Prévia do material em texto
<p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>1. ATO x FATO................................................................................................................................................................................. 4</p><p>1.1 FATO ADMINISTRATIVO x ATO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................. 4</p><p>1.2.1 FATO ADMINISTRATIVO NATURAL x FATO ADMINISTRATIVO VOLUNTÁRIO .................................................................... 4</p><p>1.2 ATO JURÍDICO x ATO ADMINSTRATIVO ............................................................................................................................ 4</p><p>2. ATO DA ADMINISTRAÇÃO x ATO ADMINISTRATIVO .................................................................................................................. 5</p><p>2.1 ATOS POLÍTICOS ............................................................................................................................................................... 5</p><p>2.2 ATOS PRIVADOS ................................................................................................................................................................ 5</p><p>2.3 ATOS MATERIAIS ............................................................................................................................................................... 6</p><p>3. ATO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................................................................... 6</p><p>3.1 SILÊNCIO ADMINISTRATIVO .............................................................................................................................................. 6</p><p>3.2 ATO ADMINISTRATIVO IMPRÓPRIO ................................................................................................................................... 7</p><p>4. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS ..................................................................................................................................... 8</p><p>4.1 ATOS NORMATIVOS ........................................................................................................................................................... 8</p><p>4.2 ATOS ORDINATÓRIOS ........................................................................................................................................................ 9</p><p>4.3 ATOS NEGOCIAIS ............................................................................................................................................................. 10</p><p>4.4 ATOS ENUNCIATIVOS ...................................................................................................................................................... 11</p><p>5. CLASSIFICAÇÕES ...................................................................................................................................................................... 13</p><p>5.1 ATOS DISCRICIONÁRIOS x VINCULADOS ........................................................................................................................ 13</p><p>5.1.1 MÉRITO ADMINISTRATIVO ...................................................................................................................................... 14</p><p>5.1.2 CONTROLE DO ATO DISCRICIONÁRIO .................................................................................................................... 15</p><p>5.1.3 “CONCESSÃO DE ALVARÁ” ..................................................................................................................................... 15</p><p>5.1.4 CONCESSÃO DE LICENÇA ....................................................................................................................................... 15</p><p>5.1.5 CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO .............................................................................................................................. 16</p><p>5.2 ATO SIMPLES x COMPOSTO x COMPLEXO ..................................................................................................................... 16</p><p>5.2.1 ATO SIMPLES .......................................................................................................................................................... 16</p><p>5.2.2 ATO COMPOSTO ..................................................................................................................................................... 17</p><p>5.2.3 ATO COMPLEXO ...................................................................................................................................................... 17</p><p>5.2.4 APOSENTADORIA SERVIDOR PÚBLICO – ATO COMPLEXO .................................................................................... 17</p><p>5.3 ATO GERAIS x INDIVIDUAIS ............................................................................................................................................. 17</p><p>5.4 ATO CONCRETOS x ABSTRATOS ..................................................................................................................................... 18</p><p>5.5 ATO IMPÉRIO x GESTÃO x EXPEDIENTE .......................................................................................................................... 18</p><p>5.6 ATO CONSTITUTIVO x DECLARATÓRIO ........................................................................................................................... 19</p><p>5.7 ATO AMPLIATIVO x RESTRITIVO ...................................................................................................................................... 19</p><p>6. ELEMENTOS OU REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO ....................................................................................................... 20</p><p>6.1 COMPETÊNCIA ................................................................................................................................................................. 20</p><p>6.1.1 VÍCIO DE COMPETÊNCIA ......................................................................................................................................... 21</p><p>6.1.2 DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA .............................................................................................................................. 22</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>6.1.3 DELEGAÇÃO DENTRO DOS PODERES JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO ....................................................................... 23</p><p>6.1.4 A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA RETIRA A ATRIBUIÇÃO DA AUTORIDADE DELEGANTE? ................................... 23</p><p>6.1.5 IMPOSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA .......................................................................................... 24</p><p>6.1.6 SUBDELEGAÇÃO (DECRETO Nº 83.937/1979)......................................................................................................... 24</p><p>6.1.7 AVOCAÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................................................ 25</p><p>6.2 FINALIDADE ..................................................................................................................................................................... 25</p><p>6.2.1 DESVIO DE FINALIDADE .......................................................................................................................................... 25</p><p>6.2.2 DESVIO DE PODER x EXCESSO DE PODER ............................................................................................................. 27</p><p>6.3 FORMA ............................................................................................................................................................................. 27</p><p>6.3.1 VÍCIO DE FORMA ..................................................................................................................................................... 27</p><p>6.3.2 MOTIVAÇÃO (VÍCIO DE FORMA) .............................................................................................................................</p><p>vontade se funde para formar um ato único.</p><p>(errada) CESPE - 2006 - TCE-AC</p><p>• A nomeação de ministro do STF é um ato composto COMPLEXO, pois se inicia pela escolha do presidente da República e passa pela aprovação</p><p>do Senado Federal. (errada) CESPE - 2009 - PGE-AL</p><p>• O ato composto COMPLEXO é aquele que resulta de manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para</p><p>a formação de um único ato. (errada) CESPE - 2009 - DPE-AL</p><p>• Denomina-se ato composto COMPLEXO aquele que ocorre quando existe a manifestação de dois ou mais órgãos e as vontades desses órgãos</p><p>se unem para formar um só ato. (errada) CESPE - 2011 - STM – ANALISTA</p><p>• O processo de outorga dos serviços de radiodifusão e o decreto assinado pelo chefe do executivo e referendado pelo Ministro de Estado</p><p>são exemplos de atos administrativos complexos. (certa) FUNDEP - 2014 - DPE-MG</p><p>• São classificados como compostos COMPLEXOS os atos administrativos elaborados pela manifestação autônoma de agentes ou órgãos diversos</p><p>que concorrem para a formação de um único ato. (errada) CESPE - 2015 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Na classificação dos atos administrativos, um critério comum é a formação da vontade, segundo o qual, o ato pode ser simples, complexo</p><p>ou composto. O ato complexo se apresenta como a conjugação de vontade de dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um único</p><p>ato com um só conteúdo e finalidade. (certa) CESPE - 2018 – ABIN</p><p>Ex.: A nomeação dos ministros de tribunais superiores no Brasil é um ato administrativo complexo. (certa) CESPE - 2018 - PGE-PE</p><p>Os atos normativos editados conjuntamente por diversos órgãos da administração federal, como as portarias conjuntas ou</p><p>instruções normativas conjuntas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria da Fazenda Nacional, são exemplos de</p><p>ato administrativo complexo. (certa) CESPE - 2013 - TRE-MS</p><p>Embora os atos complexos sejam formados pela conjugação de vontades de mais de um órgão ou agente, sua revogação pode</p><p>concretizar-se com a manifestação de apenas um dos órgãos ou agentes nele envolvidos, sem a concordância dos demais. (errada)</p><p>CESPE – 2013</p><p>5.2.4 APOSENTADORIA SERVIDOR PÚBLICO – ATO COMPLEXO</p><p>• Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de vontade de mais de um órgão, por exemplo, a</p><p>aposentadoria. (certa) CESPE - 2010 - TRE-BA</p><p>• O registro de aposentadoria dos servidores públicos, pelo Tribunal de Contas da União, é exemplo de ato composto COMPLEXO, conforme</p><p>entendimento do STF. (errada) CESPE - 2009 - TCE-TO</p><p>• Quanto à formação da vontade administrativa, o ato administrativo é classificado em simples, composto ou complexo, sendo a aposentadoria</p><p>de servidor público, de acordo com o entendimento do STF, exemplo de ato composto. (errada) CESPE - 2012 - DPE-RO</p><p>• O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato complexo. (certa) CESPE – 2016</p><p>• Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas.</p><p>Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa. (certa) CESPE - 2018 - STJ - ANALISTA</p><p>JUDICIÁRIO</p><p>5.3 ATO GERAIS x INDIVIDUAIS</p><p>GERAIS</p><p>São de caráter abstrato e impessoal. Atingem uma quantidade indeterminada de pessoas e assim</p><p>dependem de publicação para que possam produzir efeitos.</p><p>INDIVIDUAIS São atos que se referem à determinados indivíduos especificados no próprio ato.</p><p>No tocante aos destinatários, os atos administrativos são classificados em gerais e individuais. Nesse sentido, se uma autoridade</p><p>federal editar um regulamento para disciplinar determinada matéria, tal regulamento será classificado como um ato administrativo</p><p>geral, pois atingirá todas as pessoas que se encontrem na mesma situação. (certa) CESPE - 2009 – TCU</p><p>Os regulamentos, portarias, resoluções, circulares, instruções, deliberações e regimentos são atos gerais, enquanto a</p><p>nomeação, demissão, tombamento, servidão administrativa, autorização e licença são atos individuais. (certa) 2013 - MPE-SC</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• De acordo com a doutrina, as resoluções e as portarias editadas no âmbito administrativo são formas de que se revestem os atos gerais ou</p><p>individuais, emanados do chefe do Poder Executivo. (errada) CESPE - 2009 - DPE-ES</p><p>• São chamados de “gerais”, em oposição aos “individuais”, aqueles que têm por destinatários múltiplos sujeitos especificados. (errada) 2010 -</p><p>PGE-RS</p><p>• Os atos administrativos individuais não geram direitos subjetivos para seus destinatários. (errada) CESPE - 2013 – ANTT</p><p>• Os atos administrativos gerais, a exemplo dos atos normativos, podem ser objeto de impugnação direta por meio de recurso administrativo.</p><p>(errada) CESPE - 2013 - TRE-MS</p><p>• Os atos gerais e abstratos, como os regulamentos, são revogáveis a qualquer tempo, enquanto vigentes. (certa) FCC - 2014 - MPE-PA</p><p>• Atos gerais de caráter normativo não são passíveis de revogação, eles podem ser somente anulados. (errada) CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>5.4 ATO CONCRETOS x ABSTRATOS</p><p>CONCRETOS</p><p>São praticados com a finalidade de resolver uma situação específica, exaurindo seus efeitos. Ex. Aplicação de</p><p>uma multa ou uma penalidade de demissão.</p><p>ABSTRATOS Definem regras genéricas que deverá ser aplicada sempre que a situação descrita no ato ocorrer de fato.</p><p>.São exemplos de atos administrativos individuais ou concretos uma licença para construção e um decreto expropriatório. (certa)</p><p>CESPE - 2013</p><p>5.5 ATO IMPÉRIO x GESTÃO x EXPEDIENTE</p><p>IMPÉRIO</p><p>Administração atua com prerrogativas de Poder Público. Supremacia do interesse público sobre o privado.</p><p>Impõem obrigações e aplica penalidades sem a necessidade de determinação judicial.</p><p>GESTÃO</p><p>Atua sem prerrogativas e atua em situação de igualdade com o particular. A atividade é regida pelo direito</p><p>privado.</p><p>EXPEDIENTE</p><p>São praticados como forma de dar andamento à atividade administrativa, sem configurar uma manifestação</p><p>de vontade do Estado, mas a execução de condutas previamente definidas.</p><p>Atos administrativos de gestão são atos praticados pela administração pública como se fosse pessoa privada, o que afasta a</p><p>supremacia que lhe é peculiar em relação aos administrados. (certa) CESPE - 2016 - TCE-PA</p><p>Ex.: A locação de um imóvel pela administração de um particular é modalidade de ato de gestão. (certa) CESPE - 2009</p><p>Atos administrativos de império, por sua vez, são aqueles praticados de ofício pelos agentes públicos e impostos de maneira</p><p>coercitiva aos administrados, os quais estão obrigados a obedecer-lhes. (certa) CESPE - 2016 - TCE-PA</p><p>• Atos administrativos de expediente são aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições</p><p>públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser proferida pela autoridade competente. São atos da rotina interna, sem caráter</p><p>vinculante e sem forma especial, geralmente praticados por servidores subalternos, sem competência decisória. (certa) CESPE – 2005</p><p>• A obra de construção de um grande centro comercial, em adiantado estágio, foi embargada pelo departamento de obras e posturas do</p><p>município por invadir área pública. Nesse caso, a administração praticou ato de império. (certa) CESPE - 2009 - TRE-MA</p><p>• Quando atua nos atos de gestão, sujeitos ao regime do direito privado, a administração goza das prerrogativas do poder extroverso. (errada)</p><p>CESPE - 2009 - DPE-PI</p><p>• Quando a Administração Pública pratica atos administrativos em situação de igualdade com os particulares, sem usar sua supremacia sobre</p><p>os destinatários, para conservação de seu patrimônio e desenvolvimento de seus serviços, aqueles são classificados como atos de gestão.</p><p>(certa) 2012 - MPE-SC</p><p>• Quando o Estado pratica ato de gestão, ele atua no mesmo plano jurídico do particular, não dispondo da garantia da unilateral idade que</p><p>caracteriza</p><p>os atos de império. (certa) CESPE – 2012</p><p>• Quando a administração exerce sua supremacia sobre os particulares para praticar um ato, fica caracterizado um ato de gestão. (errada) CESPE</p><p>- 2013</p><p>• Não são passíveis de questionamento por via recursal os atos administrativos de mero expediente. (certa) CESPE - 2014 - PGE-BA</p><p>• Ao praticar atos de gestão, a Administração Pública utiliza a sua supremacia sobre os destinatários. (errada) 2015 - MPE-MS</p><p>• Os atos administrativos de gestão são os que a Administração Pública pratica sem usar da sua supremacia sobre os destinatários. (certa) 2015</p><p>- MPE-MS</p><p>• Os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papeis que tramitam pelas repartições públicas, preparando para</p><p>a decisão de mérito a ser proferida pela autoridade competente, são classificados como atos de expediente. (certa) IMA - 2017 - PROCURADOR</p><p>MUNICIPAL</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>5.6 ATO CONSTITUTIVO x DECLARATÓRIO</p><p>CONSTITUTIVO</p><p>Criam uma nova situação jurídica, mediante a criação de novos direitos ou a extinção de prerrogativas</p><p>anteriormente estabelecidas.</p><p>DECLARATÓRIO</p><p>Afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento de situação juridicamente previamente</p><p>construída.</p><p>.</p><p>• Ato administrativo declaratório é aquele que implanta uma nova situação jurídica ou modifica ou extingue uma situação existente. (errada)</p><p>CESPE – 2017</p><p>• Considere que o chefe de determinado órgão público, após o devido processo legal, aplique a servidor a ele subordinado sanção disciplinar.</p><p>Nessa situação, o ato administrativo de aplicação da penalidade classifica-se em declaratório. (errada) CESPE - 2013 – MS</p><p>• O ato que aplica determinada sanção a um servidor público configura exemplo de ato constitutivo, que se caracteriza por criar, modificar ou</p><p>extinguir direitos. (certa) CESPE - 2015 - MPU</p><p>• Caso uma sociedade empresária solicite à administração uma autorização para a exploração de jazida e essa autorização seja-lhe concedida,</p><p>este ato administrativo será considerado, quanto aos efeitos, como declaratório. (errada) CESPE - 2013</p><p>• A nomeação de servidor em determinado cargo público é exemplo de ato administrativo declaratório. (errada) CESPE – 2013</p><p>• São declaratórios os atos administrativos que afirmam a preexistência de uma situação de fato ou de direito. (certa) FUNDEP – 2014</p><p>• A licença difere da autorização por ser um ato declaratório. (certa) VUNESP - 2014 – PGM</p><p>• Quanto aos efeitos do ato administrativo, a licença, a homologação e a isenção são exemplos de atos administrativos declaratórios. (certa)</p><p>CESPE - 2009 - PGE-PE</p><p>• O ato anulatório, por meio do qual se anula um ato administrativo ilegal vinculado ou discricionário, tem natureza meramente declaratória e</p><p>não constitutiva DESCONSTITUTIVA. (errada) CESPE - 2013 – AGU</p><p>• É ato administrativo constitutivo aquele que certifica o nascimento de uma pessoa. (errada) MPE-PR – 2011</p><p>• Ao aplicar sanção disciplinar a servidor público, a administração pública pratica, quanto aos efeitos, ato administrativo constitutivo. (certa)</p><p>CESPE - 2013</p><p>5.7 ATO AMPLIATIVO x RESTRITIVO</p><p>AMPLIATIVO Atribuem direitos e vantagens.</p><p>RESTRITIVO Impõem obrigações e penalidades</p><p>.</p><p>• Segundo o STF, em caso de ato administrativo ilegal ampliativo de direito que beneficia terceiro de boa-fé, a declaração de nulidade deve ter</p><p>efeitos ex nunc. (certa) CESPE - 2009 - DPE-PI</p><p>• Conforme decisão do STF, a invalidação do ato administrativo não terá necessariamente efeitos retroativos quando incidente sobre ato</p><p>ampliativo de direitos, caso seja comprovada a boa-fé do administrado beneficiado pela ilegalidade insanável.</p><p>• Ato administrativo ampliativo de direitos, que tenha sido praticado por usurpador de função, pode ser convalidado pela autoridade</p><p>competente, em face do princípio da segurança jurídica. (errada) FCC - 2014 - DPE-CE Obs.: O ato praticado por usurpador é inexistente.</p><p>• A renúncia é instituto afeto tanto aos atos restritivos quanto aos ampliativos. (errada) FCC - 2017 - DPE-PR</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>6. ELEMENTOS OU REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO</p><p>“De acordo com a disciplina prevista na Lei da Ação Popular, o ato administrativo apresenta os seguintes elementos ou requisitos:</p><p>competência, forma, objeto, motivo e finalidade”. (certa) CESPE - 2009 – TCU</p><p>A competência — ou sujeito —, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto — ou conteúdo — são elementos que integram os atos</p><p>administrativos. (certa) CESPE – 2017 / 2014 – MPE-SC</p><p>• Os elementos do ato administrativo são: a competência, a forma, a finalidade, o objeto e a motivação. (errada) 2019 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>1.SUJEITO COMPETENTE</p><p>2. FINALIDADE</p><p>3. FORMA</p><p>4. MOTIVO</p><p>5. OBJETO</p><p>* Celso Antônio Bandeira de Melo (divergente)</p><p>De acordo com a doutrina CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO, são considerados elementos do ato administrativo apenas o CONTEÚDO e a</p><p>FORMA — os elementos internos formadores do todo —, devendo os demais ser designados como requisitos extrínsecos ou</p><p>pressupostos, os quais se classificam em pressupostos de existência e de validade. (errada) CESPE – 2013 – TRF – 5ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL</p><p>• Quanto aos elementos ou requisitos do ato administrativo, pode-se dizer que o motivo, estando relacionado aos pressupostos de fato e de</p><p>direito que o justificam, precede sua prática. (certa) 2010 – TRF – 4ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL</p><p>• Consoante a doutrina, são requisitos ou elementos do ato administrativo a competência, o objeto, a forma, o motivo e a finalidade. (certa)</p><p>CESPE – 2013 – TRT</p><p>• A vinculação, definida em lei, confere à administração pública o poder para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos</p><p>e os requisitos necessários à sua formalização. (certa) CESPE – 2013</p><p>• É válido e eficaz o ato administrativo praticado com observância do sujeito, objeto, forma, motivação e finalidade, pois que, como espécie</p><p>dos atos jurídicos em geral, demanda agente capaz, objeto lícito, forma prescrita em lei, motivação do seu conteúdo e finalidade. (certa) FUNDEP</p><p>- 2014 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Motivação, finalidade, competência, forma e objeto constituem elementos obrigatórios do ato administrativo e requisitos de validade da sua</p><p>prática, de modo que a ausência de qualquer um desses elementos implica a nulidade do ato praticado. (errada) CESPE – 2016 – TCE-PA</p><p>.</p><p>ATO DISCRICIONÁRIO ATO VINCULADO</p><p>COMPETÊNCIA VINCULADO VINCULADO QUEM PRATICOU O ATO?</p><p>FINALIDADE VINCULADO VINCULADO PARA QUE O ATO FOI PRATICADO?</p><p>FORMA VINCULADO VINCULADO COMO O ATO FOI PRATICADO?</p><p>MOTIVO DISCRICIONÁRIO VINCULADO POR QUE O ATO FOI PRATICADO?</p><p>OBJETO DISCRICIONÁRIO VINCULADO O QUE FOI FEITO?</p><p>6.1 COMPETÊNCIA</p><p>A competência é estabelecida em lei, atos administrativos gerais ou na própria Constituição. A competência não pode ser</p><p>alterada pelas partes ou pelo administrador. Não basta ser agente público, é necessário que seja competente1.</p><p>• O ato administrativo não surge espontaneamente e por conta própria. Ele precisa de um executor, o agente público competente, que recebe</p><p>da lei o devido dever-poder para o desempenho de suas funções. (certa) CESPE – 2007 – TCU</p><p>• A competência é requisito de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de que a autoridade, órgão ou entidade administrativa</p><p>que pratique o ato tenha recebido da lei a atribuição necessária para praticá-lo. (certa) CESPE – 2009</p><p>• De acordo com a doutrina, a competência para a prática do ato administrativo decorre sempre de lei, não podendo o próprio órgão estabelecer,</p><p>por si, as suas atribuições. (certa) CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Elemento do ato administrativo, o sujeito é aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato, razão pela qual não pode o próprio</p><p>órgão estabelecer, sem lei que o determine, as suas atribuições. (certa) CESPE – 2011</p><p>• O poder legal conferido ao agente público para</p><p>o desempenho específico das atribuições de seu cargo constitui um requisito do ato</p><p>administrativo, ou seja, o requisito da competência. (certa) CESPE – 2011</p><p>• A competência para a prática de atos administrativos pode ser presumida ou advir de previsão legal. (errada) CESPE – 2013 – STF</p><p>1 (Matheus Carvalho, p. 269, 7ª ed.)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>A competência para a prática dos atos administrativos depende sempre de previsão constitucional ou legal. Quando prevista na</p><p>CF, é denominada competência primária e, quando prevista em lei ordinária, competência secundária ORDINÁRIA. (errada) CESPE – 2012 –</p><p>TCE-ES</p><p>COMPETÊNCIA PRIMÁRIA CONSTITUIÇÃO (EXCEÇÃO) E LEI (REGRA)</p><p>COMPETÊNCIA SECUNDÁRIA ATOS ADMINISTRATIVOS.</p><p>Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos</p><p>de delegação e avocação legalmente admitidos.</p><p>• A competência é intransferível e irrenunciável mas pode, por previsão legal, ser objeto de delegação ou avocação. (certa) FCC – 2012 – DPE-PR</p><p>• A competência administrativa é derrogável e passível de delegação ou avocação. (errada) CESPE – 2012 – MPE-RR</p><p>• A delegação e a avocação de competência são atos ligados ao poder de polícia administrativo. HIERÁRQUICO (errada) CESPE - 2014 - MPE-AC</p><p>• Duas características da competência do ato administrativo: Inderrogabilidade e improrrogabilidade. (certa) VUNESP – 2014 – TJ-RJ – JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por</p><p>delegação. (errada) CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO – ANALISTA</p><p>• A delegação e a avocação são instrumentos de transferência temporária e excepcional de competências. (certa) 2017 - MPE-PR</p><p>• As competências públicas revelam-se em duas faces, poder e dever, e seu efetivo exercício pode ser delegado do superior hierárquico ao</p><p>subordinado, com possibilidade de retomada pelo delegante e desde que a lei o preveja. (certa) VUNESP – 2018 – TJ-SP – JUIZ SUBSTITUTO</p><p>Art. 2°. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,</p><p>proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.</p><p>Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:</p><p>II - atendimento a fins de interesse geral, VEDADA a RENÚNCIA total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização</p><p>em lei;</p><p>• A competência atribuída ao órgão administrativo para exame do processo pode ser objeto de renúncia, delegação e avocação. (errada) CESPE -</p><p>2012 - DPE-RO</p><p>• A avocação de competência, assim como a delegação, são espécies de alteração de competência superveniente, de caráter temporário, sendo</p><p>possível quando não houver impedimento legal. Em caso de renúncia de competência de subordinado, o superior hierárquico se torna</p><p>automaticamente competente para a prática do ato, por expressa determinação legal. (errada) FUNCAB – 2016 – PC-PA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>• A competência administrativa pode ser renunciada em hipótese de acordo entre os órgãos públicos envolvidos. (errada) CESPE - 2018 - TJ-CE -</p><p>JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• A competência admite a renúncia, desde que autorizada por ato do superior hierárquico. (errada) VUNESP - 2019 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>6.1.1 VÍCIO DE COMPETÊNCIA</p><p>Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de ratificação, desde que não</p><p>seja de competência exclusiva. (certa) CESPE – 2019 – PGM</p><p>• No caso de vício de incompetência em ato administrativo discricionário, há o dever de a administração invalidar o ato. (errada) CESPE - 2009 -</p><p>DPE-PI</p><p>• O vício de competência não admite qualquer tipo de sanatória. (errada) 2009 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• De acordo com a doutrina, embora o impedimento constitua hipótese de incapacidade do sujeito para a prática do ato administrativo, a</p><p>atuação dele no processo administrativo configura vício passível de convalidação. (certa) CESPE – 2011 – TJ-ES – JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• A competência é definida em lei, razão pela qual será ilegal o ato praticado por quem não seja detentor das atribuições fixadas na norma.</p><p>(certa) CESPE - 2011 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• O ato praticado com vício de competência não admite convalidação. (errada) CESPE – 2013 – TRT</p><p>• Caso um analista administrativo pratique ato cuja competência técnica incumba a seu superior hierárquico, tal ato será nulo em razão da</p><p>incompetência do agente. (errada) CESPE – 2014 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO</p><p>• Ao contrário dos atos praticados na vida civil, a incapacidade absoluta do agente nem sempre leva à nulidade do ato administrativo. (certa) FCC</p><p>– 2014 – DPE-CE</p><p>• Um ato administrativo praticado por pessoa que não tenha competência para tal não poderá ser convalidado, pois, assim como os vícios de</p><p>motivo e objeto, o vício de competência é insanável. (errada) CESPE – 2015 – TCE-RN</p><p>• Ato administrativo praticado por autoridade incompetente e que apresente defeito não pode ser convalidado. (errada) CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO</p><p>- ANALISTA JUDICIÁRIO - OFICIAL DE JUSTIÇA</p><p>Quando um ministério pratica ato administrativo de competência de outro, fica configurado vício de incompetência em razão da</p><p>matéria, que pode ser convalidado por meio da ratificação. (errada) CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Explicação: O vício de competência com relação à pessoa, admite-se a convalidação. O vício de competência quanto à matéria,</p><p>não admite a convalidação.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>“Exemplo de vício de competência quanto à matéria: o Ministro da Saúde pratica um ato cujo conteúdo diga respeito a assunto</p><p>de competência do Ministério da Fazenda. Esse ato sempre será nulo, isto é, não admite convalidação.”2</p><p>6.1.2 DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA</p><p>A delegação de competência é uma forma de desconcentração derivada, resultante de um ato de autoridade delegante, em</p><p>hipótese autorizada pelo ordenamento jurídico. (certa) CESPE - 2013 - STM - JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO</p><p>Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a</p><p>outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de</p><p>circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.</p><p>CESPE - 2012 - TJ-PI – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO / 2014 - MPE-SC / CESPE – 2015 – TRF – 5ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>A competência para a prática de atos administrativos pode ser objeto de delegação, desde que não se trate de competência</p><p>atribuída a determinado órgão ou agente de modo exclusivo. (certa) 2012 - TJ-RS – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A delegação de competência é o ato por meio do qual um órgão administrativo e/ou o seu titular podem, desde que não haja impedimento</p><p>legal expresso, transferir a integralidade de sua competência a outro órgão (ou outra pessoa), inferior ou equivalente na escala hierárquica.</p><p>(errada) 2011 - PGE-PR</p><p>• A Lei nº 9.784/99 impede a delegação de poderes de um órgão a outro que não lhe seja subordinado hierarquicamente. (errada) FCC - 2011 -</p><p>MPE-CE</p><p>• A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) obsta a delegação de competências administrativas a órgãos não sujeitos à</p><p>subordinação hierárquica do órgão delegante. (errada) FCC - 2012 - MPE-AL</p><p>• A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja subordinação hierárquica. (certa) CESPE - 2014 - MPE-AC</p><p>• A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e temporariedade, sendo certo que é proibida avocação nos casos de</p><p>competência exclusiva. (certa) FCC – 2017 – DPE-PR</p><p>• A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é condição imprescindível</p><p>para a delegação da competência</p><p>administrativa. (errada) CESPE - 2018 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Um órgão administrativo ou o seu titular poderá delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, desde que não haja</p><p>impedimento legal, e que a delegação seja feita com base na conveniência. (certa) CESPE - 2019 - TJ-PR - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Um órgão administrativo ou o seu titular poderá delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, desde que estes sejam</p><p>hierarquicamente subordinados àqueles. (errada) CESPE - 2019 - TJ-PR - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• A Lei do Processo Administrativo prevê que um órgão administrativo e seu titular poderão delegar parte da sua competência a outros órgãos</p><p>ou titulares, desde que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados, não haja impedimento legal, e quando for conveniente, em razão</p><p>de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (errada) 2019 - MPE-SC</p><p>• O órgão delegatário não precisa ser hierarquicamente subordinado ao delegante. (certa) CESPE - 2021 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL</p><p>Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos</p><p>presidentes.