleares, etc. E quanto maior a utilização de combustíveis fósseis (termelé-</p><p>tricas, carvão mineral) mais gases de efeito estufa são lançados na atmosfera. Outros tipos de matri-</p><p>zes energéticas como hidrelétricas e usinas nucleares possuem impactos ambientais associados a</p><p>sua construção e operação (exemplo: falta de tratamento para os resíduos nucleares).</p><p>ATUALIDADE</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Produção de alimentos e agricultura: A agricultura de alta produção é uma grande consumidora de</p><p>energia, de pesticidas e de fertilizantes. A expansão das fronteiras agrícolas aumenta as taxas de</p><p>desmatamento e perda de biodiversidade.</p><p>Falta de saneamento básico: principalmente nos países subdesenvolvidos, a falta de saneamento bá-</p><p>sico é um problema crucial devido às inter-relações entre doenças de veiculação hídrica, distribuição</p><p>de vetores e expectativa de vida adulta e taxa de mortalidade infantil. E também pela poluição orgâ-</p><p>nica gerada pelo aporte de esgotos domésticos e drenagem pluvial em corpos d'água devido à falta</p><p>de infraestrutura adequada e a lançamentos irregulares.</p><p>Os cinco maiores problemas ambientais do mundo</p><p>1. Poluição do ar e mudanças climáticas</p><p>O problema: a atmosfera e os oceanos estão sobrecarregados de carbono. O CO2 atmosférico ab-</p><p>sorve e reemite radiação infravermelha, o que faz com que o ar, os solos e as águas superficiais dos</p><p>oceanos fiquem mais quentes –em princípio, isso é bom: o planeta estaria congelado se isso não</p><p>acontecesse.</p><p>Mas há muito carbono no ar. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento para a agricultura e</p><p>as atividades industriais aumentaram as concentrações atmosféricas de CO2 de 280 partes por mi-</p><p>lhão (ppm), há 200 anos, para cerca de 400 ppm. Isso é um aumento sem precedentes, tanto em es-</p><p>cala quanto em velocidade. O resultado: perturbações climáticas.</p><p>O excesso de carbono é apenas uma forma de poluição do ar causada pela queima de carvão, petró-</p><p>leo, gás e lenha. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou recentemente que uma em cada</p><p>nove mortes em 2012 está relacionada com doenças causadas por agentes cancerígenos e outros</p><p>venenos presentes no ar.</p><p>Vida nos oceanos sofre com a pesca predatória, a poluição e o aquecimento das águas por causa</p><p>das alterações climática.</p><p>Soluções: substituir os combustíveis fósseis por energia renovável; reflorestamento; reduzir as emis-</p><p>sões originadas pela agricultura; alterar processos industriais.</p><p>A boa notícia é que a energia limpa é abundante – ela só precisa ser estimulada. Muitos afirmam que</p><p>um futuro com 100% de energia renovável é possível com a tecnologia já existente.</p><p>Mas há uma má notícia: embora a infraestrutura de energia renovável – painéis solares, turbinas eóli-</p><p>cas e sistemas de armazenamento e distribuição de energia – esteja se tornando cada vez mais co-</p><p>mum, barata e mais eficiente, especialistas dizem que essas tecnologias não estão sendo utilizadas</p><p>no ritmo necessário para evitar uma ruptura climática catastrófica. Dificuldades políticas e financeiras</p><p>ainda precisam ser superadas.</p><p>2. Desmatamento</p><p>O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para</p><p>muitas vezes abrir espaço para a criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para</p><p>outras monoculturas agrícolas.</p><p>ATUALIDADE</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que</p><p>existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de flo-</p><p>resta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos. Florestas tropicais costumavam cobrir</p><p>cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do</p><p>que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou queimadas.</p><p>As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, eles também são reserva-</p><p>tórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.</p><p>A destruição de florestas tem impacto sobre a biodiversidade e o clima</p><p>Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o re-</p><p>plantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais</p><p>ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e so-</p><p>frem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.</p><p>3. Extinção de espécies</p><p>O problema: em terra, animais selvagens estão sendo caçados até a extinção para a obtenção de</p><p>carne, marfim ou para a produção de produtos "medicinais". No mar, grandes barcos de pesca indus-</p><p>trial, equipados com redes de arrastão ou de cerco, estão dizimando populações inteiras de peixes. A</p><p>perda e a destruição de habitat também é um fator importante para a onda de extinção – algo sem</p><p>precedentes se for considerado que ela está sendo causada por uma única espécie: os humanos. A</p><p>Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaça-</p><p>das continua a crescer.</p><p>Espécies não apenas têm o direito de existir, elas também fornecem produtos e "serviços" essenciais</p><p>para a sobrevivência humana. Um exemplo são as abelhas e seu trabalho de polinização, necessário</p><p>para o cultivo de alimentos.</p><p>Rinocerontes são mortos por causa do chifre, que algumas pessoas</p><p>acreditam erroneamente ter pro-</p><p>priedades medicinais.</p><p>Soluções: ssforços conjuntos devem ser feitos para evitar a diminuição da biodiversidade. Proteger e</p><p>recuperar habitats é apenas um lado da questão – combater a caça e a pesca ilegais e o comércio de</p><p>vidas selvagens é outro. Isso deve ser feito em parceria com populações locais, para que a conserva-</p><p>ção da vida selvagem seja do seu interesse, tanto social como econômico.</p><p>ATUALIDADE</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>4. Degradação do solo</p><p>Problema: a exploração excessiva das pastagens, as monoculturas, a erosão, a compactação do</p><p>solo, a exposição excessiva a poluentes, a conversão de terras – a lista de maneiras como os solos</p><p>estão sendo danificados é longa. Cerca de 12 milhões de hectares de terras agrícolas são degrada-</p><p>dos seriamente todos os anos, de acordo com estimativas da ONU.</p><p>Terraços como estes na China retêm água e podem ajudar paisagens degradadas a se regenerar.</p><p>Soluções: há uma vasta gama de técnicas de conservação e restauração do solo, como plantio direto,</p><p>rotação de culturas e a construção de "terraços" para controle da erosão pluvial. Considerando que a</p><p>segurança alimentar depende da manutenção dos solos em boas condições, é provável que este de-</p><p>safio seja solucionado no longo prazo. Ainda é uma questão em aberto, porém, se isso vai benefi-</p><p>ciar igualmente todas as pessoas ao redor do globo.</p><p>5. Superpopulação</p><p>O problema: a população humana continua a crescer rapidamente em todo o mundo. A humanidade</p><p>começou o século 20 com 1,6 bilhão de pessoas. Hoje são cerca de 7,5 bilhões. Estimativas indicam</p><p>que a população mundial crescerá para quase 10 bilhões até 2050. A combinação de crescimento po-</p><p>pulacional com ascensão social está pressionando cada vez mais os recursos naturais essenciais,</p><p>como a água. Grande parte desse crescimento está ocorrendo no continente africano e no sul e leste</p><p>da Ásia.</p><p>O empoderamento das mulheres africanas e asiáticas é essencial para a sustentabilidade global.</p><p>Soluções: a experiência tem mostrado que quando as mulheres têm o poder de controlar a sua pró-</p><p>pria reprodução e ganhamr acesso à educação e a serviços sociais básicos, o número médio de nas-</p><p>cimentos por mulher cai significativamente.</p><p>Se forem feitos corretamente, sistemas de assistência podem tirar mulheres da pobreza extrema,</p><p>mesmo em países onde a atuação do Estado permanece, permanece deficiente.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>Atualidades</p><p>03 Atualidades</p><p>Atualidades</p><p>Atualidades</p><p>04 Atualidade</p><p>por Theresa May, que assegurou que não voltaria atrás no processo do</p><p>Brexit;</p><p> Diante dos impasses para chegar a um acordo, a primeira-ministra Theresa May renunciou ao cargo</p><p>e viu seu maior opositor, Boris Johnson, ser investido como premiê.</p><p>Consequências econômicas para o Reino Unido</p><p> No dia seguinte ao referendo, a libra esterlina registrou uma forte queda, assim como o dólar austra-</p><p>liano e o dólar neozelandês;</p><p> A bolsa e o mercado mobiliário sofreram uma forte queda naquela semana. Por isso, o governo bri-</p><p>tânico abaixou as taxas de juros e fez empréstimos bancários para conter uma possível perda de ca-</p><p>pitais;</p><p> A libra esterlina tem perdido valor frente ao dólar e ao euro;</p><p> Várias empresas já mudaram suas sedes para países como Holanda e França.</p><p>Consequências econômicas do Brexit para a União Europeia</p><p> A União Europeia perde a contribuição monetária do Reino Unido;</p><p> A UE terá que renegociar todos os tratados comerciais com o Reino Unido;</p><p> Medo que o Brexit inspire outros países a fazer o mesmo;</p><p> Preocupação com a situação da Irlanda do Norte, que faz parte da UE, mas tem fronteiras com o</p><p>Reino Unido.</p><p>Calendário para o Brexit</p><p>O artigo 50, do Tratado de Lisboa, estipula que a negociação pode durar 2 anos. Inicialmente, o pro-</p><p>cesso deveria estar concluído em março 2019.