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<p>LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E</p><p>URBANÍSTICA</p><p>AULA 6</p><p>Prof André Francisco Matsuno Frota</p><p>2</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>Nas aulas anteriores, você estudou as diretrizes das principais leis de</p><p>conservação ambiental nas cidades, fundamentais para as ações de</p><p>planejamento urbano. Agora você já pode identificar as interfaces das leis</p><p>urbanísticas e ambientais, que possibilitam a elaboração dos planos municipais</p><p>destinados à gestão do território e ao estabelecimento de medidas normativas,</p><p>com o propósito de assegurar a qualidade ambiental e o bem-estar da</p><p>população. Também conheceu instrumentos de controle e mitigação dos</p><p>impactos ambientais gerados pelas atividades antrópicas, por meio dos quais</p><p>ocorre a aplicação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento urbano</p><p>sustentável. Nesta aula, vamos apresentar cinco estudos de caso, com o objetivo</p><p>de evidenciar alguns conflitos socioambientais nas cinco regiões do país, para</p><p>que você seja capaz de correlacionar os conhecimentos adquiridos e os desafios</p><p>da aplicação da legislação brasileira.</p><p>TEMA 1 – IMPACTOS AMBIENTAIS NA ZONA FRANCA DE MANAUS/AM</p><p>(REGIÃO NORTE)</p><p>Inicialmente idealizada como Porto Livre em 1957, a Zona Franca de</p><p>Manaus (ZFM) foi criada pelo Decreto-Lei n. 288, de 1967, que reformulou o</p><p>modelo e instituiu incentivos fiscais para a implantação de um polo industrial,</p><p>comercial e agropecuário na Amazônia, com o objetivo de estimular o</p><p>desenvolvimento regional. Os empreendimentos da ZFM contam com diversos</p><p>incentivos, com redução ou isenção de tributos, além da venda de terrenos a</p><p>preços simbólicos no Polo Industrial de Manaus (PIM), com infraestrutura</p><p>completa. Em 2014, o Senado Federal aprovou a prorrogação dos incentivos</p><p>fiscais da ZFM até 2073. Durante os debates, muitos discursos associavam a</p><p>ZFM ao desenvolvimento sustentável e à proteção ambiental no estado. No</p><p>entanto, após 50 anos da implantação do PIM, o desafio no âmbito de</p><p>preservação ambiental ainda é grande, sobretudo no que se refere à gestão dos</p><p>resíduos e ao tratamento dos efluentes industriais.</p><p>3</p><p>Figura 1 – Setores urbanos e bairros: Manaus</p><p>Crédito: João Miguel.</p><p>O modelo de crescimento da ZFM foi estabelecido em duas etapas: i)</p><p>compreendida entre 1967 e 1990, baseava-se na substituição de importações e</p><p>tinha por objetivo reduzir a dependência externa de investimentos e de bens de</p><p>capital; ii) na segunda etapa, que começa em 1990 e segue até hoje, o projeto</p><p>de substituição de importações é atualizado, em decorrência da atração de</p><p>investidores externos, da internacionalização da indústria local e da expansão</p><p>regional da industrialização. Entre as companhias atraídas pela segunda fase de</p><p>industrialização da zona franca estão Honda, Nokia, Siemens e Samsung (Silva,</p><p>2015)1.</p><p>Os desafios que a ZFM apresenta estão relacionados ao horizonte que</p><p>essa região tem para a sustentabilidade. A ZFM é um exemplo de como o</p><p>desenvolvimento e a industrialização permitem que a sustentabilidade seja</p><p>pensada como projeto regional. Há estudos conduzidos pela Suframa, como o</p><p>“Impacto virtuoso do polo industrial de Manaus sobre a Floresta amazônica”, que</p><p>estabelecem relação entre o polo industrial e a prevenção ao desmatamento na</p><p>1 Veja fotos da industrialização da ZFM, 1960 e 1990, nos links:</p><p><https://idd.org.br/acervo/primeiros-galpoes-do-distrito-industrial/>;</p><p><https://d.emtempo.com.br/economia/202565/zfm-contara-com-industrias-da-area-da-saude-</p><p>na-pos-pandemia>. Acesso em: 16 out. 2020.