</p><p>• Um órgão administrativo e seu titular estão autorizados a delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, não se admitindo,</p><p>porém, que órgãos colegiados deleguem competência a agentes singulares, como, por exemplo, a seus respectivos presidentes. (errada) CESPE</p><p>- 2012 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Não se pode delegar aos presidentes de órgãos colegiados a competência administrativa atribuída a esses órgãos. (errada) CESPE - 2015 – TCU</p><p>• Um órgão colegiado poderá delegar parte de sua competência a seu presidente quanto for conveniente, em razão de circunstâncias de índole</p><p>jurídica, em não havendo impedimento legal. (certa) FUNCAB - 2016 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.</p><p>• O ato de delegação, assim como sua anulação, deve ser publicado em meio oficial, exceto no caso de revogação decorrente de fato</p><p>superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificá-la. (errada) CESPE - 2012 - TJ-PI – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua revogação. (errada) CESPE - 2017 - TJ-PR - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A Lei nº 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo), ao tratar da competência, prevê que os atos de delegação e de avocação deverão ser</p><p>publicados no meio oficial. (errada) 2017 - MPE-PR</p><p>§ 1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os</p><p>objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.</p><p>• Não se exige que o ato de delegação, que deve especificar as matérias e poderes transferidos, bem como sua revogação sejam publicados</p><p>no meio oficial. (errada CESPE - 2014 - MPE-AC</p><p>2 Direito Administrativo Descomplicado - 24ª Edição, p.565.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• É possível ato de delegação de competência genérico, desde que o órgão delegado seja hierarquicamente subordinado ao órgão delegante.</p><p>(errada) FUNCAB – 2016 – PC-PA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>§ 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.</p><p>• Uma vez publicado, o ato de delegação não pode ser revogado antes de decorrido o prazo de vigência fixado. (errada) CESPE – 2008</p><p>• O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante ou pela autoridade delegada. (errada) CESPE - 2017 - TJ-PR -</p><p>JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• O ato de delegação, uma vez publicado no diário oficial, é irrevogável. (errada) VUNESP - 2019 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>§ 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo</p><p>delegado.</p><p>SÚMULA 510-STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de</p><p>segurança ou a medida judicial. FUNCAB - 2012 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>.</p><p>• A autoridade coatora em mandado de segurança impetrado em face de ato delegado é a autoridade delegante DELEGADO. (errada) CESPE - 2013 -</p><p>STM - JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO</p><p>• Em caso de impetração de mandado de segurança em face de ato praticado por delegação, o agente delegante DELEGADO deverá figurar como</p><p>autoridade coatora, uma vez que a delegação não implica em renúncia de competência. (errada) FUNCAB – 2016 – PC-PA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>• Nos termos da jurisprudência do STJ, caso o procurador-geral do estado do Piauí delegue determinada função para o subprocurador-geral,</p><p>e este, no exercício da função delegada, pratique ato ilegal, a responsabilidade pela ilegalidade desse ato deverá recair apenas sobre a</p><p>autoridade delegada. (certa) CESPE – 2014 – PGE-PI</p><p>• O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um secretário municipal. No exercício da função delegada, o</p><p>secretário emitiu um ato ilegal. Nessa situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.</p><p>(certa) CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>6.1.3 DELEGAÇÃO DENTRO DOS PODERES JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO</p><p>Lei 9.784/99 § 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no</p><p>desempenho de função administrativa.</p><p>• Determinado órgão público, por intermédio de seu titular, pretende delegar parte de sua competência administrativa para outro órgão com a</p><p>mesma estrutura, seguindo os preceitos da Lei Federal n.º 9.784/1999. Nessa situação, o órgão delegante pertence necessariamente à</p><p>administração pública federal, e não ao Poder Judiciário ou ao Poder Legislativo. (errada) CESPE - 2021 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL</p><p>6.1.4 A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA RETIRA A ATRIBUIÇÃO DA AUTORIDADE DELEGANTE?</p><p>O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua competente</p><p>cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função. (certa)</p><p>CESPE – 2010 – AGU</p><p>O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante. (errada)</p><p>FUNCAB - 2012 - PC-RJ - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>A transferência de competência ocorre quando um agente público delega a outro agente a competência</p><p>para a realização de um ato.</p><p>CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>[ANULADA*]</p><p>Por meio do ato de delegação, a autoridade delegante perde definitivamente a competência delegada.</p><p>(errada)</p><p>CESPE - 2013 - STM - JUIZ-AUDITOR</p><p>SUBSTITUTO</p><p>Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade para</p><p>sua prática. (errada)</p><p>CESPE - 2015 - TCU</p><p>A delegação dos atos administrativos retira a competência da autoridade delegante. (errada)</p><p>FUNCAB - 2014 - PC-RO - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA CIVIL</p><p>O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato administrativo retira da autoridade</p><p>delegante a possibilidade de também praticá-lo. (errada)</p><p>FCC – 2018 – DPE-RS</p><p>O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante e confere competência exclusiva ao</p><p>órgão delegado. (errada)</p><p>CESPE - 2018 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>* 79 E - Deferido com anulação por haver divergência doutrinária no que tange ao poder da delegação como ato que transfere</p><p>competência, opta-se pela anulação do item.</p><p>a) JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO ensina que “Em algumas circunstâncias, pode a norma autorizar que um</p><p>agente TRANSFIRA a outro, normalmente de plano hierárquico inferior, funções que originariamente lhe são atribuídas. É o fenômeno</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>da ‘delegação de competência’” (Manual de Direito Administrativo – 23ª ed. – Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 118) (destacamos). Sendo assim, pode-se afirmar,</p><p>segundo o texto, que a delegação seria uma transferência</p><p>de funções, ou seja, uma transferência de competência.</p><p>b) HELY LOPES MEIRELLES, por sua vez, diz que “A competência administrativa, sendo um requisito de ordem pública,</p><p>é intransferível e improrrogável pela vontade dos interessados. Pode, entretanto, ser delegada e avocada, desde que permitam as</p><p>normas reguladoras da Administração” (Direito Administrativo Brasileiro – 28ª ed. – São Paulo: Malheiros, 2003, p. 147). Ou seja, de acordo com o texto, a delegação</p><p>implicaria em uma transferência de competência. No mesmo sentido, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA asseverou que:</p><p>“A competência é elemento do ato que advém diretamente da lei, e porque proveniente desta é intransferível e improrrogável, salvo</p><p>se a lei dispuser expressamente sobre a possibilidade de delegação ou avocação.” (REsp 724.196/RS, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em</p><p>23/10/2007, DJ 19/11/2007, p. 185)</p><p>Fonte: comentários da Q315337</p><p>6.1.5 IMPOSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA</p><p>Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: [CE-NO-RA]</p><p>I – A EDIÇÃO DE ATOS DE CARÁTER NORMATIVO;</p><p>II – A DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS;</p><p>III – AS MATÉRIAS DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO ÓRGÃO OU AUTORIDADE.</p><p>.</p><p>• A autoridade administrativa superior, caso pretenda delegar a decisão de recursos administrativos, deverá fazê-lo mediante portaria a ser</p><p>publicada no Diário Oficial da União, de modo a garantir o conhecimento da delegação aos interessados, em consonância com o princípio da</p><p>publicidade. (errada) CESPE - 2009 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvos os casos de delegação e</p><p>avocação legalmente admitidos, dentre os quais a edição de atos de caráter normativo; (errada) 2011 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A decisão de recursos administrativos não poderá ser objeto de delegação de competência. (certa) CESPE – 2013</p><p>• Os atos do processo administrativo podem ser objeto de delegação quando sua edição tiver caráter normativo. (errada) FCC - 2013 - DPE-SP</p><p>• De acordo com a legislação aplicável à matéria, a decisão de recursos administrativos pela autoridade competente não pode ser objeto de</p><p>delegação. (certa) CESPE – 2012 – MPE-RR</p><p>• Se determinado particular interpuser recurso administrativo perante a autoridade competente, e esta delegar a subordinado seu a</p><p>competência para decisão, não haverá qualquer irregularidade no ato de delegação, pois, embora a competência configure requisito</p><p>vinculado do ato administrativo, a legislação de regência autoriza a delegação na hipótese em apreço. (errada) CESPE – 2013 – AGU</p><p>• A competência, um dos elementos do ato administrativo, é irrenunciável, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos; entre</p><p>as hipóteses cabíveis de delegação inclui-se a edição de decretos normativos. (errada) CESPE – 2012 – DPE-RO</p><p>• É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo. (certa) CESPE - 2015 – TCU</p><p>• Não podem ser objeto de delegação os atos normativos, a decisão em recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva. (certa)</p><p>2015 - PGE-PR</p><p>• Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são indelegáveis a edição de atos normativos e as matérias de competência</p><p>exclusiva do órgão. (certa) CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Segundo a Lei nº 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo), não pode ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, as</p><p>decisões de recurso administrativo e os atos de competência exclusiva. (certa) 2017 - MPE-PR</p><p>• A delegação de competência de órgãos colegiados é possível, desde que não se trate de matéria de competência exclusiva, de decisão de</p><p>recursos administrativos ou de edição de atos de caráter normativo. (certa) CESPE - 2018 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos, desde que a mencionada delegação seja prévia à instauração do processo</p><p>administrativo, e haja publicação no meio oficial. (errada) 2019 - MPE-GO</p><p>• Podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos. (errada) VUNESP - 2019 -</p><p>PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• O objeto do ato pode ser a edição de atos normativos. (errada) CESPE - 2021 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL</p><p>6.1.6 SUBDELEGAÇÃO (DECRETO Nº 83.937/1979)</p><p>Art. 6º - O ato de delegar pressupõe a autoridade para subdelegar, ficando revogadas as disposições em contrário constantes de</p><p>decretos, regulamentos ou atos normativos em vigor no âmbito da Administração Direta e Indireta.</p><p>A Lei nº 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo) não traz vedação expressa e absoluta à subdelegação de competência. (certa)</p><p>2017 - MPE-PR</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>6.1.7 AVOCAÇÃO DE COMPETÊNCIA</p><p>Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de</p><p>competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.</p><p>CESPE - 2009 - PGE-PE / CESPE - 2011 - DPE-MA / FUNCAB – 2016 – PC-PA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL / CESPE - 2017 - DPE-AC / VUNESP - 2019 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• A avocação, que decorre do sistema hierárquico, independe de justificativa, sendo admitida sempre que a autoridade superior entender que</p><p>pode substituir-se ao agente subalterno. (errada) CESPE – 2012 – TJ-CE – JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Os atos do processo administrativo não podem ser objeto de avocação (errada) FCC - 2013 - DPE-SP</p><p>• Para atender relevante interesse público, poderá a autoridade superior avocar, por tempo indeterminado, competência atribuída a órgão</p><p>inferior. (errada) FCC - 2014 - MPE-PE</p><p>• Ao ato jurídico de atração, por parte de autoridade pública, de competência atribuída a agente hierarquicamente inferior dá-se o nome de</p><p>avocação. (certa) CESPE - 2014 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A avocação da competência, embora ocorra em caráter excepcional, dispensa motivação e a existência de uma relação hierárquica. (errada)</p><p>CESPE – 2015 – TRF – 1ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Como decorrência da hierarquia existente no âmbito da administração pública, o órgão superior detém o poder de avocar atribuições de</p><p>competência exclusiva de órgão a ele subordinado. (errada) CESPE - 2017 - DPU</p><p>• A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e por motivos justificados, entre órgãos da administração pública,</p><p>independentemente da relação hierárquica estabelecida entre eles. (errada) CESPE - 2018 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>6.2 FINALIDADE</p><p>A finalidade é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo.3</p><p>FINALIDADE GENÉRICA</p><p>Atendimento ao interesse público. Ex. Caso o ato seja praticado com a intenção de satisfazer</p><p>interesses individuais ou egoísticos de algum particular, haverá vício insanável.</p><p>FINALIDADE ESPECÍFICA</p><p>É definida em lei e estabelece qual a finalidade de cada ato especificamente. Quando se fala em</p><p>finalidade específica, não há margem de escolha, sendo elemento vinculado até mesmo nos atos</p><p>discricionários.</p><p>Matheus Carvalho, p. 274, 7ª ed.</p><p>Alguns doutrinadores entendem que o elemento finalidade do ato administrativo pode ser discricionário. Isso porque a finalidade</p><p>pode ser dividida entre finalidade em sentido amplo, que se identifica com o interesse público de forma geral, e finalidade em</p><p>sentido estrito, que se encontra definida na própria norma que regula o ato. Assim, a primeira seria discricionária e a segunda,</p><p>vinculada. (certa) CESPE – 2009 – TRF – 5ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL</p><p>Segundo entendimento doutrinário tradicional, a finalidade é um elemento sempre vinculado.4</p><p>Em determinadas situações, o ato é praticado no interesse público, mas com desvio de finalidade específica. Ex.: A exoneração</p><p>é uma forma de perda de cargo sem caráter punitivo. Valer-se da exoneração para tentar punir um servidor faltoso, haverá vício.</p><p>Mesmo que</p><p>que o agente esteja buscando o interesse público, a finalidade específica do ato estará viciada. (Matheus Carvalho, p. 275)</p><p>• Sobre os elementos do ato administrativo, desde que atendido o interesse da Administração, fica descaracterizada a figura do desvio de</p><p>finalidade. (errada) FCC – 2016 – DPE-ES</p><p>• A causa do ato administrativo é a relação de adequação entre os pressupostos do ato e seu objeto, avaliada em função de sua finalidade.</p><p>(certa) 2014 - MPE-MA</p><p>• A finalidade reflete o fim mediato dos atos administrativos, enquanto o objeto, o fim imediato, ou seja, o resultado prático que deve ser</p><p>alcançado. (certa) CESPE – 2016 – TJ-AM – JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• O ato administrativo praticado com desvio de finalidade pode ser convalidado pela administração pública, desde que não haja lesão ao</p><p>interesse público nem prejuízo a terceiros. (errada) CESPE – 2018</p><p>A conduta de remover servidor público, como forma de punição e perseguição, caracteriza vício no elemento motivo FINALIDADE do</p><p>ato. (errada) 2023 - MPE-RR</p><p>6.2.1 DESVIO DE FINALIDADE</p><p>O não atendimento a finalidade (genérica ou específica) configura vício insanável. O VÍCIO DE FINALIDADE também é chamado</p><p>de DESVIO DE PODER e é uma das modalidades de ABUSO DE PODER.</p><p>Com referência aos atos administrativos, o desvio de poder é vício que atinge a sua finalidade. (certa) FCC - 2022 - DPE-MT</p><p>A edição de ato administrativo por administrador público competente, visando fim diverso daquele a que a lei lhe permitiu,</p><p>caracteriza o desvio de finalidade. (certa) 2014 – MPE-SC</p><p>3 (Matheus Carvalho, p. 274, 7ª ed.)</p><p>4 (Marcelo Alexandrino, p. 559)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>O desvio de finalidade é uma espécie de abuso de poder em que o agente público, apesar de agir dentro dos limites de sua</p><p>competência, pratica determinado ato com objetivo diverso daquele pautado pelo interesse público. (certa) CESPE - 2015 – STJ</p><p>• O desvio de finalidade constitui uma forma de abuso de poder. (certa) VUNESP - 2018</p><p>Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo</p><p>ao Poder Judiciário o controle cabível. (certa) CESPE – 2008</p><p>Ex.: Considere que o prefeito de um município tenha determinado a desapropriação de uma fazenda de seu adversário político,</p><p>como forma de retaliação. Nesse caso, fica configurado o desvio de finalidade do ato. (certa) CESPE – 2012 – PC-AL – DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Quanto à finalidade, é caracterizado como vício do ato administrativo o desvio de poder. (certa) FGV – 2010 – PC-AP – DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A finalidade do ato administrativo, por envolver exame de mérito, escapa ao controle judicial. (errada) 2010 – TRF – 4ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL</p><p>• Quando o vício do ato administrativo atinge o motivo e a finalidade, não é possível a sua convalidação. (certa) CESPE – 2012 – MPE-PI – ANALISTA</p><p>• Nos atos discricionários é imprescindível a indicação da finalidade, a fim de que se possa realizar o controle de legalidade e se aferir se houve</p><p>desvio de poder. (certa) FCC – 2012 – PGE-SP</p><p>• A remoção de determinado servidor público com o objetivo de puni-lo configura desvio de finalidade, podendo ser invalidada pela própria</p><p>administração pública ou pelo Poder Judiciário. (certa) CESPE – 2013 – DPE-RR</p><p>• Ocorre desvio de poder, e, portanto, invalidade do ato administrativo, quando o agente público se vale de um ato para satisfazer finalidade</p><p>alheia à natureza desse ato. (certa) CESPE – 2013 – TJ-MA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Os vícios sanáveis do ato administrativo, que admitem convalidação, são aqueles relacionados à forma, à finalidade e ao motivo. (errada) CESPE</p><p>– 2015 – TRF – 1ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Ato do qual autoridade se utilize para atingir finalidade diversa ao interesse público deverá ser revogado ANULADO pela própria administração</p><p>pública, sendo vedado PERMITIDO ao Poder Judiciário decretar a sua nulidade. (errada) CESPE – 2018</p><p>Ex.: O prefeito de determinado município houve por bem desapropriar terreno com vistas a construir um hospital. No</p><p>entanto, em vez de hospital, foi construída uma escola pública. Na situação considerada, não houve desvio de finalidade, sendo o</p><p>decreto de desapropriação amparado pelo ordenamento jurídico. (certa) CESPE – 2008 [TREDESTINAÇÃO LÍCITA]</p><p>Ex.: Um diretor de tribunal de contas editou ato administrativo com desvio de finalidade. Após correição, o vício foi detectado</p><p>e comunicado ao presidente do tribunal. Nessa situação, o presidente poderá avocar para si a competência administrativa pertinente</p><p>e convalidar o ato administrativo. (errada) CESPE – 2016 – TCE-PA</p><p>Ex.: Caso uma autoridade da administração pública, como forma de punição, determine, de ofício, a remoção de um agente</p><p>público com quem tenha tido desavenças anteriormente, o ato administrativo em questão revelará vício na finalidade, sendo inviável</p><p>a convalidação. (certa) CESPE - 2019 - SEFAZ-RS – AUDITOR</p><p>Ex.: José é permissionário de uma lanchonete que funciona ao lado da prefeitura e atende aos servidores que ali trabalham. O</p><p>pequeno estabelecimento, construído dentro do terreno da prefeitura, vem sendo utilizado e conservado por José há mais de vinte</p><p>anos. O novo prefeito, que pretendia usar o espaço da lanchonete para ampliar o seu gabinete, expediu ato administrativo revogando</p><p>a permissão de uso do bem público. José procurou a DP para obter orientação jurídica com relação à situação, já que depende da</p><p>lanchonete para sustentar sua família. Caracterizando-se o ato do prefeito como unilateral, discricionário e precário, a única medida</p><p>possível é verificar a regularidade dos motivos do ato revogador, a fim de aferir possível desvio de finalidade em prejuízo do</p><p>permissionário. (certa) CESPE - 2011 - DPE-MA</p><p>Ex.: João detém uma autorização de exploração de um restaurante que funciona dentro de uma área pública de determinada</p><p>prefeitura, onde, há cerca de trinta anos, abre para o almoço e lanche dos servidores que ali trabalham. Contudo, o novo prefeito</p><p>deseja construir uma praça de convivência no local onde se situa o restaurante de João, de modo que expediu ato administrativo</p><p>revogando a autorização de uso do bem público, conferindo prazo de sessenta dias para que se desocupasse a área em questão.</p><p>João procurou a Defensoria Pública para obter orientação jurídica com relação à situação, já que depende do restaurante para</p><p>sustentar sua família. Considerando essa situação hipotética e de acordo com ordenamento jurídico, a doutrina e jurisprudências</p><p>pátrias, será orientado ao interessado que: caracterizando-se o ato do prefeito como unilateral e discricionário, a única medida</p><p>possível é verificar a regularidade do ato revogador, a fim de aferir possíveis vícios na sua constituição. (certa) 2014 - DPE-GO</p><p>João, observadas as formalidades legais, firmou ato de permissão de uso de bem público com o Estado Alfa, para instalação e</p><p>funcionamento de um restaurante em hospital estadual, pelo prazo de 24 meses. Passados seis meses, o Estado alegou que iria</p><p>instalar uma nova sala de UTI no local onde o restaurante está localizado, razão pela qual revogou unilateralmente a permissão de</p><p>uso. Três meses depois, João logrou obter provas irrefutáveis no sentido de que o Estado não instalou nem irá instalar a UTI no</p><p>local. Inconformado, João buscou assistência jurídica na Defensoria Pública, pretendendo reassumir o restaurante. Ao elaborar a</p><p>petição judicial, o defensor público informou a João que pleitear judicialmente a invalidação da revogação do ato de permissão é</p><p>viável, eis que, apesar de ser um ato discricionário, aplica-se a teoria dos motivos determinantes, de maneira que o Estado está</p><p>vinculado à veracidade do motivo fático que utilizou para a revogação. (certa) FGV - 2022 - DPE-MS</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>Ex.: Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de sua competência legal, opte por nomear</p><p>determinado servidor</p><p>em função de confiança, sob a justificativa de que tal servidor possui as características pessoais ideais para o</p><p>desempenho da função. Imagine, porém, que, após algumas semanas da nomeação, venha a público a informação de que a</p><p>nomeação se deu com a principal finalidade de redistribuir a outro servidor processo administrativo cuja responsabilidade incumbia</p><p>à época da nomeação ao servidor contemplado com a função de confiança. A respeito dessa situação hipotética, é correto afirmar</p><p>que se trata de caso de desvio de finalidade, o qual se verifica quando o agente público, embora dentro de sua competência, afasta-</p><p>se da finalidade prevista na lei para a prática do ato. (certa) VUNESP - 2018 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>6.2.2 DESVIO DE PODER x EXCESSO DE PODER</p><p>Configura-se abuso de poder por desvio de poder no caso de vício de finalidade do ato administrativo, e abuso de poder por</p><p>excesso de poder quando o ato administrativo é praticado por agente que exorbita a sua competência. (certa) CESPE - 2015 - TJ-DFT -</p><p>TÉCNICO</p><p>• O desvio de finalidade EXCESSO DE PODER é a modalidade de abuso de poder em que o agente público atua fora dos limites de sua competência,</p><p>invadindo atribuições cometidas a outro agente. (errada) CESPE - 2015 - DPE-RN</p><p>• Configura-se o abuso de poder quando o órgão ou o agente público extrapola os limites legais de sua atuação na prática de determinado ato</p><p>administrativo. (certa) CESPE - 2015 - PRF</p><p>6.3 FORMA</p><p>A forma é o modo de exteriorização do ato administrativo. Todo ato administrativo é, em regra, formal e exige a forma escrita.</p><p>• A forma é o meio pelo qual o ato administrativo se exterioriza, permitindo que a vontade pública se concretize na realidade administrativa.</p><p>(certa) FUNDATEC - 2016 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Lei 9.784/99, Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente</p><p>a exigir. 2014 - MPE-PR / 2019 - MPE-GO</p><p>§ 1º Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura</p><p>da autoridade responsável.</p><p>Existem, entretanto, atos administrativos não escritos, como ordens verbais, sinais luminosos ou sonoros, gestos e placas que</p><p>expressam uma ordem da administração pública.5</p><p>A forma é elemento vinculado do ato administrativo, decorrente do princípio da solenidade, podendo ser exteriorizado de forma</p><p>escrita, que é a regra, por sinal luminoso e mesmo por sons e gestos. (certa) FUNCAB - 2016 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função administrativa e manifestando sua</p><p>vontade, não pode ser considerado ato administrativo. (errada) CESPE - 2019 - DPE-DF</p><p>• Por motivos de segurança e certeza jurídicas, os atos administrativos devem obrigatoriamente adotar a forma escrita, garantia de verificação</p><p>e controle desses atos. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e publicado, não se admitindo no</p><p>direito público o silêncio como forma de manifestação de vontade da administração. (certa) CESPE - 2015 - DPE-PE</p><p>• Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada, salvo por exigência</p><p>legal. (certa) CESPE - 2018 - TJ-CE – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>O “princípio do formalismo moderado”, que alguns também denominam de “princípio do informalismo”, consiste, de um lado,</p><p>na previsão de ritos e formas simples, suficientes para propiciar um grau de certeza, segurança, respeito aos direitos dos sujeitos,</p><p>o contraditório e a ampla defesa e, de outro lado, na exigência de interpretação flexível e razoável quanto a formas, prestigiando-se</p><p>o caráter instrumental do processo administrativo. Particularmente por esta última acepção, alguns o denominam de “princípio da</p><p>utilidade ou efetividade do processo”. (certa) 2013 - MPE-PR</p><p>Para os atos administrativos vale o princípio da solenidade. Contudo, é possível, excepcionalmente, contrato administrativo</p><p>verbal.</p><p>Lei 14.133/21. Art. 95. § 2º É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de PEQUENAS COMPRAS</p><p>ou o de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PRONTO PAGAMENTO, assim entendidos aqueles de valor não superior a R$ 10.000,00 (dez</p><p>mil reais).</p><p>6.3.1 VÍCIO DE FORMA</p><p>Em regra, vício de forma é passível de convalidação (sanável). Contudo, não será possível a convalidação quando a lei</p><p>estabelecer determinada forma como essencial à validade do ato administrativo.</p><p>• Os vícios decorrentes do descumprimento da forma legal para a prática do ato administrativo e de sua prática por agente público incompetente</p><p>não são passíveis de convalidação. (errada) FUMARC - 2011 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>5 (Marcelo Alexandrino, p. 486)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma para que um ato administrativo seja considerado válido, a inobservância dessa</p><p>exigência acarretará a nulidade do ato. (certa) CESPE - 2010 – TCU</p><p>• Ambienta-se o vício de forma na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade</p><p>do ato administrativo. (certa) FUNDEP - 2011 - MPE-MG</p><p>• Se determinado imóvel for declarado de interesse social, para fins de reforma agrária, mediante resolução, em situação que contrarie</p><p>disposição legal segundo a qual o ato deve ser praticado mediante decreto, o vício de forma será sanável, por configurar mera</p><p>irregularidade passível de convalidação. (errada) CESPE – 2013</p><p>• Incorre em vício de forma a edição, pelo chefe do Executivo, de portaria por meio da qual se declare de utilidade pública um imóvel, para fins</p><p>de desapropriação, quando a lei exigir decreto. (certa) CESPE - 2014 - PGE-BA</p><p>• A forma é elemento essencial ao ato, uma vez sendo desrespeitada a forma prescrita em lei o ato é inexistente. (errada) FUNCAB - 2016 - PC-PA -</p><p>DELEGADO DE POLICIA CIVIL</p><p>• A forma é elemento não essencial ao ato administrativo, sendo o seu vício sempre insanável. (errada) FUNCAB - 2016 - PC-PA - DELEGADO DE POLICIA</p><p>CIVIL</p><p>• Autorizam a convalidação os vícios de competência, de forma e de procedimento, quando não vulnerarem a finalidade do ato ou quando se</p><p>tratar de falta de ato de particular sanada posteriormente com expressa projeção retroativa. (certa) FUNDEP - 2017 - MPE-MG</p><p>• O vício de forma consiste na omissão ou na inobservância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade</p><p>do ato administrativo. (certa) 2017 - PGE-AC</p><p>• É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos competência e forma. (certa) CESPE -</p><p>2018 - PC-MA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>Ex.: O chefe do Poder Executivo estadual baixou RESOLUÇÃO pela qual declarou ser de utilidade pública para fins de</p><p>desapropriação determinado imóvel particular, situado no território do respectivo ente federado. Nessa situação hipotética, o referido</p><p>ato administrativo foi eivado de vício quanto à forma. (certa) CESPE - 2019 - MPE-PI</p><p>Na hipótese de uma autarquia realizar um contrato verbal com uma empresa prestadora de serviços de vigilância, pode- se dizer</p><p>que foi ferido o seguinte requisito do ato administrativo: forma. (certa) 2014 - PC-PI - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Ex.: Com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e o fiel cumprimento das normas previstas em contrato de</p><p>concessão de serviço público, o poder público concedente, mesmo sem autorização judicial, interveio na concessão por meio de</p><p>resolução que previu a designação de interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida interventiva. Nessa</p><p>situação hipotética, o ato administrativo de intervenção encontra-se eivado de vício quanto à forma. (certa) CESPE - 2020 - MPE-CE</p><p>Ex.: Jorge, servidor público federal ocupante de cargo</p><p>de determinada carreira, foi, por meio administrativo, transferido para</p><p>cargo de carreira diversa. A forma de provimento do cargo público na referida situação — transferência para cargo de carreira</p><p>diversa — foi inconstitucional, por violar o princípio do concurso público; cabe à administração pública, no exercício do poder de</p><p>autotutela, anular o ato ilegal, respeitado o direito ao contraditório e à ampla defesa. (certa) CESPE - 2017 - DPU</p><p>MERA IRREGULARIDADE</p><p>É aquela descumprimento de padronização ou uniformização. Não compromete a validade do ato.</p><p>Mero formalismo.</p><p>VÍCIO SANÁVEL É um defeito que pode ser corrigido e que torna o ato anulável e que admite a convalidação.</p><p>VÍCIO INSANÁVEL É o defeito que torna o ato nulo. Não há convalidação o ato deve ser anulado.</p><p>6.3.2 MOTIVAÇÃO (VÍCIO DE FORMA)</p><p>A motivação do ato administrativo se consubstancia na exposição dos motivos, sendo a demonstração das razões que levaram</p><p>à prática do ato. (certa) FCC - 2018 - DPE-RS</p><p>• O princípio da motivação não tem matriz constitucional, ou seja, tem previsão apenas nos dispositivos infraconstitucionais, como, por</p><p>exemplo, a lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. (errada) CESPE - 2013 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Há formalidades que são essenciais ao ato administrativo; assim, a ausência de ampla defesa e contraditório acarreta a invalidade da</p><p>imposição de sanções administrativas, do mesmo modo que a ausência de motivação causa a nulidade da demissão de servidor público.