Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>RESUMO EXECUÇÃO PENAL</p><p>DIREITO EM EXECUÇÃO PENAL.</p><p>· CF/88</p><p>· TRATADOS INTERNACIONAIS</p><p>· CP, COO, LCH</p><p>· OUTRAS LEIS, DECRETOS, RESOLUÇÕES. PRINCIPIOS E DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS</p><p>· ART. 1º III – dignidade da pessoa humana;</p><p>· ART. 4º II – direitos humanos;</p><p>· ART. 5º II c/c XXXIX – legalidade - principio geral.</p><p>· ART. XLVI – individualização da pena + medida de segurança + restrições de direitos.</p><p>INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA</p><p>1ª FASE: legislativa – abstrata.</p><p>2ª FASE: judicial – concreta/sentença</p><p>*LCH – lei de crimes hediondos</p><p>Pena inicial fechado – STF declarou inconstitucional – o juiz que deve estabelecer e não o legislador – o juiz que individualiza as penas a partir do caso concreto.</p><p>3ª FASE: executiva – executando a sentença Administrativa: diretor prisional – diretor que estabelece Judicial: Juiz – juiz que estabelece.</p><p>SISTEMA DE PRO TEÇÃO DE DIREITOS HUMANOS</p><p>· GLOBAL/UNIVERSAL – ONU</p><p>· REGIONAL/INTERAMERICANO GLOBAL</p><p>1. Declaração universal dos direitos humanos;</p><p>2. Regras mínimas para tratamento de reclusos – 1955 – após as guerras regras de Mandela – atualizada em 2015;</p><p>3. Pacto internacional dos direitos civis e políticos – 1966 DUAS CORTES PARA JULGAMEN TO</p><p>1ª – CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA: julga Estados Membros; 2ª – TRIBUNAL PENA INTERNACIONAL: julga pessoas.</p><p>SISTEMA REGIONAL/INTERAMERICANO – OEA</p><p>1. Convenção americana dos direitos humanos – 1992 – Pacto de San Jose de Costa Rica;</p><p>2. Comissão interamericana de direitos humanos – sede em Washington DC.</p><p>3. Corte interamericana de direitos humanos – sede em San Jose ( costa Rica)</p><p>Julga somente Estados como por exemplo o Brasil – lei Maria da penha – estado de são Paulo rebelião de Araraquara.</p><p>NOÇÕES DE DP E DPP</p><p>PRISÃO PROVISÓRIA (processual ou cautelar)</p><p>· Temporária: lei 7960</p><p>· Flagrante 301 á 310 CPP – pré cautelar lei 12403/11</p><p>· Preventiva	flagrante</p><p>-------pronúncia art. 413 § 3º</p><p>-------sentença recorrível art. 387§único PRISÃO DEFINITIVA ( pena ou sanção)</p><p>· Sentença condenatória ou definitiva – art. 105 LEP</p><p>*Prisão em segundo grau – não é prisão cautelar, nem prisão definitiva, pois ainda não transitou em julgado, sem culpabilidade comprovada.</p><p>CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS – CF E LEI 8072/90</p><p>DEFINIÇÃO DE CH: são aqueles que pela forma de execução ou gravidade, são repugnantes, bárbaros, sórdidos, asquerosos causando imensa repulsa.</p><p>*homicídio qualificado pode ser considerado crime hediondo. SISTEMAS· LEGAL – adotado pelo Brasil</p><p>· JUDICIAL</p><p>· MISTO</p><p>ART. 5º XLII CF – trafico/tortura/terrorismo LEI 8072/90 – ROL TAXATIXO</p><p>A lei estabelece em seu rol taxativo os crimes que são considerados hediondos, por isso o sistema no Brasil é o Legal.</p><p>*Tráfico privilegiado o STF retirou do rol de crimes hediondos – seria uma mudança para o sistema misto?</p><p>Crimes hediondos: rol taxativo no art. 1º caput lei 8072.</p><p>Equiparados: T.T.T – estabelecidos no art. 5º XLVII – tortura, trafico e terrorismo. CONSEQUÊNCIAS PROCESSUAIS</p><p>· INAFIANSÁVEL: porem cabe liberdade provisória sem fiança;</p><p>· INSUCETÍVEL A GRAÇA E ANISTIA: tem ação de inconstitucionalidade tramitando no STF. (indulto para CH)</p><p>· REGIME INTEGRAL FECHADO: inconstitucional</p><p>· REGIME INICIAL FECHADO : 2012 STF declarou inconstitucional HC 111840.</p><p>· VEDAÇÃO EM PENA RIVATIVA DE LIBERDADE EM PENA</p><p>RESTRITIVA DE DIREITOS: art. 33§4º lei 11343/06 – HC 97256 RS E REOLUÇÃO 5º SF.</p><p>· REQUISITOS OBJETIVOS DIFERENCIADOS PARA OBTENÇÃO DE</p><p>BENEFÍCIOS</p><p>CRIMES HEDIONDOS/EQUIPARADOS</p><p>· INAFIANSÁVEL: porem cabe liberdade provisória sem fiança;</p><p>· INSUCETÍVEL A GRAÇA E ANISTIA: tem ação de inconstitucionalidade tramitando no STF. (indulto para CH)</p><p>· REGIME INTEGRAL FECHADO: inconstitucional</p><p>· REGIME INICIAL FECHADO : 2012 STF declarou inconstitucional HC 111840.</p><p>· VEDAÇÃO EM PENA RIVATIVA DE LIBERDADE EM PENA RESTRITIVA DE DIREITOS: art. 33§4º lei 11343/06 – HC 97256 RS E REOLUÇÃO 5º SF.</p><p>INSUCETÍVEL DE</p><p>·</p><p>ANISTIA: (CF E LCH)</p><p>· GRAÇA: (CF E LCH)</p><p>· INDULTO: (LCH)</p><p>2 CORREN TES: graça: individual e o indulto é coletivo. PREVALECE NOS TRIBUNAIS QUE O INDULTO E INSUCETÍVEL.</p><p>ROL TAXATIVO DO ARTIGO 1º LCH.</p><p>I – HOMICÍDIO: SIMPLES E QUALIFICADO</p><p>Simples: quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio; Qualificado: é crime hediondo.</p><p>IA- lesão corporal dolosa: gravíssima ou resultado morte.</p><p>*segurança pública: autoridades ou familiares de agentes públicos – foi criado para proteção.</p><p>II- LATROCÍNIO: ART. 157 §3º PARTE FINAL- só será crime hediondo se o resultado final for morte, se for somente lesão corporal não será CH.</p><p>EQUIPARADOS</p><p>TORTURA: LEI 9455/97- pode ser cometido por qualquer pessoa se for agente publico será majorado.</p><p>TRÁFICO : LEI 11343/06 ART. 33 – é equiparado - Os demais crimes associados ao trafico não são equiparados.</p><p>TERRORISMO: LEI 7170/83 recepcionada? LEI 13260/16 O ART. 20 da lei 7160 – muito vaga por ser abstrata.</p><p>REINCIDÊNCIA – ART 61 I, 63 3 64 CP E 7º LCH</p><p>Período depurativo – art 64 – começa a contar a partir do livramento condicional, após o livramento 5 anos.</p><p>· Contravenção+ crime: não haverá reincidência – única possibilidade</p><p>· Contravenção+contravenção: reincidência</p><p>· Crime+contravenção: reincidência</p><p>· Crime+crime: reincidência.</p><p>DETRAÇÃO – ART. 42 CP E 387§2º CPP.</p><p>Toda custodia provisória antes do cumprimento da pena antes do transito em julgado será abatida. – deve haver nexo entre a custodia e a pena: cada tempo de prisão provisória era abatido no seu processo.</p><p>* TODOS os crimes que cometerem após a primeira condenação pode-se aproveitar para efeito de detração: mesmo se for absolvido em algum processo.</p><p>Conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial, pode se detrair período de prisão ocorrido em outro processo em que a pessoa tenha sido absolvida ou decretada extinta a punibilidade, desde que o mesmo crime pela qual se cumpre pena atualmente, tenha ocorrido antes do período que se pretende detrair.</p><p>Detração</p><p>Art’s. 42 CPP, 387 §2º CPP</p><p>*Multa e PRD’s (alternativa)</p><p>A princípio não seria possível aplicar detração penal em pena de multa ou pena alternativa. Mas na doutrina isso seria possível, pois se aplicou a detração para crimes mais graves, porque não se aceitaria para crimes menos gravoso.</p><p>*Medidas Cautelares diversas da prisão:A doutrina trás a possibilidade de detração nestes casos. Na</p><p>jurisprudência não são muito aceitos.