</p><p>4</p><p>floresta amazônica. Cada ciclo de crescimento associado às indústrias da região</p><p>amazônica tem uma correlação com a diminuição do desmatamento (Silva,</p><p>2015).</p><p>Entretanto, apesar dessa correlação regional, a gestão interna dos</p><p>resíduos industriais gerados pela ZFM ainda é um desafio a ser superado.</p><p>Levantamento realizado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão</p><p>(JICA) indicou a falta de um plano de gerenciamento de resíduos em mais da</p><p>metade de cerca de 187 fábricas pesquisadas pelo estudo, o que indica que há</p><p>desafios próprios ao processo de industrialização na ZFM (Brianezi; Sorrentino,</p><p>2013).</p><p>TEMA 2 – CONFLITOS LEGAIS E IMPACTOS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE</p><p>EXTREMOZ/RN (REGIÃO NORDESTE)</p><p>Ao analisar os conflitos legais em áreas protegidas e os impactos</p><p>ambientais no município de Extremoz, no estado do Rio Grande do Norte, Barros</p><p>et al. (2018) destacam os problemas decorrentes do uso e da ocupação do solo,</p><p>dentre os quais: desmatamento e queima da vegetação de mata ciliar; ocorrência</p><p>de processos erosivos e assoreamento em corpos hídricos; possível perda de</p><p>biodiversidade pela extração de areia.</p><p>Em relação aos conflitos, constatou-se que 11% das áreas protegidas</p><p>estão ocupadas por atividades antrópicas. Segundo os autores, o crescimento</p><p>das cidades nas últimas décadas tem sido responsável pelo aumento da pressão</p><p>das atividades antrópicas sobre os recursos naturais. Os investimentos</p><p>imobiliários nas áreas de expansão urbana e o aumento da atividade turística no</p><p>litoral do município são responsáveis pelo crescimento econômico nos últimos</p><p>anos, à custa de degradação ambiental.</p><p>As Figuras 2 e 3 representam os mapas de Extremoz. A Figura 2 é uma</p><p>caracterização geográfica que informa a localização da cidade dentro do estado</p><p>brasileiro e do estado do Rio Grande do Norte, bem como um mapa com o limite</p><p>municipal circunscrito a uma imagem de satélite. Em estudos ambientais, a</p><p>caracterização geográfica do município é uma etapa introdutória ao</p><p>desenvolvimento do trabalho.</p><p>5</p><p>Figura 2 – Extremoz: caracterização geográfica</p><p>Crédito: João Miguel.</p><p>A Figura 3 representa um mapa temático que sintetiza as informações que</p><p>são objeto de estudo. No mapa, estão relacionadas duas camadas de</p><p>informação: áreas protegidas ocupadas e áreas protegidas não ocupadas. A</p><p>área hachurada em vermelho indica a parte protegida e, ao mesmo tempo,</p><p>ocupada. São extensas faixas de território com conflitos estabelecidos entre a</p><p>ocupação e a legislação ambiental e urbanística. Entre os conflitos encontrados,</p><p>estão áreas construídas em cima de dunas, faixas de mata nativa desbastadas</p><p>em áreas de preservação permanente e voçorocas entalhadas em faixas de</p><p>mata ciliar.</p><p>6</p><p>Figura 3 – Extremoz: mapa temático</p><p>Crédito: João Miguel.</p><p>Sintetizando, o estudo de Barros et al. (2018) demonstra que, apesar da</p><p>existência de uma legislação ambiental estabelecida, tanto em nível federal</p><p>quanto municipal, há conflitos socioambientais disseminados por todo território</p><p>brasileiro.