</p><p>(certa) CESPE - 2015 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>Motivação e motivo são juridicamente equivalentes. (errada) CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>É relevante pontuar que a motivação integra a forma do ato administrativo. A ausência de motivação, quando a motivação é</p><p>obrigatória, acarreta a nulidade do ato administrativo (insanável), por vício de forma.</p><p>Em outras palavras, ATO ADMINISTRATIVO SEM MOTIVAÇÃO DEVIDA É VÍCIO DE FORMA.</p><p>• Segundo a doutrina, integra o conceito de forma, como elemento do ato administrativo, a motivação do ato, assim considerada a exposição</p><p>dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a respectiva prática do ato. (certa) CESPE - 2009 - DPE-ES</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• A motivação de um ato administrativo deve contemplar a exposição de motivos de fato e de direito, ou seja, a regra de direito habilitante e</p><p>os fatos em que o agente se estribou para decidir. (certa) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Não se confundem motivo e motivação: esta integra o conceito de forma; aquele é elemento do ato administrativo. (certa) 2012 - PGE-SC</p><p>• O motivo é um requisito presente em todos os atos administrativos, enquanto a motivação, que não surge como dado necessário em todas</p><p>as decisões administrativas, é também considerada um princípio. (certa) FUNDATEC - 2016 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das</p><p>razões de fato e de Direito que o informam. (certa) FCC - 2016 - PGE-MT</p><p>• O motivo MOTIVAÇÃO é a justificativa escrita da ocorrência dos pressupostos jurídicos autorizadores da prática de determinado ato administrativo.</p><p>(errada) CESPE - 2013 – TRT</p><p>• Para motivar a edição de determinado ato administrativo, é suficiente a indicação da norma constitucional ou legal atributiva da competência</p><p>do servidor público. (errada) CESPE - 2013 - DPE-TO</p><p>• Nos atos vinculados denegatórios de direitos é prescindível a motivação, tendo em vista que os possíveis fundamentos constam da lei que</p><p>autorizaria sua edição. (errada) FCC - 2012 - PGE-SP</p><p>• A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos. (certa) FCC - 2018 - DPE-RS</p><p>• A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato administrativo que decidir recurso administrativo. (errada) CESPE</p><p>– 2018 – PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• O ato administrativo praticado no uso do poder discricionário que nega, limita ou afeta direitos ou interesses dos administrados, deve ser</p><p>devidamente motivado, sendo suficiente indicar que se trata de interesse público. (errada) FUNDEP - 2021 - MPE-MG</p><p>Nada impede a autoridade competente para a prática de um ato de motivá-lo mediante remissão aos fundamentos de parecer ou</p><p>relatório conclusivo elaborado por autoridade de menor hierarquia. Indiferente que o parecer a que se remete a decisão também se</p><p>reporte a outro parecer: o que importa é que haja a motivação eficiente, controlável a posteriori.” Tal afirmação, no contexto do</p><p>Direito brasileiro, é correta, compreendendo a motivação como elemento necessário ao controle do ato administrativo, porém sem</p><p>exageros de mera formalidade. (certa) FCC - 2013 - TJ-PE – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>6.3.3 MOTIVAÇÃO OBRIGATÓRIA</p><p>Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:</p><p>I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;</p><p>II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;</p><p>III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;</p><p>IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;</p><p>V - decidam recursos administrativos;</p><p>VI - decorram de reexame de ofício;</p><p>VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;</p><p>VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.</p><p>.</p><p>• Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando, entre outras hipóteses:</p><p>neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; dispensem ou declarem a</p><p>inexigibilidade de processo licitatório; deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas</p><p>e relatórios finais. (certa) FUNDEP - 2021 - MPE-MG</p><p>Conforme o Direito federal vigente, como regra, não há necessidade de motivação de atos administrativos que promovam a</p><p>exoneração de servidores ocupantes de cargos em comissão. (certa) FCC - 2011 - TJ-PE - JUIZ</p><p>6.3.4 MOTIVAÇÃO ALIUNDE – PER RELATIONEM</p><p>Art. 50 § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com</p><p>fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.</p><p>§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das</p><p>decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.</p><p>É possível a motivação aliunde ou motivação per relationem.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>Conquanto o Supremo Tribunal Federal já tenha afirmado em diversas ocasiões a legitimidade jurídica de fundamentação per</p><p>relationem em sede de processo judicial, no processo administrativo, por expressa determinação legal, a motivação deve ser</p><p>explícita, clara e congruente, não podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,</p><p>informações, decisões ou propostas. (errada) 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Quando um governador de estado edita uma norma, a motivação de seu ato poderá ser apresentada sob a forma de considerandos, que</p><p>será caracterizada como a narrativa do motivo. (certa) CESPE - 2009 - TCU</p><p>• A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não podendo, portanto, consistir em mera declaração de</p><p>concordância com argumentos e fundamentos constantes de pareceres e decisões anteriores à prática do ato. (errada) CESPE - 2012 - TJ-CE - JUIZ</p><p>SUBSTITUTO</p><p>• Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato precedente. (certa) FCC - 2014 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos viola o princípio da motivação. (errada) CESPE -</p><p>2018 - TJ-CE - JUIZ</p><p>SUBSTITUTO</p><p>Ex.: Quando o agente público motiva seu ato mediante declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,</p><p>informações, decisões ou propostas, como parte integrante do ato, de acordo com a jurisprudência e com a Lei Federal nº 9.784/99,</p><p>sua conduta é lícita, pois é possível a utilização da motivação aliunde dos atos administrativos, quando a motivação do ato remete a</p><p>de ato anterior que embasa sua edição. (certa) FGV - 2018 - TJ-AL - ANALISTA JUDICIÁRIO</p><p>Ex.: O titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação redigiu e submeteu à análise de sua consultoria jurídica minuta</p><p>de despacho pelo indeferimento de pedido da empresa Salus à habilitação em dada política pública governamental. A despeito</p><p>de não apresentar os fundamentos de fato e de direito para o indeferimento, o despacho em questão invoca como fundamento</p><p>da negativa uma nota técnica produzida no referido ministério, cuja conclusão exaure matéria coincidente com aquela objeto do</p><p>pedido da empresa Salus. Na hipótese considerada, a minuta do ato do ministro apresenta vício de forma em razão da</p><p>obrigatoriedade de motivação dos atos administrativos que neguem direitos aos interessados. (errada) CESPE - 2015 - AGU</p><p>ENUNCIADO 12 CJF - A decisão administrativa robótica deve ser suficientemente motivada, sendo a sua opacidade motivo de</p><p>invalidação.</p><p>6.3.5 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES</p><p>CESPE - 2015 - DPE-RN / 2012 e 2014 - MPE-SC / CESPE - 2010 - TRE-BA / CESPE - 2012 - DPE-RO / 2015 - PGE-PR / FCC - 2018 - DPE-AM / CESPE - 2018 - DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL</p><p>A teoria dos MOTIVOS DETERMINANTES, desenvolvida no Direito francês, refere-se à indispensável correspondência dos</p><p>motivos com a REALIDADE FÁTICA. (certa) 2010 - TJ-SC – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Havendo explicitação de pressupostos fáticos para a prática de ato administrativo, os motivos expostos como suporte à decisão tomada</p><p>pelo agente público condicionam sua validade, de modo que a invocação de fatos inexistentes ou inconsistentes vicia o ato. (certa) 2010 -</p><p>TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>A motivação do ato administrativo pode não ser obrigatória, entretanto, se a administração pública o motivar, este ficará vinculado</p><p>aos motivos expostos. (certa) CESPE - 2018 – STJ</p><p>Ex.: Após o término de estágio probatório, a administração reprovou servidor público e editou ato de exoneração, no qual</p><p>declarou que esta se dera por inassiduidade. Posteriormente, o servidor demonstrou que nunca havia faltado ao serviço ou se</p><p>atrasado para nele chegar. Nessa situação hipotética, o ato administrativo de exoneração é nulo por ausência de motivo. (certa) CESPE</p><p>- 2017 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO</p><p>Ex.: Um servidor público efetivo indicado para cargo em comissão foi exonerado ad nutum sob a justificativa de haver cometido</p><p>assédio moral no exercício da função. Posteriormente, a administração reconheceu a inexistência da prática do assédio, mas persistiu</p><p>a exoneração do servidor, por se tratar de ato administrativo discricionário. Nessa situação, o ato de exoneração é válido por não</p><p>se aplicar a teoria dos motivos determinantes. (errada) CESPE - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>Ex.: Maria, Servidora Pública Municipal, em janeiro de 2017 foi nomeada para ocupar um cargo em comissão junto à Secretaria</p><p>Municipal de Turismo. Em julho de 2019, ao retornar das férias, ela tomou conhecimento de que havia sido exonerada e, após</p><p>consulta ao referido ato veiculado no Diário Oficial do Município, para sua maior surpresa, constava que sua exoneração ocorrera “a</p><p>pedido”. Com base na “Teoria dos Motivos Determinantes”, é correto afirmar: havendo comprovação de que o motivo expresso não</p><p>guarda compatibilidade com a realidade fática, o ato pode ser anulado pelo Poder Judiciário. (certa) FUMARC - 2021 - PC-MG - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA SUBSTITUTO</p><p>• A teoria dos motivos determinantes não se aplica ao caso de exoneração motivada de servidor ocupante de cargo em comissão, pois este</p><p>ato é discricionário. (errada) CESPE - 2013 - DPE-RR</p><p>• A teoria dos motivos determinantes aplica-se à exoneração ad nutum, desde que a Administração Pública declare o motivo do ato</p><p>administrativo. (certa) 2014 - MPE-MT</p><p>• Em razão da teoria dos motivos determinantes, no caso de exoneração ad nutum de ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e</p><p>exoneração, não há necessidade de motivação, mas, caso haja motivação, o administrador ficará vinculado a seus termos. (certa) CESPE - 2013</p><p>- TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Por serem os ocupantes de cargo em comissão demissíveis ad nutum, é sempre inviável a anulação do ato de exoneração de ocupante de</p><p>cargo em comissão com fundamento na teoria dos motivos determinantes. (errada) CESPE - 2018 - PGE-PE</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Em sede de ação popular, foi proferida decisão judicial anulando o ato de fechamento de uma unidade básica de saúde, tendo em vista que</p><p>restou comprovado que os motivos declinados pelo Secretário da Saúde para a prática do ato − ausência de demanda da população local −</p><p>estavam em total desconformidade com a realidade. Referida decisão afigura-se legítima, com base na teoria dos motivos determinantes,</p><p>não extrapolando o âmbito do controle judicial. (certa) FCC - 2018 - DPE-AP</p><p>• A teoria dos motivos determinantes está assentada no princípio de que o motivo do ato administrativo deve ser compatível com a situação</p><p>de fato que gerou a manifestação de vontade. (certa) CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Se um ato administrativo é realizado com motivo de fato inexistente, mesmo que exista motivação, ele é considerado ilícito com base na</p><p>teoria dos motivos determinantes. (certa) 2019 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A exoneração ad nutum não necessita de explicitação do motivo para sua validade; todavia, se o administrador, por faculdade, declarar o</p><p>motivo, esse fato passará a ser determinante para a configuração lícita do ato administrativo exoneratório. (certa) 2019 - PC-ES - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>6.4 MOTIVO</p><p>Quanto aos elementos ou requisitos do ato administrativo, pode-se dizer que o motivo, estando relacionado aos pressupostos</p><p>de fato e de direito que o justificam, precede sua prática. (certa) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>O motivo do ato administrativo pode ser conceituado como a ocorrência no mundo fenomênico de certo pressuposto fático,</p><p>relevante para o direito, que vai postular ou possibilitar a edição do ato administrativo. (certa) VUNESP - 2017 - TJ-SP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>Ex.: A construção irregular de um prédio pode ser o motivo para a prática de um ato administrativo com o objetivo de paralisar</p><p>a atividade de construir. (certa) CESPE - 2017</p><p>• O elemento motivo corresponde às razões de fato e de direito que servem de fundamento para o ato administrativo. (certa) 2009 - PC-RJ - DELEGADO</p><p>DE POLÍCIA</p><p>• Motivo é a situação fática ou a situação jurídica que autoriza ou impõe ao agente público a prática de ato administrativo. (certa) 2009 - PC-PI -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A motivação MOTIVO de um ato administrativo é o pressuposto fático e jurídico que enseja a prática do ato. O motivo MOTIVAÇÃO de um ato</p><p>administrativo é a exposição escrita da razão que determinou a prática do ato. (errada) CESPE - 2013 - TCE-RO</p><p>• De acordo com a corrente dominante na literatura, o motivo é requisito de validade do ato administrativo, denominado pressuposto objetivo</p><p>de validade. (certa) CESPE - 2013 - STF</p><p>• O motivo resulta das razões de fato ou de direito que conduziram à edição do ato administrativo. (certa) 2013 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>..</p><p>MOTIVO É a situação prevista em lei que ocorre, de fato, justificando a prática de ato administrativo.</p><p>MÓVEL É a real intenção do agente público quando pratica a conduta estatal.</p><p>.</p><p>• Motivo ou móvel são expressões sinônimas, significando a realidade objetiva e externa do agente que corresponde</p><p>àquilo que suscita a</p><p>vontade da administração pública. (errada) CESPE - 2009 - PC-RN - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• O motivo do ato administrativo não se confunde com a motivação estabelecida pela autoridade administrativa. A motivação é a exposição dos</p><p>motivos e integra a formalização do ato. O motivo MÓVEL é a situação subjetiva e psicológica que corresponde à vontade do agente público.</p><p>(errada) CESPE – 2013</p><p>• No ato administrativo, motivo e móvel são conceitos que se confundem. (errada) 2014 - MPE-MA</p><p>• O motivo MÓVEL do ato administrativo pode ser conceituado como o móvel ou intenção do agente ou, em outros termos, a representação</p><p>psicológica que levou o administrador a agir, e que tem especial importância no plano dos atos discricionários. (errada) VUNESP - 2017 - TJ-SP -</p><p>JUIZ SUBSTITUTO</p><p>“Quando um ato é VINCULADO, a lei descreve, completa e objetivamente, a situação de fato que, uma vez ocorrida no mundo</p><p>empírico, determina, obrigatoriamente, a prática de determinado ato administrativo.</p><p>Quando o ato é DISCRICIONÁRIO, uma vez constatado o fato, a administração pode ou não praticar o ato administrativo. Algumas</p><p>vezes a lei faculta à administração escolher entre diversos objetos.”6</p><p>Ex.: No caso da concessão de licença paternidade, o motivo da licença é o nascimento do filho do servidor.</p><p>• A concessão de licença-maternidade à servidora gestante é ato administrativo vinculado. (certa) CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A concessão de licença-paternidade aos servidores públicos, regulada pela Lei n.º 8.112/1990, é um exemplo de ato administrativo</p><p>discricionário, ou seja, cabe à administração negá-la ao servidor caso o seu afastamento seja considerado prejudicial ao serviço. (errada) CESPE</p><p>- 2012 - DPE-RO</p><p>6 (Marcelo Alexandrino, p. 489)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>6.4.1 VÍCIO DE MOTIVO</p><p>Lei 4.717/65. Art. 2º d) a INEXISTÊNCIA DOS MOTIVOS se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta</p><p>o ato, é MATERIALMENTE INEXISTENTE ou JURIDICAMENTE INADEQUADA ao resultado obtido;</p><p>• Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de motivo de um ato administrativo.</p><p>(certa) CESPE - 2019 - PRF</p><p>Ex.: Rodrigo é servidor público federal e chefe de determinada repartição pública. Rodrigo indeferiu as férias pleiteadas por um</p><p>de seus subordinados, o servidor José, alegando escassez de pessoal na repartição. No entanto, José comprovou, que há excesso</p><p>de servidores na repartição pública. No caso narrado, há vício de motivo no ato administrativo. (certa) FCC - 2017 - TRT</p><p>MOTIVO INEXISTENTE</p><p>A norma prevê que somente quando ocorrer o fato “X”, deve-se praticar o ato “Y”. Se o ato “Y” for</p><p>praticado sem que tenha ocorrido o fato “X”, o ato é viciado por inexistência material do motivo.</p><p>MOTIVO ILEGÍTIMO</p><p>A administração diante do fato “Z”, enquadra-o erroneamente na hipótese legal e pratica o ato “Y”.</p><p>Pode-se dizer que há incongruência entre fato e norma.</p><p>(Marcelo Alexandrino, p. 490)</p><p>Ex.: A autoridade administrativa responsável pela aplicação de penalidades disciplinares, advertiu determinado subordinado,</p><p>alegando, para tanto, que este recusou fé a documentos públicos. Entretanto, constatou-se que a matéria de fato em que se</p><p>fundamentou a sanção era materialmente inexistente. Em virtude da situação apresentada, o ato de punição poderá ser declarado</p><p>nulo por vício quanto aos motivos. (certa) FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - ANALISTA</p><p>Ex.: Um município estabeleceu que somente seriam concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que tivessem instalado</p><p>exaustor de fumaça acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal do município atestou, falsamente,</p><p>que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração</p><p>verificou que não havia no referido estabelecimento o exaustor de fumaça. Nessa situação hipotética, considera-se nulo o alvará,</p><p>dada a inexistência de motivo do ato administrativo. (certa) CESPE - 2010 - ABIN</p><p>• Se os motivos expostos em um ato administrativo forem falsos ou inexistentes, o ato praticado é anulável NULO. (errada) 2014 - MPE-SC</p><p>• A inexistência do motivo no ato administrativo vinculado configura vício insanável, devido ao fato de, nesse caso, o interesse público</p><p>determinar a indicação de finalidade. (certa) CESPE - 2018 – ABIN</p><p>Ex.: A Administração pública concedeu autorização para porte de arma a servidor do Ministério Público do Estado da Paraíba.</p><p>Cumpre salientar, no entanto, que o ato administrativo foi fundamentado em motivo falso. Nesse caso, a autorização em questão</p><p>será nula, em razão do vício de motivo. (certa) FCC - 2015 - MPE-PB – ANALISTA</p><p>Ex.: Um gestor contratual atesta de forma definitiva, mediante termo detalhado, o recebimento de um produto nos autos do</p><p>processo administrativo dedicado à gestão contratual. Todavia, uma auditoria do órgão constata que o produto recebido, embora</p><p>embalado como se fosse da qualidade “A”, prevista no contrato, era na realidade da qualidade “B”, notoriamente inferior. Notificada,</p><p>a empresa contratada alega erro em seu processo produtivo e se dispõe a substituir o produto. De acordo com a situação acima, o</p><p>ato administrativo de recebimento do objeto contratual deve ser convalidado, uma vez que haja a substituição do material</p><p>equivocadamente fornecido. (certa) FCC - 2022 - PGE-AM</p><p>EXPLICAÇÃO: O motivo (recebimento da mercadoria) é o que permite o ato de recebimento. Contudo, o motivo, mercadoria</p><p>correta, não ocorreu no mundo fenomênico. Assim, O ATO DE RECEBIMENTO foi praticado COM VÍCIO DE MOTIVO. O ATO DE</p><p>RECEBIMENTO não pode ser convalidado já que o vício de MOTIVO é INSANÁVEL.</p><p>O MOTIVO do ato administrativo pode ser conceituado como a ocorrência no mundo fenomênico de certo pressuposto fático,</p><p>relevante para o direito, que vai postular ou possibilitar a edição do ato administrativo. (certa) VUNESP - 2017 - TJ-SP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>6.5 OBJETO</p><p>O objeto é o próprio conteúdo material do ato. Assim, é objeto do ato de exoneração a própria exoneração. “O objeto do ato</p><p>administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei determina”. (certa) CESPE - 2015 - STJ</p><p>• Objeto do ato administrativo significa o efeito prático pretendido com a edição do ato administrativo ou a modificação por ele trazida ao</p><p>ordenamento jurídico. (certa) FGV - 2014 - PGM</p><p>Nos atos VINCULADOS , um motivo corresponde um único objeto; verificado o motivo, a prática do ato é obrigatória. Nos atos</p><p>DISCRICIONÁRIOS, há liberdade de valoração do motivo e, como resultado, escolha do objeto, dentro dos possíveis, autorizados</p><p>na lei. O ato somente será praticado SE e QUANDO a administração considera-lo oportuno e conveniente, e com o conteúdo escolhido</p><p>pela administração, nos limites da lei. Sendo assim, conclui-se que os elementos MOTIVO e OBJETO permitem analisar se um ato</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>é discricionário ou vinculado. Ademais, nos atos discricionários, o binômio motivo-objeto determina o denominado “mérito</p><p>administrativo”7.</p><p>Ex.: A lei prevê, para a infração cometida por Francisco, que a Administração pode punir o servidor com as penas de suspensão</p><p>OU de multa. Há discricionariedade quanto ao objeto do ato administrativo, vez que a lei prevê dois objetos possíveis para atingir</p><p>o mesmo fim. (certa) [adaptada] FCC - 2016</p><p>6.5.1 VÍCIO DE OBJETO (INSANÁVEL)</p><p>O vício de objeto é insanável e, consequentemente, acarreta a nulidade do ato administrativo. Algumas hipóteses são o “objeto</p><p>impossível” e o “objeto proibido em lei”. Outras hipóteses de vício de objeto:</p><p>ATO PRATICADO COM CONTEÚDO</p><p>NÃO PREVISTO LEI</p><p>Ex.: A Lei 8.112/90 estabelece como sanção disciplinar a suspensão do servidor público</p><p>federal por até 90 dias. Se o ato administrativo editar um ato administrativo suspendendo</p><p>o servidor por 120 dias, esse ato será nulo por vício de objeto.</p><p>28</p><p>6.3.3 MOTIVAÇÃO OBRIGATÓRIA ..................................................................................................................................... 29</p><p>6.3.4 MOTIVAÇÃO ALIUNDE – PER RELATIONEM ............................................................................................................ 29</p><p>6.3.5 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES .............................................................................................................. 30</p><p>6.4 MOTIVO ............................................................................................................................................................................ 31</p><p>6.4.1 VÍCIO DE MOTIVO ................................................................................................................................................... 32</p><p>6.5 OBJETO ............................................................................................................................................................................ 32</p><p>6.5.1 VÍCIO DE OBJETO (INSANÁVEL) ............................................................................................................................. 33</p><p>7. ATRIBUTOS DO ADMINISTRATIVO (CARACTERÍSTICAS) .......................................................................................................... 34</p><p>7.1 PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE ...................................................................................................................................... 34</p><p>7.2 IMPERATIVIDADE ............................................................................................................................................................. 35</p><p>7.3 AUTOEXECUTORIEDADE .................................................................................................................................................. 36</p><p>7.3.1 MULTA x AUTOEXECUTORIEDADE .......................................................................................................................... 37</p><p>7.3.2 DEMOLIÇÃO DE CASA HABITADA x AUTOEXECUTORIEDADE................................................................................. 37</p><p>7.4 TIPICIDADE ...................................................................................................................................................................... 37</p><p>8. EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................................................................... 38</p><p>8.1 ANULAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 38</p><p>8.1.1 SÚMULAS 346 E 473 DO STF ................................................................................................................................. 39</p><p>8.1.2 CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA ....................................................................................................................... 39</p><p>8.1.3 PRAZO ANULAÇÃO .................................................................................................................................................. 40</p><p>8.1.4 ANULAÇÃO PELO PJ OU PELA PRÓRPRIA ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 41</p><p>8.1.5 CONTROLE EXTERNO .............................................................................................................................................. 42</p><p>8.1.6 VEDAÇÃO À APLICAÇÃO RETROATIVA DE NOVA INTERPRETAÇÃO ........................................................................ 42</p><p>8.1.7 MANUTENÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO x LEGÍTIMA EXPECTATIVA DO ADMINISTRADO .................................. 42</p><p>8.1.8 RE 594296 & MPMG 2022 ...................................................................................................................................... 42</p><p>8.2 REVOGAÇÃO .................................................................................................................................................................... 42</p><p>8.2.1 DEVER DE MOTIVAÇÃO ........................................................................................................................................... 43</p><p>8.2.2 PRAZO ..................................................................................................................................................................... 43</p><p>8.2.3 EFEITOS DA REVOGAÇÃO ....................................................................................................................................... 43</p><p>8.2.4 PODER JUDICIÁRIO NÃO REVOGA ATOS ADMINISTRATIVOS EM SUA FUNÇÃO TÍPICA ........................................ 44</p><p>8.2.5 REVOGAÇÃO DE ATO COMPLEXO ........................................................................................................................... 44</p><p>8.2.6 ATOS QUE NÃO PODEM SER REVOGADOS ............................................................................................................. 44</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>8.2.7 REVOGAÇÃO DO ATO REVOGADOR – INEXISTÊNCIA DE EFEITO REPRISTINATÓRIO ............................................. 45</p><p>8.3 CASSAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 46</p><p>8.4 CADUCIDADE ................................................................................................................................................................... 46</p><p>8.5 CONTRAPOSIÇÃO (DERRUBADA) .................................................................................................................................... 47</p><p>8.6 RENÚNCIA ........................................................................................................................................................................ 47</p><p>9. CONVALIDAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 48</p><p>9.1 DA OBRIGATORIEDADE DE CONVALIDAÇÃO ................................................................................................................... 49</p><p>9.2 EFEITOS DA CONVALIDAÇÃO ........................................................................................................................................... 49</p><p>9.3 IMPOSSBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO DO ATO IMPUGNADO ........................................................................................ 49</p><p>9.4 CONVALIDAÇÃO PELO ADMINISTRADO (PARTICULAR) .................................................................................................. 49</p><p>9.5 IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO JUDICIAL ........................................................................................................... 50</p><p>9.6 CONVALIDAÇÃO E MOTIVAÇÃO POSTERIOR ................................................................................................................... 50</p><p>9.7 CONVALIDAÇÃO DE OBJETO DE CONTEÚDO PLÚRIMO .................................................................................................. 50</p><p>9.8 VÍCIOS SANÁVEIS ............................................................................................................................................................ 50</p><p>9.9 VÍCIOS INSANÁVEIS ......................................................................................................................................................... 51</p><p>9.10 REFORMA ......................................................................................................................................................................... 52</p><p>9.11 CONFIRMAÇÃO ................................................................................................................................................................ 52</p><p>10. CONVERSÃO .........................................................................................................................................................................</p><p>ATO PRATICADO COM OBJETO</p><p>DIVERSO DAQUELE QUE A LEI</p><p>PREVÊ PARA AQUELA SITUAÇÃO</p><p>Ex.: Determinada lei municipal exige que o particular obtenha permissão para utilizar o</p><p>passeio público. Contudo, a administração faculta essa utilização ao particular por meio de</p><p>autorização. Esse ato será nulo por vício de objeto.</p><p>Marcelo Alexandrino & VP, p. 569, 27 ª ed.</p><p>Considere que a Administração Pública tenha aplicado a determinado servidor uma pena de suspensão quando, pela lei, a sanção</p><p>cabível seria a de repreensão. Corresponde ao elemento do ato administrativo viciado no fato narrado: objeto. (certa) FUNDEP - 2014 -</p><p>PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Ex.: Marlon, chefe de determinada repartição pública, ao aplicar penalidade ao servidor Milton, equivocou-se, e aplicou pena de</p><p>advertência, ao invés da pena de suspensão. No caso narrado, há vício relativo ao objeto do ato administrativo. (certa) FCC - 2015 - TRT</p><p>• A noção de ilicitude do objeto, no direito administrativo, não coincide exatamente com a noção de ilicitude do objeto no âmbito cível. (certa)</p><p>FCC - 2016 - DPE-ES</p><p>José dos Santos Carvalho Filho: “Também é possível convalidar os atos com vício de objeto, ou conteúdo, mas apenas quando</p><p>se tratar de conteúdo plúrimo, ou seja, quando a vontade administrativa se preordenar a mais de uma providência administrativa no</p><p>mesmo ato: aqui será viável suprimir ou alterar alguma providência e aproveitar o ato quanto às demais providências, não atingidas</p><p>por qualquer vício.”8</p><p>• É possível convalidar atos com vício no objeto, ou conteúdo, mas apenas quando se tratar de conteúdo plúrimo. (certa) FCC - 2017 - DPE-SC</p><p>7 (Marcelo Alexandrino & VP, p. 569, 27 ª ed.)</p><p>8 (Carvalinho, p. 276, 33ª ed.)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>7. ATRIBUTOS DO ADMINISTRATIVO (CARACTERÍSTICAS)</p><p>São atributos do ato administrativo: Presunção de legitimidade e veracidade, imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade.</p><p>(certa) 2012 - MPE-SP</p><p>PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE</p><p>IMPERATIVIDADE</p><p>AUTOEXECUTORIEDADE</p><p>TIPICIDADE</p><p>Não se confundem atributos e elementos do ato administrativo porque os elementos se relacionam com a formação do ato,</p><p>enquanto os atributos são características que o apartam do ato jurídico de direito privado. (certa) 2009 - TJ-MG – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Conforme a doutrina, os atributos do ato administrativo são presunção de legitimidade, imperatividade e autoexecutoriedade. (certa) CESPE -</p><p>2013 - TJ-RN - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Os atos administrativos são dotados dos atributos da veracidade e da legitimidade, havendo presunção absoluta de que foram editados de</p><p>acordo com a lei e com a verdade dos fatos. (errada) CESPE - 2015 - DPE-RN</p><p>• De acordo com a doutrina administrativista clássica e majoritária, são atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a</p><p>imperatividade e a autoexecutoriedade. (certa) CESPE - 2019 - TJ-PA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>7.1 PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE</p><p>.FCC - 2009 - DPE-PA / CESPE - 2013 - TJ-RN – JUIZ / 2014 - MPE-SC / FUNCAB - 2016 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo. (certa) CESPE - 2017</p><p>• Em todo e qualquer ato administrativo pode-se observar a presença do seguinte atributo: presunção de legitimidade. (certa) FCC - 2010 - PGE-AM</p><p>A presunção de veracidade e legitimidade é instrumento necessário à satisfação das atividades administrativas, e admite</p><p>prova em sentido contrário, cabendo ao administrado o ônus de provar que se trata de ato ilegítimo. (certa) 2014 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ</p><p>FEDERAL</p><p>• A administração deverá fazer prova da legalidade do ato administrativo quando sobrevier impugnação pelo destinatário. (errada) FCC - 2014 - DPE-</p><p>RS</p><p>• A presunção de legitimidade dos atos administrativos admite prova em contrário, mas o ônus de provar a ilegitimidade é do particular. (certa)</p><p>2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Os atos administrativos presumem-se legítimos, presunção relativa, pois que não se trata de presunção absoluta e intocável. (certa) 2018 - TJ-</p><p>MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>Em decorrência do atributo da presunção de veracidade, não pode o ato administrativo ter sua validade apreciada de ofício pelo</p><p>Poder Judiciário. (certa) CESPE - 2009 - DPE-AL</p><p>Enquanto não anulado, ou sustados temporariamente os seus efeitos, pela administração ou pelo Poder Judiciário, o ato</p><p>inválido será plenamente eficaz, como se fosse inteiramente válido, devendo ser fielmente cumprido.9</p><p>• A arguição de invalidade de ato administrativo por vícios ou defeitos impede a imediata execução e afasta a imperatividade. (errada) FCC - 2014</p><p>- DPE-RS</p><p>• O ato administrativo tem na presunção de legitimidade a autorização para imediata execução e permanece em vigor até prova em contrário.</p><p>(certa) VUNESP - 2014 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Para Maria Sylvia Di Pietro a presunção de LEGITIMIDADE / VERACIDADE abrange dois aspectos10:</p><p>PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE</p><p>“Se a Administração Pública se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que</p><p>todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas</p><p>legais pertinentes”.</p><p>PRESUNÇÃO DE VERDADE “Diz respeito à certeza dos fatos”.</p><p>Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, presumem-se verdadeiros</p><p>os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela</p><p>administração”. (errado) CESPE – 2013</p><p>Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os atos administrativos são</p><p>considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de veracidade e de legitimidade, respectivamente. (certa) CESPE</p><p>- 2018 – STJ</p><p>9 (Marcelo Alexandrino & VP, p. 579, 27 ª ed.)</p><p>10 (Maria Sylvia Di Pietro, p. 226, 33ª ed.)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>A legitimidade e a veracidade dos atos administrativos gozam da presunção juris tantum, cabendo ao administrado o ônus de</p><p>elidir tal presunção. (certa) FCC - 2012 - DPE-PR</p><p>• (...) presunção de veracidade, não admitindo prova em contrário no que diz respeito aos seus fundamentos de fato. (errada) FCC - 2011 - PGE-MT</p><p>• Os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade e veracidade, o que significa que há presunção absoluta de que foram</p><p>emitidos com observância da lei e de que os fatos alegados pela administração são verdadeiros. (errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A imperatividade LEGITIMIDADE implica na presunção que os atos administrativos são verdadeiros e estão conformes ao direito, até que se prove</p><p>o contrário. (errada) CESPE - 2013 - TJ-MA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• É atributo do ato administrativo a presunção de legalidade. Não se exige da Administração, ao editá-lo, a comprovação de que está conforme</p><p>a lei. A presunção, contudo, é relativa, podendo ser contestada, perante a própria Administração, o Tribunal de Contas, o Poder Judiciário</p><p>ou o órgão de controle competente. (certa) 2014 - MPE-SC</p><p>• A presunção de veracidade, considerada um dos atributos do ato administrativo, diz respeito aos fatos, razão pela qual, quando a administração</p><p>pública alega determinado fato, presume ser este verdadeiro, tal como sucede com os atestados, as declarações e as certidões. (certa) CESPE</p><p>- 2015 - TRE-RS</p><p>• A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao princípio da legalidade. (certa) CESPE</p><p>- 2016 - TCE-PA</p><p>• Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade. (certa) FCC - 2018 - DPE-RS</p><p>• Da presunção de veracidade decorre que são presumidos verdadeiros os fatos alegados pela Administração Pública para a prática de um</p><p>ato administrativo. (certa) FCC - 2018 – PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• A presunção de legitimidade de que goza o ato</p><p>administrativo é relativa, já que pode ser superada caso o interessado consiga demonstrar a</p><p>ilegalidade do ato ou a não ocorrência dos seus pressupostos fáticos. (certa) CESPE - 2021 - MPE-AP</p><p>A prerrogativa de presunção de veracidade dos atos da administração pública autoriza a aplicação de penalidade disciplinar a</p><p>servidor público com base na regra da verdade sabida. (errada) CESPE - 2014 - PGE-BA</p><p>Explicação: A denominada “verdade sabida” não mais se revela compatível com nossa atual ordem constitucional. Tratava-se</p><p>de instituto por meio do qual o superior hierárquico que tivesse conhecimento, de forma direta, pessoal, do cometimento de</p><p>infração disciplinar por um subordinado seu, poderia lhe impor a sanção adequada (desde que brandas), também diretamente,</p><p>sem a necessidade de instauração de prévio procedimento administrativo. Ocorre que tal proceder não mais tem como ser adotado,</p><p>à luz do art. 5º, inciso LV, da CF/88, que assegura as garantias do contraditório e da ampla defesa nas esferas penal e</p><p>administrativa. Eventuais estatutos de servidores que ainda contemplarem a “verdade sabida” deverão ser tidos como não</p><p>recepcionados pela atual Constituição, ao menos neste ponto.11</p><p>A administração pública pode produzir unilateralmente atos que vinculam os particulares. No entanto, tal vinculação não é</p><p>absoluta, devendo o particular, para eximir-se de seus efeitos e anular o ato, comprovar, em juízo ou perante a própria</p><p>administração, o defeito do ato administrativo contra o qual se insurge, por caber-lhe o ônus da prova. Essa descrição refere-se ao</p><p>atributo do ato administrativo denominado presunção de legalidade. (certa) CESPE - 2019 - TJ-PR – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>7.2 IMPERATIVIDADE</p><p>.</p><p>2009 - TJ-RS – JUIZ / CESPE - 2009 - PC-RN - DELEGADO DE POLÍCIA / FCC - 2009 - DPE-PA / 2010 - TJ-SC - JUIZ / FUNCAB - 2012 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA / 2012 - MPE-SP / 2013 - TJ-SC – JUIZ / 2013 -</p><p>MPE-SP / CESPE - 2013 - TJ-MA – JUIZ / CESPE - 2013 - TJ-RN – JUIZ / VUNESP - 2014 - TJ-RJ - JUIZ SUBSTITUTO / 2014 - MPE-SC / VUNESP - 2014 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE - 2015 - TRF - 5ª</p><p>REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / VUNESP - 2018 - TJ-MT - JUIZ SUBSTITUTO / CESPE - 2019 - TJ-PA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>“A imperatividade traduz na possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados,</p><p>ou impor-lhes restrições. (...) A imperatividade decorre do “PODER EXTROVERSO”, que permite ao Poder Público editar provimentos</p><p>que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as</p><p>unilateralmente em obrigações”.12</p><p>Para a doutrina contemporânea do Direito Administrativo, levando em conta a eficácia normativa da Constituição, deve a</p><p>Administração Pública evitar que suas ações estejam inspiradas na imperatividade. (certa) FUNCAB - 2012 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>A imperatividade é caracterizada pela sua imposição a terceiros, independentemente de concordância, constituindo,</p><p>unilateralmente, obrigações a estes imputáveis. (certa) FCC - 2011 - PGE-MT</p><p>• Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância, decorrência</p><p>do poder de polícia PODER EXTROVERSO inerente à ação administrativa. (errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Os atos administrativos unilaterais, também chamados de atos de autoridade, são fundamentados no princípio da supremacia do interesse</p><p>público, e sua prática configura manifestação do denominado poder extroverso. (certa) CESPE - 2012 - DPE-RO</p><p>• Denomina-se “extroverso” o poder que tem o Estado de constituir, unilateralmente, obrigações para os administrados. (certa) 2015 - MPE-BA</p><p>A imperatividade não está presente em todos os atos administrativos.</p><p>• Os atos administrativos são dotados de imperatividade, assim, os atos negociais e mesmo os atos unilaterais da Administração, podem</p><p>atingir esferas jurídicas do particular independente de intervenção Judicial. (errada) 2012 - PGE-AC</p><p>11 (Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região QConcursos)</p><p>12 (Marcelo Alexandrino & VP, p. 501, 27 ª ed.)</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• A imperatividade, presente em todos os atos administrativos, é uma das características que distingue o ato administrativo do ato de direito</p><p>privado. (errada) CESPE - 2013 - MS – ANALISTA</p><p>• A imperatividade dos atos administrativos admite arbitrariedade da Administração em situações em que a atuação punitiva se imponha.</p><p>(errada) 2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Todos os atos administrativos possuem como atributos a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade. (errada) FCC -</p><p>2014 - DPE-RS</p><p>• Todos os atos administrativos são imperativos, ou seja, obrigam de forma unilateral o particular, encontrando limite na legalidade em sentido</p><p>estrito. (errada) FUNCAB - 2016 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>• A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Dispensam esse atributo</p><p>os atos administrativos enunciativos. (certa) VUNESP - 2018 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Autoexecutoriedade IMPERATIVIDADE é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua</p><p>concordância. (errada) FCC - 2018 - PROCURADOR DO MUNICÍPIO</p><p>Por fim, a imperatividade nasce com a simples existência do ato, ainda que eivado de ilicitude. Enquanto o ato não for retirado</p><p>do mundo jurídico deverá ser obedecido e produzir seus efeitos normalmente.</p><p>• A arguição de invalidade de ato administrativo por vícios ou defeitos impede a imediata execução e afasta a imperatividade. (errada) FCC - 2014</p><p>- DPE-RS</p><p>Ex.: O tombamento, em suas várias modalidades, constitui ato administrativo que sempre ostenta a característica de</p><p>imperatividade. (certa) FCC - 2018 - PGE-AP</p><p>7.3 AUTOEXECUTORIEDADE</p><p>“Atos autoexecutórios são os que podem ser materialmente implementados pela administração, diretamente, inclusive mediante</p><p>o uso de força, se necessária, sem que a administração precise obter autorização judicial prévia. A autoexecutoriedade jamais</p><p>afasta a apreciação judicial do ato; apenas dispensa a administração de obter ordem judicial prévia para poder praticá-lo.”13</p><p>No âmbito do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos administrativos é caracterizada</p><p>pela possibilidade de a administração pública executar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da</p><p>interferência do Poder Judiciário. (certa) CESPE - 2019 - TJ-SC - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• A auto-executoriedade dos atos administrativos consiste em que a própria Administração possa, por si mesma, executar a pretensão traduzida</p><p>no ato, independentemente de prévio socorro às vias judiciais. (certa) 2009 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>Nem todos os atos administrativos que impõem obrigações possuem o atributo da executoriedade. (certa) CESPE - 2009 - DPE-PI</p><p>• Há atos administrativos despidos de autoexecutoriedade. (certa) FCC - 2018 - DPE-RS</p><p>Com fundamento na autoexecutoriedade, a Administração Pública, nas hipóteses expressamente autorizadas pelo legislador a</p><p>agir independentemente de ordem judicial, não tem a faculdade de acionar o Poder Judiciário para executar a sua decisão. (errada)</p><p>2014 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A autoexecutoriedade é atributo presente em qualquer ato administrativo. (errada) CESPE - 2009 - DPE-ES</p><p>• A auto-executoriedade dos atos administrativos consiste em que a própria Administração possa, por si mesma, executar a pretensão traduzida</p><p>no ato, independentemente de prévio socorro às vias judiciais. (certa) 2009 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Os atos administrativos são autoexecutáveis apenas em situações de extrema urgência. (errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Autoexecutoriedade,</p><p>que autoriza a Administração a colocar o ato em execução, empregando meios diretos e indiretos de coerção, na forma</p><p>prevista em lei. (certa) FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - ANALISTA</p><p>• No Direito Administrativo, o atributo da executoriedade consiste na possibilidade que tem a Administração de coagir materialmente o particular</p><p>a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei. (certa) FCC - 2012 - MPE-AL</p><p>• O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrativos, inclusive naqueles adotados no âmbito do poder de polícia</p><p>administrativa. (errada) CESPE - 2013 - DPE-RR</p><p>• A autoexecutoriedade é um atributo de alguns atos administrativos que autoriza a execução coercitiva, independente da concorrência da</p><p>função jurisdicional. (certa) FCC - 2014 - DPE-RS</p><p>• A legalidade da imediata execução de penalidade administrativa pauta-se no fato de que os atos administrativos funcionam como títulos</p><p>executivos e gozam de autoexecutoriedade, dispensando o trânsito em julgado da própria decisão administrativa, a menos que,</p><p>excepcionalmente, seja deferido efeito suspensivo a recurso. (certa) CESPE - 2015 - TCE-RN</p><p>• A autoexecutoriedade do ato administrativo independe de previsão legal, mas obedece estritamente ao princípio da proporcionalidade. (errada)</p><p>VUNESP - 2016 - TJM-SP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• O poder público poderá executar atos administrativos diretamente ante a inexecução de obrigação pelo particular, atributo que recebe o nome</p><p>de autoexecutoriedade, que prescinde da participação do poder judiciário. (certa) FUNCAB - 2016 - PC-PA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>• A autoexecutoriedade é atributo restrito aos atos administrativos praticados no exercício do poder de polícia. (errada) CESPE - 2016</p><p>13 (Marcelo Alexandrino & VP, p. 582, 27ª ed.)</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2013-dpe-rr-defensor-publico</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• O atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se justifica diante de necessidade urgente denomina-se</p><p>autoexecutoriedade. (certa) FCC - 2018</p><p>• A atuação da Administração Pública se dá sob diferentes formas, sendo o exercício do poder de polícia uma de suas expressões, dotada de</p><p>exigibilidade, que confere meios indiretos para sua execução, como a aplicação de multas, e admitindo, quando previsto em lei ou para evitar</p><p>danos irreparáveis ao interesse público, a autoexecutoriedade, com o uso de meios diretos de coação. (certa) FCC - 2019 - TJ-AL - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>7.3.1 MULTA x AUTOEXECUTORIEDADE</p><p>A MULTA, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, NÃO POSSUI a característica da</p><p>AUTOEXECUTORIEDADE. (certa) CESPE - 2015 – DPU</p><p>É vedada a autoexecutoriedade dos atos administrativos que imponham ao particular a obrigação de pagar dinheiro, devendo a</p><p>Administração valer-se da via judicial para a cobrança. (certa) FGV - 2012 - PC-MA - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A cobrança de multas, em caso de resistência do particular, é um ato administrativo autoexecutório. (errada) CESPE – 2013</p><p>• A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo e a cobrança de multas são exemplos de atos</p><p>autoexecutáveis. (errada) CESPE – 2013</p><p>• A demolição de obra que apresente risco iminente de desabamento e a cobrança de multa são exemplos de atos administrativos</p><p>caracterizados pela autoexecutoriedade. (errada) CESPE – 2013</p><p>• A multa administrativa goza de executoriedade na medida em que a administração pode obrigar o administrado a cumpri-la por meios</p><p>indiretos, como o bloqueio de documento de veículo. (errada) CESPE - 2013 - TRE-MS</p><p>• No processo administrativo para imposição de multa de trânsito, é necessária somente a notificação da autuação, com a consequente</p><p>imposição da pena se não houver defesa do autuado. (errada) VUNESP - 2014 - DPE-MS</p><p>• A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas hipóteses de cobrança de multa e de desapropriação. (certa) CESPE - 2017 -</p><p>TRE-PE</p><p>• Cobrança de multa imposta em sede de poder de polícia é exemplo de ato administrativo autoexecutório. (errada) CESPE - 2018 - DPE-PE</p><p>7.3.2 DEMOLIÇÃO DE CASA HABITADA x AUTOEXECUTORIEDADE</p><p>ADMINISTRATIVO. AUTO-EXECUTORIEDADE DOS ATOS DE POLÍCIA. Os atos de polícia são executados pela própria autoridade</p><p>administrativa, independentemente de autorização judicial. Se, todavia, o ato de polícia tiver como objeto a DEMOLIÇÃO de uma</p><p>CASA HABITADA, a respectiva execução deve ser autorizada judicialmente e acompanhada por oficiais de justiça. REsp 1217234 / PB,</p><p>DJe 21/08/2013</p><p>Conforme orientação do Superior Tribunal de Justiça, os atos de polícia podem ser executados pela própria autoridade ambiental,</p><p>independentemente de ordem judicial, mesmo quando tiverem por objeto a demolição de casa habitada. (errada) 2014 - TRF - 4ª REGIÃO -</p><p>JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>7.4 TIPICIDADE</p><p>“Segundo a Prof.ª Maria Sylvia Di Pietro, tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras</p><p>previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Trata-se do corolário do princípio da legalidade e</p><p>tem o condão de afastar a possibilidade da administração praticar atos inominados. A tipicidade só é presente nos atos</p><p>unilaterais”.14</p><p>• No que se refere ao ato administrativo, possui, entre outros, os atributos de imperatividade e tipicidade. (certa) 2009 - TJ-RS – JUIZ DE DIREITO</p><p>SUBSTITUTO</p><p>• O atributo da tipicidade do ato administrativo impede que a administração pratique atos sem previsão legal. (certa) CESPE - 2015 - STJ – ANALISTA</p><p>• Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei,</p><p>o que garante aos administrados maior segurança jurídica. (certa) CESPE – 2016</p><p>Os atos administrativos, assim considerados como espécie de ato jurídico, apresentam, em função do regime de direito público</p><p>que os informa, alguns atributos específicos. Nesse sentido, são dotados de tipicidade, que corresponde à obrigatoriedade de o ato</p><p>praticado corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados resultados. (certa) FCC – 2018</p><p>14 Marcelo Alexandrino & VP, p. 506, 27ª ed.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>8. EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>ANULAÇÃO Ilegalidade (Autotutela ou Poder Judiciário) – Controle de legalidade. (ex tunc)</p><p>REVOGAÇÃO Conveniência e oportunidade. (ex nunc)</p><p>CASSAÇÃO Descumprimento de obrigações/requisitos por parte do administrado.</p><p>CADUCIDADE Edição de lei posterior em sentido oposto.</p><p>CONTRAPOSIÇÃO Edição de outro ato em sentido oposto</p><p>RENÚNCIA Renúncia do destinatário</p><p>EXTINÇÃO NATURAL Mero cumprimento de seus efeitos.</p><p>EXTINÇÃO SUBJETIVA Desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato.</p><p>EXTINÇÃO OBJETIVA Desaparecimento o próprio objeto do ato praticado.</p><p>.</p><p>• Revogação é o desfazimento do ato inoportuno ou inconveniente; anulação é o desfazimento do ato por motivo de ilegalidade. (certa) 2009 - TJ-</p><p>RS – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Um ato administrativo eficaz extingue-se pelo cumprimento de seus efeitos, seja pelo esgotamento do conteúdo jurídico, seja pela execução</p><p>material, seja pelo implemento de condição resolutiva ou termo final, assim como extingue-se pelo desaparecimento do sujeito ou objeto</p><p>da relação jurídica constituída pelo ato, pela retirada do ato ou ainda pela renúncia. (certa) 2010 - TJ-PR – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Segundo jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, a Administração pode anular seus próprios atos, quando maculados por</p><p>defeitos que os façam ilegais, com eficácia, em geral, ex tunc. Pode ainda revogá-los, atenta a pressupostos de conveniência ou oportunidade,</p><p>sem prejuízo dos direitos adquiridos, com efeitos ex nunc. (certa) 2014 - MPE-SC</p><p>• A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se</p><p>por anulação, revogação, cassação e caducidade. (certa) 2016</p><p>- MPE-SC</p><p>• Acerca da anulação e da revogação do ato administrativo ambas podem ser realizadas pela autoridade administrativa competente no exercício</p><p>da autotutela administrativa. (certa) 2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• As Súmulas n° 346 e n° 473 do Supremo Tribunal Federal, que tratam da declaração de nulidade dos atos administrativos pela própria</p><p>Administração e da revogação destes por motivos de conveniência e oportunidade, demonstram que o Direito Administrativo brasi leiro não</p><p>adotou a autotutela como princípio. (errada) VUNESP - 2016 - TJ-RJ - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Não é possível a autotutela sobre os atos administrativos após a sua impugnação no Poder Judiciário. (errada) VUNESP - 2018 - PC-SP - DELEGADO</p><p>DE POLÍCIA</p><p>• O poder de autotutela tem fundamento, preponderantemente, nos princípios da legalidade e da preponderância do interesse público e pode</p><p>ser exercido de ofício quando a autoridade competente verificar ilegalidade em ato da própria administração. (certa) CESPE - 2018 - POLÍCIA FEDERAL</p><p>• O princípio da autotutela consagra o controle interno que a administração pública exerce sobre seus próprios atos. Consiste no poder-dever</p><p>de retirada dos atos administrativos por meio da anulação e da revogação. (certa) 2019 - MPE-SC</p><p>• A representação e a reclamação administrativas, bem como o pedido de reconsideração de recursos administrativos, são meios que</p><p>possibilitam à administração pública exercer o controle de seus atos. (certa) CESPE - 2021 - TC-DF - AUDITOR</p><p>8.1 ANULAÇÃO</p><p>Lei nº 9.784/99.</p><p># Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo</p><p>de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.</p><p>CESPE - 2009 - PGE-AL / FGV - 2009 - TJ-PA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - MPE-SC / 2010 - TJ-SC – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - TJ-PR – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - MPE-BA / 2011</p><p>- PC-MG - DELEGADO DE POLÍCIA / FCC - 2012 - MPE-AP / CESPE - 2013 - DPE-DF / FGV - 2013 - TJ-AM – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / 2014 - PC-SC -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA / 2014 - MPE-GO / 2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA / FUNDATEC - 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA / 2018 - TJ-MG</p><p>- JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / CESPE - 2018 - PC-SE - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE - 2019 - TJ-SC - JUIZ SUBSTITUTO / 2019 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA / 2021 - PC-MS - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE</p><p>- 2021 - PGE-MS / 2022 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO / CESPE - 2022 - PC-RO - DELEGADO DE POLÍCIA /</p><p>A anulação é a retirada de ato ilegal. É sempre um controle de legalidade e nunca de mérito.15</p><p>• Anulação é o desfazimento do ato por motivo de ilegalidade. (certa) 2009 - TJ-RS – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• No sistema de administração pública adotado no Brasil, o ato administrativo é revisado por quem o praticou, não havendo proibição quanto</p><p>à revisão ser realizada por superior hierárquico ou órgão integrante de estrutura hierárquica inerente à organização administrativa. (certa)</p><p>CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>15 Marcelo Alexandrino & VP, p. 520, 27ª ed.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>A anulação de ato com vício insanável é considerada como um ato vinculado, por se tratar de medida obrigatória. (certa) VUNESP</p><p>– 2019</p><p>• O poder discricionário fundamenta o instituto da anulação. (errada) 2012 - TJ-DFT – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>Quanto ao desfazimento do ato administrativo a anulação produz efeitos retroativos à data em que o ato administrativo foi</p><p>realizado. (certa) 2013 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A anulação do ato administrativo, em regra, opera efeitos ex nunc TUNC. (errada) 2012 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A anulação produz efeitos retroativos à data em que o ato administrativo foi realizado. (certa) 2013 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Segundo o STF, em caso de ato administrativo ilegal ampliativo de direito que beneficia terceiro de boa-fé, a declaração de</p><p>nulidade deve ter efeitos ex nunc. (certa) CESPE - 2009 - DPE-PI</p><p>O ato anulatório, por meio do qual se anula um ato administrativo ilegal vinculado ou discricionário, tem natureza meramente</p><p>declaratória e não constitutiva. (certa) CESPE - 2013 - AGU</p><p>• Conforme a classificação dos atos administrativos quanto aos seus efeitos, a anulação do ato administrativo configura exemplo de ato</p><p>constitutivo, por criar, modificar ou extinguir um direito ou situação do administrado. (errada) CESPE - 2012 - MPE-RR</p><p>8.1.1 SÚMULAS 346 E 473 DO STF</p><p>SÚMULA 346 STF - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. (13/12/1963)</p><p>.</p><p>SÚMULA 473 STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque</p><p>deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,</p><p>e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.</p><p>FCC - 2009 - MPE-CE / VUNESP - 2013 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2017 - PC-AC - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL / FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2016 - MPE-PR /</p><p>FUNDATEC - 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA / FUNDEP - 2021 - MPE-MG / 2021 - MPE-RS /</p><p>Caso verifique que determinado ato administrativo se tornou inoportuno ao atual interesse público e, ao mesmo tempo, ilegal, a</p><p>administração pública terá, como regra, a faculdade de decidir pela revogação ou anulação do ato DEVERÁ ANULAR. (errada) CESPE - 2013 -</p><p>DPE-DF</p><p>• A Administração deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade e pode revogá-los por motivo de conveniência ou</p><p>oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, mas, no que toca ao controle de legalidade, em se tratando de atos administrativos de que</p><p>decorram efeitos favoráveis para os destinatários, a autotutela está sujeita a limite temporal, ressalvados os casos de comprovada má-fé.</p><p>(certa) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A Administração Pública deve anular os próprios atos quando constata vício de legalidade – mas, caso o ato tenha gerado efeitos perante</p><p>terceiros, a anulação deve ser antecedida do devido processo legal. (certa) 2011 - PGE-PR</p><p>• O ato anulatório, por meio do qual se anula um ato administrativo ilegal vinculado ou discricionário, tem natureza meramente declaratória e</p><p>não constitutiva. (errada) CESPE - 2013 – AGU</p><p>• Caso a administração pública revogue determinado ato administrativo e, posteriormente, se constate que o ato de revogação não fora</p><p>praticado em consonância com as exigências legais, tal revogação poderá ser anulada tanto pela própria administração pública quanto pelo</p><p>Poder Judiciário. (certa) CESPE - 2013 – AGU</p><p>• Segundo jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, a Administração pode anular seus próprios atos, quando maculados por</p><p>defeitos que os façam ilegais, com eficácia, em geral, ex tunc. Pode ainda revogá-los, atenta a pressupostos de conveniência ou oportunidade,</p><p>sem prejuízo dos direitos adquiridos, com efeitos ex nunc. (certa) 2014 - MPE-SC</p><p>• Anulação REVOGAÇÃO é modalidade de extinção do ato administrativo por motivo de oportunidade ou conveniência, ao passo que revogação</p><p>ANULAÇÃO é a extinção por ilegalidade do ato. (errada) 2018 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a revogação funciona como uma espécie de sanção para</p><p>aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato. (errada) CESPE - 2018 - PC-SE - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A Administração Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam</p><p>direitos. (certa) 2022 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>8.1.2 CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA</p><p>O princípio da autotutela administrativa,</p><p>consagrado no Enunciado n.º 473 das Súmulas do STF, fundamento invocado pela</p><p>Administração para desfazer ato administrativo que afete interesse do administrado, desfavorecendo sua posição jurídica, exige</p><p>prévia instauração de processo administrativo, para assegurar o devido processo legal. (certa) VUNESP - 2013 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO</p><p>SUBSTITUTO</p><p>A Administração, à luz do princípio da autotutela, tem o poder de rever e anular seus próprios atos, quando detectada a sua</p><p>ilegalidade, consoante reza a Súmula 473/STF. Todavia, quando os referidos atos implicam invasão da esfera jurídica dos</p><p>interesses individuais de seus administrados, é obrigatória a instauração de prévio processo administrativo, no qual seja</p><p>observado o devido processo legal e os corolários da ampla defesa e do contraditório. STJ. 1ª Turma. AgInt no AgRg no AREsp 760.681/SC,</p><p>03/06/2019.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>É necessária a prévia instauração de procedimento administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa, sempre que</p><p>a Administração, exercendo seu poder de autotutela, anula atos administrativos que repercutem na esfera de interesse do</p><p>administrado. STF. 1ª Turma. RE 946481 AgR, 18/11/2016.</p><p>A anulação do ato administrativo que tenha produzido efeitos no campo dos interesses individuais não prescinde de prévio</p><p>contraditório que garanta o exercício da defesa da legitimidade do ato por aqueles que serão por ela atingidos. (certa) VUNESP - 2018 - TJ-</p><p>SP - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• A autoridade pública competente promoveu, deve instaurar processo administrativo, dando ao servidor direito de ampla defesa e observância</p><p>do princípio do contraditório para anular. (certa) 2009 - DPE-MG</p><p>• O Supremo Tribunal Federal entende que não é necessária a observância do devido processo legal para a anulação de ato administrativo que</p><p>tenha repercutido no campo dos interesses individuais. (errada) CESPE - 2017 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO</p><p>• A invalidação de atos administrativos de que decorram efeitos concretos favoráveis a particulares deve ser precedida de regular processo</p><p>administrativo. (certa) 2021 - PC-PR - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Ex.: Jorge, servidor público federal ocupante de cargo de determinada carreira, foi, por meio administrativo, transferido para</p><p>cargo de carreira diversa. A forma de provimento do cargo público na referida situação — transferência para cargo de carreira</p><p>diversa — foi inconstitucional, por violar o princípio do concurso público; cabe à administração pública, no exercício do poder de</p><p>autotutela, anular o ato ilegal, respeitado o direito ao contraditório e à ampla defesa. (certa) CESPE - 2017 – DPU</p><p>8.1.3 PRAZO ANULAÇÃO</p><p>A administração pública pode, no exercício de seu poder de autotutela, anular atos que estejam em desacordo com o</p><p>ordenamento jurídico, dos quais decorram efeitos benéficos aos destinatários, observado o prazo decadencial de cinco anos, sendo</p><p>este último inaplicável quando o ato for praticado em dissonância com a CF, ou quando houver má-fé por parte do beneficiário.