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<p>Cidade</p><p>Ano</p><p>MARABÁ</p><p>2022</p><p>ALEXIA STEFFANY MOURA DAMASCENO</p><p>ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL:</p><p>GESTANTE DE BAIXO RISCO</p><p>MARABÁ</p><p>2022</p><p>ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL:</p><p>GESTANTES DE BAIXO RISCO</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à</p><p>Faculdade Anhanguera, como requisito parcial</p><p>para a obtenção do título de graduado em</p><p>Bacharel em Enfermagem.</p><p>Orientador: Ana Amorim</p><p>ALEXIA STEFFANY MOURA DAMASCENO</p><p>ALEXIA STEFFANY MOURA DAMASCENO</p><p>ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL:</p><p>GESTANTES DE BAIXO RISCO</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à</p><p>Faculdade Anhanguera, como requisito parcial</p><p>para a obtenção do título de graduado em</p><p>Bacharel em Enfermagem.</p><p>BANCA EXAMINADORA</p><p>Prof(a). Paulino Santos Vieira</p><p>Prof(a). Sheila Macedo</p><p>Prof(a). Renata Ellen dos Santos</p><p>Marabá, 17 de novembro de 2022.</p><p>Dedico este trabalho a minha família que</p><p>tanto me apoio nesta causa.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>A Deus, por toda força que me concedeu até aqui. A minha mãe Neide de</p><p>Moura Damasceno junto com meu pai Alexandro Gonçalves Damasceno, que foram</p><p>meu alicerce todo esse tempo e acreditaram no meu sonho. Sou grata a minha família</p><p>que me incentivou na conclusão deste curso, a cada docente que ensinou, direcionou</p><p>e aconselhou, aos meus amigos e amigas que me ajudaram nessa caminhada e</p><p>enfrentaram comigo tamanha batalha e vitoriosos saímos.</p><p>Um plano de saúde pode ser feito por médicos, mas a</p><p>saúde é feita fundamentalmente de enfermagem.</p><p>Emerson Cardoso</p><p>DAMASCENO, Alexia Steffany Moura. Assistência Da Enfermagem No Pré-Natal:</p><p>Gestante De Baixo Risco. 2022. 31p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação</p><p>em Enfermagem) – Faculdade Anhanguera, Marabá, 2022.</p><p>RESUMO</p><p>Atualmente o pré-natal tem alcançado grande reconhecimento no Brasil, o qual inclui</p><p>não somente a questão biológica, mas também, aspectos como a saúde emocional</p><p>da mãe, o apoio dos familiares e a construção de vínculos, como com o bebê e com</p><p>o pai. Justifica-se a pesquisa com base na premissa de que a realização do pré-natal</p><p>é um procedimento necessário para a prevenção e detecção precoce das doenças da</p><p>mãe do bebê, permitindo o desenvolvimento saudável, onde durante toda a gravidez</p><p>são realizados exames laboratoriais e de imagens para a identificação de doenças</p><p>que podem prejudicar a saúde da criança e da mãe. Nesse sentindo, acredita-se que</p><p>o estudo e o debate desse tema seja de grande importância para a saúde na atenção</p><p>básica, principalmente para os profissionais de enfermagem com avaliação integral</p><p>da mulher, afim de dar atributos a resolução de problemas que estão associados ao</p><p>tema. Nesse processo, o profissional da Enfermagem é de extrema importância, visto</p><p>que, o mesmo atua no direcionamento da paciente, promovendo a prevenção,</p><p>promoção e tratamento da saúde, não só durante a gravidez, mas também durante o</p><p>puerpério, informando todas ofertas disponíveis. Tendo em vista a importância da</p><p>atuação profissional do enfermeiro nesse momento da vida da mãe e do bebê, o</p><p>presente trabalho pretendeu compreender as estratégias utilizadas pelo profissional</p><p>da enfermagem no protocolo de acompanhamento de gestantes de baixo risco, e qual</p><p>o seu real papel no processo denominado de pré-natal? Partindo desse pressuposto,</p><p>esta obra teve como objetivo geral o estudo do acompanhamento médico da gravidez</p><p>oferecido pelo SUS (pré-natal) em gestantes que apresentam baixo risco, visando</p><p>utilizar tais conhecimentos como ferramenta no trabalho realizado pelo enfermeiro.</p><p>Para tal, esta pesquisa fez uso de uma Revisão Bibliográfica, associada a uma</p><p>pesquisa qualitativa, que planejou a partir da reunião de artigos científicos publicados</p><p>nos últimos dez anos, contemplar a realidade dos profissionais de enfermagem, no</p><p>que tange, ao procedimento Pré-natal. Com o objetivo de credibilizar a escrita, as</p><p>obras foram selecionadas das bases Scielo e Google Acadêmico, e avaliadas se</p><p>contribuem de forma que contribua para o aprofundamento de conhecimento do tema</p><p>executado, finalizando com a leitura na integra e escrita.</p><p>Palavras-chave: Saúde da Mulher. Obstetrícia. Enfermeiro. Gravidez.</p><p>DAMASCENO, Alexia Steffany Moura. Prenatal Nursing Care: Low-Risk Pregnant</p><p>Women. 2022. 31p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) –</p><p>Faculdade Anhanguera, Marabá, 2022.