</p><p>TEMA 3 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DE APARECIDA DE</p><p>GOIÂNIA/GOIÁS (REGIÃO CENTRO-OESTE)</p><p>Ribeiro (2013) realizou uma pesquisa no município de Aparecida de</p><p>Goiânia, localizado na região metropolitana de Goiânia. Segundo o autor, o</p><p>processo de urbanização foi influenciado por assentamentos promovidos pelo</p><p>poder público. As deficiências da estrutura institucional, aliadas à inobservância</p><p>de normas e legislações urbanísticas e às intervenções aleatórias dos governos</p><p>estadual e municipal, contribuíram para que a malha urbana se configurasse de</p><p>maneira descontínua, dispersa e inadequada. O trabalho buscou realizar a</p><p>integração sistematizada de dados para avaliar a qualidade ambiental no</p><p>município de Aparecida de Goiânia. Já Belizário (2014) identificou e avaliou os</p><p>7</p><p>impactos ambientais decorrentes da dinâmica espacial do município,</p><p>especificamente na bacia do córrego Pipa. Os resultados obtidos por meio das</p><p>pesquisas realizadas no município poderão ser utilizados para a tomada de</p><p>decisões de planejamento urbano e ambiental.</p><p>Figura 4 – Aparecida de Goiás</p><p>Crédito: João Miguel.</p><p>A metodologia utilizada por Belizário (2014) é o foco deste tema. Trata-se</p><p>da construção de indicadores de qualidade ambiental. Assim como existem</p><p>indicadores</p><p>de crescimento econômico e indicadores de desenvolvimento</p><p>humano, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico</p><p>(OECD) elaborou o indicador ambiental. O indicador baseia-se na ideia de</p><p>relacionar as pressões das atividades humanas com a mediação do estado sobre</p><p>essa pressão e as consequências dessa interação. O modelo pressão-estado-</p><p>resposta foi aplicado por Ribeiro (2013), com dois quadros que aplicam essas</p><p>dimensões nos solos, na água e na vegetação.</p><p>8</p><p>Quadro 1 – Modelo pressão-estado-resposta</p><p>Fonte: Ribeiro, 2013, p. 28.</p><p>O Quadro 2 avança no modelo estabelecido pelo Quadro 1, introduzindo</p><p>índices que expressam quantitativamente cada critério do modelo, em termos de</p><p>qualidade ambiental. Ao final do quadro, um valor médio relaciona todos os</p><p>demais e apresenta um número que pode ser comparado com outras futuras</p><p>avaliações. Por esses critérios, os valores mais próximos ao número 1 indicam</p><p>maior qualidade ambiental, enquanto os números mais próximos a 0 indicam</p><p>uma qualidade ambiental inferior (Ribeiro, 2013, p. 32).</p><p>Quadro 2 – Quadro modelo com índices</p><p>Fonte: Elaborado com base em Ribeiro, 2013.</p><p>9</p><p>Em resumo, o terceiro tema desta aula, em um estudo de caso, mostrou</p><p>a existência de metodologias de avaliação da qualidade ambiental. Trata-se aqui</p><p>de ferramentas quantitativas de verificação, capazes de correlacionar diferentes</p><p>formas de relação entre a ocupação urbana e a capacidade de o ambiente</p><p>absorver essa demanda e fornecer os serviços ecológicos para a população que</p><p>ali reside. No caso da cidade de Aparecida de Goiânia, o número encontrado foi</p><p>0,483, que indica uma baixa qualidade ambiental.</p><p>TEMA 4 – OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA: A EXPERIÊNCIA DE BELO</p><p>HORIZONTE/MG (REGIÃO SUDESTE)</p><p>A região do Isidoro, localizada na porção Norte de Belo Horizonte,</p><p>destaca-se por ser a única grande gleba ainda não parcelada do município.