</p><p>Em dezembro de 2017, a primeira-ministra britânica Theresa May aceitou pagar 45 bilhões de euros</p><p>para deixar a União Europeia.</p><p>Em março de 2018 foi anunciado que haverá um período de transição de dois anos quando o Reino</p><p>Unido deixar a União Europeia definitivamente em 2019.</p><p>Em 24 de novembro, os 27 países da União Europeia concordaram com os termos de saída feitos</p><p>pela Grã-Bretanha. Este deverá ser ratificado pelo parlamento britânico.</p><p>Assim, o Reino Unido sairia oficialmente da União Europeia em 29 de março de 2019, mas o pro-</p><p>cesso foi adiado para 12 de abril de 2019.</p><p>Sem aprovação do Parlamento, o Brexit foi novamente fixado para 31 de janeiro de 2020, com um pe-</p><p>ríodo de adaptação de um ano.</p><p>ATUALIDADES</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Negociações para o Brexit</p><p>As negociações entre o Reino Unido e a União Europeia vão acontecendo pouco a pouco. As propos-</p><p>tas que causaram mais controvérsias diziam a respeito sobre o modelo alfandegário e a fronteira da</p><p>Irlanda.</p><p>Vejamos como esse impasse foi solucionado:</p><p>Modelo Alfandegário</p><p>Inicialmente, pretendia-se fazer uma zona de livre comércio entre o Reino Unido e a UE. Este plano,</p><p>porém, foi rechaçado pelos partidários mais radicais do Brexit que alegam que isto não traria de volta</p><p>a soberania ao Reino Unido.</p><p>Assim, o Reino Unido não terá nenhum privilégio ao comercializar com o bloco europeu e receberá o</p><p>mesmo tratamento que os demais países do mundo.</p><p>Irlanda Do Norte</p><p>A Irlanda do Norte faz fronteira com a República da Irlanda, que é membro da União Europeia. Com o</p><p>Brexit, os dois países voltariam a ter postos de controle, o que dificultaria a circulação de pessoas e</p><p>mercadorias.</p><p>Em outubro de 2019, Boris Johnson apresentou uma proposta que agradou o bloco europeu. Este ter-</p><p>ritório formará parte da União Aduaneira do Reino Unido, mas deverá respeitar as regras do Mercado</p><p>Comum Europeu.</p><p>Discordâncias no Governo Britânico pelo Brexit</p><p>Os choques entre os partidários de uma ruptura total com a União Europeia e um divórcio amigável,</p><p>como desejava Theresa May, expuseram as diferenças existentes no governo britânico.</p><p>Boris Johnson e Theresa May tinham sérias divergências quanto a forma de fazer o Brexit</p><p>Em 8 de julho de 2018, após um fim de semana de tensas negociações, o ministro responsável pelo</p><p>Brexit, David Davis, pediu demissão ao discordar sobre a manutenção da união aduaneira entre o</p><p>Reino Unido e a UE, após o Brexit.</p><p>Dois dias depois, foi a vez do então Ministro de Relações Exteriores, Boris Johnson, pedir demissão</p><p>do seu cargo pelo mesmo motivo. Boris Johnson era um dos principais críticos da política de May.</p><p>ATUALIDADES</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Proposta do Governo Britânico para o Brexit</p><p>Em 12 de julho de 2018, o governo britânico apresentou sua proposta de saída da União Europeia. O</p><p>documento sugere a formação de uma zona de livre de comércio de bens com a União Europeia.</p><p>Além disso, propõe:</p><p> O controle de impostos alfandegários e sua política comercial;</p><p> A aprovação, pelo parlamento britânico, de leis e normas europeias que fossem entrar em vigor no</p><p>Reino Unido;</p><p> A extinção da livre circulação de pessoas, mas seria criada uma nova legislação para aqueles que</p><p>buscam trabalho ou quisessem estudar no Reino Unido.</p><p>Em 14 de novembro de 2018, Theresa May apresentou a proposta ao Parlamento britânico que con-</p><p>templa suas ideias de Brexit. Por discordar com os termos do documento, o ministro para o Brexit,</p><p>Dominic Raab, demitiu-se do governo.</p><p>Alguns pontos desse acordo são:</p><p>Cidadãos Europeus</p><p>Quem possui nacionalidade de algum país da União Europeia e entrou no Reino Unido antes de 29</p><p>de março de 2019 poderá continuar no país com todos seus direitos respeitados.</p><p>Igualmente, o Reino Unido se comprometeu a respeitar também aqueles que fixem residência ali du-</p><p>rante o período de transição.</p><p>Por sua parte, os britânicos perderão o direito de andar livremente e fixar residência nos países da</p><p>União Europeia.</p><p>Orçamento</p><p>O Reino Unido continuará aportando contribuições até o ano de 2020 ao orçamento europeu. No en-</p><p>tanto, para o quinquênio de 2021-2027, os britânicos já não devem fazer mais aportações econômi-</p><p>cas.</p><p>Continuarão a pagar as despesas e as aposentadorias dos funcionários britânicos na UE, algo que</p><p>deve se alongar até 2064.</p><p>Gibraltar</p><p>A Grã-Bretanha possui um território que faz fronteira com a Espanha: Gibraltar. Pressionada pela Es-</p><p>panha, a União Europeia garantiu que qualquer mudança no estatuto gibraltenho terá que contar com</p><p>a aprovação espanhola.</p><p>Esta ideia foi rejeitada três vezes pelo Parlamento britânico.</p><p>3. Oriente Médio</p><p>O panorama no Oriente Médio é um tema que temos que estar todo tempo atentos. No primeiro dia</p><p>de janeiro de 2020, o presidente norte-americano, Donald Trump, autorizou que drones realizassem</p><p>um ataque aéreo que resultou na morte do general iraniano Qasem Soleimani.</p><p>Trump também mandou matar o líder do Estado Islâmico (ISIS), Abu Bakr al-Baghdadi, e a gente</p><p>sabe que tudo isso que acontece no Oriente Médio repercutiu rapidamente aqui no Brasil e no</p><p>mundo, completou a professora Rebecca.</p><p>Um dos impactos foi o preço da gasolina, que aumentou por consequência dessa instabilidade da re-</p><p>gião, segundo professora.</p><p>Outro tópico que deve ser destaque na região é sobre a Guerra da Síria, que irá completar nove anos</p><p>em 2020. A guerra envolve também a figura do povo curdo, maior povo do mundo sem território.</p><p>ATUALIDADES</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>E para fechar o Oriente Médio, a professora de Atualidades indica ficar sempre atento à Turquia, que</p><p>é o país que dá a passagem da Europa para o Oriente Médio.</p><p>4. Crise do Petróleo</p><p>A acelerada disseminação do coronavírus (Covid-19) fez com que o ano de 2020 começasse caótico.</p><p>Com o avanço da pandemia em todo o planeta, as cadeias produtivas que gerem o comércio interna-</p><p>cional foram impactadas pela menor demanda consumidora. A forte queda do preço do petróleo é re-</p><p>flexo dessa guerra contra o inimigo invisível.</p><p>Em 31 de dezembro de 2019, os primeiros casos da doença foram oficialmente detectados em Wu-</p><p>han, na província de Hubei, no centro da China. Entretanto, há informações sobre o início do contágio</p><p>já dois meses antes. Rapidamente, o coronavírus atingiu 80 mil pessoas no país asiático, matando</p><p>mais de 3 mil. A segunda maior economia do mundo e primeiro importador de petróleo do planeta,</p><p>fechou suas fronteiras e diminuiu sua atividade econômica.</p><p>Essa não é a primeira vez que a cotação da commodity mais cobiçada do mundo entra em crise. A</p><p>mais famosa das crises foi a crise do petróleo de 1973, quando, em retaliação</p><p>ao apoio dos Estados</p><p>Unidos a Israel na Guerra do Yom Kipur, o Organização dos Países Exportadores de Petróleo</p><p>(Opep) inflacionaram o preço do barril da commodity em 400%, gerando uma crise de oferta mundial.</p><p>Logo depois, na Guerra do Golfo, ocorrida entre 1990 e 1991, quando o Iraque, liderado por Saddam</p><p>Hussein, invadiu o Kuwait, um dos maiores produtores de petróleo do planeta. Os iraquianos só foram</p><p>expulsos do país quando as forças militares dos Estados Unidos os retiraram. No entanto, não a</p><p>tempo de evitar incêndios de alguns poços de petróleo, causando uma crise econômica e ecológica.</p><p>A Crise De 2020</p><p>Ao longo dos primeiros meses do ano, ao passo que a economia global dava sinais de queda na de-</p><p>manda pelo petróleo, a Opep permaneceu atenta sobre a sua produção diária do insumo e seu preço</p><p>mundial. No dia 5 e 6 de março, a organização se reuniu com a Rússia (grupo chamado de Opep+),</p><p>mas não chegaram a um acordo para cortar a produção e conter a queda nos preços do petróleo.</p><p>A Rússia rejeitou a oferta do cartel em cortar adicionalmente 1,5 milhão de barris por dia até o final</p><p>deste ano. A Opep tentou evitar a quebra dos esforços realizados desde 2017 para o controle sadio</p><p>da cotação da commodity, evitando o excesso de oferta no mercado.</p><p>“A partir de 1º de abril, levando em consideração a decisão tomada hoje, nenhum país, nem a OPEP,</p><p>nem a OPEP +, é obrigado a reduzir a produção”, afirmou o ministro da Energia da Rússia, Alexandre</p><p>Novak, após longas negociações em Viena, na Áustria.</p><p>Devido ao pessimismo dos investidores quanto ao futuro dessa conturbada relação entre os países,</p><p>no dia 8 de março, a cotação da commodity chegou a cair 31% nos mercados asiáticos, o bar-</p><p>ril Brent era negociado a US$ 36,62 naquele dia. Essa foi a maior queda diária desde justamente a</p><p>Guerra do Golfo.</p><p>Conforme o relatório da Opep, a estimativa da demanda por petróleo passou de 990 mil barris de pe-</p><p>tróleo por dia (bpd) para 920 mil bpd em 2020. A entidade salientou que caso a disseminação do Co-</p><p>vid-19 continue avançando, as próximas projeções poderão serão menores, o que pressiona ainda</p><p>mais os preços.</p><p>Em retaliação ao posicionamento da Rússia, o Ministério da Energia da Arábia Saudita informou no</p><p>dia 17 de março que as exportações de petróleo devem aumentar nos meses seguintes para acima</p><p>de 10 milhões de barris por dia. A última vez que o país havia aumentado sua produção diária foi há</p><p>mais de 10 anos.