</p><p>(certa) CESPE - 2023 - MPE-PA</p><p># Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários</p><p>decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.</p><p>CESPE - 2009 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / FCC - 2011 - PGE-MT / 2012 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL / CESPE - 2015 - DPE-PE / 2015 - PGE-RS / 2016 - PGE-MS</p><p>/ VUNESP - 2018 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / CESPE - 2018 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO / CESPE - 2019 - DPE-DF / CESPE - 2021 - PGE-MS / CESPE – 2023 – AGU /</p><p>§ 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade</p><p>do ato.</p><p>De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram</p><p>efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.</p><p>Trata-se de hipótese em que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por fundamento</p><p>o princípio administrativo da segurança jurídica. (certa) CESPE - 2017 - TJ-PR - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>Ex.: Ato administrativo foi praticado com vício de legalidade há sete anos. Nesse caso, a Administração Pública está impedida</p><p>de anular o ato em virtude da decadência, desde que não tenha havido comprovada má-fé. (certa) 2012 - MPE-RJ</p><p>Ex.: Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo ato que, de boa-fé, havia concedido</p><p>vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a</p><p>declaração de nulidade do ato é nula de pleno direito, pois ocorreu a decadência do direito. (certa) CESPE - 2017 - PC-MT - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>SUBSTITUTO</p><p>• Em obediência ao princípio da segurança jurídica, o controle externo, oriundo dos Poderes Legislativo e Judiciário, está sujeito a prazo de</p><p>caducidade, assim como o controle interno, razão pela qual decai em cinco anos o direito ao controle dos atos administrativos dos quais</p><p>decorram efeitos favoráveis para os destinatários, ainda que comprovada a má-fé. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• O exercício, pela Administração Pública, do poder de anular seus próprios atos não está sujeito a limites temporais, por força do princípio da</p><p>supremacia do interesse público. (errada) FCC - 2020 - TJ-MS - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Constatada a presença de ilegalidade, impõe-se a anulação do ato administrativo, cuja declaração não se sujeita a prazo decadencial. (errada)</p><p>CESPE - 2022 - TJ-MA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Ato administrativo eivado de nulidade do qual se tenham valido beneficiários hipossuficientes que deliberadamente tiraram proveito do erro</p><p>da administração, com comprovada má-fé, deverá ser anulado pela administração, a qualquer tempo. (certa) CESPE - 2023 - DPE-RO</p><p>Ex.: Pedro, proprietário de um pequeno comércio, teve seu estabelecimento interditado por autoridade da vigilância sanitária,</p><p>que consignou, no auto lavrado, como razão determinante para interdição, a existência de alimentos com prazo de validade vencido.</p><p>Inconformado com a medida, Pedro, comprovando sua situação de hipossuficiência, procurou a Defensoria Pública solicitando a</p><p>adoção das medidas cabíveis para levantar a interdição de seu estabelecimento. Diante de tal cenário, afigura-se juridicamente</p><p>cabível a anulação judicial do ato de interdição, caso demonstrada a inexistência ou falsidade do motivo declinado pela</p><p>Administração para a interdição. (certa) FCC - 2018 - DPE-AM</p><p>▪ AFRONTA DIRETA A CF</p><p>INFORMATIVO 741-STF: “O prazo decadencial do art. 54 da Lei n° 9.784/99 não se aplica quando o ato a ser anulado afronta</p><p>diretamente a Constituição Federal”.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>O prazo decadencial de 5 anos para anulação de atos administrativos previsto na Lei 9.784/1999 não se aplica quando o ato a</p><p>ser anulado afronta diretamente a Constituição Federal. (certa) 2021 - PC-PR - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Ex.: Jorge, servidor público federal ocupante de cargo de determinada carreira, foi, por meio administrativo, transferido para</p><p>cargo de carreira diversa. O direito da administração pública de anular o referido ato administrativo se sujeita ao prazo decadencial</p><p>de cinco anos. (errada) CESPE - 2017 – DPU</p><p>Ex.: João, servidor público do Distrito Federal, ingressou no cargo público em 1986, sem ter realizado concurso público. Em</p><p>1991, foi editado ato da administração pública que declarou sua estabilidade no cargo. Passados dez anos, a administração pública</p><p>anulou o referido ato, por considerá-lo incompatível com o texto constitucional. Nessa situação hipotética, a anulação do ato</p><p>foi válida, uma vez que o ato administrativo que concedeu a estabilidade a João destoava do texto constitucional</p><p>e, portanto, era</p><p>passível de anulação, não estando sujeito ao prazo para o exercício do poder-dever de autotutela administrativa, que é decadencial,</p><p>sem prejuízo do contraditório e da ampla defesa em favor do administrado. (certa) CESPE - 2023 - TJ-DFT - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>▪ EFEITOS PATRIMONIAIS CONTÍNUOS</p><p>Art. 54. § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.</p><p>Ex.: Decai em 5 anos o direito da administração de anular atos que sejam favoráveis aos seus destinatários, sendo que este</p><p>prazo decadencial, na hipótese de efeitos patrimoniais contínuos, contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. (certa) 2019 - PC-</p><p>ES - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>▪ SÚMULA 633-STJ</p><p>SÚMULA 633-STJ: A Lei nº 9.784/99, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para a revisão de atos</p><p>administrativos no âmbito da Administração Pública federal, pode ser aplicada, de forma subsidiária, aos estados e municípios,</p><p>se inexistente norma local e específica que regule a matéria.</p><p>▪ INCONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE AMPLIA O PRAZO DECADENCIAL P/ ANULAÇÃO DE ATOS ADMS (DOD)</p><p>É inconstitucional lei estadual que estabeleça prazo decadencial de 10 (dez) anos para anulação de atos administrativos</p><p>reputados inválidos pela Administração Pública estadual. STF. Plenário. ADI 6019/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Roberto Barroso, julgado</p><p>em 12/4/2021 (Info 1012).</p><p>▪ É POSSÍVEL A ANULAÇÃO DO ATO DE ANISTIA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EVIDENCIADA A VIOLAÇÃO DIRETA DO ART.</p><p>8º DO ADCT, MESMO QUANDO DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL CONTIDO NA LEI 9.784/99 (DOD)</p><p>No exercício de seu poder de autotutela, poderá a Administração Pública rever os atos de concessão de anistia a cabos da</p><p>Aeronáutica relativos à Portaria n. 1.104/1964, quando se comprovar a ausência de ato com motivação exclusivamente política,</p><p>assegurando-se ao anistiado, em procedimento administrativo, o devido processo legal e a não devolução das verbas já recebidas.</p><p>STF. Plenário. RE 817338/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 16/10/2019 (Repercussão Geral – Tema 839) (Info 956). STJ. 1ª Seção. MS 20187-DF, Rel. Min. Manoel Erhardt</p><p>(Desembargador convocado Do TRF5), julgado em 10/08/2022 (Info 744).</p><p>8.1.4 ANULAÇÃO PELO PJ OU PELA PRÓRPRIA ADMINISTRAÇÃO</p><p>• O ato administrativo pode ser inquinado de vício de legalidade, podendo, assim, ser anulado somente pelo Judiciário. (certa) 2010 - TJ-SC - JUIZ</p><p>DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• À Administração Pública não é dado anular seus próprios atos, sendo imprescindível PRESCINDÍVEL, para tanto, autorização do Poder Judiciário.</p><p>(errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Enquanto a anulação dos atos administrativos compete apenas ao Poder Judiciário, a revogação somente pode ser feita pela Administração.</p><p>(errada) 2012 - PGE-SC</p><p>• O Poder Judiciário não pode rever ato administrativo anulado pela Administração. (errada) 2013 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Caso a administração pública revogue determinado ato administrativo e, posteriormente, se constate que o ato de revogação não fora</p><p>praticado em consonância com as exigências legais, tal revogação poderá ser anulada tanto pela própria administração pública quanto pelo</p><p>Poder Judiciário. (certa) CESPE - 2013 – AGU</p><p>• Ao Poder Judiciário compete anular um ato administrativo em razão de sua ilegalidade. (certa) 2014 - MPE-SC</p><p>• Os atos administrativos eivados de vício que os tornem ilegais somente podem ser declarados inválidos ou revogados pelo Poder Judiciário.</p><p>(errada) FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A anulação do ato administrativo ilegal pela própria Administração está imune ao controle jurisdicional. (errada) VUNESP - 2018 - TJ-RS - JUIZ DE</p><p>DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A anulação de ato administrativo ampliativo de direitos só pode se dar por força de decisão judicial. (errada) VUNESP - 2018 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO</p><p>SUBSTITUTO</p><p>Determinada prefeitura emitiu alvará de funcionamento de casa noturna solicitado pelo empresário dono do estabelecimento, e,</p><p>após o início das atividades, o MP verificou que o funcionamento desse tipo de estabelecimento não era permitido no bairro onde a</p><p>casa noturna havia sido instalada, local considerado essencialmente residencial pelas normas urbanísticas do município. Com base</p><p>nessa situação hipotética, o MP é parte legítima para interpor ação, perante o Poder Judiciário, solicitando a anulação do ato</p><p>administrativo em questão. (certa) CESPE - 2013 - STM - JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>8.1.5 CONTROLE EXTERNO</p><p>A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma modalidade de controle externo da</p><p>atividade administrativa. (certa) CESPE - 2021 - POLÍCIA FEDERAL - DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL</p><p>• A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma modalidade de controle interno da atividade</p><p>administrativa. (errada) CESPE - 2022 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Constitui exemplo do exercício da autotutela a anulação de ato administrativo pelo gestor em decorrência de decisão em reclamação julgada</p><p>pelo Supremo Tribunal Federal. (errada) CESPE - 2022 - TJ-MA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Apenas a Constituição Federal de 1988 pode prever modalidades de controle externo da administração pública. (certa) CESPE - 2022 - PC-RJ -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>8.1.6 VEDAÇÃO À APLICAÇÃO RETROATIVA DE NOVA INTERPRETAÇÃO</p><p>Lei 9.784/1999, art. 2º, parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: (...)</p><p>XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada</p><p>aplicação retroativa de nova interpretação.</p><p>É vedada a aplicação retroativa de nova orientação geral, para invalidação de situações plenamente constituídas com base em</p><p>orientação geral vigente à época do aperfeiçoamento do ato administrativo que as gerou. (certa) FCC - 2020 - TJ-MS - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• De acordo com a Lei do Processo Administrativo Federal, é vedado à Administração Pública aplicar retroativamente nova interpretação de um</p><p>dispositivo legal. (certa) 2015 - PGE-RS</p><p>8.1.7 MANUTENÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO x LEGÍTIMA EXPECTATIVA DO ADMINISTRADO</p><p>Dado o princípio da confiança, caso verificada legítima expectativa do administrado, pode haver a manutenção de atos</p><p>administrativos antijurídicos. (certa) CESPE - 2021 - TC-DF – AUDITOR</p><p>8.1.8 RE 594296 & MPMG 2022</p><p>Por tudo visto até aqui, entendo que não dúvida que quando o ATO É ILEGAL, este deve-se ser ANULADO e a REVOGAÇÃO tem</p><p>como fundamentos a OPORTUNIDADE/CONVENIÊNCIA. Esse é o teor do art. 53 da Lei nº 9.784/99.</p><p>ATENÇÃO! Contudo, em 2022 na prova do MPMG a banca considerou correta a seguinte assertiva:</p><p>Ao Estado é facultada a revogação de atos que entenda ilegalmente praticados; porém, se de tais atos já tiverem decorrido efeitos</p><p>concretos, seu desfazimento deve ser precedido de regular processo. (certa) FUNDEP - 2022 - MPE-MG</p><p>A assertiva foi extraída da ementa do RE 594296/MG. Confira-se:</p><p>RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. EXERCÍCIO DO PODER DE AUTOTUTELA ESTATAL. REVISÃO DE CONTAGEM DE</p><p>TEMPO DE SERVIÇO E DE QUINQUÊNIOS DE SERVIDORA PÚBLICA. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. 1. Ao Estado é FACULTADA a</p><p>revogação de atos que repute ilegalmente praticados; porém, se de tais atos já decorreram efeitos concretos, seu desfazimento</p><p>deve ser precedido de regular processo administrativo. 2. Ordem de revisão de contagem de tempo de serviço, de cancelamento</p><p>de quinquênios e de devolução de valores tidos por indevidamente recebidos apenas pode ser imposta ao servidor depois de</p><p>submetida a questão ao devido processo administrativo, em que se mostra de obrigatória observância o respeito ao princípio do</p><p>contraditório e da ampla defesa. 3. Recurso extraordinário a que se nega provimento. STF. Plenário. RE 594296, 21/09/2011 (repercussão</p><p>geral).</p><p>Não sei por qual razão foi utilizado o verbo “revogar” na ementa. Nos votos dos Ministros foi feita a correta diferenciação</p><p>entre ANULAÇÃO e REVOGAÇÃO.</p><p>SÚMULA 346 STF - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. (13/12/1963)</p><p>.</p><p>SÚMULA 473 STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque</p><p>deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,</p><p>e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.</p><p>FCC - 2009 - MPE-CE / VUNESP - 2013 - TJ-SP – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2017 - PC-AC - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL / FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2016 - MPE-PR /</p><p>FUNDATEC - 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA / FUNDEP - 2021 - MPE-MG / 2021 - MPE-RS /</p><p>8.2 REVOGAÇÃO</p><p>Lei nº 9.784/99.</p><p># Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo</p><p>de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.</p><p>CESPE - 2009 - PGE-AL / FGV - 2009 - TJ-PA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - MPE-SC / 2010 - TJ-SC – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - TJ-PR – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2010 - MPE-BA / 2011</p><p>- PC-MG - DELEGADO DE POLÍCIA / FCC - 2012 - MPE-AP / CESPE - 2013 - DPE-DF / FGV - 2013 - TJ-AM – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / 2014 - PC-SC -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA / 2014 - MPE-GO / 2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO / CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA / FUNDATEC - 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA / 2018 - TJ-MG</p><p>- JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO / CESPE - 2018 - PC-SE - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE - 2019 - TJ-SC - JUIZ SUBSTITUTO / 2019 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA / 2021 - PC-MS - DELEGADO DE POLÍCIA / CESPE</p><p>- 2021 - PGE-MS / 2022 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO / CESPE - 2022 - PC-RO - DELEGADO DE POLÍCIA /</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos devidamente externados, com indicação dos fatos e</p><p>dos fundamentos jurídicos. (certa) CESPE - 2017 - TJ-PR - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>A Administração Pública pode revogar os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos</p><p>adquiridos. (certa) FGV - 2022 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Na revogação, a Administração Pública atua com discricionariedade, exercendo o poder de autotutela quanto a motivos de mérito, avaliando</p><p>a conveniência e a oportunidade de suprimir o ato administrativo. (certa) FGV - 2009 - TJ-PA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A revogação de um ato administrativo ocupa universo de oportunidade e conveniência, guardando, em princípio, índole discricionária. (certa)</p><p>2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Dá-se a revogação quando a Administração pública extingue um ato administrativo válido por razões de conveniência e oportunidade. (certa)</p><p>2011 - MPE-MG</p><p>• O motivo da revogação é a inconveniência do ato e necessariamente também se reproduz numa ilegalidade. (errada) 2010 - TJ-PR – JUIZ DE</p><p>DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Dá-se a revogação quando a Administração pública extingue um ato administrativo válido por razões de conveniência e oportunidade. (certa)</p><p>FUNDEP - 2011 - MPE-MG</p><p>• À administração é permitido revogar seus próprios atos quando eivados de vícios de legalidade. (errada) CESPE - 2011 - DPE-MA</p><p>• A revogação do ato administrativo, como poder que a administração dispõe para rever a sua atividade interna, incide sobre atos válidos e</p><p>inválidos e produz efeitos ex nunc. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Por meio da revogação, a administração extingue, com efeitos ex tunc, um ato válido, por motivos de conveniência e oportunidade, ainda que</p><p>esse ato seja vinculado. (errada) CESPE - 2012 - DPE-ES</p><p>• A administração pública pode revogar os atos por ela praticados por motivo de conveniência e oportunidade. (certa) CESPE - 2013 - TJ-MA - JUIZ DE</p><p>DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Pode ser revogado, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. (certa) 2013 - MPE-SP</p><p>• A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivos de conveniência ou</p><p>oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. (certa) FAURGS - 2016 - TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• O exercício do controle interno pela administração pública não inclui a revogação de atos administrativos. (errada) 2018 - PC-RS - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>• A revogação de atos administrativos possui três pressupostos: inoportunidade, invalidade e inconveniência. (errada) 2021 - PGE-RS</p><p>8.2.1 DEVER DE MOTIVAÇÃO</p><p>Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:</p><p>VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.</p><p>A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos devidamente externados, com indicação dos fatos e dos</p><p>fundamentos jurídicos. (certa) CESPE - 2017 - TJ-PR - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>8.2.2 PRAZO</p><p>A revogação dos atos administrativos é sempre possível, não havendo limites para tanto, uma vez que cabe à Administração</p><p>apreciar as razões de oportunidade e conveniência. (errada) 2017 - MPE-SP</p><p>• Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue</p><p>tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato. (errada) CESPE - 2015 – TCU</p><p>• A revogação dos atos administrativos é sempre possível, não havendo limites para tanto, uma vez que cabe à Administração apreciar as</p><p>razões de oportunidade e conveniência. (errada) 2017 - MPE-SP</p><p>• A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, simplesmente pelo fato de não mais o</p><p>considerar conveniente ou oportuno. (certa) CESPE - 2018 - MPU – TÉCNICO</p><p>8.2.3 EFEITOS DA REVOGAÇÃO</p><p>• A revogação opera efeitos ex tunc NUNC; portanto, caso o ato administrativo seja revogado, são considerados inválidos os efeitos por ele</p><p>produzidos a partir do momento de sua realização. (errada) 2009 - PC-PI - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A revogação do ato administrativo tem efeitos ex tunc. (errada) CESPE - 2012 - MPE-PI</p><p>• A revogação do ato administrativo tem efeitos ex nunc. (certa) 2012 - MPE-PR</p><p>• Por meio da revogação, a administração extingue, com efeitos ex tunc, um ato válido, por motivos de conveniência e oportunidade, ainda</p><p>que esse ato seja vinculado. (errada) CESPE - 2012 - DPE-SE</p><p>• A revogação é modalidade de extinção do ato administrativo, com efeitos ex tunc. (errada) 2012 - PGE-SC</p><p>• Se o órgão estadual competente para realizar a vigilância sanitária, após realizar fiscalização em um restaurante, revogar o alvará de</p><p>funcionamento dessa casa comercial, tal revogação terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos. (errada) CESPE - 2013 - DPE-RR</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Incorreria em ilegalidade uma autoridade administrativa que revogasse um ato administrativo, atribuindo a essa revogação efeitos ex tunc.</p><p>(certa) 2009 - PC-DF - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Ato administrativo pode ser revogado com fundamento em razões de conveniência e oportunidade, desde que observados os efeitos ex</p><p>tunc dessa extinção do ato. (errada) VUNESP - 2014 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem efeitos prospectivos. (errada) CESPE - 2018 - PC-</p><p>SE - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Se o órgão estadual competente para realizar a vigilância sanitária, após realizar fiscalização em um restaurante, revogar o alvará</p><p>de funcionamento dessa casa comercial, tal revogação terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos. (errada) CESPE - 2013 - DPE-RR</p><p>8.2.4 PODER JUDICIÁRIO NÃO REVOGA ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>EM SUA FUNÇÃO TÍPICA</p><p>Existem diversas alternativas possíveis quanto às hipóteses abstratas de extinção dos atos administrativos, EXCETO a revogação</p><p>pelo Poder Judiciário. (certa) 2017 - PGE-AC</p><p>• Ao Poder Judiciário compete revogar atos administrativos por razões de mérito, no atendimento do interesse público. (errada) 2012 - MPE-SC</p><p>• O ato administrativo é revogável pelo Poder Judiciário que é apto a fazer o controle de legalidade, sem ingressar em seu mérito administrativo.</p><p>(errada) VUNESP - 2014 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Compete ao Poder Judiciário, mediante decisão fundamentada, revogar atos praticados pela Administração Pública.</p><p>• A revogação do ato administrativo pode ser decretada pelo Poder Judiciário como instrumento de controle da atividade administrativa. (errada)</p><p>[adaptada] 2016 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• No exercício do controle externo, é possível tanto a revogação quanto a invalidação dos atos administrativos. (errada) 2014 - TJ-MT – JUIZ DE</p><p>DIREITO SUBSTITUTO & 2015 - DPE-PA</p><p>• O Poder Judiciário pode revogar ANULAR atos praticados pelo Poder Executivo eivados de ilegalidade. (errada) CESPE - 2021 - POLÍCIA FEDERAL -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL</p><p>8.2.5 REVOGAÇÃO DE ATO COMPLEXO</p><p>A revogação de ato complexo, ou seja, ato formado pela manifestação de dois ou mais órgãos, demanda a edição de ato</p><p>igualmente complexo; vale dizer, formado pela manifestação dos mesmos órgãos subscritores do ato a ser revogado. (certa) CESPE -</p><p>2017 - MPE-RR / CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>8.2.6 ATOS QUE NÃO PODEM SER REVOGADOS</p><p>A revogação é ato discricionário pelo qual a administração extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência;</p><p>entretanto, não podem ser revogados, entre outros, os atos administrativos que gerem direitos adquiridos. (certa) CESPE - 2012 - TJ-CE -</p><p>JUIZ SUBSTITUTO</p><p>ATOS CONSUMADOS</p><p>Já exauriram seus efeitos, não sendo possível, revogar um ato que não tem mais nenhum efeito</p><p>a produzir.</p><p>ATOS VINCULADOS</p><p>Não comportam juízo de oportunidade e conveniência. *Licença (ato vinculado) poderá ser</p><p>cassada, mas não revogada.</p><p>ATOS QUE GERARAM</p><p>DIREITOS ADQUIRIDOS POR</p><p>GARANTIA CF</p><p>Ex. Uma vez realizada a nomeação de um candidato, não é mais possível sua revogação, visto</p><p>que o nomeado adquire o direito à investidura no cargo correspondente.</p><p>ATOS QUE INTEGRAM</p><p>PROCEDIMENTO</p><p>ADMINISTRATIVO</p><p>Ex. No procedimento de licitação, o ato de adjudicação do objeto ao vencedor não pode ser</p><p>revogado quando já celebrado o respectivo contrato.</p><p>Ex. Se uma pessoa apresentou recurso administrativo contra um decisão proferida em um</p><p>processo administrativo, e o recurso já está sendo apreciado pela instância superior, a</p><p>autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revoga-lo, porque já está exaurida sua</p><p>competência nesse processo.</p><p>Obs.: No que tange à competência para revogar atos administrativos, é correto afirmar que atos ineficazes, porque ainda não</p><p>implementada condição deflagradora de sua eficácia, estão sujeitos à revogação. (certa) FCC - 2015 - DPE-MA</p><p>Atos gerais de CARÁTER NORMATIVO não SÃO PASSÍVEIS de revogação, eles podem ser somente anulados. (errada) CESPE - 2016 -</p><p>PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Apenas podem ser revogados os atos administrativos praticados no exercício de competências discricionárias. (certa)</p><p>2019 - MPE-PR</p><p>• O ato administrativo integrativo de procedimento administrativo concluído é exemplo de ato insuscetível de revogação pela administração</p><p>pública. (certa) CESPE - 2012 - DPE-SE - DEFENSOR PÚBLICO</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Embora a revogação seja ato administrativo discricionário da administração, são insuscetíveis de revogação, entre outros, os atos vinculados,</p><p>os que exaurirem os seus efeitos, os que gerarem direitos adquiridos e os chamados meros atos administrativos, como certidões e atestados.</p><p>(certa) CESPE - 2012 – AGU</p><p>• A revogação é forma de extinção do ato administrativo válido, de caráter vinculado ou discricionário. (errada) 2011 - PC-MG - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A revogação é ato discricionário pelo qual a administração extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência; entretanto,</p><p>não podem ser revogados, entre outros, os atos administrativos que gerem direitos adquiridos. (certa) CESPE - 2012 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Embora a revogação seja ato administrativo discricionário da administração, são insuscetíveis de revogação, entre outros, os atos vinculados,</p><p>os que exaurirem os seus efeitos, os que gerarem direitos adquiridos e os chamados meros atos administrativos, como certidões e atestados.</p><p>(certa) CESPE - 2012 - AGU</p><p>• O ato administrativo integrativo de procedimento administrativo concluído é exemplo de ato insuscetível de revogação pela administração</p><p>pública. (certa) CESPE - 2012 - DPE-SE</p><p>• São suscetíveis de revogação os atos vinculados e os que geram direitos adquiridos. (errada) CESPE - 2013 - DPE-TO</p><p>• Os atos enunciativos, como as certidões, por adquirirem os seus efeitos por lei, e não pela atuação administrativa, não são passíveis de</p><p>revogação, ainda que por razões de conveniência e oportunidade. (certa) CESPE - 2014 - PGE-BA</p><p>• Tales, servidor público federal, praticou ato administrativo discricionário. Felipe, administrado, inconformado com o aludido ato, interpôs</p><p>recurso e o ato está sob apreciação da autoridade hierarquicamente superior a Tales. Entretanto, após a interposição do recurso, Tales</p><p>decide revogar o ato praticado. Na hipótese narrada, Tales não poderá revogar o ato, pois já exauriu sua competência relativamente ao</p><p>objeto do ato. (certa) FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO</p><p>• Pedro, servidor público, emitiu três atos administrativos distintos. O primeiro deles foi praticado com vício relativo ao objeto (aplicada pena</p><p>de advertência quando o correto seria a pena de suspensão). O segundo é válido, sendo totalmente vinculado. Por fim, o terceiro ato</p><p>administrativo corresponde a um atestado, emitido ao respectivo interessado. A propósito do instituto da revogação, não se aplica a quaisquer</p><p>dos atos administrativos. (certa) FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO</p><p>• Não podem ser revogados os atos vinculados. (certa) 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A revogação tem por objeto atos válidos e exequíveis. (certa) 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Os atos vinculados estão sujeitos à revogação por motivos de conveniência e oportunidade. (errada) FCC - 2014 - MPE-PA</p><p>• Certidões, atestados ou informações prestadas por agente público são passíveis de revogação. (errada) 2014 - PC-SC - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Os atos vinculados não são passíveis de revogação. (certa) 2015 - MPE-BA</p><p>• São passíveis de revogação os chamados atos meramente administrativos, tais como pareceres e certidões. (errada) CESPE - 2016 - TCE-PR</p><p>• Não se pode promover a revogação de atos vinculados. (certa) 2023 - MPE-RR</p><p>Atos ineficazes, porque ainda não implementada condição deflagradora de sua eficácia, estão sujeitos à revogação. (certa) FCC - 2015</p><p>- DPE-MA</p><p>Ex.: Um servidor público federal, Diretor administrativo de um órgão, concedeu, mediante processo administrativo, uma licença</p><p>para tratar de assunto de interesse particular a um subordinado, pelo prazo de 30 (trinta) dias. Ocorre que no último dia da licença,</p><p>o referido diretor decide revogá-la por motivos de oportunidade e conveniência. Não é possível, pois o ato já exauriu seus efeitos;</p><p>(certa) 2018 - PC-PI - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>8.2.7 REVOGAÇÃO DO ATO REVOGADOR – INEXISTÊNCIA DE EFEITO REPRISTINATÓRIO</p><p>Caso haja a revogação de ato administrativo revogador, não poderão ser aproveitados os efeitos produzidos no período em</p><p>que vigorava o primeiro ato revogador. (certa) CESPE - 2015 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>José dos Santos Carvalho Filho: “O problema surge quando a Administração se arrepende da revogação, pretendendo o retorno</p><p>do ato revogado para que ressurjam seus efeitos. Nesse caso, como bem averba DIÓGENES</p><p>GASPARINI, a só revogação não terá</p><p>o efeito de repristinar o ato revogado, porque a isso se opõe o art. 2º, §3º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro,</p><p>conquanto destinada a norma às leis revogada e revogadora. Na verdade, não se pode mais conceber que o ato revogado, expungido</p><p>do universo jurídico, ressuscite pela só manifestação de desistência do ato revogador.” – Fonte: QConcursos (Q571811) Autor: Rafael Pereira,</p><p>Juiz Federal - TRF da 2ª Região</p><p>• Por ser a revogação um ato discricionário, ao se revogar um ato revogado, ocorrerá, por consequência lógica, a repristinação do ato</p><p>originário. (errada) CESPE - 2016 - TCE-PR</p><p>• (...) Nessa situação hipotética, a revogação da Portaria B pela Portaria C caracteriza a revogação da revogação, mas não reativa a vigência</p><p>da Portaria A. (certa) CESPE - 2021 - TC-DF - AUDITOR</p><p>Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente, contudo, um terceiro ato administrativo foi editado, tendo</p><p>revogado esse ato revogatório. Nessa situação hipotética, o terceiro ato renovará os efeitos do primeiro ato somente se dele</p><p>constar expressamente tal intuito. (certa) CESPE - 2017 - TRE-PE</p><p>Determinado órgão público, no ano de 2007, expediu portaria para regulamentar assunto específico e, no ano de 2008, publicou</p><p>nova portaria, para regulamentar o mesmo assunto e revogar a publicada no ano anterior. Em 2009, esse órgão expediu nova</p><p>portaria, que revogou a de 2008 e determinou expressamente a restauração da vigência da portaria expedida em 2007.Nessa</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>situação hipotética, é correto afirmar que o primeiro ato normativo voltará a vigorar, dado que ocorreu repristinação. (certa) CESPE –</p><p>2013</p><p>8.3 CASSAÇÃO</p><p>.2010 - MPE-GO / 2012 - MPE-MT / 2013 - MPE-SC / 2015 - MPE-BA / 2016 - DPE-MT</p><p>A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos estabelecidos para a sua</p><p>execução. (certa) CESPE - 2018 - PC-SE - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Cassação ocorre quando o ato administrativo, de início válido e legítimo, torna-se inválido e ilegítimo durante a sua execução,</p><p>via de regra por ato ou fato imputável ao beneficiado pelo ato. (certa) MPDFT - 2009 - MPDFT</p><p>Ex.: Caso o particular obtenha licença para construir e deixe de cumprir as condições que a lei exige para tanto, deve a</p><p>administração extinguir o referido ato administrativo por meio de cassação. (certa) CESPE - 2014 - TJ-DFT – CARTÓRIO</p><p>• A cassação é forma extintiva que se aplica quando o beneficiário descumpre condições que permitam a manutenção dos atos e seus efeitos.</p><p>(certa) 2010 - MPE-GO</p><p>• A cassação pode ser considerada hipótese de extinção das licenças administrativas. (certa) 2012 - MPE-MT</p><p>• Caducidade é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo.</p><p>(certa) 2015 - PGFN</p><p>• A caducidade CASSAÇÃO ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. (errada)</p><p>2016 - MPE-SC</p><p>• É a forma de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de cumprir condição necessária para dar continuidade</p><p>à determinada situação jurídica cassação. (certa) 2016 - DPE-MT</p><p>• A cassação é ato discricionário do agente público. (errada) CESPE - 2016 - TCE-PR</p><p>• Somente é admissível a cassação de ato administrativo em razão de conduta do beneficiário que tenha sido antecedente POSTERIORMENTE à</p><p>outorga do ato. (errada) FCC - 2020 - TJ-MS - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>Ex.: A prefeitura de determinado município concedeu licença a um comerciante para que o restaurante dele funcionasse em</p><p>determinado imóvel. Alguns meses após a concessão da licença, o comerciante decidiu transformar seu restaurante em uma boate.</p><p>Considerando-se essa situação hipotética, a administração municipal deverá proceder à cassação da licença. (certa) CESPE - 2017 - DPE-AL</p><p>Ex.: O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério Público estadual do Rio de</p><p>Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21) pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.</p><p>De acordo com os procuradores, o ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição a</p><p>medalha e diploma que tenha recebido. A propósito da notícia acima mencionada, o ato administrativo relatado é um exemplo de</p><p>cassação. (certa) FCC - 2018 - PGE-AP</p><p>Por serem atos de polícia administrativa, a licença e a autorização, classificadas, respectivamente, como ato vinculado e ato</p><p>discricionário, são suscetíveis de cassação pela polícia judiciária ADMINISTRATIVA. (errada) CESPE - 2012 – AGU</p><p>A cassação do ato administrativo pressupõe a prévia declaração da sua nulidade pela Administração Pública. (errada) 2015 - MPE-BA</p><p>Ex.: Considere que a administração pública deseje desfazer ato administrativo porque determinado destinatário descumpriu</p><p>condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica. Nessa situação, a administração deverá</p><p>adotar a seguinte modalidade de desfazimento do ato: cassação. (certa) CESPE - 2018 - TCM-BA</p><p>Ex.: Indivíduo que possui licença para dirigir veículo automotor foi acometido por doença que o tornou incapacitado para conduzir</p><p>o tipo de veículo para o qual era habilitado. Nessa situação hipotética, caberá ao órgão administrativo competente extinguir o ato</p><p>administrativo concessivo da licença para dirigir por meio de cassação. (certa) CESPE - 2019 - TJ-DFT – CARTÓRIO</p><p>Ex.: Determinada empresa obteve licença do órgão ambiental competente para instalação de uma planta industrial em</p><p>determinada localidade do Estado. Todavia, fiscais do órgão ambiental constataram que a referida empresa não adotou nenhuma</p><p>das providências recomendadas, iniciando a execução das atividades industriais sem a obtenção da licença de operação necessária.</p><p>Em vista dessa situação irregular, os fiscais propõem à chefia do órgão ambiental a extinção da licença de instalação concedida. O</p><p>ato administrativo a ser emitido, no caso, é uma cassação. (certa) FCC - 2019 - DPE-AM - TÉCNICO</p><p>8.4 CADUCIDADE</p><p>A caducidade ocorre quando uma nova legislação impede a permanência da situação anteriormente consentida pelo poder</p><p>público. Surge uma nova norma jurídica que contraria aquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a contrariar a nova</p><p>legislação, extingue-se.16</p><p>• A caducidade ocorre quando há o desaparecimento do objeto e do sujeito que se beneficiou do ato. (errada) 2010 - MPE-GO</p><p>• Caducidade ocorre quando uma nova legislação impede a permanência da situação anteriormente consentida pelo poder público. (certa) 2015</p><p>– PGFN</p><p>16 Marcelo Alexandrino & VP, p. 527, 27ª ed.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• A caducidade é a extinção do ato administrativo quando a situação nele contemplada não é mais tolerada pela nova legislação. (certa) 2021 - PC-</p><p>MS - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Ex.: Permissionário de cantina localizada em estádio municipal obteve autorização do Município para venda de bebidas alcoólicas</p><p>no seu estabelecimento. Todavia, sobreveio lei estadual proibindo a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de</p><p>futebol localizados em território estadual. Dessa nova circunstância decorrerá a caducidade da autorização. (certa) FCC - 2012 - MPE-AL</p><p>Ex.: Na hipótese de concessão de permissão para exploração de uma atividade, que depois venha a ser incompatível com nova</p><p>lei de zoneamento, é correto afirmar que o referido ato administrativo será extinto por meio da caducidade. (certa) VUNESP - 2015 - MPE-SP</p><p>- ANALISTA</p><p>Ex.: Determinado servidor público, observando os termos das normas legais aplicáveis, apresentou pedido e obteve o direito de</p><p>ocupar um imóvel funcional para sua moradia, enquanto ocupasse determinado cargo comissionado. Antes de ingressar no imóvel,</p><p>sobreveio lei dispondo que o nível de cargo comissionado que ele ocupava não mais</p><p>lhe dava direito ao benefício. A referida lei não</p><p>estabeleceu período de transição e teve aplicabilidade imediata. Nessa situação hipotética, o direito de ocupar o imóvel foi objeto de</p><p>caducidade. (certa) CESPE - 2021 - PGE-MS</p><p>8.5 CONTRAPOSIÇÃO (DERRUBADA)</p><p>Contraposição ocorre quando um ato, emitido com fundamento em determinada competência, extingue outro ato, anterior,</p><p>editado com base em competência diversa, ocorrendo a extinção porque os efeitos daquele são opostos aos deste. (certa) ESAF - 2015 –</p><p>PGFN</p><p>A derrubada é a extinção do ato administrativo, em razão de sua incompatibilidade material com ato administrativo posterior. (certa)</p><p>2021 - PC-MS - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Contraposição é a extinção de um ato administrativo válido em decorrência da edição de um outro ato posterior cujos efeitos são opostos.</p><p>(certa) IBFC - 2019 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>“O exemplo dado pela Prof.ª Maria Sylvia Di Pietro é a exoneração, que tem efeitos contrapostos aos da nomeação (o ato de</p><p>nomeação é extinto automaticamente pelo ato de exoneração, sem que seja necessário praticar um terceiro ato, afirmando que</p><p>ficou “cancelada”, ou que se tornou “sem efeitos” a nomeação do servidor exonerado)”.17</p><p>8.6 RENÚNCIA</p><p>A extinção de ato administrativo por renúncia se refere à extinção do ato administrativo eficaz em virtude de seu beneficiário</p><p>não mais desejar a sua continuidade. (certa) VUNESP - 2020</p><p>• A renúncia é instituto afeto tanto aos atos restritivos quanto aos ampliativos. (errada) FCC - 2017 - DPE-PR</p><p>17 Marcelo Alexandrino & VP, p. 527, 27ª ed.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>9. CONVALIDAÇÃO</p><p>.</p><p>2009 - PC-PI – D ELEGADO DE POLÍCIA / 2009 - MPDFT / 2010 - TJ-SC - JUIZ / 2012 - TJ-DFT – JUIZ / 2014 - DPE-PR / 2015 - MPE-AM / CESPE - 2015 - DPE-RN / FCC - 2017 - DPE-SC / CESPE - 2017 - DPE-AC / 2018</p><p>- PC-PI - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL / CESPE - 2018 - PC-MA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL / CESPE - 2018 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO / 2019 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que</p><p>apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.</p><p>• Para que haja a convalidação de atos maculados por defeitos sanáveis, é necessário haver provocação do particular interessado, sob pena</p><p>de se violar o princípio da supremacia do interesse público. (errada) FCC - 2018 - PGE-AP</p><p>Em relação à convalidação dos atos administrativos, é correto afirmar tem efeitos retroativos. (certa) NUCEPE - 2018 - PC-PI - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA CIVIL</p><p>ESCOLA MONISTA</p><p>Só admite a existência de uma espécie de ato inválido: o ato nulo. Todo e qualquer elemento do ato</p><p>administrativo classifica-se como vício insanável, resultando, invariavelmente, em ato nulo.</p><p>ESCOLA DUALISTA</p><p>(majoritária)</p><p>Defende a possibilidade dos atos administrativos serem nulos ou anuláveis. Os atos anuláveis são</p><p>passíveis de convalidação.</p><p>(Marcelo Alexandrino & VP, p. 607, 27 ª ed.)</p><p>Segundo a Teoria Quaternária, os atos ilegais referem-se aos atos inexistentes, nulos, anuláveis e irregulares. Para referida</p><p>teoria, o atos irregulares ANULÁVEIS são os detentores de defeitos leves passíveis de convalidação. (errada) 2019 - MPE-SC</p><p>ATOS INEXISTENTES</p><p>São aqueles que correspondem a condutas criminosas ofensivas a direitos fundamentais da pessoa</p><p>humana. Ex: ordem de autoridade policial para que seu subordinado torture uma dada pessoa sob sua</p><p>custódia.</p><p>Ex.: Um ato administrativo privativo de servidor público, como uma multa, for praticado por particular, o ato</p><p>administrativo será considerado inexistente. (certa) VUNESP - 2018 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>ATOS NULOS São os que apresentam vícios insuscetíveis de convalidação. Ex: ato praticado com desvio de finalidade.</p><p>ATOS ANULÁVEIS</p><p>Contêm vícios passíveis de convalidação. Ex.: Ato expedido por agente incompetente, podendo seu</p><p>superior hierárquico, autoridade de fato competente, vir a ratificá-lo.</p><p>ATOS IRREGULARES</p><p>São aqueles que padecem de vícios materiais irrelevantes, reconhecíveis de plano. Referem-se a regras</p><p>que cumprem funções internas de uniformização, de modo que não têm função relacionada à segurança</p><p>e ao conteúdo do ato, à publicidade dele ou às garantias do administrado. Ex: ato expedido por aviso,</p><p>quando o correto seria por meio de portaria.</p><p>QConcursos (Q1008706) Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ªed. São Paulo: Malheiros, 2012.</p><p>Ato administrativo ampliativo de direitos, que tenha sido praticado por usurpador de função, pode ser convalidado pela</p><p>autoridade competente, em face do princípio da segurança jurídica. (errada) FCC - 2014 - DPE-CE</p><p>• A usurpação de função pública é causa de anulabilidade de ato administrativo emitido pelo usurpador, ficando o ato passível de convalidação</p><p>pelo agente público que teria originalmente a competência para realizá-lo. (errada) CESPE - 2021 - MPE-AP</p><p>Obs.: Ato praticado pelo usurpador é considerado inexistente.</p><p>Antônio, servidor que ingressou no serviço público mediante um ato nulo, emitiu uma certidão negativa de tributos para João.</p><p>Na semana seguinte, Antônio foi exonerado em função da nulidade do ato que o vinculou à administração. Nessa situação, a certidão</p><p>emitida por Antônio continuará válida. (certa) CESPE – 2017</p><p>São condições cumulativas para convalidação:</p><p>a) Defeito sanável;</p><p>b) Não acarretar lesão ao interesse público;</p><p>c) Não acarretar prejuízo a terceiros;</p><p>d) Decisão discricionária da administração acerca da conveniência e oportunidade de convalidar o ato;</p><p>(Marcelo Alexandrino & VP, p. 609, 27 ª ed.)</p><p>Ex.: Custódio Bocaiúva é Chefe de Gabinete de uma Secretaria de determinado Estado. Certo dia, em vista da ausência do</p><p>Secretário Estadual, que saíra para uma reunião com o Governador, Custódio assinou o ato de nomeação de um candidato aprovado</p><p>em primeiro lugar para cargo efetivo, em concurso promovido pela Secretaria Estadual. No dia seguinte, tal ato saiu publicado no</p><p>Diário Oficial do Estado. Sabendo-se que a legislação estadual havia atribuído ao Secretário a competência de promover tal</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>nomeação, permitindo que este a delegasse a outras autoridades hierarquicamente subordinadas, é correto concluir que o ato</p><p>praticado é inválido, porém sujeito à convalidação pelo Secretário de Estado, desde que não estejam presentes vícios relativos ao</p><p>objeto, motivo ou finalidade do ato. (certa) FCC – 2018 – PGE-TO</p><p>9.1 DA OBRIGATORIEDADE DE CONVALIDAÇÃO</p><p>“Tratando-se de ato vinculado praticado por autoridade incompetente, a autoridade competente não poderá deixar de</p><p>convalidá-lo, se estiverem presentes os requisitos para a prática do ato; a convalidação é obrigatória, para dar validade aos efeitos</p><p>já produzidos; se os requisitos legais não estiverem presentes, ela deverá necessariamente anular o ato. Se o ato praticado por</p><p>autoridade incompetente é discricionário e, portanto, admite apreciação subjetiva quanto aos aspectos de mérito, não pode a</p><p>autoridade competente ser obrigada a convalidá-lo, porque não é obrigada a aceitar a mesma avaliação subjetiva feita pela autoridade</p><p>incompetente; nesse caso, ela poderá convalidar ou não, dependendo de sua própria apreciação discricionária.” (DI PIETRO, Maria Sylvia</p><p>Zanella. Direito Administrativo. 13ª ed., São Paulo: Atlas, 2001, p. 228.)</p><p>• Convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em</p><p>que este foi praticado. Ainda sobre a convalidação, é correto afirmar que ela é ato discricionário, porque cabe à Administração, diante do</p><p>caso concreto, verificar o que atende melhor ao interesse público: a convalidação ou a decretação de nulidade do ato administrativo, quando</p><p>os efeitos produzidos forem contrários ao interesse público. (certa)</p><p>52</p><p>11. CONTROLE JURISDICIONAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................................... 53</p><p>12. ATO IMPERFEITO, EFICAZ, PENDENTE E CONSUMADO ....................................................................................................... 54</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>1. ATO x FATO</p><p>Todo e qualquer acontecimento, seja decorrente de condutas humanos ou sucessão de eventos alheios à atuação humana, é</p><p>conceituado como fato. Em determinadas situações estes fatos precisam de regulamentação por meio de normas jurídicas. Como</p><p>exemplo, a morte e o nascimento são fatos do mundo que atingem a esfera jurídica e portanto, são fatos jurídicos.</p><p>FATO Acontecimento do mundo.</p><p>ATO Manifestação de vontade.</p><p>1.1 FATO ADMINISTRATIVO x ATO ADMINISTRATIVO</p><p>O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente a necessidade executória, ao passo</p><p>que um ato administrativo pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata</p><p>de efeitos. (certa) CESPE - 2015</p><p>“Declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de prerrogativas públicas manifestada mediante providências</p><p>jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional”.</p><p>BANDEIRA DE MELLO, 2007, p.374. Esta definição do autor é correspondente a de ato administrativo. (certa) FUNDEP - 2014 - PROCURADOR</p><p>MUNICIPAL</p><p>• O fato administrativo é conceituado como a materialização da função administrativa. (certa) CESPE - 2012 - PC-AL - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• A pavimentação de uma rua pela administração pública municipal representa um fato administrativo, atividade decorrente do exercício da</p><p>função administrativa, que pode originar-se de um ato administrativo. (certa) CESPE – 2013</p><p>• Para concretizar a desapropriação de um imóvel, a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel, situação que constitui</p><p>exemplo de fato administrativo. (certa) CESPE – 2013</p><p>• A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato administrativo, pois constitui uma atividade pública material em</p><p>cumprimento de alguma decisão administrativa. (certa) CESPE – 2013</p><p>Em regra, o silêncio da administração pública, na seara do direito público, não é um ato, mas um fato administrativo. (certa) CESPE</p><p>- 2015 - STJ</p><p>Ato administrativo é a manifestação de vontade do Estado, por seus representantes, no exercício regular de suas funções, ou</p><p>por qualquer pessoa que detenha fração de poder reconhecido pelo Estado, tendo como finalidade imediata, criar, reconhecer,</p><p>modificar ou extinguir situações jurídicas subjetivas em matéria administrativa. (certa) FUNDEP - 2014 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>1.2.1 FATO ADMINISTRATIVO NATURAL x FATO ADMINISTRATIVO VOLUNTÁRIO</p><p>Os fatos administrativos voluntários se materializam ou por meio de atos administrativos que exprimam a manifestação da</p><p>vontade do administrador ou por meio de condutas administrativas, as quais não são obrigatoriamente precedidas de um ato</p><p>administrativo formal; por sua vez, os fatos administrativos naturais originam-se de fenômenos da natureza com reflexos na órbita</p><p>administrativa. (certa) CESPE - 2004 – AGU</p><p>• Fatos administrativos naturais são aqueles que se originam de fenômenos da natureza, cujos efeitos se refletem na órbita administrativa.</p><p>(certa) FCC – 2018</p><p>• Um fato administrativo pode se consumar sem o suporte de um ato administrativo. (certa) FUNCAB - 2012 - PC-RJ - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>“Quando o fato descrito na norma legal produz efeitos no campo do Direito Administrativo, ele é um fato administrativo, como</p><p>ocorre com a morte de um funcionário, que produz a vacância de seu cargo; com o decurso do tempo, que produz a prescrição</p><p>administrativa.” (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 198).</p><p>1.2 ATO JURÍDICO x ATO ADMINSTRATIVO</p><p>Os atos administrativos têm atributos que os distinguem de outros atos jurídicos. Dentre esses atributos, a presunção de</p><p>veracidade não afasta a possibilidade do ato administrativo que está produzindo efeitos ser invalidado diante da comprovação de</p><p>que seu objeto ou conteúdo não são aderentes aos fatos. (certa) FCC – 2019</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>2. ATO DA ADMINISTRAÇÃO x ATO ADMINISTRATIVO</p><p>Pode-se conceituar ato da administração como todo ato praticado pela administração pública, mais especificamente pelo Poder</p><p>Executivo, no exercício da função administrativa, podendo ser regido pelo direito público ou pelo direito privado.</p><p>O conceito de “ato da administração” tem sentido mais amplo do que o conceito de ato administrativo, que, necessariamente,</p><p>deve ser regido pelo direito público. Quando o ato da administração seguir o regime público será chamado também de ato</p><p>administrativo. (Aula Fernanda Marinela LFG)</p><p>• A expressão ato administrativo ATO DA ADMINISTRAÇÃO, por incluir não só os atos praticados no exercício da função administrativa, mas também os</p><p>atos de direito privado praticados pelo poder público, tem sentido mais amplo que a expressão ato da administração ATO ADMINISTRATIVO. (errada)</p><p>CESPE - 2017 - TCE-PE</p><p>Porque submetidos ao regime jurídico de direito público, os atos administrativos não podem ser praticados por pessoas que não</p><p>integram a Administração Pública em sentido formal ou subjetivo. (errada) FUNDATEC - 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>ATO DA ADMINISTRAÇÃO É praticado pela administração em regime PÚBLICO ou PRIVADO.</p><p>ATO ADMINISTRATIVO</p><p>Pode ou não ser ato da administração, mas segue o regime público. Isto é, existe ato</p><p>administrativo fora da administração.</p><p>.</p><p>• O ato da administração, praticado pela administração pública no exercício da função administrativa, pode ser regido tanto pelo direito público</p><p>quanto pelo direito privado, ao passo que o ato administrativo rege-se, necessariamente, pelo direito público. (certa) CESPE - 2012 - DPE-SE</p><p>• Atos praticados por concessionárias e permissionárias de serviços públicos, ainda que regidos pelo direito público, não podem ser</p><p>qualificados como atos administrativos. (errada) CESPE – 2013</p><p>• Os atos praticados por concessionários de serviço público, no exercício da concessão, não podem ser considerados atos administrativos,</p><p>dado que foram produzidos por entes que não integram a estrutura da administração pública. (errada) CESPE - 2013 - TJ-MA - JUIZ</p><p>• Os atos administrativos podem ser exarados por órgãos públicos ou por particulares mediante delegação. (certa) CESPE – 2014</p><p>• O ato praticado por concessionário de serviço público, ainda que no exercício de prerrogativas públicas, não caracteriza ato administrativo.</p><p>(errada) 2015 - MPE-MS</p><p>• Ainda que submetido ao regime de direito público, nenhum ato praticado por concessionária de serviços públicos pode ser considerado ato</p><p>administrativo. (errada) CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• Documento de entidade de direito privado cujo objetivo seja tornar pública decisão tomada pela entidade no exercício de delegação concedida</p><p>por órgão da administração pública direta não caracteriza ato administrativo. (errada) CESPE – 2018</p><p>Embora a função administrativa seja atípica para os Poderes Judiciário e Legislativo, no exercício da função administrativa, esses</p><p>poderes praticam atos administrativos. (certa) CESPE - 2014 – CADE</p><p>Os atos da administração podem ser divididos em quatro espécies:</p><p>ATOS POLÍTICOS /</p><p>DE GOVERNO</p><p>Atos praticados no exercício da função política. Ex. Anistia presidencial, veto de lei ou declaração de guerra.</p><p>ATOS PRIVADOS Atos regidos pelo direito privado. Ex. exploração de atividade econômica, atos de doação s/ encargos legais.</p><p>ATOS MATERIAIS</p><p>Atos de mera execução. Também chamados de fatos administrativos. O ato que determina a demolição de</p><p>um prédio é ato administrativo, mas a demolição em é mero</p><p>VUNESP - 2012 - DPE-MS</p><p>• É obrigatória a convalidação de ato administrativo de permissão de uso de bem público eivado do vício de incompetência, pois tal convalidação</p><p>é ato vinculado. (errada) CESPE - 2013 - DPE-RR</p><p>• No caso de ato vinculado, praticado por autoridade incompetente, a convalidação é obrigatória pela autoridade competente se estiverem</p><p>presentes os requisitos para a prática do ato. (certa) 2017 - MPE-SP</p><p>• Em decorrência do poder de autotutela da administração, verificada a prática de ato discricionário por agente incompetente, a autoridade</p><p>competente estará obrigada a convalidá-lo. (errada) CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• A convalidação é um ato administrativo discricionário. (errada) CESPE – 2021 - MPE-AP</p><p>9.2 EFEITOS DA CONVALIDAÇÃO</p><p>A convalidação dos atos administrativos enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos desde a data em que foi</p><p>editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário. (certa) FCC - 2018</p><p>• A convalidação, ato administrativo por meio do qual se supre o vício existente em um ato eivado de ilegalidade, tem efeitos retroativos, mas</p><p>o ato originário não pode ter causado lesão a terceiros. (certa) CESPE - 2012 - DPE-ES</p><p>• O ato de convalidação, pelo qual é suprido vício existente em ato ilegal, opera efeitos ex tunc, retroagindo em seus efeitos ao momento em</p><p>que foi praticado o ato originário. (certa) CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ</p><p>• A convalidação de ato administrativo tem como característica o efeito ex tunc, uma vez que será entendido o referido ato como se houvesse</p><p>sido realizado, desde seu nascedouro, como conforme ao direito. (certa) PGE-MS - 2014 - PGE-MS</p><p>• A convalidação é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos retroativos. (certa) CESPE - 2016 - PC-PE</p><p>• A convalidação tem efeitos ex nunc, por não ser possível retroagir seus efeitos ao momento em que foi praticado o ato originário. (errada)</p><p>CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• A convalidação de atos administrativos possui como pressuposto a impossibilidade de retroação dos efeitos à época em que o ato foi</p><p>praticado. (errada) CESPE - 2021 - TC-DF - PROCURADOR</p><p>9.3 IMPOSSBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO DO ATO IMPUGNADO</p><p>Constituem barreiras à Convalidação: a impugnação do interessado, expressamente ou por resistência quanto ao cumprimento</p><p>dos efeitos; o decurso do tempo, com a ocorrência da prescrição, razão idêntica, aliás, à que também impede a invalidação.</p><p>Manual de Direito Administrativo, José dos Santos Carvalho Filho, 9ª Ed., 2002, Lumen Juris, pag. 136.</p><p>• Pode o agente administrativo convalidar um ato administrativo viciado, mesmo que este já tenha sido impugnado, tratando-se tal função de</p><p>consequência do poder de autotutela deferido à Administração Pública. (errada) 2010 - MPE-GO</p><p>• A impugnação do interessado não constituiu impedimento à convalidação do ato. (errada) VUNESP – 2017</p><p>• Ainda que o ato tenha sido objeto de impugnação é possível falar-se em convalidação, com o objetivo de aplicar o princípio da eficiência.</p><p>(errada) FCC - 2017 - DPE-SC</p><p>Ex.: Melinda, servidora pública, praticou ato administrativo com vício de competência. Cumpre salientar que a hipótese não trata</p><p>de competência outorgada com exclusividade pela lei, mas o ato administrativo competia a servidor público diverso. Em razão do</p><p>ocorrido, determinado particular impugnou expressamente o ato em razão do vício de competência. Nesse caso, o ato não comporta</p><p>convalidação, em razão da impugnação feita pelo particular. (certa) FCC - 2017 - TRT</p><p>9.4 CONVALIDAÇÃO PELO ADMINISTRADO (PARTICULAR)</p><p>Rodrigo, servidor público federal, ao praticar um ato administrativo, não observou determinada exigência legal. Isto porque a</p><p>edição do ato dependia de manifestação de vontade do administrado Nelson e tal exigência não foi observada. No caso narrado, a</p><p>convalidação do ato administrativo pode ser feita por Nelson, que emitirá sua manifestação de vontade posteriormente, convalidando</p><p>o ato. (certa) FCC - 2016</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Não se admite, ainda que excepcionalmente, que a convalidação seja feita pelo administrado. (errada) FCC - 2015 - TRE-SE</p><p>9.5 IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO JUDICIAL</p><p>A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade e alicerçada pelo poder discricionário, podendo ser decretada</p><p>pelo Poder Judiciário, operando efeitos retroativos. (errada) VUNESP – 2018</p><p>Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial, desde que não haja dano ao interesse público nem</p><p>prejuízo a terceiros. (errada) CESPE - 2018 - PGE-PE</p><p>• Convalidados pela Administração ou pelo Poder Judiciário, em decisão na qual se evidencie que eles não acarretaram lesão ao interesse</p><p>público nem prejuízo a terceiros. (errada) VUNESP - 2018 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>9.6 CONVALIDAÇÃO E MOTIVAÇÃO POSTERIOR</p><p>“DIREITO ADMINISTRATIVO. MOTIVAÇÃO POSTERIOR DO ATO DE REMOÇÃO EX OFFICIO DE SERVIDOR. O vício consistente na</p><p>falta de motivação de portaria de remoção ex officio de servidor público pode ser convalidado, de FORMA EXCEPCIONAL, mediante</p><p>a exposição, em momento posterior, dos motivos idôneos e preexistentes que foram a razão determinante para a prática do ato,</p><p>ainda que estes tenham sido apresentados apenas nas informações prestadas pela autoridade coatora em mandado de segurança</p><p>impetrado pelo servidor removido. De fato, a remoção de servidor público por interesse da Administração Pública deve ser motivada,</p><p>sob pena de nulidade. Entretanto, consoante entendimento doutrinário, nos casos em que a lei não exija motivação, não se pode</p><p>descartar alguma hipótese excepcional em que seja possível à Administração demonstrar de maneira inquestionável que: o</p><p>motivo extemporaneamente alegado preexistia; que era idôneo para justificar o ato; e que o motivo foi a razão determinante da</p><p>prática do ato. Se esses três fatores concorrem, há de se entender que o ato se convalida com a motivação ulterior”. Precedentes citados:</p><p>REsp 1.331.224-MG, Segunda Turma, DJe 26/2/13; MS 11.862-DF, Primeira Seção, DJe 25/5/09. AgRg no RMS 40.427-DF, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 3/9/2013.</p><p>De acordo com o entendimento do STJ, não existe a possibilidade de convalidação de ato administrativo cuja motivação seja</p><p>obrigatória, depois de emitido. Nesse caso, a administração deverá anular o ato e emitir um novo, instruído com as razões de</p><p>decidir. (errada) CESPE - 2014 - PGE-PI</p><p>O vício consistente na falta de motivação de portaria de remoção ex officio de servidor público pode ser convalidado? Sim. De</p><p>forma excepcional, mediante a exposição, em momento posterior, dos motivos idôneos e preexistentes que foram à razão</p><p>determinante para a prática do ato, mesmo após propositura de mandado de segurança contra o ato. (certa) IBEG - 2016 - PROCURADOR</p><p>MUNICIPAL</p><p>9.7 CONVALIDAÇÃO DE OBJETO DE CONTEÚDO PLÚRIMO</p><p>É possível convalidar atos com vício no objeto, ou conteúdo, mas apenas quando se tratar de conteúdo plúrimo. (certa) FCC - 2017 -</p><p>DPE-SC</p><p>José dos Santos Carvalho Filho, a presente assertiva se revela em perfeita sintonia com tais ensinamentos. A propósito, confira-</p><p>se: “Também é possível convalidar os atos com vício de objeto, ou conteúdo, mas apenas quando se tratar de conteúdo plúrimo,</p><p>ou seja, quando a vontade administrativa se preordenar a mais de uma providência administrativa no mesmo ato: aqui será viável</p><p>suprimir ou alterar alguma providência e aproveitar o ato quanto às demais providências, não atingidas por qualquer vício.” Qconcursos</p><p>(Q832331) Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.</p><p>9.8 VÍCIOS SANÁVEIS</p><p>São defeitos sanáveis:</p><p>a) o vício de competência quanto à pessoa (não quanto à matéria) desde que não se trate de competência exclusiva;</p><p>Ex.: Quando um ministério pratica ato administrativo de competência de outro, fica configurado</p><p>vício de incompetência em razão da matéria,</p><p>que pode ser convalidado por meio da ratificação. (errada) CESPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO</p><p>b) vício de forma, mas desde que não seja elemento essencial à validade do ato</p><p>Os atos administrativos anuláveis podem ter seus efeitos preservados mediante a expedição de ato administrativo de</p><p>convalidação. (certa) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio da ratificação do ato</p><p>pela autoridade competente. (certa) CESPE - 2017 - TCE-PE</p><p>Ex.: O Diretor-Geral da Agência Goiana de Obras Públicas baixou portaria pela qual nomeou servidores efetivos para compor</p><p>comissão de sindicância. O relatório final apontou para a aplicação de pena disciplinar leve. Constatou-se que a competência para</p><p>composição da comissão pertence ao presidente da agência. Aponte a solução administrativa aplicável à situação do ato</p><p>administrativo viciado é possível a convalidação do ato pela ratificação. (certa) UEG - 2008 - PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• É possível a convalidação de ato administrativo praticado por sujeito que não disponha de competência para praticá-lo, desde que não se</p><p>trate de competência outorgada com exclusividade. (certa) CESPE – 2012 – TJ-AC – JUIZ SUBSTITUTO</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Um ato administrativo que apresente defeitos sanáveis poderá ser convalidado quando não lesionar o interesse público, não sendo necessário</p><p>que a administração pública o anule. (certa) CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• Autorizam a convalidação os vícios de competência, de forma e de procedimento, quando não vulnerarem a finalidade do ato ou quando se</p><p>tratar de falta de ato de particular sanada posteriormente com expressa projeção retroativa. (certa) FUNDEP - 2017 - MPE-MG</p><p>• O ato administrativo, praticado por autoridade incompetente, investido irregularmente no cargo, não produz qualquer efeito. (errada) 2017 - MPE-</p><p>SP</p><p>• É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos competência e forma. (certa) CESPE</p><p>- 2018 - PC-MA - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>• Por ser a competência administrativa improrrogável, atos praticados por agente incompetente não se sujeitam a convalidação. (errada) CESPE -</p><p>2018 - PGE-PE</p><p>• O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado. (certa) CESPE - 2018 - IPHAN</p><p>• É possível a convalidação do ato administrativo vinculado que contenha vício relativo à competência, desde que não se trate de competência</p><p>exclusiva, hipótese em que ocorre a ratificação, e não a convalidação. (certa) CESPE - 2018 – ABIN</p><p>Não é possível convalidar ato administrativo cujos efeitos já tenham se exaurido. (errada) FCC - 2020 - TJ-MS - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>Ex.: Determinado contrato público foi assinado por um funcionário subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao</p><p>constatar o problema, a autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os requisitos</p><p>contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma</p><p>vez que este estava eivado de vício insanável. (errada) CESPE - 2017 - TCE-PE</p><p>Ex.: Suponha que a concessão de uma determinada permissão de instalação de empreendimento em um imóvel dependa,</p><p>conforme determinado em lei, da assinatura da autoridade administrativa em dois formulários distintos e que, em determinado caso</p><p>específico, em que pese o processo administrativo ter sido adequadamente instruído, a autoridade competente firmou apenas um</p><p>dos formulários, ordenando a publicação da autorização, apesar do vício, o qual era desconhecido no momento da publicação.