</p><p>Trata-se de uma área com cerca de 10 km², em quase sua totalidade de</p><p>propriedade particular, e de enorme relevância ambiental e cultural. Segundo</p><p>Caldas (2014), o Plano Urbano-Ambiental da Região do Isidoro trouxe três</p><p>alterações principais para a área, com o objetivo de garantir instrumentos de</p><p>planejamento e controle da ocupação, com alternativas para viabilizar a efetiva</p><p>preservação da região e disponibilizar grande parte para usufruto público: i)</p><p>aumento das áreas de Zona de Preservação Ambiental – ZPAM; ii) instituição da</p><p>Área de Diretrizes Especiais de Interesse Ambiental do Isidoro; iii) proposição</p><p>da Operação Urbana do Isidoro. No entanto, investimentos públicos realizados</p><p>recentemente pelo Governo do Estado, no chamado Vetor Norte, reforçaram a</p><p>pressão pela ocupação da Região.</p><p>10</p><p>Figura 5 – Isidoro</p><p>Crédito: João Miguel.</p><p>O objeto desse estudo de caso está concentrado no instrumento de</p><p>“operação urbana consorciada”. Trata-se de um dispositivo criado pela seção X</p><p>do Estatuto da Cidade. O art. 32 define esse instrumento como o conjunto de</p><p>intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a</p><p>participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores</p><p>privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas</p><p>estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental (Brasil, 2001).</p><p>A criação de uma área urbana consorciada é derivada de uma intenção</p><p>de transformação do território, expressa em um projeto urbano. O art. 33 da</p><p>mesma lei estabelece os parâmetros para tal ação:</p><p>Art. 33. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada</p><p>constará o plano de operação urbana consorciada, contendo, no</p><p>mínimo:</p><p>I – definição da área a ser atingida;</p><p>II – programa básico de ocupação da área;</p><p>III – programa de atendimento econômico e social para a população</p><p>diretamente afetada pela operação;</p><p>IV – finalidades da operação;</p><p>V – estudo prévio de impacto de vizinhança;</p><p>VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes</p><p>e investidores privados em função da utilização dos benefícios</p><p>11</p><p>previstos nos incisos I, II e III do § 2o do art. 32 desta Lei; (Redação</p><p>dada pela Lei nº 12.836, de 2013)</p><p>VII – forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado</p><p>com representação da sociedade civil.</p><p>VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários,</p><p>usuários permanentes e investidores privados, uma vez atendido o</p><p>disposto no inciso III.</p><p>Entre os requisitos exigidos pelo art. 33, destaca-se a exigência de</p><p>contrapartidas exigidas pelos “proprietários, pelos usuários permanentes e pelos</p><p>investidores privados” dos benefícios criados pelo plano urbano consorciado, o</p><p>que demonstra o perfil da economia estabelecida entre o setor público e o setor</p><p>privado na elaboração e no desenvolvimento desse tipo de intervenção urbana.</p><p>A Figura 6 ilustra como os instrumentos legais supracitados foram</p><p>aplicados à cidade de Isidoro. A legenda do mapa indica as unidades de</p><p>permissão construtivas elaboradas.</p><p>Figura 6 – Plano geral da operação urbana de Isidoro</p><p>Crédito: João Miguel.</p><p>Destacam-se três graus de proteção. O primeiro coincide com as áreas</p><p>verdes da região, como parques e RPPNs. O segundo coincide com áreas de</p><p>alta vulnerabilidade ambiental, como planícies de inundação. O terceiro, mais</p><p>permissivo, é o que tem os maiores atrativos para a intervenção do setor privado.</p><p>São as áreas que, em geral, justificam a formação dos planos de operação</p><p>12</p><p>urbana, pois concedem liberdades de exploração compartilhada entre o setor</p><p>privado e o público.