</p><p>-Prisão domiciliar</p><p>-Recolhimento noturno</p><p>-Monitorame nto eletrônico</p><p>· Na prisão domiciliar é possível a detração;</p><p>· No recolhimento noturno o abatimento deveria ser parcial, somente o período noturno; A discussão agora é a proporção do tempo que ia abater, se de forma integral ou parcial.</p><p>· Segundo o art. 387 §2º CPP, seria progressão de regime ou regime inicial? Depende do caso concreto.</p><p>Processo -Conhecimento</p><p>-Execução</p><p>Recebida a inicial acusatória começa o processo em si.</p><p>Depois do transito em julgado inicia-se a faze de execução penal. Mas, pode se iniciar também a partir da sentença ou do acórdão.</p><p>O STF admite que é constitucional a prisão para cumprimento da pena antes do transito julgado, ou seja, após condenação de 2º grau. É um tema complexo nos casos em que não há requisitos de cautelaridade.</p><p>Pois se a prisão se torna sem fundamento, pois prisão por meio de requisitos cautelares já existia no nosso ordenamento. O que não existia era o acusado começar a cumprir a pena logo após condenação em 2º grau, porém não tem requisitos de cautelaridade.</p><p>Execução Penal – LEP 7210/84</p><p>Conceito: Efetiva disposição contida na sentença condenatória ou na Lei. Efetiva o que foi satisfeito pela pretensão punitiva.</p><p>Duplo objetivo > art. 1º LEP</p><p>· retributivo e ressocializar.</p><p>Natureza Jurídica</p><p>Está submetido a vários princípios referentes ao processo. Pode ser hibrida ou</p><p>mista.</p><p>· Tem natureza administrativa e jurisdicional. A maioria da doutrina reconhece a natureza jurídica jurisdicional.</p><p>Juiz Competente - Competência - art. 2º LEP</p><p>· Condenado</p><p>*Justiça Comum – Estadual, Federal.</p><p>*Justiça militar</p><p>*Justiça Eleitoral</p><p>-> A competência será determinada de acordo com a pena privativa de liberdade e o</p><p>local onde está recolhido.</p><p>A competência pode ser alterada</p><p>de acordo com o local onde o preso está recolhido. Art. 2º, § único, LEP e Súmula 192 STJ.</p><p>Ex: Está recolhido em estabelecimento da justiça comum, mas foi condenado pela Justiça Militar, a execução será feita pela Justiça Comum.</p><p>· Isso se aplica em todas as justiças.</p><p>Exceções:</p><p>-Pena privativa de liberdade imposta pelo STF, o STF pode delegar sua competência;</p><p>-Pena alternativa ( PRD ), verificar de onde é a condenação (âmbito jurisdicional) . Então, se a condenação é da justiça estadual, então a justiça estadual devera executar tal PRD.</p><p>* Porém, o âmbito administrativo poderia variar a competênc ia.</p><p>Classificação dos presos:</p><p>· Princípio da individualização da pena na fase executiva; art’s. 5º a 9º da LEP</p><p>· Elaboração Programa individualizador: começa com o trânsito em julgado ou execução provisória da pena. Essa classificação é feita pelas unidades prisionais, presidida pelo diretor geral do estabelecimento.</p><p>Classificação (art’s 5º a 9º LEP)</p><p>· Programa individualizador da pena art. 5º, XLVI CF/88</p><p>A lei permite no caso concreto traçar a melhor forma possível de executar a pena.</p><p>· Membros da CTC:</p><p>· diretor</p><p>· 2 chefes</p><p>· psiquiatra</p><p>· psicólogo</p><p>· assistente social</p><p>Essa comissão separa os presos por sexo, escolaridade, entre outros. A obrigação do Estado é fazer uma proposta de ensino/ educação.</p><p>Exame Criminológico – art 8º LEP</p><p>Esse exame não é o mesmo do que se faz na progressão de regime. Esse exame previsto no art. 8º da LEP é obrigatório em regime fechado e facultativo e regime semi- aberto. É um exame para o programa individualização da pena.</p><p>Para fins de benefícios não faz exames criminológicos. Regra geral basta declaração de bom comportamento.</p><p>S.V 26 STF -> deixa claro que o juiz da execução pode pedir exame para progressão de regime, mas deve fundamentar.</p><p>S. 429 STJ -> mesmo pensamento.</p><p>· A falta do programa não afeta só o preso, mas também a sociedade. Prejudica os dois lados.</p><p>Identificação do sentenciado</p><p>· Datiloscópica</p><p>· Fotografia, sinais</p><p>· Perfil genético art. 9º, A LEP</p><p>É apenas obrigado a ceder material genético. Ex: fio de cabelo.</p><p>A finalidade é servir futuras investigações criminais. Criar banco de dados para futuras investigações e identificar o possível criminoso.</p><p>Assistência a favor do sentenciado</p><p>Art’s. 10 a 27 da LEP</p><p>· Material (alimentos, vestuários e instalações higiênicas art. 12 LEP. O Estado admite ser suprida essa assistência para a família).</p><p>· Saúde (preventiva ou curativa. A princípio deve ser cuidado dentro da prisão, mas na falta de médicos o diretor autoriza o tratamento fora da prisão. Se o sentenciado quiser pode arcar com seus gastos médicos).</p><p>· Jurídica: o sentencia pode se quiser contratar o advogado mesmo que o Estado lhe forneça defensor público.</p><p>· Educacional: (Lei 13.163/15);</p><p>· Assistente social: Auxilia os presos e seus familiares. Ex: direito previdenciário – auxilio reclusão para os descendentes do preso. O preso deve ter contribuído para a previdência.</p><p>Se ele não contribuir com a previdência e a família não tem condições, pode ter assistência do Estado. Ex: bolsa família.</p><p>· Religiosa;</p><p>· Art. 26 LEP (liberado definitivo pelo prazo de 1 ano a contar da saída e liberado condicional durante o período de prova) e art.27 LEP. O serviço de assistência social colaborara com o egresso para a obtenção de trabalho.</p><p>Trabalho</p><p>Art’s. 28 a 37 LEP/ art.39 CP e S. 40 STJ</p><p>· O preso tem direito de trabalhar. E tem dever, em relação ao preso condenado, e pode cometer falta grave se negar fazer o trabalho lhe atribuído. O preso sem condenação não é obrigado a trabalhar.</p><p>· Trabalho externo = também pode ser para sentenciado do regime fechado, desde</p><p>que, tenha cumprido 1/6 da pena.</p><p>· O sentenciado no semi-aberto não precisa cumprir 1/6 da pena (há divergência)</p><p>· Condenado é obrigado a trabalhar.</p><p>· Provisório não é obrigado a trabalhar</p><p>· Quem autoriza é o diretor da prisão, excepcionalmente pode o juiz autorizar, via de regra o juiz não interfere.</p><p>· É uma medida administrativa, ele verifica se o condenado pode ou não exercer a função com a vaga.</p><p>· Por meio do trabalho o condenado pode remir seu tempo de pena.</p><p>· Regime semi-aberto pode trabalhar durante o dia, e volta para a prisão, só pode sair para trabalhar. O recolhimento em regra é período integral.</p><p>TRABALHO ART. 28ª, Á 37 LEP, ART. 39 CP E SÚMULA 40 STJ</p><p>· DIREITO (art. 41 IV)/DEVERE (art.39 V) LEP.</p><p>· FINALIDADE – educativa e preventiva.</p><p>· APLICAM-SE EM: Segurança e higiene</p><p>· NÃO SE APLICA A CLT: Se for programa de contratação dos egressos ai se aplicará a CLT.