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<p>4/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(CESPE/PRF/2013)</p><p>01) Tratando-se de lei processual penal, não se admite, salvo para beneficiar o réu, a aplicação analógica.</p><p>Comentário:</p><p>No Direito Processual penal é possível a aplicação analógica tanto contra quanto a favor do réu. Já no</p><p>Direito Penal não se admite, salvo para beneficiar o réu, a aplicação analógica.</p><p>Interpretação e Integração da Lei Processual</p><p>- CPP/41. Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem</p><p>como o suplemento dos princípios gerais de direito.</p><p>- Interpretação Extensiva: é a extensão do alcance do que diz a lei, sem violar o princípio da</p><p>legalidade.</p><p>- Aplicação Analógica: É o mesmo que comparação. É uma forma de integração da lei penal que será</p><p>utilizada quando não existir norma disciplinando determinado caso. Utiliza-se uma norma aplicável a</p><p>outro caso.</p><p>- É possível utilizar o instituto da analogia quando os casos apresentarem:</p><p>* Igual valoração jurídica;</p><p>* Circunstâncias semelhantes.</p><p>OBS: A analogia in malam partem pode ser aplicada, caso não existam lesões a conteúdos de natureza</p><p>material (penal).</p><p>OBS: Os princípios gerais do Direito têm como uma de suas finalidades integrarem a lei, complementando</p><p>as lacunas existentes.</p><p>A Lei processual penal admite interpretação extensiva e analógica, assim como o suplemento dos</p><p>princípios gerais de direito.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/DEPEN/2013)</p><p>02) Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposições do Código de Processo Penal, excluídas as</p><p>normas de conteúdo penal que tratam de matéria específica diversa do direito penal comum.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41. Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:</p><p>I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;</p><p>II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes</p><p>conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de</p><p>responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100); (Jurisdição Política)</p><p>III - os processos da competência da Justiça Militar (e também eleitoral);</p><p>IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);</p><p>V - os processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF nº 130)</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/TRE-MS/2013)</p><p>03) Por força do princípio tempus regit actum, o fato de lei nova suprimir determinado recurso, existente</p><p>em legislação anterior, não afasta o direito à recorribilidade subsistente pela lei anterior, quando o</p><p>julgamento tiver ocorrido antes da entrada em vigor da lei nova.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41. Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados</p><p>sob a vigência da lei anterior. (Princípio do Tempus Regit Actum ou Efeito imediato ou Aplicação Imediata da lei</p><p>processual)</p><p>Caso o julgamento ocorra antes da entrada em vigor da lei nova posterior: não será possível a interposição do</p><p>novo recurso criado após o julgamento, embora o prazo recursal ainda não tenha decorrido no seu total.</p><p>Caso o julgamento ocorra depois da entrada em vigor da lei nova posterior: não existirá direito ao recurso da lei</p><p>anterior.</p><p>Caso o julgamento ocorra na data da entrada em vigor da lei nova posterior: será possível a aplicação do recurso</p><p>da lei anterior que está sendo revogada.</p><p>5/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>STJ/REsp 1.046.429-SP</p><p>O fato de a lei nova ter suprimido o recurso de protesto por novo júri não afasta o direito à recorribilidade</p><p>subsistente pela lei anterior, quando o julgamento ocorreu antes da entrada em vigor da Lei n.º</p><p>11.689/2008 que, em seu art. 4.º, revogou expressamente o Capítulo IV do Título II do Livro III, do Código de</p><p>Processo Penal, extinguindo o protesto por novo júri. Incidência do princípio tempus regit actum.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(CESPE/TJ-AC/2012)</p><p>04) Cessadas as circunstâncias que determinaram a sua existência, a lei excepcional deixa de ser aplicada</p><p>ao fato praticado durante a sua vigência.</p><p>Comentário:</p><p>A lei excepcional não deixa de ser aplicada ao fato praticado durante a sua vigência após ser cessada.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/DPE-PR/2015)</p><p>05) Conforme súmula vinculante do STF, o defensor tem direito, no interesse do representado, de ter</p><p>acesso amplo aos elementos de prova, os quais, já documentados em procedimento investigatório</p><p>realizado por órgão com competência de polícia judiciária, refiram-se ao exercício do direito de defesa,</p><p>inclusive com obtenção de cópia dos autos do inquérito policial, ainda que este tramite sob sigilo.</p><p>Comentário:</p><p>STF/Súmula Vinculante 14</p><p>É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já</p><p>documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,</p><p>digam respeito ao exercício do direito de defesa.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(VUNESP/TJ-PA/2014)</p><p>06) Em matéria processual penal, o duplo grau de jurisdição</p><p>A) não é previsto expressamente pela Convenção Americana de Direitos Humanos, mas é pela CR/88.</p><p>B) não é previsto expressamente pela CR/88, mas é pela Convenção Americana de Direitos Humanos</p><p>C) não é previsto expressamente nem pela CR/88 nem pela Convenção Americana de Direitos Humanos.</p><p>D) é direito fundamental previsto expressamente tanto pela CR/88 quanto pela Convenção Americana de Direitos</p><p>Humanos.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio do Duplo Grau de Jurisdição</p><p>- Estabelece que as decisões judiciais estejam sujeitas à revisão por outro órgão do Judiciário.</p><p>- Não está previsto expressamente na CF/88, porém tem previsão no Pacto de San José da Costa Rica.</p><p>- Não é um princípio absoluto, pois existem casos que não é possível Duplo Grau de Jurisdição.</p><p>Pacto de San José de Costa Rica:</p><p>Artigo 8º - Garantias judiciais</p><p>2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for</p><p>legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às</p><p>seguintes garantias mínimas:</p><p>h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>(CESPE/PC-BA/2013)</p><p>07) A presunção de inocência da pessoa presa em flagrante delito, ainda que pela prática de crime</p><p>inafiançável e hediondo, é razão, em regra, para que ela permaneça em liberdade.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio da Presunção da inocência ou não culpabilidade</p><p>CF/88. Art. 5. LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal</p><p>6/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>condenatória;</p><p>CF/88. Art.5. LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória,</p><p>com ou sem fiança;</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(FGV/Senado Federal/2008)</p><p>08) O princípio do juiz natural é uma garantia constitucional que somente poderá ser excepcionada</p><p>mediante decisão da maioria dos integrantes do tribunal ao qual estiver submetido o juiz.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio do Juiz Natural</p><p>- CF/88. Art. 5. LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;</p><p>- É vedada a formação de Tribunal ou Juízo de exceção.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/STM/2011)</p><p>09) Decorrem do princípio do devido processo legal as garantias procedimentais não expressas, tais como</p><p>as relativas à taxatividade de ritos e à integralidade do procedimento.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio do Devido Processo Legal</p><p>- CF/88. Art. 5. LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;</p><p>- Corolários do Devido Processo Legal: Contraditório e Ampla defesa.</p><p>- CF/88. Art. 5. LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são</p><p>assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;</p><p>Taxatividade de ritos está relacionada aos ritos processuais</p><p>e nos da intentada</p><p>pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; (Ação Penal privada subsidiária da pública).</p><p>– Pode ser sanada conforme Art. 572.</p><p>e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos</p><p>à acusação e à defesa; – Pode ser sanada conforme Art. 572.</p><p>f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de testemunhas, nos</p><p>processos perante o Tribunal do Júri;</p><p>g) a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei não permitir o</p><p>julgamento à revelia; – Pode ser sanada conforme Art. 572.</p><p>h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei;</p><p>– Pode ser sanada conforme Art. 572.</p><p>i) a presença pelo menos de 15 jurados para a constituição do júri;</p><p>j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua incomunicabilidade;</p><p>k) os quesitos e as respectivas respostas;</p><p>l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento;</p><p>m) a sentença;</p><p>n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido;</p><p>o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e despachos de que caiba</p><p>recurso;</p><p>p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o julgamento;</p><p>IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.</p><p>Parágrafo único. Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas respostas, e</p><p>contradição entre estas.</p><p>- CPP/41, Art. 567. A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo,</p><p>quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.</p><p>STF/Súmula 706</p><p>É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)</p><p>55) Dar-se-á a formação completa do processo quando</p><p>A) oferecida a denúncia.</p><p>B) recebida a denúncia.</p><p>C) apresentada a resposta à acusação.</p><p>D) citado o acusado.</p><p>E) intimado o acusado.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.</p><p>Processo</p><p>- É uma sequência ordenada de atos que se encadeiam numa sucessão lógica e com o fim de</p><p>possibilitar, ao juiz, o julgamento.¹</p><p>34/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>- É uma série sucessiva de atos coordenados para um fim determinado voltado para a atividade</p><p>jurisdicional.</p><p>- O Processo penal pode ter início pela iniciativa do M.P, nas ações penais públicas ou por iniciativa do</p><p>ofendido, nas ações penais privadas;</p><p>Procedimento</p><p>- É o rito utilizado no processo.</p><p>- É uma atividade administrativa que se desenvolve através de uma série de atos.</p><p>Fonte¹: TORNAGHI, Hélio. A relação processual penal. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 1987, p. 1</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(MPE-PR/MPE-PR/2019)</p><p>56) Se o acusado, citado por edital ou por hora certa, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.</p><p>Comentário:</p><p>Citação Ficta</p><p>Citação Ficta por Hora Certa Citação Ficta por Edital</p><p>Ocorre quando o réu se oculta para não ser</p><p>citado, ou seja, está fugindo da citação;</p><p>Ocorre quando o réu não é encontrado;</p><p>Nem o processo e a prescrição são suspensos.</p><p>Se o acusado não comparecer o processo</p><p>continua e o juiz nomeia defensor dativo.</p><p>O processo e a prescrição são suspensos</p><p>quando o acusado não comparecer e não</p><p>constituir advogado.</p><p>Mnemônico</p><p>Hora Certa = Oculta = Nomeação de defensor dativo</p><p>Edital = Não Encontrado = Suspensão do processo</p><p>e do prazo prescricional</p><p>CPP/41, Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado</p><p>defensor dativo.