</p><p>Sintetizando, a cidade de Isidoro, por meio de operação urbana</p><p>compartilhada, aplicou os mecanismos previstos pelo estatuto da cidade no</p><p>planejamento do espaço urbano. Mediante o zoneamento de uma área com alto</p><p>grau restritivo de ocupação, criou oportunidades de investimento privado na</p><p>região, oferecendo oportunidades de intervenção público-privada no território.</p><p>TEMA 5 – O CASO COSTÃO DO SANTINHO RESORT EM FLORIANÓPOLIS/SC</p><p>(REGIÃO SUL)</p><p>O Costão do Santinho Resort está localizado no extremo nordeste da Ilha</p><p>de Santa Catarina, na Praia do Santinho. O estudo de caso sobre o resort,</p><p>proposto por Lopes (2015), busca analisar a dinâmica socioambiental instaurada</p><p>pela implantação de grandes empreendimentos turísticos em Florianópolis. A</p><p>hipótese levantada pelo autor é a de que</p><p>existe uma tendência à efetivação dos interesses dos grandes</p><p>empreendimentos turísticos em Florianópolis, que afronta as</p><p>legislações ambiental e urbanística, impacta de forma irreversível o</p><p>meio ambiente, descaracteriza as comunidades tradicionais e acentua</p><p>a segregação socioespacial com a legitimação do Poder Público.</p><p>(Lopes, 2015)</p><p>A pesquisa foi feita com base em trabalhos de campo, nos pareceres do</p><p>Estudo de Impacto Ambiental – EIA e do Relatório de Impacto ao Meio Ambiente</p><p>– RIMA, bem como na Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público</p><p>Federal contra o Costão do Santinho Empreendimentos Turísticos.</p><p>Figura 7 – Costão do Santinho Resort</p><p>Crédito: Paulo Vilela/Shutterstock.</p><p>13</p><p>O último estudo de caso selecionado toma como exemplo o projeto</p><p>imobiliário criado no Costão do Santinho, em Florianópolis, uma área com</p><p>potencial de exploração pelo setor privado, mas localizada em uma região de</p><p>grande importância ambiental. O estabelecimento do resort, o plano ambiental</p><p>produzido, a relação com a prefeitura e o papel do Ministério Público, ao longo</p><p>de toda a obra, são ilustrativos dos conflitos que a legislação ambiental e</p><p>urbanística procura regular. Trata-se de um projeto disputado, econômica e</p><p>judicialmente, que representa o perfil de conflitos que queremos evidenciar. A</p><p>norma existe para todos os setores da sociedade, mas sua aplicação depende</p><p>da jurisprudência, dos princípios gerais do direito e, sobretudo, dos diversos</p><p>interesses envolvidos em estabelecimentos e</p><p>projetos construtivos.</p><p>NA PRÁTICA</p><p>Agora, vamos praticar! Escolha um dos estudos de caso apresentados,</p><p>de preferência da região brasileira em que você tem maior vivência (ou sobre a</p><p>qual você tem curiosidade de aprofundar o seu conhecimento), e siga o seguinte</p><p>roteiro de investigação:</p><p>1. Elabore um quadro analítico contendo as informações indicadas no</p><p>modelo:</p><p>a. Objeto de estudo do caso selecionado;</p><p>b. Recorte territorial (município, cidade, bairro, bacia hidrográfica etc.)</p><p>e localização (estado, região etc.) da área de estudo;</p><p>c. Problemas/conflitos socioambientais na área de estudo;</p><p>d. Legislações pertinentes ao estudo de caso selecionado;</p><p>e. Descrição da legislação;</p><p>f. Relação com a área de estudo.</p><p>2. Além do estudo de caso da região que você selecionou, amplie sua</p><p>pesquisa e selecione mais um conflito socioambiental, ou quantos</p><p>considerar importante para ampliar os conhecimentos adquiridos na</p><p>disciplina. Elabore um quadro comparativo dos estudos de caso</p><p>selecionados.