</p><p>ABSTRACT</p><p>Currently, prenatal care has achieved great recognition in Brazil, which includes not</p><p>only the biological issue, but also aspects such as the emotional health of the mother,</p><p>the support of family members and the building of bonds, such as with the baby and</p><p>with the father. The research is justified based on the premise that prenatal care is a</p><p>necessary procedure for the prevention and early detection of diseases in the baby's</p><p>mother, allowing for a healthy development, where laboratory tests and tests are</p><p>performed throughout the pregnancy. images for the identification of diseases that can</p><p>harm the health of the child and the mother. In this sense, it is believed that the study</p><p>and debate of this theme is of great importance for health in primary care, especially</p><p>for nursing professionals with a comprehensive assessment of women, in order to give</p><p>attributes to the resolution of problems that are associated with the theme. In this</p><p>process, the Nursing professional is extremely important, since he or she acts in</p><p>directing the patient, promoting prevention, promotion and health treatment, not only</p><p>during pregnancy, but also during the puerperium, informing all available offers.</p><p>Bearing in mind the importance of the nurse's professional performance at this moment</p><p>in the mother's and baby's life, the present work intended to understand the strategies</p><p>used by the nursing professional in the follow-up protocol for low-risk pregnant women,</p><p>and what is their real role in the process called prenatal? Based on this assumption,</p><p>this work had as its general objective the study of the medical follow-up of pregnancy</p><p>offered by the SUS (prenatal) in pregnant women who are at low risk, aiming to use</p><p>such knowledge as a tool in the work carried out by nurses. To this end, this research</p><p>made use of a Bibliographic Review, associated with a qualitative research, which</p><p>planned from the gathering of scientific articles published in the last ten years, to</p><p>contemplate the reality of nursing professionals, with regard to the Prenatal procedure.</p><p>With the aim of making writing more credible, the works were selected from the Scielo</p><p>and Google Scholar databases, and evaluated if they contribute in a way that</p><p>contributes to the deepening of knowledge of the executed theme, ending with the</p><p>reading in full and writing.</p><p>Keywords: Women's Health. Obstetrics. Nurse. Pregnancy</p><p>LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS</p><p>ESF Estratégia Saúde da Família</p><p>SUS Sistema Único de Saúde</p><p>UBS Unidade Básica De Saúde</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13</p><p>2. FERRAMENTAS UTILIZADAS NO TRABALHO REALIZADO PELO</p><p>ENFERMEIRO NO PROCEDIMENTO DO PRÉ-NATAL .......................................... 15</p><p>2.1 DEFINIÇÃO DE PRÉ-NATAL .............................................................................. 15</p><p>2.2 PRINCIPAIS FERRAMENTAS UTILIZADAS NO PRÉ-NATAL PELO</p><p>ENFERMEIRO .......................................................................................................... 16</p><p>2.3 ESTRATÉGIA DA FAMILIA NO PRÉ-NATAL ...................................................... 18</p><p>3. A EFICIÊNCIA E AS DEFICIÊNCIAS NO ATENDIMENTO PRÉ-NATAL PELOS</p><p>PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ..................................................................... 20</p><p>4. AS DIFICULDADES VIVENCIADAS PELOS PROFISSIONAIS DE</p><p>ENFERMAGEM NA ATUAÇÃO DO PRÉ-NATAL ................................................... 24</p><p>REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29</p><p>13</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Atualmente o pré-natal tem alcançado grande reconhecimento no Brasil, o qual</p><p>inclui não somente a questão biológica, mas também, aspectos como a saúde</p><p>emocional da mãe, o apoio dos familiares e a construção de vínculos, como com o</p><p>bebê e com o pai. Esse procedimento deve ser iniciado assim que a mulher descobre</p><p>a gravidez promovendo dessa forma um acompanhamento de qualidade, logo que por</p><p>meio desse acompanhamento é possível o diagnóstico e o tratamento de doenças</p><p>pré-existentes ou que podem surgir durante a gravidez.</p><p>Justifica-se a pesquisa com base na premissa de que a realização do pré-natal</p><p>é um procedimento necessário para a prevenção e detecção precoce das doenças da</p><p>mãe do bebê, permitindo o desenvolvimento saudável, onde durante toda a gravidez</p><p>são realizados exames laboratoriais e de imagens para a identificação de doenças</p><p>que podem prejudicar a saúde da criança e da mãe. Nesse sentindo, acredita-se que</p><p>o estudo e o debate desse tema seja de grande importância para a saúde na atenção</p><p>básica, principalmente para os profissionais de enfermagem com avaliação integral</p><p>da mulher, afim de dar atributos a resolução de problemas que estão associados ao</p><p>tema.</p><p>No entanto, percebe-se que ainda há alguns fatores que dificultam e até</p><p>impedem a realização do acompanhamento. Nesse processo, o profissional da</p><p>Enfermagem é de extrema importância, visto que, o mesmo atua no direcionamento</p><p>da paciente, promovendo a prevenção, promoção e tratamento da saúde, não só</p><p>durante a gravidez, mas também durante o puerpério, informando todas ofertas</p><p>disponíveis. Tendo em vista a importância da atuação profissional do enfermeiro</p><p>nesse momento da vida da mãe e do bebê, o presente trabalho pretendeu</p><p>compreender as estratégias utilizadas pelo profissional da enfermagem no protocolo</p><p>de acompanhamento de gestantes de baixo risco, e qual o seu real papel no processo</p><p>denominado de pré-natal?