</p><p>CPP/41, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das</p><p>provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>(Não aplicável nos crimes de lavagem de capitais)</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(FCC/MPE-PE/2018)</p><p>57) Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal sobre as diversas modalidades de comunicação</p><p>processual,</p><p>A) se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor.</p><p>B) se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o</p><p>curso do prazo prescricional.</p><p>C) estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória.</p><p>D) a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por oficial de justiça.</p><p>E) verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital, com o prazo de 15 dias.</p><p>Comentário:</p><p>Letra A: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.</p><p>Letra B: Correta.</p><p>CPP/41, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das</p><p>35/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>(Não aplicável nos crimes de lavagem de capitais)</p><p>Letra C: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações (embaixadas e consulados)</p><p>estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória.</p><p>Letra D: Errada.</p><p>Intimações</p><p>- Enquanto a citação é o ato único pelo qual o réu passa a fazer parte do processo, as intimações</p><p>ocorrerão diversas vezes sempre que existir a possibilidade de dar ciência de um ato processual a uma</p><p>pessoa.</p><p>- Para a doutrina, a intimação quando alguém fica informado de um ato que já foi realizado. A</p><p>notificação é a providência que a pessoa informada deve tomar.</p><p>- CPP/41, Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam</p><p>tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior.</p><p>§ 1º A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por</p><p>publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de</p><p>nulidade, o nome do acusado.</p><p>§ 2º Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á diretamente</p><p>pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento, ou por qualquer outro meio</p><p>idôneo.</p><p>§ 3º A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a que alude o § 1º. (Não precisa de</p><p>publicação no órgão oficial).</p><p>§ 4º A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.</p><p>OBS: A intimação pode ser feita por carta precatória, caso a testemunha more fora da comarca.</p><p>- STJ/Súmula 273. Intimada à defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação</p><p>da data da audiência no juízo deprecado.</p><p>- O STF entende que a súmula 273 do STJ não se aplica quando o acusado for defendido pela</p><p>Defensoria Pública, devendo o juiz proceder à intimação da Unidade da Defensoria Pública que</p><p>funcione na se do Juízo deprecado, dando ciência da data da audiência.</p><p>- Se o acusado for citado ou intimado pessoalmente, mas não comparecer sem justo motivo, ou mudar</p><p>de residência sem comunicação ao juiz, o processo continuará e o acusado não será intimado nos</p><p>demais atos processuais.</p><p>Letra E: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida</p><p>nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado</p><p>defensor dativo.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>(FCC/DPE-AP/2018)</p><p>58) A citação</p><p>A) por mandado pode ser dispensada se for evidente que o réu sabe que está sendo processado criminalmente.</p><p>B) será pessoal sempre que o réu estiver preso.</p><p>C) por edital suspende o processo e o prazo prescricional no momento da sua publicação no diário oficial.</p><p>D) por carta precatória confere prazo em dobro para a apresentação de resposta escrita à acusação.</p><p>E) por hora certa é exclusiva do processo civil, pois inexiste citação ficta no processo penal brasileiro.</p><p>Comentário:</p><p>Letra A: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:</p><p>36/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:</p><p>e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à</p><p>acusação e à defesa; – Pode ser sanada conforme Art. 572.</p><p>Letra B: Correta.</p><p>CPP/41, Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.</p><p>Letra C: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 365. O edital de citação indicará:</p><p>I - o nome do juiz que a determinar;</p><p>II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua residência e</p><p>profissão, se constarem do processo;</p><p>III - o fim para que é feita a citação;</p><p>IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;</p><p>V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação.</p><p>CPP/41, Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das</p><p>provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>(Não aplicável nos crimes de lavagem de capitais)</p><p>Letra D: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no</p><p>prazo de 10 (dez) dias.</p><p>Letra E: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)</p><p>59) No processo penal, os prazos são contados a partir da data da intimação, e não da data de juntada do</p><p>mandado ou da carta precatória ou de ordem aos autos.</p><p>Comentário:</p><p>STF/Súmula 710</p><p>No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado</p><p>ou da carta precatória ou de ordem.</p><p>Prazos</p><p>Processo Penal Processo Civil</p><p>Contam-se os prazos da data da intimação, e</p><p>não da juntada aos autos do mandado ou da carta</p><p>precatória ou de ordem.</p><p>Considera-se dia do começo do prazo (Art. 231</p><p>NCPC):</p><p>I - a data de juntada aos autos do aviso de</p><p>recebimento, quando a citação ou a intimação for</p><p>pelo correio;</p><p>II - a data de juntada aos autos do mandado</p><p>cumprido, quando a citação ou a intimação for</p><p>por oficial de justiça;</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(CESPE/DPE-DF/2019)</p><p>60) O Estado exerce sua pretensão punitiva a partir do ingresso da ação penal, garantindo-se ao acusado</p><p>o devido e justo processo legal. Acerca do processo penal, julgue o item a seguir.</p><p>37/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>A sentença proferida em ação de prevenção penal será exclusivamente de absolvição, ainda que aplique</p><p>especificamente medida de segurança aos inimputáveis que praticarem fato definido como crime ou contravenção</p><p>penal.</p><p>Comentário:</p><p>Ação de prevenção penal é aquela deflagrada com a finalidade de aplicar exclusivamente ao acusado</p><p>inimputável, na forma do art. 26 do Código Penal, medida de segurança, na chamada sentença absolutória</p><p>imprópria.</p><p>Sentença – Absolutória Própria X Imprópria</p><p>Sentença Absolutória Própria: Ausência de reflexos penais negativos;</p><p>Sentença Absolutória Imprópria: Existem reflexos penais negativos, ou seja, o réu é absolvido por ser</p><p>inimputável à época do fato, mas são tomadas medidas de segurança contra ele;</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(CESPE/TJ-DFT/2015)</p><p>61) Com base no princípio da correlação, mesmo em grau recursal, é possível atribuir-se definição jurídica</p><p>diversa à descrição do fato contida na denúncia ou queixa, não podendo, porém, ser agravada a pena</p><p>quando somente o réu houver apelado da sentença.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio da Correlação e Consubstanciação</p><p>- Chamado também de princípio da congruência, o princípio da correlação possui seu fundamento direto</p><p>do princípio da consubstanciação.</p><p>- Estabelece que a sentença deve estar em conformidade com o fato descrito na denúncia ou queixa.</p><p>Com isso, o juiz não pode decidir fora dos limites estabelecidos para ele.</p><p>Emendatio Libelli x Mutatio Libelli</p><p>Emendatio Libelli</p><p>- CPP/41, Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá</p><p>atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.</p><p>§ 1º Se, em consequência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta de suspensão</p><p>condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei.</p><p>§ 2º Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados os autos.</p><p>Mutatio Libelli</p><p>Ocorre alteração na definição jurídica do fato com o surgimento de novas provas, ou seja, o fato narrado</p><p>é diferente do fato provado.</p><p>- CPP/41, Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do</p><p>fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não</p><p>contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo</p><p>o aditamento, quando feito oralmente.</p><p>§ 1º Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 deste Código.</p><p>§ 2º Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o juiz, a</p><p>requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com</p><p>inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e julgamento.</p><p>§ 3º Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste artigo.</p><p>§ 4º Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias,</p><p>ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.</p><p>§ 5º Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá.</p><p>- O STF entende que o mutatio libelli é aplicado apenas na primeira instância, enquanto o emendatio</p><p>libelli pode ser utilizado em qualquer instância.</p><p>STF/Súmula 453</p><p>Não se aplicam à segunda instância o art. 384 e parágrafo único do Código de Processo Penal, que</p><p>possibilitam dar nova definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de circunstância elementar não</p><p>contida, explícita ou implicitamente, na denúncia ou queixa.</p><p>- O Juiz não pode condenar com base na imputação originária, no caso de mutatio libelli, pois ficará</p><p>vinculado aos termos do aditamento, salvo quando aditar apenas o elemento especializante.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>38/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(CESPE/DPU/2016)</p><p>62) Havendo fundada dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, o juiz deverá absolver o réu,</p><p>determinando sua soltura, caso esteja preso.</p><p>Comentário:</p><p>Sentença Penal Absolutória</p><p>- É a sentença que absolve o réu, sendo a acusação improcedente.</p><p>- CPP/41, Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que</p><p>reconheça:</p><p>I - estar provada a inexistência do fato;</p><p>II - não haver prova da existência do fato;</p><p>III - não constituir o fato infração penal;</p><p>IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;</p><p>V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;</p><p>VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º</p><p>do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência;</p><p>VII – não existir prova suficiente para a condenação. (Princípio do In dubio pro reo)</p><p>Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz:</p><p>I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;</p><p>II – ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas;</p><p>III - aplicará medida de segurança, se cabível.</p><p>OBS: Mesmo ocorrendo a sentença absolutória, é possível que a prisão preventiva ainda continue, esta</p><p>extinta apenas quando o Juiz entende que o requisito que autorizava a sua prisão finaliza.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(FCC/TCE-AM/2015)</p><p>63) A sentença criminal será publicada</p><p>A) em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro especialmente destinado</p><p>a esse fim.</p><p>B) no diário oficial do poder judiciário, após seu registro em livro próprio.