</p><p>Identificado o vício após dois meses da publicação, a autoridade administrativa deverá convalidar o ato, corrigindo o defeito sanável</p><p>contido no ato anterior, garantindo, assim, a estabilidade das relações já constituídas. (certa) VUNESP - 2018 - PC-SP - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Ex.: A concessão de benefício previdenciário por autoridade incompetente é ato administrativo inválido, passível de convalidação</p><p>pela autoridade competente. (certa) VUNESP - 2019</p><p>Ex.: Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão sem a necessária aprovação em concurso público,</p><p>praticou inúmeros atos administrativos internos e externos. Atos administrativos externos praticados por Pedro em atendimento a</p><p>terceiros de boa-fé têm validade, devendo ser convalidados para evitar prejuízos. (certa) CESPE - 2018 - POLÍCIA FEDERAL</p><p>Ex.: Caso um servidor público seja empossado em cargo privativo de bacharel em direito, em razão da apresentação de diploma</p><p>falso, a administração pública ou o poder judiciário, após a comprovação da ilegalidade, deverá anular o ato da posse, estendendo-</p><p>se a anulação também aos atos que, praticados pelo servidor, envolvam terceiros, ainda que de boa-fé. (errada) CESPE - 2012 - DPE-RO</p><p>9.9 VÍCIOS INSANÁVEIS</p><p>São defeitos sanáveis:</p><p>a) finalidade</p><p>b) motivo</p><p>c) objeto</p><p>.</p><p>• Independentemente do tipo de vício em que incorra o ato administrativo, a convalidação será sempre possível, desde que assegurados os</p><p>efeitos retroativos à data em que o mesmo foi praticado. (errada) CESPE - 2009 - PGE-PE</p><p>• É possível a convalidação do ato administrativo quando o vício incide em qualquer um de seus elementos. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO -</p><p>JUIZ FEDERAL</p><p>• O ato administrativo eivado de vício de forma é passível de convalidação, mesmo que a lei estabeleça forma específica essencial à validade</p><p>do ato. (errada) CESPE - 2013 - TJ-DFT – TÉCNICO</p><p>• Os vícios sanáveis do ato administrativo, que admitem convalidação, são aqueles relacionados à forma, à finalidade e ao motivo. (errada) CESPE</p><p>– 2015 – TRF – 1ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• O ato administrativo com vício de finalidade admite convalidação. (errada) FCC - 2015 - TRE-SE</p><p>• A convalidação dos atos administrativos nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando presente vício relacionado à finalidade</p><p>do ato. (certa) FCC - 2018</p><p>• A inexistência do motivo no ato administrativo vinculado configura vício insanável, devido ao fato de, nesse caso, o interesse público</p><p>determinar a indicação de finalidade. (certa) CESPE - 2018 – ABIN</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>9.10 REFORMA</p><p>Na reforma um novo ato é praticado, suprimindo-se a parte inválida do ato anterior, conservando-se, por outro lado, a parte</p><p>válida. (certa) 2014 - PGE-MS</p><p>Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado de Economia</p><p>do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse servidor e retirava-lhe a licença</p><p>concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato administrativo,</p><p>por meio de reforma. (certa) CESPE - 2020 - SEFAZ-DF</p><p>9.11 CONFIRMAÇÃO</p><p>Ao tratar de determinada espécie de ato administrativo, Maria Sylvia Di Pietro assim o descreve: No direito administrativo, já</p><p>vimos que a Administração não pode ficar sujeita à vontade do particular para decretar ou não a nulidade. Mas a própria administração</p><p>pode deixar de fazê-lo por razões de interesse público quando a anulação possa causar prejuízo maior do que a manutenção do ato.</p><p>[...] ela não corrige o vício do ato; ela o mantém tal como foi praticado. Somente é possível quando não causar prejuízo a terceiros,</p><p>uma vez que estes, desde que prejudicados pela decisão, poderão impugná-la pela via administrativa ou judicial. (Direito Administrativo, 31.</p><p>ed., 2018, item 7.11.2.11). Em sua obra, a autora está se referindo à confirmação. (certa) FCC - 2018 - MPE-PB</p><p>10. CONVERSÃO</p><p>A conversão é o ato administrativo pelo qual a Administração converte um ato inválido em ato de outra categoria, de maneira</p><p>a torná-lo válido, com efeitos retroativos</p><p>à data do ato original. (certa) FCC - 2016 - SEGEP-MA</p><p>“Convalidação” e “conversão” não se confundem, uma vez que nesta, quanto à forma, o ato se transmuda, sendo realizado um</p><p>outro, este sim legal perante o ordenamento. (certa) PGE-MS - 2014 - PGE-MS</p><p>Pela conversão, a administração converte um ato inválido em ato de outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato original.</p><p>(certa) CESPE - 2010 - MPE-ES</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>11. CONTROLE JURISDICIONAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>O controle judicial da administração pública, no Brasil, é realizado com base no sistema da unidade de jurisdição. (certa) CESPE - 2013</p><p>- DPE-TO</p><p>No Brasil é adotado o sistema anglo-americano de unidade de jurisdição para o controle jurisdicional da Administração Pública.</p><p>(certa) 2012 - MPE-SC</p><p>• Cada vez mais a doutrina e a jurisprudência caminham no sentido de admitir o controle judicial do ato discricionário. Essa evolução tem o</p><p>propósito de substituir a discricionariedade do administrador pela do Poder Judiciário. (errada) CESPE - 2009 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A evolução no controle judicial dos atos administrativos permite, atualmente, que o magistrado substitua o administrador e reavalie o mérito</p><p>do ato administrativo, com a finalidade de alterar a conveniência e oportunidade manifestadas pela administração na realização do referido</p><p>ato. (errada) CESPE - 2011 - TJ-PB - JUIZ</p><p>Todos os atos administrativos, inclusive os discricionários, são passíveis de controle jurisdicional. (certa) 2014 - PC-SC - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>Os atos discricionários praticados na esfera do Poder Executivo poderão ser objeto de anulação no âmbito desse mesmo Poder,</p><p>em decorrência de vício insanável, portanto de ilegalidade, mas caberá também ao Poder Judiciário, em sua função típica, a</p><p>anulação, desde que provocado. (certa) FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - ANALISTA</p><p>• Porque vedado ao Judiciário adentrar o mérito do ato administrativo, não pode o juiz sindicar sobre desvio de finalidade ou ausência de</p><p>motivação em sua gênese. (errada) 2009 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• É vedado ao Judiciário anular atos administrativos discricionários praticados por órgão do Executivo, pois, sendo harmônicos e independentes</p><p>os Poderes, não há possibilidade de controle judicial do mérito da ação administrativa de outro Poder. (errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A análise acerca de eventual ofensa do ato administrativo ao princípio da proporcionalidade exige juízo de valor acerca da conveniência e</p><p>oportunidade, razão pela qual não se revela passível de controle por parte do Poder Judiciário. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Como o Poder Judiciário não pode adentrar no exame de aspectos reservados à apreciação subjetiva da administração pública, por compor</p><p>o denominado mérito do ato, os motivos que levem a administração a praticar o ato não podem ser objeto de apreciação do referido poder.</p><p>(errada) CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Quando uma situação concreta, no âmbito do juízo de mérito administrativo, estiver enquadrada na zona de indeterminação jurídica, poderá</p><p>o Poder Judiciário decidir ou não sobre a prática do ato administrativo. (errada) CESPE - 2012 - DPE-RO</p><p>• O Poder Judiciário pode exercer o controle dos atos administrativos, quer no que tange à conformidade dos elementos vinculados com a lei</p><p>(controle de legalidade stricto sensu) quer no que toca à compatibilidade dos elementos discricionários com os princípios constitucionalmente</p><p>expressos (controle da legalidade lato sensu), decretando sua nulidade, se necessário). (certa) VUNESP - 2012 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• O Poder Judiciário não pode realizar o controle dos atos administrativos discricionários, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos</p><p>poderes. (errada) CESPE - 2013 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Todo e qualquer ato administrativo é susceptível de apreciação pelo Judiciário, não obstante a extensão do seu controle comporte limites em</p><p>face de sua classificação. (certa) 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• O exame da legalidade de um ato administrativo deve ser levado a efeito à luz das regras jurídicas em vigor, sendo útil, mas não indispensável,</p><p>considerar também princípios jurídicos. (errada) 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Ato administrativo expedido no exercício de competência discricionária é insusceptível de controle judicial, pois esse controle implicaria</p><p>exame do mérito do ato, o que é vedado ao Judiciário fazer sob pena de ofensa ao princípio da independência entre os Poderes. (errada) 2013 -</p><p>TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Os atos administrativos decorrentes do exercício do poder discricionário não são passíveis de apreciação judicial. (errada) FCC - 2014 - DPE-RS</p><p>• Em nome do princípio da inafastabilidade da jurisdição, deve o Poder Judiciário apreciar o mérito do ato administrativo, ainda que sob os</p><p>aspectos da conveniência e da oportunidade. (errada) CESPE - 2015 - DPE-RN</p><p>• Têm natureza política e são excluídos de apreciação pelo Poder Judiciário os atos administrativos dotados de vinculação resultantes do</p><p>exercício do poder de polícia administrativa que limitam ou disciplinam direito, interesse ou liberdade dos administrados. (errada) FAURGS - 2016</p><p>- TJ-RS - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>• Embora exerça controle de atos administrativos ao avaliar os limites da discricionariedade sob os aspectos da legalidade, é vedado ao Poder</p><p>Judiciário exercer o controle de mérito de atos administrativos, pois este é privativo da administração pública. (certa) CESPE - 2017 - TCE-PE</p><p>• Embora se distingam quanto ao grau de liberdade conferido pela lei ao administrador para a prática de determinado ato administrativo, tanto</p><p>o poder vinculado como o poder discricionário estão sujeitos ao controle jurisdicional. (certa) FUNDATEC - 2018 - PC-RS - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• O controle jurisdicional dos atos administrativos pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, não cabendo ao Poder</p><p>Judiciário, entretanto, o controle do juízo de oportunidade e conveniência exercido com razoabilidade e motivação pela Administração Pública</p><p>dentro dos parâmetros legais. (certa) VUNESP - 2019 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• Tratando-se de ato discricionário em que se permite ao agente maior liberdade de aferição da conduta, segundo critérios de conveniência e</p><p>oportunidade, tem-se que, explicitada a motivação do ato, essa não pode ser revista pelo Poder Judiciário em nenhuma hipótese, visto não</p><p>ser possível o controle judicial do mérito do ato administrativo discricionário. (errada) FUNDEP - 2021 - MPE-MG</p><p>• Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder</p><p>Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato. (certa) CESPE - 2021 - TC-DF – AUDITOR</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• É legítima a verificação, pelo Poder Judiciário, da regularidade do ato discricionário da administração, no que se refere às suas causas, motivos</p><p>e finalidade. (certa) CESPE - 2012 - MPE-PI</p><p>É defeso ao Poder Judiciário apreciar o mérito do ato administrativo, cabendo-lhe unicamente examiná-lo sob o aspecto de sua</p><p>legalidade, isto é, se foi praticado conforme ou contrariamente à lei. (certa) VUNESP - 2016 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Não são desconhecidas as dificuldades encontradas, na prática, para tecer os contornos dos limites do controle judicial sobre a</p><p>atuação da Administração pública, principalmente no que diz respeito à atuação discricionária. Não obstante, a casuística apreciada</p><p>pelo Supremo Tribunal Federal permite extrair algumas premissas sobre o tema, tal como a lógica de preservação do mérito dos</p><p>atos administrativos, sendo possível, no entanto, exame mais amplo de legalidade, inclusive da relação de</p><p>custo e benefício quando</p><p>se tratar de direitos difusos, como é o caso do meio ambiente. (certa) FCC – 2016 – PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Os motivos e a finalidade indicados na lei, bem como a causa do ato, fornecem as limitações ao exercício de discrição</p><p>administrativa e, portanto, estão sujeitos ao controle judicial. (certa) VUNESP - 2016 - TJM-SP - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>Conforme o STF, o Poder Judiciário não detém competência para substituir banca examinadora de concurso público para</p><p>reexaminar o conteúdo das questões e os critérios de correção utilizados, admitindo-se, no entanto, o controle do conteúdo das</p><p>provas ante os limites expressos no edital. (certa) CESPE - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>Ex.: O prefeito de um pequeno município brasileiro decidiu construir, em praça pública, um monumento para homenagear a</p><p>própria família, fundadora da cidade. A obra seria construída em bronze e produzida por renomado artista plástico. O promotor de</p><p>justiça da cidade, contudo, ajuizou ação civil pública para impedir que recursos públicos fossem destinados a tal finalidade, alegando</p><p>que o dinheiro previsto para a obra seria suficiente para a construção de uma escola de ensino fundamental no município e que o</p><p>ato administrativo estava em desacordo com os princípios da moralidade, impessoalidade e economicidade. Os advogados do</p><p>município argumentaram que, embora não houvesse escola de ensino fundamental na cidade, a prefeitura disponibilizava transporte</p><p>para as crianças frequentarem a escola na cidade vizinha, destacando, também, que a obra teria a finalidade de preservar a memória</p><p>da cidade e que a alocação de recursos públicos era ato discricionário do Poder Executivo. O ato do prefeito, embora discricionário,</p><p>é passível de sindicância pelo Poder Judiciário, a fim de que este avalie a conformidade desse ato com os princípios que regem a</p><p>administração pública. (certa) CESPE - 2012 - TJ-BA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>12. ATO IMPERFEITO, EFICAZ, PENDENTE E CONSUMADO</p><p>ATO PERFEITO</p><p>É aquele que está pronto, terminado, que já concluiu o seu ciclo, suas etapas de formação; tem-se um ato</p><p>perfeito quando já se esgotaram todas as fases necessárias a sua produção.</p><p>ATO IMPERFEITO</p><p>É aquele que não completou o seu ciclo de formação, como a minuta de um parecer ainda não assinado,</p><p>um ato não publicado, caso a publicação seja exigida por lei. Rigorosamente, o ato imperfeito ainda nem</p><p>existe como ato administrativo.</p><p>ATO EFICAZ</p><p>É aquele que já está disponível para a produção de seus efeitos próprios; a produção de efeitos não depende</p><p>de evento posterior, como uma condição suspensiva, um termo inicial ou um ato de controle.</p><p>ATO PENDENTE</p><p>É aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição (evento futuro e incerto) ou termo (evento futuro e</p><p>certo) para que comece a produzir efeitos. O ato pendente é um ato perfeito que ainda não está apto a</p><p>produzir efeitos.</p><p>ATO</p><p>CONSUMADO</p><p>É o que já produziu todos os efeitos que estava apto a produzir, que já esgotou sua possibilidade de produzir</p><p>efeitos.</p><p>ATO INEFICAZ</p><p>É expressão genérica aplicável a qualquer ato que não tenha possibilidade efetiva de produzir efeito atuais.</p><p>Um ato pode ser ineficaz porque ainda não está formado, ou seja, todo ato imperfeito é ineficaz. Pode,</p><p>também, um ato ser ineficaz porque já foi extinto. Por exemplo, um ato revogado é ineficaz a partir da sua</p><p>revogação.</p><p>Marcelo Alexandrino & VP, p. 553, 27 ª ed.</p><p>Ex.: O ato administrativo que se encontra sujeito a termo inicial e parcialmente ajustado à ordem jurídica, após ter esgotado o</p><p>seu ciclo de formação, é considerado perfeito, inválido e ineficaz. (certa) FCC - 2012 - DPE-SP</p><p>Um ato administrativo que completa todo o seu ciclo de formação, contendo seus elementos essenciais e existindo como</p><p>entidade jurídica, mas que não preencha todas as exigências legais, é denominado como ato perfeito. (certa) 2013 - PC-PR - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>• No que se refere à exequibilidade, o ato administrativo imperfeito e o ato pendente não estão aptos à produção de efeitos jurídicos, já que</p><p>não completaram o respectivo ciclo de formação. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>Abílio Silva foi empossado em cargo público efetivo e praticou diversos atos administrativos no exercício de tal cargo. Todavia,</p><p>o concurso que gerou o provimento do cargo foi anulado, sem que ele tenha contribuído para a nulidade. Nessa situação, os atos</p><p>praticados por ele são válidos, visto que atuou como funcionário de fato. (certa) FCC - 2019 - TRF - 3ª REGIÃO – ANALISTA</p><p>Um ato pode ser perfeito e ao mesmo tempo inválido. (certa) FCC - 2015 - DPE-SP – ADMINISTRADOR</p><p>Os efeitos atípicos dos atos administrativos subdividem-se em prodrômicos e reflexos. Os primeiros existem enquanto perdura</p><p>a situação de pendência do ato; os segundos atingem terceiros não objetivados pelo ato. (certa) CESPE - 2009 - PC-RN - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>A autorização dada ao Poder Público para ingressar em bem imóvel, objeto de desapropriação, para realizar medições, em</p><p>decorrência da expedição do decreto expropriatório, é um: efeito atípico prodrômico do ato administrativo. (certa) VUNESP - 2013 - MPE-ES</p><p>ato material.</p><p>ATOS</p><p>ADMINISTRATIVOS</p><p>Manifestação de vontade do Estado ou de quem lhe faça as vezes.</p><p>2.1 ATOS POLÍTICOS</p><p>• Os atos políticos e os atos interna corporis são insuscetíveis de apreciação pelo Poder Judiciário. (errada) CESPE - 2009 - DPE-AL</p><p>• Em razão do princípio da separação dos poderes, e diferentemente dos atos administrativos, os atos praticados no exercício da função política</p><p>ou de governo não podem sofrer controle judicial. (errada) CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA</p><p>• O decreto de intervenção federal, exemplo de ato político ou de governo, da competência exclusiva do Presidente da República, encontra-se</p><p>sujeito a controle do Poder Legislativo. (certa) 2014 - MPE-GO</p><p>• Atos políticos que causem lesão a direitos individuais ou coletivos estão sujeitos ao controle judicial. (certa) CESPE - 2017 - TCE-PE</p><p>2.2 ATOS PRIVADOS</p><p>Os atos administrativos sujeitam-se a regime jurídico-administrativo, dispondo a administração de prerrogativas e restrições que são próprias</p><p>do poder público, razão pela qual não se consideram atos administrativos os atos de direito privado por ela praticados. (certa) CESPE - 2012 – FNDE</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Todos os atos da administração pública que produzem efeitos jurídicos são considerados atos administrativos, ainda que sejam regidos pelo</p><p>direito privado. (errada) CESPE - 2013 – MI</p><p>• A administração pública pode praticar atos ou celebrar contratos em regime de direito privado, como nos casos em que assina uma escritura</p><p>de compra e venda ou de doação. (certa) CESPE - 2006 - TJ-SE</p><p>• Apesar de o ato administrativo, via de regra, se submeter a regime jurídico distinto do ato de direito privado, ambos os atos apresentam os</p><p>mesmos atributos. (errada) CESPE – 2013</p><p>• A alienação é regida pelo direito privado, não se caracterizando a alienação de bem público como ato de império, pois, nesse caso, a</p><p>administração pública não atua em condição de superioridade sobre o particular. (certa) CESPE – 2013</p><p>• A presunção de legitimidade é atributo de todos os atos da administração, inclusive os de direito privado, dada a prerrogativa inerente aos</p><p>atos praticados pelos agentes integrantes da estrutura do Estado. (certa) CESPE - 2014 - TC-DF</p><p>• Atos administrativos de gestão são atos praticados pela administração pública como se fosse pessoa privada, o que afasta a supremacia que</p><p>lhe é peculiar em relação aos administrados. Atos administrativos de império, por sua vez, são aqueles praticados de ofício pelos agentes</p><p>públicos e impostos de maneira coercitiva aos administrados, os quais estão obrigados a obedecer-lhes. (certa) CESPE - 2016 - TCE-PA</p><p>• Os atos administrativos de gestão são os que a Administração Pública pratica sem usar da sua supremacia sobre os destinatários. (certa) 2015</p><p>- MPE-MS</p><p>• Ao praticar atos de gestão, a Administração Pública utiliza a sua supremacia sobre os destinatários. (errada) 2015 - MPE-MS</p><p>2.3 ATOS MATERIAIS</p><p>• Os atos materiais da administração, de mera execução, enquadram-se no conceito de ato administrativo propriamente dito. (errada) CESPE - 2012</p><p>- ANAC</p><p>3. ATO ADMINISTRATIVO</p><p>Pode-se se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos</p><p>imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. (certa) 2013 - TJ-SC - JUIZ</p><p>MARYA SYLVIA DI PIETRO</p><p>a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com</p><p>observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário”</p><p>CELSO ÂNTONIO</p><p>a declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes, expedida em nível inferior à lei – a título</p><p>de cumpri-la – sob regime de direito público e sujeita a controle de legitimidade por órgão</p><p>jurisdicional.</p><p>Marcelo Alexandrino & VP, p. 530, 27 ª ed.</p><p>Os Poderes Judiciário e Legislativo podem editar atos administrativos em sentido estrito, típicos da atividade administrativa,</p><p>quando praticam atos referentes às suas atividades de gestão interna, como, por exemplo, a realização de licitações ou concursos</p><p>públicos. (certa) CESPE – 2012</p><p>O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora estes sejam permitidos aos particulares.</p><p>(certa) CESPE - 2018 - PGE-PE</p><p>• Ato da administração ATO ADMINISTRATIVO pode ser definido como declaração do Estado — ou de quem em seu nome atue —, no exercício de</p><p>prerrogativas públicas, expressada por providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas ao controle</p><p>de legitimidade por órgão jurisdicional. (errada) CESPE – 2004</p><p>• Atos administrativos são aqueles praticados exclusivamente pelos servidores do Poder Executivo, como, por exemplo, um decreto editado</p><p>por ministro de estado ou uma portaria de secretário de justiça de estado da Federação. (errada) CESPE - 2009 – ANATEL</p><p>• Para qualificar um ato jurídico como sendo ato administrativo é insuficiente a noção de regime jurídico, mas fundamental a identificação do</p><p>órgão de poder a que pertença o agente que o tenha expedido. (errada) 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Ato administrativo é qualquer manifestação de vontade apta a produzir efeitos no âmbito do direito administrativo, ainda que praticado por</p><p>um particular no exercício de sua autonomia privada, como a formulação de proposta numa licitação. (errada) 2019 - MPE-PR</p><p>Pelo critério formal, são atos administrativos os editados pelos órgãos administrativos, excluindo-se dessa classificação todos</p><p>os atos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. (certa) CESPE - 2014</p><p>3.1 SILÊNCIO ADMINISTRATIVO</p><p>“Em regra, o silêncio da administração pública, na seara do direito público, não é um ato, mas um fato administrativo”. (certa)</p><p>CESPE - 2015 – STJ</p><p>“O silêncio da administração não é considerado ato administrativo, mas pode ensejar correição judicial e reparação de eventual</p><p>dano dele decorrente”. (certa) FCC - 2012 - DPE-PR</p><p>“O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da manifestação formal de vontade,</p><p>quando não há lei dispondo acerca das conseqüências jurídicas da omissão da administração”. (certa) CESPE – 2008 -TJDF</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• O silêncio da administração pública importa consentimento tácito. (errada) CESPE - 2013 - TJ-MA - JUIZ</p><p>• Segundo a grande maioria da doutrina, o silêncio consubstancia uma das formas de realização dos atos administrativos. (errada) CESPE - 2013</p><p>- TRF - 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e publicado, não se admitindo no</p><p>direito público o silêncio como forma de manifestação de vontade da administração. (certa) CESPE - 2015 - DPE-PE</p><p>• Se a Administração não se pronuncia quando provocada por um administrado que postula interesse próprio, está-se perante o silêncio</p><p>administrativo que, apesar de não ser um ato, deverá ser sempre interpretado como deferimento. (errada) VUNESP - 2016 - TJM-SP - JUIZ DE DIREITO</p><p>SUBSTITUTO</p><p>• O silêncio administrativo consubstancia ato administrativo, ainda que não expresse uma manifestação formal de vontade. (errada) CESPE - 2016</p><p>- TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• O silêncio da administração é considerado ato administrativo e produz efeitos jurídicos, independentemente de lei ou decisão judicial. (errada)</p><p>CESPE - 2017 - PROCURADOR DO MUNICÍPIO</p><p>• Sempre que o poder público não responder, em prazo razoável, a solicitação formulada por um cidadão, considerar-se-á deferido o</p><p>requerimento do particular. (errada) CESPE – 2021- MPE-AP</p><p>Ex.: Um cidadão, interessado em realizar uma construção em terreno de sua propriedade, protocolizou o pedido de licença para</p><p>construir e aguardou, durante seis meses, a apreciação do pedido pela Administração Municipal, sem obter resposta. Diante dessa</p><p>situação, é correto concluir que não</p><p>se trata de ato administrativo, pois não ocorreu a manifestação de vontade imputável à</p><p>Administração; todavia, a omissão configura um ilícito administrativo, que pode ser corrigido pela via judicial, em que a decisão</p><p>judicial obrigará a autoridade administrativa à prática do ato ou suprirá os efeitos da omissão administrativa. (certa) 2011 - PGE-RO</p><p>Ex.: Ana da Silva, servidora estadual, formula junto à Administração pleito para obter autorização para a venda de empadinhas</p><p>na repartição em que trabalha, durante o horário de almoço e sem prejuízo do desempenho de suas atribuições. A Administração</p><p>não responde ao seu requerimento. Apenas nas hipóteses em que a lei expressamente atribuir efeitos positivos ao silêncio da</p><p>Administração, após o decurso de determinado prazo, será possível extrair a concordância do Poder Público. (certa) FGV - 2012 - PC-MA -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>3.2 ATO ADMINISTRATIVO IMPRÓPRIO</p><p>Dentre os atos da administração pública, distinguem-se os que produzem efeitos jurídicos (atos administrativos próprios) e os</p><p>que não produzem efeitos jurídicos (atos administrativos impróprios).</p><p>Os atos administrativos impróprios são atos materiais de simples execução, como a reforma de um prédio, um trabalho de</p><p>digitação, a limpeza das vias públicas; os despachos de encaminhamento de papéis e processos; os atos enunciativos ou de</p><p>conhecimento que apenas atestam ou declaram um direito ou situação, como os atestados, certidões, declarações, informações;</p><p>atos de opinião, como os pareceres e laudos. (certa) FUNDEP - 2014 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>4. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>NORMATIVOS DETERMINAÇÕES GERAIS E ABSTRATAS.</p><p>ORDINATÓRIOS ATOS ADMINISTRATIVOS INTERNOS.</p><p>NEGOCIAIS LICENÇA/ AUTORIZAÇÃO/ PERMISSÃO.</p><p>ENUNCIATIVOS CERTIDÃO-ATESTADO/ PARECER/ APOSTILA.</p><p>PUNITIVOS PODER DISCIPLINAR E PODER DE POLÍCIA</p><p>Os pareceres e as certidões caracterizam-se como atos administrativos propriamente ditos, pois expressam declaração de</p><p>vontade da administração, voltada à obtenção de determinados efeitos jurídicos definidos em lei. (errada) CESPE - 2011 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ</p><p>FEDERAL</p><p>• Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao permitir determinada atividade; o alvará</p><p>é o instrumento que formaliza esses atos. (certa) CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Assinale a opção que apresenta, na ordem em que estão, exemplos de atos administrativos enunciativos, normativos,</p><p>ordinatórios, negociais e punitivos: certidões / regulamentos / ordens de serviço / autorizações / destruições de coisas apreendidas.</p><p>(certa) CESPE - 2019 - MPC-PA</p><p>4.1 ATOS NORMATIVOS</p><p>REGULAMENTO</p><p>Ato normativo privativo do Chefe do Executivo. Regulamentos executivos e Regulamentos</p><p>autônomos.</p><p>AVISO</p><p>Expedido por órgãos auxiliares. Normalmente utilizado para dar ciência à sociedade acerca de</p><p>assuntos ligados à atividade fim daquele órgão;</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA</p><p>Atos expedidos por autoridades que tenham competência p/ execução de decretos regulamentares.</p><p>Ex. Instruções da RFB.</p><p>REGIMENTO Definição de normas internas.</p><p>DELIBERAÇÕES Ato normativo que advém de órgãos colegiados.</p><p>RESOLUÇÕES Atos usados pelo Poder Legislativo e Agências Reguladoras.</p><p>..</p><p>• Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo visando ao cumprimento de uma lei. Exemplo:</p><p>regimento. (certa) FCC - 2013 - MPE-MA – ANALISTA</p><p>• Os atos administrativos regulamentares e as leis em geral têm efeitos gerais e abstratos, ou seja, não diferem por sua natureza normativa,</p><p>mas pela originalidade com que instauram situações jurídicas novas. (certa) CESPE - 2013 - TJ-DFT – ANALISTA</p><p>• Quando, por meio de despacho, é aprovado parecer proferido por órgão técnico sobre assunto de interesse geral, ele é chamado de despacho</p><p>normativo, porque se tornará obrigatório para toda a Administração. (certa) FUNCAB - 2013 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo. (certa) CESPE - 2015 – TCU</p><p>• Os atos normativos expedidos pelos entes reguladores têm natureza de atos administrativos, não podendo modificar, suspender, suprimir ou</p><p>revogar disposição legal, nem tampouco inovar na ordem jurídica. O poder normativo dos entes reguladores está limitado à complementação</p><p>e à suplementação normativa da lei. (certa) CESPE - 2015 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Atos gerais de caráter normativo não são passíveis de revogação, eles podem ser somente anulados. (errada) CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE</p><p>POLÍCIA</p><p>• Deliberações são atos emanados, em regra, de órgãos colegiados e caracterizam-se como atos simples coletivos, ao passo que as resoluções</p><p>são atos normativos individuais, provenientes de autoridades do alto escalão administrativo e têm natureza derivada. (certa) FUNDEP - 2017 - MPE-</p><p>MG</p><p>• As deliberações e os despachos são espécies da mesma categoria de atos administrativos normativos. (errada) FCC - 2017 - DPE-PR</p><p>• Regulamento e ordem de serviço são exemplos, respectivamente, de ato administrativo normativo e de ato administrativo ordinatório. (certa)</p><p>CESPE - 2018 – CGM</p><p>• Resoluções, instruções e portarias são atos administrativos normativos (errada) 2018 - MPE-MS</p><p>• São exemplos de atos administrativos NORMATIVOS os decretos, as resoluções e as circulares. (errada) CESPE - 2018 – STJ</p><p>• O ato regulamentar poderá impor obrigações e direitos, desde que estes não sejam contrários à lei que tiver ensejado a sua prática. (errada)</p><p>CESPE - 2021 - TC-DF - AUDITOR</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>Nosso sistema constitucional não admite regulamentos independentes ou autônomos, delegados ou autorizados, e os de</p><p>execução podem ser sustados pelo Congresso Nacional se houver exorbitância no exercício da competência regulamentar pelo</p><p>Presidente da República. (certa) 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Lei e regulamento assemelham-se porque são igualmente instrumentos hábeis à criação de obrigação e proibição aos administrados, assim</p><p>como os atos normativos das agências reguladoras. (errada) 2013 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>A lei federal X, dotada de vigência e eficácia, estabeleceu normas regulatórias que condicionaram e limitaram o exercício de</p><p>atividades típicas para determinado setor econômico. Posteriormente, promulgou-se a lei federal Y, a qual revogou expressamente</p><p>a lei federal X. Por meio da nova lei, determinada autarquia federal em regime especial foi criada com a função de estabelecer</p><p>padrões para o exercício do setor econômico em questão. Assim, a nova autarquia assumiu as competências para regular esse setor</p><p>de forma ampla, como a edição de normas, o exercício do poder de polícia e a aplicação de penalidades, as quais eram anteriormente</p><p>exercidas diretamente pela União. Os atos normativos expedidos pelos entes reguladores têm natureza de atos administrativos, não</p><p>podendo modificar, suspender, suprimir ou revogar disposição legal, nem tampouco inovar na ordem jurídica. O poder normativo</p><p>dos entes reguladores está limitado à complementação e à suplementação normativa da lei. (certa) CESPE - 2015 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>SUBSTITUTO</p><p>4.2 ATOS ORDINATÓRIOS</p><p>A administração pública, por intermédio de seus órgãos, tem competência para editar atos administrativos ordinatórios com o</p><p>objetivo de organizar e otimizar a atividade administrativa. (certa) CESPE - 2012 - DPE-RO</p><p>Os atos administrativos ordinatórios obrigam os particulares. (errada) CESPE - 2012 - TCE-ES</p><p>PORTARIA</p><p>Ato administrativo individual que estipula ordens e determinações internas e estabelece normas que</p><p>geram direitos ou obrigações internas a indivíduos específicos.