</p><p>· REMUN ERAÇÃO: ART 29 LEP: previa tabela e não inferior a ¾ d salário mínimo( ¼ para pagamento da manutenção do interno) §1 –</p><p>a) Indenização: danos e crime – dano concreto;</p><p>b) Assistência à família: auxilio reclusão</p><p>c) Pequenas despesas pessoais: pelos próprios presos;</p><p>d) Ressarcimento do estado.</p><p>§2º: outras aplicações + constituição do pecúlio: como por exemplo pode abater do salário os alimentos devidos pelo preso. O que restar ira para deposito da conta do pecúlio.</p><p>TRABALHO INTERNO</p><p>· CONDENADO: obrigatório – art. 31</p><p>· PROVISÓRIO (sem sentença condenatória definitiva) : facultativo – remissão</p><p>· ATRIBUIÇÃO ART. 32: adequado, programa individualizador de pena</p><p>· JORNADA ART. 33: Diretor atesta o trabalho, mínimo de 6 máximo de 8, para remissão não pode ser menos que 6 horas.</p><p>· GERENCIAMENTO ART. 34: FUNAP – gerencia as horas e as próprias oficinas de trabalho, e responsável por captar empresas parceiras para os presos trabalharem.</p><p>· ESTUDO : pode o preso estudar, servirá para remissão de pena, pode hj ate fazer</p><p>ensino superior EAD. TRABALHO EXTERNO</p><p>· ADMISSÍVEL NO REGIME FECHADO: serviços e obras públicas.</p><p>· OBRA PÚBLICA/ EMPRESA PRIVADA: permitido desde que tenha escolta para os presos do regime fechado.</p><p>· ENTIDADE PRIVADA: Necessita do consentimento do preso, exeção a</p><p>condenação obrigatória ao trabalho</p><p>· LIMITE DE 10% DE PRESOS : toda empresa parceira só pode ter 10% de seus funcionários detentos.</p><p>· AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: para trabalho é necessário somente a</p><p>autorização do diretor e não autorização judicial. No caso de negatória administrativa pode o preso requerer autorização judicial,</p><p>· APTIDÃO , DISCIPLINA E RESPONSABILIDADE:</p><p>· 1/6 PENA: deve o preso definitivo ter cumprido ao menos 1/6 da pena, para os presos provisórios. 2 correntes: 1 ª deve ter cumprido inclusive os provisórios; 2ª</p><p>– STF, STJ poderá trabalhar sem mesmo cumprir 1/6 pena.</p><p>· REVOGAÇÃO: fato definido como crime; falta grave e comportamento inadequado.</p><p>DEVERES DO SENTENCIADO ART. 38 E 39 LEP.</p><p>Rol taxativo: V- falta grave – se não trabalhar para presos condenados; com exceção de trabalho para entidade.</p><p>DIREITOS A REMISSÃO FICTA: alguns doutrinadores apóiam a remissão ficta, o STF só se acham alguns julgados apartados, remissão ficta é que quando o Estado não pode suprir trabalho para todos os presos, será de direito deles os dias remissos como se estivessem trabalhando.</p><p>Direitos dos presos – art. 40/43 LEP V-</p><p>X-	SUSPENSIVEIS OU RESTRINGÍVEIS.</p><p>XV- pelo diretor prisional, no cometimento de falta grave ou em casos especiais para garantir a integridade do preso, segurança do sistema e da comunidade terão os direitos suspensos ou restritos . Ex: rebelião.</p><p>· CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS: ART. 43 LEP – não somente os médicos e sim qualquer profissional de saúde de confiança do preso.</p><p>DISCIPLINA – ART. 44 a 48 LEP</p><p>P.P.L</p><p>Condenados</p><p>P.P.D</p><p>Provisórios : medida de segurança - internado</p><p>· Faltas e sanções disciplinares:</p><p>Art. 45 LEP	Legalidade: previstas na lei ou portarias.</p><p>Anterioridade: rol das faltas graves taxativo - Reserva legal:</p><p>· Poder disciplinar: autoridade administrativa</p><p>P.P.L – art 47</p><p>P.P.D – art 48</p><p>Espécies de faltas disciplinares – art. 49 LEP</p><p>Leves	legislação local: lei em sentido estrito ou latu sensu. – leis estaduais para prisões Estaduais e para prisões federais a legislação será federal.</p><p>Medias</p><p>Graves – lei federal (LEP) – somente a lei federal pode estabelecer as faltas e sanções para as faltas graves. Não podendo a legislação local disciplinar sobre o assunto –</p><p>principio da legalidade.</p><p>SISTEMA PRISIONAL SP – Regimento Interno Padrão – Resolução SISTEMA PRISIONAL FEDERAL – Regimento Prisional Federal – Decreto.</p><p>FALTAS DISCIPLINARES – ART. 49 a 60 LEP</p><p>Pena privativa de liberdade – art. 50 e 52 LEP</p><p>Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:</p><p>I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir;</p><p>III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;</p><p>IV - provocar acidente de trabalho;</p><p>V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;</p><p>VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.</p><p>VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.	(Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007)</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.</p><p>Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:	(Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena</p><p>aplicada;	(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>II - recolhimento em cela individual;	(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;	(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.	(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>§ 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.	(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>§ 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação,</p><p>a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.	(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)</p><p>Pena restritiva de direito – art. 51 LEP</p><p>Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que: I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta;</p><p>II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta;</p><p>III - inobservar os deveres previstos nos incisos II – (obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se) e V (V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas), do artigo 39, desta Lei</p><p>Pode reconverter a PRD em PPL</p><p>REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO</p><p>· FUNDAMENTOS – fundamenta-se em relação a segurança. Sanção ou medida cautelar, aplicada pela jurisdição. O pedido pode ser administrativo.</p><p>Aplica-se o RDD ao preso que pratique fato previsto como crime doloso quando</p><p>ocasione subversão da ordem ou disciplina interna; ao que apresente alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade; ao preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando</p><p>*RES SAP 26/01 - A Resolução 26/2001 do Estado de São Paulo surge como resposta à mega rebelião ocorrida no início de 2001, quando 29 unidades prisionais rebelaram-se simultaneamente por ordem de chefes de facções criminosas exaradas dentro dos próprios presídios.</p><p>*Lei 10.792/03 - Após grande pressão popular e midiática, principalmente derivado do pânico causado pelo assassinato de dois juízes das varas de execuções criminais de São Paulo e Vitória a suposto mando de Fernandinho Beira-Mar, veio à tona a Lei 10.792 em 2003, dois anos depois da edição da resolução 26/2001, para introduzir o Regime Disciplinar Diferenciado, incluindo-o na Lei de Execução Penal (LEP), alterando o artigo 52 da LEP, que passou a descrever as hipóteses e requisitos em que o RDD poderá ser aplicado.