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<p>Fundamentos de farmacologia e toxicologia</p><p>(parte 1)</p><p>Química aplicada – 3a Série</p><p>Química aplicada</p><p>Aula 3</p><p>6</p><p>3</p><p>4</p><p>Você está aqui!</p><p>7Introdução à química</p><p>forense</p><p>Investigação criminal</p><p>e projeto de</p><p>investigação forense</p><p>Doping esportivo</p><p>Investigação criminal</p><p>Mapa do</p><p>componente</p><p>Projeto de</p><p>investigação</p><p>forense</p><p>Toxicologia</p><p>5Investigação</p><p>criminal</p><p>2</p><p>1</p><p>Objetivo da Aula</p><p>Recursos DidáticosHabilidades</p><p>Duração da Aula</p><p>45 minutos.</p><p>Conteúdo</p><p>• Avaliar os fundamentos de farmacologia e</p><p>toxicologia.</p><p>• Química Analítica.</p><p>• Vídeos;</p><p>• Slides;</p><p>• Experiência;</p><p>• Artigos.</p><p>• EMIFCNT03 – Selecionar e sistematizar, com</p><p>base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,</p><p>exploratória, de campo, experimental etc.) em</p><p>fontes confiáveis, informações sobre a</p><p>dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de</p><p>processos tecnológicos, identificando os</p><p>diversos pontos de vista e posicionando-se</p><p>mediante argumentação, com o cuidado de</p><p>citar as fontes dos recursos utilizados na</p><p>pesquisa e buscando apresentar conclusões</p><p>com o uso de diferentes mídias.</p><p>Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Carl_von_Steuben_-_Mort_de_Napol%C3%A9on_-_Arenenberg.jpg.</p><p>Acesso em: 2 jun. 2024.</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Carl_von_Steuben_-_Mort_de_Napol%C3%A9on_-_Arenenberg.jpg</p><p>Primeiras</p><p>ideias</p><p>O que você sabe sobre a vida e a morte de Napoleão Bonaparte?</p><p>Quais métodos você acha que os cientistas podem usar para</p><p>investigar a causa da morte de uma figura histórica?</p><p>Que tipos de substâncias podem ser usadas como veneno, e como</p><p>elas poderiam ser detectadas muitos anos depois?</p><p>De surpresa</p><p>Ponto de</p><p>partida</p><p>Envenenado ou não? A morte de Napoleão gera até hoje</p><p>muita discussão. Vamos investigar e descobrir a reviravolta</p><p>sobre a verdade da morte de Napoleão Bonaparte por meio</p><p>dos conhecimentos da Química Forense!</p><p>Qual pode ser o verdadeiro motivo da morte de Napoleão</p><p>Bonaparte?</p><p>Alguns compostos químicos podem afetar a saúde humana. Como</p><p>isso pode acontecer?</p><p>Há diversos teste químicos para detectar substâncias, quais você</p><p>conhece?</p><p>Virem e</p><p>conversem</p><p>Construindo</p><p>o conceito</p><p>Vamos investigar e tentar resolver o grande dilema sobre a morte de</p><p>Napoleão Bonaparte. Assista ao vídeo abaixo:</p><p>O vídeo traz algumas informações importantes e, a partir delas, é possível levantar algumas hipóteses</p><p>do que teria causado a morte de Napoleão Bonaparte?</p><p>O que se sabe sobre as condições da Casa Longwood, onde ele viveu seus últimos dias? Essa</p><p>informação é relevante para nossa investigação? E o arsênio, o que se sabe sobre ele?</p><p>Registre suas</p><p>respostas</p><p>Registro</p><p>NERDOLOGIA. O império e a morte de Napoleão | Nerdologia. Disponível em:</p><p>https://youtu.be/7ea6jgBzxco?si=hiTaRH2KjYNyR71m. Acesso em: 28 jun. 2024.</p><p>https://youtu.be/7ea6jgBzxco?si=hiTaRH2KjYNyR71m</p><p>https://youtu.be/7ea6jgBzxco?si=hiTaRH2KjYNyR71m</p><p>Construindo</p><p>o conceito Napoleão Bonaparte sofreu com uma dor</p><p>agonizante que o matou em 1821. A causa da morte</p><p>foi registrada como câncer de estômago.</p><p>Na época, Napoleão estava sendo detido pelos</p><p>ingleses em Santa Helena. Suspeitava-se de</p><p>contaminação por arsênio. Tal envenenamento era</p><p>uma possibilidade que causaria sintomas</p><p>semelhantes aos do câncer de estômago.