</p><p>Na última terça-feira (17), entretanto, o ministro do petróleo do Iraque, Thamer al-Ghadhban, solici-</p><p>tou uma reunião de emergência entre os membros e não membros da Opep. O intuito da reunião é</p><p>encontrar ações para ajudar o equilíbrio do mercado da commodity.</p><p>ATUALIDADES</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>No documento enviado ao cartel, o ministro pede que a Opep “realize urgentemente” reuniões extra-</p><p>ordinárias para “discutir todos os caminhos possíveis para chegar a ações sérias e imediatas”. As par-</p><p>tes envolvidas procuram encontrar um acordo para não agravar a crise internacional, impulsionada</p><p>pelo vírus que assola o planeta.</p><p>O barril de petróleo Brent iniciou o ano cotado a US$ 68,75, e fechou a última sexta-feira (20) negoci-</p><p>ado a US$ 27,58, uma desvalorização de mais de 59%.</p><p>Já o barril WTI começou o ano a US$ 60,99 e está cotado a US$ 22,43, uma queda ainda mais acen-</p><p>tuada, de 63,22%. Diferentemente das outras crises, esse incidente recai sobre a demanda, o que fez</p><p>os preços caírem e os exportadores, principalmente os menores, sofrerem.</p><p>A Clara Importância Do Petróleo</p><p>O petróleo é um recurso estratégico e extremamente importante para a economia global, possuindo</p><p>derivados como a gasolina e o diesel, utilizado em meios de transporte. Além disso, é a origem de al-</p><p>guns tipos de solventes, lubrificantes industriais e plástico, como muitos dos produtos farmacêuticos e</p><p>de enfermagem, necessários para combater o coronavírus.</p><p>As maiores potências do mundo, como Estados Unidos e Japão, além da própria China, podem apre-</p><p>sentar uma forte instabilidade econômica durante as crises de oferta, de demanda ou de preços do</p><p>petróleo.</p><p>Entretanto, com o avanço das energias renováveis, como a eólica, o petróleo passa a ser paulatina-</p><p>mente substituído por outras formas energéticas. Por ser uma energia não renovável e extremamente</p><p>poluente, o petróleo certamente acabará, o que pode mudar o rumo da economia global.</p><p>Impacto No Mercado</p><p>A queda dos preços do petróleo, juntamente ao pânico causado pelo avanço do coronavírus, impac-</p><p>tou o mercado de forma acentuada, sobretudo as empresas que dependem do petróleo em suas ope-</p><p>rações.</p><p>As ações da Petrobras (PETR3; PETR4), companhia que já foi a maior empresa da América La-</p><p>tina por anos, apenas em março já desvalorizaram mais de 54%. Os papéis estão cotados a R$ 12,</p><p>mesmo patamar de julho de 2017. Nas últimas duas semanas, a companhia já perdeu aproximada-</p><p>mente R$ 175 bilhões em valor de mercado.</p><p>Já a PetroRio (PRIO3), uma small cap da bolsa brasileira, viu suas ações caírem mais de 70% ape-</p><p>nas nas últimas três semanas. As ações ordinárias da petroleira chegaram a ser cotadas a R$ 48,80</p><p>no dia 4 de fevereiro, e fecharam o pregão na B3, na última sexta-feira, a R$ 12,40.</p><p>Nos Estados Unidos, a Exxon Mobil (NYSE: XOM) operou em queda de quase 5% na última sessão</p><p>da Bolsa de Valores de Nova York, cotadas a US$ 32,74. Em 2020, os papéis da petroleira norte-</p><p>americana já desvalorizaram 53%</p><p>O Ibovespa, maior índice acionário do Brasil, fechou a última semana com uma queda de 18,88%, a</p><p>67.069,36 pontos, em uma de suas piores semanas na história. Os últimos sete dias foram marcados</p><p>pela explosão de casos confirmados do coronavírus, sobretudo no Ocidente, seguido de uma alta vo-</p><p>latilidade no preço do petróleo.</p><p>5. Impeachment do Trump</p><p>Impeachment: Trump é inocentado em julgamento no Senado e se mantém presidente</p><p>Em votação histórica que durou pouco mais de meia hora, a maioria dos senadores americanos vo-</p><p>tou, nesta quarta-feira (5/2), pela absolvição do presidente Donald Trump, que havia sofrido impeach-</p><p>ment pela Câmara alguns meses antes. Com o desfecho, que já era esperado, Trump permanece na</p><p>Presidência para disputar a reeleição em 3 de novembro.</p><p>ATUALIDADES</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>No julgamento da primeira acusação (ou, no termo técnico, artigo de impeachment), 52 senadores</p><p>votaram a favor de Trump, e eram necessários dois terços da Casa (67) para que ele fosse conde-</p><p>nado e removido do cargo — os votos pela condenação foram 48. O placar foi semelhante na votação</p><p>da segunda acusação: 53 a 47 em favor de Trump.</p><p>O processo de impeachment reforçou a polarização partidária nos EUA: enquanto a Câmara, de mai-</p><p>oria democrata (oposição), defendeu a saída do presidente, o Senado, de maioria republicana (par-</p><p>tido de Trump), o absolveu.</p><p>Trump era acusado de abuso de poder e obstrução do Congresso.</p><p> Os 11 democratas que competirão entre si para enfrentar Trump nas eleições de 2020 nos EUA</p><p> EUA vão mandar de volta para o México brasileiros que tentam atravessar ilegalmente fronteira</p><p>A primeira acusação remete a um telefonema, em julho passado, entre Trump e o presidente ucrani-</p><p>ano, Volodymyr Zelensky, indicando que o americano estava pressionando o líder da Ucrânia a inves-</p><p>tigar Joe Biden — pré-candidato democrata para a eleição de novembro — em troca de uma ajuda</p><p>militar financeira americana.</p><p>Diferentes testemunhas ouvidas pela Câmara afirmaram que houve uma tentativa de pressionar os</p><p>ucranianos, algo que Trump negou, dizendo-se vítima de uma "caça às bruxas" partidária.</p><p>Críticos afirmam que isso configura tentativa de influenciar as eleições americanas com a ajuda de</p><p>um país estrangeiro.</p><p>Alguns senadores republicanos afirmaram publicamente considerar a conduta de Trump reprovável,</p><p>mas não o suficiente para afastá-lo do cargo, preferindo a avaliação do povo americano nas urnas.</p><p>Um ponto importante, porém, é que o proeminente senador Mitt Romney votou</p><p>a favor da condena-</p><p>ção de Trump por abuso de poder, tornando-se o único republicano a defender a saída do presidente</p><p>e contrariando a maioria de seu partido.</p><p>Antes da votação, ao explicar seu voto, Romney (que foi o candidato presidencial republicano na elei-</p><p>ção de 2012) afirmou acreditar que Trump é "culpado de um estarrecedor abuso da confiança pú-</p><p>blica".</p><p>A segunda acusação da Câmara, de obstrução do Congresso, tentava imputar ao presidente uma su-</p><p>posta tentativa de dificultar as apurações legislativas sobre sua conduta. A acusação também foi re-</p><p>jeitada.</p><p>Pouco depois da votação, Trump não escreveu nada no Twitter, mas postou um vídeo que o mostra</p><p>"em campanha para todas as eleições futuras".</p><p>Seu chefe da campanha de reeleição de Trump, Brad Parscale, afirmou em comunicado que "agora é</p><p>hora de voltar ao negócio (relacionado) ao povo americano".</p><p>"Esse terrível suplício (do julgamento) sempre foi uma tática de campanha de invalidar os votos de 63</p><p>milhões de americanos em 2016 e um esforço de interverir na eleição de 2020", opinou.</p><p>Ao fim da sessão desta sexta, o líder republicano rasgou os artigos de impeachment e postou o vídeo</p><p>no Twitter, em uma ironia com ato protagonizado na véspera pela líder democrata na Câmara Nancy</p><p>Pelosi — que rasgou o discurso de Estado da União de Trump perante as câmeras.</p><p>Pelosi disse a repórteres que, independentemente do julgamento do Senado, Trump permaneceria</p><p>"impichado por toda a vida" pela Câmara.</p><p>Trump é o terceiro presidente americano a passar pelo processo de impeachment. Antes dele, foram</p><p>Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998. Ambos sofreram o impeachment pela Câmara,</p><p>mas depois foram absolvidos em seus julgamentos no Senado.</p><p>ATUALIDADES</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Polêmica das testemunhas</p><p>O Senado sinalizava pela absolvição do presidente desde o início do processo e isso foi reforçado na</p><p>sessão de sexta-feira passada, quando a maior parte dos senadores votou contra a convocação de</p><p>mais testemunhas no caso.</p><p>A principal testemunha que deixou de depor no Senado é o ex-conselheiro nacional de segurança re-</p><p>publicano John Bolton, que, segundo relatos sobre seu livro prestes a ser lançado, tem afirmado que</p><p>Trump, em maio de 2019, lhe disse diretamente que não liberasse ajuda militar de quase US$ 400</p><p>milhões à Ucrânia até que os governos ucranianos concordassem em investigar Biden e seu filho,</p><p>Hunter.</p><p>Isso é central no debate em torno do impeachment, já que Trump é acusado de usar a ajuda militar</p><p>em questão para pressionar o governo ucraniano a investigar um adversário eleitoral — o que, para</p><p>críticos, configurou tentativa de interferência nas eleições americanas e abuso de poder.</p><p>Trump, em contrapartida, chamou de mentirosa a fala atribuída a Bolton.</p><p>Democratas, por sua vez, sinalizaram, ao final da sessão desta quarta, que pretendem intimar Bolton</p><p>a depor mesmo com o fim do julgamento. "Quando se tem um presidente sem lei, é preciso trazer</p><p>isso à frente", afirmou, segundo o The New York Times, o senador democrata Jerrold Nadler.</p><p>Já o advogado de Trump indicou, durante as sessões no Senado, que tudo que um presidente faz a</p><p>serviço de sua própria reeleição pode ser considerado de interesse público e, portanto, não passível</p><p>de impeachment.