</p><p>C) no átrio do edifício do poder judiciário e em jornal de circulação local.</p><p>D) na presença das partes, registrando-a em livro especialmente destinado a esse fim.</p><p>E) em jornal de grande circulação onde não houver diário oficial, na presença do réu preso e do advogado.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo,</p><p>registrando-a em livro especialmente destinado a esse fim.</p><p>CPP/41, Art. 390. O escrivão, dentro de três dias após a publicação, e sob pena de suspensão de cinco dias,</p><p>dará conhecimento da sentença ao órgão do Ministério Público.</p><p>Gabarito: Letra A.</p><p>(FGV/TJ-RJ/2014)</p><p>64) O juiz, ao proferir sentença condenatória, fará nela constar, EXCETO:</p><p>A) as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal por ele reconhecidas;</p><p>B) os nomes das partes ou, quando não for possível, as indicações necessárias para identificá-las;</p><p>C) o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo</p><p>ofendido e pedido prévio;</p><p>D) o direito ou não de o acusado apelar em liberdade, condicionando, se for o caso, o conhecimento da apelação</p><p>à prisão.</p><p>Comentário:</p><p>Letra A: Correta.</p><p>CPP/41, Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:</p><p>I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência</p><p>reconhecer;</p><p>Letra B: Correta.</p><p>39/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>CPP/41, Art. 381. A sentença conterá:</p><p>I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las; (Relatório)</p><p>II - a exposição sucinta da acusação e da defesa; (Relatório)</p><p>III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão; (Fundamentação)</p><p>IV - a indicação dos artigos de lei aplicados; (Fundamentação)</p><p>V - o dispositivo; (É a decisão tomada pelo Juiz)</p><p>VI - a data e a assinatura do juiz. (Autenticação)</p><p>Letra C: Correta.</p><p>CPP/41, Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:</p><p>IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos</p><p>pelo ofendido; (Conforme o STJ, tal valor só será fixado se existir pedido do interessado e se o fato for</p><p>discutido no processo).</p><p>Letra D: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 387. § 1º O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a</p><p>imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de apelação que</p><p>vier a ser interposta.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(VUNESP/TJ-SP/2018)</p><p>65) Contra a decisão que reconhece a existência de questão prejudicial, suspendendo ou não o curso da</p><p>ação penal, cabe recurso em sentido estrito.</p><p>Comentário:</p><p>Questão Prejudicial</p><p>Questão Prejudicial Obrigatória Questão Prejudicial Facultativa</p><p>Refere-se ao estado civil das pessoas.</p><p>Questão que não se refira ao estado civil das</p><p>pessoas.</p><p>Suspensão obrigatória, caso a questão seja séria e</p><p>fundada;</p><p>Suspensão facultativa, ou seja, o juiz pode</p><p>suspender.</p><p>Recurso Recurso</p><p>Processo Suspenso</p><p>Processo não</p><p>Suspenso</p><p>Processo Suspenso</p><p>Processo não</p><p>Suspenso</p><p>Cabe RESE (CPP/41,</p><p>Art. 581. XVI.).</p><p>Irrecorrível, no entanto a</p><p>doutrina entende ser</p><p>possível Habeas Corpus</p><p>ou Correição Parcial.</p><p>Cabe RESE (CPP/41,</p><p>Art. 581. XVI.).</p><p>Irrecorrível, no entanto a</p><p>doutrina entende ser</p><p>possível Habeas</p><p>Corpus.</p><p>CPP/41. Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:</p><p>XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/TJ-AL/2008)</p><p>66) É incabível a oposição de suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 107. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão</p><p>elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>40/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(CESPE/TJ-AL/2008)</p><p>67) A exceção de incompetência do juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito, a qualquer</p><p>momento.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 108. A exceção de incompetência do juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito, no</p><p>prazo de defesa.</p><p>§ 1 º. Se, ouvido o Ministério Público, for aceita a declinatória, o feito será remetido ao juízo competente, onde,</p><p>ratificados os atos anteriores, o processo prosseguirá.</p><p>§ 2 º. Recusada a incompetência, o juiz continuará no feito, fazendo tomar por termo a declinatória, se</p><p>formulada verbalmente.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/TJ-AL/2008)</p><p>68) As exceções processuais penais são processadas em autos apartados e sempre suspendem o</p><p>andamento da ação penal.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 111. As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o</p><p>andamento da ação penal.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/TJ-AL/2008)</p><p>69) A arguição de falsidade de documento constante dos autos não precisa ser feita por procurador com</p><p>poderes especiais.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 146. A arguição de falsidade, feita por procurador, exige poderes especiais.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/TJ-AL/2008)</p><p>68) A decisão do juiz criminal acerca da arguição de falsidade documental faz coisa julgada em ulterior</p><p>processo civil.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 148. Qualquer que seja a decisão, não fará coisa julgada em prejuízo de ulterior processo penal</p><p>ou civil.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(FCC/DPE-PR/2017)</p><p>70) Em relação à insanidade mental do acusado,</p><p>A) o rito de insanidade mental será processado nos autos principais.</p><p>B) o juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, sem estabelecer a suspensão do processo,</p><p>se já iniciada a ação penal.</p><p>C) o exame não poderá ser ordenado na fase do inquérito policial.</p><p>D) a suspensão processual continua até que o acusado se restabeleça, se a doença mental sobrevier à infração.</p><p>E) o exame não durará mais de trinta dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.</p><p>Comentário:</p><p>Letra A: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 153. O incidente da insanidade mental processar-se-á em auto apartado, que só depois da</p><p>apresentação do laudo, será apenso ao processo principal.</p><p>Letra B: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou</p><p>a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou</p><p>cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.</p><p>previstos em lei, já a integralidade do</p><p>procedimento refere-se ao respeito das regras do procedimento processual.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(FGV/TJ-MS/2008)</p><p>10) O princípio da presunção de inocência recomenda que em caso de dúvida o réu seja absolvido.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio da Presunção de não culpabilidade (ou Presunção de inocência)</p><p>- Estabelece que nenhuma pessoa pode ser considerada culpada antes do trânsito em julgado da</p><p>sentença penal condenatória.</p><p>- CF/88. Art. 5. LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal</p><p>condenatória;</p><p>- Este princípio estabelece que o ônus da prova caiba ao acusador (MP ou Ofendido), sendo o réu,</p><p>desde o começo, inocente, até que o acusador prove sua culpa.</p><p>Princípio do In dúbio pro reo</p><p>Conforme o Princípio do In dúbio pro reo, caso existam dúvidas sobre a culpa ou não do acusado, o juiz</p><p>deverá decidir em favor do réu, pois sua culpa não foi cabalmente comprovada.</p><p>Princípio do In dúbio pro societate</p><p>-Quando se tratar do princípio In dúbio pro Societate, o Juiz, embora tenha dúvida da culpa do réu, decide</p><p>contrariamente a este com fundamento apenas em indícios de autoria e prova de materialidade em prol</p><p>da sociedade. Porém essa decisão não ocasiona consequências ao réu, mas dá início apenas ao</p><p>processo para a elucidação dos fatos.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(FGV/TJ-MS/2008)</p><p>11) O princípio da vedação de provas ilícitas não é absoluto, sendo admissível que uma prova ilícita seja</p><p>utilizada quando é a única disponível para a acusação e o crime imputado seja considerado hediondo.</p><p>Comentário:</p><p>7/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Princípio da Vedação às Provas Ilícitas</p><p>CF/88. Art.5. LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;</p><p>- A doutrina divide as provas ilegais em provas:</p><p>* Ilícitas: Violam normas de direito material;</p><p>* Ilegítimas: Violam normas de direito processual.</p><p>- A doutrina majoritária admite a utilização de provas ilícitas quando esta for a única forma de se obter a</p><p>absolvição do réu.</p><p>- As provas lícitas obtidas a partir de outras provas ilícitas, são consideradas provas ilícitas por</p><p>derivação.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>8/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Inquérito Policial</p><p>9/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(FCC/DPE-BA/2016)</p><p>12) Tendo em vista o caráter administrativo do inquérito policial, o indiciado não poderá requerer perícias</p><p>complexas durante a tramitação do expediente investigatório.</p><p>Comentário:</p><p>Requerimento de Diligências pelo Ofendido e Indiciado</p><p>- CPP/41, Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer</p><p>diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.</p><p>- A Autoridade Policial, em regra, não é obrigada a realizar a diligência, porém, se tratando de exame de</p><p>corpo delito, a diligência é obrigatória;</p><p>- CPP/41, Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,</p><p>direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>13) Por substanciar ato próprio da fase inquisitorial da persecução penal, é possível o indiciamento, pela</p><p>autoridade policial, após o oferecimento da denúncia, mesmo que esta já tenha sido admitida pelo juízo a</p><p>quo.</p><p>Comentário:</p><p>STJ/ HC 179.951/SP</p><p>I. Este Superior Tribunal de Justiça, em reiterados julgados, vem afirmando seu posicionamento no</p><p>sentido de que caracteriza constrangimento ilegal o formal indiciamento do paciente que já teve contra</p><p>si oferecida denúncia e até mesmo já foi recebida pelo Juízo a quo.</p><p>II. Uma vez oferecida a exordial acusatória, encontra-se encerrada a fase investigatória e o indiciamento</p><p>do réu, neste momento, configura-se coação desnecessária e ilegal.</p><p>III. Ordem concedida, nos termos do voto do Relator.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>14) Em consonância com o dispositivo constitucional que trata da vedação ao anonimato, é vedada a</p><p>instauração de inquérito policial com base unicamente em denúncia anônima, salvo quando constituírem,</p><p>elas próprias, o corpo de delito.</p><p>Comentário:</p><p>STF/HC 100.042</p><p>As autoridades públicas não podem iniciar qualquer medida de persecução (penal ou disciplinar),</p><p>apoiando-se, unicamente, para tal fim, em peças apócrifas ou em escritos anônimos. É por essa razão</p><p>que o escrito anônimo não autoriza, desde que isoladamente considerado, a imediata instauração de</p><p>´persecutio criminis`.</p><p>Peças apócrifas não podem ser formalmente incorporadas a procedimentos instaurados pelo Estado, salvo</p><p>quando forem produzidas pelo acusado ou, ainda, quando constituírem, elas próprias, o corpo de delito</p><p>(como sucede com bilhetes de resgate no crime de extorsão mediante sequestro, ou como ocorre com cartas</p><p>que evidenciem a prática de crimes contra a honra, ou que corporifiquem o delito de ameaça ou que</p><p>materializem o ´crimen falsi` (crimes de falsidades).