</p><p>Partindo desse pressuposto, esta obra teve como objetivo geral o estudo do</p><p>acompanhamento médico da gravidez oferecido pelo SUS (pré-natal) em gestantes</p><p>que apresentam baixo risco, visando utilizar tais conhecimentos como ferramenta no</p><p>trabalho realizado pelo enfermeiro. Para isto, este trabalho pretendeu descrever o pré-</p><p>natal de baixo risco por meio da Estratégia da Família; além de apresentar as</p><p>14</p><p>ferramentas que os enfermeiros usam no pré-natal, os pontos fracos e os pontos fortes</p><p>no atendimento; e por fim, relatar as dificuldades vivenciadas pelo enfermeiro na</p><p>consulta do Pré-natal.</p><p>Para tal, esta pesquisa fez uso de uma Revisão Bibliográfica, associada a uma</p><p>pesquisa qualitativa, que planeja a partir da reunião de artigos científicos publicados</p><p>nos últimos dez anos, contemplar a realidade dos profissionais de enfermagem, no</p><p>que tange, ao procedimento Pré-natal. Com o objetivo de credibilizar a escrita, as</p><p>obras foram selecionadas das bases Scielo e Google Acadêmico, e avaliadas se</p><p>contribuem de forma que contribua para o aprofundamento de conhecimento do tema</p><p>executado, finalizando com a leitura na integra e escrita.</p><p>15</p><p>2. FERRAMENTAS UTILIZADAS NO TRABALHO REALIZADO PELO</p><p>ENFERMEIRO NO PROCEDIMENTO DO PRÉ-NATAL</p><p>2.1 DEFINIÇÃO DE PRÉ-NATAL</p><p>A Enfermagem está ligada a gerência do cuidado, viabilizando as melhores</p><p>práticas e estratégias para a promoção de saúde (Rubim et al, 2017). Nessa</p><p>perspectiva, o pré-natal é um período de preparação física e psicológica para o parto</p><p>e a maternidade, momento de intenso aprendizado, favorável para os membros da</p><p>equipe de saúde incrementarem a educação no processo de cuidar (DUARTE,</p><p>BORGES e ARRUDA, 2011 apud VASCONCELOS et al., 2016), de forma a assegurar</p><p>o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável e</p><p>a saúde materna, ao abordar aspectos psicossociais, atividades educativas e</p><p>preventivas (BRASIL, 2012).</p><p>Nogueira e Oliveira (2017) compreendem por pré-natal um dos mais completos</p><p>conjuntos de procedimentos clínicos e educativos, oferecidos a um grupo populacional</p><p>específico, que tem o objetivo de promover a saúde e identificar precocemente</p><p>problemas que possam trazer riscos para a saúde da gestante e do concepto, além</p><p>do diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam vir a ocorrer nesse</p><p>período, com amplo potencial de impacto sobre a morbimortalidade materno- infantil.</p><p>Para Vasconcelos et al. (2016), nos serviços de saúde, por muito tempo, o</p><p>cuidado à gestante vem sendo oferecido predominantemente atrelado à consulta</p><p>individual, dificultando um eficaz acolhimento às ansiedades, queixas e temores</p><p>associados culturalmente à gestação, sendo conduzida pelos profissionais de modo</p><p>intervencionista, tornando o cuidado e a educação fracionados, sem que a realidade</p><p>da gestante seja tratada em sua individualidade e integralidade (DELFINO et al., 2004</p><p>apud VASCONCELOS et al., 2016).</p><p>Nogueira e Oliveira (2017) abordam que o principal objetivo da atenção pré-</p><p>natal e puerperal é acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando, ao fim</p><p>da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar</p><p>materno e neonatal, contribuindo com a redução da mortalidade materna e infantil.</p><p>Uma atenção pré-natal e puerperal qualificada se dá através da incorporação de</p><p>condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias.</p><p>16</p><p>Vasconcelos et al. (2016) também aborda que entre os 10 passos para o pré-</p><p>na tal de qualidade na Atenção Básica estão: Promover a escuta ativa da gestante e</p><p>acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais</p><p>e não somente um cuidado biológico (BRASIL, 2012). Acrescido dessa premissa, as</p><p>Unidades Básicas de Saúde (UBS) procuram investir na criação de grupos</p><p>específicos, como os de gestantes, que abordam temas oportunos, facilitadores do</p><p>serviço de controle e promoção à saúde (VASCONCELOS et al., 2016).</p><p>2.2 PRINCIPAIS FERRAMENTAS UTILIZADAS NO PRÉ-NATAL PELO</p><p>ENFERMEIRO</p><p>Conforme Andrade et al. (2015), o enfermeiro precisa realizar a consulta de</p><p>pré-natal de forma humanizada e qualificada, utilizando como ferramenta um roteiro</p><p>básico em seu atendimento, a qual deve contemplar os aspectos sociais,</p><p>epidemiológicos, antecedentes pessoais, ginecológicos, sexuais e obstétricos e dados</p><p>sobre a gestação atual. O autor também complementa que o enfermeiro pode solicitar</p><p>exames e encaminhar a gestante para outros profissionais da saúde para que o</p><p>acompanhamento seja processado de forma integral.</p><p>Sousa, Mendonça e Torres (2012), relatam que é na consulta do pré-natal que</p><p>o enfermeiro tem a oportunidade de manter o acompanhamento da gestante, com</p><p>anotações essenciais do atendimento realizado. Nesse sentido, o enfermeiro realiza</p><p>medidas de promoção e prevenção à saúde da mulher e do feto, tais como aferição</p><p>da pressão arterial, peso, altura, etc., afim de assegurar que todos os registros sejam</p><p>respaldados, os mesmos precisam estar também no prontuário da gestante.