</p><p>14</p><p>Quadro 3 – Modelo para estudo de caso</p><p>ESTUDO DE CASO 1: INSERIR TÍTULO</p><p>Objeto de</p><p>estudo</p><p>Recorte</p><p>territorial e</p><p>localização</p><p>Problemas/conflitos</p><p>socioambientais</p><p>Legislações</p><p>pertinentes</p><p>Descrição da</p><p>legislação</p><p>Relação com</p><p>a área de</p><p>estudo</p><p>FINALIZANDO</p><p>Figura 8 – Resumo da aula</p><p>15</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BARROS, J. D. et al. Conflitos legais e impactos ambientais no município de</p><p>Extremoz, RN, Nordeste do Brasil. Revista de Geociências do Nordeste, Natal,</p><p>v. 4, n. 1, p. 1-20, jul. 2018. Disponível em:</p><p><https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/13249>. Acesso em: 16</p><p>out. 2020.</p><p>BELIZÁRIO, W. S. Impactos ambientais decorrentes da expansão urbana no</p><p>córrego Pipa em Aparecida de Goiânia. Revista Mirante, Anápolis, v. 7, n. 2, p.</p><p>58-77, dez. 2014. Disponível em:</p><p><https://www.revista.ueg.br/index.php/mirante/article/view/3173>. Acesso em:</p><p>16 out. 2020.</p><p>BRASIL. Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Diário Oficial da União, Poder</p><p>Legislativo, Brasília, DF, 11 jul. 2001.</p><p>BRIANEZI, T.; SORRENTINO, M. A ambientalização como estratégia de</p><p>sobrevivência: o caso da Zona franca de Manaus. Revista Pós. Ci.Soc., v. 10,</p><p>n. 20, jul./dez. 2013. Disponível em:</p><p><https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rj</p><p>a&uact=8&ved=2ahUKEwjV7rP2-</p><p>ujrAhWxLLkGHab3Cyk4ChAWMAl6BAgKEAE&url=http%3A%2F%2Fwww.peri</p><p>odicoseletronicos.ufma.br%2Findex.php%2Frpcsoc%2Farticle%2Fdownload%2</p><p>F2813%2F2703&usg=AOvVaw3zgHFdSJ8hJ0NTj5Aun3Fo>. Acesso em: 16</p><p>out. 2020.</p><p>CALDAS, M. F. Instrumentos Urbanísticos para Sustentabilidade de Áreas de</p><p>Preservação Ambiental: o caso de Belo Horizonte/MG. In: Seminário Nacional</p><p>sobre o Tratamento de Áreas de Preservação Permanente em Meio Ambiente e</p><p>Restrições Ambientais do Parcelamento do Solo, 3., 2014, Belém do Pará.</p><p>Anais... Universidade Federal do Pará, Belém, p. 1-11, 2014. Disponível em:</p><p><http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais/ARQUIVOS/GT4-317-128-</p><p>20140602001501.pdf>. Acesso em: 16 out. 2020.</p><p>LOPES, G. B. D. Legislação ambiental e urbanística no Brasil: o caos do Costão</p><p>do Santinho Resort em Florianópolis-SC. Revista Percursos, Florianópolis, v.</p><p>https://www.revista.ueg.br/index.php/mirante/article/view/3173</p><p>http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais/ARQUIVOS/GT4-317-128-20140602001501.pdf</p><p>http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais/ARQUIVOS/GT4-317-128-20140602001501.pdf</p><p>16</p><p>16, n. 32, p. 121-142, set./dez. 2015. Disponível em:</p><p><http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/19847246163</p><p>22015121>. Acesso em: 16 out. 2020.</p><p>RIBEIRO, T. G. Avaliação da Qualidade Ambiental no município de</p><p>aparecida de Goiânia. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de</p><p>Goiânia, 2013. Disponível em:</p><p><https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/3560/5/Disserta%c3%a7%c3%</p><p>a3o%20-%20Tiago%20%20Godoi%20Ribeiro%20-%202013.pdf>. Acesso em:</p><p>16 out. 2020.</p><p>SILVA, L. O. Desenvolvimento sustentável e zona franca de Manaus.</p><p>Constituição, Economia e Desenvolvimento. Revista da Academia Brasileira</p><p>de Direito Constitucional, Curitiba, v. 7, n. 13, p. 423-440, jul.-dez. 2015.</p><p>Disponível em: <http://abdconst.com.br/revista14/desenvolvimentoLuiz.pdf>.</p><p>Acesso em: 16 out. 2020.</p><p>http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724616322015121</p><p>http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724616322015121</p>