</p><p>· CARACTERISTICAS</p><p>Em medida cautelar não terá prazo, dependerá da necessidade cautelar.</p><p>Enquanto sanção : para a aplicação do RDD na primeira inclusão, tem duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie,até o limite de um sexto da pena aplicada.</p><p>1ª corrente: calcula-se apenas 1/6 da pena, não prazo de 360 dias. 2ª corrente: a primeira inclusão poderá ultrapassar 1/6 da pena –</p><p>· Esse 1/6 duas correntes uma diz que 1/6 da pena concreta e a 2ª corrente 1/6 da</p><p>pena restante.</p><p>Se for o caso de preso provisório, admite-se levar em conta a pena mínima cominada como base de calculo de tal limite.</p><p>Neste período o preso é recolhido em cela individual e tem direito a visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas e a sair da cela por 2 horas diárias para banho de sol. O grau de isolamento entre os presos e o exterior será mais limitado.</p><p>SÚMULA 526 STJ: O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.</p><p>PROCEDIMEN TO – ART. 59 LEP</p><p>· Princípios constitucionais: todos os princípios que se aplicam ao processo penal, seja ela de natureza leve, media ou grave.</p><p>· Controle jurisdicional: a falta é aplicada na esfera administrativa, após isso necessita da homologação do juiz, causando os efeito s ( perda de parte dos dias remidos, regressão de regime...) se não for homologada o sujeito não terá nenhum prejuízo.</p><p>· Sanções+ prazos de reabilitação de conduta – normas locais: sanção disciplinar,</p><p>· Sanções disciplinares: art. 53 LEP.</p><p>ISOLAMENTO E RDD PREVEN TIVOS – ART. 60 LEP – APLICAÇÃO DE FORMA CAUTELAR</p><p>Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente. – ABATIMENTO DE CAUTELAR NO PRAZO FINAL DA RDD</p><p>· ISOLAMENTO PRAZO DE 10 DIAS:</p><p>· Aplicação preventiva do regime disciplinar diferenciado, autorizada pelo juiz competente.</p><p>SÚMULAS</p><p>· STJ: 343 e 533</p><p>· STF: 5 vinculante.</p><p>FALTAS E SANÇÕES DISCIPLINARES SANÇÕES ART. 53 LEP</p><p>Art. 53. Constituem sanções disciplinares:Aplicação</p><p>administrativa</p><p>I - advertência verbal; II - repreensão;</p><p>III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);</p><p>IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.</p><p>Faltas leves</p><p>Faltas graves</p><p>V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. – pode ser aplicado ate mesmo se</p><p>não houver nenhuma falta disciplinar. – 360 dias. Lei 10792/03 aplicada via judicial.</p><p>ISOLAMENTO – Preventivo art 60 LEP, RDD para o isolamento de forma preventiva não terá prazo estipulado. Acabará o isolamento quando cessar a causa.</p><p>SÚMULAS</p><p>· STJ: 343 - Administrativo. Servidor público. Processo administrativo disciplinar. Necessidade da presença de advogado. Princípio da ampla defesa. CF/88, art. 5º, LV.</p><p>· 	STJ 533 - Recurso especial repetitivo. Execução penal. Recurso especial representativo da controvérsia. 1. Reconhecimento de falta grave. Imprescindibilidade de instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar - PA. Determinação expressa da Lei 7.210/1984, art. 59 (LEP). Poder disciplinar. Atribuição do diretor do presídio (Lei 7.210/1984, arts. 47 e 48). Ampla defesa. Direito de defesa a ser exercido por advogado constituído ou defensor público nomeado. Observância da garantia do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. 2. Recurso não provido. CF/88, art. 105, III. CPC,</p><p>arts. 541 e 543-C. Lei 8.038/1990, art. 26. CF/88, art. 5º, LIV e LV. Lei 7.210/1984, arts. 15, 16, 53, 54, 57 e 118.</p><p>· STF: 5 vinculante. – não se aplica em sede de execução penal</p><p>SÚMULA VINCULANTE 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.</p><p>CONCURSO DE FALTAS DISCUPLINARES – omissão</p><p>Varias condutas típicas porem no mesmo contexto fático pratica uma única falta disciplinar só. Se as condutas forem praticadas em contextos fáticos distintos responderá por faltas diferentes.</p><p>PRAZO PRESCRICIONAL</p><p>Não tem prazo prescricional expresso, utiliza o menor prazo prescricional para o crime a corrente mais benéfica é a do art 114 CP, 2 anos ou de 3 anos com fundamento no art.</p><p>109 CP.</p><p>RECOMPENSAS – art. 55 e 56 LEP</p><p>I – elogio: Por elogio pode se entender como conjunto de reconhecimento das várias atividades desempenhadas pelo apenado, podendo ser incluído as oficinas de trabalhos, aprendizado, asseio e disciplina.</p><p>II – Regalia: deve ser entendida, como beneficio extra, ou seja não assegurados em lei, um bom exemplo são sessões cinematográficas, aparelhos de som, tv nas celas, prêmios. Deve ser devidamente fundamentada para que não aconteça o desvio de execução.</p><p>ORGÃO DA EXECUÇÃO – art. 61 e 81 LEP</p><p>Art. 61. São órgãos da execução penal:</p><p>I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – ministério da justiça. II - o Juízo da Execução – federal ou estadual</p><p>III - o Ministério Público – atua como parte e tbm como fiscal da lei.</p><p>IV - o Conselho Penitenciário – estados e distrito federal. Órgão de fiscalização. V - os Departamentos Penitenciários - ex. SAP em SP</p><p>VI - o Patronato – publico ou particular, deveria dar assistência ao egresso.</p><p>VII - o Conselho da Comunidade - presidido pelo juiz da execução penal e demais pessoas da sociedade, tentar promover o fornecimento de mão de obra para o sentenciado e o egresso.</p><p>VIII - a Defensoria Pública – união estados e DF – quem alem de prestar assistência jurídica aos sentenciados e tbm de fiscalizar as prisões.</p><p>ESTABELECIMENTOS PENAIS – Art. 82 e 104 LEP</p><p>Classificação Legal.</p><p>· Penitenciaria</p><p>· Colônia agrícola, industrial ou similar</p><p>· Casa de albergado</p><p>· Centro de observação</p><p>· Hospital de custodia</p><p>· Cadeia publica PANORAMA ESTADUAL (SP)</p><p>· 83 penitenciaria</p><p>· 01 CRP (RDD)</p><p>· 15 CPP´S</p><p>· 03 hospitais de custodia</p><p>· 43 CDP`S</p><p>· 22 CR´S</p><p>*CASA DE ALBERGADO?