</p><p>De acordo com o Caderno de Normas Técnicas desenvolvido pela Secretaria</p><p>de Atenção à Saúde (BRASIL, 2012), sabe-se que o pré-natal realizado de maneira</p><p>adequada promove a detecção e a intervenção de forma antecipada das diversas</p><p>situações de risco da mãe e do bebê. Tal documento reforça a importância dos laços</p><p>entre enfermeiro e a gestante, para que o profissional passe confiança e credibilidade,</p><p>buscando explorar os aspectos abstratos e concretos dessa mãe (BRASIL, 2012).</p><p>Nunes et. al (2016) aborda que o vínculo entre gestante e</p><p>profissional é outra</p><p>ferramenta necessária no processo e que o mesmo precisa ir além do suporte técnico,</p><p>o acolhimento por parte da equipe proporciona um atendimento de qualidade,</p><p>17</p><p>considerando que o objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o</p><p>desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem</p><p>impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as</p><p>atividades educativas e preventivas (BRASIL, 2012).</p><p>Nogueira e Oliveira (2017) indicam que a assistência pré-natal é uma</p><p>ferramenta imprescindível para que o ciclo gravídico-puerperal ocorra de maneira</p><p>mais segura, o que contribui de modo eficaz para a redução das mortes maternas.</p><p>Ressaltando que a assistência pré-natal depende de procedimentos relativamente</p><p>simples, podendo ser conduzido em sua plenitude na atenção básica em saúde, pois</p><p>não carece de alta tecnologia e pode contemplar as necessidades das gestantes na</p><p>maioria das vezes.</p><p>Segundo Ceron (2012), para programar e executar a ferramenta do “cuidado</p><p>centrado na pessoa” é necessária uma comunicação eficaz, pois é fundamental</p><p>conquistar e manter vínculo com as diversas famílias do território de saúde, visando à</p><p>realização do cuidado em acordo com os princípios da universalidade, da longitudinal</p><p>idade e da integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). A Estratégia Saúde da</p><p>Família (ESF) é a porta de entrada do sistema, onde a complexidade dos casos que</p><p>acessam essa porta são os mais diversificados: múltiplas demandas, queixas e</p><p>pedidos.</p><p>Em pesquisa realizada em Santa Catarina nas Unidades Básicas de Saúde,</p><p>Livramento et al. (2018), as participantes reconhecem a importância das orientações,</p><p>das dicas, esclarecimento de dúvidas e apontam o enfermeiro como o profissional que</p><p>estabelece o primeiro contato com a gestante e lhes transfere tranquilidade. Os</p><p>discursos da importância atribuída às ações do enfermeiro estão implicitamente</p><p>direcionados às ações de educação em saúde realizadas por este profissional.</p><p>Por outro lado, sabe-se que as ações do enfermeiro na atenção primária de</p><p>saúde sobrepõem o modelo biomédico, hospitalocêntrico, hegemônico no Brasil</p><p>ao proverem práticas de cuidado seguras, eficientes e de alta qualidade, que</p><p>fortalecemos serviços de atenção básica, trazendo uma visão ampliada e integral</p><p>das necessidades e das diversas situações envolvendo o processo saúde-doença</p><p>do indivíduo, família e comunidade (STARFIELD B, 2012; FERTONANI HP et al,</p><p>2015).</p><p>18</p><p>O profissional enfermeiro pode acompanhar inteiramente o pré-natal de</p><p>baixo risco na rede básica de saúde, de acordo com o Ministério de Saúde e</p><p>conforme o art. 22 garantido pela Lei do Exercício Profissional, regulamentada pelo</p><p>Decreto no 94.406/87 (BRASIL, 2012).</p><p>2.3 ESTRATÉGIA DA FAMILIA NO PRÉ-NATAL</p><p>Lima (2013) relata que, na estratégia da família, o pré-natal de baixo risco</p><p>representa uma nova dinâmica de atuação na atenção básica, pois milhares de</p><p>mulheres morrem a cada ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde</p><p>(OMS), devido a causas relacionadas com gravidez, parto, aborto e baixa qualidade</p><p>dos serviços de saúde, visto que todas as mulheres grávidas correm riscos de sofrer</p><p>complicações imprevisíveis, que requerem o cuidado de profissionais de saúde (LIMA,</p><p>2013).</p><p>Lima (2013) também aborda que, a captação das gestantes deve ser precoce,</p><p>e ter no mínimo, seis consultas de pré-natal, as quais podem ser médicas ou de</p><p>enfermagem, e que ocorra no serviço de referência, ações educativas com a gestante</p><p>e seus familiares; estímulo ao parto normal e que sejam solicitados exames</p><p>laboratoriais, no transcurso da sua gestação.</p><p>Dentro deste contexto, Santos et al. (2022) incentiva a formação do grupo de</p><p>gestantes, pois é neste ambiente dinâmico que a promoção da saúde integral-</p><p>individual-coletiva das gestantes pode ser realizada pelas interações e</p><p>compartilhamento entre sujeitos com vivências/experiências comuns. Participar do</p><p>grupo permite que a mulher-gestante seja multiplicadora de conhecimentos, e isso se</p><p>torna uma estratégia importante à promoção da gestação saudável e, por</p><p>consequência, do parto e puerpério.</p><p>De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (2015), a unidade básica</p><p>de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de</p><p>saúde. É o ponto de atenção estratégico para melhor acolher suas necessidades,</p><p>inclusive proporcionando um acompanhamento longitudinal e continuado,</p><p>principalmente durante a gravidez. Segundo Souza, Bernardo e Santana (2013) o</p><p>enfermeiro é importante na assistência durante o pré-natal na ESF.