</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>15) O arquivamento de inquérito policial mediante promoção do MP por ausência de provas impede a</p><p>reabertura das investigações: a decisão que homologa o arquivamento faz coisa julgada material.</p><p>Comentário:</p><p>Arquivamento – Coisa Julgada</p><p>- Em regra, o arquivamento do inquérito policial não faz coisa julgada material, caso exista o</p><p>conhecimento de novas provas. Com isso, o MP não pode utilizar os mesmos argumentos para nova</p><p>ação penal.</p><p>- Súmula 524/STF, Arquivado o Inquérito Policial, por despacho do Juiz, a requerimento do Promotor de</p><p>10/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.</p><p>- Porém, existem casos excepcionais que o arquivamento do inquérito policial enseja coisa julgada</p><p>material, como decisão de arquivamento baseada em:</p><p>* Atipicidade; (STJ E STF)</p><p>* Excludente de ilicitude ou Culpabilidade; (STJ)</p><p>* Extinção da Punibilidade; (STJ E STF).</p><p>Fontes: STF. Plenário. HC 87395/PR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 23/3/2017 (Info 858) / STJ. 6a Turma. RHC</p><p>46.666/MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 05/02/2015.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>16) Não cabe recurso administrativo aos escalões superiores do órgão policial contra decisão de delegado</p><p>que nega a abertura de inquérito policial, mas o interessado pode recorrer ao Ministério Público.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 5º § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o</p><p>chefe de Polícia.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>17) Representantes de órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta não podem</p><p>promover investigação de crime: deverão ser auxiliados pela autoridade policial quando constatarem</p><p>ilícito penal no exercício de suas funções.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas</p><p>circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.</p><p>Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem</p><p>por lei seja cometida a mesma função.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>18) Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente, em dez dias,</p><p>independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas.</p><p>Comentário:</p><p>A questão não especifica qual norma está sendo apresentada em relação aos prazos para realização de inquérito.</p><p>Finalização do Inquérito Policial - Prazos</p><p>O inquérito finalizará de acordo com o CPP/41, no:</p><p>- Prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso em flagrante;</p><p>- Prazo de 30 dias, se o indiciado estiver solto mediante fiança ou sem ela.</p><p>- CPP/41, Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em</p><p>flagrante, ou estiver preso preventivamente,</p><p>contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se</p><p>executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.</p><p>§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.</p><p>§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao</p><p>juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.</p><p>- Se o indiciado estiver preso, o prazo não pode ser prorrogado, sob pena de constrangimento ilegal à</p><p>liberdade;</p><p>- Conforme o STJ, caso o indiciado esteja solto, a violação do limite do prazo não trará nenhum prejuízo</p><p>para este, uma vez que se trata de prazo impróprio.</p><p>STJ, HC n. 304.274/RJ</p><p>Esta Corte Superior de Justiça firmou o entendimento de que, salvo quando o investigado se encontrar</p><p>preso cautelarmente, a inobservância dos lapsos temporais estabelecidos para a conclusão de</p><p>inquéritos policiais ou investigações deflagradas no âmbito do Ministério Público não possui repercussão</p><p>prática, já que se cuidam de prazos impróprios " (STJ, HC n. 304.274/RJ, Des. Jorge Mussi, j. em</p><p>4/11/2014). PEDIDO DE ORDEM DENEGADO.</p><p>11/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Finalização do Inquérito Policial – Exceções dos Prazos</p><p>Crimes de Competência da Justiça Federal</p><p>* Prazo de 15 dias, se o indiciado estiver preso em flagrante, prorrogável por mais 15 dias;</p><p>* Prazo de 30 dias, se o indiciado estiver solto;</p><p>Crimes da Lei de Drogas</p><p>* Prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso em flagrante, prorrogável por mais 30 dias;</p><p>* Prazo de 90 dias, se o indiciado estiver solto, prorrogável por mais 90 dias;</p><p>Crimes contra a economia popular</p><p>* Prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso;</p><p>* Prazo de 10 dias, se o indiciado estiver solto;</p><p>Crimes Militares</p><p>* Prazo de 20 dias, se o indiciado estiver preso;</p><p>* Prazo de 40 dias, se o indiciado estiver solto, prorrogável por mais 20 dias;</p><p>FINALIZAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL - PRAZOS</p><p>PRESO EM</p><p>FLAGRANTE</p><p>PRESO SOLTO</p><p>REGRA - CPP 10 30</p><p>CRIMES DA J.F 15 + 15 30</p><p>CRIME - LEI DE</p><p>DROGAS</p><p>30 + 30 90 + 90</p><p>CRIME –</p><p>ECONOMIA</p><p>POPULAR</p><p>10 10</p><p>CRIME MILITAR 20 40 + 20</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>19) O delegado determinará o arquivamento do inquérito policial quando não houver colhido elementos de</p><p>prova suficientes para imputar a alguém a autoria do delito.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41, Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.</p><p>Arquivamento do Inquérito Policial</p><p>Arquivamento do Inquérito Policial – Ação Penal Pública</p><p>- Quando não for caso de apresentar denúncia por não ter sido considerado um fato criminoso, o MP</p><p>requererá o arquivamento do inquérito policial.</p><p>- Se o Juiz discordar, remeterá ao Procurador-Geral de Justiça os autos do inquérito policial que</p><p>decidirá se irá continuar ou não arquivado. Com isso, o Juiz deverá obedecer à decisão do PGJ.</p><p>OBS: O Juiz não pode mandar arquivar o Inquérito Policial nos crimes de ação pública sem a</p><p>manifestação do MP solicitando o arquivamento.</p><p>Arquivamento do Inquérito Policial – Ação Penal Privada</p><p>- CPP/41, Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao</p><p>juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão</p><p>entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(VUNESP/PC-CE/2015)</p><p>20) O ato de indiciamento</p><p>A) vincula o Ministério Público, que não poderá requerer o arquivamento do inquérito.</p><p>B) é, em regra, atribuição do delegado de polícia; excepcionalmente tal poder poderá ser conferido ao promotor de</p><p>justiça.</p><p>C) decorre do fato de a autoridade policial convencer-se da autoria da infração penal, atribuída a determinado(s)</p><p>indivíduo(s).</p><p>D) transforma o indivíduo suspeito da prática do delito em acusado.</p><p>E) é um ato informal eventualmente realizado durante o inquérito policial.</p><p>Comentário:</p><p>Indiciamento dos Suspeitos</p><p>- O indiciamento é competência privativa da autoridade policial, esta tem a função de direcionar a</p><p>investigação para os autores que forem considerados mais suspeitos.</p><p>12/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>- Lei 12830/13, Art. 2, § 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato</p><p>fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e</p><p>suas circunstâncias.</p><p>- O inquérito policial não passa a ser aberto a todos após o indiciamento, ou seja, para o povo em geral</p><p>ele continua sigiloso;</p><p>Gabarito: Letra C.</p><p>(CESPE/MPE-RO/2013)</p><p>21) Determinado o arquivamento do inquérito pelo juiz, após pedido do MP, é vedado à autoridade policial</p><p>realizar novas pesquisas acerca do objeto do inquérito arquivado, ainda que tome conhecimento de outras</p><p>provas.</p><p>Comentário:</p><p>STF/Súmula 524</p><p>Arquivado o Inquérito Policial, por despacho do Juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode</p><p>a ação penal ser iniciada, sem novas provas.</p><p>CPP/41. Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base</p><p>para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PC-BA/2013)</p><p>22) Considera-se ilegal a coação quando o inquérito policial for manifestamente nulo, sendo possível a</p><p>concessão de habeas corpus –– hipótese em que a investigação será arquivada até o surgimento de novas</p><p>provas.</p><p>Comentário:</p><p>O arquivamento ocorre quando não existem provas. A concessão de habeas corpus irá trancar o inquérito policial.</p><p>Trancamento do Inquérito Policial</p><p>- É a cessação da atividade investigatória quando ocorre abuso na instauração do inquérito ou no</p><p>processo das investigações. Esse trancamento ocorre por decisão judicial;</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(FCC/TJ-SE/2009)</p><p>23) São características do Inquérito Policial:</p><p>A) dispensabilidade e legalidade.</p><p>B) autoridade e oportunidade.</p><p>C) publicidade e informalidade.</p><p>D) oficialidade e indisponibilidade.</p><p>E) coercitividade e autoritariedade.</p><p>Comentário:</p><p>Inquérito Policial</p><p>Conceito e Características</p><p>- Conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária (Polícia Civil e Polícia Federal) para apurar</p><p>uma infração penal e sua autoria, com a finalidade do titular da ação ingressar em juízo.</p><p>- É um procedimento administrativo, trabalhado por órgãos oficiais do estado, e não judicial, sendo</p><p>iniciado por autoridade policial e considerado um pré-processo, mas não uma fase do processo. Dessa</p><p>forma, caso exista alguma irregularidade na investigação, não gera nulidade do processo;</p><p>- Só pode ser arquivado pelo Judiciário, quando requerido pelo titular da ação penal;</p><p>- Deve ser formal, ou seja, as produções dos seus atos devem ser registradas por escrito ou reduzidas a</p><p>termo, caso sejam orais;</p><p>- Não é obrigatório uma vez que o titular da ação penal pode ter todos os elementos para o oferecimento da</p><p>ação.</p><p>- É considerado sigiloso para as pessoas em geral, porém para os agentes e pacientes da investigação,</p><p>este, em regra, não é, ocorrendo exceções em determinadas peças do inquérito quando for necessário</p><p>para o seu sucesso;</p><p>- Não existe o direito ao contraditório e a ampla defesa no inquérito policial, uma vez que ocorre apenas</p><p>a investigação para descobrir se houve crime por meio do papel inquisitivo da autoridade policial, que é um</p><p>13/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>papel de natureza pré-processual; (Procedimento Inqusitorial)</p><p>- É conduzido pela autoridade policial de maneira livre e espontânea, podendo assim escolher a melhor</p><p>maneira de conduzir a investigação; (Procedimento Discricionário)</p><p>- Poderá ser instaurado de ofício por autoridade policial quando se tratar de ação pública</p><p>incondicionada, não precisando ocorrer à provocação.</p><p>- Função da Polícia Judiciária: Apurar fatos</p><p>criminosos e reunir provas para provar o crime e quem o</p><p>praticou;</p><p>- A Polícia Militar é uma polícia administrativa, sem função de apurar os fatos, ou seja, investigar, tendo</p><p>o papel de prevenir os crimes, através do caráter ostensivo.</p><p>- CPP/41, Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas</p><p>respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.</p><p>O Inquérito Policial é uma Peça Escrita, conforme o CPP Art. 9.</p><p>CPP/41. Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou</p><p>datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.