</p><p>+ 16 EM CONSTRUÇÃO</p><p>SEPARAÇ ÃO DOS PRESOS art. 82 a 85 LEP – art. 5º XLVIII PROVISÓRIO</p><p>· Hediondo/equiparado</p><p>· Violência/grave ameaça</p><p>· Demais infrações CONDENADO</p><p>· Hediondo/equiparado</p><p>· Violência/grave ameaça: primário</p><p>: reincidente</p><p>· Demais infrações:</p><p>EXECUÇÃO DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE – GUIA DE RECOLHIMEN TO – art. 105 a 107 LEP</p><p>· Titulo executivo: sentença</p><p>· Expedição: juiz da sentença</p><p>· rev. Preso:</p><p>· ver. Solto:</p><p>· Garantia</p><p>· Limites iniciais</p><p>· individualização</p><p>· funções da GR:</p><p>· destinatários: Juízo da execução</p><p>: Diretor da prisão</p><p>EXECUÇÃO PENAL PROVISÓRIA</p><p>· HC 84078-7 MG 05/02/09</p><p></p><p>· HC 126292 SP 17/02/16</p><p>· ADC43 e 44 MC/DF</p><p>SUPERVENIÊNCIA DE DOENÇA MENTAL – art. 108 LEP</p><p>1º internação (transferência) 2º conversão (PPL p/ MS)</p><p>CUMPRIMEN TO / EXTINÇÃO DA PENA art. 109 LEP</p><p>PROGRESSÃO DE REGIME art. 110 a 119 LEP</p><p>· Prisão como pena – sec. XVI a XVIII</p><p>· Sistema progressivo: sec. XVIII a XIX</p><p>· Histórico pátrio: lei 6416/77 e leis 7209 e 7210/84 REQUISITOS</p><p>Objetivos: O requisito objetivo consiste no resgate de certa quantidade de pena, prevista em lei, no regime anterior, que poderá ser de 1/6 para os crimes comuns e 2/5 (se o apenado for primário) ou 3/5 (se o apenado for reincidente), para os crimes hediondos ou equiparados, nos termos da Lei n. 11.464/2007. Súmula471 STJ (após o advento da lei)</p><p>Os novos prazos para progressão de regime, quanto aos crimes hediondos ou a ele equiparados, não se aplicam aos crimes cometidos antes da vigência da Lei 11.464/2007, posto que não se admite a retroatividade da lei penal, salvo para beneficiar o réu (art. 5º, XL, da CF).</p><p>Logo, se o crime hediondo foi cometido antes da vigência da Lei 11.464/2007 (antes do dia 29 de março de 2007), a progressão de regime de cumprimento da pena se faz depois de efetivamente cumprido 1/6 (um sexto) da punição privativa de liberdade no regime anterior, desde que presentes os demais requisitos objetivos e subjetivos.</p><p>· Subjetivos: o requisito subjetivo consiste no bom comportamento carcerário, atestado por certidão emitida pelo Diretor da Unidade Prisional em que o sentenciado encontrar-se recolhido – art. 112 LEP Sumula 430 STJ e Súmula vinculante 26 STF.</p><p>· Formal: previa oitiva do MP e defesa como requisito.</p><p>CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – art. 33§4º CP</p><p>Se o sentenciado comprovar que não tem condições de arcar com o dano poderá ser ests dispensado, porem em regra é de responsabilidade a reparação.</p><p>CONCURSO DE CRIMES</p><p>· Hediondos e não hediondos</p><p>Devera cumprir cada fração mínima para cada crime praticado. COMPUTO DA CUSTÓDIA CAUTELAR – art. 387§2 CPP (detração)</p><p>Progressão de regime: ampliou a competência não sendo somente competência do juiz, que se houver anterior prisão cautelar e for abatida do computo total da pena poderá progredir o regime ter cumprido no mínimo de 1/6 – art. 112 LEP</p><p>· Determinação de regime inicial: o CP tem o teto Maximo para adotar o regime. Semi aberto abaixo de 8 anos, caso abaixo disto caberá o regime inicial semi aberto. Art. 33 e SS CP.</p><p>REGIME INICIAL FECHADO EM LEIS – HC 111840 ES – declarou que o regime inicial fechado é inconstitucional por arrastamento. Nos termos da lei regime inicial fechado é obrigatório, porem para as jurisprudência será inconstitucional, devendo o juiz com seu entendimento do caso concreto estabelecer o regime.</p><p>· LEI 8072/90</p><p>· LEI 9455/97</p><p>· LEI 12850/13</p><p>Observância do regime inicial</p><p>· Súmula 716 STF: Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória – não condiciona o transito em julgado para o MP.</p><p>Base de calculo para progressão</p><p>· Sumula 715 STF: A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução.</p><p>NOVA CONDENAÇÃO NO CONCURSO DA EXECUÇÃO.</p><p>1ª corrente: Somar-se a as penas e atendidos os requisitos, recalcular a pena.</p><p>2ª corrente : STJ e STF interrompe a contagem, zerando pegando o restante ad pena anterior mais a nova, e a partir da nova pena somada ai sim cumprir os requisitos para a progressão.</p><p>COMPUTO DOS DIAS REMIDOS – art. 128 LEP</p><p>CUMPRIMEN TO DA PENA E (+) PRISÃO PREVEN TIVA</p><p>PROGRESSÃO DO PRESO ESTRANGEIRO</p><p>PROGRESSÃO E FALTA GRAVE</p><p>· Nos regimes semi aberto/aberto</p><p>· No regime fechado</p><p>SEJEIÇÃO A FO RMA REGRESSIVA – art. 118 LEP</p><p>PROCEDIMEN TO – INICIATIVA art. 195 LEP</p><p>AUSÊNCIA DE VAGAS – SV 56 STF – 29/06/16</p><p>RExt 641.320/RS – 11/05/2016</p><p>Tema 423</p><p>PROCEDIMEN TO, DECISÕES E RECURSOS</p><p>· Iniciativa: art. 195 LEP</p><p>· Manifestação: MP e Defesa</p><p>· Recurso: art. 197 LEP : Agravo</p><p>179 LEP – efeito Suspensivo – exceção</p><p>AUSÊNCIA DE VAGA EM REGIME ADEQUADO</p><p>· Constrangimento ilegal?</p><p>· Desvio de execução?</p><p>Aguardar sempre no regime mais brando e nunca mais gravoso. SÚMULA VINCULANTE 56 – 29/06/16</p><p>RExt 641320 RS 11/05/16</p><p>Tema 423 - Súmula 493 STJ -</p><p>2º Bimestre</p><p>REGIME ABERTO – prisão albergue domiciliar. Requisitos : Súmula – 493 STJ</p><p>· Objetivos : Data base? Via de regra decisão judicial, conforme STJ STF – data que o sujeito</p><p>· Subjetivos</p><p>Aferição do requisito objetivo ( Lapso Temporal) – HC 115254 STF – HC 369774 STJ</p><p>· preencheu os dois requisitos.</p><p>· Satisfação do requisito</p><p>· Deferimento da progressão</p><p>· Inclusão no RSA Pressupostos + requisitos específicos Art. 114 I e II</p><p>I – estar trabalhando</p><p>II- apresentar indícios de que irá se ajustar. RECUSA DAS CONDIÇÕES</p><p>O preso deve aceitar as propostas feitas pelo Juiz. MODIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES – ART 116 LEP</p><p>Pode o juiz ajustar as condições como por exemplo trocar o horário de recolhimento por conta de trabalho.</p><p>DESCUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES art. 118I C/C 50 V LEP</p><p>Caso ocorra o descumprimento de alguma condição estará sujeito a perda dps benefícios já adquiridos.</p><p>PROGRESSÃO DE REGIME</p><p>REGIME ABERTO (PRISÃO DOMICILIAR – art. 117 I a IV LEP)</p><p>Era exceção, porem na falta de estabelecimento adequado para o cumprimento do regime, a prisão domiciliar esta se tornando regra.</p><p>OBS: a lei 13257/16 – primeira infância alterou o ECA, CPP, CLT, etc. e a LEP de forma indireta.</p><p>Inciso III 117 – não foi expressamente alterado, mais na forma substancial fora modificado com a lei, pode ser para homem ou mulher, porem a mãe basta ter a criança na idade, já para o homem, deve demonstrar condição de pai e mais a efetiva necessidade de cuidados ao filho menos de 12 anos. CPP ECA 12 anos LEP menor de idade.</p><p>AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA – Art. 120 a 125 LEP</p><p>Permissão de saída:</p><p>· I - Falecimento: ou doença grave de familiar</p><p>· II - Tratamento médico: tratamento de saúde como um todo.</p><p>Saída temporária – não é o induto</p><p>· Visita familiar: épocas festivas, comemorativas</p><p>· Freqüência a curso: freqüência em estabelecimento de ensino. Lato sensu</p><p>· Atividades para convívio social: clausula aberta, a critério da autoridade que autoriza a saída. Ex: saída a cinema, teatro.</p><p>PERMISSÃO DE SAÍDA:</p><p>· Razões humanitárias – tratados dos direitos humanos.</p><p>· Toda e qualquer preso – fechado, semi aberto, provisórios inclusive os abertos quando em casa de albergado;</p><p>· Mediante escolta – militar;</p><p>· *Medida administrativa; - por razão da urgência</p><p>· Prazo: não determinado necessário para que o dano cesse a cada caso concreto.