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<p>EXERCÍCIO DE SAÚDE DA MULHER</p><p>Curso de Enfermagem</p><p>Andréa Castro</p><p>1 - Caracterize as fases clínicas do trabalho de parto e assistência para</p><p>cada período e fases clínicas: dilatação, expulsão, dequitação e período</p><p>de Greenberg ou 1ª hora pós-parto.</p><p>Dilatação: O Período de dilatação é dividido em fases: 1ª Fase Latente (início</p><p>das contrações até 3cm); 2ª Fase Ativa (4 a 7cm); 3ª Fase de Transição (8 a 10</p><p>cm. A frequência da contratilidade uterina aumenta à medida que evolui o</p><p>trabalho de parto, sendo maior em sua fase ativa.</p><p>São necessárias algumas intervenções de enfermagem específica desta fase</p><p>do parto como na fase ativa internar; abrir partograma, estabelecer uma relação</p><p>com a parturiente seus familiares, deambulação; Métodos Não Farmacológicos</p><p>para alívio da dor, posições verticalizadas, informar sobre a evolução do</p><p>Trabalho de parto, presença do acompanhante, acalmar a mulher informar a</p><p>parturiente e seus familiares a progressão do trabalho de parto, explicar todos</p><p>os procedimentos durante o trabalho de parto e monitorar os sinais vitais</p><p>maternos.</p><p>Expulsão: O segundo período (período expulsivo), inicia-se a dilatação</p><p>completa saída do feto, nessa fase ocorrem fase latente: sem sensação de</p><p>puxo involuntário e fase ativa: cabeça visível, contrações de expulsão ou</p><p>esforço materno ativo. Sendo necessárias algumas intervenções como</p><p>preparar a mesa de parto usando técnica asséptica, preparar a Unidade de</p><p>Calor Radiante (UCR) e os materiais para receber o RN, auxiliar o profissional</p><p>a se paramentar, auxiliar a parturiente o posicionamento adequado, higienizar a</p><p>área perineal, monitorar os sinais vitais maternos, auxiliar a puxar suas pernas</p><p>para trás, de modo que seus joelhos fiquem fletidos. Assim como fornecer</p><p>incentivo positivo e frequente, incentivar a respiração eficaz. Sendo de suma</p><p>importância registrar o procedimento no livro de parto transpélvico do setor,</p><p>informar a parturiente e seus familiares sobre a progressão do trabalho de</p><p>parto e incentivar o aleitamento materno na primeira hora de vida, assim como</p><p>identificar o recém-nascido com pulseira, registrando o nome da mãe,</p><p>prontuário data, hora do nascimento e sexo.</p><p>Dequitação: 3° período do parto inicia-se imediatamente após o nascimento do</p><p>RN e termina com a liberação da placenta e membranas. Dura, em geral, até</p><p>30 minutos. Nesse período a placenta deve ser avaliada para a integridade,</p><p>forma, aspecto, membranas e inserção do cordão umbilical. Sendo necessário</p><p>realizar a coleta do sangue do cordão para obter amostra para de sangue para</p><p>realização de análise bioquímica e hematológica. A parturiente que desejar</p><p>levar sua placenta precisará informar a equipe de enfermagem antes do parto</p><p>ou logo após o mesmo, onde deverá ser providenciada pelo acompanhante da</p><p>paciente logo após o parto, que deverá preencher um termo de liberação da</p><p>placenta.</p><p>Importante observar a quantidade de sangue perdida por conta da dequitação,</p><p>pois ocorre a perda natural de cerca de 300 a 500mL de sangue por conta da</p><p>dequitação placentária (descolamento da placenta). Observar sangramento, a</p><p>perda de mais de 500 ml de sangue pode representar risco de choque</p><p>hipovolêmico.</p><p>Período de Greenberg: 1 hora após a saída da placenta: um momento crucial</p><p>para a mãe e recém-nascido, durante esse momento os órgãos maternos</p><p>realizam seus reajustes iniciais para o estado não gravídico e as funções dos</p><p>sistemas do corpo começam a se estabilizar, observando e excluindo um</p><p>período de risco materno, com possibilidade de grandes hemorragias,</p><p>principalmente por atonia uterina. Logo após este período inicia-se a integração</p><p>familiar entre a mãe, o bebê e a família.</p><p>Tendo em vista a suma importância da assistência centrada nas necessidades</p><p>da mulher e não apenas em procedimentos, normas e rotinas predeterminadas;</p><p>Valorização da individualidade: subjetividade e inserção da família como</p><p>unidade do cuidado.</p><p>2 - Descreve a aplicabilidade dos seguintes métodos não farmacológicos</p><p>do alívio da dor no trabalho de parto.</p><p>Métodos não farmacológicos:</p><p>➢ Massagens corporais e Aromaterapia: A massagem tem o potencial de</p><p>promover alívio da dor, além de proporcionar contato físico durante o trabalho</p><p>de parto, potencializando o efeito de relaxamento, diminuindo o estresse</p><p>emocional e melhorando o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos.</p><p>A aromaterapia é uma boa técnica complementar que utilizamos da inalação ou</p><p>12 massagem age nas áreas do cérebro liberando estímulo que quando</p><p>aplicada no parto serão processadas e promovendo diferentes sensações</p><p>(DUARTE et al, 2019).</p><p>➢ Banho Morno e Bola: A água aquecida induz a vasodilatação periférica e</p><p>redistribuição do fluxo sanguíneo, promovendo relaxamento muscular. Todas as</p><p>parturientes expressaram sensação de bem-estar relacionada ao relaxamento</p><p>durante e após o banho de chuveiro morno e relatam a melhora da dor neste</p><p>período. Foram observados benefícios como bem-estar físico e aumento da</p><p>sensação de relaxamento e de conforto no trabalho de parto para as gestantes</p><p>submetidas à intervenção (MAZONI; FARIA; MANFREDO, 2009).</p><p>Na bola a parturiente consegue ficar sentada com a coluna bem alinhada, sem</p><p>desconforto, fazendo com que tenha elevação das endorfinas, reduzindo a</p><p>ansiedade e promovendo a satisfação da parturiente, pois a bola amolda o</p><p>corpo da gestante realizando movimentos verticais para cima e para baixo.</p><p>➢ Deambulação e mudança de posição: Verificou-se que o movimento e as</p><p>orientações das posições verticais são eficazes para melhorar a evolução da</p><p>fase ativa do trabalho de parto e que favorecem o parto vaginal, quando se faz</p><p>uma comparação com o grupo de parturientes que permaneceram sem</p><p>mobilidade. A adoção da posição vertical aumenta a tolerância da parturiente à</p><p>dor, evitando o uso de fármacos durante o trabalho de parto.</p><p>➢ Exercícios respiratórios e musicoterapia: Os exercícios respiratórios</p><p>auxiliam as mulheres no controle da dor durante as contrações no trabalho de</p><p>parto. O relaxamento permite que as mulheres reconheçam o seu corpo e suas</p><p>sensações, principalmente, a diferença entre relaxamento e contração, bem</p><p>como as melhores posições para relaxar durante o trabalho de parto (BRASIL,</p><p>2001).</p><p>A musicalidade trazendo aconchego e sensação de tranquilidade.</p>