</p><p>O Inquérito Policial é uma Peça Dispensável, conforme o CPP Art. 39. §5º.</p><p>CPP. Art.39. § 5º O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem</p><p>oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo</p><p>de quinze dias.</p><p>O inquérito Policial é um Procedimento indisponível, conforme o CPP Art. 17.</p><p>CPP/41, Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.</p><p>Características do IP</p><p>* Sigiloso;</p><p>* Escrito;</p><p>* Inquisitorial;</p><p>* Discricionário;</p><p>* Oficioso;</p><p>* Indisponibilidade;</p><p>* Dispensável;</p><p>* Oficialidade.</p><p>Mnemônico: SEI DOIDO</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>14/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Ação Penal</p><p>15/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(CESPE/PC - PE/2016)</p><p>24) Em face do princípio da obrigatoriedade da ação penal, o Ministério Público não poderá pedir o</p><p>arquivamento do inquérito policial: deverá sempre requisitar novas diligências à autoridade policial.</p><p>Comentário:</p><p>Ação Penal Privada Exclusiva</p><p>- O titular da ação é, exclusivamente, o indivíduo que foi ofendido pelo infrator, e não o MP.</p><p>Ação Penal Privada Exclusiva - Princípios</p><p>- Três princípios regem a ação penal privada:</p><p>* Princípio da Oportunidade;</p><p>* Princípio da Disponibilidade;</p><p>* Princípio da Indivisibilidade.</p><p>Princípio da Indivisibilidade</p><p>O ofendido, quando ajuizar a queixa, está impossibilitado de separar o exercício da ação penal sobre</p><p>os infratores. Com isso, deve ajuizar a queixa contra todos que participaram do delito.</p><p>- CPP/41, Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o</p><p>Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(FGV/TJ-RO/2015)</p><p>25) Tradicionalmente, a doutrina classifica as ações penais como privadas, públicas incondicionadas,</p><p>públicas condicionadas e privadas subsidiária da pública. Os princípios aplicáveis às ações</p><p>exclusivamente privadas são:</p><p>A) oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade;</p><p>B) obrigatoriedade, indisponibilidade e indivisibilidade;</p><p>C) oportunidade, indisponibilidade e divisibilidade;</p><p>D) oportunidade, disponibilidade e divisibilidade;</p><p>E) obrigatoriedade, disponibilidade e divisibilidade.</p><p>Comentário:</p><p>Ação Penal Privada Exclusiva</p><p>- O titular da ação é, exclusivamente, o indivíduo que foi ofendido pelo infrator, e não o MP.</p><p>Ação Penal Privada Exclusiva - Princípios</p><p>- Três princípios regem a ação penal privada:</p><p>* Princípio da Oportunidade;</p><p>* Princípio da Disponibilidade;</p><p>* Princípio da Indivisibilidade.</p><p>Princípio da Oportunidade</p><p>- A ação penal privada não é obrigatória ao M.P, competindo ao ofendido ou legitimados a proceder à</p><p>análise da conveniência do ajuizamento da ação;</p><p>Princípio da Disponibilidade</p><p>- Enquanto na ação pública o titular da ação não pode desistir do que foi proposto, na ação penal</p><p>privada é possível desistir;</p><p>Princípio da Indivisibilidade</p><p>O ofendido, quando ajuizar a queixa, está impossibilitado de separar o exercício da ação penal sobre</p><p>os infratores. Com isso, deve ajuizar a queixa contra todos que participaram do delito.</p><p>- CPP/41, Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o</p><p>Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.</p><p>Gabarito: Letra A.</p><p>(FCC/DPE-RR/2015)</p><p>26) No tocante à ação penal de iniciativa pública condicionada:</p><p>A) O direito de representação somente pode ser exercido pessoalmente.</p><p>B) A representação é irretratável depois de relatado o inquérito policial.</p><p>C) O prazo de seis meses para o oferecimento da representação é contado, em regra, do dia em que se</p><p>consumou o delito.</p><p>D) O direito de representação poderá ser exercido mediante declaração oral feita à autoridade policial.</p><p>E) Em caso de morte do querelado, o direito de prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente</p><p>ou irmão.</p><p>Comentário:</p><p>16/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Letra A: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 24, § 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito</p><p>de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>Letra B: Errada.</p><p>CPP/41. CPP - Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.</p><p>Letra C: Errada.</p><p>CPP/41, Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de</p><p>queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a</p><p>saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento</p><p>da denúncia.</p><p>Letra D: Correta.</p><p>CPP/41. Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com</p><p>poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à</p><p>autoridade policial.</p><p>Letra E: Errada. Querelante e não querelado.</p><p>CPP/41. Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de</p><p>oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>Querelante: Polo ativo da ação, o autor, o ofendido.</p><p>Querelado: Polo passivo da ação, o réu, o ofensor.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(FCC/TCE-AM/2015)</p><p>27) Nos crimes de ação pública, quando a lei o exigir, esta será promovida pelo Ministério Público, mas</p><p>dependerá de</p><p>A) instrução preliminar.</p><p>B) representação do Ministro da Justiça, do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>C) autorização do Poder Judiciário.</p><p>D) requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para</p><p>representá-lo..</p><p>Comentário:</p><p>Ação Penal Pública Condicionada – Representação do Ofendido</p><p>- É uma condição imprescindível;</p><p>- CPP/41, Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público,</p><p>mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do</p><p>ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>Ação Penal Pública Condicionada – Requisição do Ministro da Justiça</p><p>- Prevista em determinados crimes, como o crime cometido contra a honra do Presidente da República;</p><p>Não existirá prazo decadencial para o oferecimento da requisição, sendo oferecido enquanto não ocorrer</p><p>a extinção da punibilidade do crime;</p><p>- A doutrina majoritária entende que não é cabível retratação de requisição;</p><p>- O MP não se vincula à requisição, podendo não ajuizar ação penal;</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(CESPE/TJ-DFT/2015)</p><p>28) Em uma ação penal privada subsidiária de ação penal pública, o querelante deixou de promover o</p><p>andamento do processo por mais de trinta dias. Nessa situação, o juiz criminal deverá determinar a</p><p>extinção da ação penal devido à extinção da punibilidade pela perempção.</p><p>Comentário:</p><p>17/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Ação Penal Privada Subsidiária da Pública</p><p>- A ação penal é pública, sendo o MP titular, porém, sendo o MP inerte no prazo legal de oferecer</p><p>denúncia, o ofendido pode ajuizar a ação penal privada substituindo a ação penal pública, no prazo de</p><p>06 meses após esgotado o prazo do MP de denunciar;</p><p>- A legitimidade é concorrente,</p><p>podendo o MP ajuizar ação penal pública, mesmo após o prazo, e o</p><p>ofendido, ação penal privada subsidiária.</p><p>- CPP/41, Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no</p><p>prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva,</p><p>intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo</p><p>tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.</p><p>- O MP atua em todas as ações penais. Sendo ação pública, ele atuará como acusador e fiscal da lei</p><p>(Custos legis), sendo privada atuará apenas como fiscal da lei;</p><p>- Na ação penal privada subsidiária da pública, o MP pode aditar a queixa, se referindo a qualquer</p><p>aspecto, diferente da privada em que só adita os elementos formais, mas não os essenciais; O MP</p><p>pode apresentar denúncia substitutiva repudiando a queixa, alegando que não ficou inerte; O MP pode</p><p>retomar a ação como parte principal quando o querelante for negligente;</p><p>- A decadência é considerada por parte da doutrina como imprópria, ou seja, mesmo após finalizado o</p><p>prazo de 06 meses da vítima de ajuizar ação, o MP continua podendo ajuizar a ação pública;</p><p>- Não é cabível ação penal privada subsidiária da pública quando:</p><p>* MP requerer a realização de novas diligências;</p><p>* Inquérito policial for arquivado;</p><p>* For adotada outras providências.</p><p>- Não é possível o perdão do ofendido na ação penal privada subsidiária da pública uma vez que</p><p>começou sendo ação pública;</p><p>Perempção</p><p>- É a perda do direito de seguir a ação;</p><p>- É exercida na ação penal exclusivamente privada ou personalíssima.</p><p>- CPP/41, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a</p><p>ação penal:</p><p>I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias</p><p>seguidos;</p><p>II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para</p><p>prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber</p><p>fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;</p><p>III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que</p><p>deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;</p><p>IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/TJ-DFT/2015)</p><p>29) O MPDFT propôs ação penal contra Adailton. Nessa situação, se houver prova inconteste da</p><p>prescrição do crime que ensejou a referida ação penal, será cabível habeas corpus perante o TJDFT para</p><p>trancar a ação penal.</p><p>Comentário:</p><p>STJ/ RHC 17.690/SP</p><p>1. O trancamento da ação penal, pela via do habeas corpus, é medida de exceção, só admissível se emerge</p><p>dos autos, de forma inequívoca, a ausência de indícios de autoria e prova da materialidade, a atipicidade da</p><p>conduta ou a extinção da punibilidade.</p><p>2. Não se afigura inepta a denúncia que satisfaz todos os requisitos do art. 41 do CPP, sendo mister a</p><p>deflagração da persecução penal, decorrendo de seus próprios termos a justa causa para a ação penal.</p><p>3." Nos crimes societários é dispensável a descrição minuciosa e individualizada da conduta de cada</p><p>acusado, bastando, para tanto, que a exordial narre a conduta delituosa de forma a possibilitar o exercício da</p><p>ampla defesa".</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>18/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(FGV/DPE-RO/2015)</p><p>30) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, essa representação tradicionalmente</p><p>é classificada pela doutrina como condição especial para o regular exercício do direito de ação. Sobre a</p><p>representação e sua relação com as ações públicas condicionadas, é correto afirmar que:</p><p>Ainda que tenha ocorrido a retratação do direito de representação, o ofendido poderá oferecer nova</p><p>representação, desde que respeitado o prazo decadencial.</p><p>Comentário:</p><p>Ação Penal Pública Condicionada – Representação do Ofendido</p><p>- É uma condição imprescindível;</p><p>- CPP/41, Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público,</p><p>mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do</p><p>ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>- A representação aceita retratação até o oferecimento da denúncia e não até o recebimento.</p><p>Retratação da Retratação - Doutrinas</p><p>Corrente Majoritária Corrente Minoritária</p><p>“não há vedação legal para isso, razão pela qual,</p><p>dentro dos limites do razoável, sem que se valha a</p><p>vítima da lei para extorquir o autor da infração penal,</p><p>enfim, dentro do que se afigura justo, é possível que</p><p>haja a retratação da retratação.”