</p><p>A permissão de saída é administrativa dada pelo diretor do estabelecimento prisional, tempo necessário para que a necessidade seja sanada, necessária a avaliação do caso concreto. Pode o diretor, de forma fundamentada negar a saída do estabelecimento prisional. *O juiz da execução com a recusa do diretor, pode excepcionalmente pode concede- la.</p><p>SAÍDA TEMPORÁRIA – necessários alguns requisitos de ordem objetiva e subjetiva.</p><p>· Promoção da reinserção social –</p><p>· Cumpri pena no regime semi aberto + regime aberto + sem vigilância direta (sem escolta) pode haver o monitoramento eletrônico – primeiro pressuposto</p><p>· Objetivos: art. 123 LEP – II - 1/6 da pena de primário ¼ se reincidente - Súmula 40 STJ – computar o tempo de prisão provisória e o fechado.</p><p>· Subjetivos: I - comportamento adequado III – compatibilidade do beneficio com os objetivos da pena ( não é feito, deveria ser feita na individualização da pena por isso é dada de forma coletiva e não de maneira individualizada)</p><p>· Medida jurisdicional</p><p>*Deve ser uma medida individual. STJ – RES – 1050279 RS</p><p>- Súmula 520 STJ – Permissão dada ao preso pelo juiz da execução.</p><p>Tema 445 – o juiz estabelece o calendário anual das saídas temporárias, e encaminha para autoridade adm, que ira relacionar todos os presos de forma coletivizada retorna para o juiz de autoriza a saída com pré autorização para datas futuras para as saídas.</p><p>REMISSÃO PENAL</p><p>A remição da pena é um instituto pelo qual se dá como cumprida parte da pena por meio do trabalho ou do estudo do condenado. Assim, pelo desempenho da atividade laborativa ou do estudo, o condenado resgata parte da reprimenda que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração. " A contagem de tempo referida será feita à razão de: I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho". Em suma, a remição constitui direito do preso de reduzir o tempo de duração da pena privativa de liberdade, por meio do trabalho prisional ou do estudo</p><p>· Perda dos dias remidos/à remir</p><p>· Art. 127 LEP – lei 12433/11 – sumula vinculante 9 – perda da remissão não é mais na totalidade, sendo apenas 1/3 dos dias.</p><p>· Dias remidos: pena cumprida – art. 128 LEP: uma vez de declarada extinta a punibilidade integralmente cumprida, transitada em julgado, essa remissão que cumulou para a extinção não se dará nesta a perda dos dias.</p><p>· Praticada novas faltas graves: já para os que já perdeu 1/3, pode admitir para</p><p>cada falta disciplinar, sempre limitado a fração de 1 /3 pelas faltas cumpridas. Podendo ser objeto de recurso. Não existe posicionamento firme sobre o assunto.</p><p>· Retroatividade da lei: A retroatividade da lei penal mais benéfica é princípio constitucional que deve ser observado no nosso Estado de Direito. Acertada a decisão do STJ.</p><p>REMISSÃO PARA LEITURA</p><p>· Portaria conjunta 276/12</p><p>· Alto da CGJ TJ/SP 11/04/2013</p><p>· REC 44/13 CNJ CRITÉRIOS</p><p>· 21 à 30 dias para a leitura + 10 dias para produzir uma resenha – deverá passar pela comissão interna do sistema prisional, e ainda o juiz aceitar a resenha compatível com a obra lida poderá remir no máximo 4 dias remidos X 12 m: 48</p><p>· Juiz decide – a recusa poderá caber recurso de agravo para o TJ.</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL – Art. 83 a 90 CP e 131 a 146 LEP</p><p>· Ultima etapa – sistema progressivo?</p><p>- execução da pena</p><p>· Antecipação da liberdade: medida penal consistente na liberdade antecipada do reeducando, etapa de preparação para a soltura plena, importante instrumento de ressocialização</p><p>· Medida penal de fundo não institucional (Rene Ariel Dotti)</p><p>PRESSUPOSTOS E REQUISITOS – art. 83 I a V e § único CP.</p><p>Requisitos – estão no CP.</p><p>OBJETIVOS</p><p>· Pena Privativa de Liberdade = ou + a 2 anos</p><p>· Parcela de pena – art. 83 I a V</p><p>· 1/3 – não ser reincidente me crime doloso + bom antecedente (letra morta) – se houver maus antecedentes tbm terá direito a essa parcela.</p><p>· ½ - reincidente em crime doloso</p><p>· 2/3 – condenado em crime hediondo ou equiparado não reincidente em crime hediondo.</p><p>– pode ser cumulativo para cada crime que cometer ex: furto – 1/3 mais trafico – 2/3. (exceção art. 44§u. lei 11343/06 – 25/07/90 lei de drogas)</p><p>· o crime doloso quando na primeira condenação será primário e comete outro, será reincidente deverá cumprir ½ ate do primeiro crime.</p><p>· não sendo declarada na sentença ou no acórdão para efeito de livramento</p><p>condicional cumprirá apenas 1/3.</p><p>· no curso da execução os requisitos pode ser alterada, para fração maior ou menor.</p><p>· reparação do dano : art. 83 IV CP</p><p>Os requisitos objetivos estão previstos nos incisos I, II, IV e V do dispositivo em análise enumeram, para a concessão do livramento condicional, 4 requisitos</p><p>objetivos, relacionados à pena e à reparação do dano: espécie da pena; quantidade da pena; parcela da pena já cumprida; e a reparação do dano.</p><p>REQUISITOS SUBJETIVOS</p><p>São eles:</p><p>Comportamento satisfatório durante a execução da pena,</p><p>Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; Segundo Cleber Masson para a comprovação de ambos os requisitos deve ser feita a elaboração de atestado favorável pelo diretor do presídio;</p><p>Aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;</p><p>Prognostico de não delinqüência - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir; e Não ser reincidente específico, nos crimes hediondos ou assemelhados. 1 corrente ser obrigatório tem que</p><p>aferir. 2 corrente pela lei 10792 alterou a interpretação, retirando esse requisito subjetivo.</p><p>FALTA GRAVE – sumula 441 STJ</p><p>Não interrompe a contagem, pois o livramento condicional não se vincula ao sistema progressivo. Cometendo a falta grave afasta a boa conduta carcerária, tendo reflexo apenas nos requisitos subjetivo.</p><p>· requerimento em juízo – art. 66 III “e”, 131 e 195</p><p>Parecer do conselho penitenciário? – alteração da lei 10792 – art. 70 LEP – retirou a obrigatoriedade do conselho em fornecer parecer. Porem o art. 131 coloca a obrigatoriedade porem a corrente majoritária reconhece que não é obrigatório.</p><p>CONDIÇÕES - LEP</p><p>· obrigatórias / legais – art. 132 LEP § 1 – súmula 493 STJ</p><p>a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;</p><p>b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;</p><p>c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.</p><p>· facultativas / judiciais – Art. 132 §2</p><p>a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;</p><p>b) recolher-se à habitação em hora fixada;</p><p>c) não freqüentar determinados lugares</p><p>· condições legais indiretas – art. 86 e 87 CP Causas de revogação do livramento condicional,</p><p>PERÍODO DE PROVAS</p><p>Será o restante que lhe deve ser cumprido da quantidade de pena. Aproveitado para afastar a reincidência. Ajustado de forma individual, conforme juiz analisar para melhor ou para agravar.