</p><p>Acredita-se que muitas pessoas tenham morrido de</p><p>intoxicação alimentar quando o arsênio não era</p><p>facilmente detectável no corpo.</p><p>Felizmente, uma amostra de cabelo de Napoleão,</p><p>que foi preservada, foi analisada recentemente, e a</p><p>presença de arsênio foi confirmada.</p><p>Como foi possível chegar a essa conclusão?</p><p>Disponível em:</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54</p><p>/Napoleon_Bonaparte_1812.jpg. Acesso em: 28 jun. 2024.</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Napoleon_Bonaparte_1812.jpg</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Napoleon_Bonaparte_1812.jpg</p><p>Construindo</p><p>o conceito</p><p>• O arsênio forma fortes ligações com aminoácidos que contêm</p><p>enxofre, alterando proteínas e interferindo no funcionamento das</p><p>enzimas. Uma parte do arsênio pode ser excretada, embora o</p><p>arsênio incorporado na estrutura das proteínas do cabelo e das</p><p>unhas permaneça como um registro até ser perdido pelo</p><p>crescimento normal ou corte;</p><p>• O cabelo permanecerá quimicamente inalterado por séculos –</p><p>mesmo milênios – nas condições certas. É essa permanência que</p><p>é tão benéfica para a análise forense muitos anos após a morte,</p><p>como no nosso exemplo de Napoleão.© Pixabay</p><p>Construindo</p><p>o conceito Detecção do arsênio – Teste de Marsh</p><p>Até que o químico inglês James Marsh demonstrasse seu teste para</p><p>arsênio, pequenas quantidades de arsênio não podiam ser detectadas. O</p><p>teste de Marsh representou um grande passo na aplicação da química à</p><p>investigação criminal.</p><p>O teste é muito sensível. Nele, compostos de arsênio reagem com o gás</p><p>hidrogênio formado pela reação do zinco em ácido. O arsênio e o</p><p>hidrogênio formam arsina (AsH3), e esse gás é passado através de um</p><p>pequeno tubo que é aquecido. O aquecimento resulta na decomposição</p><p>térmica da arsina para formar arsênio, que se deposita como uma</p><p>mancha dentro do tubo.</p><p>O tamanho da mancha formada pode ser comparada com a quantidade</p><p>de arsênio, por meio de padrões com quantidades conhecidas.</p><p>Projeto</p><p>Mantenham sempre o diário de bordo e o glossário atualizados. Incluam as</p><p>atividades realizadas nesta aula. Registrem o que aprenderam até aqui!</p><p>Disponível em:</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marsh_test_app</p><p>aratus.jpg. Acesso em: 28 jun. 2024.</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marsh_test_apparatus.jpg</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marsh_test_apparatus.jpg</p><p>Construindo</p><p>o conceito Análise por ativação neutrônica (NAA)</p><p>Hoje em dia, temos outras técnicas para análise de arsênio. Entre elas, destaca-se a</p><p>análise por ativação com nêutron (NAA). Recentemente, a NAA foi utilizada para</p><p>analisar amostras do cabelo de Napoleão que haviam sido preservadas, por meio</p><p>de amostras coletadas logo após sua morte e amostras anteriores, quando ele</p><p>ainda estava vivo. Como o método não é destrutivo, artefatos históricos podem ser</p><p>examinados sem sofrer danos.</p><p>Ao usar o NAA para analisar uma amostra, os nêutrons bombardeiam a amostra,</p><p>interagindo com isótopos estáveis do elemento, formando núcleos radioativos. Isso</p><p>significa que é possível identificar os núcleos presentes.</p><p>Embora o NAA não seja destrutivo, a técnica deixa as amostras radioativas por</p><p>anos, o que requer cuidados especiais de manuseio e armazenamento.</p><p>Sobre a técnica NAA no site do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares</p><p>(IPEN) da Universidade de São Paulo (USP).