</p><p>“Havendo retratação da representação, poderá o</p><p>Promotor de Justiça requerer o arquivamento dos</p><p>autos do inquérito policial ou das peças de</p><p>informação? A retratação, na hipótese, assemelha-</p><p>se, em tudo e por tudo, à renúncia, e, assim, devem</p><p>os autos serem arquivados, em face da ausência de</p><p>representação, condição a que se subordina, às</p><p>vezes, o “jus accusationis”. Permitir-se a retratação</p><p>da retratação é entregar ao ofendido arma</p><p>poderosa para fins de vingança ou outros</p><p>inconfessáveis.”</p><p>Fonte: NUCCI, Guilherme de Souza, Manual de Processo Penal e</p><p>Execução Penal, pg. 134. Ed. Saraiva,</p><p>Fonte: TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal.</p><p>p. 358. 35ª ed. Volume 1. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013.</p><p>Desta forma, existe a possibilidade, conforme a corrente majoritária, da retratação da retratação nas Ações Penais</p><p>Públicas Condicionadas à representação do ofendido. No entanto, este meio só é possível dentro do prazo</p><p>decadencial de seis meses a partir da data que se passa a conhecer a identidade do infrator.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(FCC/MPE-MA/2013)</p><p>31) Na ação penal privada subsidiária da pública, o prazo para o ofendido ou seu representante legal</p><p>ingressar com a queixa é de</p><p>A) quinze dias, contados do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.</p><p>B) seis meses, contados da sua intimação da remessa do inquérito policial ao juízo competente.</p><p>C) quinze dias, contados da sua intimação da remessa do inquérito policial ao juízo competente.</p><p>D) seis meses, contados do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.</p><p>Comentário:</p><p>- CPP/41, Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de</p><p>queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a</p><p>saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento</p><p>da denúncia.</p><p>CPP/41, Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo</p><p>legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em</p><p>todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de</p><p>negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(FGV/TJ-BA/2015)</p><p>32) Constituem elementos autenticativos da denúncia:</p><p>A) qualificação do acusado;</p><p>B) data e assinatura do Promotor de Justiça;</p><p>C) qualificação das partes;</p><p>D) exposição do fato com todas as circunstâncias;</p><p>19/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>E) classificação do crime.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41. Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas</p><p>circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a</p><p>classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.</p><p>Além dos citados no Art. 41 do CPP/41, a Doutrina apresenta ainda como elementos autenticativos da ação penal,</p><p>a data e a assinatura do membro do Ministério Público.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>(FCC/MPE-SE/2013)</p><p>33) Caso o querelante deixe de comparecer, sem motivo</p><p>justificado, a qualquer ato do processo a que</p><p>deva estar presente, será julgada extinta a punibilidade na ação penal de iniciativa privada em razão da</p><p>ocorrência de</p><p>A) perempção.</p><p>B) decadência.</p><p>C) prescrição.</p><p>D) renúncia.</p><p>E) retratação.</p><p>Comentário:</p><p>Perempção</p><p>- É a perda do direito de seguir a ação;</p><p>- É exercida na ação penal exclusivamente privada ou personalíssima.</p><p>- CPP/41, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a</p><p>ação penal:</p><p>I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias</p><p>seguidos;</p><p>II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para</p><p>prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber</p><p>fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;</p><p>III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que</p><p>deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;</p><p>IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.</p><p>Gabarito: Letra A.</p><p>(CESPE/TJ-BA/2019)</p><p>34) A inexistência de poderes especiais na procuração outorgada pelo querelante não gerará a nulidade da</p><p>queixa-crime quando o consequente substabelecimento atender às exigências expressas no art. 44 do</p><p>CPP.</p><p>Comentário:</p><p>STJ/RHC 33.790/SP</p><p>1. Para a validade da ação penal nos crimes de ação penal privada, é necessário que o instrumento de</p><p>mandato seja conferido com poderes especiais expressos, além de fazer menção ao fato criminoso, nos</p><p>termos do art. 44 do Código de Processo Penal.</p><p>2. O substabelecimento, enquanto meio de transferência de poderes anteriormente concedidos em</p><p>procuração, deve obedecer integralmente ao que consta do instrumento do mandato, porquanto é</p><p>dele totalmente dependente. Ainda que neste instrumento esteja inserida a cláusula ad judicia, há</p><p>limites objetivos que devem ser observados quando da transmissão desses poderes, visto que o</p><p>substabelecente lida com direitos de terceiros, e não próprios.</p><p>3. Na espécie, como a procuração firmada pela querelante somente conferiu aos advogados os poderes da</p><p>cláusula ad judicia et extra, apenas estes foram objeto de transferência aos substabelecidos, razão pela qual</p><p>deve ser tida por inexistente a inclusão de poderes especiais para a propositura de ação penal privada, uma</p><p>vez que eles não constavam do mandato originário.</p><p>4. Nula é a queixa-crime, por vício de representação, se a procuração outorgada para a sua propositura não</p><p>atende às exigências do art. 44 do Código de Processo Penal.</p><p>5. Recurso provido para conceder a ordem de habeas corpus, a fim de declarar a nulidade ab initio da</p><p>queixa-crime, tendo como consequência a extinção da punibilidade do querelado, nos termos do art. 107, IV,</p><p>do Código Penal.</p><p>20/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CONSUPLAN/TJ-MG/2018)</p><p>35) Nos crimes de ação penal pública, a queixa deve ser apresentada pelo ofendido perante o Delegado de</p><p>Polícia, funcionando como causa de suspensão da prescrição.</p><p>Comentário:</p><p>Queixa-Crime</p><p>Meio utilizado nos crimes de ação penal privada por quem foi ofendido ou por meio o represente, expondo</p><p>o fato criminoso e suas circunstâncias.</p><p>Na Ação Penal Pública o correto é denúncia e não queixa.</p><p>Queixa-Crime X Denúncia</p><p>Ação Penal Privada</p><p>Queixa-Crime;</p><p>Feita exclusivamente ao Juiz;</p><p>Precisa de advogado.</p><p>Ação Penal Pública</p><p>Denúncia;</p><p>Representação, sem precisar de advogado;</p><p>Pode ser feita ao Delegado ou MP.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(VUNESP/HCFMUSP/2015)</p><p>36) De acordo com o artigo 25 do Código de Processo Penal, a representação do ofendido será</p><p>A) irretratável, a qualquer tempo.</p><p>B) irretratável, depois de oferecida a denúncia.</p><p>C) retratável.</p><p>D) condicionada à apresentação de provas ao Ministério Público.</p><p>E) condicionada à contratação de advogado para a realização do ato.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41. CPP - Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>(FCC/SEGEP-MA/2016)</p><p>37) Em tema de ação penal privada, correto afirmar que</p><p>A) o perdão do ofendido independe de aceitação.</p><p>B) o requerimento de instauração de inquérito policial não interrompe o prazo de oferecimento da queixa.</p><p>C) importa em renúncia tácita ao direito de queixa o fato de o ofendido receber indenização do dano causado pelo</p><p>crime.</p><p>D) admissível o perdão do ofendido mesmo depois que passa em julgado a sentença condenatória.</p><p>E) incabível extinção da punibilidade por perempção.</p><p>Comentário:</p><p>Letra A: Errada.</p><p>Perdão</p><p>- É um ato bilateral;</p><p>- CPP/41, Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados (autor do crime) aproveitará a todos, sem</p><p>que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.</p><p>- CPP/41, Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será</p><p>intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o</p><p>seu silêncio importará aceitação.</p><p>Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.</p><p>- O perdão apresentado a um dos criminosos se estende a todos;</p><p>- O perdão pode ser expresso ou tácito;</p><p>- Sendo expresso, deve ser através da manifestação expressa do querelante perdoando o querelado;</p><p>- Sendo tácito, ocorre a partir de um ato incompatível de processar o autor do crime;</p><p>- O perdão pode ser Judicial (ocorre dentro do processo) ou Extrajudicial (acontece fora do processo);</p><p>- O perdão pode ser aceito pessoalmente ou por procurador com poderes especiais;</p><p>21/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Letra B: Correta.</p><p>STJ/RHC 26.613/SC</p><p>O Superior Tribunal de Justiça tem decidido que: (...) DECADÊNCIA. (...) 2. Sob pena de se operar o instituto</p><p>da decadência, o direito de representação do ofendido deve ser exercido dentro do lapso temporal de 6</p><p>(seis) meses, cujo termo inicial é a data em que a vítima ou o seu representante legal toma ciência de quem</p><p>é o autor do delito, nos termos do disposto no art. 103 do Código Penal e art. 38 do Código de Processo</p><p>Penal. (STJ. RHC 26.613/SC. Rel. Jorge Mussi. T5. DJe 03.11.2011).</p><p>Ainda sobre o prazo decadencial, sua natureza é peremptória (art. 182 CPC), ou seja, é fatal e</p><p>improrrogável e não está sujeito a interrupção ou suspensão. Assim, esse lapso temporal não pode ser dilatado (a</p><p>pedido do ofendido ou do Ministério Público) e não prorroga para dia útil (caso termine em final de semana ou</p><p>feriado). Ao contrário do prazo prescricional, não há causas interruptivas ou suspensivas na decadência.</p><p>Fonte: http://www.tjpi.jus.br/themisconsulta/pdf/22958497</p><p>Letra C: Errada.</p><p>CP/40. Art. 104 - O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente.</p><p>Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de</p><p>exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime.</p><p>Renúncia</p><p>- É um ato unilateral;</p><p>- A renúncia deverá ocorrer antes do ajuizamento, podendo ser expressa ou tácita;</p><p>- O STJ entende que na renúncia tácita a não inclusão de um dos infratores (omissão do querelante</p><p>(ofendido)) deve ter sido voluntária, caso tenha sido involuntária, não se considera renúncia tácita.</p><p>Assim, o MP deve intimar o querelante para se manifestar com os demais infratores.</p><p>- CPP/41, Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a</p><p>todos se estenderá.</p><p>- Caso o ofendido perdoe um dos querelados, ocorrerá o aproveitamento do perdão a todos;</p><p>Letra D: Errada.</p><p>CP/40. Art. 106. § 2º - Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória.</p><p>Letra E: Errada.</p><p>CP/40. Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:</p><p>IV - pela prescrição, decadência ou perempção;</p><p>Perempção</p><p>- É a perda do direito</p><p>de seguir a ação;</p><p>- CPP/41, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a</p><p>ação penal:</p><p>I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias</p><p>seguidos;</p><p>II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para</p><p>prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber</p><p>fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;</p><p>III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que</p><p>deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;</p><p>IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>22/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Ação Civil</p><p>23/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)</p><p>38) O termo inicial do prazo de prescrição para o ajuizamento da ação de indenização por danos</p><p>decorrentes de crime (ação civil ex delicto), de ação proposta contra empregador em razão de crime</p><p>praticado por empregado no exercício do trabalho que lhe competia, é a data</p><p>A) da prática do ato ilícito.