</p><p>SAIDA DO LIBERADO – art. 138 LEP</p><p>§ 1º A caderneta conterá:</p><p>a) a identificação do liberado;</p><p>b) o texto impresso do presente Capítulo;</p><p>c) as condições impostas – se não aceitar as condições ele não será liberado, cabe recurso. Para que haja todos os efeitos, deve-se aceitar as condições, sentença não terá efeito.</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL</p><p>· expedição da carta de livramento</p><p>· realização da cerimônia solene – realizado pela autoridade administrativa, não existe em termos práticos cerimônia solene</p><p>· saída do liberado – art. 138 LEP: liberado o pecúlio, para prover sua subsistência na saída, entregue a caderneta e o salvo conduto,</p><p>· observação cautelar</p><p>· Serviço social / CAEF</p><p>· Patronato / conselho comunidade</p><p>REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CP</p><p>Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:</p><p>· Condenação definitiva pena privativa de liberdade em sentença irrecorrível : I - por crime cometido durante a vigência do benefício - dentro ou fora do cárcere.</p><p>· II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste</p><p>Código. relativizada - embora a lei estabeleça, não seria em tese obrigatória, o juiz pode deixar de revogar a liberdade condicional se continuar preenchendo os requisitos.</p><p>Revogação facultativa</p><p>Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença,</p><p>ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.</p><p>Condenação definitiva de pena privativa restritiva de direito/multa</p><p>· I - Infração penal durante a LC -</p><p>· II - Infração penal anterior:</p><p>CONTAGEM DO PRAZO E IMPEDIMENTO PARA NOVA LC – art. 141 e 142 LEP</p><p>· Infração penal anterior do LC Revogação obrigatória – art. 86 II CP</p><p>Se a infração for anterior na hipótese de crime – obrigatória Se for outra condenação que não a PPL – facultativa</p><p>· Revogação facultativa – art. 87 Caput (segunda parte)</p><p>Retorno ao cárcere</p><p>Descumprimento das condições</p><p>REMIÇÃO DE PENA – JORNADA IRREGULAR – ART. 33 e 126 §1 LEP – PODE</p><p>SER FLEXIBILIZADA</p><p>STJ – HC 338220/MG 21/06/16– presos que trabalharam alem de 8 horas as horas se aproveitam para efeito de dias remidos. Cada 6 horas dessas a mais</p><p>STF – RHC ROC 136509/MG – 04/04/16 – pode determinação da administração o preso só trabalhava 4 horas dias, computou por horas somando todas e dividiu por 6 – nesta hipótese a mando da adm faz jus a remição proporcionalmente.</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL</p><p>· Humanitária / etária – art. 77 §2º CP analogia: sursi comunitário – preenchendo todos os requisitos – não preenche todos os requisitos do art. 88 – possibilitando o livramento com fundamento humanitário.</p><p>· Cautelar:</p><p>· seria em substituição ao regime aberto em prisão domiciliar para aqueles que não preenchem os requisitos do art. 117 LEP. Para a doutrina deveria ser considerado não colocar em prisão domiciliar no caso de não haver casa do albergado para o regime aberto, deveria ser concedido liberdade condicional cautelar o descumprimento gera conseqüências mais gravosas que a do descumprimento do regime aberto. – não existe previsão legal.</p><p>ANISTIA, GRAÇA E INDULTO – Art. 187 a 193 LEP</p><p>· Renuncia estatal ao direito de punir</p><p>· Oriundas de órgãos alheios ao Poder Judiciário</p><p>Anistia, (Congresso Nacional) - lei ordinária maioria simples que pode anistiar alguém por crime.</p><p>Graça e Indulto – Presidente da Republica. Com base no art. 84 CF – graça mediante provocação a pessoa certa e determinada, o Indulto são ofertados a quem cumprir os requisitos que o Presidente estipular.</p><p>VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS</p><p>· Art. 5º XLIII CF – veda anistia e graça</p><p>· Art. 2º I LCH - Veda anistia, graça e indulto para crimes hediondos</p><p>O constituinte não trouxe textualmente o alcance da vedação, por que na CF não veda o indulto, porem a corrente majoritária poderá o legislador de forma de graça individual e tbm para graça coletiva, neste caso vedaria tbm a CF.</p><p>DIFERENÇAS ENTRE A ANISTIA, GRAÇA E O INDULTO:</p><p>A anistia exclui o crime, rescinde a condenação e extingue totalmente a punibilidade; A graça e o indulto apenas extingue a punibilidade, podendo ser parciais;</p><p>A anistia, em regra, atinge crimes políticos; a graça e o indulto, crimes comuns;</p><p>A anistia pode ser concedida pelo poder legislativo; a graça e o indulto são de competência exclusiva do Presidente da República;</p><p>A anistia pode ser concedida antes da sentença final ou depois da condenação irrecorrível; a graça e o indulto pressupõem o trânsito em julgado da sentença condenatória.</p><p>Graça e o indulto apenas extinguem a punibilidade, persistindo os efeitos do crime. Graça é em regra individual e solicitada, enquanto o indulto é coletivo e espontâneo.</p><p>ANISTIA –Art. 187 LEP</p><p>INDULTO INDIVIDUAL (GRAÇA)</p><p>Destina-se a pessoas:</p><p>Concedidas por atos do Presidente Da Republica – art. 84 XII CF. Delegável: Ministro de Estado</p><p>Procurador Geral da Republica Advocacia Geral da União</p><p>Discricionário : observadas as vedações – constitucionais e legais. Pressupostos: Condenação transitada em julgado, ao menos para o MP Efeitos:</p><p>Total / plena: afasta o efeito penal – cumprimento e execução da pena. Subsistem os efeitos penais secundários e extrapenais.</p><p>Pode alcançar a medida de segurança. Procedimento – art. 188 a 192 LEP</p><p>· Deve ser provocado pelo requerente;</p><p>· Parecer do Conselho Penitenciário;</p><p>· Ministério da Justiça</p><p>· Deliberação do Presidente Republica</p><p>· Remessa ao juízo de execução para a declaração – total: ou parcial: comutação</p><p>– aqui se dirá o que deve ser tratado, se será substituída ou na hipótese de graça total ser libertado – com a punibilidade extinta.</p><p>INDULTO COLETIVO – art. 193 LEP</p><p>Indulgencia espontânea (delegável)</p><p>É indulgência concedida espontaneamente, por meio de ato privativo do Presidente da</p><p>República (art.84 da CRFB/88), que pode ser delegado a: Ministros de Estado; Procurador Geral da República; Advogado Geral da União;</p><p>É ato discricionário (conveniência + oportunidade), devendo ser observadas as restrições constitucionais (art.5º, XLIII da CRFB/88);</p><p>Podem ser estabelecidos requisitos, que devem ser posteriormente analisados pelo Juiz, conforme exemplificado:</p><p>Objetivos: total de pena, parcela mínima da pena;</p><p>Subjetivos: primariedade/reincidência, inexistência de falta grave em certo período.