</p><p>CIRCULAR</p><p>Ato expedido para edição de normas uniformes a todos os servidores subordinados à um</p><p>determinado órgão. Não define atividade individual, mas regras gerais.</p><p>Ex.: Horário de funcionamento</p><p>da repartição.</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>Ordem estatal com finalidade de distribuir e ordenar o serviço interno do órgão, escalonando entre</p><p>os setores e servidores vinculados àquelas determinadas entidades. Ex. Ato determina que o setor</p><p>X, compostos por servidores Z e Y, ficará responsável pela execução da atividade W.</p><p>DESPACHO</p><p>Autoridades públicas proferem decisões finais ou interlocutórias acerca de determinadas situações</p><p>específicas proferidas no bojo de processo administrativo.</p><p>MEMORANDO</p><p>Ato de comunicações interna, ou seja, entre agentes do mesmo órgão público com a finalidade de</p><p>melhor executar a atividade pública.</p><p>OFÍCIO</p><p>Ato emanado para garantir a comunicações entre autoridades públicas ou entre estas e particulares,</p><p>destinados à comunicação externa. (Ex. encaminhar informações ou efetivar solicitações).</p><p>Matheus Carvalho, p. 310, 7ª ed.</p><p>.</p><p>• À luz da tradicional doutrina administrativista, é possível identificar, como espécie de ato administrativo, o chamado ato ordinatório, que tem,</p><p>como um de seus exemplos, as circulares. (certa) ESAF - 2012 - PGFN</p><p>• Atos administrativos ordinatórios são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes.</p><p>São exemplos os avisos. (certa) FCC - 2013 - MPE-MA – ANALISTA</p><p>• Atos ordinatórios são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes no desempenho de suas</p><p>atribuições. (certa) NUCEPE - 2014 - PC-PI - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• São atos administrativos ordinatórios, entre outros, os Despachos, os Avisos, as Portarias e as Ordens de Serviço. (certa) VUNESP - 2015 - PC-CE</p><p>- DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>• Consideram-se atos administrativos enunciativos ORDINATÓRIO aqueles que são editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de</p><p>disciplinar as relações internas da administração pública, dos quais são exemplos as circulares, as instruções e os avisos. (errada) CESPE - 2015</p><p>- TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• O prefeito de um município decide alterar o expediente e a conduta funcional dos comissionados da prefeitura. O ato administrativo adequado</p><p>para proceder tais alterações, segundo o direito administrativo brasileiro, é o ato ordinatório. (certa) COPEVE-UFAL - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>4.3 ATOS NEGOCIAIS</p><p>A licença, a autorização, a permissão, a aprovação e a homologação são exemplos de atos administrativos negociais. (certa) CESPE</p><p>– 2006 A coercibilidade e a imperatividade não permeiam os atos negociais. (certa) CESPE – 2012</p><p>Os atos administrativos negociais são também considerados atos de consentimento, uma vez que são editados a pedido do</p><p>particular como forma de viabilizar o exercício de determinada atividade ou a utilização de bens públicos. (certa) CESPE - 2015 - DPU</p><p>AUTORIZAÇÃO</p><p>É ato discricionário e precário por meio de que a Administração Pública autoriza o uso de bem público</p><p>por um particular. Ex.: Colocar mesas no passeio público, realizar uma festa de casamento na praia;</p><p>autoriza o particular exercer determinar atividade, como o porte de arma de fogo, por exemplo.</p><p>PERMISSÃO</p><p>Doutrina tradicional: Autorização é adequado para o uso de bens públicos em situações mais</p><p>transitórias; Permissão tem caráter mais permanente como a situação de uma banca de revistas a ser</p><p>colocada em uma determinada calçada.</p><p>Doutrina mais moderna: Autorização é concedida no interesse do particular enquanto a Permissão é</p><p>concedida no interesse público.</p><p>LICENÇA</p><p>É ato de polícia; aquele por meio de que o Poder Público permite a realização de determinada atividade</p><p>sujeita a fiscalização do Estado.</p><p>ADMISSÃO</p><p>Ato por meio do qual a Administração permite que o particular usufrua determinado serviço público.</p><p>Ex.: admissão em escola pública ou hospital público.</p><p>APROVAÇÃO</p><p>Ato discricionário para controle da atividade administrativa, com base na legalidade de ato</p><p>administrativo anterior. O ato administrativo que dependa de aprovação não será eficaz enquanto ela</p><p>não for expedida.</p><p>HOMOLOGAÇÃO</p><p>Configura-se ato vinculado de controle de legalidade de ato anteriormente expedido pela própria</p><p>Administração.</p><p>Matheus Carvalho, p. 310, 7ª ed.</p><p>.</p><p>• A aprovação é ato unilateral e vinculado, manifestado sempre a posteriori, pelo qual a administração exerce o controle de outro ato</p><p>administrativo. (certa) CESPE - 2011 - TRF - 3ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Os atos administrativos de licença, permissão, autorização, admissão, visto, aprovação, homologação, dispensa e renúncia, constituem</p><p>espécies de atos negociais. (certa) 2013 - MPE-MS</p><p>• As licenças e as autorizações, exemplos de atos negociais, não perdem sua característica de atos ordinatórios, já que também ordenam a</p><p>atividade administrativa. (certa) CESPE – 2013</p><p>• Trata-se de ato administrativo unilateral de natureza discricionária, pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori de outro ato</p><p>administrativo. Estamos nos referindo à aprovação. (certa) FCC - 2014 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• A homologação é ato administrativo que envolve apenas competências discricionárias relacionadas à conveniência de ato anteriormente</p><p>praticado. (errada) CESPE - 2015 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• Tanto os atos administrativos constitutivos quanto os negociais e os enunciativos têm o atributo da imperatividade. (errada) CESPE - 2015 - TRF -</p><p>5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• A concessão de licença para o particular construir é ato administrativo e, por consequência, ela é dotada de presunção de legitimidade, de</p><p>imperatividade, de exigibilidade e de autoexecutoriedade. (errada) 2016 - MPE-SC</p><p>• Autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração consente na prática de determinada atividade</p><p>material, tendo, como regra, caráter precário. (certa) 2016 - DPE-MT</p><p>• Permissão é o ato unilateral e precário, pelo qual a Administração faculta ao particular a prestação de um serviço público ou defere a utilização</p><p>especial de determinado bem público. (certa) 2016 - DPE-MT</p><p>• Atos administrativos negociais são admitidos pelo ordenamento jurídico nacional, inclusive no exercício do poder de polícia, de que são</p><p>exemplos os acordos setoriais e termos de compromisso firmados no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. (certa) VUNESP - 2018 -</p><p>TJ-MT - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>4.4 ATOS ENUNCIATIVOS</p><p>Tradicionalmente são os atos administrativos que estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal. Para alguns doutrinadores,</p><p>por não manifestar vontade do ente público, não se trata efetivamente de ato administrativo.</p><p>ATESTADO</p><p>Quando o Poder Público tem de comprovar, mediante verificação de determinada situação de fato,</p><p>para, então, proferir um ato que ateste aquela ocorrência fática. Trata-se de ato que comprova a</p><p>existência de uma situação analisada pelo Estado por meio de seus órgãos competentes. Ex.: a perícia</p><p>médica é indispensável para se averiguar a situação de doença de um servidor e expedir um atestado</p><p>por junta médica.</p><p>CERTIDÃO</p><p>Trata-se de ato, por meio do qual, a Administração certifica um determinado fato que já se encontra</p><p>previamente registrado no órgão.</p><p>APOSTILA / AVERBAÇÃO</p><p>Ato administrativo pelo qual o ente estatal acrescenta informações constantes em um registro</p><p>público. Apostilar é acrescentar algo ao registro que o tornava incompleto. Quando o particular tem</p><p>necessidade de que conste alguma informação relevante, no registro público, pede a averbação.</p><p>PARECER</p><p>Ato administrativo por meio do qual se emite opinião de órgão consultivo do Poder Público, sobre</p><p>assunto de sua competência, sejam assuntos técnicos ou jurídicos, concluindo pela atuação de</p><p>determinada forma pelo órgão consulente.</p><p>Matheus Carvalho, p. 311, 7ª ed.</p><p>LINDB. Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões</p><p>técnicas em caso de dolo ou erro</p><p>grosseiro. (Lei nº 13.655/2018)</p><p>Decreto 9.830/2019, art. 12. § 5º O montante do dano ao erário, ainda que expressivo, não poderá, por si só, ser elemento para</p><p>caracterizar o erro grosseiro ou o dolo.</p><p>• Entre as espécies de atos administrativos, os atestados são classificados como enunciativos, porque seu conteúdo expressa a existência de</p><p>certo fato jurídico. (certa) CESPE - 2010 - TRE-BA</p><p>• Quando a administração pública emite uma certidão para o particular, certificando situação existente, pratica um ato administrativo</p><p>ordinatórioENUNCIATIVO. (errada) CESPE – 2013</p><p>• Atos enunciativos, como as certidões, os atestados e os pareceres, são aqueles que atestam ou reconhecem uma situação de fato ou de</p><p>direito, sem manifestação de vontade produtora de efeitos por parte da administração pública. (certa) CESPE - 2013 – TRT</p><p>• Atos administrativos enunciativos são aqueles em que a Administração se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre</p><p>determinado assunto, constantes de registros, processos e arquivos públicos. (certa) FCC - 2013 - MPE-MA – ANALISTA</p><p>• Tanto os atos administrativos constitutivos quanto os negociais e os enunciativos dispõem do atributo da imperatividade. (errada) CESPE - 2015 -</p><p>TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Dispensam esse atributo</p><p>os atos administrativos enunciativos. (certa) VUNESP - 2018 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Tratando-se de parecer obrigatório, mas não vinculante, a autoridade competente para proferir a decisão poderá deixar de acolhê-lo, sendo-</p><p>lhe dispensável explicitar os motivos da recusa. (errada) FUNDEP - 2021 - MPE-MG</p><p>No que tange às repercussões da natureza jurídico-administrativa do parecer jurídico, o STF entende que: quando a consulta é</p><p>facultativa, a autoridade não se vincula ao parecer proferido, de modo que seu poder de decisão não se altera pela manifestação</p><p>do órgão consultivo; por outro lado, quando a consulta é obrigatória, a autoridade administrativa se vincula a emitir o ato tal como</p><p>submetido à consultoria, com parecer favorável ou contrário, e, se pretender praticar ato de forma diversa da apresentada à</p><p>consultoria, deverá submetê-lo a novo parecer; por fim, quando a lei estabelece a obrigação de decidir à luz de parecer vinculante,</p><p>essa manifestação de teor jurídico deixa de ser meramente opinativa, não podendo a decisão do administrador ir de encontro à</p><p>conclusão do parecer. (certa) CESPE - 2009 – AGU</p><p>• Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo pode ter prosseguimento e ser decidido com sua</p><p>dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. (errada) CESPE - 2010 – AGU</p><p>• No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento</p><p>até a apresentação desse parecer, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. (certa) CESPE - 2015 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• O parecer é ato administrativo em espécie que, quando obrigatório, vincula a decisão a ser proferida pela autoridade competente. (errada)</p><p>CESPE - 2015 - TCE-RN</p><p>• No parecer vinculante, a manifestação de teor jurídico deixa de ser meramente opinativa, não podendo a decisão do administrador colidir</p><p>com a sua conclusão. (certa) 2018 - MPE-MS</p><p>A respeito das repercussões da natureza jurídico-administrativa do parecer jurídico, o STF deixou assentado que (MS 24.631/DF,</p><p>Tribunal Pleno, DJE 1.º.02.2008):</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>(I) quando a consulta é facultativa, a autoridade não se vincula ao parecer proferido, sendo que seu poder de decisão não se</p><p>altera pela manifestação do órgão consultivo;</p><p>(II) quando a consulta é obrigatória, a autoridade administrativa se vincula a emitir o ato tal como submetido à consultoria, com</p><p>parecer favorável ou contrário, e, se pretender praticar ato de forma diversa da apresentada à consultoria, deverá submetê-lo a</p><p>novo parecer;</p><p>(III) quando a lei estabelece a obrigação de decidir à luz de parecer vinculante, essa manifestação de teor jurídico deixa de ser</p><p>meramente opinativa e o administrador não poderá decidir senão nos termos da conclusão do parecer ou, então, não decidir.</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>5. CLASSIFICAÇÕES</p><p>ATOS VINCULADOS Sem margem alguma de discricionariedade.</p><p>ATOS DISCRICIONÁRIOS Certa liberdade nos termos e limites da lei.</p><p>ATOS GERAIS Não possui destinatários determinados.</p><p>ATOS INDIVIDUAIS Destinatários determinados.</p><p>ATOS INTERNOS Produção de efeitos somente no âmbito interno da administração.</p><p>ATOS EXTENOS Atingem os administrados em geral, criando direitos ou obrigações.</p><p>ATO SIMPLES Uma única manifestação de vontade. Pode ser UNIPESSOAL ou COLEGIADO.</p><p>ATO COMPLEXO Vontade de mais de um órgão ou autoridade.</p><p>ATO COMPOSTO Manifestação de um único órgão, mas a sua edição depende de um outro ato que o aprove.</p><p>ATOS DE IMPÉRIO</p><p>Impõe coercitivamente obrigações/obrigações. Supremacia do interesse público. Praticados de ofício.</p><p>(ex officio)</p><p>ATOS DE GESTÃO</p><p>São praticados na qualidade de gestora de bens e serviços. Não têm fundamento na supremacia no</p><p>interesse público. Ex. Aluguel de um imóvel. Autorização ou permissão de uso de um bem público.</p><p>ATOS DE EXPEDIENTE São atos internos da administração. Ausência da conteúdo decisório.</p><p>ATO-REGRA (Celso) Criam situações gerais e abstratas.</p><p>ATO-CONDIÇÃO (Celso) Os que alguém pratica e se sujeitam às eventuais alterações criadas pelos atos-regras.</p><p>ATO-SUBJETIVO (Celso) Criam situações particulares.</p><p>ATO CONSTITUTIVO Cria uma situação jurídica nova.</p><p>ATO EXTINTITIVO Põe fim a uma situação jurídica.</p><p>ATO MODIFICATIVO Altera situações preexistentes.</p><p>ATO DECLARATÓRIO Afirma existência de fato ou situação.</p><p>5.1 ATOS DISCRICIONÁRIOS x VINCULADOS</p><p>DISCRICIONÁRIOS</p><p>A lei confere ao administrador margem de escolha. A discricionariedade se funda na lei e</p><p>não pode ser confundida com arbitrariedade. Não é um “vale tudo”.</p><p>REVOGAÇÃO</p><p>VINCULADOS</p><p>A lei não confere ao administrador qualquer margem de escolha. Se preenchidos os</p><p>requisitos legais, o agente tem o dever de praticar o ato.</p><p>ANULAÇÃO</p><p>Quando o direito positivo determinar os elementos e requisitos para a realização de um ato de competência da administração</p><p>pública, fala-se em poder vinculado ou regrado, ao passo que, quando o direito outorga à administração liberdade de escolha da</p><p>conveniência, oportunidade e conteúdo do ato, fala-se em poder discricionário. Em ambos os casos, porém, a administração deverá</p><p>observar a COMPETÊNCIA, a FORMA e a FINALIDADE do ato a ser praticado. (certa) CESPE – 2004</p><p>ATO DISCRICIONÁRIO ATO VINCULADO</p><p>COMPETÊNCIA VINCULADO VINCULADO QUEM PRATICOU O ATO?</p><p>FINALIDADE VINCULADO VINCULADO PARA QUE O ATO FOI PRATICADO?</p><p>FORMA VINCULADO VINCULADO COMO O ATO FOI PRATICADO?</p><p>MOTIVO DISCRICIONÁRIO VINCULADO POR QUE O ATO FOI PRATICADO?</p><p>OBJETO DISCRICIONÁRIO VINCULADO O QUE FOI FEITO?</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>A discricionariedade para a prática de atos administrativos pressupõe a existência de margem de autonomia atribuída pelo</p><p>direito ao disciplinar a função administrativa, permitindo a escolha entre duas ou mais soluções, todas válidas. (certa) VUNESP - 2016 -</p><p>PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• Sendo o ato administrativo discricionário, órgão público ou agente público tem liberdade para praticá-lo, respeitados os limites da lei e dos</p><p>princípios administrativos; sendo o ato vinculado, o administrador vincula-se às determinações da lei. (certa) CESPE - 2015 – PRF</p><p>• Quanto à discricionariedade dos atos administrativos, entende-se por oportunidade a avaliação do momento em que determinada providência</p><p>deverá ser adotada. (certa) CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO</p><p>Os elementos</p><p>vinculados de um ato administrativo são sempre a competência, a finalidade e a forma. (certa) CESPE – 2013</p><p>• No ato administrativo vinculado, o motivo decorre da própria lei. (certa) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Considerando que certos elementos do ato administrativo são sempre vinculados, não há ato administrativo inteiramente discricionário. (certa)</p><p>CESPE - 2010 – INSS</p><p>• Doutrina e jurisprudência majoritárias registram que o vocábulo “poder”, quando utilizado em relação à Administração, não alberga semântica</p><p>de absoluta discricionariedade, pois que, para o agente público, o “poder” significa “poder-dever”. (certa) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Porque sujeito a uma vinculação absoluta, ao agente público não é lícito valer-se dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade para</p><p>pautar a atividade administrativa. (errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Juiz Federal</p><p>• Dentre as alternativas apresentadas, assinale a que corretamente aborda dois requisitos dos atos administrativos, que são sempre vinculados:</p><p>competência e finalidade. (certa) FCC - 2010 – PGM</p><p>• Conforme afirma a doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com relação à competência e ao motivo do ato. (errada)</p><p>CESPE - 2010 – MS</p><p>• A forma é requisito vinculado e imprescindível à validade do ato administrativo: sempre que a lei expressamente exigir determinada forma</p><p>para a validade do ato, a inobservância dessa exigência acarretará a nulidade desse ato. (certa) CESPE - 2011 – TCU</p><p>• Nos atos discricionários o motivo é prescindível, porque pode ser alterado em razão da margem de apreciação de conveniência e</p><p>oportunidade, inviabilizando o controle de finalidade. (errada) FCC - 2012 - PGE-SP</p><p>• O motivo, como pressuposto de fato que antecede a prática do ato administrativo, será sempre vinculado, não havendo, quanto a esse</p><p>aspecto, margem a apreciações subjetivas por parte da administração. (errada) CESPE - 2012 - TJ-AC - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• Ao praticar um ato vinculado, a administração goza de certa margem de discricionariedade, pois a lei regulou a matéria de modo a possibilitar</p><p>apreciação carregada de certo subjetivismo. (errada) CESPE - 2012 - TJ-AC – ANALISTA</p><p>• Com relação ao sujeito, o ato é sempre vinculado, ou seja, só poderá praticá-lo aquele a quem foi conferido competência por lei. (certa) CESPE</p><p>- 2013</p><p>• A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.</p><p>(certa) CESPE - 2013 – BACEN</p><p>• Nos atos discricionários, a competência, o motivo e o objeto são elementos vinculados, enquanto a forma e a finalidade são elementos</p><p>discricionários. (errada) CESPE - 2021 - MPE-AP</p><p>Ex.: A concessão de licença-paternidade aos servidores públicos, regulada pela Lei n.º 8.112/1990, é um exemplo de ato</p><p>administrativo discricionário, ou seja, cabe à administração negá-la ao servidor caso o seu afastamento seja considerado prejudicial</p><p>ao serviço. (errada) CESPE - 2012 - DPE-RO</p><p>Ex.: A concessão de aposentadoria voluntária, requerida por servidor público é ato administrativo em que não se faz presente</p><p>o atributo da discricionariedade. (certa) FCC - 2013 - DPE-AM</p><p>• Em se tratando de ato vinculado, a administração pública está obrigada a conceder o que seja requerido pelo particular, se ele cumprir todas</p><p>as condições necessárias para a prática do ato. (certa) CESPE - 2012 - TCE-ES</p><p>• O ato de aposentadoria compulsória constitui exemplo de ato administrativo vinculado e pode ser anulado por vício de legalidade. (certa) CESPE</p><p>– 2013</p><p>São exemplos de atos administrativos vinculados homologação do procedimento licitatório que se pretenda concluir e licença</p><p>de funcionamento. (certa) FCC - 2009 - DPE-MA</p><p>5.1.1 MÉRITO ADMINISTRATIVO</p><p>A atividade discricionária da Administração Pública caracteriza-se por um poder de escolha entre soluções diversas, todas</p><p>igualmente válidas para o ordenamento. Este juízo de conveniência e oportunidade corresponde à noção de mérito administrativo.</p><p>(certa) 2012 - MPE-SC</p><p>O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a administração pública limita-se às hipóteses previstas na Constituição Federal</p><p>de 1988 (CF) e abrange aspectos de legalidade e de mérito do ato administrativo. (certa) CESPE - 2011 - PC-ES - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>A discricionariedade administrativa era tida como um âmbito infenso a controle judicial quanto ao mérito do ato. a conveniência</p><p>e a oportunidade não admitiam uma avaliação jurisdicional e encontravam óbice na teoria das questões políticas. Todavia, atualmente,</p><p>em relação, por exemplo, ao fornecimento de medicamentos, à matrícula de crianças em creche e à realização de obras em</p><p>penitenciária admite-se controle judicial, pois há parâmetros jurídicos aplicáveis. (certa) 2017 - PGR - PROCURADOR DA REPÚBLICA</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>• Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem, diante da situação concreta, a melhor</p><p>maneira de atender ao interesse público. (certa) CESPE - 2014 - POLÍCIA FEDERAL</p><p>• Afirma-se que um ato é discricionário nos casos em que a Administração tem o poder de adotar uma ou outra solução, segundo critérios de</p><p>oportunidade, de conveniência, de justiça e de equidade, próprios da autoridade, porque não definidos pelo legislador, que deixa certa margem</p><p>de liberdade de decisão diante do caso concreto. (certa) VUNESP - 2016 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>5.1.2 CONTROLE DO ATO DISCRICIONÁRIO</p><p>• O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a</p><p>sua edição. (certa) CESPE - 2012 – ANAC</p><p>• Nas demandas que envolvam discussão acerca de concurso público, é vedada, em regra, a apreciação pelo Poder Judiciário dos critérios</p><p>utilizados pela banca examinadora para a formulação de questões e atribuição de notas a candidatos, sob pena de incursão no denominado</p><p>mérito administrativo. (certa) CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• Nos atos discricionários, a superveniente comprovação da inexistência dos motivos que ensejaram sua edição não acarreta sua nulidade, em</p><p>razão da margem de apreciação que o permeia, cabendo convalidação. (errada) FCC - 2012 - PGE-SP</p><p>• Por ter sido adotado na CF o princípio da inafastabilidade da jurisdição, o mérito do ato administrativo pode ser controlado pelo Poder</p><p>Judiciário em qualquer circunstância. (errada) CESPE - 2013 - DPE-TO</p><p>• Conforme o STF, o Poder Judiciário não detém competência para substituir banca examinadora de concurso público para reexaminar o</p><p>conteúdo das questões e os critérios de correção utilizados, admitindo-se, no entanto, o controle do conteúdo das provas ante os limites</p><p>expressos no edital. (certa) CESPE - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO</p><p>• O ato administrativo discricionário não é passível de controle judicial. (errada) CESPE - 2018 – IPHAN</p><p>• O ato administrativo discricionário pode ser objeto de anulação por parte do Poder Judiciário. (certa) FCC - 2018 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>• Tratando-se de ato discricionário em que se permite ao agente maior liberdade de aferição da conduta, segundo critérios de conveniência e</p><p>oportunidade, tem-se que, explicitada a motivação do ato, essa não pode ser revista pelo Poder Judiciário em nenhuma hipótese, visto não</p><p>ser possível o controle judicial do mérito do ato administrativo discricionário. (errada) FUNDEP - 2021 - MPE-MG</p><p>5.1.3 “CONCESSÃO DE ALVARÁ”</p><p>Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao permitir determinada</p><p>atividade; o alvará é o instrumento que formaliza esses atos. (certa) CESPE - 2017 - PROCURADOR MUNICIPAL</p><p>Logo, a depender da natureza do ato, a concessão de alvará pode ser um ato vinculado ou discricionário. Alvará é apenas a</p><p>forma de exteriorização do ato.</p><p>• O alvará de funcionamento emitido inicialmente é considerado</p><p>como ato vinculado e não, discricionário. (certa) CESPE - 2008 - STF – ANALISTA</p><p>• A concessão de alvará de funcionamento constitui ato administrativo discricionário, razão por que tal ato somente pode ser anulado por</p><p>autoridade administrativa. (errada) CESPE - 2013 – IBAMA</p><p>• Dado que o alvará é ato discricionário da administração, o Poder Judiciário não poderá se manifestar sobre sua legalidade. (errada) CESPE - 2013</p><p>- STM</p><p>5.1.4 CONCESSÃO DE LICENÇA</p><p>A licença é ato administrativo editado no exercício de competência vinculada; preenchidos os requisitos necessários a sua</p><p>concessão, ela não poderá ser negada pela administração pública. (certa) CESPE - 2013 - DPE-TO</p><p>• Trata-se a licença de espécie de ato administrativo negocial, mediante o qual o agente público competente, após verificar se o interessado</p><p>atende às exigências estabelecidas na legislação de regência, faculta-lhe, observados critérios de conveniência e oportunidade, o</p><p>desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais. (errada) 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL</p><p>• A Carteira Nacional de Habilitação, devido a sua emissão decorrer de ato vinculado, caracteriza-se como uma licença. (certa) CESPE – 2010</p><p>• A licença para a construção de uma casa é exemplo de ato administrativo discricionário, pois o agente público tem total liberdade para a</p><p>concessão da licença ao valorar objetivamente o atendimento ou não das condições previstas em lei. (errada) CESPE - 2011 - AL-CE</p><p>• A concessão pela administração pública de licença ao cidadão para construir consiste em ato administrativo discricionário. (errada) CESPE - 2013</p><p>– MI</p><p>• A licença e a autorização são atos que decorrem do poder de polícia discricionário da administração púbica, podendo ser recusada por</p><p>conveniência e oportunidade. (errada) VUNESP - 2013 - TJ-RJ - JUIZ</p><p>• Uma licença para a edificação de um novo restaurante em uma cidade é um ato unilateral e discricionário da administração pública. (errada)</p><p>CESPE - 2013 – TRT</p><p>• AlvaráLICENÇA é o ato administrativo unilateral e vinculado, pelo qual a Administração faculta àquele que preenche os requisitos legais o exercício</p><p>de uma atividade. (errada) FCC - 2014 - TJ-CE - JUIZ SUBSTITUTO</p><p>• A licença consiste em um ato administrativo unilateral e discricionário. (errada) CESPE - 2018 – STM</p><p>• Por meio da licença, ato unilateral e vinculado, a administração faculta aos interessados o exercício de determinada atividade. (certa) CESPE -</p><p>2021 - TC-DF – AUDITOR</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>Ex.: O estabelecimento que obtenha do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá, com</p><p>fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios, visto que a licença para funcionamento de estabelecimento</p><p>comercial constitui ato administrativo vinculado. (certa) CESPE – 2012</p><p>Ex.: Considere que determinado cidadão tenha requerido administrativamente licença para exercer sua profissão, que é</p><p>regulamentada em lei. Tendo sido comprovado o cumprimento de todos os requisitos legais, a licença foi-lhe concedida. Nessa</p><p>situação, é correto afirmar que esse ato administrativo de concessão é considerado vinculado e irrevogável, por razões de</p><p>conveniência e oportunidade da administração pública. (certa) CESPE - 2013 – ANS</p><p>5.1.5 CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO</p><p>A autorização é ato administrativo discricionário mediante o qual a administração pública outorga a alguém o direito de realizar</p><p>determinada atividade material. (certa) CESPE - 2013 - MPU – ANALISTA</p><p>Ex.: O município de Natal concedeu, por prazo indeterminado, autorização para que Fausto utilizasse parte de praça pública</p><p>municipal para explorar comércio de jornais e revistas. Sobrevindo interesse em dar outra destinação ao local, o município revogou</p><p>a autorização, consignando prazo de trinta dias para a desocupação. Fausto, então, ajuizou ação pleiteando a nulidade da revogação</p><p>da autorização, visando manter-se no local, com pedido alternativo de indenização por perdas e danos, em razão do fechamento de</p><p>seu negócio. Nessa situação hipotética, considerando-se a jurisprudência do STJ, a ação deverá ser julgada improcedente, pois a</p><p>autorização é ato precário revogável a qualquer tempo, sem qualquer ônus para a administração. (certa) CESPE - 2013 - TJ-RN – JUIZ</p><p>• A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo unilateral, discricionário e precário, para o</p><p>atendimento de interesse predominantemente do próprio particular. (certa) CESPE - 2013 - DPE-DF</p><p>• O porte de arma configura-se como exemplo de autorização, pois, tendo preenchido todos os requisitos legais, o ato administrativo é</p><p>vinculado, devendo a administração conceder a referida autorização. (errada) CESPE - 2013 – INPI</p><p>• A autorização de serviço público consiste em ato unilateral, discricionário e precário, por meio do qual se delega um serviço público a um</p><p>autorizatário, que o explorará, predominantemente, em benefício próprio. (certa) CESPE - 2014 – CAIXA</p><p>• O ato mediante o qual a administração pública consente a utilização privativa de uso de bem público por um particular é ato unilateral e, como</p><p>regra, discricionário e precário. (certa) CESPE - 2015 - TCE-RN</p><p>• A autorização administrativa consiste em ato administrativo vinculado e definitivo segundo o qual a administração pública, no exercício do</p><p>poder de polícia, confere ao interessado consentimento para o desempenho de certa atividade. (errada) CESPE - 2015 - DPE-RN</p><p>• A autorização de serviço público classifica-se como um ato unilateral, discricionário e precário. (certa) CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - ANALISTA</p><p>5.2 ATO SIMPLES x COMPOSTO x COMPLEXO</p><p>SIMPLES</p><p>Depende de uma única manifestação de vontade para sua formação. Ainda que se trate de decisão colegiada,</p><p>esse ato será simples. A vontade é unitária.</p><p>COMPOSTO</p><p>Depende de mais de uma manifestação de vontade. Existe uma vontade principal e a vontade que ratifica.</p><p>Geralmente decorrem do mesmo órgão em patamar de desigualdade. A segunda manifestação deve ser</p><p>acessória.</p><p>COMPLEXO</p><p>Trata-se da soma da vontade de órgãos públicos independentes e em mesmo nível hierárquico. Não haverá</p><p>subordinação entre eles.</p><p>Ex.: Um decreto assinado pelo chefe do Poder Executivo e referendado por um ministro de Estado e uma dispensa de licitação</p><p>dependente de homologação por uma autoridade superior para produzir efeitos são exemplos, respectivamente, de ato complexo</p><p>e ato composto. (certa) CESPE - 2009 – ANAC</p><p>Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar um único ato, no ato composto se</p><p>pratica um ato administrativo principal que depende de outro ato para a produção plena dos seus efeitos. (certa) CESPE - 2017 - TRF - 1ª</p><p>REGIÃO – ANALISTA</p><p>5.2.1 ATO SIMPLES</p><p>• Deliberações são atos emanados, em regra, de órgãos colegiados e caracterizam-se como atos simples coletivos, ao passo que as resoluções</p><p>são atos normativos individuais, provenientes de autoridades do alto escalão administrativo e têm natureza derivada. (certa) FUNDEP - 2017 - MPE-</p><p>MG</p><p>• Decisão proferida por órgão colegiado é exemplo de ato administrativo complexo SIMPLES. (errada) CESPE - 2018 - DPE-PE</p><p>elaborado por @fredsmcezar</p><p>5.2.2 ATO COMPOSTO</p><p>• O auto de infração expedido por fiscal e aprovado por sua chefia constitui exemplo de ato composto. (certa) CESPE – 2013</p><p>• Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse</p><p>caso, praticam-se dois atos: um principal e outro acessório. (certa) CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>• Ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação</p><p>ao outro que edita o ato principal. (certa) FUNDEP - 2014 - TJ-MG - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO</p><p>5.2.3 ATO COMPLEXO</p><p>• Ato composto é aquele que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos independentes cuja</p>