</p><p>B) da data da lesão.</p><p>C) do trânsito em julgado da sentença penal condenatória.</p><p>D) da data do conhecimento do fato por parte do titular lesado.</p><p>E) da data do conhecimento do fato por parte do empregador.</p><p>Comentário:</p><p>Ação de Execução Ex Delicto Ação Civil Ex Delicto</p><p>CPP/41. Art. 63. Transitada em julgado a sentença</p><p>condenatória, poderão promover-lhe a execução, no</p><p>juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o</p><p>ofendido, seu representante legal ou seus</p><p>herdeiros.</p><p>Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença</p><p>condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo</p><p>valor fixado nos termos do inciso iv do caput do</p><p>art. 387 deste Código sem prejuízo da liquidação</p><p>para a apuração do dano efetivamente sofrido.</p><p>CPP/41. Art. 64. Sem prejuízo do disposto no</p><p>artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano</p><p>poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor</p><p>do crime e, se for caso, contra o responsável civil.</p><p>Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da</p><p>ação civil poderá suspender o curso desta, até o</p><p>julgamento definitivo daquela.</p><p>CC/02. Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a</p><p>prescrição antes da respectiva sentença definitiva.</p><p>Gabarito: Letra C.</p><p>(CESPE/DPE-DF/2013)</p><p>39) Mesmo que tenha sido reconhecida categoricamente a inexistência material do fato pelo juízo criminal,</p><p>sendo proferida sentença absolutória, poderá ser proposta a ação civil ex delicto, dada a possibilidade de</p><p>que a mesma prova seja valorada de outra forma no juízo cível.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41. Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta</p><p>quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(TJ-SC/TJ-SC/2019)</p><p>40) Acerca da Ação Civil pode-se afirmar:</p><p>I. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver</p><p>sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.</p><p>II. A sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime obsta a propositura da ação</p><p>civil.</p><p>III. O despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação não impedirá a propositura da</p><p>ação civil.</p><p>IV. A decisão que julgar extinta a punibilidade obsta a propositura da ação civil.</p><p>A) Somente as proposições I, II e III estão corretas.</p><p>B) Somente as proposições I e III estão corretas.</p><p>C) Somente as proposições II e IV estão corretas.</p><p>D) Somente as proposições II, III e IV estão corretas.</p><p>E) Todas as proposições estão corretas.</p><p>Comentário:</p><p>Item I: Correto.</p><p>CPP/41. Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando</p><p>não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.</p><p>Item II: Errado.</p><p>24/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>CPP/41. Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:</p><p>III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.</p><p>Item III: Correto.</p><p>CPP/41. Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:</p><p>I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;</p><p>Item IV: Errado.</p><p>CPP/41. Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:</p><p>II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>25/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Competência</p><p>26/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(NC-UFPR/TJ-PR/2019)</p><p>41) Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem</p><p>provisão de fundos.</p><p>Comentário:</p><p>STF/Súmula 521</p><p>O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade da emissão</p><p>dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo</p><p>sacado.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(NC-UFPR/TJ-PR/2019)</p><p>42) Caso a vítima seja indígena, competirá à Justiça Federal o julgamento de crime de furto.</p><p>Comentário:</p><p>STF/Súmula 140</p><p>Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou</p><p>vítima.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/MPU/2018)</p><p>43) Havendo a prática de contravenção penal contra bens e serviços da União em conexão probatória com</p><p>crime de competência da justiça federal, opera-se a separação dos processos, cabendo à justiça estadual</p><p>processar e julgar a contravenção penal.</p><p>Comentário:</p><p>CF/88, Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:</p><p>IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União</p><p>ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a</p><p>competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;</p><p>STJ/Súmula 38</p><p>Compete a Justiça Estadual Comum, na vigência da CF88, o processo por contravenção penal, ainda</p><p>que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(VUNESP/MPE-SP/2018)</p><p>44) Sobre competência no processo penal, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Havendo crime militar conexo a crime comum, prevalece a competência da justiça castrense, a qual deverá</p><p>julgar ambos os crimes.</p><p>B) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro do lugar da infração, ainda quando</p><p>conhecido o domicílio do réu.</p><p>C) A competência da Justiça Federal é residual em relação à competência da Justiça Estadual.</p><p>D) A Justiça Estadual e a Justiça Federal são espécies de jurisdição comum.</p><p>E) Compete ao foro do local da emissão do cheque processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque</p><p>sem provisão de fundos.</p><p>Comentário:</p><p>Letra A: Errada.</p><p>CPP/41. Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:</p><p>I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;</p><p>STJ/Súmula 90</p><p>Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e à</p><p>Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.</p><p>Letra B: Errada.</p><p>27/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>CPP/41. Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da</p><p>residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.</p><p>Letra C: Errada.</p><p>CPP/41. Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes</p><p>regras:</p><p>III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;</p><p>Letra D: Correta.</p><p>Justiça</p><p>Comum Especial</p><p>Justiça Federal</p><p>Justiça Estadual</p><p>Justiça Eleitoral</p><p>Justiça do Trabalho</p><p>Justiça Militar</p><p>Letra E: Errada.</p><p>STJ/Súmula 244</p><p>Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem</p><p>provisão de fundos.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(CESPE/PF/2018)</p><p>45) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende,</p><p>clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira.</p><p>A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.</p><p>Caso haja indício de transnacionalidade no crime de contrabando praticado, a competência para apurar e julgar o</p><p>delito é da justiça federal e, se João estiver preso, a Polícia Federal deverá concluir o inquérito em até dez dias.</p><p>Comentário:</p><p>STJ/CC 160.748/SP</p><p>1. A jurisprudência desta Corte orientava para a competência da Justiça Federal para o julgamento dos</p><p>crimes de contrabando e descaminho (Súmula 151/STJ), até que julgado (CC n. 149.750/MS, de</p><p>26/4/2017), fundado em conflito que debateu crime diverso (violação de direito autoral), modificou a</p><p>orientação sedimentada, para limitar a competência federal, no caso de contrabando, às hipóteses em que</p><p>for constatada a existência de indícios de transnacionalidade na conduta do agente.</p><p>2. Consolidada a nova compreensão, sobreveio o julgamento do CC n. 159.680/MG (realizado em 8/8/2018),</p><p>no qual a Terceira Seção entendeu pela competência federal para o julgamento do crime de</p><p>descaminho, ainda que inexistentes indícios de transnacionalidade na conduta.</p><p>3. Tal orientação, no sentido da desnecessidade de indícios de transnacionalidade, deve prevalecer não</p><p>só para o crime de descaminho, como também para o delito de contrabando, pois resguarda a segurança</p><p>jurídica, na medida em que restabelece a jurisprudência tradicional; além do que o crime de contrabando, tal</p><p>como o delito de descaminho, tutela prioritariamente interesse da União, que é a quem compete</p><p>privativamente (arts. 21, XXII e 22, VII, ambos da CF) definir os produtos de ingresso proibido no país, além</p><p>de exercer a fiscalização aduaneira e de fronteira.</p><p>4. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 4ª Vara Criminal da Seção Judiciária</p><p>do Estado de São Paulo, o suscitante.</p><p>Finalização do Inquérito Policial – Exceções dos Prazos</p><p>Crimes de Competência da Justiça Federal</p><p>* Prazo de 15 dias, se o indiciado estiver preso em flagrante, prorrogável por mais 15 dias;</p><p>* Prazo de 30 dias, se o indiciado estiver solto;</p><p>Crimes da Lei de Drogas</p><p>* Prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso em flagrante, prorrogável por mais 30 dias;</p><p>* Prazo de 90 dias, se o indiciado estiver solto, prorrogável por mais 90 dias;</p><p>Crimes contra a economia popular</p><p>* Prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso;</p><p>28/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>* Prazo de 10 dias, se o indiciado estiver solto;</p><p>Crimes Militares</p><p>* Prazo de 20 dias, se o indiciado estiver preso;</p><p>* Prazo de 40 dias, se o indiciado estiver solto, prorrogável por mais 20 dias;</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/PF/2018)</p><p>46) O prefeito de determinado município desviou, em proveito próprio, verba federal transferida e</p><p>incorporada ao patrimônio municipal. Instaurado o competente IP, os autos foram relatados e</p><p>encaminhados, pela autoridade policial, à justiça estadual. Nessa situação, agiu corretamente a autoridade</p><p>policial ao encaminhar os autos à justiça comum estadual, a quem compete o processamento e o</p><p>julgamento de casos como o relatado.</p><p>Comentário:</p><p>STJ/Súmula 208</p><p>Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação</p><p>de contas perante órgão federal.</p><p>STJ/Súmula 209</p><p>Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao</p><p>patrimônio municipal.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>(CESPE/PF/2018)</p><p>47) Compete à justiça estadual o julgamento de crimes relativos à difusão ou aquisição, em determinado</p><p>estado da Federação, de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes por meio da rede</p><p>mundial de computadores.</p><p>Comentário:</p><p>STJ/CC 120.999/CE</p><p>1. A competência da Justiça Federal para processar e julgar os delitos praticados por meio da rede</p><p>mundial de computadores é fixada quando o cometimento do delito por meio eletrônico se refere a</p><p>infrações previstas em tratados ou convenções internacionais, constatada a internacionalidade do fato</p><p>praticado (art. 109, V, da CF), ou quando a prática de crime via internet venha a atingir bem, interesse ou</p><p>serviço da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas (art. 109, IV, da CF).