</p><p>A partir de agora, com a absolvição de Trump, a expectativa é de que tanto governistas quanto oposi-</p><p>ção voltem suas atenções à campanha eleitoral e às primárias democratas, que definirão o candidato</p><p>a enfrentar o presidente nas urnas em 3 de novembro.</p><p>6. Eleições presidenciais na América do Sul</p><p>Falando em disputas presidenciais, Rebecca Guimarães aponta que é importante também o candi-</p><p>dato ficar atento às eleições presidenciais na América do Sul.</p><p>Uma das que tiveram destaque foi a do Uruguai, com a vitória de Luis Lacalle Pou, pois isso muda as</p><p>perspectivas do país sul-americano. De centro-direita, o presidente foi eleito após 15 anos consecuti-</p><p>vos de governos de esquerda no país.</p><p>Na região, há destaque também para a eleição presidencial da Argentina, com a posse de Alberto</p><p>Fernández, e a ida do vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, nesta posse.</p><p>Cristina Kirchner, como vice, volta a estar nos noticiários envolvida com a crise econômica, emprésti-</p><p>mos junto ao FMI com juros altos e uma dinâmica econômica que preocupa, segundo a professora</p><p>Rebecca.</p><p>Outro país no continente que também passou por eleição presidencial – está muito tumultuada – foi a</p><p>Bolívia. Na ocasião, a vitória de Evo Morales foi contestada e novas eleições foram marcadas para</p><p>maio de 2020.</p><p>7. Guerra comercial entre China x Estados Unidos</p><p>Guerra Comercial: Entenda As Tensões Entre China E EUA E As Incertezas Para A Economia</p><p>Mundial</p><p>A disputa comercial entre China e Estados Unidos vem causando preocupações em todo o mundo</p><p>desde o começo de 2018, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, fez o primeiro anún-</p><p>cio de tarifas impostas sobre produtos chineses. Desde então, houve tentativas de acordo, novas</p><p>ameaças e negociações de tréguas, sem que a situação chegasse a uma solução definitiva.</p><p>Em dezembro de 2019, em uma primeira fase das negociações comerciais, os dois países decidiram</p><p>suspender novas tarifas sobre importações. A decisão veio cerca de dois meses depois de Trump</p><p>ATUALIDADES</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>anunciar que estava chegando ao que seria uma "primeira fase" de um acordo comercial com a</p><p>China.</p><p>Essas novas rodadas de conversas vieram depois de um momento de piora nas tensões entre China</p><p>e Estados Unidos. Em agosto, a disputa chegou a passar dos anúncios e ameaças de tarifas sobre</p><p>produtos importados para o campo cambial. Isso porque, em reação a uma nova rodada de tarifas</p><p>dos EUA, a China desvalorizou fortemente sua moeda, o iuan, e foi acusada de manipulação.</p><p>Veja abaixo perguntas e respostas para entender o que é a guerra comercial e quais são seus possí-</p><p>veis impactos:</p><p>O Que É A Guerra Comercial?</p><p>Com o argumento de que busca proteger os produtores norte-americanos e reverter o déficit comer-</p><p>cial que os Estados Unidos tem com a China, Trump vem anunciando desde 2018 tarifas sobre pro-</p><p>dutos importados do país asiático. O objetivo é dificultar a chegada de produtos chineses aos Estados</p><p>Unidos, o que estimularia a produção interna. O governo da China, por sua vez, tem reagido a esses</p><p>anúncios com retaliações, chegando a impor também tarifas sobre produtos norte-americanos.</p><p>Quando Começou A Atual Guerra Comercial Entre China E Estados Unidos?</p><p>É difícil dizer ao certo quando a disputa, nos moldes em que se encontra agora, foi iniciada, mas al-</p><p>gumas datas podem ser consideradas marcantes. Durante a campanha eleitoral, os discursos de Do-</p><p>nald Trump já apontavam para uma tendência protecionista, com críticas ao déficit comercial dos Es-</p><p>tados Unidos em relação à China. Já como presidente, Trump fez o primeiro anúncio de taxas sobre</p><p>produtos chineses em março de 2018. Desde então, já anunciou outras medidas e ameaçou adotar</p><p>outras. A China tem respondido também com barreiras comerciais aos produtos norte-americanos e</p><p>ameaças.</p><p>Por Que A Guerra Comercial É Motivo De Preocupação?</p><p>Os Estados Unidos têm a maior economia do mundo e a China, a segunda. Por isso, se os dois paí-</p><p>ses sofrerem consequências negativas dessa disputa, o temor é que outros países e a economia glo-</p><p>bal como um todo possa ser impactada, em uma reação em cadeia, prejudicando o crescimento do</p><p>Produto Interno Bruto (PIB) global.</p><p>Em seu relatório de julho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que o crescimento mundial</p><p>segue em ritmo moderado diante da piora das relações entre China e Estados Unidos. A preocupa-</p><p>ção é com o comércio global. Segundo o FMI, no primeiro trimestre de 2019, as tensões comerciais</p><p>ajudaram a puxar uma desaceleração acentuada nas economias emergentes da Ásia. "Cadeias de</p><p>fornecimento de tecnologia global foram ameaçadas pela possibilidade de os Estados Unidos impo-</p><p>rem sanções."</p><p>As tensões geopolíticas foram citadas no documento em que o Fundo reduziu sua estimativa de cres-</p><p>cimento para 3,2% em 2019 e 3,5% em 2020 (0,1 ponto percentual a menos que no relatório anterior,</p><p>de abril).</p><p>Com essas incertezas, notícias sobre a guerra comercial costumam influenciar o mercado financeiro.</p><p>Quando o cenário piora com novas ameaças e quebras de acordo, por exemplo, a tendência é que</p><p>investidores busquem alternativas mais seguras para seu dinheiro, fazendo com que os índices das</p><p>bolsas em todo o mundo recuem.</p><p>Diversos órgãos vêm demonstrando preocupação sobre a guerra comercial. O Federal Reserve (Fed,</p><p>banco central dos Estados Unidos), por exemplo, diz que segue monitorando com cuidado os impac-</p><p>tos da guerra comercial para decidir o rumo da taxa de juros.</p><p> BC dos EUA diz que empresários estão preocupados com guerra comercial; economia cresce mo-</p><p>destamente</p><p>No Brasil, o mesmo ocorre com o Banco Central, que tem apontado em seus relatórios que os rumos</p><p>das disputas estão entre os fatores que determinam as decisões sobre o futuro dos juros.</p><p>ATUALIDADES</p><p>12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quais As Perspectivas De Solução?</p><p>China e Estados Unidos concordaram sobre a primeira fase de negociações comerciais, suspen-</p><p>dendo a aplicação de novas tarifas sobre importações que já tinham data para entrar em vigor. O</p><p>vice-ministro de comércio chinês, Wang Shouwen, disse que que os EUA concordaram em reduzir</p><p>gradativamente as tarifas adicionais impostas aos produtos chineses. A China, por sua vez, se com-</p><p>prometeu a aumentar a importação de energia, produtos agrícolas e farmacêuticos, além de serviços</p><p>financeiros dos EUA.</p><p>China e EUA confirmam que chegaram a primeira fase do acordo comercial</p><p>Essas negociações foram feitas cera de dois meses depois Trump anunciar que os dois países ha-</p><p>viam chegado ao que seria uma "primeira fase" de um acordo comercial.</p><p>A tentativa anterior de negociação havia sido interrompida dois meses antes, com Trump rompendo</p><p>a trégua acertada após o encontro no G20 com o presidente da China, Xi Jinping. O rompimento se</p><p>deu com o anúncio de mais tarifas sobre produtos chineses – medida que foi retaliada pela China</p><p>com a suspensão da compra de produtos agrícolas dos Estados Unidos. Houve ainda acusação dos</p><p>EUA de que a China estaria usando de manipulação cambial, após o país asiático deixar o iuan cair a</p><p>seu menor nível em relação ao dólar em quase uma década.</p><p>Carlos Gustavo Poggio, professor do curso de Relações Internacionais da FAAP, diz que a recente</p><p>sequência de episódios “claramente é uma piora” da situação. “Mostra que essa guerra comercial</p><p>pode sair do controle e ter um impacto maior do que a gente imagina. Essas coisas não são facil-</p><p>mente controláveis. ”</p><p>Para Carlos Eduardo Lins da Silva, professor do Insper, a passagem da disputa para o campo do</p><p>câmbio “é um episódio bem importante, porque até agora a disputa estava limitada a taxações".</p><p>"Agora, entra num novo capítulo que pode ter consequências muito mais sérias”, diz.</p><p>As tensões são apenas comerciais?</p><p>Notas iuan e dólar - Washington acusa Pequim de 'manipular capitais' — Foto: Getty Images</p><p>ATUALIDADES</p><p>13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Para especialistas, não. “Essa é uma disputa que está além da questão econômica, é uma questão</p><p>geopolítica”, diz Poggio. “Estamos diante da primeira grande disputa geopolítica do século 21, entre</p><p>duas superpotências. ”</p><p>O professor aponta que a disputa é resultado do crescimento rápido da China nas últimas décadas,</p><p>que reordenou a lógica dos mercados consumidores e da produção em todo o mundo.</p><p>“Uma potência que está emergindo incomoda a potência que está estabelecida. Esse é um problema</p><p>clássico das relações internacionais: como acomodar uma potência em ascensão em um sistema in-</p><p>ternacional com potências já estabelecidas? ”, explica Poggio.</p><p>Silva comenta que o “estilo belicoso” de Trump é o que explica o surgimento dessa disputa comercial</p><p>declarada, mas que “a China e os Estados Unidos têm diferenças econômicas há muitas décadas”.