</p><p>19</p><p>Segundo Silva, Andrade e Bosi (2014), outro fator é o acolhimento, o trabalho</p><p>de educação em saúde e o cuidado humanizado na UBS, os quais garantem uma</p><p>relação baseada no diálogo entre os profissionais e usuárias, portanto, são</p><p>fundamentais para uma assistência de qualidade para as gestantes.</p><p>Para Souza, Bernardo e Santana (2013), a atividade de organizar as ações de</p><p>saúde na Estratégia da Família devem ser orientadas pela integralidade do cuidado e</p><p>em articulação com outros pontos de atenção, assim, impõe a utilização de</p><p>tecnologias de gestão que permitam integrar o trabalho das equipes das UBS com os</p><p>profissionais dos demais serviços de saúde, para que possam contribuir com a</p><p>solução dos problemas apresentados pela população sob sua responsabilidade</p><p>sanitária.</p><p>20</p><p>3. A EFICIÊNCIA E AS DEFICIÊNCIAS NO ATENDIMENTO PRÉ-NATAL PELOS</p><p>PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM</p><p>Com base no Manual Técnico de Pré-natal e Puerpério do Ministério da Saúde,</p><p>Brasil (2005), entende-se que uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e</p><p>humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal e, para sua humanização</p><p>e qualificação, faz-se necessário: construir um novo olhar sobre o processo</p><p>saúde/doença, que compreenda a pessoa em sua totalidade corpo/mente e considere</p><p>o ambiente social, econômico, cultural e físico no qual vive; estabelecer novas bases</p><p>para o relacionamento dos diversos sujeitos envolvidos na produção de saúde –</p><p>profissionais de saúde, usuários(as) e gestores; e a construção de uma cultura de</p><p>respeito aos direitos humanos, entre os quais estão incluídos os direitos sexuais e os</p><p>direitos reprodutivos, com a valorização do aspectos subjetivos envolvidos na atenção</p><p>(BRASIL, 2005).</p><p>O Caderno Técnico de Atenção Básica Nº 32 (CAD) do Ministério da Saúde,</p><p>Brasil (2013), enfatiza que a assistência pré-natal adequada (componente pré-natal),</p><p>com a detecção e a intervenção precoce das situações de risco, bem como um</p><p>sistema ágil de referência, além da qualificação da assistência ao parto, são os</p><p>grandes determinantes dos indicadores de saúde relacionados à mãe e ao bebê que</p><p>têm o potencial de diminuir as principais causas de mortalidade materna e neonatal.</p><p>O Manual também enfatiza que apesar da ampliação na cobertura, alguns</p><p>dados demonstram comprometimento da qualidade dessa atenção, tais como a</p><p>incidência de sífilis congênita, o fato de a hipertensão arterial ainda ser a causa mais</p><p>frequente de morte materna no Brasil, e o fato de que somente pequena parcela das</p><p>gestantes inscritas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN)</p><p>consegue realizar o elenco mínimo das ações preconizadas (BRASIL, 2005).</p><p>Moreira (2013), por sua vez, infere que uma gestação sem intercorrências</p><p>depende de inúmeros fatores, como a saúde da mulher neste período, seu estado</p><p>emocional e sua história prévia de saúde. Esses fatores devem ser investigados e</p><p>analisados em todas as consultas de pré-natal, pois assim serão determinadas as</p><p>intervenções médicas e de enfermagem apropriadas, de acordo com a história e</p><p>necessidade de cada gestante. O início do pré-natal precoce e contínuo permite que</p><p>21</p><p>a gestante adquira bons hábitos de saúde, e isso certamente contribuirá para uma</p><p>gestação com menos riscos e desconfortos (MOREIRA, 2013).</p><p>O Manual Técnico, Brasil (2005), também reforça que, no Brasil, a prevalência</p><p>de sífilis em gestantes é de 1,6%. Logo são estimadas 12 mil crianças nascendo com</p><p>sífilis congênita. Entre os casos notificados em 2004, 78,8% das mães realizaram pré-</p><p>natal. A pré-eclâmpsia/eclampsia continua sendo a primeira causa de morte materna</p><p>no Brasil e determina o maior número de óbitos perinatais, além do aumento</p><p>significativo do número de neonatos com sequelas caso sobrevivam aos danos da</p><p>hipóxia cerebral. A sífilis é uma condição patológica cujo diagnóstico e tratamento</p><p>podem ser realizados com baixo custo e pouca ou nenhuma dificuldade operacional</p><p>(BRASIL, 2005).</p><p>A aferição da pressão arterial em todas as consultas de pré-natal e a</p><p>instauração de condutas de tratamento corretas permitiriam salvar muitas mulheres e</p><p>crianças. Outra questão crítica da atenção pré-natal é a chamada “alta” do pré-natal,</p><p>com a falta de acompanhamento ambulatorial no fim da gestação, momento em que</p><p>é maior a probabilidade de intercorrências obstétricas (BRASIL, 2005). Os dados</p><p>também evidenciam que a atenção puerperal não está consolidada nos serviços de</p><p>saúde. A grande maioria das mulheres retorna ao serviço de saúde no primeiro mês</p><p>após o parto. Entretanto, sua principal preocupação, assim como a dos profissionais</p><p>de saúde, é com a avaliação e a vacinação do recém-nascido (BRASIL, 2005).</p><p>Nesse contexto, Lemes (2012) esclarece que os profissionais de enfermagem</p><p>desempenham uma função fundamental em relação à orientação na consulta da</p><p>gestante no pré-natal, assim sana as dúvidas, mantêm a mulher orientada quanto à</p><p>importância das consultas e exames necessários na gestação. Neste sentido, o</p><p>enfermeiro precisa realizar ações de maneira eficaz, resguardando a gestante de</p><p>negligências, imperícias e imprudências, atuando de forma ética e responsável, para</p><p>assegurar o nascimento de um concepto saudável.