</p><p>2. No presente caso, há hipótese de atração da competência da Justiça Federal, uma vez que o fato de</p><p>haver um usuário do Orkut, supostamente praticado delitos de divulgação de imagens pornográficas</p><p>de crianças e adolescentes, configura uma das situações previstas no art. 109 da Constituição Federal.</p><p>3. Além do mais, o Brasil comprometeu-se perante a comunidade internacional a combater os delitos</p><p>relacionados á exploração de crianças e adolescentes em espetáculos ou materiais pornográficos, ao</p><p>incorporar no direito pátrio, por meio do decreto legislativo nº 28 de 14/09/1990, e do Decreto nº 99.710 de</p><p>21/12/1990, a Convenção sobre direitos da Criança adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.</p><p>4. Ressalte-se, ainda, que a divulgação de imagens pornográficas, envolvendo crianças e adolescentes por</p><p>meio do Orkut, não se restringe a uma comunicação eletrônica entre pessoas residentes no Brasil, uma vez</p><p>que qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, desde que conectada à internet e integrante do dito sítio</p><p>de relacionamento, poderá acessar a página publicada com tais conteúdos pedófilos-pornográficos,</p><p>verificando-se, portanto, cumprido o requisito da transnacionalidade exigido para atrair a competência da</p><p>Justiça Federal.</p><p>5. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 16ª Vara de Juazeiro do Norte - SJ/CE,</p><p>ora suscitado.</p><p>Circulação de Material Pornográfico de criança ou adolescente</p><p>Competência da Justiça Federal Competência da Justiça Estadual</p><p>Divulgação do conteúdo de forma ampla por meio da</p><p>rede mundial de computadores.</p><p>Troca, por e-mail ou mensagens via Whatsapp, do</p><p>conteúdo. (Ambiente mais restrito).</p><p>STF/RE 628624/MG STJ/CC 121215/PR</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>29/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)</p><p>48) Ocorre a chamada conexão objetiva ou teleológica quando</p><p>A) duas ou mais infrações houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas ou umas</p><p>contra as outras.</p><p>B) duas ou mais infrações houverem sido praticadas por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e</p><p>lugar.</p><p>C) duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.</p><p>D) duas ou mais infrações houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras ou para conseguir</p><p>impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas.</p><p>E) dois ou mais crimes, idênticos ou não, forem praticados pelo mesmo agente, mediante uma só ação ou</p><p>omissão.</p><p>Comentário:</p><p>CPP/41. Art. 76. A competência será determinada pela conexão:</p><p>I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas</p><p>reunidas (Conexão Intersubjetiva por simultaneidade ocasional), ou por várias pessoas em concurso,</p><p>embora diverso o tempo e o lugar (Conexão Intersubjetiva por Concurso), ou por várias pessoas, umas</p><p>contra as outras (Conexão Intersubjetiva por Reciprocidade);</p><p>II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar (Conexão Objetiva Teleológica) ou</p><p>ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas (Conexão</p><p>Objetiva Consequencial);</p><p>III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de</p><p>outra infração (Conexão Instrumental).</p><p>Tipos de Conexões</p><p>*</p><p>Conexão Intersubjetiva por simultaneidade ocasional: Duas pessoas diversas cometem infrações</p><p>diversas no mesmo local, na mesma época, sem possuir nenhum vínculo subjetivo.</p><p>* Conexão Intersubjetiva por Concurso: Ocorre quando os agentes com um vínculo subjetivo, uma</p><p>comunhão de esforços para a prática das infrações penais, não importando o local e o momento da</p><p>infração.</p><p>* Conexão Intersubjetiva por reciprocidade: Infrações praticadas no mesmo tempo e local, um agente</p><p>contra o outro.</p><p>* Conexão Objetiva Teleológica: uma infração é cometida para facilitar a outra.</p><p>* Conexão Objetiva Consequencial: Uma infração é cometida para ocultar a outra, ou, para garantir a</p><p>impunidade do infrator ou a vantagem da outra infração.</p><p>* Conexão Instrumental: A prova da ocorrência de uma infração e de sua autoria deve influenciar a</p><p>caracterização da outra infração.</p><p>CPP/41. Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:</p><p>I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;</p><p>II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código</p><p>Penal (hipóteses de concurso formal – CP. Art. 70, 73 e 74).</p><p>Tipos de Continência</p><p>* Continência por Cumulação Subjetiva: Duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração.</p><p>Existe apenas um fato criminoso, na conexão existem vários.</p><p>* Continência por Concurso Formal: Mediante uma única conduta, o agente comete mais de um crime</p><p>sem a intenção de praticá-los.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(CESPE/PJC-MT/2017)</p><p>49) No estado de Mato Grosso, Pedro cometeu crime contra a economia popular; Lucas cometeu crime de</p><p>caráter transnacional contra animal silvestre ameaçado de extinção; e Raí, um agricultor, cometeu crime</p><p>comum contra índio, no interior de reserva indígena, motivado por disputa sobre direitos indígenas.</p><p>Nessa situação hipotética, a justiça comum estadual será competente para processar e julgar</p><p>A) somente Pedro e Raí.</p><p>30/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>B) somente Lucas e Raí.</p><p>C) Pedro, Lucas e Raí.</p><p>D) somente Pedro.</p><p>E) somente Pedro e Lucas.</p><p>Comentário:</p><p>Competência para Processar e Julgar</p><p>Pedro STF/Súmula 498</p><p>Compete à Justiça dos Estados, em ambas as instâncias, o</p><p>processo e o julgamento dos crimes contra a economia popular.</p><p>Lucas STF/RE 835.558/SP</p><p>Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime ambiental de</p><p>caráter transnacional que envolva animais silvestres, ameaçados</p><p>de extinção, espécimes exóticas, ou protegidos por compromissos</p><p>internacionais assumidos pelo Brasil.</p><p>Raí CF/88. Art.109. Compete à Justiça Federal.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>(CESPE/PC-PE/2016)</p><p>50) Conexão e continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que</p><p>esta seja definida em desacordo com as regras abstratas baseadas no lugar do crime, domicílio do réu,</p><p>natureza da infração ou distribuição.</p><p>Comentário:</p><p>Conexão e Continência</p><p>Conexão e a continência são fenômenos que modificam a competência previamente estabelecida. Sendo</p><p>os processos conexos ou continentes, serão julgados,em regra, pelo mesmo órgão jurisdicional.</p><p>STF/HC 96.453/MS</p><p>A conexão é o liame que se estabelece entre dois ou mais fatos que, desse modo, se tornam ligados por</p><p>algum motivo, oportunizando sua reunião no mesmo processo, de modo a permitir que os fatos sejam</p><p>julgados por um só juiz, com base no mesmo substrato probatório, evitando o surgimento de decisões</p><p>contraditórias. Desse modo, a conexão provoca a reunião de ações penais num mesmo processo e é</p><p>causa de modificação da competência (relativa) mediante a prorrogação de competência.</p><p>Gabarito: Correto.</p><p>31/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Nulidades; Citações e Intimações;</p><p>Sentença e Coisa Julgada;</p><p>Questões e Processos Incidentes;</p><p>Medidas Assecuratórias.</p><p>32/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>(VUNESP/MPE-SP/2018)</p><p>51) O princípio da causalidade significa que não se anula o ato se, embora praticado em desacordo com a</p><p>forma prevista em lei, atingiu o seu fim.</p><p>Comentário:</p><p>A questão traz o conceito do Princípio do Prejuízo.</p><p>Princípio do Prejuízo ou Instrumentalidade das Formas</p><p>- Estabelece que o ato processual que não observar a sua forma, mas atingir sua finalidade, sem</p><p>causar prejuízo às partes do processo, não será anulado.</p><p>- Pas de Nullité Sans Grief, ou seja, não existe nulidade sem prejuízo.</p><p>- CPP/41, Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a</p><p>acusação ou para a defesa.</p><p>- CPP/41, Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na</p><p>apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. (Princípio da Irrelevância)</p><p>Princípio da Causalidade</p><p>- Estabelece que a anulação de um ato acaba ocasionando a invalidação dos atos que dele decorreu;</p><p>- CPP/41, Art. 573. § 1º A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele</p><p>diretamente dependam ou sejam consequência.</p><p>§ 2º O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(VUNESP/MPE-SP/2018)</p><p>52) A nulidade absoluta é a que decorre da violação de uma determinada forma do ato, que visava à</p><p>proteção de interesse processual das partes.</p><p>Comentário:</p><p>A nulidade relativa é a que decorre da violação de uma determinada forma do ato, que visava à proteção de</p><p>interesse processual das partes.</p><p>Defeitos dos Atos Processuais</p><p>- São atos defeituosos, os:</p><p>* Atos Inexistentes;</p><p>* Atos Nulos;</p><p>* Atos Meramente irregularidades.</p><p>Atos Inexistentes</p><p>Ocorre quando o defeito é muito grave, não sendo o ato considerado existente. Ex: Sentença Judicial</p><p>proferida por Servidor Público em vez do Juiz. Nesse caso o Judiciário não considera que o ato foi praticado.</p><p>Atos Nulos</p><p>A anulação pode ser absoluta, quando o vício no processo afeta o interesse público, como, por exemplo, a</p><p>falta do defensor do acusado. Mas também pode ser uma anulação relativa, que ocorre quando afeta os</p><p>interesses das partes. Nesse caso o Judiciário reconhece que o ato existiu, mas o invalida não produzindo</p><p>seus efeitos.</p><p>Atos Meramente irregularidades</p><p>São defeitos que causam pouco impacto no processo, pois é um erro não prejudicial ao ato, não</p><p>gerando consequências processuais.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(CESPE/DPE-RR/2013)</p><p>53) De acordo com o princípio da causalidade, o reconhecimento dos atos eivados de nulidade implica a</p><p>automática nulidade de todos os subsequentes, sendo desnecessária a declaração judicial em relação a</p><p>estes.</p><p>Comentário:</p><p>Princípio da Causalidade</p><p>- Estabelece que a anulação de um ato acaba ocasionando a invalidação dos atos que dele decorreu;</p><p>- CPP/41, Art. 573. § 1º A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele</p><p>diretamente dependam ou sejam consequência.</p><p>§ 2º O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.</p><p>33/86</p><p>@Quebrandoquestões</p><p>Direito Processual Penal</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>(MPE-SC/MPE-SC/2019)</p><p>54) O Código de Processo Penal estabelece que a nulidade ocorrerá pela ausência da intervenção do</p><p>Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida,</p><p>quando se tratar de crime de ação privada.</p><p>Comentário:</p><p>Nulidades em Espécie</p><p>- CPP/41, Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:</p><p>I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz;</p><p>II - por ilegitimidade de parte;</p><p>III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:</p><p>a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o</p><p>auto de prisão em flagrante;</p><p>b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no Art. 167;</p><p>c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21</p><p>anos;</p><p>d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada</p>

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