</p><p>Mesmo com os ataques diretos de Trump à China, os especialistas dizem que essa parece não ser</p><p>uma questão individual do presidente nos Estados Unidos. Isso porque, nos discursos de políticos de-</p><p>mocratas (ou seja, adversários ao republicano Trump) que estão precedendo o período eleitoral, não</p><p>há promessas sólidas de encerrar a guerra comercial.</p><p>“Não se vê críticas dos democratas. Parece então que está se consolidando na sociedade americana</p><p>a ideia de que tem que enfrentar a China de alguma forma”, analisa Poggio.</p><p>“Existe uma tendência de se manter alguma dureza com a China – afinal, esse discurso elegeu</p><p>Trump e 40% dos americanos ainda o aprovam. Esse eleitorado não pode ser desprezado”, comple-</p><p>menta Silva. “De qualquer maneira, seja quem for o candidato eleito nas próximas eleições, vai demo-</p><p>rar um tempo para que as relações com a China sejam refeitas”.</p><p>Os EUA deram início à disputa, mas podem ser prejudicados?</p><p>Container com produtos chineses em terminal de Boston, em Massachusetts. — Foto: Brian</p><p>Snyder/Reuters</p><p>Apesar das preocupações de especialistas sobre os impactos da guerra comercial, os últimos indica-</p><p>dores econômicos divulgados pelos EUA têm mostrado um cenário positivo. No entanto, analistas</p><p>ainda apontam incertezas sobre a solidez da boa situação econômica, especialmente porque já há</p><p>sinais de desaceleração.</p><p> Economia dos EUA: melhor do que nunca ou em risco de recessão?</p><p>“Todos os efeitos positivos da economia americana nos últimos dois anos são resultado da reforma</p><p>tributária que o Trump conseguiu passar pelo Congresso. Foi a grande vitória dele como presidente, e</p><p>deriva dela todo o sucesso da economia americana. Isso vai durar mais uns dois anos e meio”, prevê</p><p>Silva.</p><p>“Só que o resultado da reforma tributária vai ser um rombo no orçamento americano sem preceden-</p><p>tes, e em algum momento ele vai ter que ser coberto. E a guerra comercial só faz aumentar esses</p><p>problemas, por exemplo, com subsídios para os produtores agrícolas poderem compensar prejuízos</p><p>com a queda de suas exportações de seus produtos para a China”, diz Silva.</p><p>Sobre a guerra comercial, Poggio diz que “tem sim uma preocupação porque mexe totalmente com a</p><p>cadeia produtiva agrícola, desde a produção do maquinário. Afeta um setor que é importante para a</p><p>economia americana, que é o rural”.</p><p>Silva aponta que as perspectivas são preocupantes especialmente pelo temperamento de Trump. “O</p><p>que parece mais grave é que Trump dá cada vez mais sinais de que age basicamente seguindo seus</p><p>instintos. Tem ouvido cada vez menos seus assessores, anuncia decisões pelo Twitter às vezes pe-</p><p>gando de surpresa assessores próximos. E, como todos sabemos, o nível de conhecimento dele da</p><p>história e da geografia da região asiática é muito pequena. Ele é ignorante nesses assuntos, então a</p><p>probabilidade de tomar decisões erradas é muito grande. ”</p><p>ATUALIDADES</p><p>14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quais podem ser os impactos da guerra comercial para o Brasil?</p><p>China é o mercado número 1 da soja brasileira, um dos nossos principais produtos de exportação —</p><p>Foto: Anderson Viegas/G1 MS</p><p>É difícil mensurar exatamente o efeito que o agravamento da disputa entre China e Estados Unidos</p><p>deve ter para o comércio exterior do Brasil.</p><p>A China é um dos parceiros comerciais mais importantes para o Brasil. O mercado chinês é o destino</p><p>número 1 dos nossos principais produtos exportados: soja, petróleo e minério de ferro.</p><p>Os EUA eram o segundo maior fornecedor de soja da China antes da guerra comercial, mas as im-</p><p>portações caíram bastante após o governo chinês ter adotado tarifas de 25% sobre as cargas norte-</p><p>americanas. Se a China passar a comprar menos soja dos Estados Unidos, por exemplo, pode haver</p><p>um aumento da procura pelo grão brasileiro.</p><p>Por outro lado, se a desaceleração da economia chinesa se tornar ainda maior por conta da disputa</p><p>com os EUA, sua demanda por petróleo e</p><p>minério se tornaria menor, o que poderia prejudicar as ex-</p><p>portações brasileiras.</p><p>No entanto, analistas apontam que ainda é cedo para tirar conclusões. “Essa questão é complexa,</p><p>porque pode ter benefícios de um lado e prejuízos de outro”, diz Poggio. “O setor agrário brasileiro</p><p>pode se aproveitar, mas isso é pontual”, diz ele, destacando especialmente o risco de a disputa co-</p><p>mercial estar “descambando” para uma “guerra cambial”.</p><p>“Se descambar para a guerra cambial, pode ter queda de bolsas e uma recessão mais aguda. E isso</p><p>afetaria não só o Brasil, como outros países. ”</p><p>8. Revisão do Bloco Econômico NAFTA</p><p>USMCA</p><p>Estados Unidos, Canadá e México são países da América do Norte que faziam parte de um tratado</p><p>comercial conhecido como Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio). Esse foi atualmente</p><p>substituído por um novo tratado conhecido como USMCA, ou “Nafta 2.0”. Essa substituição ocorreu</p><p>após uma longa negociação entre os governantes dos países participantes e traz novas especifica-</p><p>ções para o comércio estabelecido entre seus membros.</p><p>Significado de USMCA</p><p>USMCA é uma sigla em inglês que indica United States – Mexico – Canada Agreement. Em Portu-</p><p>guês, Acordo Estados Unidos – México – Canadá, iniciado em 2017 e assinado em 2018.</p><p>ATUALIDADES</p><p>15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Histórico</p><p>USMCA corresponde à sigla em inglês para o acordo comercial firmado entre Canadá, Estados Uni-</p><p>dos e México.</p><p>A fim de modernizar o antigo acordo existente entre os três países da América do Norte: Canadá, Es-</p><p>tados Unidos e México, o atual presidente dos Estados Unidos propôs algumas mudanças em relação</p><p>ao comércio entre os países. A ideia é incentivar zona de livre comércio entre os membros mediante</p><p>uma nova versão.</p><p>O antigo acordo vigorava desde 1994. A decisão de fazer alterações iniciou-se 2017 e foi tomada</p><p>cerca de um ano e alguns meses depois após diversas negociações. O atual presidente dos Estados</p><p>Unidos, Donald Trump; o presidente do México, Enrique Peña Nieto; e o primeiro ministro do Ca-</p><p>nadá, Justin Trudeau, decidiram substituir o acordo no último prazo final, 30 de novembro de 2018 em</p><p>Buenos Aires, na Argentina enquanto realizava-se a Cúpula do G20. Contudo, apesar de já ter sido</p><p>ratificado por todos os países participantes, o acordo ainda não entrou em vigor, sendo necessária a</p><p>aprovação da legislação de cada país.</p><p>Donald Trump, ao propor um novo acordo, acreditava que a economia dos Estados Unidos sofria pre-</p><p>juízos principalmente em relação ao comércio estabelecido com o país mexicano. Era, portanto, se-</p><p>gundo a visão estadunidense, alterar alguns pontos do acordo a fim de evitar desgaste dos setores</p><p>econômicos dos Estados Unidos.</p><p>Objetivo do USMCA</p><p>O principal objetivo do USMCA é incentivar a zona de livre comércio entre os países membros, de-</p><p>senvolvendo as economias e facilitando a comercialização de bens e serviços. Especificamente em</p><p>relação aos Estados Unidos, Trump acredita que o antigo acordo tornava o comércio estadunidense</p><p>menos competitivo, portanto, sendo mais benéfico para México e Canadá. O novo acordo pretende</p><p>então aumentar a proteção do mercado dos Estados Unidos e liberar os demais.</p><p>E o Nafta?</p><p>Após o novo acordo assinado por Estados Unidos, Canadá e México, o Nafta dá lugar a uma nova</p><p>atualização chamada de USMCA.</p><p>ATUALIDADES</p><p>16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ou Nafta, sigla em inglês para North American Free</p><p>Trade Agreement é um tratado de livre comércio estabelecido entre Estados Unidos, México e Ca-</p><p>nadá. O Nafta foi ratificado em 1993 e entrou em vigor em janeiro de 1994, perdurando por quase</p><p>vinte e cinco anos até ser substituído pelo novo acordo chamado USMCA em 2018.</p><p>O Nafta tinha como objetivo promover o comércio entre seus membros, eliminando os possíveis obs-</p><p>táculos e restrições. A facilitação abrangia diversos setores da economia como o primário no que</p><p>tange à agricultura e pecuária; o secundário com as indústrias especialmente a automobilística e de</p><p>eletrônicos e obviamente o terciário com o comércio de produtos e serviços. O Nafta também promo-</p><p>via a proteção de direitos autorais e a propriedade intelectual.</p><p>Vale ressaltar que apesar da desobstrução dos obstáculos, o acordo não atropelava a legislação de</p><p>cada país. Outra característica é que apenas circulava entre os países mercadorias. Não há no Nafta</p><p>como também não há no USMCA a livre circulação de pessoas como ocorre em blocos econômicos</p><p>como a União Europeia.</p><p>Segundo pontos do próprio Nafta, suas principais ambições são além de facilitar o comércio entre os</p><p>países, diminuir as barreiras alfandegárias no que diz respeito aos produtos importados; oferecer</p><p>boas e justas condições para validar a competição na área de livre comércio; alavancar o número de</p><p>investimentos entre os países, dentre outros.</p><p>A decisão de substituir o Nafta advém das inúmeras críticas sofridas desde sua criação. Sabe-se que</p><p>o acordo movimenta milhões entre os países membros, contudo, é visível a enorme discrepância en-</p><p>tre as economias. Não é difícil enxergar que a economia do México apresenta uma grande dependên-</p><p>cia dos Estados Unidos, fazendo com que muitos trabalhadores mexicanos ficassem contra o acordo</p><p>por acreditarem que os estadunidenses se encontram em vantagem em relação aos produtos agríco-</p><p>las produzidos no México.