</p><p>LAN (ipen.br)</p><p>Saiba mais</p><p>Construindo</p><p>o conceito O papel da química analítica na investigação</p><p>A química analítica é o ramo da química que se dedica ao desenvolvimento e</p><p>aperfeiçoamento de métodos de identificação, separação e quantificação de uma</p><p>substância numa amostra a analisar, com base nas suas propriedades físico-</p><p>químicas, e divide-se em duas vertentes:</p><p>Tome nota</p><p>A química analítica divide-se em análise qualitativa e análise quantitativa. Essas divisões</p><p>são essenciais para aplicações em diversas áreas, como controle de qualidade, pesquisa</p><p>e desenvolvimento, e investigações forenses.</p><p>Química analítica qualitativa: foca na identificação dos componentes químicos</p><p>presentes em uma amostra. Técnicas como a cromatografia e a espectroscopia</p><p>são comumente utilizadas para detectar e identificar substâncias;</p><p>Química analítica quantitativa: envolve a determinação da quantidade ou</p><p>concentração de um componente específico em uma amostra. Métodos como</p><p>titulação, gravimetria e análise instrumental (por exemplo, espectrometria de</p><p>massa) são usados para quantificar substâncias.</p><p>© Pixabay</p><p>Colocando</p><p>em prática</p><p>Recurso digital</p><p>Desafio final</p><p>Vocês estão prestes a embarcar em uma emocionante jornada investigativa! Nesta</p><p>atividade, transformaremos a sala de aula em um Escape Room de química</p><p>forense, onde terão a missão de resolver o mistério da morte de Napoleão</p><p>Bonaparte.</p><p>Dica: Utilizem os conhecimentos</p><p>adquiridos nas aulas de química para analisar</p><p>pistas, interpretar resultados e concluir se Napoleão foi envenenado com arsênio</p><p>durante seu exílio.</p><p>Acesse em:</p><p>https://view.genially.com/667c5780567d090013387ec7/interactive-content-breakout-</p><p>misterioso-o-caso-de-napoleao-bonaparte</p><p>https://view.genially.com/667c5780567d090013387ec7/interactive-content-breakout-misterioso-o-caso-de-napoleao-bonaparte</p><p>https://view.genially.com/667c5780567d090013387ec7/interactive-content-breakout-misterioso-o-caso-de-napoleao-bonaparte</p><p>O que nós</p><p>aprendemos</p><p>hoje?</p><p>© Getty Images</p><p>A química analítica é crucial na investigação criminal, pois permite</p><p>a análise detalhada de evidências coletadas em cenas de crime,</p><p>fornecendo provas científicas para resolvê-los.</p><p>A química analítica qualitativa identifica as substâncias presentes</p><p>em uma amostra. No contexto forense, isso pode incluir a</p><p>identificação de drogas, fibras ou resíduos de pólvora em uma</p><p>cena de crime. Técnicas como testes de cor e espectrometria</p><p>ajudam os cientistas a determinarem a composição das</p><p>evidências.</p><p>A análise forense envolve a coleta, preservação e análise</p><p>laboratorial de amostras, seguida pela interpretação dos</p><p>resultados, garantindo a precisão e integridade das evidências</p><p>apresentadas em investigações criminais.</p><p>Então ficamos assim...</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>Referências da aula</p><p>PORTAL IDEA. Introdução à Toxicologia Forense: Apostila 04. Disponível em:</p><p>https://portalidea.com.br/cursos/introduo--toxicologia-forense-apostila04.pdf.</p><p>Acesso em: 22 jun. 2024.</p><p>REVISTA ANALYTICA. A química analítica e a ciência forense. Disponível em:</p><p>https://revistaanalytica.com.br/a-quimica-analitica-e-a-ciencia-forense/.</p><p>Acesso em: 24 jun. 2024.</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. TraNSPor: Módulo 5 – Material Complementar.</p><p>Disponível em:</p><p>https://transpor.senad.ufsc.br/TraNSPor_M5_Material%20complementar_Reoferta.pdf.</p><p>Acesso em: 22 jun. 2024.</p><p>https://portalidea.com.br/cursos/introduo--toxicologia-forense-apostila04.pdf</p><p>https://revistaanalytica.com.br/a-quimica-analitica-e-a-ciencia-forense/</p><p>https://transpor.senad.ufsc.br/TraNSPor_M5_Material%20complementar_Reoferta.pdf</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p>