</p><p>Concedido por meio de Decreto Presidencial, editado anualmente, tradicionalmente as vésperas das festividades natalinas;</p><p>Classificação:</p><p>Total: extinção da punibilidade (art.107, II do CP); Parcial (Comutação): redução ou substituição da pena;</p><p>Condicionado: condições para aperfeiçoar o indulto (ex: não praticar crimes durante determinado período) – Ex: Decretos 3667/00, 4011/ 01, 4904/03, 5295/04 e 5625/05 (os decretos atuais não trazem mais essa modalidade)</p><p>Incondicionado/Pleno: não há qualquer condicionamento.</p><p>DISCUTE-SE A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE INDULTO COLETIVO PARA CRIMES HEDIONDOS/EQUIPARADOS.</p><p>1ª corrente/orientação: a vedação ao indulto estabelecida na Lei nº 8.072/90 é inconstitucional, já que a CRFB/88 proíbe apenas a anistia e a graça, não fazendo qualquer menção ao indulto;</p><p>2ª corrente/orientação: é constitucional a vedação ao indulto, uma vez que tanto o indulto individual como o indulto coletivo são espécies</p><p>do gênero “graça”. Logo, ao proibir a concessão de graça (gênero) em relação ao crimes hediondos, estariam vedadas as duas espécies de indulto. Essa é a jurisprudência do STF, o qual entende que a norma constitucional engloba o indulto e a comutação de pena, estando a competência privativa do Presidente da República limitada pela vedação estabelecida no dispositivo da CRFB/88.</p><p>CRIMES QUE ATUALMENTE SÃO HEDIONDOS/EQUIPARADOS E ANTERIORMENTE NÃO ERAM.</p><p>1ª corrente/orientação: deve ser analisada a natureza do delito à época da edição do Decreto Presidencial (Cleber Masson). O STF já se pronunciou nesse sentido no HC 94.679 SP, afirmando que a aferição deve ocorrer à época da edição do ato normativo (Decreto);</p><p>2ª corrente/orientação: é incabível que um delito cometido antes da vigência da Lei nº 8.072/90 seja considerado hediondo (Guilherme de Souza Nucci). Atualmente o STF afirma que a vedação ao indulto atinge apenas os delitos praticados após o advento da lei que os considerar hediondos, ante a irretroatividade de lei penal mais gravosa.</p><p>Deve-se destacar que a concessão do indulto total extingue as sanções penais referidas no decreto presidencial (afasta o efeito penal principal – cumprimento/execução da sanção). No</p><p>entanto, subsistem os efeitos: Ø Penais (reincidência, maus antecedentes, rol dos culpados, etc.);</p><p>Extrapenais (obrigação de indenizar, responsabilidades civil, administrativa, etc.). q Quanto a pena de multa:</p><p>1ª corrente/orientação: será extinta somente se o decreto assim prever expressamente;</p><p>2ª corrente/orientação: entende que o indulto se estende a pena de multa, ainda que omisso o decreto. Obs.: prevalece a 1ª corrente/orientação, sendo que os Decretos atuais fazem referência expressa a extinção da pena de multa (ex: art.1º, XI e art.7º do Decreto nº 8.615, de 23/12/2015).</p><p>Questão relevante para debate (crimes impeditivos)</p><p>Em regra, tais crimes não podem ser atingidos pela declaração de indulto e/ou comutação de penas;</p><p>No entanto, os decretos trazem exceções à vedação constitucional e legal (ex: art.9º, § único, do Decreto nº 8.615, de 23/12/2015), como, por exemplo, a concessão de indulto em razão do estado de saúde do sentenciado (indulto humanitário), mesmo se condenado por crime hediondo;</p><p>Nesse contexto, questiona-se: poderia uma norma infralegal não observar uma vedação constitucional e/ou legal expressamente prevista, qual seja, a vedação de indulto a crimes hediondos/equiparados (art.5º, XLIII da CRFB/88 e art.2º, I da Lei nº 8.072/90)</p><p>Obs.: O Procurador Geral da República (Rodrigo Janot), ajuizou no STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5343), que está tramitando sob a Relatoria do Min.Dias Toffoli, onde questiona justamente a (in)constitucionalidade dos Decretos Presidenciais nesse</p><p>aspecto, ou seja, conceder indulto a crimes impeditivos, por força de norma constitucional.</p><p>Implicações da prática de falta disciplinar de natureza grave:</p><p>A declaração de indulto e comutação de pena depende da inexistência de falta grave, cometida nos últimos doze meses, contados retroativamente à data da publicação do Decreto (art.5º, caput, do Decreto 8.615, de 23/12/2015). Ressalte -se que tal falta deve haver sido devidamente apurada, respeitados o contraditório, ampla defesae demais normas constitucionais e legais pertinentes;</p><p>A falta grave ocorrida após a edição do decreto não suspende e nem impede a obtenção dos benefícios ali previstos (art.5º, §1º, do Decreto 8.615, de 25/12/2015);</p><p>A falta grave não interrompe a contagem do período aquisitivo (lapso temporal / fração de pena), conforme previsto expressamente nos últimos decretos (ex: art.4º, § único, do Decreto 8.615, de 23/12/2015); - Súmula 535 STJ</p><p>Obs.: Antes dos decretos preverem expressamente.</p><p>PROCEDIMENTO DE CONCESSÃO DE INDULTO COLETIVO ESTÁ DISCIPLINADO NO ARTIGO 193 DA LEP</p><p>Embora o decreto se refira a indulto coletivo e expedido espontaneamente, faz-se necessário um procedimento individualizado, podendo ser iniciado nos termos do art.195 da LEP, cujo rol de legitimado geralmente é ampliado em cada decreto (OAB, Ouvidoria, Corregedoria, Médico, etc.);</p><p>Deve ser instruído com parecer do Conselho Penitenciário, salvo se o pedido for em razão do estado de saúde do sentenciado (indulto humanitário), nos termos do art.70, I da LEP;</p><p>Até o Decreto 7873/12 exigia-se a prévia manifestação de Conselho Penitenciário, em consonância com a LEP. No entanto, à partir do Decreto 8172/13, foi suprimi da tal exigência;</p><p>Questão relevante: Poderia um decreto suprimir uma exigência prevista em lei, a qual é norma hierarquicamente superior? Alguns juízes exigem o parecer do Conselho Penitenciário, conforme a LEP e outros não fazem mais tal exigência, conforme os Decretos a partir de 2013.</p><p>O Ministério Público, não sendo requerente, também deve se manifestar previamente.</p><p>Decreto nº 8.615, de 23/12/2015 (Indulto Parcial = Comutação de Pena):</p><p>Art.2º, caput: pena privativa de liberdade, não beneficiada com suspensão condicional da pena, que até 25/12/2015 tenha cumprido 1/4 (Não Reincidente) ou 1/3 (Reincidente) e não preencha requisitos para concessão de qualquer modalidade de indulto;</p><p>Concedida a comutação, a pena será reduzida em 1/4 (Não Reincidente) ou 1/5 (Reincidente), sobre o período de pena remanescente ou pena cumprida (art.2º, caput e § 1º), o que for mais vantajoso, aferido em 25/12/2015;</p><p>Quem teve a pena anteriormente comutada terá a nova comutação calculada a pena remanescente ou cumprida, sem necessidade de novo requisito temporal e sem prejuízo da remição da pena (§2º do art.2º);</p><p>Para efeito de integralização do requisito temporal (art.4º), deverá ser computada a detração (art.42 do CP e/ou art.67 do CPM) e a remição de pena (arts.126 s.s. da LEP);</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

Mais conteúdos dessa disciplina