</p><p>Sendo assim, o pré-natal é o momento ideal para que o enfermeiro dissipe os</p><p>mitos e visões errôneas que a gestante tem sobre o período gestacional e o processo</p><p>de parto, através do desenvolvimento da educação em saúde A educação em saúde</p><p>é considerada uma prática em que ouvir, compartilhar e construir juntos é a principal</p><p>ação, sem descartar as técnicas e os avanços da Medicina (MOREIRA, 2013).</p><p>22</p><p>Para Marcon, Roecker e Souza (2010 apud DOS ANJOS et al., 2018) as</p><p>reuniões educativas com as gestantes possibilitam ao enfermeiro transmitir</p><p>conhecimento acerca do processo gestacional e utilizar dessa ferramenta como meio</p><p>de promoção da saúde. Acredita-se que tais ações aproximam as gestantes com os</p><p>serviços de saúde, e que assim seja alcançada melhoria na qualidade da atenção</p><p>primária, influenciando de maneira positiva nos indicadores de morbimortalidade</p><p>materno-infantil.</p><p>Em uma pesquisa realizada pelos autores Dos Anjos et. Al (2018), as</p><p>participantes reconhecem a importância das orientações, das dicas, esclarecimento</p><p>de dúvidas e apontam o enfermeiro como o profissional que estabelece o primeiro</p><p>contato com a gestante e lhes transfere tranquilidade. Os discursos da importância</p><p>atribuída às ações do enfermeiro estão implicitamente direcionados às ações de</p><p>educação em saúde realizadas por este profissional.</p><p>De acordo Carrara e Oliveira (2013 apud DOS ANJOS et al., 2018) a satisfação</p><p>das gestantes se dá por meio da qualidade do atendimento realizado pelos</p><p>enfermeiros. É por meio dos esclarecimentos de dúvidas, das orientações dadas que</p><p>o enfermeiro pode fazer a diferença na vida da mulher e que esta pode compreender</p><p>a importância da assistência de enfermagem no pré-natal.</p><p>Ferreira et al. (2019), corrobora também que o enfermeiro irá realizar a</p><p>avaliação da idade gestacional; medir a altura uterina; verificar os batimentos</p><p>cárdiofetais; medir os níveis pressóricos; fortalecer suplementação de ferro e ácido</p><p>fólico; orientar a grávida sobre os sinais e sintomas que podem significar uma</p><p>emergência; e, por fim, preencher a ficha de pré-natal com todas as informações</p><p>necessárias para um bom acompanhamento (JUNIOR ET AL, 2015), para que seja</p><p>possível evitar imprevistos que possam prejudicar a qualidade da gestação, o parto</p><p>ou a saúde da mulher e da criança.</p><p>Sendo assim, Ferreira et al. (2019), complementa que esses profissionais são</p><p>muito importantes durante o acompanhamento do pré-natal, pois são tecnicamente</p><p>aptos a aconselhar, orientar e realizar as ações necessárias para a prevenção de</p><p>possíveis intercorrências da gravidez da mulher. Além disso, o enfermeiro tem sido</p><p>apontado como o profissional mais adequado para o trato da paciente durante o pré-</p><p>natal, pois consegue criar um vínculo com a paciente mais facilmente, o que permite</p><p>que ajude a paciente de forma mais eficaz (FERREIRA et al., 2019).</p><p>23</p><p>Por outro lado, outro estudo realizado no Mato Grosso revelou insatisfação com</p><p>relação a atual da equipe, os depoimentos demonstram insatisfação das gestantes</p><p>pela falta de atendimento a seus direitos de cidadania, tanto pela gestão como pelos</p><p>profissionais de saúde, o que pode refletir na falta de pontualidade e assiduidade da</p><p>gestante na consulta de pré-natal. Esses achados estão contrariando o que é</p><p>determinado pelo o MS, em que todos os Estados e municípios devem dispor de uma</p><p>rede de serviços organizada para o desenvolvimento dessa assistência (SILVA et. Al,</p><p>2019).</p><p>São considerados os seguintes critérios: as unidades que prestam atenção pré-</p><p>natal devem estar vinculadas às maternidades/hospitais, de acordo com a definição</p><p>do gestor local; devem ser garantidos recursos humanos, físicos, materiais e técnicos</p><p>necessários para a assistência pré-natal, parto e pós-parto, sendo estabelecidos os</p><p>critérios mínimos para o funcionamento da APS e maternidades; garantir atendimento</p><p>a todas as gestantes que buscam os serviços de saúde; garantir a realização dos</p><p>exames complementares para a avaliação do estado de saúde das gestantes e de</p><p>seu concepto (SILVA et. Al, 2019).</p><p>De acordo com as falas das gestantes, Silva et. al (2019) considerou como</p><p>fragilidade a falta ou deficiência de um equipamento essencial para o</p><p>acompanhamento pré-natal, o Sonar Doppler, que visa acompanhar a vitalidade fetal.</p><p>Apesar de todas as gestantes relatarem que o momento mais esperado e desejado</p><p>por elas é a hora da ausculta dos batimentos cardíacos do seu bebê, na maioria das</p><p>vezes, elas ficaram desapontadas por não haver aparelho suficiente ou em perfeito</p><p>funcionamento, o que as impediam de ouvir os batimentos cardiofetais (SILVA et. al,</p><p>2019).