</p><p>Do outro lado, estão as críticas vindas dos Estados Unidos que ao ver muitas indústrias migrando</p><p>para o território mexicano visto às enormes vantagens em relação aos impostos cobrados e a mão de</p><p>obra mais barata, acreditavam estarem sendo prejudicados economicamente, perdendo empresas e</p><p>também deixando de gerar empregos em seu território.</p><p>Há ainda as críticas vindas dos canadenses. Sabe-se que o Canadá é o maior parceiro comercial dos</p><p>Estados Unidos. Muitos canadenses acreditam que essa parceria estabelece uma limitação em rela-</p><p>ção ao comércio do Canadá com os demais países, prejudicando então sua economia.</p><p>O Que Muda?</p><p>O novo acordo ainda mantém o mesmo objetivo do antigo acordo. Contudo, a nova atualização pro-</p><p>posta traz algumas mudanças propostas especialmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald</p><p>Trump, que acreditar ser uma inovação ao acordo. Inicialmente essas propostas foram aceitas bilate-</p><p>ralmente, apenas pelo governo mexicano. E após diversas negociações, o Canadá também aceitou a</p><p>nova versão. As principais mudanças são:</p><p> Como já dito anteriormente, o acordo deixa de ser chamado de Nafta para ser chamado de USMCA.</p><p> A cláusula de revisão sofreu alteração. O antigo acordo não tinha validade. Já o novo acordo ficará</p><p>em vigor por 16 anos, sendo revisado a cada 6 anos passível de prorrogação.</p><p> O setor agropecuário do Canadá abrirá o mercado, diminuindo as barreiras, especialmente do setor</p><p>de laticínios. O governo estadunidense alegava que a alta tarifa cobrada na importação era prejudicial</p><p>ao comércio entre os países.</p><p> Aumento da proteção da propriedade intelectual abrangendo especialmente farmacêutico, inova-</p><p>ções na agricultura, escritores e compositores. Houve aumento do período de direitos para 70 anos</p><p>após a morte do criador.</p><p> O setor automotivo também sofreu alterações. Agora é previsto que 75% das peças dos carros se-</p><p>jam fabricadas nos Estados Unidos por trabalhadores que ganhem em média 16 dólares por hora. Há</p><p>então o impedimento da transferência de indústrias para locais com mão de obra barata.</p><p>ATUALIDADES</p><p>17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p> O novo acordo veta os direitos aduaneiros para produtos distribuídos de forma digital como jogos e</p><p>livros eletrônicos.</p><p>9. Crise diplomática Brasil x China</p><p>A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil. Segunda maior economia do mundo, o país tem</p><p>no país sul-americano um de seus principais fornecedores de recursos naturais.</p><p>Apesar disso, o professor Alessander Mendes alerta para uma crise diplomática que surgiu recente-</p><p>mente entre os dois países como um assunto</p><p>que se destacou nas notícias.</p><p>Um exemplo foi um comentário do ministro da Educação brasileiro, Abraham Weintraub, em uma rede</p><p>social, em que insinuou que a China iria sair fortalecida da crise atual, associando a origem da Covid-</p><p>19 ao país asiático.</p><p>Comentário reforçado também pelo ministro da Relações Exteriores do Brasil, como aponta o profes-</p><p>sor Alessander:</p><p>“O ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, disse que o Brasil não iria se retratar e que, na</p><p>verdade, a China faz parte de um plano global para espalhar o comunismo para o mundo como um</p><p>todo e para o socialismo global. ”</p><p>10. Kim Jong-un</p><p>Como a Coreia do Norte é um dos países mais fechados do mundo, o sumiço do presidente Kim</p><p>Jong-un, no mês de abril de 2020, fez crescer boatos sobre o estado de saúde e a até uma possível</p><p>morte do ditador.</p><p>Segundo a professora Rebecca, tudo que diz respeito à Coreia do Norte tem grande possibilidade de</p><p>repercutir no mundo.</p><p>“Lembre-se que o país é detentor de bomba atômica”, alerta a professora Rebecca Guimarães.</p><p>O pai adotivo sul-coreano que virou professor em casa para 10 meninos norte-coreanos deser-</p><p>tores</p><p>A pandemia de coronavírus obrigou milhões de pais em todo o mundo a educar seus filhos em casa.</p><p>Mas, para um homem em Seul, na Coreia do Sul, essa tarefa tem sido particularmente difícil.</p><p> 'A reação do governo parecia cena de filme': como é ter Covid-19 na Coreia do Sul</p><p> Thae Young-ho, o desertor norte-coreano eleito para o Congresso na Coreia do Sul</p><p>Kim Tae-hoon, de 45 anos, "adotou" 10 meninos norte-coreanos que desertaram do regime repres-</p><p>sivo de Pyongyang sem seus pais. O mais novo tem apenas 10 anos e o mais velho, 22.</p><p>Filho mais jovem de Kim tem 10 anos e mais velho, 22 — Foto: Kim Tae-Hoon</p><p>Em condições normais, eles deveriam estar frequentando a escola ou a universidade — como é o</p><p>caso de Gun-seong, de 22 anos, mas, no mês passado, estudantes sul-coreanos se viram obrigados</p><p>a ter aulas online devido à crise da Covid-19.</p><p>ATUALIDADES</p><p>18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>No primeiro dia da educação à distância, Kim, conversando com a BBC por chamada de vídeo, con-</p><p>duz os meninos a uma mesa grande no segundo andar de sua casa, onde o sinal de wi-fi é mais</p><p>forte.</p><p>"Acho melhor você colocar os fones de ouvido porque provavelmente nossa conversa vai ficar inaudí-</p><p>vel — é muita gente falando ao mesmo tempo", diz ele.</p><p>Como seria de se esperar, são muitos os desafios. Lidar com sistemas online desconhecidos por</p><p>meio de dispositivos tecnológicos alugados do escritório local de educação é um deles.</p><p>Os logins de dois dos meninos da mesma série se misturaram, e Geum-seong, de 15 anos, que de-</p><p>sertou da Coreia do Norte há um ano, precisa de mais ajuda do que os outros. Ele não está acostu-</p><p>mado a enviar deveres de casa pela internet.</p><p>Enquanto isso, Junseong, o caçula da família, é repreendido por assistir ao YouTube em seu tablet.</p><p>Dois dias depois, Kim diz que os meninos se estabeleceram em sua nova rotina sob seu olhar atento.</p><p>Oito dos filhos de Kim desertaram sozinhos ou com irmãos e não têm outros laços familiares no sul.</p><p>Existem várias razões para apenas crianças deixarem a Coreia do Norte. Muitas delas vivem apenas</p><p>com seus avós, idosos demais para acompanhá-las. Outras têm pais que são separados e não po-</p><p>dem se organizar para que toda a família conclua a difícil jornada.</p><p>"Eles mandam o filho para a Coreia do Sul para tentar uma vida melhor. Mesmo filhos pequenos —</p><p>eses escapam levados nas costas do atravessador", explica Kim.</p><p>Segundo o Ministério da Unificação, havia 33.658 desertores norte-coreanos no sul em março deste</p><p>ano, dos quais cerca de 15% tinham 19 anos ou menos.</p><p>E a partir de 2017, o governo informou que 96 crianças chegaram ao sul sem os pais, segundo notí-</p><p>cias veiculadas pela imprensa.</p><p>O Ministério da Unificação é um órgão do governo sul-coreano encarregado de preparar uma futura</p><p>reunificação entre as duas Coreias, separadas desde a Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953. Entre</p><p>suas atribuições, estão cuidar dos processos de admissão de desertores norte-coreanos e assentá-</p><p>los no país.</p><p>Kim nunca imaginou que se tornaria o 'pai adotivo' dos meninos.</p><p>Kim (de pé, no meio) adotou dez meninos — Foto: Kim Tae-Hoon</p><p>Babá Permanente</p><p>Quinze anos atrás, Kim trabalhava no setor editorial. Nas horas vagas, atuava como voluntário na Ha-</p><p>nawon, uma instalação de reassentamento administrada pelo governo em Seul, onde todos os deser-</p><p>tores norte-coreanos vivem por três meses e fazem um curso para prepará-los à integração na socie-</p><p>dade sul-coreana.</p><p>ATUALIDADES</p><p>19 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ali, Kim conheceu um menino chamado Ha-Ryong, que havia acabado de deixar o centro com sua</p><p>mãe. Ela conseguiu um emprego, mas trabalhava longe de casa e tinha que deixar o filho sozinho.</p><p>Ha-Ryong tinha dez anos na época e perguntou a Kim se ele poderia ser seu cuidador (babá), um pa-</p><p>pel que acabou assumindo permanentemente.</p><p>Quem não gostou disso foram os pais de Kim, que desaprovaram essa interação e cortaram todos os</p><p>laços com ele por vários anos.</p><p>Ele passou, então, a acolher mais crianças norte-coreanas, uma após a outra. O menino que viveu</p><p>com Kim por mais tempo é Cheol-gwang.</p><p>Cheol-gwang chegou ao sul na véspera do Natal de 2012, com apenas 11 anos. Cheol-gwang e a</p><p>irmã tentaram inicialmente fugir com a mãe, mas foram pegos pelos guardas e detidos. Ele foi liber-</p><p>tado sozinho e sua irmã, três meses depois. Mas sua mãe nunca reapareceu.</p><p>Eventualmente, Cheol-gwang e sua irmã conseguiram escapar para o sul.</p><p>À medida que sua família crescia, Kim se registrou no Ministério da Saúde e Bem-Estar da Coreia do</p><p>Sul para formar o que é conhecido como "casa do grupo" — a menor forma de instituição no país que</p><p>pode oferecer a crianças sem pais ou responsáveis um ambiente familiar alternativo.</p><p>"Mas meus filhos veem (isso) aqui como uma casa verdadeira, não um abrigo", diz Kim.</p><p>Com relação aos pais de Kim, eles finalmente aceitaram sua decisão e agora são seus mais fervoro-</p><p>sos defensores, tratando os meninos como netos adotivos.