</p><p>24</p><p>4. AS DIFICULDADES VIVENCIADAS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM</p><p>NA ATUAÇÃO DO PRÉ-NATAL</p><p>Dotto, Moulin e Mamede (2006) caracterizam uma atenção pré-natal efetiva,</p><p>como sendo aquela que exerce um papel fundamental no desfecho do processo do</p><p>parto e nascimento e nos índices de morbimortalidade materna e perinatal. Conseguir</p><p>uma assistência pré-natal efetiva significa ter como um dos principais objetivos dessa</p><p>assistência, a identificação de fatores que possam colocar a saúde materna e fetal</p><p>sob maior risco de resultados adversos e saber o momento certo para intervir, evitando</p><p>ou reduzindo as consequências prejudiciais desses riscos (DOTTO, MOULIN e</p><p>MAMEDE, 2006).</p><p>Dotto, Moulin e Mamede (2006) afirma que uma assistência pré-natal de</p><p>qualidade envolve a capacitação técnica continuada das equipes de saúde na</p><p>resolução de problemas mais prevalentes, além do seu comprometimento com as</p><p>necessidades das parcelas mais vulneráveis da população. Por outro lado, Silva et al.</p><p>(2022) corroboram que ainda é controverso o papel desempenhado pelo enfermeiro</p><p>na assistência ao pré-natal de alto risco, seja pela inexistência de protocolos</p><p>específicos que orientem a assistência de enfermagem nesse contexto, ou pela</p><p>escassez de estudos nessa perspectiva, torna-se</p><p>necessário a produção de estudos</p><p>voltados para essa temática (DOTTO, MOULIN e MAMEDE, 2006).</p><p>Sales et al. (2018), em sua pesquisa constatou falas evidenciaram a</p><p>necessidade de elaboração de protocolos institucionais para o respaldo na assistência</p><p>por esses enfermeiros dentro do pré-natal de alto risco. Os Procedimentos</p><p>Operacionais Padrão (POP), são ferramentas gerenciais que o profissional enfermeiro</p><p>pode utilizar para melhorar a qualidade da assistência prestada. É a padronização das</p><p>intervenções de enfermagem, que deve ser construída juntamente com a sua equipe,</p><p>levando em consideração a realidade do serviço e estimulando o alcance de melhorias</p><p>em suas atividades (SALES et al., 2018).</p><p>Dotto, Moulin e Mamede (2006) destacaram outros fatores limitantes que</p><p>emergiram dos discursos, como a falta de recursos humanos e materiais, que</p><p>acarretam sérios obstáculos à implantação de ações de enfermagem embasadas por</p><p>princípios de qualidade nos diversos serviços de atenção à saúde da mulher,</p><p>ocasionando sobrecarga de atividades.</p><p>25</p><p>Por sua vez, Teixeira (2019) realizou um estudo realizado no Paraná, sobre a</p><p>vivência de enfermeiros no cuidado à mulher no ciclo gravídico-puerperal, que</p><p>demonstrou que há limitações na assistência às gestantes principalmente aquelas que</p><p>apresentam alto risco, pois faltam recursos físicos, material básico e humano,</p><p>protocolos e resolutividade das ações, devendo a educação permanente das equipes,</p><p>ser incorporada ao planejamento do município, bem como investimentos em recursos</p><p>humanos para diminuir a sobrecarga de trabalho (TEIXEIRA, 2019).</p><p>Para Barreto (2015), os profissionais de enfermagem podem apresentar</p><p>fragilidades ligadas a rotinas de pré-natal e orientações quando ocorrem</p><p>intercorrências, todavia, cabe aos profissionais de enfermagem dentro de suas</p><p>competências solicitar exames, orientar treinamentos, orientar fatores de risco,</p><p>identificar gestantes de risco e encaminhar a unidade de referência, realizar coleta de</p><p>exame cito patológico, atualizar o cartão da gestante, participar de grupo de gestantes,</p><p>visitas domiciliares e manter um olhar atento frente às intercorrências gestacionais.</p><p>Martins e Bógus (2004 apud GOMES e GIROTO, 2020) ressaltam que dentre</p><p>os desafios encontrados pelo profissional de enfermagem na promoção da assistência</p><p>ao pré-natal está a relação entre a humanização e a promoção de saúde, onde os</p><p>mesmos não realizam conexão entre ambos, todavia, considera-se que promover</p><p>saúde e humanizar a atenção são trabalhos processuais de longo prazo, dinâmicos e</p><p>intimamente relacionados entre si e, o contexto em que se desenvolvem, criando uma</p><p>relação, intercede entre o humano e a tecnologia, sendo fundamental que a</p><p>enfermagem compreenda a conexão entre a promoção de saúde e assistência</p><p>humanizada.</p><p>Rodrigues; Nascimento; Araújo (2011 apud GOMES e GIROTO, 2020) através</p><p>de seu estudo dissertaram que são necessários investimentos para qualificação</p><p>profissional do enfermeiro, e consequência disso, a garantia de um atendimento</p><p>humanizado na assistência pré-natal. Os autores ainda citaram como investimentos</p><p>essenciais as capacitações teóricas e práticas especificas; o fornecimento de</p><p>informações e esclarecimentos sobre a importância da incorporação e do uso de</p><p>protocolos assistenciais e a criação de protocolos que promovam a interação do</p><p>trabalho médico e de enfermagem com vistas à melhoria da qualidade dos serviços.</p><p>Outra dificuldade abordada no estudo de Nogueira et al. (2016) é a falta de</p><p>estrutura adequada e de instalações próprias para o cuidado assistencial compromete</p><p>26</p><p>significativamente a promoção da saúde das gestantes e dos usuários em geral. Tal</p><p>condição tende a desqualificar a unidade quanto à humanização do atendimento e</p><p>remete a precariedade nas condições de trabalho relativas às instalações físicas e a</p><p>disponibilidade e manutenção de equipamentos (NOGUEIRA et al., 2016). O</p><p>envolvimento dos profissionais da saúde, principalmente do enfermeiro, é de suma</p><p>importância, no sentido de entrar na realidade das gestantes que fazem o pré-natal,</p><p>utilizar e articular o conhecimento técnico-científico, na tentativa de intervir de modo a</p><p>contribuir para uma gestação que evolua sem intercorrência (NOGUEIRA et al., 2016).</p><p>Para Fontanella e Wisniewski (2014), para que o profissional de enfermagem</p><p>efetue a consulta de enfermagem de pré-natal de baixo risco, são necessários</p><p>ambientes adequados para receber essa gestante, capacitações para a equipe,</p><p>atendimento multiprofissional e autonomia para realizar procedimentos de</p><p>competência legal do enfermeiro.</p><p>Em outro estudo realizado por Fontanella e Wisniewski (2014), com relação à</p><p>dificuldade da realização do pré-natal, 55,5% relatam não ter dificuldades na</p><p>assistência ao pré-natal, contudo 44,4% referem que sim, que existem dificuldades</p><p>para realizar o atendimento a gestante. Para duas das entrevistadas, a dificuldade</p><p>para o pré-natal é não ter um obstetra de referência, visto que, o profissional que</p><p>atendia essa população deixou a atenção básica, delegando às enfermeiras todos os</p><p>atendimentos de pré-natal, mesmo os de alto risco, exceto as que tinham um risco</p><p>muito elevado como no caso de emergências, essas eram encaminhadas para a</p><p>cidade de referência para receber o atendimento pelo obstetra (FONTANELLA e</p><p>WISNIEWSKI, 2014).</p><p>Outra dificuldade apresentada por Fontanella e Wisniewski (2014), é de</p><p>agendamento de exames, sendo que em algumas unidades os exames de rotina das</p><p>gestantes não eram realizados, apenas marcados para as mulheres realizarem na</p><p>unidade sede de saúde do município, sendo este bem distante das demais unidades,</p><p>dificultando a ida das gestantes. Um dos relatos de uma enfermeira entrevistada é que</p><p>as gestantes mais carentes e sem condições de transporte deixavam de ir à realização</p><p>dos exames e até mesmo da consulta com o obstetra do outro município, passando</p><p>por toda gestação sem um resultado de exame e possível tratamento, levando essa</p><p>gestante a uma complicação tanto na gestação como no parto (FONTANELLA e</p><p>WISNIEWSKI, 2014).</p><p>27</p><p>De acordo com uma pesquisa realizada no estado do Acre pelos autores</p><p>Cunha, Mamede, Dotto e Araruna (2012), as enfermeiras, nas últimas décadas, vêm,</p><p>gradativamente, integrando-se às atividades de assistência às gestantes e ocupando</p><p>espaços relevantes nas instituições de saúde que prestam atendimento a tal clientela.</p><p>De acordo com a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, o pré-natal de baixo</p><p>risco pode ser acompanhado integralmente pela enfermeira.</p><p>Segundo Cunha, Mamede, Dotto e Araruna (2012), outro estudo realizado em</p><p>uma instituição de São Paulo, cuja assistência pré-natal é prestada, exclusivamente,</p><p>por enfermeiras obstétricas e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em</p><p>enfermagem, identificou que, segundo as usuárias, a grande maioria delas procura</p><p>aquele serviço de pré-natal em razão do perfil dos profissionais, sendo</p><p>compromissados com a qualidade técnica, com os aspectos ético-políticos e com os</p><p>direitos da mulher.</p><p>28</p><p>5. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>A partir do presente trabalho, foi possível compreender o quanto o papel do</p><p>enfermeiro é relevante nas ações voltadas ao pré-natal, pois essa equipe atua na</p><p>realização dos procedimentos técnicos, onde uma das suas principais atividades é o</p><p>estabelecimento de relação de apoio, compreensão e discussão de aspectos</p><p>fundamentais à saúde da mulher, atuando assim, no estabelecimento de uma relação</p><p>de confiança. Tornando a participação dessa categoria, de suma importância nesse</p><p>período, pois sem eles, as consultas se restringem a um modelo biomédico de queixas</p><p>e solicitações de exames.</p><p>A partir desta obra, também se concluiu que para o alcance de todos estes</p><p>ideais, é preciso um conjunto de profissionais qualificados e habilitados para a</p><p>realização do pré-natal, entretanto, sabe-se</p><p>que muitos profissionais não são</p><p>especializados em obstetrícia, e por isso faz-se necessário que estes profissionais</p><p>estejam sempre atualizando seus conhecimentos. O enfermeiro tem se mostrado</p><p>como profissional mais apto a manter uma relação de mais proximidade e acolhimento</p><p>com a gestante, o que aumenta as chances de prevenção, orientação e educação da</p><p>paciente.</p><p>Deixa-se em pauta que deve ser ofertado a esse profissional além de uma</p><p>estrutura adequada, insumos essenciais para exame físico, somados a medicamentos</p><p>que são vistos como essenciais para a gestação. Entende-se que o pré-natal se trata</p><p>de momento de extrema importância para a vida da mulher, pois é uma ação</p><p>preventiva e educativa que tem o potencial de diminuir os riscos e a morbimortalidade</p><p>da gravidez.</p><p>29</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ANDRADE, J. C.; GURGGEL, M. D.; SOUZA, R. S.; NORÕES, L. N.; SOUSA, K. M.;</p><p>SANTOS, M. R. V.; SOUSA, M. A. A Percepção Das Gestantes Sobre O Pré-Natal</p><p>Realizado Pelo Enfermeiro (A) Na Estratégia Saúde Da Família Do Município De</p><p>Parnaíba. 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