</p><p>Compras E Lavar Roupas</p><p>Geum-seong admite que teve medo de Kim no início. "Quando o vi pela primeira vez, pensei que era</p><p>um cara mau. Porque um homem com uma barriga grande na Coreia do Norte geralmente é um ofi-</p><p>cial de alto escalão", diz ele timidamente, com seu ainda forte sotaque norte-coreano.</p><p>Kim diz que a logística é desafiadora, mas ele mesmo faz todas as tarefas.</p><p>"A parte mais difícil é fazer compras. Enquanto estão crescendo, comem como cavalos. Carrego meu</p><p>carrinho com grandes quantidades de comida, mas é frustrante porque tudo acabará em apenas um</p><p>dia", diz ele.</p><p>A comida é armazenada em seis geladeiras. Duas máquinas de lavar roupa funcionam sem parar to-</p><p>dos os dias. Kim precisa aspirar a casa constantemente.</p><p>Duas máquinas de lavar não param de funcionar todos os dias — Foto: Kim Tae-Hoon</p><p>ATUALIDADES</p><p>20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Mas ele diz que não pede ajuda aos meninos, argumentando que o mais importante é que eles este-</p><p>jam bem alimentados.</p><p>"Não peço a eles outra coisa senão ter um bom comportamento... Foi assim que fui criado por meus</p><p>pais."</p><p>É tanto trabalho que Kim não consegue manter um emprego regular, mas recebe alguns benefícios</p><p>governamentais e ajuda corporativa.</p><p>Ele diz que não se sente à vontade para receber doações e, recentemente, abriu um pequeno café na</p><p>tentativa de obter alguma independência econômica.</p><p>Mas não são apenas os desafios financeiros que Kim e sua família adotiva precisam superar.</p><p>Preconceito</p><p>Existe um forte preconceito contra os desertores norte-coreanos no sul.</p><p>No início, Kim teve que mudar de casa com bastante regularidade como resultado do aumento do alu-</p><p>guel ou da necessidade de espaço extra, pois continuava a receber cada vez mais meninos. Ele diz</p><p>que sempre que fazia isso, era recebido com olhares tortos por seus novos vizinhos.</p><p>"Sempre que nos mudávamos, os vizinhos</p><p>de alguma forma descobriam ... Alguns até me enviaram</p><p>uma mensagem para me avisar que os desertores deveriam ser mais discretos."</p><p>'Espião norte-coreano'</p><p>Em uma ocasião, a casa de Kim foi visitada pela polícia. Um colega de escola de um dos filhos adoti-</p><p>vos de Kim alegou que o menino era um espião da Coreia do Norte.</p><p>"Quando os sul-coreanos ouvem que alguém é da Coreia do Norte, tendem a menosprezá-los, e al-</p><p>guns até mostram hostilidade. É muito triste porque meus filhos ainda são adolescentes. Eles não de-</p><p>vem ser vistos pelo prisma político", diz Kim.</p><p>De fato, como resultado disso, muitos jovens desertores norte-coreanos acabam abandonando a es-</p><p>cola.</p><p>"Não estou dizendo que as escolas alternativas são ruins. Mas não precisamos disso, porque posso</p><p>dar total suporte a meus filhos em casa. Acredito que ter amigos (sul-coreanos) e criar memórias em</p><p>escolas regulares será um grande trunfo para essas crianças", diz ele.</p><p>Há sete anos, um dos meninos, Jin-beom, decidiu concorrer à presidência do grêmio estudantil.</p><p>Seu professor ligou para Kim para dizer que estava preocupado. O docente acreditava que a experi-</p><p>ência poderia ser traumática para o menino. Kim disse que Jin-beom ficaria ainda mais magoado se</p><p>soubesse que seu professor havia feito o telefonema.</p><p>Mais tarde, Jin-beom foi o mais votado por seus colegas de classe.</p><p>Projetos familiares</p><p>Kim e sua família em viagem recente — Foto: Kim Tae-Hoon</p><p>ATUALIDADES</p><p>21 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Todos os anos, a família escolhe um projeto para fazer junta. Às vezes, é uma exposição de arte, às</p><p>vezes um musical. Mais recentemente, foi um livro de viagens mostrando fotos que os meninos ha-</p><p>viam tirado da Coreia do Sul.</p><p>"Meus meninos disseram que estavam curiosos sobre duas coisas antes de entrar na sociedade core-</p><p>ana", diz Kim.</p><p>"Uma era a aparência da Coreia do Sul... e a outra era "e se os sul-coreanos não gostarem de</p><p>mim?"", conta Kim. "Então, decidimos documentar a paisagem sul-coreana enquanto viajávamos".</p><p>Pinturas feitas pelos meninas retratando Coreia do Norte — Foto: Kim Tae-Hoon</p><p>A ideia é doar cópias do livro para crianças em Hanawon para ajudá-las a perder o medo do desco-</p><p>nhecido.</p><p>Os filhos adotivos de Kim estão animados com o futuro na Coreia do Sul. Eles pretendem seguir car-</p><p>reiras diversas, como ilustração de quadrinhos, arquitetura e atletismo.</p><p>Ha-Ryong, a primeira das crianças que Kim adotou, já não mora mais com a família. Ele está em seu</p><p>último ano de sociologia na universidade.</p><p>Não importa o que acontecer no futuro, Kim diz que as portas de sua casa sempre estarão abertas.</p><p>11. Olimpíadas 2020</p><p>As Olimpíadas de Tóquio 2020, no Japão, serão realizadas de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.</p><p>Elas foram adiadas em um ano por causa da pandemia do coronavírus Covid-19. A 32ª edição das</p><p>Olimpíadas é a primeira da Era Modera a ser adiada - outras três foram canceladas por guerras.</p><p>Apesar do adiamento para 2021, o nome dos Jogos Olímpicos de Verão continuará como Tóquio</p><p>2020. As Olimpíadas contarão com 33 modalidades esportivas, com a expectativa de participação de</p><p>mais de 11 mil atletas, os quais representarão mais de 204 países.</p><p>Cidade-Sede</p><p>O COI realizou um processo de seleção para escolha da cidade-sede das Olimpíadas de 2020</p><p>por dois anos. Em 15 de fevereiro de 2012, Madri, Istambul, Baku, Tóquio e Doha tornaram-se cida-</p><p>des postulantes a serem sede dos Jogos Olímpicos. Em seguida, Tóquio, Madri e Istambul foram defi-</p><p>nidas como as três finalistas a irem para a eleição.</p><p>A escolha de Tóquio como cidade-sede das Olimpíadas foi feita em 7 de setembro de 2013, durante a</p><p>125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, em Buenos Aires. A votação final elegeu a capital do</p><p>Japão como anfitriã dos Jogos Olímpicos com 62% dos votos.</p><p>ATUALIDADES</p><p>22 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Presidente do COI, Jacques Rogge, anuncia Tóquio como sede dos Jogos Olímpicos de 2020. (Cré-</p><p>ditos: Reprodução COI / Olympic.org)</p><p>Tóquio foi anunciada oficialmente como sede das Olimpíadas de 2020 na cerimônia de encerramento</p><p>dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, data em que começou a contagem regressiva para</p><p>a 32ª edição da competição. A estimativa orçamentária oficial do Comitê Olímpico de Tóquio foi</p><p>de 12,6 bilhões de dólares para a realização dos jogos. Além desse valor, o governo anunciou o in-</p><p>vestimento de 7,5 bilhões de dólares.</p><p>A estrutura dos Jogos Olímpicos conta com 43 locais, sendo 25 já existentes e que passam por adap-</p><p>tação para as competições, 10 temporários e 8 novas construções. Algumas modalidades serão dis-</p><p>putadas em lugares que foram construídos para as Olimpíadas de 1964 e permanecem em atividade,</p><p>como é o caso do Estádio Olímpico, do Nippon Budokan e do Ginásio Nacional de Yoyog.</p><p>O Estádio Nacional de Tóquio, ou Estádio Olímpico, passa por uma grande reforma para receber a</p><p>abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos, além das modalidades de atletismo e partidas de</p><p>futebol. O novo estádio terá capacidade para 68 mil pessoas, ao custo de cerca de 1,5 bilhão de dóla-</p><p>res.</p><p>Estádio Olímpico é a principal construção dos Jogos de 2020. (Crédito: Reprodução)</p><p>Quem pretende ir às Olimpíadas precisa estar atento para a cidade em que será sediada a competi-</p><p>ção escolhida, já que Tóquio dividirá a programação com outras cidades. As partidas de futebol, por</p><p>exemplo, serão disputadas em várias cidades do Japão, como Miyagi, Saitama, Yokohama, Fukus-</p><p>hima e Sapporo.</p><p>ATUALIDADES</p><p>23 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Esportes E Modalidades</p><p>As Olimpíadas de Tóquio de 2020 contarão com 33 esportes a serem disputados por mais de 11 mil</p><p>atletas. Algumas modalidades esportivas têm diferentes categorias de competição, como os esportes</p><p>aquáticos e o atletismo.</p><p>→ Novidades</p><p>Alguns esportes foram incluídos ao hall de competições das Olimpíadas: surf, escalada, skate e bei-</p><p>sebol/softbol. Dentro de modalidades esportivas já existentes nos jogos, houve o acréscimo das cate-</p><p>gorias de basquete 3x3 e BMX Freestyle (bicicleta).</p><p>Outra novidade dessa edição dos Jogos Olímpicos é o aumento da participação feminina. Foram cria-</p><p>das categorias mistas para as competições de revezamento 4x400 metros e 4x100 metros em estilo</p><p>livre nas piscinas, assim como equipes mistas de triatlo, judô, tiro com arco e tênis de mesa.</p><p>→ Paralimpíadas</p><p>As Paralimpíadas são os Jogos Olímpicos voltados para atletas com deficiência física ou cognitiva,</p><p>conhecidos como paratletas. A edição de Tóquio dos Jogos Paralímpicos seria realizada de 24 de</p><p>agosto a 5 de setembro de 2021, mas também foi adiada para 2021. A Paraolimpíada de Tóquio con-</p><p>tará com 22 modalidades esportivas.</p><p>ATUALIDADES</p><p>24 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Os Jogos Paralímpicos de Tóquio contarão com dois novos esportes em suas modalidades de com-</p><p>petição: Badminton e Taekwondo.</p><p>Emblema E Mascote</p><p>As Olimpíadas Tóquio 2020 têm um emblema inspirado no “ichimatsu moyo”, formas quadriculadas</p><p>características do período Edo (1603-1867), trazendo a predominância do azul índigo para represen-</p><p>tar o que a organização das Olimpíadas chama de “expressão da elegância e sofisticação do Japão”.</p><p>O emblema de Tóquio 2020 é constituído de três formas retangulares, que representam diferentes</p><p>países e culturas. A mensagem escolhida para a 32ª edição das Olimpíadas é “unidade na diversi-</p><p>dade”, atribuindo ao esporte a função de celebrar as diferenças.</p><p>Emblemas das Olimpíadas e Paralimpíadas representam os diferentes países da competição. (Crédi-</p><p>tos: Reprodução Comitê de Organização das Olimpíadas Tóquio 2020)</p><p>A mascote das Olimpíadas de Tóquio também segue a cartela de cores e formas do emblema e foi</p><p>nomeada de Miraitowa, nome formado pelas palavras japonesas Mirai (futuro) e Towa (eternidade),</p><p>que representa o desejo de um futuro cheio de esperança nos corações de todas as pessoas do</p><p>mundo.</p><p>Miraitowa é o mascote das Olimpíadas, e Someity é o símbolo das Paralimpíadas.</p><p>(Créditos: Reprodução Comitê de Organização das Olimpíadas Tóquio 2020)</p><p>ATUALIDADES</p><p>25 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Já a mascote das Paralimpíadas de Tóquio é Someity, criatura inspirada nas tradicionais flores de ce-</p><p>rejeira do Japão e que tem um incrível poder mental e força física, simbolizando a superação de obs-</p><p>táculos dos paratletas. Seu nome é baseado na junção de Someiyoshino (espécie de flor de cerejeira)</p><p>com o termo “so might” (é possível, em adaptação ao português).</p><p>Medalhas</p><p>A premiação das Olimpíadas é constituída de medalhas destinadas aos três primeiros lugares em</p><p>cada competição ou torneio, sendo o pódio formado pelos medalhistas de ouro, prata e bronze.</p><p>O ranking do quadro de medalhas é definido pela quantidade de medalhas de ouro, seguidas pelas</p><p>de prata e, por último, de bronze. Por exemplo, um país com 5 medalhas de prata e 8 de bronze clas-</p><p>sifica-se atrás de um país com 2 medalhas de ouro. Estados Unidos e China devem disputar o pri-</p><p>meiro lugar no ranking geral.</p><p>→ Sustentabilidade</p><p>Para as Olimpíadas de Tóquio, o projeto de sustentabilidade da competição utilizará lixo eletrônico</p><p>(material coletado de celulares e outros produtos) para a fabricação da parte interior das mais de 5</p><p>mil medalhas que serão distribuídas aos atletas. As medalhas também terão 0,048 grama de</p><p>ouro, 0,26 grama de prata e 12 gramas de cobre, e os esportistas que conquistarem o primeiro lugar</p><p>terão suas medalhas banhadas com cerca de 6 gramas de ouro.</p><p>Voluntários</p><p>Uma forma de acompanhar as Olimpíadas de Tóquio de perto é atuando como voluntário. São espe-</p><p>rados mais de 80 mil voluntários a serem convocados pelo Comitê Organizador, além de mais de 30</p><p>mil que serão solicitados pelo governo local.</p><p>As funções dos voluntários variam conforme a origem da sua convocação (pelo Comitê ou pelo Go-</p><p>verno). Confira:</p><p> Voluntários do Governo: atendimento ao turista, suporte ao site de transmissão das Olimpíadas, ori-</p><p>entações de transporte e alojamento.</p><p> Voluntários do Comitê: atendimento ao público, suporte aos jornalistas, suporte às equipes durante</p><p>os jogos.</p><p>→ Como ser voluntário?</p><p>As inscrições para voluntários das Olimpíadas de Tóquio, por meio do Comitê, foram realizadas de</p><p>setembro a dezembro de 2018. Puderam se candidatar pessoas com 18 anos completos até 2020,</p><p>com nacionalidade japonesa ou visto de residência no Japão para o período dos jogos.</p><p>O voluntário não recebe remuneração, apenas alimentação e pagamento das despesas com trans-</p><p>porte, ficando o restante a cargo de quem se voluntariou. As demais oportunidades de voluntariado</p><p>serão preenchidas por convocação do governo de Tóquio, estimando-se o preenchimento de mais de</p><p>30 mil postos.</p><p>Quanto custa ir para as Olimpíadas de Tóquio?</p><p>Ir para as Olimpíadas envolve uma série de gastos e requer pesquisa para evitar surpresas que pos-</p><p>sam estourar o orçamento. Confira alguns valores que envolvem a ida para Tóquio.</p><p> Ingressos</p><p>Cada país tem uma empresa oficial responsável pela venda autorizada de ingressos das Olimpíadas</p><p>de 2020. No Brasil, as vendas estão previstas para a segunda quinzena de julho, e os 25 mil ingres-</p><p>sos iniciais serão vendidos. Para evitar imprevistos, procure somente empresas autorizadas para ven-</p><p>das e assistência ao turista.</p><p>ATUALIDADES</p><p>26 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Os valores informados pelo Comitê Organizador de Tóquio são referentes aos ingressos destinados</p><p>aos residentes no Japão, para os quais os tíquetes já estão sendo vendidos. Apesar da diferença no</p><p>preço final, é possível programar-se pelos preços informados pela organização. Veja:</p><p>1. Cerimônia de Abertura e Encerramento: variam de Y 12.000 ienes (R$ 420) a Y 300.000 ienes (R$</p><p>10.500)</p><p>2. Competições: variam de Y 2.500 ienes (R$ 87) a Y 130.000 (R$ 4.550), sendo mais da metade</p><p>dos ingressos de Y 8.000 ienes (R$ 280)</p><p> Passagens</p><p>Fatores como local de partida, companhia aérea e até a data da compra da passagem influenciam no</p><p>valor dos bilhetes aéreos e, conforme as Olimpíadas aproximam-se, a tendência é que os preços fi-</p><p>quem mais altos. Além da pesquisa pelas companhias aéreas, ferramentas como o Google</p><p>Flights são úteis para a comparação de valores. Para se ter uma ideia, um voo de ida saindo de São</p><p>Paulo e o de volta também desembarcando na capital paulista variam de R$ 4 mil a R$ 6 mil (os mais</p><p>baratos). A viagem não é direta e pode contar com uma ou mais paradas, ultrapassando 28 horas de</p><p>voo.</p><p>Outro fator importante é saber se será necessário pegar ônibus ou outro transporte para assistir aos</p><p>jogos, já que algumas competições serão realizadas fora de Tóquio, acrescentando o valor da loco-</p><p>moção até o destino escolhido.</p><p> Hospedagem</p><p>Outro gasto para quem vai para as Olimpíadas é a hospedagem. Pessoas que vão em grupos podem</p><p>economizar se optarem por apartamentos, os quais variam de R$ 290 a R$ 800 por dia (sendo o valor</p><p>mais baixo para duas pessoas e os mais altos para até oito).</p><p>Hotéis possuem um custo mais alto se comparados aos hostels e apartamentos, mas são uma boa</p><p>opção para quem prefere contar com serviço de quarto e alguns diferenciais.</p><p> Transporte</p><p>O transporte público de Tóquio funciona muito bem, por isso é uma boa opção para o turista. O Ticket</p><p>All-Day Tokyo Metro, que permite usar o metrô durante todo o dia, custa cerca de R$ 21 e, caso</p><p>seja Tokyo Metro + Toei Subway, que inclui ônibus, o valor sobe para R$ 34. Já o bilhete indivi-</p><p>dual sai por R$ 9,50 para andar até 27 km, enquanto de 28 km a 40 km o preço sobe para e R$</p><p>10,60.</p><p> Alimentação</p><p>Os gastos com alimentação variam muito de pessoa para pessoa, mas é possível fazer as três princi-</p><p>pais refeições com os seguintes valores:</p><p>1. Café da manhã: R$ 17 a R$ 30</p><p>2. Almoço: R$ 27 a R$ 73</p><p>3. Jantar: R$ 35 a R$ 105</p><p>Comer nos locais dos jogos costuma sair mais caro, já que a organização restringe o comércio dentro</p><p>dos locais de competições somente às empresas conveniadas. No entanto, lojas de conveniência são</p><p>boas opções para quem busca um petisco ou bebida enquanto passeia pela cidade.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>ATUALIDADE</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Os grandes problemas mundiais da atualidade</p><p>Crescimento demográfico rápido: Mesmo considerando que a taxa de fecundidade das mulheres está</p><p>diminuindo nos países desenvolvidos, o crescimento demográfico aliado ao desenvolvimento tecnoló-</p><p>gico acelera a pressão sobre os sistemas e recursos naturais, e em geral traz como consequência</p><p>mais impactos ambientais, devido ao aumento na produção industrial e nos padrões de consumo.</p><p>Urbanização acelerada: além do rápido crescimento demográfico, a aglomeração de população em</p><p>áreas urbanas está gerando grandes centros com 15 milhões de habitantes ou mais. Esses centros</p><p>de alta densidade populacional demandam maiores recursos, energia e infraestrutura, além de cria-</p><p>rem problemas complexos de caráter ambiental, econômicos e principalmente sociais.</p><p>Desmatamento: a taxa anual de desmatamento das florestas, especialmente das tropicais, ocasiona</p><p>diversos problemas como erosão, diminuição da produtividade dos solos, perda de biodiversidade,</p><p>assoreamento de corpos hídricos, etc.</p><p>Poluição marinha: a poluição marinha está se agravando cada vez mais devido a: descargas de esgo-</p><p>tos domésticos e industriais por meio de emissários submarinos, desastres ecológicos de grandes</p><p>proporções, como naufrágio de petroleiros, acúmulo de metais pesados no sedimento marinho nas</p><p>regiões costeiras e estuários, perda de biodiversidade (exemplo: espécies frágeis de corais), poluição</p><p>térmica de efluentes de usinas nucleares e etc.</p><p>Poluição do ar e do solo: ocasionada principalmente pelas indústrias, agroindústria e automóveis, por</p><p>meio de emissões atmosféricas das indústrias,</p>

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